A acidose láctica é uma doença metabólica aguda causada pela ingestão súbita de grãos ou alimentos altamente fermentáveis que levam à produção excessiva de ácido láctico, reduzindo o pH e prejudicando a flora ruminal. Os sintomas incluem depressão, anorexia e diarréia. O tratamento envolve evacuação do conteúdo ruminal, correção da acidose e desidratação, e reintrodução gradual dos grãos na dieta. A prevenção inclui mudanças graduais na dieta e uso de tamp
O documento discute acidose e alcalose metabólica, definindo os conceitos, etiologia, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento. Ele fornece exemplos clínicos ilustrando como identificar cada distúrbio através da análise gasométrica arterial.
O documento discute distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, incluindo desidratação e hiperidratação, alterações nos níveis de sódio, potássio e cálcio, e acidose e alcalose metabólica e respiratória. Os principais eletrólitos no corpo humano são discutidos, assim como sintomas e tratamentos associados a desequilíbrios. O equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico é essencial para a saúde e o
O documento discute distúrbios hidroeletrolíticos, especificamente hiponatremia, hipernatremia, hipocalemia, hipercalemia, hipopotassemia e hiperpotassemia. Detalha as causas, sinais e sintomas e tratamento de cada um, bem como cuidados de enfermagem.
O documento discute distúrbios do equilíbrio ácido-básico no organismo, incluindo suas causas e mecanismos de regulação e compensação. Os principais sistemas envolvidos na manutenção deste equilíbrio são os tampões extracelulares e intracelulares, a regulação renal e a regulação pulmonar da concentração de CO2. Vários distúrbios como acidose e alcalose metabólica e respiratória são descritos.
Este documento discute distúrbios hidroeletrolíticos em pediatria, incluindo hiponatremia, hipernatremia, hipopotassemia e hiperpotassemia. Fornece diretrizes sobre como diagnosticar, monitorar e tratar esses distúrbios, com foco em reposição de fluidos e eletrólitos de forma segura e adequada à idade do paciente.
17disturbios equilibrio hidroeletrolitico hipocalemia hipon_atremiaEmmanuele Pietro
1) O documento discute distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico, especificamente hiponatremia e hipernatremia. 2) A hiponatremia pode ser classificada como hipotônica, hipertônica ou pseudo-hiponatremia. 3) Dentre as causas de hiponatremia hipotônica estão expansão do volume extracelular, volume extracelular normal e contração do volume extracelular.
Condutas médicas no paciente com distúrbios eletrolíticos agudos.curso de con...douglas silva
O documento discute condutas médicas em pacientes internados com distúrbios hidroeletrolíticos, focando em hiponatremia, hipernatremia e hipo/hiperpotassemia. É abordada a fisiopatologia, diagnóstico, exames complementares e tratamento destas condições, incluindo modelos de prescrição para correção dos níveis de sódio e potássio.
O documento discute os principais distúrbios hidroeletrolíticos, incluindo hipo e hipernatremia, hipo e hiperpotassemia, hipo e hipercalcemia e hipomagnesemia. Ele fornece as definições, causas, sinais e sintomas e tratamentos de cada distúrbio. Doenças como síndrome de Cushing, doença de Crohn e doença de Addison são mencionadas como possíveis causas de alguns desequilíbrios.
O documento discute acidose e alcalose metabólica, definindo os conceitos, etiologia, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento. Ele fornece exemplos clínicos ilustrando como identificar cada distúrbio através da análise gasométrica arterial.
O documento discute distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, incluindo desidratação e hiperidratação, alterações nos níveis de sódio, potássio e cálcio, e acidose e alcalose metabólica e respiratória. Os principais eletrólitos no corpo humano são discutidos, assim como sintomas e tratamentos associados a desequilíbrios. O equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico é essencial para a saúde e o
O documento discute distúrbios hidroeletrolíticos, especificamente hiponatremia, hipernatremia, hipocalemia, hipercalemia, hipopotassemia e hiperpotassemia. Detalha as causas, sinais e sintomas e tratamento de cada um, bem como cuidados de enfermagem.
O documento discute distúrbios do equilíbrio ácido-básico no organismo, incluindo suas causas e mecanismos de regulação e compensação. Os principais sistemas envolvidos na manutenção deste equilíbrio são os tampões extracelulares e intracelulares, a regulação renal e a regulação pulmonar da concentração de CO2. Vários distúrbios como acidose e alcalose metabólica e respiratória são descritos.
Este documento discute distúrbios hidroeletrolíticos em pediatria, incluindo hiponatremia, hipernatremia, hipopotassemia e hiperpotassemia. Fornece diretrizes sobre como diagnosticar, monitorar e tratar esses distúrbios, com foco em reposição de fluidos e eletrólitos de forma segura e adequada à idade do paciente.
17disturbios equilibrio hidroeletrolitico hipocalemia hipon_atremiaEmmanuele Pietro
1) O documento discute distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico, especificamente hiponatremia e hipernatremia. 2) A hiponatremia pode ser classificada como hipotônica, hipertônica ou pseudo-hiponatremia. 3) Dentre as causas de hiponatremia hipotônica estão expansão do volume extracelular, volume extracelular normal e contração do volume extracelular.
