2. Sistema Venoso
O sistema venoso é composto por
uma série de veias que transportam o
sangue de volta ao coração. As veias
são vasos sanguíneos que têm
paredes mais finas do que as artérias
e geralmente transportam sangue
com baixa pressão. O sistema venoso
é dividido em duas partes principais:
sistema venoso superficial e sistema
venoso profundo.
3. Sistema venoso superficial
O sistema venoso superficial é
composto por veias que estão perto
da superfície da pele e geralmente
são visíveis. Essas veias são as mais
comumente utilizadas na punção
venosa. Algumas das veias
superficiais mais comuns são:
Veia cefálica
Veia basílica
Veia mediana antebraquial
4.
5. Sistema venoso profundo
O sistema venoso profundo é composto
por veias que estão mais profundas no
corpo e geralmente não são visíveis.
Essas veias são responsáveis por
transportar a maior parte do sangue de
volta ao coração.
Algumas das veias profundas mais
comuns são:
Veia femoral
Veia ilíaca
Veia poplítea
6.
7. Fisiologia do sistema venoso
O sistema venoso tem um papel importante
na manutenção da pressão arterial e na
circulação sanguínea. Quando o coração
bombeia sangue para as artérias, a pressão
arterial aumenta. No entanto, quando o
sangue retorna ao coração pelas veias, a
pressão arterial diminui. Isso é importante
para garantir um fluxo adequado de sangue
pelos órgãos e tecidos do corpo.
Além disso, o sistema venoso tem válvulas
que ajudam a manter o fluxo sanguíneo em
uma direção. As válvulas evitam que o
sangue flua de volta na direção oposta. Isso
é importante para garantir que o sangue flua
em direção ao coração.
8.
9. Importância da localização das
veias
A localização das veias é
extremamente importante para uma
punção venosa bem-sucedida. A
identificação das veias periféricas
adequadas para a punção é uma das
habilidades mais importantes em
punção venosa. Existem várias
técnicas para identificar as veias,
incluindo visualização, palpação e uso
de um dispositivo de localização de
veias
10. Visualização
A visualização das veias é uma
técnica em que as veias são
identificadas visualmente. As veias
superficiais são geralmente visíveis
sob a pele e podem ser identificadas
pela cor e pela aparência. No entanto,
nem sempre é fácil visualizar as veias,
especialmente em pacientes com pele
escura
12. Palpação
A palpação das veias é uma técnica
em que as veias são identificadas
pelo toque. Isso envolve a pressão
leve dos dedos sobre a pele para
sentir a veia. As veias superficiais
geralmente têm uma textura firme e
elástica, que pode ser sentida pelos
dedos. No entanto, a palpação pode
ser difícil em pacientes com excesso
de peso ou em pacientes com edema.
13. Dispositivo de localização de
veias
Os dispositivos de localização de
veias são ferramentas que ajudam a
identificar as veias. Eles funcionam
usando uma fonte de luz ou ultrassom
para detectar a localização das veias.
14. Variações anatômicas do
sistema venoso
O sistema venoso pode apresentar
variações anatômicas que podem
afetar a punção venosa. Essas
variações podem incluir veias
ausentes, duplicadas ou tortuosas. É
importante que os profissionais de
saúde estejam cientes dessas
variações e saibam como identificá-
las.
15. Veias ausentes
Algumas pessoas podem ter veias
ausentes, especialmente em áreas
onde as veias são mais superficiais.
Isso pode tornar a punção venosa
mais difícil e pode exigir o uso de
técnicas alternativas de acesso
vascular.
16. Veias duplicadas
Algumas pessoas podem ter veias
duplicadas, o que significa que há
duas veias onde normalmente há
apenas uma. Isso pode facilitar a
punção venosa, pois há uma segunda
opção caso a primeira veia não possa
ser acessada
17. Veias tortuosas
Algumas pessoas podem ter veias
tortuosas, o que significa que as veias
são curvas ou têm muitas voltas. Isso
pode tornar a punção venosa mais
difícil e pode exigir o uso de técnicas
mais avançadas de acesso vascular.
18. Conclusão
A compreensão da anatomia e fisiologia
do sistema venoso é fundamental para
uma punção venosa bem-sucedida.
Os profissionais de saúde devem estar
cientes da localização das veias, bem
como de quaisquer variações anatômicas
que possam afetar a punção venosa. A
identificação cuidadosa das veias é
importante para minimizar o desconforto
do paciente e reduzir o risco de
complicações.
