Este documento relata um caso de um cão fêmea de dois anos que apresentava megaesôfago e atrofia dos músculos da mastigação. Após exames, a suspeita inicial foi de miosite mastigatória, mas devido à falta de resposta ao tratamento com corticoide e presença de megaesôfago, o diagnóstico passou a ser de miastenia grave localizada, uma doença rara em cães. A necropsia confirmou a destruição muscular compatível com miastenia, mas testes definitivos não puderam ser
Tratamento Medicamentoso Na DoençA De Machado Josephguesteb0432e6
Este documento discute o tratamento medicamentoso para a doença de Machado-Joseph. Participaram do estudo 13 pessoas com DMJ de 10 estados brasileiros, a maioria homens. Os medicamentos mais utilizados foram antidepressivos, relaxantes musculares e altas doses de antioxidantes para controlar os sintomas. O estudo mostra a grande variabilidade no tratamento devido aos diferentes sintomas apresentados pelos pacientes.
Tratamento medicamentoso na doença de Machado-Josephguesteb0432e6
A doença de Machado-Joseph é uma doença neurodegenerativa hereditária que afeta os sistemas motores, mas não afeta a mente. O documento discute o tratamento medicamentoso para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, com 11 participantes tomando medicamentos para controle de sintomas ou antioxidantes, prescritos por neurologistas. Os medicamentos mais usados são antidepressivos, relaxantes musculares e altas doses de antioxidantes, variando de acordo com os sintomas de cada paciente.
Este estudo avaliou a frequência de marcadores inflamatórios como proteína C reativa (PCR), fator reumatóide (FR), hematócrito (HCT) e velocidade de hemossedimentação (VSG) em pacientes com e sem artrite reumatóide (AR). Os resultados mostraram que a PCR e o FR parecem ser marcadores mais confiáveis no diagnóstico de AR em pacientes entre 36-76 anos de idade, mas não entre 12-35 anos. Além disso, o HCT e VSG não parecem ter relação dire
Este documento apresenta as diretrizes atualizadas do consenso brasileiro para o diagnóstico e tratamento da artrite reumatoide. Ele descreve os critérios clínicos e laboratoriais para o diagnóstico, a avaliação inicial do paciente, os objetivos e abordagens para o tratamento, incluindo medicamentos sintomáticos e modificadores da doença. O tratamento precoce é fundamental para prevenir danos e incapacidade.
O documento discute as principais causas de amputação, a atuação da nutrição no pré e pós-operatório, métodos de avaliação antropométrica e um caso clínico de um paciente amputado.
Diretriz de diagnóstico e tratamento das lombalgias e lombociatalgias 2001Arquivo-FClinico
O documento descreve as diretrizes de um grupo de especialistas brasileiros para o diagnóstico e tratamento de lombalgias e lombociatalgias. Ele discute os principais fatores envolvidos no diagnóstico clínico como a anamnese, exame físico e exames complementares, além de abordar as principais etiologias e recomendações terapêuticas.
O documento discute o diagnóstico precoce da artrite reumatóide. Anticorpos anti-peptídeo cíclico citrulinado (anti-CCP) são um marcador promissor para diagnóstico precoce, tendo alta sensibilidade e especificidade. A detecção precoce de anti-CCP permite intervenção terapêutica inicial para prevenir danos nas articulações.
Tratamento Medicamentoso Na DoençA De Machado Josephguesteb0432e6
Este documento discute o tratamento medicamentoso para a doença de Machado-Joseph. Participaram do estudo 13 pessoas com DMJ de 10 estados brasileiros, a maioria homens. Os medicamentos mais utilizados foram antidepressivos, relaxantes musculares e altas doses de antioxidantes para controlar os sintomas. O estudo mostra a grande variabilidade no tratamento devido aos diferentes sintomas apresentados pelos pacientes.
Tratamento medicamentoso na doença de Machado-Josephguesteb0432e6
A doença de Machado-Joseph é uma doença neurodegenerativa hereditária que afeta os sistemas motores, mas não afeta a mente. O documento discute o tratamento medicamentoso para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, com 11 participantes tomando medicamentos para controle de sintomas ou antioxidantes, prescritos por neurologistas. Os medicamentos mais usados são antidepressivos, relaxantes musculares e altas doses de antioxidantes, variando de acordo com os sintomas de cada paciente.
Este estudo avaliou a frequência de marcadores inflamatórios como proteína C reativa (PCR), fator reumatóide (FR), hematócrito (HCT) e velocidade de hemossedimentação (VSG) em pacientes com e sem artrite reumatóide (AR). Os resultados mostraram que a PCR e o FR parecem ser marcadores mais confiáveis no diagnóstico de AR em pacientes entre 36-76 anos de idade, mas não entre 12-35 anos. Além disso, o HCT e VSG não parecem ter relação dire
Este documento apresenta as diretrizes atualizadas do consenso brasileiro para o diagnóstico e tratamento da artrite reumatoide. Ele descreve os critérios clínicos e laboratoriais para o diagnóstico, a avaliação inicial do paciente, os objetivos e abordagens para o tratamento, incluindo medicamentos sintomáticos e modificadores da doença. O tratamento precoce é fundamental para prevenir danos e incapacidade.
O documento discute as principais causas de amputação, a atuação da nutrição no pré e pós-operatório, métodos de avaliação antropométrica e um caso clínico de um paciente amputado.
Diretriz de diagnóstico e tratamento das lombalgias e lombociatalgias 2001Arquivo-FClinico
O documento descreve as diretrizes de um grupo de especialistas brasileiros para o diagnóstico e tratamento de lombalgias e lombociatalgias. Ele discute os principais fatores envolvidos no diagnóstico clínico como a anamnese, exame físico e exames complementares, além de abordar as principais etiologias e recomendações terapêuticas.