Condutas médicas no paciente com distúrbios eletrolíticos agudos.curso de con...douglas silva
O documento discute condutas médicas em pacientes internados com distúrbios hidroeletrolíticos, focando em hiponatremia, hipernatremia e hipo/hiperpotassemia. É abordada a fisiopatologia, diagnóstico, exames complementares e tratamento destas condições, incluindo modelos de prescrição para correção dos níveis de sódio e potássio.
O documento discute os principais distúrbios hidroeletrolíticos, incluindo hipo e hipernatremia, hipo e hiperpotassemia, hipo e hipercalcemia e hipomagnesemia. Ele fornece as definições, causas, sinais e sintomas e tratamentos de cada distúrbio. Doenças como síndrome de Cushing, doença de Crohn e doença de Addison são mencionadas como possíveis causas de alguns desequilíbrios.
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSicoRodrigo Biondi
O documento discute distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, incluindo como interpretar gasometrias para diagnosticar diferentes tipos de acidose e alcalose. Também aborda o tratamento de distúrbios como hiponatremia, hipernatremia e hiper/hipopotassemia.
O documento discute hiponatremia, definindo-a como nível sérico de sódio abaixo de 135 mEq/L. Apresenta as classificações de acordo com a osmolalidade plasmática e os mecanismos fisiopatológicos envolvidos. Fornece diretrizes para o diagnóstico e tratamento.
Este documento discute hiponatremia, definindo-a como um distúrbio do metabolismo da água e não do sódio. Apresenta suas principais causas, incluindo uso de diuréticos tiazídicos, hipovolemia, síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético (SIHAD) e mutações no receptor V2. Explica os mecanismos fisiológicos envolvidos na regulação da osmolaridade plasmática e na geração e excreção renal de água livre.
O documento discute a utilidade clínica da análise dos eletrólitos urinários, como sódio, potássio e cloro, para avaliar o estado volêmico e equilíbrio hidroeletrolítico. A excreção urinária desses íons pode indicar hipovolemia, alcalose, acidose e distúrbios renais. No entanto, vários fatores como uso de diuréticos e doenças renais podem limitar essa avaliação, requerendo sempre análise clínica cuidadosa.
Este documento resume os principais distúrbios hidroeletrolíticos, incluindo hiponatremia, hipernatremia, hipopotassemia, hiperpotassemia, hipocalcemia, hipercalcemia, hipomagnesemia e hipermagnesemia. Ele descreve as causas, sinais e sintomas e tratamento de cada distúrbio, com foco nos íons de sódio, potássio, cálcio e magnésio.
Este documento discute hiponatremia em pacientes de UTI. A hiponatremia é comum nesses pacientes e está associada a piores resultados. As principais causas são hipovolemia, síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético e distúrbios renais. O tratamento deve corrigir a causa subjacente e aumentar os níveis de sódio de forma segura para evitar complicações neurológicas. Fórmulas para correção são apenas orientações gerais e não substituem a avaliação cl
Os exames complementares são importantes, mas a conduta imediata correta é:
1. Monitorização contínua (FC, FR, TA, saturação de O2);
2. Dois acessos venosos periféricos calibrosos;
3. Fornecimento de oxigênio por máscara facial.
O estado geral comprometido e sinais vitais instáveis indicam priorizar a estabilização clínica antes de exames complementares.
1) O documento discute distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básico em pediatria, focando na desidratação, suas classificações e manifestações clínicas.
2) A desidratação pode ser isonatrêmica, hipernatrêmica ou hiponatrêmica, dependendo da concentração sérica de sódio, e causa efeitos como diminuição da elasticidade da pele.
3) O texto descreve sinais e sintomas de cada tipo de desidratação, formas de avaliação clínica e
O documento discute a gasometria arterial, incluindo sua importância para avaliar distúrbios metabólicos e respiratórios, cuidados na coleta da amostra, análise dos resultados e determinação do tipo de distúrbio ácido-básico presente. Também aborda os mecanismos de compensação pulmonar e renal para manter o equilíbrio ácido-básico.
Ap.acidose tubular renal em adulto com tireóide deAlissonbep
O documento relata o caso de uma paciente com fraqueza muscular e hipocalemia diagnosticada com acidose tubular renal tipo II após exames. Apesar do tratamento com citrato de potássio, a paciente continuou apresentando episódios de hipocalemia grave e foi diagnosticada também com Doença de Hashimoto.
O documento discute a gasometria arterial, incluindo a avaliação da pressão parcial de oxigênio e gás carbônico no sangue, o pH, e bicarbonato. Detalha os distúrbios ácido-básicos como acidose e alcalose respiratória e metabólica, e suas possíveis causas.
cirrose hepatica caso clinico e aula hepatiteLeonardo Bax
A paciente deu entrada no hospital com queixa de vômitos com sangue. Foi diagnosticada com cirrose hepática e varizes esofágicas. Apresentou complicações como infecção urinária, desidratação e encefalopatia hepática. Seu quadro clínico piorou com ascite, anemia e alterações renais durante a internação.
O documento descreve os processos fisiológicos envolvidos no equilíbrio hidroeletrolítico, incluindo a distribuição de líquidos e eletrólitos entre os compartimentos intracelular e extracelular e os mecanismos de homeostase, como a regulação renal e a ação de hormônios.
Este documento discute hiponatremia e hipernatremia. Hiponatremia ocorre quando há excesso de água no corpo, enquanto hipernatremia ocorre quando há déficit de água. Existem três tipos principais de hiponatremia: hipovolêmica, hipervolêmica e euvolêmica. A hipernatremia sempre é hipertônica e ocorre quando há perda de água livre ou fluidos hipotônicos combinado com incapacidade de ingerir líquidos.
