SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Réne Descartes A Dúvida Cartesiana
COMO DESCARTES OBTÉM O CONHECIMENTO?
RACIONALISMO E EMPIRISMO:
-Primeiro , antes de tudo vamos definir o que são as Teorias Racionalistas e as
Teorias Empiricas. E a forma como estas duas Teorias vão nos ajudar a perceber,
como Descartes verifica se existe o absolutamente verdadeiro.
AS TEORIAS RACIONALISTAS:
Baseiam –se na ideia de que as nossas crenças (básicas ou fundacionais) são
justificadamente conhecimento, tal como o pensamento. Fundacionalismo
Os racionalistas afirmam que sem auxilio de experiência é possível ter
conhecimento.
No entanto, o conhecimento em causa deve satisfazer dois critérios:
 Necessidade lógica
 Universalidade
E as crenças devem ser
 Infaliveis ( ou seja ,não podem estar erradas)
 Indubitáveis (não podem ser postas em dúvida) INFALIBILISMO
Porque para o racionalismo,uma crença estará justificada, se, e só se , essa
justificação representar uma prova incontestável.
Réne Descartes A Dúvida Cartesiana
O QUE CONSTITUI O RACIONALISMO:
 O fundacionalismo e o infalibismo
-O Fundacionalismo tem a ver com o facto de que todo o
conhecimento é composto por crenças autojustificadas, as crenças
básicas. Visto que “as não básicas” são crenças derivadas através de
inferência .
- O infalibismo consiste na ideia de que as crenças básicas que
suportam o conhecimento , devem ser infalíveis e indubitáveis.
TEORIAS EMPIRICAS:
Baseiam-se na ideia de que a principal fonte de aquisição e justificação
do conhecimento é a experiência.
Tal como o racionalismo , o empirismo também adota a teoria
fundacionalista.
PORQUE O COERENTISMO SE OPÕE AO FUNDACIONALISMO?
Porque o coerentismo afirma que a justificação de uma crença depende das
relações de suporte mutuo que uma dada crença estabelece com as restantes
crenças de um conjunto especifico de crenças.
Enquanto que o Fundacionalismo:
Defende que a justificação depende de uma relação de suporte das crenças
básicas para com as crenças não básicas ou derivadas.
Réne Descartes A Dúvida Cartesiana
DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO-Metaforicamente
FUNDACIONALISMO COERENTISMO
É como um edificio , deve ser
construído sobre alicerces sólidos e
por meio de métodos fidedignos.
É como um avião, as partes no seu
conjunto (as crenças) devem reforçar-
se mutuamente de modo a permitir o
seu equilibrio.
RENÉ DESCARTES, A RESPOSTA RACIONALISTA
Descartes vai optar pela Teoria racionalista para definir conhecimento. Já que
para ele:
 A razão é a única fonte capaz de garantir conhecimento absolutamente
seguro, ou seja, crenças verdadeiras justificadas capazes de resistir a
qualquer dúvida,(indubitaveis). Já as que não resistem à dúvida são
chamadas de “crenças falsas ou duvidosas”
CONHECIMENTO A PRIORI E A POSTERIORI
DEFINIÇÃO
A PRIORI A POSTERIORI
Diz-se que conhecemos algo à priori
quando NÃO necessitamos de
recorrer à observação ou à
experiência para a justificar-Fonte
Racionalista
Diz-se que conhecemos algo à
posteriori quando esse
conhecimento provém de
experiência ou observação.-Fonte
Empirica
O conhecimento a priori diz –se então que é absolutamente certo (necessário)
O conhecimento a posteriori diz-se então que não é absolutamente certo (é contigente)
Réne Descartes A Dúvida Cartesiana
-Qual foi a maneira encontrada por Descartes , para obter o conhecimento?
Dúvida metódica:
A duvida metódica é: voluntária
Provisória
universal (pois nada pode escapar à dúvida)
Hiperbólica/excessiva (pois pode ser levada a limites improvaveis e
absurdos)
Sistemática(Pois apenas o indubitavel deve ser considerado o
absolutamente certo e para isso é preciso que a a dúvida seja feita de
forma sistemática)
E foi o metodo encontrado por Descartes para descobrir o absolutamente
verdadeiro.
A dúvida metódica consiste em REJEITAR qualquer crença que admita a
mais pequena dúvida. Procurando assim encontrar principios
incontestaveis dos quais se possa apartir deles erguer um edificio de
conhecimentos seguros.
É importante referir que:
 Sendo metódica , a dúvida é voluntária e também provisória.
 Descartes não pretende à semelhança do ceticismo ,permanecer na