19. MATERIAIS NECESSÁRIOS
É importante que os profissionais de
saúde conheçam os equipamentos e
materiais necessários para realizar
uma punção venosa segura e eficaz
20.
21. Luvas
As luvas são um equipamento de
proteção individual essencial para a
punção venosa. As luvas são usadas
para proteger as mãos do profissional
de saúde e reduzir o risco de
contaminação cruzada. É importante
escolher luvas de tamanho adequado
para garantir uma boa sensibilidade
tátil e evitar que as luvas escorreguem
durante a punção.
22. Garrote
O garrote é uma faixa elástica usada
para ajudar a tornar as veias mais
visíveis e palpáveis durante a punção
venosa. Ele é colocado no braço do
paciente acima do local da punção e
apertado o suficiente para restringir o
fluxo sanguíneo. O garrote deve ser
removido após a punção para evitar o
risco de complicações.
23. Não use o garrote por mais de 1
minuto.
O resultado de alguns exames
laboratoriais pode sofrer alterações,
pois com o garroteamento ocorre
aumento da pressão nas veias e
artérias, facilitando a saída de líquido
e de moléculas pequenas para o
espaço intersticial – entre as células –
gerando uma variação na
concentração dos elementos do
sangue.
24. Utilize somente garrotes limpos;
■ Caso o garrote seja de látex,
deve-se perguntar ao usuário se tem
alergia a este componente. Se relatar
alergia, forre com papel toalha a parte
do braço que entrará em contato com
o látex.
27. Agulhas
As agulhas são usadas para perfurar
a pele e a parede da veia durante a
punção venosa. As agulhas podem
variar em tamanho e diâmetro,
dependendo do tamanho da veia a ser
puncionada e da finalidade da
punção.
28. Características das Agulhas
■ Quanto ao tipo: vários tipos de agulhas
podem ser utilizados para a coleta de
amostras de sangue. Elas podem ter o bisel
bifacetado ou trifacetado e, ainda, serem
tratadas com silicones.
■ Quanto à unidade de medida: no
sistema brasileiro de medidas, os
comprimentos e diâmetros das agulhas são
expressos em milímetros (mm). Por exemplo,
uma agulha de 32 x 0,8 mm corresponde a
32 mm de comprimento e 0,8 mm de
diâmetro – ou de calibre.
Obs: nas embalagens os diâmetros são
apresentados em milímetros e
em Gauge (G), que é uma unidade inglesa.
29.
30. Cateteres
Os cateteres são tubos de plástico ou
metal inseridos na veia após a
punção. Eles são usados para
administrar fluidos ou medicamentos
diretamente na corrente sanguínea.
Os cateteres podem variar em
tamanho e diâmetro, dependendo da
finalidade e da veia a ser acessada.
Eles podem ser curtos (para veias
periféricas) ou longos (para veias
centrais).
34. Seringas
As seringas são usadas para coletar
amostras de sangue ou para
administrar medicamentos. Elas
podem variar em tamanho e
capacidade, dependendo da
finalidade da punção.
As seringas são geralmente
descartáveis e devem ser
manuseadas com cuidado para
36. Dispositivos de infusão
Os dispositivos de infusão são usados
para administrar fluidos intravenosos,
como soluções salinas ou
medicamentos. Eles incluem bombas
de infusão, gotejadores de solução e
controladores de fluxo.
Esses dispositivos são importantes
para garantir uma administração
precisa e controlada de fluidos e
medicamentos.
37. EQUIPAMENTOS
Além dos equipamentos mencionados
acima, outros materiais também são
necessários para a punção venosa.
Esses materiais incluem:
Algodão ou gaze para limpar o local da
punção e evitar contaminação
Antisséptico para desinfetar o local da
punção e minimizar o risco de infecção
Adesivos ou fita para fixar o cateter na
pele do paciente Bandagem ou curativo
para cobrir o local da punção e
minimizar o risco de infecção
38. Cuidados e manutenção do
equipamento
Os equipamentos e materiais utilizados na
punção venosa devem ser manuseados com
cuidado e armazenados corretamente. Os
profissionais de saúde devem estar cientes
das diretrizes de segurança e esterilização
ao manusear esses equipamentos. Eles
devem ser limpos e desinfetados
adequadamente após o uso e descartados
de forma segura.