1. O documento discute o equilíbrio hidroeletrolítico e hidratação no paciente cirúrgico, incluindo a distribuição de água e eletrólitos nos compartimentos corporais e as trocas entre eles.
2. Aborda os principais distúrbios hidroeletrolíticos e a importância da reposição de água e eletrólitos no paciente cirúrgico.
3. Fornece detalhes sobre o balanço hídrico normal, incluindo as entradas e perdas diárias de água no organismo
A gasometria mede o pH, oxigênio e dióxido de carbono no sangue para avaliar a oxigenação e equilíbrio ácido-base. É pedida quando há problemas respiratórios ou metabólicos que podem causar desequilíbrio. Resultados anormais indicam falta de oxigênio, excesso de dióxido de carbono ou problemas renais ou metabólicos. A amostra é geralmente coletada da artéria radial.
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
O documento discute insuficiência renal aguda e crônica. A IRA é definida como uma perda súbita da função renal que pode ser reversível com tratamento. A IRC é geralmente o resultado de destruição renal gradual e pode progredir para estágios terminais requerendo diálise ou transplante. O documento também fornece detalhes sobre anatomia renal, causas, sinais e sintomas e abordagens de tratamento para ambas as condições.
O documento descreve o exame de gasometria arterial, que mede os níveis de oxigênio, dióxido de carbono e o equilíbrio ácido-básico no sangue. Detalha os valores normais e explica os tipos de acidose e alcalose respiratória e metabólica, incluindo suas causas e mecanismos de compensação.
O documento descreve as técnicas e parâmetros da gasometria arterial, incluindo a coleta, medições e interpretação dos resultados. A gasometria arterial mede os níveis de oxigênio, dióxido de carbono e estado ácido-básico no sangue arterial. Os principais parâmetros avaliados são pH, paCO2, HCO3-, paO2 e saturação de oxigênio, que fornecem informações sobre a ventilação pulmonar e equilíbrio ácido-básico.
O documento discute complicações associadas à terapia nutricional e suas formas de prevenção. Aborda complicações gastrointestinais, respiratórias e metabólicas, além de descrever medidas profiláticas como escolha adequada de dieta, via de administração e monitoramento clínico.
O documento discute a morfofisiologia digestiva dos ruminantes, incluindo a estrutura do estômago dividido em quatro compartimentos e a importância da fermentação ruminal realizada por microrganismos. Também aborda os desafios do alto desempenho produtivo para o sistema digestivo, como o risco de acidose ruminal devido ao acúmulo de ácidos graxos voláteis. Explica aspectos como a motilidade e tamponamento ruminais, importantes para manter a homeostase do pH e evitar distúrbios
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSicoRodrigo Biondi
O documento discute distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, incluindo como interpretar gasometrias para diagnosticar diferentes tipos de acidose e alcalose. Também aborda o tratamento de distúrbios como hiponatremia, hipernatremia e hiper/hipopotassemia.
O documento discute hiponatremia, definindo-a como nível sérico de sódio abaixo de 135 mEq/L. Apresenta as classificações de acordo com a osmolalidade plasmática e os mecanismos fisiopatológicos envolvidos. Fornece diretrizes para o diagnóstico e tratamento.
Este documento discute hiponatremia, definindo-a como um distúrbio do metabolismo da água e não do sódio. Apresenta suas principais causas, incluindo uso de diuréticos tiazídicos, hipovolemia, síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético (SIHAD) e mutações no receptor V2. Explica os mecanismos fisiológicos envolvidos na regulação da osmolaridade plasmática e na geração e excreção renal de água livre.
O documento discute a utilidade clínica da análise dos eletrólitos urinários, como sódio, potássio e cloro, para avaliar o estado volêmico e equilíbrio hidroeletrolítico. A excreção urinária desses íons pode indicar hipovolemia, alcalose, acidose e distúrbios renais. No entanto, vários fatores como uso de diuréticos e doenças renais podem limitar essa avaliação, requerendo sempre análise clínica cuidadosa.
Este documento resume os principais distúrbios hidroeletrolíticos, incluindo hiponatremia, hipernatremia, hipopotassemia, hiperpotassemia, hipocalcemia, hipercalcemia, hipomagnesemia e hipermagnesemia. Ele descreve as causas, sinais e sintomas e tratamento de cada distúrbio, com foco nos íons de sódio, potássio, cálcio e magnésio.
Este documento discute hiponatremia em pacientes de UTI. A hiponatremia é comum nesses pacientes e está associada a piores resultados. As principais causas são hipovolemia, síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético e distúrbios renais. O tratamento deve corrigir a causa subjacente e aumentar os níveis de sódio de forma segura para evitar complicações neurológicas. Fórmulas para correção são apenas orientações gerais e não substituem a avaliação cl
Os exames complementares são importantes, mas a conduta imediata correta é:
1. Monitorização contínua (FC, FR, TA, saturação de O2);
2. Dois acessos venosos periféricos calibrosos;
3. Fornecimento de oxigênio por máscara facial.
O estado geral comprometido e sinais vitais instáveis indicam priorizar a estabilização clínica antes de exames complementares.
1) O documento discute distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básico em pediatria, focando na desidratação, suas classificações e manifestações clínicas.