dúvida. O seu objetivo é refutar o ceticismo (que diz que o
conhecimento não é possível.
 Descartes usará a dúvida como forma de justificar que existe
conhecimento.
 O que não resiste à dúvida por ser falso ou apenas duvidoso, deve ser
rejeitado
Réne Descartes A Dúvida Cartesiana
A Descoberta do cogito
Descartes de modo a descobrir o cógito que o levaria a admitir a possibilidade de
conhecimento , teve de instruir três niveis de Dúvida para que se possa chegar a essa
conclusão:
PRIMEIRO NÍVEL DE DÚVIDA - OS SENTIDOS ENGANAM-NOS
Neste primeiro nivel da duvida é abordada a pergunta “Será que as nossas experiencias
sensoriais são uma fonte justificada de verdades?”. O que nos garante que elas possam
não ser falsas ou uma ilusão??
Descartes diz assim que é perfeitamente possível os sentidos nos enganarem , e os objetos
empiricos não corresponderem assim exatamente ao que deles percebemos pelos
sentidos.
 As crenças por esta via não resistem à dúvida, devem ser rejeitadas ,mesmo que
algumas possam ser verdadeiras.
 Os sentdos não são portanto infaliveis, pois podem estar errados algumas vezes
SEGUNO NÍVEL DA DÚVIDA - VIGILIA E SONO NÃO SE PODEM DISTINGUIR
Existe sempre possibilidade também de as nossas experiências vividas e sentidas serem
falsas. E não existe algo que possa dizer que a hipotese de que aquilo que estamos a ver não
seja um sonho, até porque já fomos certamente enganados por sonhos a pensar serem
realidade.
 Sendo assim , a vigilia e o sono não se conseguem distinguir
 Os sentidos e a experiência não são fontes de verdade indubitáveis
Réne Descartes A Dúvida Cartesiana
TERCEIRO NÍVEL DA DÚVIDA - A POSSIBILIDADE DE UM GÉNIO MALIGNO
O Terceiro nivel da duvida afirma que além das experiencias e sentidos tambem os
coinhecimentos a priori podem constituir duvidas, não sendo eles indubitáveis.
Descartes imagina o cenário hipotetico que um genio maligno apodera-se do nosso cerebro
e manipula-nos com o único objetivo de enganar-nos. Passariamos a acreditar em
falsidades , e a questionar a existência do mundo fisico fora das nossas mentes.
Será então que existe algo que seja tão absolutamente certo que possa resistir aos Três
niveis de dúvida??
 Existe e chama-se “A existência do sujeito que a duvida”
Isto porque duvidar é pensar e para pensar é preciso existir. Pensar é condição suficiente
para existir :Penso,logo existo
Esta certeza consegue resistir aos três níveis de dúvida e por isso é que se diz que
Descartes com as dúvidas conseguiu chegar ao cógito.
-Descartes está tão seguro que encontrou ao cógito, porque o conhecimento da existência
do sujeito que pensa, não acontece por inferência a partir de outras crenças ou
conhecimentos, mas por conhecimento direto e imediato, sem qualquer raciocinio e sem
qualquer dúvida.
Sendo assim , refuta o ceticismo, o conhecimento é possível,a verdade do sujeito RESISTE
aos argumentos céticos da ilusão dos sentidos
Réne Descartes A Dúvida Cartesiana
DUALISMO CARTESIANO
Sabemos que existimos pois pensamos, mas o que realmente somos??
 Será que é possível Descartes estar certo sobre a existência do seu corpo como o está da sua
mente?
 Não,pois o seu corpo , ao contrário da mente, faz parte do mundo fisico, e os argumentos
céticos lançaram a suspeita sobre todas as crenças baseadas nos sentidos e na experiência.
Embora a existência seja absolutamente inegável, o corpo, o mundo fisico ou substância material
continua a ser dubitável.
A indubitabilidade da coisa pensante nada permite afirmar sobre a existência do corpo e das coisas
fora da mente.
Para sintetizar melhor esta perspetiva de Descartes chamada de “ Dualismo de
Substâncias ou Dualismo Cartesiano” farei uma Tabela:
Mente Corpo
Res cogitans (coisa pensante)
Substância mental (imaterial)
Indubitável (resiste à dúvida)
Res extensa (coisa extensa)
Substância física (material)
Dubitável (não resiste à dúvida)
QUAIS SÃO OS TRÊS TIPOS DE IDEIAS?
IDEIA INATA- ideias que se originam da própria mente . Como as do pensamento ou de
verdade.
IDEIA ADVENTICIAS- Ideias que aparentam proceder de objetos situados fora da sua mente
tendo sido adquiridas atraves dos sentidos/sensações. Como a ideia do calor/frio