O documento discute o diagnóstico precoce da artrite reumatóide. Anticorpos anti-peptídeo cíclico citrulinado (anti-CCP) são um marcador promissor para diagnóstico precoce, tendo alta sensibilidade e especificidade. A detecção precoce de anti-CCP permite intervenção terapêutica inicial para prevenir danos nas articulações.
Enfermedad relativamente frecuente a nivel de Esófago distal caracterizada por una relajación anormal del Esfinter Esogágico Inferior (EEI) y ausencia del peristaltismo en el cuerpo esofágico.
O documento discute o diagnóstico e manejo de lesões hepáticas focais incidentalmente descobertas. Apresenta recomendações para a avaliação de lesões suspeitas de carcinoma hepatocelular, colangiocarcinoma, adenoma hepático, hemangioma e hiperplasia nodular focal. Destaca a importância da história clínica, exames de imagem e biópsia para caracterizar a lesão e orientar a conduta terapêutica.
Una biopsia es un procedimiento diagnóstico que consiste en extraer una muestra de tejido para examinarlo al microscopio. La biopsia excisional implica la extirpación completa de un órgano o tumor sin márgenes. Se realiza bajo anestesia general o local dependiendo del tamaño del tumor. La biopsia excisional se usa comúnmente para adenopatías aisladas, tumores de mama pequeños, y lesiones cutáneas sospechosas. La totalidad del tumor debe enviarse a patología para examen histop
Este documento describe la biopsia hepática y la paracentesis como métodos diagnósticos para enfermedades hepáticas. Explica las técnicas de biopsia hepática, sus indicaciones absolutas y relativas, así como las contraindicaciones y posibles complicaciones. También detalla el procedimiento de paracentesis, incluyendo la extracción y análisis del líquido ascítico para diagnosticar la causa subyacente.
La biopsia hepática es un procedimiento médico rutinario y de bajo riesgo para obtener una muestra de tejido hepático y examinarlo al microscopio, lo que proporciona información clave sobre el diagnóstico, grado de fibrosis e inflamación, y pronóstico de enfermedades hepáticas. Se realiza ambulatoriamente o con una noche de hospitalización, insertando una aguja en el hígado durante menos de un segundo para extraer la muestra.
O documento descreve a doença de Chagas, incluindo sua descoberta por Carlos Chagas, agente causador, ciclo de transmissão, manifestações clínicas aguda e crônica, diagnóstico, tratamento e medidas de controle.
Este documento descreve o que é esteatose hepática, suas causas, sintomas e tratamento. A esteatose hepática ocorre quando há acúmulo de gordura nas células do fígado, podendo ser causada por consumo excessivo de álcool, diabetes, obesidade ou desnutrição. Se não tratada, a esteatose hepática pode progredir para fibrose e cirrose do fígado.
O documento apresenta 5 casos clínicos de pacientes com diferentes condições neurológicas. O Caso 1 descreve um paciente com paracoccidioidomicose cerebral. O Caso 2 trata de uma paciente com a síndrome de Guillain-Barré. O Caso 3 relata um caso de degeneração combinada subaguda devido à deficiência de vitamina B12.
Miastenia grave e deficiência não aparente: visão do pacienteAndréa Oliveira
O documento discute a Miastenia Grave, uma doença neuromuscular rara que causa fraqueza muscular e fadiga. Ele descreve os sintomas da doença, o diagnóstico difícil, o tratamento multidisciplinar e os desafios enfrentados pelos pacientes, incluindo a discriminação devido à deficiência não aparente.
Este documento describe los procedimientos y consideraciones para realizar una biopsia hepática. Indica que una biopsia hepática puede usarse para diagnosticar anomalías enzimáticas crónicas, enfermedades colestasicas no obstructivas y evaluar contenidos de hierro o cobre en el hígado. Describe las contraindicaciones como coagulopatías o tumores vasculares. Explica que una biopsia hepática puede ser percutánea guiada por ecografía o TAC, o quirúrgica a través de una vía transyugular o aguja de
A Miastenia Gravis é uma doença auto-imune crônica que causa fadiga e afeta os músculos faciais, não sendo hereditária. Os sintomas incluem fadiga muscular e fraqueza que piora com o esforço. O diagnóstico envolve análises musculares e detecção de anticorpos. Os tratamentos incluem medicamentos, imunoterapia e cirurgia, e o prognóstico é geralmente positivo.
El documento habla sobre la biopsia hepática y la paracentesis como métodos diagnósticos para estudiar enfermedades hepáticas. Describe las diferentes técnicas de biopsia hepática como la dirigida y la ciega, así como sus indicaciones absolutas y relativas para enfermedades como la cirrosis, hepatitis y tumores. También menciona las contraindicaciones y posibles complicaciones de la biopsia hepática. Explica que la paracentesis es útil para extraer líquido de ascitis y evaluar sus características para diagnosticar enfermedades como la
O documento discute várias condições relacionadas a ossos e músculos, incluindo artrose, escoliose, osteoporose, tendinite e miastenia gravis. A artrose resulta da destruição da cartilagem articular, a escoliose causa desvio da coluna vertebral, e a osteoporose enfraquece os ossos. A tendinite é uma inflamação dos tendões e a miastenia gravis causa fraqueza muscular.