2) A desidratação pode ser isonatrêmica, hipernatrêmica ou hiponatrêmica, dependendo da concentração sérica de sódio, e causa efeitos como diminuição da elasticidade da pele.
3) O texto descreve sinais e sintomas de cada tipo de desidratação, formas de avaliação clínica e
O documento discute a gasometria arterial, incluindo sua importância para avaliar distúrbios metabólicos e respiratórios, cuidados na coleta da amostra, análise dos resultados e determinação do tipo de distúrbio ácido-básico presente. Também aborda os mecanismos de compensação pulmonar e renal para manter o equilíbrio ácido-básico.
Ap.acidose tubular renal em adulto com tireóide deAlissonbep
O documento relata o caso de uma paciente com fraqueza muscular e hipocalemia diagnosticada com acidose tubular renal tipo II após exames. Apesar do tratamento com citrato de potássio, a paciente continuou apresentando episódios de hipocalemia grave e foi diagnosticada também com Doença de Hashimoto.
O documento discute a gasometria arterial, incluindo a avaliação da pressão parcial de oxigênio e gás carbônico no sangue, o pH, e bicarbonato. Detalha os distúrbios ácido-básicos como acidose e alcalose respiratória e metabólica, e suas possíveis causas.
cirrose hepatica caso clinico e aula hepatiteLeonardo Bax
A paciente deu entrada no hospital com queixa de vômitos com sangue. Foi diagnosticada com cirrose hepática e varizes esofágicas. Apresentou complicações como infecção urinária, desidratação e encefalopatia hepática. Seu quadro clínico piorou com ascite, anemia e alterações renais durante a internação.
O documento descreve os processos fisiológicos envolvidos no equilíbrio hidroeletrolítico, incluindo a distribuição de líquidos e eletrólitos entre os compartimentos intracelular e extracelular e os mecanismos de homeostase, como a regulação renal e a ação de hormônios.
Este documento discute hiponatremia e hipernatremia. Hiponatremia ocorre quando há excesso de água no corpo, enquanto hipernatremia ocorre quando há déficit de água. Existem três tipos principais de hiponatremia: hipovolêmica, hipervolêmica e euvolêmica. A hipernatremia sempre é hipertônica e ocorre quando há perda de água livre ou fluidos hipotônicos combinado com incapacidade de ingerir líquidos.
1. O documento discute o equilíbrio hidroeletrolítico e hidratação no paciente cirúrgico, incluindo a distribuição de água e eletrólitos nos compartimentos corporais e as trocas entre eles.
2. Aborda os principais distúrbios hidroeletrolíticos e a importância da reposição de água e eletrólitos no paciente cirúrgico.
3. Fornece detalhes sobre o balanço hídrico normal, incluindo as entradas e perdas diárias de água no organismo
A gasometria mede o pH, oxigênio e dióxido de carbono no sangue para avaliar a oxigenação e equilíbrio ácido-base. É pedida quando há problemas respiratórios ou metabólicos que podem causar desequilíbrio. Resultados anormais indicam falta de oxigênio, excesso de dióxido de carbono ou problemas renais ou metabólicos. A amostra é geralmente coletada da artéria radial.
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
O documento discute insuficiência renal aguda e crônica. A IRA é definida como uma perda súbita da função renal que pode ser reversível com tratamento. A IRC é geralmente o resultado de destruição renal gradual e pode progredir para estágios terminais requerendo diálise ou transplante. O documento também fornece detalhes sobre anatomia renal, causas, sinais e sintomas e abordagens de tratamento para ambas as condições.
O documento descreve o exame de gasometria arterial, que mede os níveis de oxigênio, dióxido de carbono e o equilíbrio ácido-básico no sangue. Detalha os valores normais e explica os tipos de acidose e alcalose respiratória e metabólica, incluindo suas causas e mecanismos de compensação.
O documento descreve as técnicas e parâmetros da gasometria arterial, incluindo a coleta, medições e interpretação dos resultados. A gasometria arterial mede os níveis de oxigênio, dióxido de carbono e estado ácido-básico no sangue arterial. Os principais parâmetros avaliados são pH, paCO2, HCO3-, paO2 e saturação de oxigênio, que fornecem informações sobre a ventilação pulmonar e equilíbrio ácido-básico.
O documento discute complicações associadas à terapia nutricional e suas formas de prevenção. Aborda complicações gastrointestinais, respiratórias e metabólicas, além de descrever medidas profiláticas como escolha adequada de dieta, via de administração e monitoramento clínico.
O documento discute a morfofisiologia digestiva dos ruminantes, incluindo a estrutura do estômago dividido em quatro compartimentos e a importância da fermentação ruminal realizada por microrganismos. Também aborda os desafios do alto desempenho produtivo para o sistema digestivo, como o risco de acidose ruminal devido ao acúmulo de ácidos graxos voláteis. Explica aspectos como a motilidade e tamponamento ruminais, importantes para manter a homeostase do pH e evitar distúrbios
1) O documento discute a fisiologia e tratamento da desidratação em crianças, incluindo os tipos de desidratação e composição de soluções reidratantes orais.
2) É apresentada a abordagem para desidratação leve, moderada e grave, com ênfase na terapia de reidratação oral e hidratação endovenosa.