IDEIA FACTICIAS- Invenções forjadas pela imaginação. Como a ideia de sereia.
Réne Descartes A Dúvida Cartesiana
 Será que todas estas ideias resistem à dúvida??
 Não. Por exemplo grande parte delas podem apenas ser facticias, já que não temos a
certeza se o calor incide realmente num objeto.
 A possibilidade de ser um genio maligno a enganar-nos continua presente.
Ou seja, para poder prosseguir Descartes terá de afastar a possibilidade de um deus
enganador e provar que aquilo que conhece com clareza e distinção é absolutamente
verdadeiro.
PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
A prova de existência de Deus serviu para mostrar que existe algo exterior à nossa mente
que seja uma verdade indubitavel.
1ªPROVA- ARGUMENTO DA MARCA IMPRESSA:
- Descartes sabe que duvida. Um ser perfeito não duvida, pois conhecer é claramente
uma perfeição maior do que duvidar. Como pode então este sujeito que duvida
encontrar em si a ideia de perfeição??
- Descartes pensa assim que a ideia tenha surgido por um ser cuja natureza e
realidade objetivas sejam tão perfeitas quanto a própria ideia de perfeição.
- Chega-se assim à conclusão que só Deus tem as ferramentas necessárias para tal
sendo ele perfeito e infinito.
 Assim sendo Deus é ou existe e imprimiu esta marca inata de pensamento na nossa
mente.
2ª PROVA – ARGUMENTO ONTOLÓGICO
-Um ser perfeito não seria perfeito caso não existisse.
-Por conseguinte, se Deus é perfeito,Deus tem de existir na realidade, Deus é ou existe.
Réne Descartes A Dúvida Cartesiana
Deus não pode ser considerado enganador , pois para ser perfeito precisa de ter todas as
caracteristicas de algo perfeito. A bondade é uma perfeiçao, incompativel com a intenção
maldosa de enganar.
 Na Ordem de investigação , Deus é a segunda certeza descoberta por Descartes.
Contudo é a primeira em grau de importância ,pois é ela que suporta todo o sistema
cartesiano e que garante a possibilidade de aquisição e justificação do
conhecimento- verdades universalmente válidas e logicamente necessárias . O
ceticismo e os argumentos céticos foram refutados.
OBJEÇÕES AO RACIONALISMO CARTESIANO
É dito que a dúvida cartesiana é impraticável e incurável (David Hume),não sendo possível
progredir na cadeia de raciocinios.
-Diz David Hume que a dúvida cartesiana é universal e estende-se por isso a todas as
nossas crenças e principios ,mas põe também sob suspeita as faculdades mentais e as
operaçóes do intelecto.
-É dito que existe a falácia de petição de principio , pois o facto de o filosofo ter
estabelecido que é absolutamente certo tudo o que concebemos com clareza e distinção,
pois Deus existe e não tem a intenção de nos iludir.
Simultaneamente afirma que deus existe e não é enganador já que concebemos com toda
a clareza e distinção a sua existência e bondade .
Estou certo de que DEUS É OU EXISTE Estou certo de que as ideias
e não é enganador,pois concebo-o como claras e distintas são verdadeiras
uma ideia clara e distinta pois Deus existe e não é enganador
Réne Descartes A Dúvida Cartesiana
Em síntese:
 Descartes é um filosofo racionalista e,por isso privilegia o conhecimento a
priori (razão,pensamento,crença)
 Descartes elege a dúvida como método, mas isto não faz dele um cético
 O objetivo de Descartes é descobrir crenças básicas absolutamente certas
 A dúvida cartesiana progride através de três níveis de argumentos céticos
 Através da dúvida ,Descartes descobre,por intuição racional, a indubitilidade
da sua existência enquanto coisa pensante :penso, logo , existo
 Da certeza do cogito, Descartes extrai o seu critério de verdade :clareza e
distinção.
 O cógito é uma verdade conhecida a priori, que resiste a todos os argumentos
céticos.
 No cógito, Descartes encontra três tipos de ideias:inatas adventicias e facticias
 A partir do cógito, Descartes conclui uma segunda certeza: a existência de
Deus
 Deus, que sendo bom não é enganador, é para Descartes o garante
epistemológico
 Para os criticos, o fundacionalismo cartesiano não responde ,
satisfatoriamente , ao desafio cético.
TRABALHO REALIZADO POR: Pedro Rocha Da Silva 11º LH2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusIsabel Moura
 
