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Epistemologia e Ciência
Exercícios
Exercícios de Fixação
1) O que você entende por conhecimento?
2) Para Platão, como podemos alcançar a verdade?
3) Quais as duas principais escolas de pensamento a respeito do
conhecimento na filosofia moderna?
4) Como Descartes chegou a conclusão de que era um ser
pensante?
5) O que há de tão revolucionário na filosofia de Kant?
6) Na sua opinião, a ciência trabalha com verdades? Argumente.
O que é epistemologia?
Epistemologia é a área da filosofia que estuda o conhecimento.
Tenta responder questões como:
O que é o conhecimento?
O que posso conhecer?
Como posso conhecer algo?
Como garantir a veracidade do meu conhecimento?
O que é conhecimento?
Poderíamos definir conhecimento como a capacidade de justificar
uma crença.
Exemplo:
Crença: Acredito que tenha um livro em cima da mesa.
Justificativa: Estou vendo o livro em cima da mesa.
Conclusão: Tenho conhecimento de que o livro está em cima da
mesa, pois o vejo em cima da mesa.
O papel da filosofia é questionar se realmente podemos justificar
nossas crenças e como podemos fazer isso.
Sofistas
Os filósofos pré-socráticos (como Tales, Anaxímenes, Heráclito e
Parmênides) ofereceram várias ideias sobre o fundamento da
natureza, mas não chegaram a um acordo comum.
Diante disso, alguns pensadores chegaram à conclusão de que obter
um conhecimento pleno do mundo seria impossível. Para eles, a
verdade dependeria de cada pessoa. Esses pensadores ficaram
conhecidos como sofistas e foram os precursores do relativismo (a
noção de que não existe verdade absoluta).
Um sofista famoso foi Protágoras (490-415 AC), a quem se associa a
frase: “O homem é a medida de todas as coisas.”
Sócrates
Por outro lado, para Sócrates (469-399 AC), existiriam verdades. O
dever do homem é se esforçar para encontrá-las por meio da razão
e do questionamento.
Os principais métodos socráticos eram a maiêutica (que significa
literalmente “arte do parto”, passando a ideia de que o
questionamento constante em algum momento dará à luz a
verdade) e a ironia (fingir ignorância sobre um assunto para guiar as
perguntas feitas ao interlocutor).
Sócrates não deixou nada escrito, tudo que sabemos sobre ele são
registros de seus discípulos como Xenophon e Platão.
Sócrates
Sócrates se julgou sábio por reconhecer sua própria ignorância (ver
Apologia de Sócrates, de Platão).
Quando pessoas de sua época que se diziam sábias eram
perguntadas sobre coisas que afirmavam saber (como um soldado
que dizia saber o que era a coragem ou um juíz que dizia saber o
que era a justiça), elas não conseguiam dar uma definição completa
do que seriam essas coisas. Sócrates pelo menos sabia que não
sabia.
Saber que não sabe pode ser considerado uma forma de saber?
Platão e Aristóteles
Os dois grandes filósofos posteriores (Platão e Aristóteles)
apresentaram visões diferentes a respeito do conhecimento.
Platão acreditava que a verdade estava em um mundo à parte, o
mundo das ideias, alcançável apenas por nossa razão, pois nossa
alma, originada desse mundo não-sensível, tinha lembranças de lá.
Já Aristóteles acreditava que nosso conhecimento era resultado do
raciocínio que aplicávamos aos diversos elementos da realidade.
Em certo sentido, Platão foi um precursor do racionalismo e
Aristóteles foi um precursor do empirismo (embora esses termos
não fossem aplicáveis à época da Grécia antiga e ganharam sentido
apenas na Era Moderna, por volta do século XVII).
Racionalismo e Empirismo
Racionalismo seria a concepção de que nosso conhecimento é
adquirido exclusivamente pelo raciocínio. Posso derivar todas as
verdades sobre o mundo apenas desenvolvendo meus
pensamentos. Os principais racionalistas foram Descartes, Leibniz e
Spinoza.
Empirismo seria a concepção de que nosso conhecimento é
adquirido por meio da experiência. Só podemos saber o que
acontece no mundo se as ocorrências do mundo se apresentarem a
nós. Os principais empiristas foram Locke, Berkeley e Hume.
Racionalismo Cartesiano
René Descartes (1596 – 1650) foi um racionalista. Usando apenas
uma cadeia de raciocínios lógicos, ele tirou diversas conclusões
sobre si mesmo, Deus e o mundo.
Ele pretendia alcançar alguma certeza sobre a realidade. Para tanto,
resolveu duvidar de tudo que tivesse a mínima chance de ser falso.
Assim, se os sentidos me enganam (posso estar sonhando, por
exemplo), não devo confiar nos sentidos. Se um gênio maligno pode
controlar meus pensamentos, não posso confiar na matemática.
Mas se eu duvidar de tudo, posso ter a certeza de que não tenho
certeza (estou duvidando). Mas para duvidar, preciso pensar e para
pensar, preciso existir. Daí vem sua famosa frase: “Penso, logo
existo” (Cogito, ergo sum).
Descartes
Locke
John Locke (1632 - 1704) foi um empirista. Ele defendia que
nascemos como uma tábula rasa, como se nossa mente fosse uma
folha em branco que é preenchida no decorrer da vida com as
experiências que temos.
Se a experiência é a fonte do conhecimento, então se trata de
empirismo.
Locke
Hume
Outro empirista famoso foi David Hume (1711 - 1776).