3) Estudos mostram a eficácia da terapia de reidratação oral em relação à hidratação intravenosa no tratamento da desidratação moderada
Diarreia persistente é definida como diarreia que dura por mais de 14 dias, podendo causar danos nutricionais e alto risco de morte. As causas mais comuns são bactérias como E. coli e Salmonella. O tratamento envolve reidratação, nutrição adequada com fórmulas especiais e suplementação de micronutrientes.
Afecções esofagogástricas e intestinais 2013 1irmakelly
O documento discute afecções esofágicas e a intervenção nutricional nelas. Apresenta informações sobre a fisiopatologia e sintomas da DRGE, incluindo seus mecanismos e tratamentos. Também aborda a acalasia esofágica, discutindo sua fisiopatologia, sintomas, exames e tratamentos. Por fim, resume a síndrome de má absorção e a intolerância à lactose.
Rumen acidosis is perhaps the most important non-infectious disease in Brazil. This study reports an outbreak of acute rumen acidosis in goats in Paraíba, Brazil. The main clinical signs were apathy, dehydration, and ruminal atony. Ruminal fluid analysis revealed low pH levels. Necropsy showed signs of chemical ruminitis. The occurrence was related to a high-corn diet lacking roughage.
O documento discute a acidose ruminal em bovinos de corte, uma doença metabólica causada pelo consumo excessivo de grãos fermentáveis. Apresenta sinais clínicos como falta de apetite e depressão. Pode ocorrer de forma aguda ou subclínica, causando prejuízos à produção. Sua prevenção envolve controle da dieta e uso de aditivos como probióticos e tampões para manter o pH ruminal.
O documento discute a nutrição enteral e parenteral. A nutrição enteral envolve a administração de alimentos liquidificados ou nutrientes através de sondas no estômago ou intestino delgado. A nutrição parenteral fornece nutrientes por via intravenosa quando a via oral ou enteral não pode ser usada. O documento descreve indicações, administração, cuidados e complicações de ambos os métodos.
O documento discute vários distúrbios gastrointestinais e do pâncreas em animais, incluindo: 1) Diarréia aguda e crônica, suas causas e sintomas; 2) Intussuscepção e seus sinais clínicos; 3) Pancreatite canina, seus fatores de risco, sintomas e tratamento.
O documento discute nutrição enteral e parenteral. A nutrição enteral envolve a administração de nutrientes através de sondas no estômago ou intestino. A nutrição parenteral fornece nutrientes por via intravenosa. O documento descreve indicações, administração, composição, cuidados e complicações destes métodos nutricionais.
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAISLorena Aragão
O documento discute vários distúrbios renais, incluindo nefrite glomerular aguda e crônica, síndrome nefrótica, pielonefrite crônica, cálculos renais, nefrosclerose e insuficiência renal aguda. Para cada condição, descreve a fisiopatologia e as recomendações dietéticas, como restrição de sódio, proteína e líquidos em alguns casos. A dieta é ajustada de acordo com os níveis de exames e a evolução da doença renal.
O documento discute diferentes tipos de terapia nutricional, incluindo nutrição enteral e parenteral. A nutrição enteral envolve a administração de alimentos por sonda nasogástrica, nasoentérica ou gastrostomia/jejunostomia quando o trato gastrointestinal está funcionando. Já a nutrição parenteral fornece nutrientes por via endovenosa quando o trato gastrointestinal não pode ser usado. O documento também descreve critérios para seleção e categorização de dietas enterais.
AFECÇÕES
GASTROINTESTINAIS EM
CÃES E GATOS
Msc. Stephanie de Souza Theodoro
Residência em Nutrição e Nutrição CIinica de Caes e Gatos
Doutoranda em Medicina Veterinária
Laboratório de Pesquisa em Nutrição e Doenças Nutricionais de Cães e Gatos "Prof. Dr. Flávio
Prada" - UNESP Jaboticabal
Clínica das Doenças Carenciais, Endócrinas
e Metabólicas
O documento descreve vários tipos de síndrome de má absorção, incluindo suas causas, sintomas e métodos de diagnóstico. Condições como doença celíaca, espru tropical, doença de Crohn e fibrose cística podem resultar em má absorção de nutrientes devido a distúrbios nos processos de digestão e absorção no trato gastrointestinal. O diagnóstico envolve avaliar os sinais e sintomas clínicos e realizar exames adicionais como biópsia e testes laboratoriais.
O documento descreve o sistema digestório humano, dividindo-o em tubo digestório e órgãos anexos. Detalha cada parte do tubo digestório, desde a boca até o ânus, assim como os principais órgãos anexos como fígado, pâncreas e glândulas salivares. Também aborda os processos de digestão mecânica e química realizados por esses órgãos.
O refluxo gastroesofágico pode ser conceituado como o fluxo retrógrado e repetido de conteúdo gástrico para o esôfago, sendo mais frequente em crianças, em maior quantidade do sexo masculino, constitui uma das principais causas de consultas ao gastroenterologista pediátrico. Seu diagnostico deve começar pela elaboração da história clínica completa, onde seus sintomas mais comuns são azia, dor de garganta, dores nos peitos, etc. (NORTON; PENNA, 2000).
O documento descreve o sistema digestório e seus principais órgãos e funções. Começa na cavidade oral e inclui o esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Tem a função de transformar os alimentos ingeridos em substâncias menores que podem ser absorvidas pelas células.