O cogito cartesiano
O cogito cartesianoO cogito cartesiano
O cogito cartesianoLídia Neves
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoAntónio Daniel
 
Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Jorge Barbosa
 
A definição tradicional de conhecimento
A definição tradicional de conhecimentoA definição tradicional de conhecimento
A definição tradicional de conhecimentoLuis De Sousa Rodrigues
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesIsabel Moura
 
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaFilosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaRafael Cristino
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIImluisavalente
 
Determinismo Radical
Determinismo RadicalDeterminismo Radical
Determinismo Radicalpauloricardom
 
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio InesTeixeiraDuarte
 

Mais procurados (20)

DESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANODESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANO
 
O empirismo de david hume
O empirismo de david humeO empirismo de david hume
O empirismo de david hume
 
Cepticismo
CepticismoCepticismo
Cepticismo
 
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
 
Descartes críticas
Descartes críticasDescartes críticas
Descartes críticas
 
Comparação entre popper e kuhn
Comparação entre popper e kuhnComparação entre popper e kuhn
Comparação entre popper e kuhn
 
O cogito cartesiano
O cogito cartesianoO cogito cartesiano
O cogito cartesiano
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
 
Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1
 
O racionalismo de Descartes
O racionalismo de DescartesO racionalismo de Descartes
O racionalismo de Descartes
 
A definição tradicional de conhecimento
A definição tradicional de conhecimentoA definição tradicional de conhecimento
A definição tradicional de conhecimento
 
O projeto de descartes – versão 1
O projeto de descartes – versão 1O projeto de descartes – versão 1
O projeto de descartes – versão 1
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartes
 
Cógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de DescartesCógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de Descartes
 
Quiz descartes
Quiz descartesQuiz descartes
Quiz descartes
 
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaFilosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo III
 
Tipos de conhecimento
Tipos de conhecimentoTipos de conhecimento
Tipos de conhecimento
 
Determinismo Radical
Determinismo RadicalDeterminismo Radical
Determinismo Radical
 
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
 

Semelhante a A Dúvida Cartesiana e o Cogito

Ppt o racionalismo de descartes
Ppt o racionalismo de descartesPpt o racionalismo de descartes
Ppt o racionalismo de descartesAnaKlein1
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaCarson Souza
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
RacionalismoPelo Siro
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
RacionalismoPelo Siro
 
O racionalismo de Descartes.pptx
O racionalismo de Descartes.pptxO racionalismo de Descartes.pptx
O racionalismo de Descartes.pptxIaraCaldeira2
 
Contributo de Descartes
Contributo de DescartesContributo de Descartes
Contributo de DescartesJorge Barbosa
 