Os profissionais de saúde também devem
estar cientes dos prazos de validade dos
equipamentos e materiais utilizados na
punção venosa. Os materiais expirados ou
danificados devem ser descartados
imediatamente para evitar riscos à saúde do
paciente.
39. COMUNICAÇÃO COM O
PACIENTE OU FAMILIARES
Antes da punção venosa, é importante
que o profissional de saúde explique o
procedimento ao paciente.
Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade
do paciente e garantir que ele saiba o
que esperar durante o procedimento.
O profissional de saúde deve explicar o
que é a punção venosa, como ela é
realizada, quanto tempo levará e quais
sensações o paciente pode sentir
durante o procedimento.
40. Identificação do local da punção
Antes da punção venosa, o
profissional de saúde deve identificar
o local da punção. Isso pode ser feito
usando técnicas de visualização ou
palpação. É importante escolher um
local de punção que seja adequado
para a finalidade da punção e que
seja confortável para o paciente. O
profissional de saúde também deve
verificar se o local de punção não
apresenta lesões ou infecções.
41. Preparação do local de punção
Após a identificação do local de
punção, é importante preparar o local
para a punção venosa.
Isso pode incluir a limpeza do local
com um antisséptico para minimizar o
risco de infecção.
O profissional de saúde deve seguir
as diretrizes de higiene adequadas ao
preparar o local de punção.
42. Posicionamento do paciente
O posicionamento adequado do
paciente é importante para garantir
uma punção venosa segura e eficaz.
O paciente deve estar em uma
posição confortável, com o braço
estendido e apoiado em uma
superfície plana.
O braço deve ser posicionado em um
nível ligeiramente abaixo do coração,
o que pode ajudar a tornar as veias
mais visíveis.
43.
44. Garroteamento
O garroteamento é uma técnica usada
para tornar as veias mais visíveis e
palpáveis durante a punção venosa. O
garrote deve ser colocado no braço do
paciente acima do local de punção e
apertado o suficiente para restringir o
fluxo sanguíneo.
45.
46. Preparação do equipamento e
do paciente
Antes de realizar a punção venosa, é
importante preparar o equipamento e
o paciente. O profissional de saúde
deve preparar o equipamento,
incluindo a seleção da agulha e da
cânula adequadas para a finalidade
da punção. O profissional de saúde
também deve preparar o paciente,
explicando o procedimento e
identificando o local adequado de
punção.
47. Técnica de punção venosa por
punção direta
A técnica de punção venosa por
punção direta envolve a inserção da
agulha diretamente na veia periférica.
A agulha é inserida em um ângulo de
15 a 30 graus em relação à pele e é
avançada na direção da veia até que
a agulha perfure a parede da veia.
Após a inserção da agulha, o
profissional de saúde pode avançar a
cânula através da agulha na veia.
48. Técnica de punção venosa por
punção indireta
A técnica de punção venosa por
punção indireta envolve a inserção da
agulha ao lado da veia e a avanço da
agulha na direção da veia. O
profissional de saúde pode usar
técnicas de visualização ou palpação
para identificar a veia e inserir a
agulha ao lado dela. Após a inserção
da agulha, o profissional de saúde
pode avançar a cânula através da
agulha na veia.
49. Técnica de retirada de
sangue
Após a inserção da agulha e da cânula
na veia, o profissional de saúde pode
usar técnicas de retirada de sangue para
coletar a amostra de sangue. Isso pode
envolver o uso de um tubo de coleta de
sangue ou uma seringa para retirar o
sangue. O profissional de saúde deve
estar ciente da técnica adequada de
retirada de sangue para minimizar o
desconforto do paciente e garantir uma
amostra de sangue adequada para
análise.
50. Cuidados pós-punção
Após a punção venosa, é importante que
o profissional de saúde forneça cuidados
adequados ao paciente.
Isso pode incluir a aplicação de pressão
no local da punção para minimizar o risco
de sangramento e a colocação de um
curativo no local da punção para proteger
o local de infecções.
O profissional de saúde também deve
estar ciente dos sinais de complicações,
como hematoma ou infecção, e monitorar
o paciente para garantir uma recuperação
adequada.
51. Anatomia das veias centrais
Antes de realizar a punção venosa em
uma veia central, é importante entender a
anatomia das veias centrais. As veias
centrais são veias maiores que estão
localizadas mais profundamente no corpo
e que desempenham um papel importante
no retorno venoso para o coração.