1- O documento discute o uso do extrato de yucca para reduzir o odor de fezes de animais. Ele explica que as saponinas no extrato inibem a fermentação e a urease, reduzindo a produção de amônia e cheiro. 2- Também aborda outros usos do extrato de yucca e seus benefícios para a saúde animal e humana. 3- Discutiu ainda o uso de zeólitas e psyllium como aditivos alimentares para melhorar o trânsito intestinal e reduzir odores em animais.
Avaliação nutricional: Investigação dietética- reações adversas aos alimentosKetlenBatista
O documento discute reações adversas a alimentos, incluindo alergia alimentar e intolerância a alimentos. Apresenta os principais alérgenos alimentares e as manifestações clínicas associadas, como dermatite atópica, síndrome da alergia oral e proctocolite induzida por alimentos. Também descreve métodos de diagnóstico como história clínica, testes cutâneos e provocação oral, além de estratégias de tratamento como dieta de eliminação e substituição.
O documento resume as principais patologias do sistema respiratório, incluindo: 1) Uma descrição da anatomia e histologia normal do sistema respiratório; 2) As portas de entrada de patógenos; 3) A avaliação pós-morte; 4) Patologias específicas como rinites, sinusites, garrotilho e neoplasias nasais. O foco é fornecer uma visão geral das patologias do sistema respiratório veterinário.
O documento descreve vários tipos de patologias do sistema cardiovascular, incluindo distúrbios do miocárdio como necroses causadas por deficiências nutricionais, toxinas ou infecções, além de inflamações como miocardites de origem viral, bacteriana ou parasitária. Também aborda patologias vasculares como aneurismas, degeneração, inflamação e neoplasias das artérias e veias, além de anomalias congênitas.
1) A cardiomiopatia dilatada canina é uma doença do músculo cardíaco que causa dilatação e insuficiência do coração.
2) Ela afeta principalmente cães grandes como Dobermans e Boxers entre 4-10 anos de idade.
3) Os principais sintomas são letargia, intolerância ao exercício e sinais de insuficiência cardíaca congestiva como dispneia e tosse.
O documento descreve a anatomia, fisiologia e patologias do sistema cardiovascular, incluindo as estruturas do coração e vasos sanguíneos, além de condições como insuficiência cardíaca e suas causas. É apresentada a resposta do miocárdio à agressão, mecanismos compensatórios e padrões de lesões associados.
O documento resume as principais patologias do sistema cardiovascular, incluindo:
1) Anomalias congênitas cardíacas como persistência do ducto arterioso, defeito do septo atrial e ventricular;
2) Lesões degenerativas e inflamatórias do endocárdio como calcinose, endocardiose e endocardite;
3) Distúrbios do pericárdio como hidropericárdio e hemopericárdio.
O documento discute patologias hepáticas em animais, incluindo hepatopatias infecciosas, nutricionais e tóxicas. As hepatopatias tóxicas agudas discutidas incluem intoxicação por Cestrum parqui, Myoporum spp. e Xanthium spp., enquanto as crônicas incluem intoxicação por Lantana camara, Brachiaria spp. e alcalóides pirrolizidínicos como Senecio spp. e Echium plantagineum. O documento também menciona
O documento discute várias doenças hepáticas em animais, incluindo infecções como fasciolose e hepatite infecciosa canina, doenças nutricionais como síndrome do fígado graxo, e intoxicações por plantas tóxicas. Ele também descreve os ciclos de vida da Fasciola hepática e do adenovírus causador da hepatite canina.
O documento discute a anatomia e histologia do fígado, padrões de lesão hepática, insuficiência hepática e hepatopatias. Apresenta as principais funções do fígado e fatores envolvidos na etiopatogenia da esteatose hepática. Também descreve sinais clínicos da insuficiência hepática como icterícia, fotossensibilização, distúrbios metabólicos e encefalopatia hepática.
O documento discute a patologia do sistema digestório, focando na cavidade oral. Descreve várias condições patológicas como estomatites erosivas, ulcerativas e papulares, além de hiperplasias e neoplasias como epúlides e carcinoma de células escamosas na cavidade oral.
O cronograma apresenta as aulas teóricas e práticas de Patologia Especial Veterinária ao longo do semestre, abordando diversos sistemas como digestório, hepático, cardiovascular, respiratório e outros, ministradas por diferentes professoras. As aulas práticas envolvem necropsias de animais e revisão de material para preparação para as provas no meio e final do semestre.
O documento descreve as patologias do sistema digestório de animais, incluindo estrutura e função dos intestinos, mecanismos de defesa, diarréia, anomalias de desenvolvimento, obstruções, inflamações, alterações vasculares e parasitas. É apresentada uma variedade de imagens ilustrando diferentes condições como atresia, megacólon, corpos estranhos, volvulo, hérnias, infartos, enterites e parasitas intestinais.
O documento resume as principais patologias do estômago de animais, incluindo dilatações gástricas agudas em equinos e caninos que podem levar à ruptura e peritonite, assim como torções gástricas. Também discute inflamações como gastrites virais, urêmicas e parasitárias, úlceras gástricas em suínos causadas principalmente por dietas e estresse, e neoplasias como linfomas.
1) A acidose ruminal ocorre quando ruminantes ingerem grandes quantidades de alimentos ricos em carboidratos fermentáveis, levando à produção excessiva de ácido láctico no rúmen. 2) Isto causa uma queda no pH ruminal e parada ruminal, com absorção de ácido láctico tóxico que pode levar a acidose metabólica grave. 3) A doença é mais comum em bovinos de leite e confinados devido às práticas intensivas de produção.
