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Profa. Mestre: Fernanda Rocha
Senso comum e a ciência são expressões da mesma
necessidade básica, a necessidade de compreender o
mundo, a fim de viver melhor e sobreviver.
Para aqueles que teriam a tendência de achar que o senso
comum é inferior à ciência, há de se lembrar que por
dezenas de milhares de anos, os homens sobreviveram
sem coisa alguma que se assemelhasse a nossa ciência.
Depois de certa de quatro séculos, desde que surgiu seus
fundadores, curiosamente a ciência está apresentando
serias ameaças a nossa sobrevivência.
SENSO COMUM X CIÊNCIA
O “homem” médio e o Animal Natural
x
O Cientista e o Animal hipertrofiado
Harmonioso x Caos
Natural x Refinamento
Autônomo
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Mito (inibe o pensamento e induz o
comportamento)
Tradicional X Filha do Senso Comum
Dona de Casa x ???
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O “homem” médio e o Animal O Cientista e o Animal (Hipertrofia)
Harmonioso Caos
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„Cogito,
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MODERNO
Duas noções fundamentais estão diretamente
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O indivíduo como lugar da certeza e da
verdade, em oposição à tradição, ou seja,
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autoridade externa.
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Nas artes plásticas, retoma-se as dimensões
ideais da figura humana e a representação fiel
da realidade. “o „homem‟ é a medida de
todas as coisas”.
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A tradução da Bíblia do latim para o alemão viabiliza,
com mais vigor, a individualização da fé, e
consequentemente a autonomia dos sujeitos.
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Rejeita-se muitas verdades teológicas como, por
exemplo, o universo geocêntrico, pondo no
lugar do Planeta Terra o Sol.
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René Descartes
1596 (França) a 1650 (Suécia)
“Eu sempre tive um
imenso desejo de
aprender a distinguir
o verdadeiro do falso,
para ver claro nas
minhas ações e
caminhar com
segurança nesta vida.”
(DESCARTES,1996: 71)
“(...) aprendi a não crer demasiado firmemente
em nada do que me fora inculcado só pelo
exemplo e pelo costume;
assim, pouco a pouco, livrei-me de muitos
erros que podem ofuscar a nossa luz natural
e nos tornar menos capazes de ouvir a
razão”
Descartes pretende criar um
método filosófico
consistente, capaz de
esclarecer todas as
perguntas filosóficas
importantes.
LINHA MESTRA: A DÚVIDA
Conta-se que um determinado
camponês “acreditava ter sonhado
que dormira na cama de um barão. E
quando estava na cama do barão
achava que sua vida como pobre
camponês não passava de um
sonho.”
“Como podes estar certo de que sua
vida inteira não passa de um
sonho?” René Descartes
“Descartes, chegou à conclusão de que a única coisa
sobre a qual podia ter certeza era a de que duvidava
de tudo. Mas se havia um fato de que ele podia ter
certeza, este fato era o de que ele duvidava de tudo.
Se ele duvidava, isto significava que ele pensava. E
se ele pensava, isto significava que ele era um ser
pensante. Ou, como ele mesmo dizia: „Cogito, ergo
sum’” Gaarder.
Objetivo da Dúvida:
Livrar o ser humano do
preconceito e das noções
incertas sem fundamento
seguro.
“(...) jamais possa existir mais de uma [opinião]
que seja verdadeira, reputava como falso tudo
quanto era somente verossímil.”(DESCARTES, 1996:
65)
O Método Cartesiano
Objetivo :
“Bem Conduzir a Própria Razão* e
Procurar a Verdade** nas Ciências”
(*natural, porém corrompida; **única e definitiva)
Base Metodológica
1. Preceito da Evidência
“Jamais escolher alguma coisa
como verdadeira que eu não
conheça evidentemente como tal”;
isto é, evitar cuidadosamente a
precipitação e o pré-conceito.
(Conhecimento adquirido, ciência clássica,
crenças, opiniões...)
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2. Preceito da Análise
Dividir cada uma das
dificuldades que se apresentam
em tantas parcelas quantas
sejam necessárias para serem
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3. Preceito da Síntese
Conduzir com ordem o
pensamento, começando dos
objetos mais simples e mais fáceis
para serem conhecidos, para
depois tentar gradativamente o
conhecimento dos mais complexos.
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4. Preceito da
Enumeração
Realizar enumerações para
constatar que nada do
problema foi omitido.
No mundo jurídico, a forma moderna de pensar
contribuiu para que a noção de racionalidade fosse
reduzida a uma perspectiva meramente instrumental,
contentando-se tão-somente em verificar se os
procedimentos lógico-formais foram cumpridos, a fim
de que a verdade possa ser considerada, em última
análise, racional.
