3. Definição
*Modo de pensar que atribui valor somente
à razão, ao pensamento lógico.
*Qualquer doutrina que privilegia a razão
como meio de conhecimento e explicação
da realidade.
4. *A palavra Racionalismo procede do latim ratio, que significa
"razão".
*O racionalismo opõe-se ao empirismo, tornando-se
metódico, armando-se com a lógica e a matemática.
Diversamente do empirismo, o racionalismo acolhe a
existência das verdades inatas e as verdades a priori.
*As ideias derivam não da experiência, mas da própria razão.
O racionalismo de Kant opõe-se ao empirismo de Hume.
*O Racionalismo recusa qualquer domínio além da razão e,
em particular, nega qualquer alicerce à fé religiosa.
5. Racionalismo indica a teoria que atribui
particular confiança na razão humana
enquanto ferramenta capaz de alcançar a
verdade. Por tanto, alega que tudo o que há
tem uma causa inteligível, ainda que essa
causa não possa ser provada
empiricamente. Enfim, o pensamento por
meio da razão é capaz de atingir a verdade
absoluta.
6. O racionalismo que teve início com a
definição do raciocínio que é a
operação mental, discursiva e lógica.
Este usa uma ou mais proposições
para extrair conclusões se uma ou
outra proposição é verdadeira, falsa
ou provável.
7. Privilegia a razão
em detrimento
da experiência
do mundo
sensível como
via de acesso ao
conhecimento.
8. De acordo com René
Descartes só podemos
conhecer a realidade pelo
uso da razão, pois a
verdade é representada na
consciência do homem e
não no mundo. “Eu penso,
logo existo”, significa que o
pensamento é a condição
para existência.
9. Como já citado, o Racionalismo opõe-se
ao Empirismo, como podemos ver no
organograma
12. Issac Newton
Isaac Newton foi um cientista,
químico, físico, mecânico e
matemático. Durante sua
trajetória, ele descobriu várias
leis da física, entre elas a lei da
gravidade. Assim com tantas
descobertas o mundo tomou
outra configuração. Newton
possibilitou a grande revolução
na física e elaborou os preceitos
básicos para física clássica.
13. René Descartes
Descartes afirmava que, para conhecermos a
verdade, é preciso, colocarmos todos os
nossos conhecimentos em dúvida,
questionando tudo para saber se existe algo
na realidade que possamos ter certeza. E
prosseguiu assim, cada vez mais colocando
em dúvida a existência de tudo aquilo que
constitui a realidade e o próprio conteúdo
dos pensamentos. Finalmente, chegou a
conclusão que os seus pensamentos
existem e a existência desses pensamentos
se confunde com a essência da minha
própria existência como ser pensante. Disso
decorre a conclusão de Descartes “penso,
logo existo”.
14. Francis Bacon
Francis Bacon foi um importante
filósofo , político e estadista. É
considerado um dos fundadores
da Ciência Moderna. Francis se
preocupou em identificar as
formas mais comuns de
pensamentos que podem nos
levar a falsas verdades. Os ídolos
da tribo são os enganos criados
pelo nosso próprio intelecto que
através de observações fáceis e
parciais pode chegar a conclusões
falsas.
15. Galileu Galilei
Galileu foi um físico, matemático,
astrônomo e filósofo. Sua obra mais citada
e a “Heliocêntrica” que descreve um
modelo de universo onde o Sol é o centro
imóvel, e não a Terra como se acreditava
na época. Também participou de uma
ideia Racionalista na construção da
ciência, Galileu erigia o conhecimento em
forma de Teoria e utilizava de Dedução
Racional para concluir a interpretação de
seus experimentos, ou seja, neste sentido
Galileu seria um Racionalista.
16. Baruch Espinoza
Foi um grandes racionalistas do século XVII
dentro da chamada Filosofia Moderna. O
racionalismo cartesiano é levado a uma rápida,
lógica, extrema conclusão por Spinoza. O
problema das relações entre Deus e o mundo é
por ele resolvido em sentido monista: de um
lado, desenvolvendo o conceito de substância
cartesiana, pelo que há uma só verdadeira e
própria substância, a divina; de outro lado
introduzindo na corrente racionalista-cartesiana
uma pré-formada concepção neoplatônica de
Deus a saber uma concepção. O problema das
relações entre o espírito e a matéria é resolvido
por Spinoza, fazendo da matéria e do espírito
dois atributos da única substância divina.
17. Blaise Pascal
Foi um físico, matemático, filósofo e
teólogo. Pascal soube separar a ciência
em si, do ser humano, e não aceitou o
matematiquíssimo de Descartes, como
reducionismo em relação à realidade
humana. O coração tem razões que a
própria razão desconhece e por isso a
ciência e a técnica sempre ficará. A
defesa da riqueza humana consiste
justamente em aprofundar em
aspectos individuais e sociais que
estejam de acordo com o real, sem
esgotar o diálogo que cada um tem
consigo mesmo e com o outro.