A miastenia grave é uma doença autoimune caracterizada pela produção de anticorpos que atacam os receptores de acetilcolina, prejudicando a transmissão de impulsos nervosos para os músculos e causando fraqueza muscular. Os sintomas incluem fraqueza dos olhos e músculos da fala e deglutição. O diagnóstico é feito por exames clínicos e detecção de anticorpos. O tratamento envolve medicamentos e, em casos graves, cirurgia e esteroides.
O documento descreve os três tipos de tecido muscular: liso, cardíaco e esquelético. O tecido muscular liso forma a parede de órgãos e possui contração involuntária. O tecido cardíaco, ou miocárdio, reveste o coração. O tecido esquelético recobre os ossos e é responsável pelos movimentos.
Miastenia gravis é uma doença autoimune caracterizada por fraqueza muscular causada por anticorpos que danificam os receptores de acetilcolina na junção neuromuscular. Os principais sintomas incluem ptose, diplopia, disfagia e fraqueza muscular. O diagnóstico é feito através de exames clínicos, eletromiografia e dosagem de anticorpos. O tratamento envolve medicamentos como anticolinesterásicos e corticoides, além de timectomia em alguns casos.
O documento descreve o sistema digestório e seus principais órgãos e funções. Começa na cavidade oral e inclui o esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Tem a função de transformar os alimentos ingeridos em substâncias menores que podem ser absorvidas pelas células.
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemYasmin Casini
Este documento descreve um estudo de caso clínico realizado no Hospital Municipal de Rio das Ostras sobre um paciente de 57 anos admitido com pneumonia. O paciente apresentava febre, dor no membro inferior direito e foi eventualmente diagnosticado também com erisipela. O documento detalha a abordagem de enfermagem utilizada incluindo diagnósticos, tratamentos e evolução do paciente.
Este documento descreve as principais síndromes paraneoplásicas que acometem cães e gatos, incluindo osteopatia hipertrófica, febre e síndromes gastrointestinais e endócrinas. A caquexia do câncer é discutida em detalhe, com foco nos mecanismos fisiopatológicos, incluindo a liberação de citocinas e neuropeptídeos que levam à perda de peso. O documento também aborda o metabolismo anormal das células tumorais e o impacto no
1) O documento relata um caso de esclerodermia em golpe de sabre em uma paciente jovem.
2) A biópsia da lesão mostrou resultado compatível com esclerodermia e o diagnóstico foi confirmado.
3) Após tratamento com betametasona tópica, vitamina E e fenitoína, houve melhora significativa do quadro clínico da paciente.
1) O documento relata um caso de esclerodermia em golpe de sabre em uma paciente jovem.
2) A biópsia da lesão mostrou resultado compatível com esclerodermia e o diagnóstico foi confirmado.
3) Após tratamento com betametasona tópica, vitamina E e fenitoína, houve melhora significativa do quadro clínico da paciente.
Enfermedad relativamente frecuente a nivel de Esófago distal caracterizada por una relajación anormal del Esfinter Esogágico Inferior (EEI) y ausencia del peristaltismo en el cuerpo esofágico.
O documento discute o diagnóstico e manejo de lesões hepáticas focais incidentalmente descobertas. Apresenta recomendações para a avaliação de lesões suspeitas de carcinoma hepatocelular, colangiocarcinoma, adenoma hepático, hemangioma e hiperplasia nodular focal. Destaca a importância da história clínica, exames de imagem e biópsia para caracterizar a lesão e orientar a conduta terapêutica.
Una biopsia es un procedimiento diagnóstico que consiste en extraer una muestra de tejido para examinarlo al microscopio. La biopsia excisional implica la extirpación completa de un órgano o tumor sin márgenes. Se realiza bajo anestesia general o local dependiendo del tamaño del tumor. La biopsia excisional se usa comúnmente para adenopatías aisladas, tumores de mama pequeños, y lesiones cutáneas sospechosas. La totalidad del tumor debe enviarse a patología para examen histop
Este documento describe la biopsia hepática y la paracentesis como métodos diagnósticos para enfermedades hepáticas. Explica las técnicas de biopsia hepática, sus indicaciones absolutas y relativas, así como las contraindicaciones y posibles complicaciones. También detalla el procedimiento de paracentesis, incluyendo la extracción y análisis del líquido ascítico para diagnosticar la causa subyacente.
La biopsia hepática es un procedimiento médico rutinario y de bajo riesgo para obtener una muestra de tejido hepático y examinarlo al microscopio, lo que proporciona información clave sobre el diagnóstico, grado de fibrosis e inflamación, y pronóstico de enfermedades hepáticas. Se realiza ambulatoriamente o con una noche de hospitalización, insertando una aguja en el hígado durante menos de un segundo para extraer la muestra.
O documento descreve a doença de Chagas, incluindo sua descoberta por Carlos Chagas, agente causador, ciclo de transmissão, manifestações clínicas aguda e crônica, diagnóstico, tratamento e medidas de controle.
Este documento descreve o que é esteatose hepática, suas causas, sintomas e tratamento. A esteatose hepática ocorre quando há acúmulo de gordura nas células do fígado, podendo ser causada por consumo excessivo de álcool, diabetes, obesidade ou desnutrição. Se não tratada, a esteatose hepática pode progredir para fibrose e cirrose do fígado.
O documento apresenta 5 casos clínicos de pacientes com diferentes condições neurológicas. O Caso 1 descreve um paciente com paracoccidioidomicose cerebral. O Caso 2 trata de uma paciente com a síndrome de Guillain-Barré. O Caso 3 relata um caso de degeneração combinada subaguda devido à deficiência de vitamina B12.