A veia jugular é uma veia central
localizada no pescoço,
a veia subclávia é uma veia central
localizada na clavícula e
a veia femoral é uma veia central
localizada na virilha.
52. Indicações para a punção
venosa em veias centrais
Indicada em situações em que a
punção venosa periférica é difícil ou
impossível, como em pacientes com
veias periféricas insuficientes ou com
condições médicas que impedem a
punção venosa periférica.
A punção venosa em veias centrais
também pode ser indicada para a
administração de medicamentos, fluidos
intravenosos ou nutrição parenteral.
53. Técnica de punção venosa em
veia jugular
A técnica de punção venosa em veia
jugular envolve a inserção da agulha na
veia jugular, que está localizada no
pescoço.
O profissional de saúde deve identificar a
veia jugular usando técnicas de palpação
ou visualização.
A agulha é inserida na veia jugular e a
cânula é avançada através da agulha na
veia. A punção venosa em veia jugular
pode ser mais desafiadora do que a
punção venosa em veias periféricas
devido à localização mais profunda da
veia.
55. Técnica de punção venosa em
veia subclávia
A técnica de punção venosa em veia
subclávia envolve a inserção da agulha na
veia subclávia, que está localizada na
clavícula. O profissional de saúde deve
identificar a veia subclávia usando técnicas
de visualização e palpação. A agulha é
inserida na veia subclávia e a cânula é
avançada através da agulha na veia. A
punção venosa em veia subclávia pode ser
menos desafiadora do que a punção
venosa em veia jugular devido à
localização mais superficial da veia.
56.
57. Técnica de punção venosa em
veia femoral
A técnica de punção venosa em veia
femoral envolve a inserção da agulha na
veia femoral, que está localizada na
virilha.
O profissional de saúde deve identificar a
veia femoral usando técnicas de
visualização e palpação. A agulha é
inserida na veia femoral e a cânula é
avançada através da agulha na veia.
A punção venosa em veia femoral é mais
comum em pacientes pediátricos e em
pacientes que necessitam de acesso
58. Complicações e cuidados pós-
punção em veias centrais
A punção venosa em veias centrais é um
procedimento invasivo e está associada a um
risco aumentado de complicações, incluindo
sangramento, pneumotórax e infecção. É
importante que o profissional de saúde
forneça cuidados adequados ao paciente
após a punção venosa em veias centrais,
incluindo a aplicação de pressão no local da
punção para minimizar o risco de
sangramento e a monitoração dos sinais
vitais do paciente. Também é importante que
o profissional de saúde esteja ciente dos
sinais de complicações e tome medidas para
prevenir e tratar essas complicações, se
necessário.
59. Prevenção de infecções
A prevenção de infecções é uma
preocupação importante durante e após
a punção venosa. O profissional de
saúde deve utilizar equipamentos
estéreis e descartáveis para minimizar o
risco de infecção. Também é importante
que o profissional de saúde lave as
mãos adequadamente e utilize luvas
durante o procedimento. O paciente
deve ser monitorado para sinais de
infecção após a punção venosa.
60. Prevenção de trombose
A prevenção de trombose é uma
preocupação importante após a
punção venosa. A imobilização
prolongada após a punção venosa
pode aumentar o risco de trombose. É
importante que o paciente seja
encorajado a se movimentar
regularmente após o procedimento e
que o profissional de saúde utilize
técnicas adequadas de compressão
para minimizar o risco de trombose.
61. Indicações para administração
de medicamentos por via
intravenosa
A administração de medicamentos por
via intravenosa pode ser indicada em
diversas situações clínicas, incluindo
em casos de emergência, quando é
necessário que o medicamento tenha
um efeito rápido e eficaz, em
situações de desidratação grave,
quando o paciente não consegue
ingerir líquidos por via oral, e em
casos de administração de
medicamentos que não são
absorvidos pelo trato gastrointestinal.
62. Preparação dos medicamentos e
equipamentos
Antes de administrar o medicamento, é
necessário preparar o equipamento e o
medicamento adequadamente. O
profissional de saúde deve verificar a
prescrição médica, checar a dose e a
concentração do medicamento, além de
conferir a compatibilidade do
medicamento com a solução intravenosa
utilizada. É importante também verificar
a integridade do equipamento utilizado
para a administração da solução
intravenosa, incluindo as agulhas e as
seringas.