Hume era mais radical do que Locke ao dizer que simplesmente não
podíamos afirmar nada sobre o mundo além das nossas impressões
e experiências. Para Hume, nossa razão não pode concluir nada
sobre como a natureza se comporta: você não pode afirmar que o
Sol nascerá amanhã antes de ver isso acontecer. Se é natural aceitar
que a natureza tem leis, isso se deve apenas a um hábito, não à
razão.
Hume
Hume
De fato, um raciocínio indutivo não garante uma conclusão
verdadeira.
Posso ver vários cisnes brancos durante a minha vida, mas isso não
me permite dizer que todos os cisnes são brancos (afinal, existem
cisnes negros). Apenas a experiência pode nos dizer como o mundo
é, não nosso modo de pensar.
Kant
No século XVIII, Immanuel Kant (1724 – 1804) combateu a
dicotomia racionalismo vs. empirismo ao mudar o foco do
problema do conhecimento para o sujeito. Segundo Kant, só
podemos falar de conhecimento do ponto de vista da subjetividade,
ou seja, só podemos falar do que aparece para nós (fenômeno) e
não como as coisas são de fato (númeno). Não é empirismo, pois as
categorias da razão tem um papel importante, mas também não é
racionalismo, pois espaço e tempo não podem ser pensados,
servindo como intuições de sensibilidade anteriores a qualquer
pensamento.
Kant trabalha essas ideias principalmente no livro “Crítica da Razão
Pura”. Uma introdução mais acessível se chama “Prolegômenos a
Toda Metafísica Futura”
Kant
Comte
No século XIX, Augusto Comte (1798 - 1857) desenvolveu uma
corrente conhecida como positivismo, visão na qual a ampliação do
conhecimento sobre o mundo indica uma evolução da humanidade.
A humanidade começa mítica e religiosa. Depois ela começa a
pensar em um sentido metafísico e filosófico. Por fim, ela
desenvolve o pensamento científico, onde as ciências positivas
(sobre o mundo concreto) indicam o progresso da sociedade.
Comte
Ciência
Ciência vem do latim scientae, significando conhecimento.
Em um sentido amplo, seria a atividade humana interessada na
aquisição de conhecimento. Em um sentido mais moderno seria a
formulação de conhecimento alcançável pela aplicação de um
método em especial, o método científico.
Método Científico
O método científico foi formulado principalmente com base na
filosofia de Francis Bacon (1561 – 1626). Para Bacon, a ciência era
um modo de dominar a natureza e, para tanto, era necessário
reformular o modo de buscar conhecimento. Bacon incentivou uma
interação maior com os objetos de estudo (não apenas uma
observação passiva) e defendeu a importância do raciocínio
indutivo.
As bases de seu método científico (observação, hipótese,
experimentação e análise) estão presentes até hoje no trabalho dos
cientistas. Mas a definição de um método científico é uma atitude
mais filosófica do que científica...
Bacon
Realismo Científico
A filosofia da ciência procura investigar o que está por trás da
atividade científica.
Um dos principais temas dessa área da filosofia envolve entender
até que ponto nossas teorias científicas correspondem à realidade
empírica.
Realismo: diz que as teorias científicas, no mínimo, se aproximam
da realidade.
Antirrealismo: diz que não podemos afirmar que nossas teorias
científicas descrevam fielmente a realidade (mas podem ser boas
descrições).
Positivismo Lógico
Uma outra questão importante diz respeito ao que faz uma teoria
científica ser aceita ou não.
O positivismo lógico, corrente bastante popular no início do século
XX, defendia que uma teoria é científica se não apresentar
pressupostos metafísicos e for passível de verificação.
O positivismo lógico se baseou na primeira filosofia de Ludwig
Wittgenstein (1889 - 1951), para quem a linguagem só é
significativa para o que for observável ou imaginável.
Wittgenstein
Popper
Karl Popper (1902 – 1994) defendia que uma teoria será científica
quando for passível de falsificação.
O papel da ciência é tentar falsear as teorias vigentes.
Popper
Kuhn
Thomas Kuhn (1922 – 1996) aponta que a ciência trabalha com base
em paradigmas, ou seja, conjuntos de teorias e práticas que visam
solucionar problemas.
Quando o paradigma não dá conta de resolver um problema que
venha a surgir, temos uma anomalia.
Se a anomalia não puder ser solucionada por nada presente no
paradigma e for necessária uma completa mudança de visão, temos
uma revolução científica.
A principal obra de Kuhn chama-se justamente “A Estrutura das
Revoluções Científicas”
Kuhn
Kuhn
Um exemplo é claro na astronomia.
A Terra imóvel foi um paradigma aceito por um bom período
de tempo.
No entanto, com novas descobertas astronômicas e
surgimento de novos problemas foi necessário uma mudança
de visão da situação da Terra. Copérnico, com a suposição
de que a Terra gira ao redor do Sol, deu início a uma
revolução científica, uma mudança radical de paradigma.
Ciência e Valores
O que está em jogo quando uma teoria científica é aceita e
outra é negada?
Um cientista consegue ser completamente neutro em seu
trabalho? Ou ele mesmo tem preconceitos dos quais não
consegue abrir mão?
Ao contrário do que se pensa, a atividade científica não é
totalmente insensível. Ela não é livre de valores.
Exercícios
(UEL – 2007) Tendo por base o método cartesiano da dúvida, é
correto afirmar que:
a) Este método visa a remover os preconceitos e opiniões
preconcebidas e encontrar uma verdade indubitável.
b) Ao engendrar a dúvida hiperbólica, o objetivo de Descartes era
provar que suas antigas opiniões, submetidas ao escrutínio da
dúvida, eram verdadeiras.
c) A dúvida hiperbólica é engendrada por Descartes para mostrar
que não podemos rejeitar como falso o que é apenas dubitável.
d) Só podemos dar assentimento às opiniões respaldadas pela
tradição.
e) A dúvida metódica surge, no espírito humano, involuntariamente.