Miastenia grave e deficiência não aparente: visão do pacienteAndréa Oliveira
O documento discute a Miastenia Grave, uma doença neuromuscular rara que causa fraqueza muscular e fadiga. Ele descreve os sintomas da doença, o diagnóstico difícil, o tratamento multidisciplinar e os desafios enfrentados pelos pacientes, incluindo a discriminação devido à deficiência não aparente.
Este documento describe los procedimientos y consideraciones para realizar una biopsia hepática. Indica que una biopsia hepática puede usarse para diagnosticar anomalías enzimáticas crónicas, enfermedades colestasicas no obstructivas y evaluar contenidos de hierro o cobre en el hígado. Describe las contraindicaciones como coagulopatías o tumores vasculares. Explica que una biopsia hepática puede ser percutánea guiada por ecografía o TAC, o quirúrgica a través de una vía transyugular o aguja de
A Miastenia Gravis é uma doença auto-imune crônica que causa fadiga e afeta os músculos faciais, não sendo hereditária. Os sintomas incluem fadiga muscular e fraqueza que piora com o esforço. O diagnóstico envolve análises musculares e detecção de anticorpos. Os tratamentos incluem medicamentos, imunoterapia e cirurgia, e o prognóstico é geralmente positivo.
El documento habla sobre la biopsia hepática y la paracentesis como métodos diagnósticos para estudiar enfermedades hepáticas. Describe las diferentes técnicas de biopsia hepática como la dirigida y la ciega, así como sus indicaciones absolutas y relativas para enfermedades como la cirrosis, hepatitis y tumores. También menciona las contraindicaciones y posibles complicaciones de la biopsia hepática. Explica que la paracentesis es útil para extraer líquido de ascitis y evaluar sus características para diagnosticar enfermedades como la
O documento discute várias condições relacionadas a ossos e músculos, incluindo artrose, escoliose, osteoporose, tendinite e miastenia gravis. A artrose resulta da destruição da cartilagem articular, a escoliose causa desvio da coluna vertebral, e a osteoporose enfraquece os ossos. A tendinite é uma inflamação dos tendões e a miastenia gravis causa fraqueza muscular.
A miastenia grave é uma doença autoimune caracterizada pela produção de anticorpos que atacam os receptores de acetilcolina, prejudicando a transmissão de impulsos nervosos para os músculos e causando fraqueza muscular. Os sintomas incluem fraqueza dos olhos e músculos da fala e deglutição. O diagnóstico é feito por exames clínicos e detecção de anticorpos. O tratamento envolve medicamentos e, em casos graves, cirurgia e esteroides.
O documento descreve os três tipos de tecido muscular: liso, cardíaco e esquelético. O tecido muscular liso forma a parede de órgãos e possui contração involuntária. O tecido cardíaco, ou miocárdio, reveste o coração. O tecido esquelético recobre os ossos e é responsável pelos movimentos.
Miastenia gravis é uma doença autoimune caracterizada por fraqueza muscular causada por anticorpos que danificam os receptores de acetilcolina na junção neuromuscular. Os principais sintomas incluem ptose, diplopia, disfagia e fraqueza muscular. O diagnóstico é feito através de exames clínicos, eletromiografia e dosagem de anticorpos. O tratamento envolve medicamentos como anticolinesterásicos e corticoides, além de timectomia em alguns casos.
O documento descreve o sistema digestório e seus principais órgãos e funções. Começa na cavidade oral e inclui o esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Tem a função de transformar os alimentos ingeridos em substâncias menores que podem ser absorvidas pelas células.
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemYasmin Casini
Este documento descreve um estudo de caso clínico realizado no Hospital Municipal de Rio das Ostras sobre um paciente de 57 anos admitido com pneumonia. O paciente apresentava febre, dor no membro inferior direito e foi eventualmente diagnosticado também com erisipela. O documento detalha a abordagem de enfermagem utilizada incluindo diagnósticos, tratamentos e evolução do paciente.
Este documento descreve as principais síndromes paraneoplásicas que acometem cães e gatos, incluindo osteopatia hipertrófica, febre e síndromes gastrointestinais e endócrinas. A caquexia do câncer é discutida em detalhe, com foco nos mecanismos fisiopatológicos, incluindo a liberação de citocinas e neuropeptídeos que levam à perda de peso. O documento também aborda o metabolismo anormal das células tumorais e o impacto no
1) O documento relata um caso de esclerodermia em golpe de sabre em uma paciente jovem.
2) A biópsia da lesão mostrou resultado compatível com esclerodermia e o diagnóstico foi confirmado.
3) Após tratamento com betametasona tópica, vitamina E e fenitoína, houve melhora significativa do quadro clínico da paciente.
1) O documento relata um caso de esclerodermia em golpe de sabre em uma paciente jovem.
2) A biópsia da lesão mostrou resultado compatível com esclerodermia e o diagnóstico foi confirmado.
3) Após tratamento com betametasona tópica, vitamina E e fenitoína, houve melhora significativa do quadro clínico da paciente.
Este documento descreve um caso clínico de tratamento homeopático de lúpus eritematoso sistêmico em um cão. O animal apresentava lesões de pele irresponsivas ao tratamento convencional e exaustão. Após prescrições homeopáticas, observou-se melhora nas lesões de pele e no comportamento do animal sem efeitos colaterais.
O documento discute a imunonutrição em pacientes com sepse. Apresenta o conceito de sepse e suas características. Discorre sobre nutrientes imunomoduladores como glutamina, arginina, ácidos graxos e antioxidantes e seus efeitos no sistema imune. Revisa estudos sobre o uso desses nutrientes em pacientes com sepse, mostrando resultados contraditórios, com alguns apontando benefícios e outros aumento da mortalidade, principalmente no caso da arginina.