Tudo aquilo que não está na forma da lei é
automaticamente considerado não-jurídico em
nome da segurança que o direito deve propiciar.
A lei funciona, neste sentido, como o limite formal da
determinação do mundo jurídico.
Tais exemplos nos mostra a insuficiência do método literal na
interpretação jurídica. Por outro lado, ao buscar a literalidade, os
exegetas de plantão buscavam enquadrar a teoria jurídica à
necessidade de segurança que os tempos requeriam ao
conhecimento. E, com isso, confirmar ao direito o status de
ciência.
TAL FORMA DE PENSAR A RACIONALIDADE E A VERDADE
NÃO MAIS SE COADUNA COM O ATUAL MOMENTO DE
ESTÁGIO DO CONHECIMENTO, DA CIÊNCIA, DA
PLURALIDADE, DA HIPERCOMPLEXIDADE E DA
DIFERENÇA.
Assim, a partir de um determinado período já na pós
modernidade, surge um referencial de racionalidade
distinto, baseado na pluralidade e na controvérsia, e o
direito também se modifica, sobretudo em relação ao seu
papel enquanto ciência.
DESCARTES, René. O Discurso do Método. Em: Os
Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
GAARDER, Jostein. “O Mundo de Sofia: Romance da
História da Filosofia”. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.
MAIA, Alexandre da. O embasamento epistemológico como
legitimação do conhecimento e da formação da lei na
modernidade: uma leitura a partir de Descartes. Disponível
em:
http://www.mundojuridico.adv.br/sis_artigos/artigos.a
sp?codigo=727. Acesso em 24 fev.2014.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos
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Janeiro 2001.

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D1 - Fernanda Rocha Valim - Introdução a Pesquisa Científica - Senso Comum e Ciência Rubem Alves Método Cartesiano

  • 2. Senso comum e a ciência são expressões da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e sobreviver. Para aqueles que teriam a tendência de achar que o senso comum é inferior à ciência, há de se lembrar que por dezenas de milhares de anos, os homens sobreviveram sem coisa alguma que se assemelhasse a nossa ciência. Depois de certa de quatro séculos, desde que surgiu seus fundadores, curiosamente a ciência está apresentando serias ameaças a nossa sobrevivência.
  • 3. SENSO COMUM X CIÊNCIA O “homem” médio e o Animal Natural x O Cientista e o Animal hipertrofiado Harmonioso x Caos Natural x Refinamento Autônomo x Mito (inibe o pensamento e induz o comportamento) Tradicional X Filha do Senso Comum Dona de Casa x ???
  • 4. Senso Comum Ciência O “homem” médio e o Animal O Cientista e o Animal (Hipertrofia) Harmonioso Caos Natural Refinamento Tradicional Filha do Senso Comum Natureza Hipertrofia Autônomo Mito (inibe o pensamento e induz o comportamento) Dona de Casa ???
  • 5. ALVES, Rubem. Filosofia da ciência- Introdução ao jogo e às suas regras. Edições Loyola, 2006. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: ed. Ártica, 1999. LAKATOS, Eva M. e MARCONI, Marina A. Fundamentos de metodologia científica. Convite à Filosofia. São Paulo: Atlas, 2001.
  • 8. MODERNO Duas noções fundamentais estão diretamente relacionadas ao moderno: Ideia de progresso: Que faz com que o novo seja considerado melhor ou mais avançado do que o antigo; Valorização do indivíduo: O indivíduo como lugar da certeza e da verdade, em oposição à tradição, ou seja, ao saber adquirido, às instituições, à autoridade externa.
  • 9. Principais fatores históricos atribuídos à origem do pensamento moderno: •Humanismo renascentista (séc. XV) •Reforma Protestante (séc. XVI) •Revolução científica (séc. XVII)
  • 10. Humanismo Renascentista séc. XV Nas artes plásticas, retoma-se as dimensões ideais da figura humana e a representação fiel da realidade. “o „homem‟ é a medida de todas as coisas”.
  • 11. A Reforma Protestante séc. XVI A tradução da Bíblia do latim para o alemão viabiliza, com mais vigor, a individualização da fé, e consequentemente a autonomia dos sujeitos.
  • 12. Revolução Científica séc. XVII Rejeita-se muitas verdades teológicas como, por exemplo, o universo geocêntrico, pondo no lugar do Planeta Terra o Sol.