Exercícios
(UEL – 2007) Tendo por base o método cartesiano da dúvida, é
correto afirmar que:
a) Este método visa a remover os preconceitos e opiniões
preconcebidas e encontrar uma verdade indubitável.
b) Ao engendrar a dúvida hiperbólica, o objetivo de Descartes era
provar que suas antigas opiniões, submetidas ao escrutínio da
dúvida, eram verdadeiras.
c) A dúvida hiperbólica é engendrada por Descartes para mostrar
que não podemos rejeitar como falso o que é apenas dubitável.
d) Só podemos dar assentimento às opiniões respaldadas pela
tradição.
e) A dúvida metódica surge, no espírito humano, involuntariamente.
Exercícios
(UEL – 2007) "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso é o prazer que nos
proporcionam os nossos sentidos; pois, ainda que não levemos em conta a sua utilidade, são estimados
por si mesmos; e, acima de todos os outros, o sentido da visão". Mais adiante, Aristóteles afirma: "Por outro
lado, não identificamos nenhum dos sentidos com a Sabedoria, se bem que eles nos proporcionem o
conhecimento mais fidedigno do particular. Não nos dizem, contudo, o porquê de coisa alguma".
Fonte: ARISTÓTELES, Metafísica. Tradução de Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 36 e 38.
Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a metafísica de Aristóteles, considere as
afirmativas a seguir.
I. Para Aristóteles, o desejo de conhecer é inato ao homem.
II. O desejo de adquirir sabedoria em sentido pleno representa a busca do conhecimento em mais alto
grau.
III. O grau mais alto de conhecimento manifesta-se no prazer que sentimos em utilizar nossos sentidos.
IV. Para Aristóteles, a sabedoria é a ciência das causas particulares que produzem os eventos.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I e II
b) II e IV
c) I, II e III
d) I, III e IV
e) II, III e IV
Exercícios
(UEL – 2007) "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso é o prazer que nos
proporcionam os nossos sentidos; pois, ainda que não levemos em conta a sua utilidade, são estimados
por si mesmos; e, acima de todos os outros, o sentido da visão". Mais adiante, Aristóteles afirma: "Por outro
lado, não identificamos nenhum dos sentidos com a Sabedoria, se bem que eles nos proporcionem o
conhecimento mais fidedigno do particular. Não nos dizem, contudo, o porquê de coisa alguma".
Fonte: ARISTÓTELES, Metafísica. Tradução de Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 36 e 38.
Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a metafísica de Aristóteles, considere as
afirmativas a seguir.
I. Para Aristóteles, o desejo de conhecer é inato ao homem.
II. O desejo de adquirir sabedoria em sentido pleno representa a busca do conhecimento em mais alto
grau.
III. O grau mais alto de conhecimento manifesta-se no prazer que sentimos em utilizar nossos sentidos.
IV. Para Aristóteles, a sabedoria é a ciência das causas particulares que produzem os eventos.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I e II
b) II e IV
c) I, II e III
d) I, III e IV
e) II, III e IV
Exercícios
(UEL – 2007) Karl Popper, em "A lógica da investigação científica", se opõe aos métodos indutivos das
ciências empíricas. Em relação a esse tema, diz Popper: "Ora, de um ponto de vista lógico, está longe de
ser óbvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais
elevado que seja o número destes últimos".
Fonte: POPPER, K. R. A lógica da investigação científica. Tradução de Pablo Rubén
Mariconda. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p.3.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta:
a) Para Popper, qualquer conclusão obtida por inferência indutiva é verdadeira.
b) De acordo com Popper, o princípio da indução não tem base lógica porque a verdade
das premissas não garante a verdade da conclusão.
c) Uma inferência indutiva é aquela que, a partir de enunciados universais, infere
enunciados singulares.
d) A observação de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclusão de que
todos os cisnes são brancos.
e) Para Popper, a solução para o problema do princípio da indução seria passar a
considerá-lo não como verdadeiro, mas apenas como provável.
Exercícios
(UEL – 2007) Karl Popper, em "A lógica da investigação científica", se opõe aos métodos indutivos das
ciências empíricas. Em relação a esse tema, diz Popper: "Ora, de um ponto de vista lógico, está longe de
ser óbvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais
elevado que seja o número destes últimos".
Fonte: POPPER, K. R. A lógica da investigação científica. Tradução de Pablo Rubén
Mariconda. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p.3.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta:
a) Para Popper, qualquer conclusão obtida por inferência indutiva é verdadeira.
b) De acordo com Popper, o princípio da indução não tem base lógica porque a verdade
das premissas não garante a verdade da conclusão.
c) Uma inferência indutiva é aquela que, a partir de enunciados universais, infere
enunciados singulares.
d) A observação de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclusão de que
todos os cisnes são brancos.
e) Para Popper, a solução para o problema do princípio da indução seria passar a
considerá-lo não como verdadeiro, mas apenas como provável.
Exercícios
(ENEM – 2013) TEXTO I
Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas
falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão
mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar
seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então
dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e
inabalável. DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo:
Abril Cultural, 1973 (adaptado).
TEXTO II
É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de
busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir
daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente
nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida. SILVA, F.
L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução
radical do conhecimento, deve-se
A) retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade.
B) questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções.
C) investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos.
D) buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados.
E) encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados.
Exercícios
(ENEM – 2013) TEXTO I
Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas
falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão
mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar
seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então
dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e
inabalável. DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo:
Abril Cultural, 1973 (adaptado).
TEXTO II
É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de
busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir
daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente
nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida. SILVA, F.
L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução
radical do conhecimento, deve-se
A) retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade.
B) questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções.
C) investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos.
D) buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados.
E) encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados.
Exercícios
(ENEM – 2013) Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas
as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se
com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da
metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento. KANT, I. Crítica da
razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado).
O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução
copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que
A) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.
B) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo.
C) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão
filosófica.
D) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação
aos objetos.
E) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas
recusadas por Kant.
Exercícios
(ENEM – 2013) Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas
as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se
com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da
metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento. KANT, I. Crítica da
razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado).
O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução
copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que
A) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.
B) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo.
C) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão
filosófica.
D) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação
aos objetos.
E) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas
recusadas por Kant.
Exercícios
(PUC/PR – 2013) Na terceira parte da Apologia de Sócrates há a seguinte afirmação: "é possível que
tenhais acreditado, ó cidadãos, que eu tenha sido condenado por pobreza de raciocínios, com os quais eu
poderia vos persuadir, se eu tivesse acreditado que era preciso dizer e fazer tudo para evitar a
condenação. Mas não é assim. Caí por falta, não de raciocínios, mas de audácia e imprudência, e não por
querer dizer-vos coisas tais que vos teriam sido gratíssimas de ouvir, choramingando, lamentando e
fazendo e dizendo muitas outras coisas indignas, as quais, é certo, estais habituados a ouvir de outros".
Considerando esta passagem, já sendo a transcrição de suas últimas palavras, é possível afirmar que
Sócrates:
A) Lamenta sua fraqueza argumentativa perante a quantidade de pessoas que o
condenou.
B) Ressalta a preocupação de seu discurso com a verdade e não com elegante retórica,
como os pretensos "sábios" o faziam.
C) Reconhece sua dificuldade de elaborar um discurso persuasivo, mesmo com todo seu
esforço para isso.
D) Desculpa-se por decepcionar tantos admiradores e os aconselha a não empregar seus
recursos argumentativos.
E) Conclui que sua derrota decorreu de seu discurso audacioso e imprudente.
Exercícios
(PUC/PR – 2013) Na terceira parte da Apologia de Sócrates há a seguinte afirmação: "é possível que
tenhais acreditado, ó cidadãos, que eu tenha sido condenado por pobreza de raciocínios, com os quais eu
poderia vos persuadir, se eu tivesse acreditado que era preciso dizer e fazer tudo para evitar a
condenação. Mas não é assim. Caí por falta, não de raciocínios, mas de audácia e imprudência, e não por
querer dizer-vos coisas tais que vos teriam sido gratíssimas de ouvir, choramingando, lamentando e
fazendo e dizendo muitas outras coisas indignas, as quais, é certo, estais habituados a ouvir de outros".
Considerando esta passagem, já sendo a transcrição de suas últimas palavras, é possível afirmar que
Sócrates:
A) Lamenta sua fraqueza argumentativa perante a quantidade de pessoas que o
condenou.
B) Ressalta a preocupação de seu discurso com a verdade e não com elegante retórica,
como os pretensos "sábios" o faziam.
C) Reconhece sua dificuldade de elaborar um discurso persuasivo, mesmo com todo seu
esforço para isso.
D) Desculpa-se por decepcionar tantos admiradores e os aconselha a não empregar seus
recursos argumentativos.
E) Conclui que sua derrota decorreu de seu discurso audacioso e imprudente.
Exercícios
(UPE – 2010) Para agir no mundo, a pessoa humana utiliza-se de diferentes modalidades de
conhecimento.
Coloque Verdadeiro (V) ou Falso (F) para as afirmativas a seguir que buscam expressar diferenças e
características fundamentais de cada modalidade de conhecimento, conceituando:
( ) senso comum como conhecimento irracional, de pouca influência na formação de novos conhecimentos.
( ) ciência como um saber, que, na sua essência, procura desvendar a natureza a partir, principalmente,
das relações entre causa e efeito.
( ) arte como um conhecimento que proporciona entender o mundo através da sensibilidade do artista.
( ) filosofia como um saber que se propõe a oferecer um conhecimento, baseado na busca rigorosa da
origem dos problemas, relacionando-os a outros aspectos da vida humana.
( ) mito como saber capaz de superar a subjetividade do homem, frente ao desconhecido.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
A) F,V,V,V,F.
B) V,V,F,F,V.
C) F,V,F,V,F.
D) V,F,V,V,V.
E) V,V,V,V,V.
Exercícios
(UPE – 2010) Para agir no mundo, a pessoa humana utiliza-se de diferentes modalidades de
conhecimento.
Coloque Verdadeiro (V) ou Falso (F) para as afirmativas a seguir que buscam expressar diferenças e
características fundamentais de cada modalidade de conhecimento, conceituando:
( ) senso comum como conhecimento irracional, de pouca influência na formação de novos conhecimentos.
( ) ciência como um saber, que, na sua essência, procura desvendar a natureza a partir, principalmente,
das relações entre causa e efeito.
( ) arte como um conhecimento que proporciona entender o mundo através da sensibilidade do artista.
( ) filosofia como um saber que se propõe a oferecer um conhecimento, baseado na busca rigorosa da
origem dos problemas, relacionando-os a outros aspectos da vida humana.