Relato de caso- Clinica Medica veterinária- Maceração Fetal.Jacqueline Gomes
Este documento descreve o caso clínico de uma gata que apresentou maceração fetal. A gata apresentava secreção vaginal sanguinolenta e restos de fetos envoltos em sangue. Exames identificaram anemia, leucocitose e aumento de volume abdominal. Foi realizada cesariana e ovariohisterectomia para tratamento, com boa recuperação pós-operatória.
O documento discute vários tipos de megacólon, incluindo:
1) Megacólon chagásico, causado pela doença de Chagas e caracterizado por dilatação e alongamento do cólon devido à destruição dos plexos nervosos;
2) Doença de Hirschsprung, uma malformação congênita causada pela falta de migração de neurônios, resultando em dilatação do cólon;
3) Megacólon tóxico, geralmente associado a colite inflamatória e caracterizado por dilatação grave do có
O documento resume a história, classificação e manifestações clínicas da neuropatia hereditária sensitiva e motora (CMT). A CMT é uma doença genética que afeta os nervos periféricos, possui diferentes tipos com padrões de herança variados e causa fraqueza e atrofia muscular progressiva principalmente nos membros inferiores. O diagnóstico é realizado através de exames clínicos, eletrofisiológicos e genéticos. O tratamento é multidisciplinar e visa prevenir complicações e man
O documento discute procedimentos odontológicos e fornece diretrizes para realizá-los de forma segura. Aborda tópicos como anamnese, tipos de tratamento, fatores médicos a serem considerados e suas implicações, como doenças cardíacas, hepáticas, diabetes, e uso de medicamentos como bifosfonatos.
A Miastenia Gravis é uma doença autoimune caracterizada por fraqueza muscular que piora com o esforço e melhora com o repouso. Os principais sintomas incluem ptose palpebral, visão dupla, fraqueza nos músculos da fala e mastigação. O diagnóstico é clínico e confirmado por exames como eletromiografia e dosagem de anticorpos. O tratamento envolve medicamentos inibidores de colinesterase e imunossupressores.
Este documento apresenta diretrizes para o tratamento da doença de Crohn, discutindo o uso de sulfassalazina, mesalazina, corticóides, antibióticos, imunossupressores, ciclosporina e infliximab. Detalha as opções de tratamento para episódios agudos e manutenção de remissão, assim como o manejo de fístulas e complicações.
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativosONCOcare
O documento discute o tratamento da caquexia em pacientes em cuidados paliativos. Apresenta definições de cuidados paliativos e caquexia, sinais clínicos e mediadores bioquímicos da caquexia. Discute a importância do tratamento multidisciplinar, incluindo terapia nutricional e controle da dor, e o potencial papel do ômega-3 como suplemento nutricional.
Este artigo descreve a intervenção psicológica junto aos familiares de pacientes com alto risco de morte no contexto do transplante de medula óssea. A família enfrenta um forte impacto psicológico com o diagnóstico e o tratamento, passando por fases como negação, raiva e barganha. A equipe da unidade de transplante implantou modalidades como reuniões familiares, atendimentos individuais e grupos de apoio para auxiliar os familiares nesse processo difícil. Os resultados indicam que o apoio ps
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...Van Der Häägen Brazil
O aumento de armazenamento de energia no tecido adiposo em obesidade resulta no aumento do fluxo de FAT FREE ACID para outros tecidos e aumento de armazenamento de triglicérides nestes tecidos, que promovem a resistência à insulina e outras efeitos adversos. O tecido adiposo visceral acumulado produz e segrega um número de adipocitocinas, tais como TNF-α e IL-6, que induzem o desenvolvimento de hipertensão.
O documento discute a Doença de Chagas, descoberta por Carlos Chagas em 1907. Apresenta informações sobre a epidemiologia, formas de transmissão, manifestações clínicas agudas e crônicas, diagnóstico e tratamento. Inclui detalhes sobre as formas crônicas cardíaca e digestiva, com foco no megaesôfago e megacólon.
REPOSIÇÃO HORMONAL-SINDROME DE CLIMATÉRIO, PERI-MENOPAUSA, MENOPAUSA, TERAPIA...Van Der Häägen Brazil
Os resultados do estudo Women's Health Initiative geraram debate sobre os benefícios e riscos da terapia hormonal pós-menopausa. Os hormônios ovarianos atuam de forma complexa e tecido-específica no corpo. Mais pesquisas são necessárias para entender como a ação dos hormônios ocorre.
A capsulite adesiva, conhecida popularmente como ombro congelado, é uma doença que causa inflamação na cápsula articular do ombro e gera dor seguida de limitação dos movimentos do ombro. A causa da capsulite adesiva está relacionada à fatores genéticos e à reações auto-imunes, mas não se conhece exatamente como ela é originada. Sabe-se que ela é muito mais frequente em pacientes com doenças hormonais, como o diabetes e as doenças da tireóide (hipo ou hipertireoidismo), mas pode ocorrer em indivíduos sem essas alterações.
O documento descreve a distrofia muscular de Duchenne (DMD), incluindo sua fisiopatologia, sintomas, diagnóstico e tratamento. A DMD é uma doença genética progressiva que afeta principalmente meninos e causa degeneração e fraqueza muscular. Os sintomas começam na infância e a condição leva eventualmente à cadeira de rodas e complicações respiratórias. O diagnóstico envolve exames clínicos, de sangue e biópsia muscular. O tratamento visa retardar a progressão da doen
O documento resume as principais patologias do sistema respiratório, incluindo: 1) Uma descrição da anatomia e histologia normal do sistema respiratório; 2) As portas de entrada de patógenos; 3) A avaliação pós-morte; 4) Patologias específicas como rinites, sinusites, garrotilho e neoplasias nasais. O foco é fornecer uma visão geral das patologias do sistema respiratório veterinário.