  • 13. O Advento da Ciência: Da fé à razão. René Descartes 1596 (França) a 1650 (Suécia) “Eu sempre tive um imenso desejo de aprender a distinguir o verdadeiro do falso, para ver claro nas minhas ações e caminhar com segurança nesta vida.” (DESCARTES,1996: 71)
  • 14. “(...) aprendi a não crer demasiado firmemente em nada do que me fora inculcado só pelo exemplo e pelo costume; assim, pouco a pouco, livrei-me de muitos erros que podem ofuscar a nossa luz natural e nos tornar menos capazes de ouvir a razão” Descartes pretende criar um método filosófico consistente, capaz de esclarecer todas as perguntas filosóficas importantes.
  • 15. LINHA MESTRA: A DÚVIDA Conta-se que um determinado camponês “acreditava ter sonhado que dormira na cama de um barão. E quando estava na cama do barão achava que sua vida como pobre camponês não passava de um sonho.” “Como podes estar certo de que sua vida inteira não passa de um sonho?” René Descartes
  • 16. “Descartes, chegou à conclusão de que a única coisa sobre a qual podia ter certeza era a de que duvidava de tudo. Mas se havia um fato de que ele podia ter certeza, este fato era o de que ele duvidava de tudo. Se ele duvidava, isto significava que ele pensava. E se ele pensava, isto significava que ele era um ser pensante. Ou, como ele mesmo dizia: „Cogito, ergo sum’” Gaarder.
  • 17. Objetivo da Dúvida: Livrar o ser humano do preconceito e das noções incertas sem fundamento seguro.
  • 18. “(...) jamais possa existir mais de uma [opinião] que seja verdadeira, reputava como falso tudo quanto era somente verossímil.”(DESCARTES, 1996: 65) O Método Cartesiano Objetivo : “Bem Conduzir a Própria Razão* e Procurar a Verdade** nas Ciências” (*natural, porém corrompida; **única e definitiva)
  • 19. Base Metodológica 1. Preceito da Evidência “Jamais escolher alguma coisa como verdadeira que eu não conheça evidentemente como tal”; isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e o pré-conceito. (Conhecimento adquirido, ciência clássica, crenças, opiniões...)
  • 20. Base Metodológica 2. Preceito da Análise Dividir cada uma das dificuldades que se apresentam em tantas parcelas quantas sejam necessárias para serem resolvidas.
  • 21. Base Metodológica 3. Preceito da Síntese Conduzir com ordem o pensamento, começando dos objetos mais simples e mais fáceis para serem conhecidos, para depois tentar gradativamente o conhecimento dos mais complexos.
  • 22. Base Metodológica 4. Preceito da Enumeração Realizar enumerações para constatar que nada do problema foi omitido.
  • 23. No mundo jurídico, a forma moderna de pensar contribuiu para que a noção de racionalidade fosse reduzida a uma perspectiva meramente instrumental, contentando-se tão-somente em verificar se os procedimentos lógico-formais foram cumpridos, a fim de que a verdade possa ser considerada, em última análise, racional.
  • 24. Tudo aquilo que não está na forma da lei é automaticamente considerado não-jurídico em nome da segurança que o direito deve propiciar. A lei funciona, neste sentido, como o limite formal da determinação do mundo jurídico.
  • 25. Tais exemplos nos mostra a insuficiência do método literal na interpretação jurídica. Por outro lado, ao buscar a literalidade, os exegetas de plantão buscavam enquadrar a teoria jurídica à necessidade de segurança que os tempos requeriam ao conhecimento. E, com isso, confirmar ao direito o status de ciência. TAL FORMA DE PENSAR A RACIONALIDADE E A VERDADE NÃO MAIS SE COADUNA COM O ATUAL MOMENTO DE ESTÁGIO DO CONHECIMENTO, DA CIÊNCIA, DA PLURALIDADE, DA HIPERCOMPLEXIDADE E DA DIFERENÇA. Assim, a partir de um determinado período já na pós modernidade, surge um referencial de racionalidade distinto, baseado na pluralidade e na controvérsia, e o direito também se modifica, sobretudo em relação ao seu papel enquanto ciência.
  • 26. DESCARTES, René. O Discurso do Método. Em: Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991. GAARDER, Jostein. “O Mundo de Sofia: Romance da História da Filosofia”. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. MAIA, Alexandre da. O embasamento epistemológico como legitimação do conhecimento e da formação da lei na modernidade: uma leitura a partir de Descartes. Disponível em: http://www.mundojuridico.adv.br/sis_artigos/artigos.a sp?codigo=727. Acesso em 24 fev.2014. MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos Pré-Socráticos a Wittgenstein. Jorge Zahar Ed. Rio de Janeiro 2001.