( ) mito como saber capaz de superar a subjetividade do homem, frente ao desconhecido.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
A) F,V,V,V,F.
B) V,V,F,F,V.
C) F,V,F,V,F.
D) V,F,V,V,V.
E) V,V,V,V,V.

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  • 2. Exercícios Exercícios de Fixação 1) O que você entende por conhecimento? 2) Para Platão, como podemos alcançar a verdade? 3) Quais as duas principais escolas de pensamento a respeito do conhecimento na filosofia moderna? 4) Como Descartes chegou a conclusão de que era um ser pensante? 5) O que há de tão revolucionário na filosofia de Kant? 6) Na sua opinião, a ciência trabalha com verdades? Argumente.
  • 3. O que é epistemologia? Epistemologia é a área da filosofia que estuda o conhecimento. Tenta responder questões como: O que é o conhecimento? O que posso conhecer? Como posso conhecer algo? Como garantir a veracidade do meu conhecimento?
  • 4. O que é conhecimento? Poderíamos definir conhecimento como a capacidade de justificar uma crença. Exemplo: Crença: Acredito que tenha um livro em cima da mesa. Justificativa: Estou vendo o livro em cima da mesa. Conclusão: Tenho conhecimento de que o livro está em cima da mesa, pois o vejo em cima da mesa. O papel da filosofia é questionar se realmente podemos justificar nossas crenças e como podemos fazer isso.
  • 5. Sofistas Os filósofos pré-socráticos (como Tales, Anaxímenes, Heráclito e Parmênides) ofereceram várias ideias sobre o fundamento da natureza, mas não chegaram a um acordo comum. Diante disso, alguns pensadores chegaram à conclusão de que obter um conhecimento pleno do mundo seria impossível. Para eles, a verdade dependeria de cada pessoa. Esses pensadores ficaram conhecidos como sofistas e foram os precursores do relativismo (a noção de que não existe verdade absoluta). Um sofista famoso foi Protágoras (490-415 AC), a quem se associa a frase: “O homem é a medida de todas as coisas.”
  • 6. Sócrates Por outro lado, para Sócrates (469-399 AC), existiriam verdades. O dever do homem é se esforçar para encontrá-las por meio da razão e do questionamento. Os principais métodos socráticos eram a maiêutica (que significa literalmente “arte do parto”, passando a ideia de que o questionamento constante em algum momento dará à luz a verdade) e a ironia (fingir ignorância sobre um assunto para guiar as perguntas feitas ao interlocutor). Sócrates não deixou nada escrito, tudo que sabemos sobre ele são registros de seus discípulos como Xenophon e Platão.
  • 7. Sócrates Sócrates se julgou sábio por reconhecer sua própria ignorância (ver Apologia de Sócrates, de Platão). Quando pessoas de sua época que se diziam sábias eram perguntadas sobre coisas que afirmavam saber (como um soldado que dizia saber o que era a coragem ou um juíz que dizia saber o que era a justiça), elas não conseguiam dar uma definição completa do que seriam essas coisas. Sócrates pelo menos sabia que não sabia. Saber que não sabe pode ser considerado uma forma de saber?
  • 8. Platão e Aristóteles Os dois grandes filósofos posteriores (Platão e Aristóteles) apresentaram visões diferentes a respeito do conhecimento. Platão acreditava que a verdade estava em um mundo à parte, o mundo das ideias, alcançável apenas por nossa razão, pois nossa alma, originada desse mundo não-sensível, tinha lembranças de lá. Já Aristóteles acreditava que nosso conhecimento era resultado do raciocínio que aplicávamos aos diversos elementos da realidade. Em certo sentido, Platão foi um precursor do racionalismo e Aristóteles foi um precursor do empirismo (embora esses termos não fossem aplicáveis à época da Grécia antiga e ganharam sentido apenas na Era Moderna, por volta do século XVII).
  • 9. Racionalismo e Empirismo Racionalismo seria a concepção de que nosso conhecimento é adquirido exclusivamente pelo raciocínio. Posso derivar todas as verdades sobre o mundo apenas desenvolvendo meus pensamentos. Os principais racionalistas foram Descartes, Leibniz e Spinoza. Empirismo seria a concepção de que nosso conhecimento é adquirido por meio da experiência. Só podemos saber o que acontece no mundo se as ocorrências do mundo se apresentarem a nós. Os principais empiristas foram Locke, Berkeley e Hume.
  • 10. Racionalismo Cartesiano René Descartes (1596 – 1650) foi um racionalista. Usando apenas uma cadeia de raciocínios lógicos, ele tirou diversas conclusões sobre si mesmo, Deus e o mundo. Ele pretendia alcançar alguma certeza sobre a realidade. Para tanto, resolveu duvidar de tudo que tivesse a mínima chance de ser falso. Assim, se os sentidos me enganam (posso estar sonhando, por exemplo), não devo confiar nos sentidos. Se um gênio maligno pode controlar meus pensamentos, não posso confiar na matemática. Mas se eu duvidar de tudo, posso ter a certeza de que não tenho certeza (estou duvidando). Mas para duvidar, preciso pensar e para pensar, preciso existir. Daí vem sua famosa frase: “Penso, logo existo” (Cogito, ergo sum). Descartes
  • 11. Locke John Locke (1632 - 1704) foi um empirista. Ele defendia que nascemos como uma tábula rasa, como se nossa mente fosse uma folha em branco que é preenchida no decorrer da vida com as experiências que temos. Se a experiência é a fonte do conhecimento, então se trata de empirismo. Locke
  • 12. Hume Outro empirista famoso foi David Hume (1711 - 1776). Hume era mais radical do que Locke ao dizer que simplesmente não podíamos afirmar nada sobre o mundo além das nossas impressões e experiências. Para Hume, nossa razão não pode concluir nada sobre como a natureza se comporta: você não pode afirmar que o Sol nascerá amanhã antes de ver isso acontecer. Se é natural aceitar que a natureza tem leis, isso se deve apenas a um hábito, não à razão. Hume
  • 13. Hume De fato, um raciocínio indutivo não garante uma conclusão verdadeira. Posso ver vários cisnes brancos durante a minha vida, mas isso não me permite dizer que todos os cisnes são brancos (afinal, existem cisnes negros). Apenas a experiência pode nos dizer como o mundo é, não nosso modo de pensar.