Descartes - Contributo para a Modernidade
Descartes - Contributo para a ModernidadeDescartes - Contributo para a Modernidade
Descartes - Contributo para a ModernidadeJorge Barbosa
 
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01gildapirescosta
 
Filosofia do conhecimento; síntese
Filosofia do conhecimento; sínteseFilosofia do conhecimento; síntese
Filosofia do conhecimento; sínteseAna Felizardo
 
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdfresumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdfTamraSilva
 
Ae ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacionalAe ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacionalj_sdias
 
Ppt O Racionalismo de Descartes
Ppt O Racionalismo de DescartesPpt O Racionalismo de Descartes
Ppt O Racionalismo de DescartesAnaKlein1
 
Descartes - Trab. Grupo IV
Descartes - Trab. Grupo IVDescartes - Trab. Grupo IV
Descartes - Trab. Grupo IVmluisavalente
 
Resumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoResumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoAna Catarina
 
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesTeoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesJorge Barbosa
 
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02Helena Serrão
 
Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Mateus Ferraz
 
Filosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJ
Filosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJFilosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJ
Filosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJJoana Pinto
 

Semelhante a A Dúvida Cartesiana e o Cogito (20)

Ppt o racionalismo de descartes
Ppt o racionalismo de descartesPpt o racionalismo de descartes
Ppt o racionalismo de descartes
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - Filosofia
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
Racionalismo
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
Racionalismo
 
O racionalismo de Descartes.pptx
O racionalismo de Descartes.pptxO racionalismo de Descartes.pptx
O racionalismo de Descartes.pptx
 
Contributo de Descartes
Contributo de DescartesContributo de Descartes
Contributo de Descartes
 
Descartes - Contributo para a Modernidade
Descartes - Contributo para a ModernidadeDescartes - Contributo para a Modernidade
Descartes - Contributo para a Modernidade
 
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
Unidade2 capiiteoriasexplicativasdoconhecimento-110227081909-phpapp01
 
Filosofia do conhecimento; síntese
Filosofia do conhecimento; sínteseFilosofia do conhecimento; síntese
Filosofia do conhecimento; síntese
 
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdfresumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
 
Ae ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacionalAe ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacional
 
Ppt O Racionalismo de Descartes
Ppt O Racionalismo de DescartesPpt O Racionalismo de Descartes
Ppt O Racionalismo de Descartes
 
Descartes - Trab. Grupo IV
Descartes - Trab. Grupo IVDescartes - Trab. Grupo IV
Descartes - Trab. Grupo IV
 
Aula 07 - Descartes e o Racionalismo
Aula 07 - Descartes e o RacionalismoAula 07 - Descartes e o Racionalismo
Aula 07 - Descartes e o Racionalismo
 
Resumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoResumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
Resumos de Filosofia- Racionalismo e Empirismo
 
Resumos filosofia 2
Resumos filosofia 2Resumos filosofia 2
Resumos filosofia 2
 
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesTeoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
 
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
Comodescartesultrapassaocepticismo 120217104847-phpapp02
 
Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)
 
Filosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJ
Filosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJFilosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJ
Filosofia - Ato de conhecer, Descartes, Ceticismo, CVJ
 

Último

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 

Último (20)