19. É uma doutrina filosófica e afirma que as
pessoas nada conhecem, como uma folha em
branco. O conhecimento é limitado às
experiências vivenciadas, e as aprendizagens
se dão por meio de tentativas e erros.
Entende como empírico aquilo que é provado
a veracidade ou falsidade por meio de
experiências e observações.
20. A percepção do Mundo
externo e a abstração da
realidade realizada na
mente humana é o que
faz o homem adquirir
sabedoria.
21. O empirismo causou uma grande revolução
na ciência, pois graças à valorização das
experiências e do conhecimento científico, o
homem passou a buscar resultados práticos,
buscando o domínio da natureza. A partir do
empirismo surgiu a metodologia científica.
22. Thomas Hobbes
Acredita que a filosofia é a
ciência dos corpos. Pode ser
dividida em naturais
(filosofia da natureza) e
artificial (filosofia política).
Tudo que não se enquadra
como corpo não é filosofia.
Para ele bem é aquilo que
tendemos, e mal aquilo que
fugimos, e cada um decide o
que é bom para si.
23. John Locke
A experiência sensível como fonte
das ideias. Combate a doutrina
que o homem tinha ideias inatas,
não acreditava que existia , poder
vindo de Deus. Ele dizia que o
poder deveria nascer da vivência
e experiência das pessoas de uma
sociedade, e comparou a nossa
mente a uma Tábula Rasa, que
seria como um papel em branco,
e que com o passar do tempo e as
experiências vividas aquela folha
iria sendo preenchida.
24. David Hume
Formulou a sua teoria do
conhecimento e dividiu tudo aquilo
que percebemos em impressões e
ideias
*Impressões: referem-se aos dados
fornecidos pelos sentido, como as
impressões visuais, auditivas, táteis.
*Ideias: referem-se às
representações mentais (memória e
imaginação) derivadas das
impressões.
26. Foi um movimento filosófico, político,
social, econômico e cultural que defendia o
uso da razão como o melhor caminho para
se alcançar a liberdade, a autonomia e a
emancipação.
27. Os iluministas defendiam a criação de
escolas para que o povo fosse educado e
defendiam também a liberdade religiosa.
Para divulgar o conhecimento, os
iluministas idealizaram e concretizaram a
ideia da Enciclopédia uma obra composta
por 35 volumes, na qual estava resumido
todo o conhecimento existente até então.
28. O nome “iluminismo”
fez uma alusão ao
período vivido até
então, desde a Idade
Média, período este
de trevas, no qual o
poder e o controle da
Igreja regravam a
cultura e a sociedade.
29. Montesquieu
Defendia a separação
dos três poderes: Legislativo,
Executivo e Judiciário. Ele
dizia que quando há a junção
dos três poderes pode haver
tirania e anarquia.
" Todo homem investido de
poder é tentado a abusar
dele".
30. Voltaire
Defendia a monarquia, liberdades
individuais e de que deveria ser
governado por um soberano
esclarecido, criticava o Clero e a
intolerância. Falava sobre a
Liberdade de Expressão: “posso
não concordar com nenhuma das
palavras que me diz, mas
defenderei até a morte o direito
de você dizê-las”. E dizia também
que se Deus não existisse seria
preciso inventá-lo.
31. Diderot e D'Alembert
Foram organizadores de uma
enciclopédia de 33 volumes, que
pretendia resumir os principais
conhecimentos da época nos
campos científico e filosófico. A
Enciclopédia exerceu grande
influência sobre o pensamento
político burguês, defendendo
em linhas gerais, o racionalismo,
a independência do Estado em
relação à Igreja, e a confiança no
progresso humano através das
realizações científicas e
tecnológicas.
32. Rousseau
Expõe a tese de que o
soberano deve conduzir o
Estado segundo a vontade
geral de seu povo, sempre
tendo em vista o
atendimento do bem
comum. Faz inúmeros
elogios à liberdade de que
desfrutava o selvagem, na
pureza do seu estado
natural, contrapondo à
falsidade e o artificialismo
do homem civilizado.
33. Adam Smith
Foi o principal representante do
liberalismo econômico. Criticou
a política mercantilista, para ele,
a economia deveria ser dirigida
pelo jogo livre da oferta e da
procura de mercado. O mercado
se autorregularia, dando conta
das necessidades sociais, desde
que deixando em paz consigo
mesmo. Segundo Adam Smith,
o trabalho em geral
representava verdadeira fonte
de riqueza para as nações.