  • 14. Kant No século XVIII, Immanuel Kant (1724 – 1804) combateu a dicotomia racionalismo vs. empirismo ao mudar o foco do problema do conhecimento para o sujeito. Segundo Kant, só podemos falar de conhecimento do ponto de vista da subjetividade, ou seja, só podemos falar do que aparece para nós (fenômeno) e não como as coisas são de fato (númeno). Não é empirismo, pois as categorias da razão tem um papel importante, mas também não é racionalismo, pois espaço e tempo não podem ser pensados, servindo como intuições de sensibilidade anteriores a qualquer pensamento. Kant trabalha essas ideias principalmente no livro “Crítica da Razão Pura”. Uma introdução mais acessível se chama “Prolegômenos a Toda Metafísica Futura” Kant
  • 15. Comte No século XIX, Augusto Comte (1798 - 1857) desenvolveu uma corrente conhecida como positivismo, visão na qual a ampliação do conhecimento sobre o mundo indica uma evolução da humanidade. A humanidade começa mítica e religiosa. Depois ela começa a pensar em um sentido metafísico e filosófico. Por fim, ela desenvolve o pensamento científico, onde as ciências positivas (sobre o mundo concreto) indicam o progresso da sociedade. Comte
  • 16. Ciência Ciência vem do latim scientae, significando conhecimento. Em um sentido amplo, seria a atividade humana interessada na aquisição de conhecimento. Em um sentido mais moderno seria a formulação de conhecimento alcançável pela aplicação de um método em especial, o método científico.
  • 17. Método Científico O método científico foi formulado principalmente com base na filosofia de Francis Bacon (1561 – 1626). Para Bacon, a ciência era um modo de dominar a natureza e, para tanto, era necessário reformular o modo de buscar conhecimento. Bacon incentivou uma interação maior com os objetos de estudo (não apenas uma observação passiva) e defendeu a importância do raciocínio indutivo. As bases de seu método científico (observação, hipótese, experimentação e análise) estão presentes até hoje no trabalho dos cientistas. Mas a definição de um método científico é uma atitude mais filosófica do que científica... Bacon
  • 18. Realismo Científico A filosofia da ciência procura investigar o que está por trás da atividade científica. Um dos principais temas dessa área da filosofia envolve entender até que ponto nossas teorias científicas correspondem à realidade empírica. Realismo: diz que as teorias científicas, no mínimo, se aproximam da realidade. Antirrealismo: diz que não podemos afirmar que nossas teorias científicas descrevam fielmente a realidade (mas podem ser boas descrições).
  • 19. Positivismo Lógico Uma outra questão importante diz respeito ao que faz uma teoria científica ser aceita ou não. O positivismo lógico, corrente bastante popular no início do século XX, defendia que uma teoria é científica se não apresentar pressupostos metafísicos e for passível de verificação. O positivismo lógico se baseou na primeira filosofia de Ludwig Wittgenstein (1889 - 1951), para quem a linguagem só é significativa para o que for observável ou imaginável. Wittgenstein
  • 20. Popper Karl Popper (1902 – 1994) defendia que uma teoria será científica quando for passível de falsificação. O papel da ciência é tentar falsear as teorias vigentes. Popper
  • 21. Kuhn Thomas Kuhn (1922 – 1996) aponta que a ciência trabalha com base em paradigmas, ou seja, conjuntos de teorias e práticas que visam solucionar problemas. Quando o paradigma não dá conta de resolver um problema que venha a surgir, temos uma anomalia. Se a anomalia não puder ser solucionada por nada presente no paradigma e for necessária uma completa mudança de visão, temos uma revolução científica. A principal obra de Kuhn chama-se justamente “A Estrutura das Revoluções Científicas” Kuhn
  • 22. Kuhn Um exemplo é claro na astronomia. A Terra imóvel foi um paradigma aceito por um bom período de tempo. No entanto, com novas descobertas astronômicas e surgimento de novos problemas foi necessário uma mudança de visão da situação da Terra. Copérnico, com a suposição de que a Terra gira ao redor do Sol, deu início a uma revolução científica, uma mudança radical de paradigma.
  • 23. Ciência e Valores O que está em jogo quando uma teoria científica é aceita e outra é negada? Um cientista consegue ser completamente neutro em seu trabalho? Ou ele mesmo tem preconceitos dos quais não consegue abrir mão? Ao contrário do que se pensa, a atividade científica não é totalmente insensível. Ela não é livre de valores.