O documento descreve vários tipos de patologias do sistema cardiovascular, incluindo distúrbios do miocárdio como necroses causadas por deficiências nutricionais, toxinas ou infecções, além de inflamações como miocardites de origem viral, bacteriana ou parasitária. Também aborda patologias vasculares como aneurismas, degeneração, inflamação e neoplasias das artérias e veias, além de anomalias congênitas.
1) A cardiomiopatia dilatada canina é uma doença do músculo cardíaco que causa dilatação e insuficiência do coração.
2) Ela afeta principalmente cães grandes como Dobermans e Boxers entre 4-10 anos de idade.
3) Os principais sintomas são letargia, intolerância ao exercício e sinais de insuficiência cardíaca congestiva como dispneia e tosse.
O documento descreve a anatomia, fisiologia e patologias do sistema cardiovascular, incluindo as estruturas do coração e vasos sanguíneos, além de condições como insuficiência cardíaca e suas causas. É apresentada a resposta do miocárdio à agressão, mecanismos compensatórios e padrões de lesões associados.
O documento resume as principais patologias do sistema cardiovascular, incluindo:
1) Anomalias congênitas cardíacas como persistência do ducto arterioso, defeito do septo atrial e ventricular;
2) Lesões degenerativas e inflamatórias do endocárdio como calcinose, endocardiose e endocardite;
3) Distúrbios do pericárdio como hidropericárdio e hemopericárdio.
O documento discute patologias hepáticas em animais, incluindo hepatopatias infecciosas, nutricionais e tóxicas. As hepatopatias tóxicas agudas discutidas incluem intoxicação por Cestrum parqui, Myoporum spp. e Xanthium spp., enquanto as crônicas incluem intoxicação por Lantana camara, Brachiaria spp. e alcalóides pirrolizidínicos como Senecio spp. e Echium plantagineum. O documento também menciona
O documento discute várias doenças hepáticas em animais, incluindo infecções como fasciolose e hepatite infecciosa canina, doenças nutricionais como síndrome do fígado graxo, e intoxicações por plantas tóxicas. Ele também descreve os ciclos de vida da Fasciola hepática e do adenovírus causador da hepatite canina.
O documento discute a anatomia e histologia do fígado, padrões de lesão hepática, insuficiência hepática e hepatopatias. Apresenta as principais funções do fígado e fatores envolvidos na etiopatogenia da esteatose hepática. Também descreve sinais clínicos da insuficiência hepática como icterícia, fotossensibilização, distúrbios metabólicos e encefalopatia hepática.
O documento discute a patologia do sistema digestório, focando na cavidade oral. Descreve várias condições patológicas como estomatites erosivas, ulcerativas e papulares, além de hiperplasias e neoplasias como epúlides e carcinoma de células escamosas na cavidade oral.
O cronograma apresenta as aulas teóricas e práticas de Patologia Especial Veterinária ao longo do semestre, abordando diversos sistemas como digestório, hepático, cardiovascular, respiratório e outros, ministradas por diferentes professoras. As aulas práticas envolvem necropsias de animais e revisão de material para preparação para as provas no meio e final do semestre.
O documento descreve as patologias do sistema digestório de animais, incluindo estrutura e função dos intestinos, mecanismos de defesa, diarréia, anomalias de desenvolvimento, obstruções, inflamações, alterações vasculares e parasitas. É apresentada uma variedade de imagens ilustrando diferentes condições como atresia, megacólon, corpos estranhos, volvulo, hérnias, infartos, enterites e parasitas intestinais.
O documento resume as principais patologias do estômago de animais, incluindo dilatações gástricas agudas em equinos e caninos que podem levar à ruptura e peritonite, assim como torções gástricas. Também discute inflamações como gastrites virais, urêmicas e parasitárias, úlceras gástricas em suínos causadas principalmente por dietas e estresse, e neoplasias como linfomas.
1) A acidose ruminal ocorre quando ruminantes ingerem grandes quantidades de alimentos ricos em carboidratos fermentáveis, levando à produção excessiva de ácido láctico no rúmen. 2) Isto causa uma queda no pH ruminal e parada ruminal, com absorção de ácido láctico tóxico que pode levar a acidose metabólica grave. 3) A doença é mais comum em bovinos de leite e confinados devido às práticas intensivas de produção.
O documento discute o complexo granuloma eosinofílico em felinos, que pode assumir três formas: úlcera indolente, placa eosinofílica e granuloma eosinofílico. As principais causas incluem alergias, vírus, bactérias, fatores genéticos e autoimunes. O tratamento de escolha envolve glicocorticóides como o acetato de metilprednisolona.
Este relatório descreve um caso de espirocercose canina diagnosticado em 11 cães de rua em Brasília. Os cães apresentavam múltiplos aneurismas na aorta torácica e nódulos no esôfago. A análise microscópica revelou a presença de Spirocerca lupi dentro dos nódulos, cercados por infiltrado inflamatório, caracterizando uma reação granulomatosa crônica. Isso confirma o diagnóstico de espirocercose canina, uma do
Um boi de 7 anos apresentou sinais clínicos de timpanismo crônico, regurgitação e perda de peso devido à ingestão prolongada de samambaia (Pteridium aquilinum) no campo onde pastava. A necropsia revelou carcinoma de células escamosas no rúmen e papilomas na garganta, causando obstrução no esôfago. A intoxicação crônica por samambaia é associada ao desenvolvimento de tumores no trato digestivo superior de bovinos devido à ação sinérgica do
Este artigo descreve um surto de intoxicação aguda por fluorsilicato de sódio em seis bovinos no Estado de Santa Catarina, Brasil. Os animais apresentaram sintomas como tremores musculares, salivação excessiva e morte rápida. A intoxicação foi reproduzida experimentalmente em dois bovinos que também apresentaram sinais clínicos e lesões semelhantes. Análises toxicológicas confirmaram altos níveis de flúor nos animais intoxicados.