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 

A Dúvida Cartesiana e o Cogito

  • 1. Réne Descartes A Dúvida Cartesiana COMO DESCARTES OBTÉM O CONHECIMENTO? RACIONALISMO E EMPIRISMO: -Primeiro , antes de tudo vamos definir o que são as Teorias Racionalistas e as Teorias Empiricas. E a forma como estas duas Teorias vão nos ajudar a perceber, como Descartes verifica se existe o absolutamente verdadeiro. AS TEORIAS RACIONALISTAS: Baseiam –se na ideia de que as nossas crenças (básicas ou fundacionais) são justificadamente conhecimento, tal como o pensamento. Fundacionalismo Os racionalistas afirmam que sem auxilio de experiência é possível ter conhecimento. No entanto, o conhecimento em causa deve satisfazer dois critérios:  Necessidade lógica  Universalidade E as crenças devem ser  Infaliveis ( ou seja ,não podem estar erradas)  Indubitáveis (não podem ser postas em dúvida) INFALIBILISMO Porque para o racionalismo,uma crença estará justificada, se, e só se , essa justificação representar uma prova incontestável.
  • 2. Réne Descartes A Dúvida Cartesiana O QUE CONSTITUI O RACIONALISMO:  O fundacionalismo e o infalibismo -O Fundacionalismo tem a ver com o facto de que todo o conhecimento é composto por crenças autojustificadas, as crenças básicas. Visto que “as não básicas” são crenças derivadas através de inferência . - O infalibismo consiste na ideia de que as crenças básicas que suportam o conhecimento , devem ser infalíveis e indubitáveis. TEORIAS EMPIRICAS: Baseiam-se na ideia de que a principal fonte de aquisição e justificação do conhecimento é a experiência. Tal como o racionalismo , o empirismo também adota a teoria fundacionalista. PORQUE O COERENTISMO SE OPÕE AO FUNDACIONALISMO? Porque o coerentismo afirma que a justificação de uma crença depende das relações de suporte mutuo que uma dada crença estabelece com as restantes crenças de um conjunto especifico de crenças. Enquanto que o Fundacionalismo: Defende que a justificação depende de uma relação de suporte das crenças básicas para com as crenças não básicas ou derivadas.
  • 3. Réne Descartes A Dúvida Cartesiana DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO-Metaforicamente FUNDACIONALISMO COERENTISMO É como um edificio , deve ser construído sobre alicerces sólidos e por meio de métodos fidedignos. É como um avião, as partes no seu conjunto (as crenças) devem reforçar- se mutuamente de modo a permitir o seu equilibrio. RENÉ DESCARTES, A RESPOSTA RACIONALISTA Descartes vai optar pela Teoria racionalista para definir conhecimento. Já que para ele:  A razão é a única fonte capaz de garantir conhecimento absolutamente seguro, ou seja, crenças verdadeiras justificadas capazes de resistir a qualquer dúvida,(indubitaveis). Já as que não resistem à dúvida são chamadas de “crenças falsas ou duvidosas” CONHECIMENTO A PRIORI E A POSTERIORI DEFINIÇÃO A PRIORI A POSTERIORI Diz-se que conhecemos algo à priori quando NÃO necessitamos de recorrer à observação ou à experiência para a justificar-Fonte Racionalista Diz-se que conhecemos algo à posteriori quando esse conhecimento provém de experiência ou observação.-Fonte Empirica O conhecimento a priori diz –se então que é absolutamente certo (necessário) O conhecimento a posteriori diz-se então que não é absolutamente certo (é contigente)
  • 4. Réne Descartes A Dúvida Cartesiana -Qual foi a maneira encontrada por Descartes , para obter o conhecimento? Dúvida metódica: A duvida metódica é: voluntária Provisória universal (pois nada pode escapar à dúvida) Hiperbólica/excessiva (pois pode ser levada a limites improvaveis e absurdos) Sistemática(Pois apenas o indubitavel deve ser considerado o absolutamente certo e para isso é preciso que a a dúvida seja feita de forma sistemática) E foi o metodo encontrado por Descartes para descobrir o absolutamente verdadeiro. A dúvida metódica consiste em REJEITAR qualquer crença que admita a mais pequena dúvida. Procurando assim encontrar principios incontestaveis dos quais se possa apartir deles erguer um edificio de conhecimentos seguros. É importante referir que:  Sendo metódica , a dúvida é voluntária e também provisória.  Descartes não pretende à semelhança do ceticismo ,permanecer na dúvida. O seu objetivo é refutar o ceticismo (que diz que o conhecimento não é possível.  Descartes usará a dúvida como forma de justificar que existe conhecimento.  O que não resiste à dúvida por ser falso ou apenas duvidoso, deve ser rejeitado