  • 24. Exercícios (UEL – 2007) Tendo por base o método cartesiano da dúvida, é correto afirmar que: a) Este método visa a remover os preconceitos e opiniões preconcebidas e encontrar uma verdade indubitável. b) Ao engendrar a dúvida hiperbólica, o objetivo de Descartes era provar que suas antigas opiniões, submetidas ao escrutínio da dúvida, eram verdadeiras. c) A dúvida hiperbólica é engendrada por Descartes para mostrar que não podemos rejeitar como falso o que é apenas dubitável. d) Só podemos dar assentimento às opiniões respaldadas pela tradição. e) A dúvida metódica surge, no espírito humano, involuntariamente.
  • 25. Exercícios (UEL – 2007) Tendo por base o método cartesiano da dúvida, é correto afirmar que: a) Este método visa a remover os preconceitos e opiniões preconcebidas e encontrar uma verdade indubitável. b) Ao engendrar a dúvida hiperbólica, o objetivo de Descartes era provar que suas antigas opiniões, submetidas ao escrutínio da dúvida, eram verdadeiras. c) A dúvida hiperbólica é engendrada por Descartes para mostrar que não podemos rejeitar como falso o que é apenas dubitável. d) Só podemos dar assentimento às opiniões respaldadas pela tradição. e) A dúvida metódica surge, no espírito humano, involuntariamente.
  • 26. Exercícios (UEL – 2007) "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso é o prazer que nos proporcionam os nossos sentidos; pois, ainda que não levemos em conta a sua utilidade, são estimados por si mesmos; e, acima de todos os outros, o sentido da visão". Mais adiante, Aristóteles afirma: "Por outro lado, não identificamos nenhum dos sentidos com a Sabedoria, se bem que eles nos proporcionem o conhecimento mais fidedigno do particular. Não nos dizem, contudo, o porquê de coisa alguma". Fonte: ARISTÓTELES, Metafísica. Tradução de Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 36 e 38. Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a metafísica de Aristóteles, considere as afirmativas a seguir. I. Para Aristóteles, o desejo de conhecer é inato ao homem. II. O desejo de adquirir sabedoria em sentido pleno representa a busca do conhecimento em mais alto grau. III. O grau mais alto de conhecimento manifesta-se no prazer que sentimos em utilizar nossos sentidos. IV. Para Aristóteles, a sabedoria é a ciência das causas particulares que produzem os eventos. A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: a) I e II b) II e IV c) I, II e III d) I, III e IV e) II, III e IV
  • 27. Exercícios (UEL – 2007) "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso é o prazer que nos proporcionam os nossos sentidos; pois, ainda que não levemos em conta a sua utilidade, são estimados por si mesmos; e, acima de todos os outros, o sentido da visão". Mais adiante, Aristóteles afirma: "Por outro lado, não identificamos nenhum dos sentidos com a Sabedoria, se bem que eles nos proporcionem o conhecimento mais fidedigno do particular. Não nos dizem, contudo, o porquê de coisa alguma". Fonte: ARISTÓTELES, Metafísica. Tradução de Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 36 e 38. Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a metafísica de Aristóteles, considere as afirmativas a seguir. I. Para Aristóteles, o desejo de conhecer é inato ao homem. II. O desejo de adquirir sabedoria em sentido pleno representa a busca do conhecimento em mais alto grau. III. O grau mais alto de conhecimento manifesta-se no prazer que sentimos em utilizar nossos sentidos. IV. Para Aristóteles, a sabedoria é a ciência das causas particulares que produzem os eventos. A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: a) I e II b) II e IV c) I, II e III d) I, III e IV e) II, III e IV
  • 28. Exercícios (UEL – 2007) Karl Popper, em "A lógica da investigação científica", se opõe aos métodos indutivos das ciências empíricas. Em relação a esse tema, diz Popper: "Ora, de um ponto de vista lógico, está longe de ser óbvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais elevado que seja o número destes últimos". Fonte: POPPER, K. R. A lógica da investigação científica. Tradução de Pablo Rubén Mariconda. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p.3. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta: a) Para Popper, qualquer conclusão obtida por inferência indutiva é verdadeira. b) De acordo com Popper, o princípio da indução não tem base lógica porque a verdade das premissas não garante a verdade da conclusão. c) Uma inferência indutiva é aquela que, a partir de enunciados universais, infere enunciados singulares. d) A observação de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclusão de que todos os cisnes são brancos. e) Para Popper, a solução para o problema do princípio da indução seria passar a considerá-lo não como verdadeiro, mas apenas como provável.
  • 29. Exercícios (UEL – 2007) Karl Popper, em "A lógica da investigação científica", se opõe aos métodos indutivos das ciências empíricas. Em relação a esse tema, diz Popper: "Ora, de um ponto de vista lógico, está longe de ser óbvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais elevado que seja o número destes últimos". Fonte: POPPER, K. R. A lógica da investigação científica. Tradução de Pablo Rubén Mariconda. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p.3. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta: a) Para Popper, qualquer conclusão obtida por inferência indutiva é verdadeira. b) De acordo com Popper, o princípio da indução não tem base lógica porque a verdade das premissas não garante a verdade da conclusão. c) Uma inferência indutiva é aquela que, a partir de enunciados universais, infere enunciados singulares. d) A observação de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclusão de que todos os cisnes são brancos. e) Para Popper, a solução para o problema do princípio da indução seria passar a considerá-lo não como verdadeiro, mas apenas como provável.
  • 30. Exercícios (ENEM – 2013) TEXTO I Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável. DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado). TEXTO II É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida. SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, deve-se A) retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade. B) questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções. C) investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos. D) buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados. E) encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados.
  • 31. Exercícios (ENEM – 2013) TEXTO I Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável. DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado). TEXTO II É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida. SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, deve-se A) retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade. B) questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções. C) investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos. D) buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados. E) encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados.