Este artigo relata dois surtos de febre catarral maligna em bovinos no Rio Grande do Sul, Brasil. Os autores transmitem com sucesso a doença experimentalmente para bezerros e caracterizam o agente etiológico como sendo o herpesvírus bovino-2. Lesões macro e microscópicas nos animais afetados são consistentes com febre catarral maligna.
A acidose láctica é uma doença metabólica aguda causada pela ingestão súbita de grãos ou alimentos altamente fermentáveis que levam à produção excessiva de ácido láctico, reduzindo o pH e prejudicando a flora ruminal. Os sintomas incluem depressão, anorexia e diarréia. O tratamento envolve evacuação do conteúdo ruminal, correção da acidose e desidratação, e reintrodução gradual dos grãos na dieta. A prevenção inclui mudanças graduais na dieta e uso de tamp
O documento discute a acidose ruminal em ruminantes, uma doença causada pelo consumo excessivo de carboidratos fermentáveis que provoca a produção excessiva de ácido láctico no rúmen. Isso causa uma queda no pH ruminal e distúrbios metabólicos. A doença é mais comum em bovinos de leite e de corte devido às práticas intensivas de produção. O documento descreve os fatores de risco, sintomas, mecanismos fisiopatológicos e impactos econômicos da acidose rum
1. MEGAESÔFAGO E ATROFIA MASTIGATÓRIA EM UM CANINO
JOHANN, Juciane Maria; CAETANO, Clarissa Fonseca; SOUZA, Juliana
Autor(es): Graciela Machado; SPADER, Melissa Borba; SILVA, Fábio da Silva;
FERREIRA, Lílian das Neves.
Apresentador: Juciane Maria Johann
Orientador: Lílian das Neves Ferreira
Revisor 1: Geferson Fischer
Revisor 2: Tatiane Camacho Mendes
Instituição: UFPel
MEGAESÔFAGO E ATROFIA MASTIGATÓRIA EM UM CANINO
JOHANN, Juciane Maria1; CAETANO, Clarissa Fonseca1; SOUZA, Juliana
Graciela Machado1; SPADER, Melissa Borba2; SILVA, Fábio da Silva3;
FERREIRA, Lílian das Neves2.
1
Estudante graduação em Veterinária, UFPel
2
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em medicina veterinária UFPel
3
Médico Veterinário HCV/UFPel
Campus Universitário, Pelotas, RS, Brasil, 96010-900
jucijohann@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO
Megaesôfago é a dilatação generalizada do esôfago, produzida por uma
desordem neuromuscular (MCKERRELL R. E.,2001), sendo classificado em:
idiopático, congênito e adquirido. A miastenia grave é a causa mais comum de
megaesôfago adquirido (MCKERRELL R. E.,2001), sendo dividida em: congênita ou
adquirida. A adquirida é um distúrbio imunomediado em que são direcionados auto-
anticorpos contra os receptores de acetilcolina na junção neuromuscular, e
classifica-se em generalizada ou localizada. A primeira caracteriza-se por uma
fraqueza exacerbada e afeta toda a musculatura, enquanto que a localizada
apresenta sinais clínicos atribuíveis a megaesôfago, mas não apresenta fraqueza
apendicular em cães. Na congênita os animais têm uma deficiência de receptores de
acetilcolina (COUTO C.G.; NELSON R.W.,2001).
A atrofia mastigatória é uma afecção comum a algumas miopatias caninas, que incluem a
miosite mastigatória, a polimiosite e a miastenia grave, já a ocorrência simultânea de
megaesôfago não parece estar presente na miosite mastigatória (CLOOTEN J.P. et al.,
2003; ANDERSON J. G.; HARVEY C. E., 1993). As três formas de miopatia podem atingir
qualquer raça, idade e sexo, ocorrendo principalmente em animais adultos e de raças
2. grandes (Braund’s, 2006; CLOOTEN J.P. et al., 2003; MOREIRA C. F.;MARTINS C.S.,
2006). A miosite mastigatória é a forma mais comum de miosite que acomete os cães (
MOREIRA C. F.;MARTINS C.S., 2006; SHELTON G.D. ,2003). A etiologia
dessas doenças está relacionada a um mecanismo imunomediado. Na miosite
mastigatória ocorre produção humoral de anticorpos contra fibras do tipo 2 M,
exclusivas dos músculos da mastigação (ANDERSON J. G.; HARVEY C. E., 1993;
MOREIRA C. F.;MARTINS C.S., 2006). Na miastenia grave, a destruição
imunomediada se estabelece na junção neuromuscular (MOREIRA C. F.;MARTINS
C.S,2006), causada pela presença de auto-anticorpos que produzem danos
irreversíveis aos receptores musculares de acetilcolina nicotínico (MOREIRA C.