O documento discute o complexo granuloma eosinofílico em felinos, que pode assumir três formas: úlcera indolente, placa eosinofílica e granuloma eosinofílico. As principais causas incluem alergias, vírus, bactérias, fatores genéticos e autoimunes. O tratamento de escolha envolve glicocorticóides como o acetato de metilprednisolona.
Este relatório descreve um caso de espirocercose canina diagnosticado em 11 cães de rua em Brasília. Os cães apresentavam múltiplos aneurismas na aorta torácica e nódulos no esôfago. A análise microscópica revelou a presença de Spirocerca lupi dentro dos nódulos, cercados por infiltrado inflamatório, caracterizando uma reação granulomatosa crônica. Isso confirma o diagnóstico de espirocercose canina, uma do
Este documento relata um caso de um cão fêmea de dois anos que apresentava megaesôfago e atrofia dos músculos da mastigação. Após exames, a suspeita inicial foi de miosite mastigatória, mas devido à falta de resposta ao tratamento com corticoide e presença de megaesôfago, o diagnóstico passou a ser de miastenia grave localizada, uma doença rara em cães. A necropsia confirmou a destruição muscular compatível com miastenia, mas testes definitivos não puderam ser
Um boi de 7 anos apresentou sinais clínicos de timpanismo crônico, regurgitação e perda de peso devido à ingestão prolongada de samambaia (Pteridium aquilinum) no campo onde pastava. A necropsia revelou carcinoma de células escamosas no rúmen e papilomas na garganta, causando obstrução no esôfago. A intoxicação crônica por samambaia é associada ao desenvolvimento de tumores no trato digestivo superior de bovinos devido à ação sinérgica do
Este artigo descreve um surto de intoxicação aguda por fluorsilicato de sódio em seis bovinos no Estado de Santa Catarina, Brasil. Os animais apresentaram sintomas como tremores musculares, salivação excessiva e morte rápida. A intoxicação foi reproduzida experimentalmente em dois bovinos que também apresentaram sinais clínicos e lesões semelhantes. Análises toxicológicas confirmaram altos níveis de flúor nos animais intoxicados.
Este artigo relata dois surtos de febre catarral maligna em bovinos no Rio Grande do Sul, Brasil. Os autores transmitem com sucesso a doença experimentalmente para bezerros e caracterizam o agente etiológico como sendo o herpesvírus bovino-2. Lesões macro e microscópicas nos animais afetados são consistentes com febre catarral maligna.
O documento discute a acidose ruminal em ruminantes, uma doença causada pelo consumo excessivo de carboidratos fermentáveis que provoca a produção excessiva de ácido láctico no rúmen. Isso causa uma queda no pH ruminal e distúrbios metabólicos. A doença é mais comum em bovinos de leite e de corte devido às práticas intensivas de produção. O documento descreve os fatores de risco, sintomas, mecanismos fisiopatológicos e impactos econômicos da acidose rum
1. ACIDOSE LÁCTICA
Definição
É uma doença metabólica aguda, causada pela ingestão súbita de grãos ou outros alimentos altamente
fermentáveis em grandes quantidades, que é caracterizada por perda do apetite, depressão e morte. É
também conhecida por sobrecarga ruminal, indigestão aguda, impactação aguda do rúmen ou indigestão
por carboidratos.
Etiologia
A indigestão desenvolve-se mais comumente nos casos de mudanças bruscas no regime alimentar ou
pelo acesso acidental do animal a grandes quantidades de grãos ou qualquer outro alimento facilmente
fermentável, com os quais os animais não estejam adaptados.
A quantidade de alimentos necessária para causar um quadro agudo depende do tipo de grão, de contato
anterior do animal com este alimento, do estado nutricional e do tipo de microflora ruminal apresentado
pelo bovino (Manual Merck, 1991).
Epidemiologia
A doença pode afetar animais de todas as idades e de ambos os sexos, sendo mais comum nas fases
iniciais do processo de engorda, quando a mudança do regime alimentar é feita de maneira rápida.
Há relatos que o zebuíno seja mais sensível à acidose, quando comparado a raças taurinas, devido a um
aumento mais rápido do nível de lactato no sangue de animais em dietas com alto teor de concentrado
(Hentges, citado por Cardoso, 1987).
Patogenia
Quando grãos ou outros produtos facilmente fermentáveis são consumidos rapidamente e em grandes
quantidades, há alteração da microflora ruminal com predominância de bactérias gram-positivas,
principalmente o Streptococcus bovis, e produção de grandes quantidades de ácido láctico. A grande
concentração de ácido láctico leva a uma queda no pH, com diminuição dos movimentos ruminais, e a
destruição de grande parte da flora ruminal, passando a predominar lactobacilos e estreptococos. Ocorre
um aumento da pressão osmótica do rúmen que promove um afluxo de líquidos vasculares, resultando
em desidratação e diarréia. O animal apresenta polipnéia e depressão, decorrentes da acidose sangüínea
pela absorção de grandes quantidades de ácido láctico, que excede a capacidade tamponante do
bicarbonato plasmático (Jensen & Mackey, 1974; Blood & Henderson, 1978; Manual Merck, 1991).
A manifestação de rumenite e laminite, assim como o desenvolvimento de abcessos hepáticos, são
seqüelas comuns de um quadro de sobrecarga ruminal. A rumenite ocorre devido à alta acidez do
conteúdo ruminal, que causa lesões à mucosa, possibilitando a invasão de bactérias, que pela circulação
atingem o fígado, onde formam abcessos.