  • 5. Réne Descartes A Dúvida Cartesiana A Descoberta do cogito Descartes de modo a descobrir o cógito que o levaria a admitir a possibilidade de conhecimento , teve de instruir três niveis de Dúvida para que se possa chegar a essa conclusão: PRIMEIRO NÍVEL DE DÚVIDA - OS SENTIDOS ENGANAM-NOS Neste primeiro nivel da duvida é abordada a pergunta “Será que as nossas experiencias sensoriais são uma fonte justificada de verdades?”. O que nos garante que elas possam não ser falsas ou uma ilusão?? Descartes diz assim que é perfeitamente possível os sentidos nos enganarem , e os objetos empiricos não corresponderem assim exatamente ao que deles percebemos pelos sentidos.  As crenças por esta via não resistem à dúvida, devem ser rejeitadas ,mesmo que algumas possam ser verdadeiras.  Os sentdos não são portanto infaliveis, pois podem estar errados algumas vezes SEGUNO NÍVEL DA DÚVIDA - VIGILIA E SONO NÃO SE PODEM DISTINGUIR Existe sempre possibilidade também de as nossas experiências vividas e sentidas serem falsas. E não existe algo que possa dizer que a hipotese de que aquilo que estamos a ver não seja um sonho, até porque já fomos certamente enganados por sonhos a pensar serem realidade.  Sendo assim , a vigilia e o sono não se conseguem distinguir  Os sentidos e a experiência não são fontes de verdade indubitáveis
  • 6. Réne Descartes A Dúvida Cartesiana TERCEIRO NÍVEL DA DÚVIDA - A POSSIBILIDADE DE UM GÉNIO MALIGNO O Terceiro nivel da duvida afirma que além das experiencias e sentidos tambem os coinhecimentos a priori podem constituir duvidas, não sendo eles indubitáveis. Descartes imagina o cenário hipotetico que um genio maligno apodera-se do nosso cerebro e manipula-nos com o único objetivo de enganar-nos. Passariamos a acreditar em falsidades , e a questionar a existência do mundo fisico fora das nossas mentes. Será então que existe algo que seja tão absolutamente certo que possa resistir aos Três niveis de dúvida??  Existe e chama-se “A existência do sujeito que a duvida” Isto porque duvidar é pensar e para pensar é preciso existir. Pensar é condição suficiente para existir :Penso,logo existo Esta certeza consegue resistir aos três níveis de dúvida e por isso é que se diz que Descartes com as dúvidas conseguiu chegar ao cógito. -Descartes está tão seguro que encontrou ao cógito, porque o conhecimento da existência do sujeito que pensa, não acontece por inferência a partir de outras crenças ou conhecimentos, mas por conhecimento direto e imediato, sem qualquer raciocinio e sem qualquer dúvida. Sendo assim , refuta o ceticismo, o conhecimento é possível,a verdade do sujeito RESISTE aos argumentos céticos da ilusão dos sentidos
  • 7. Réne Descartes A Dúvida Cartesiana DUALISMO CARTESIANO Sabemos que existimos pois pensamos, mas o que realmente somos??  Será que é possível Descartes estar certo sobre a existência do seu corpo como o está da sua mente?  Não,pois o seu corpo , ao contrário da mente, faz parte do mundo fisico, e os argumentos céticos lançaram a suspeita sobre todas as crenças baseadas nos sentidos e na experiência. Embora a existência seja absolutamente inegável, o corpo, o mundo fisico ou substância material continua a ser dubitável. A indubitabilidade da coisa pensante nada permite afirmar sobre a existência do corpo e das coisas fora da mente. Para sintetizar melhor esta perspetiva de Descartes chamada de “ Dualismo de Substâncias ou Dualismo Cartesiano” farei uma Tabela: Mente Corpo Res cogitans (coisa pensante) Substância mental (imaterial) Indubitável (resiste à dúvida) Res extensa (coisa extensa) Substância física (material) Dubitável (não resiste à dúvida) QUAIS SÃO OS TRÊS TIPOS DE IDEIAS? IDEIA INATA- ideias que se originam da própria mente . Como as do pensamento ou de verdade. IDEIA ADVENTICIAS- Ideias que aparentam proceder de objetos situados fora da sua mente tendo sido adquiridas atraves dos sentidos/sensações. Como a ideia do calor/frio IDEIA FACTICIAS- Invenções forjadas pela imaginação. Como a ideia de sereia.