F.;MARTINS C.S.,2006). A fase crônica da inflamação dos músculos da mastigação
é também conhecida como miosite atrófica e pode ser uma conseqüência da fase
aguda, caracterizada por atrofia progressiva geralmente bilateral e simétrica
(BRAUND’S, 2006; COSTA P.R., et al., 2005; SHELTON G.D., 2003).O diagnóstico
da doença é baseado na história, nos sinais clínicos e nos achados histopatológicos
dos músculos acometidos. Tendo em vista, a baixa incidência de megaesôfago
associado à atrofia dos músculos da mastigação na clínica de pequenos animais, o
presente estudo objetiva relatar a ocorrência de um caso atendido no hospital
veterinário da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
MATERIAL E MÉTODOS
Um animal da espécie canina, sem raça definida, fêmea, dois anos de idade,
foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas
(HCV-UFPel) com histórico de regurgitação e incapacidade de manter a boca
fechada. Por se tratar de um cão de rua, não se tem informação sobre o curso
clínico da patologia. Ao exame físico, foram observados ptose mandibular, atrofia
bilateral dos músculos masseteres e temporais, condição corporal magra e aumento
de volume em linfonodos submandibulares. A radiografia contrastada da região
cervical revelou esôfago extremamente distendido. Foram realizados os seguintes
exames laboratoriais: hemograma completo, dosagem sérica de alanina
aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA), creatinofosfoquinase (CPK) e
lactatodesidrogenase (LDH).
Com base nos sinais clínicos e exames complementares, o diagnóstico
presuntivo foi de miastenia grave localizada. O paciente foi então submetido a
anestesia geral e biópsia incisional do músculo masseter. O exame histopatológico
revelou destruição das fibras musculares e infiltrado linfocítico perivascular. A terapia
instituída foi alimentação pastosa, em pequenos volumes e em plano inclinado e uso
de corticóide. Foi fornecida prednisona na dose de 2 mg/Kg, em intervalos de 12
horas, durante 15 dias. O quadro clínico não regrediu com o tratamento,
permanecendo a regurgitação, a atrofia dos músculos da mastigação e a
incapacidade de fechar a boca. Devido à ausência de qualidade de vida do animal,
optou-se, então, pela eutanásia e encaminhamento à necropsia, sendo evidenciado
destruição das fibras musculares e infiltrado linfocítico perivascular nos músculos da
face e pescoço. Demais músculos sem alteração. Megaesôfago e esofagite
ulcerativa pseudomembranosa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. O paciente do presente relato apresentava megasôfago e atrofia dos músculos da
mastigação. Todas as doenças que geram esses sinais clínicos foram levadas em
consideração na análise desse caso. A miosite mastigatória, tanto na forma aguda
como na crônica, cursa com trismo, as terapias com corticóides são bem sucedidas
e não há relatos de megaesôfago associado (BRAUND’S, 2006; MOREIRA C.
F.;MARTINS C.S., 2006; SHELTON G.D., 2003). A polimiosite não se restringe
apenas aos músculos das faces. Já a miastenia focal é caracterizada por
megaesôfago e regurgitação, músculos dos membros normais, podendo haver
fadiga e atrofia dos músculos da laringe, da faringe e da face (CLOOTEN J.P. et al.,
2003; MOREIRA C. F.;MARTINS C.S.,2006).
A primeira suspeita clínica foi de miosite mastigatória devido ao envolvimento dos
músculos da mastigação, à maior incidência dessa enfermidade dentre as
desordens musculares e ao resultado do exame histopatológico. No entanto, o
animal não apresentava trismo e nem respondeu a terapia com corticóide. Dessa
forma, o diagnóstico presuntivo passou a ser de miastenia grave localizada, uma
doença rara entre os cães. O cão em questão apresentava megaesôfago, fadiga dos
músculos da face e músculos dos membros normais, sinais comuns à miastenia
focal.
CONCLUSÃO
Para determinar o diagnóstico definitivo, seria necessário realizar teste
eletromiográfico, imunocitoquímica para localização de complexos imunes
depositados nas junções neuromusculares e testes sorológicos para auto-
anticorpos. Como o animal não possuía proprietários e os custos com sua
manutenção e exames estava se tornando muito alto para um hospital federal, tal
diagnóstico não foi confirmado. Além disso, optou-se pelo não uso de terapia com
anticolinesterásicos devido a total ausência de qualidade de vida do paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDERSON J. G.; HARVEY C. E. Masticatory muscle myositis. Journal of
Veterinary Dentistry, V.1, p. 6- 8, 1993.
BRAUND’S Clinical Neurology in Small Animals, 2006. Myopathic disorders.
Disponível em: <http:// www.ivis.org>. Acessado em 11/2006
CLOOTEN J.P. et al. Myastenia gravis and masticatory muscle myositis in a dog.
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COSTA P.R.;CONCEIÇÃO L.G.; PARZANINI G.R. Miosite mastigatória em cão:
relato de caso. Revista Clínica Veterinária, v. 56, p. 42-46, 2005.
COUTO C.G.; NELSON R.W. Capítulo .............Medicina Interna de Pequenos
Animais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2 ed., p. 328-330, 2001.
Jones, B.D. Moléstias do Esôfago. In: ETTINGER S.J. Tratado de Medicina Interna
Veterinária. São Paulo: Manole, 1992. 3 ed., p. 1324-1328
4. MCKERRELL R. E. Miopatias caninas e felinas. In: DUNN, J. K. Tratado de
Medicina de Pequenos Animais. São Paulo: Roca, 2001. p. 699-702.
MOREIRA C. F.;MARTINS C.S. Salgado D. Miastenia grave em cães e gatos –
revisão. Revista Clínica Veterinária, v. 62, p. 46-54, 2006.
SHELTON G.D. Distúrbios Musculares e de Junção Neuromuscular. In: BIRCHARD,
S. J.; SHERDING R. G. Manual Saunders Clínica de Pequenos Animais. São
Paulo: Roca, 2003. 2. Ed., p. 1438.