  • 32. Exercícios (ENEM – 2013) Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento. KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado). O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que A) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento. B) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo. C) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão filosófica. D) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos objetos. E) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas recusadas por Kant.
  • 33. Exercícios (ENEM – 2013) Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento. KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado). O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que A) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento. B) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo. C) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão filosófica. D) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos objetos. E) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas recusadas por Kant.
  • 34. Exercícios (PUC/PR – 2013) Na terceira parte da Apologia de Sócrates há a seguinte afirmação: "é possível que tenhais acreditado, ó cidadãos, que eu tenha sido condenado por pobreza de raciocínios, com os quais eu poderia vos persuadir, se eu tivesse acreditado que era preciso dizer e fazer tudo para evitar a condenação. Mas não é assim. Caí por falta, não de raciocínios, mas de audácia e imprudência, e não por querer dizer-vos coisas tais que vos teriam sido gratíssimas de ouvir, choramingando, lamentando e fazendo e dizendo muitas outras coisas indignas, as quais, é certo, estais habituados a ouvir de outros". Considerando esta passagem, já sendo a transcrição de suas últimas palavras, é possível afirmar que Sócrates: A) Lamenta sua fraqueza argumentativa perante a quantidade de pessoas que o condenou. B) Ressalta a preocupação de seu discurso com a verdade e não com elegante retórica, como os pretensos "sábios" o faziam. C) Reconhece sua dificuldade de elaborar um discurso persuasivo, mesmo com todo seu esforço para isso. D) Desculpa-se por decepcionar tantos admiradores e os aconselha a não empregar seus recursos argumentativos. E) Conclui que sua derrota decorreu de seu discurso audacioso e imprudente.
  • 35. Exercícios (PUC/PR – 2013) Na terceira parte da Apologia de Sócrates há a seguinte afirmação: "é possível que tenhais acreditado, ó cidadãos, que eu tenha sido condenado por pobreza de raciocínios, com os quais eu poderia vos persuadir, se eu tivesse acreditado que era preciso dizer e fazer tudo para evitar a condenação. Mas não é assim. Caí por falta, não de raciocínios, mas de audácia e imprudência, e não por querer dizer-vos coisas tais que vos teriam sido gratíssimas de ouvir, choramingando, lamentando e fazendo e dizendo muitas outras coisas indignas, as quais, é certo, estais habituados a ouvir de outros". Considerando esta passagem, já sendo a transcrição de suas últimas palavras, é possível afirmar que Sócrates: A) Lamenta sua fraqueza argumentativa perante a quantidade de pessoas que o condenou. B) Ressalta a preocupação de seu discurso com a verdade e não com elegante retórica, como os pretensos "sábios" o faziam. C) Reconhece sua dificuldade de elaborar um discurso persuasivo, mesmo com todo seu esforço para isso. D) Desculpa-se por decepcionar tantos admiradores e os aconselha a não empregar seus recursos argumentativos. E) Conclui que sua derrota decorreu de seu discurso audacioso e imprudente.
  • 36. Exercícios (UPE – 2010) Para agir no mundo, a pessoa humana utiliza-se de diferentes modalidades de conhecimento. Coloque Verdadeiro (V) ou Falso (F) para as afirmativas a seguir que buscam expressar diferenças e características fundamentais de cada modalidade de conhecimento, conceituando: ( ) senso comum como conhecimento irracional, de pouca influência na formação de novos conhecimentos. ( ) ciência como um saber, que, na sua essência, procura desvendar a natureza a partir, principalmente, das relações entre causa e efeito. ( ) arte como um conhecimento que proporciona entender o mundo através da sensibilidade do artista. ( ) filosofia como um saber que se propõe a oferecer um conhecimento, baseado na busca rigorosa da origem dos problemas, relacionando-os a outros aspectos da vida humana. ( ) mito como saber capaz de superar a subjetividade do homem, frente ao desconhecido. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. A) F,V,V,V,F. B) V,V,F,F,V. C) F,V,F,V,F. D) V,F,V,V,V. E) V,V,V,V,V.
  • 37. Exercícios (UPE – 2010) Para agir no mundo, a pessoa humana utiliza-se de diferentes modalidades de conhecimento. Coloque Verdadeiro (V) ou Falso (F) para as afirmativas a seguir que buscam expressar diferenças e características fundamentais de cada modalidade de conhecimento, conceituando: ( ) senso comum como conhecimento irracional, de pouca influência na formação de novos conhecimentos. ( ) ciência como um saber, que, na sua essência, procura desvendar a natureza a partir, principalmente, das relações entre causa e efeito. ( ) arte como um conhecimento que proporciona entender o mundo através da sensibilidade do artista. ( ) filosofia como um saber que se propõe a oferecer um conhecimento, baseado na busca rigorosa da origem dos problemas, relacionando-os a outros aspectos da vida humana. ( ) mito como saber capaz de superar a subjetividade do homem, frente ao desconhecido. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. A) F,V,V,V,F. B) V,V,F,F,V. C) F,V,F,V,F. D) V,F,V,V,V. E) V,V,V,V,V.

Notas do Editor

  1. 1
  2. 2
  3. 3
  4. 4
  5. 5
  6. 6
  7. 7
  8. 8
  9. 9
  10. 10
  11. 11
  12. 12
  13. 13
  14. 14
  15. 15
  16. 16
  17. 17
  18. 18
  19. 19
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  21. 21
  22. 22
  23. 23
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  29. 29
  30. 30
  31. 31
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  34. 34
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