  • 8. Réne Descartes A Dúvida Cartesiana  Será que todas estas ideias resistem à dúvida??  Não. Por exemplo grande parte delas podem apenas ser facticias, já que não temos a certeza se o calor incide realmente num objeto.  A possibilidade de ser um genio maligno a enganar-nos continua presente. Ou seja, para poder prosseguir Descartes terá de afastar a possibilidade de um deus enganador e provar que aquilo que conhece com clareza e distinção é absolutamente verdadeiro. PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS A prova de existência de Deus serviu para mostrar que existe algo exterior à nossa mente que seja uma verdade indubitavel. 1ªPROVA- ARGUMENTO DA MARCA IMPRESSA: - Descartes sabe que duvida. Um ser perfeito não duvida, pois conhecer é claramente uma perfeição maior do que duvidar. Como pode então este sujeito que duvida encontrar em si a ideia de perfeição?? - Descartes pensa assim que a ideia tenha surgido por um ser cuja natureza e realidade objetivas sejam tão perfeitas quanto a própria ideia de perfeição. - Chega-se assim à conclusão que só Deus tem as ferramentas necessárias para tal sendo ele perfeito e infinito.  Assim sendo Deus é ou existe e imprimiu esta marca inata de pensamento na nossa mente. 2ª PROVA – ARGUMENTO ONTOLÓGICO -Um ser perfeito não seria perfeito caso não existisse. -Por conseguinte, se Deus é perfeito,Deus tem de existir na realidade, Deus é ou existe.
  • 9. Réne Descartes A Dúvida Cartesiana Deus não pode ser considerado enganador , pois para ser perfeito precisa de ter todas as caracteristicas de algo perfeito. A bondade é uma perfeiçao, incompativel com a intenção maldosa de enganar.  Na Ordem de investigação , Deus é a segunda certeza descoberta por Descartes. Contudo é a primeira em grau de importância ,pois é ela que suporta todo o sistema cartesiano e que garante a possibilidade de aquisição e justificação do conhecimento- verdades universalmente válidas e logicamente necessárias . O ceticismo e os argumentos céticos foram refutados. OBJEÇÕES AO RACIONALISMO CARTESIANO É dito que a dúvida cartesiana é impraticável e incurável (David Hume),não sendo possível progredir na cadeia de raciocinios. -Diz David Hume que a dúvida cartesiana é universal e estende-se por isso a todas as nossas crenças e principios ,mas põe também sob suspeita as faculdades mentais e as operaçóes do intelecto. -É dito que existe a falácia de petição de principio , pois o facto de o filosofo ter estabelecido que é absolutamente certo tudo o que concebemos com clareza e distinção, pois Deus existe e não tem a intenção de nos iludir. Simultaneamente afirma que deus existe e não é enganador já que concebemos com toda a clareza e distinção a sua existência e bondade . Estou certo de que DEUS É OU EXISTE Estou certo de que as ideias e não é enganador,pois concebo-o como claras e distintas são verdadeiras uma ideia clara e distinta pois Deus existe e não é enganador
  • 10. Réne Descartes A Dúvida Cartesiana Em síntese:  Descartes é um filosofo racionalista e,por isso privilegia o conhecimento a priori (razão,pensamento,crença)  Descartes elege a dúvida como método, mas isto não faz dele um cético  O objetivo de Descartes é descobrir crenças básicas absolutamente certas  A dúvida cartesiana progride através de três níveis de argumentos céticos  Através da dúvida ,Descartes descobre,por intuição racional, a indubitilidade da sua existência enquanto coisa pensante :penso, logo , existo  Da certeza do cogito, Descartes extrai o seu critério de verdade :clareza e distinção.  O cógito é uma verdade conhecida a priori, que resiste a todos os argumentos céticos.  No cógito, Descartes encontra três tipos de ideias:inatas adventicias e facticias  A partir do cógito, Descartes conclui uma segunda certeza: a existência de Deus  Deus, que sendo bom não é enganador, é para Descartes o garante epistemológico  Para os criticos, o fundacionalismo cartesiano não responde , satisfatoriamente , ao desafio cético. TRABALHO REALIZADO POR: Pedro Rocha Da Silva 11º LH2