Sintomas Clínicos
A gravidade da doença varia em função da quantidade e da natureza do alimento ingerido pelo animal e,
também, do grau de adaptação da flora. Os sintomas se manifestam de 12 a 24 horas após a ingestão do
alimento. Inicialmente o animal pára de se alimentar e apresenta sintomas de cólica (inquietação, chutes
2. no ventre, mugidos etc.), passando para um quadro de inapetência e depressão, acompanhado de parada
da ruminação e aumento da freqüência respiratória. Diarréia e timpanismo podem ocorrer.
Nos casos mais severos, os animais apresentam apatia, prostração, cegueira e incoordenação, que podem
culminar na morte do animal após um a três dias, ou em sua recuperação, com lenta retomada da
alimentação, quase sempre acompanhada de laminite. Alguns animais apresentam melhoras temporárias,
mas voltam a adoecer gravemente após alguns dias, provavelmente devido a uma rumenite aguda que
progride para um quadro de peritonite difusa, com morte do animal (Manual Merck, 1991). Dentro de
um mesmo lote, o grau de apresentação dos sintomas é variável de animal para animal.
Patologia Clínica
Alguns testes laboratoriais podem ser úteis na confirmação e avaliação do quadro clínico. O grau de
desidratação pode ser avaliado através do hematócrito. A medição do pH do líquido ruminal e da urina,
através de fitas reagentes, pode indicar a gravidade do caso. Blood & Henderson (1978) afirmam que um
pH ruminal entre 4,5-5,0 sugere um grau moderado de anormalidade, enquanto que um pH abaixo de 4,0
sugere um grave envolvimento.
Achados de Necropsia
A maior parte dos achados são referentes ao sistema digestivo do animal. O rúmen apresenta grande
quantidade de grãos e um conteúdo semelhante a mingau, com pH próximo a 4,0. A mucosa ruminal
apresenta-se inflamada e com necrose superficial. As papilas estão arredondadas, friáveis e marrom
escuras, sendo que muitas estão descoladas da mucosa. O abomaso e intestino delgado podem apresentar
congestão e inflamação (Jensen & Mackey, 1974).
Diagnóstico
O diagnóstico deve basear-se na observação dos sinais clínicos acima descritos (depressão, anorexia,
incoordenação etc.), associados a um histórico de alimentação com grandes quantidades de grãos ou
outros alimentos facilmente fermentáveis. Os achados laboratoriais e de necropsia (excessiva acidez do
conteúdo ruminal, baixo pH do plasma e urina, necrose e inflamação da mucosa do rúmen etc.) serão de
valia para definição do problema.
Diagnóstico Diferencial
Deve ser feito para a reticulite traumática, envenenamentos, polioencefalomalácia, cálculos urinários e
insuficiência hepática.
Tratamento
As principais medidas a serem tomadas se referem à evacuação da ingesta e correção da desidratação e
da acidose. O uso de laxativos alcalinos (bicarbonato ou carbonato de magnésio, 200-450 g/animal) é
satisfatório apenas nos casos leves, sendo muitas vezes necessário o uso de sonda para esvaziamento do
conteúdo ruminal. O uso de óleos e antifermentativos poderá ser útil para auxiliar a evacuação e para
reduzir a absorção de ácidos e toxinas. Antibióticos, tais como a penicilina (5-10 milhões de UI/animal
adulto) ou a tetraciclina (8-10 g/animal adulto), administrados oralmente, são capazes de controlar o
crescimento de bactérias produtoras de ácido láctico. Em casos graves a rumenotomia pode ser
necessária, devendo-se salientar que muitas vezes o abate se torna a opção mais econômica.
A correção do desequilíbrio hidroeletrolítico deve ser feita por meio da administração endovenosa de
soluções isotônicas e bicarbonato de sódio. É importante restringir o consumo de água em animais
doentes, visto que o consumo exagerado de água pode causar indesejável distribuição dos fluidos
corporais, com agravamento do desequilíbrio eletrolítico (Michell, 1990). Anti-histamínicos podem ser
usados para prevenção de intoxicação e laminite, embora seu uso ainda cause algumas controvérsias. O
uso do cloridrato de tiamina é indicado. Durante o período de recuperação, o animal deve receber água e
volumoso de boa qualidade, sendo os grãos reintroduzidos gradualmente à dieta do animal.
3. Prevenção
As medidas mais eficazes para este fim são aquelas que buscam evitar o acesso acidental de animais a
grandes quantidades de grãos e a adoção de um bom esquema de adaptação, com mudança lenta e
gradual ao concentrado.
A adoção de produtos tamponantes na ração é válida para a prevenção do problema em animais
confinados que recebem grandes quantidades de grãos. A substância tamponante mais comumente usada
é o bicarbonato de sódio, usado na proporção de 1,0-2,0% do concentrado. Trabalhos recentes mostram
que o bicarbonato de sódio pode ser substituído pelo bicarbonato de potássio ou carbonato de potássio.
Outra substância tamponante é o óxido de magnésio que pode ser usado na proporção de 0,2 a 0,3% da
ração seca total (Boin, 1992). O uso de ionóforos (monensina sódica ou lasalocida ) também é indicado
para diminuir a incidência de acidose, pois segundo Price (1985), impedem a ação do S. bovis e inibem a
presença de bactérias produtoras de metano.