63. Técnicas de administração de
medicamentos por via
intravenosa
Existem diversas técnicas de
administração de medicamentos por via
intravenosa, incluindo a administração
em bolus, em infusão contínua e em
infusão intermitente. A administração
em bolus envolve a injeção rápida do
medicamento diretamente na veia do
paciente.
64. Complicações relacionadas à
administração de medicamentos por via
intravenosa
A administração de medicamentos por
via intravenosa pode estar associada
a uma série de complicações,
incluindo reações alérgicas,
extravasamento do medicamento para
o tecido circundante, formação de
coágulos sanguíneos e infecções.
65. Monitorização do paciente
Durante a administração de
medicamentos por via intravenosa, é
importante que o paciente seja
monitorizado regularmente para detectar
complicações potenciais, como reações
alérgicas, queda de pressão arterial ou
outras reações adversas ao
medicamento. O profissional de saúde
deve verificar regularmente a frequência
cardíaca, a pressão arterial e a
respiração do paciente durante a
66. Indicações para remoção de
dispositivos venosos
A remoção de dispositivos venosos
pode ser indicada em diversas
situações, incluindo quando o
tratamento intravenoso é concluído,
quando o cateter está obstruído ou
danificado, quando há infecção no
local de inserção do cateter ou
quando o paciente apresenta reação
alérgica ao cateter ou ao material
utilizado na sua fabricação.
67. Preparação para a remoção do
dispositivo venoso
Antes de remover o dispositivo venoso,
o profissional de saúde deve informar o
paciente sobre o procedimento e
explicar o motivo da remoção.
É importante também que o profissional
de saúde verifique a prescrição médica e
confirme que o tratamento intravenoso
foi concluído.
Além disso, é necessário preparar o
equipamento e os materiais necessários
para a remoção, incluindo as luvas
estéreis, as gazes estéreis e a solução
antisséptica.
68. Técnicas de remoção de
dispositivos venosos periféricos
Existem diversas técnicas para a remoção
de dispositivos venosos periféricos,
incluindo a tração suave e a remoção em
um movimento rápido.
A técnica escolhida pode variar de acordo
com o tipo de dispositivo venoso utilizado e
o tempo de permanência do dispositivo.
É importante que o profissional de saúde
remova o dispositivo venoso com cuidado
para minimizar a dor e o desconforto do
paciente.
69. Técnicas de remoção de
dispositivos venosos centrais
A remoção de dispositivos venosos
centrais requer técnicas especiais para
minimizar o risco de complicações,
incluindo o pneumotórax e o
tamponamento cardíaco. Antes da
remoção do dispositivo venoso central, o
profissional de saúde deve verificar a
posição do cateter e confirmar que não
há resistência durante a remoção.
Além disso, é necessário aplicar pressão
na veia durante a remoção para
minimizar o risco de sangramento.
70. Cuidados após a remoção do
dispositivo venoso
Após a remoção do dispositivo venoso, é
importante que o profissional de saúde
verifique o local de inserção do cateter
para detectar sinais de infecção,
hematomas ou outros sinais de
complicações.
O profissional de saúde também deve
orientar o paciente a monitorizar o local
de inserção do cateter nos próximos dias
e a relatar qualquer sinal de infecção ou
complicação
75. A sequência dos tubos durante a coleta de sangue é baseada
na CLSI (CLSI H3-A6, Procedures for the Collection of
Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures, 6th Ed.)
devendo, assim, ser respeitada, e evitando o risco de
contaminação por tubos subsequentes, principalmente
quando há diversos exames para o mesmo paciente.
A ordem de coleta contempla principalmente o uso de tubos
plásticos, pois esses tubos (para obtenção de soro – tampa
amarela e vermelha) contém ativador de coágulo, podendo
alterar testes de coagulação.
As amostras devem ser coletadas em tubos específicos para
cada tipo análise. E é de suma importância que a
homogeneização seja feita imediatamente após a coleta,
fazendo com que a mistura do sangue x anticoagulante seja
proporcional, gerando assim uma amostra de qualidade.
A homogeneização deve ser feita por inversão, de maneira
suave, de 8 a 10 movimentos, evitando hemólise e ativação
plaquetária e ou interferência em testes de coagulação.
76. É ideal conhecer o tipo de
amostra para cada análise.
Bioquímica e Sorologia = Soro ou
plasma
Hematologia = Sangue total com
EDTA
Glicemia = Plasma com fluoreto de
sódio
Coagulação = Plasma com citrato de
sódio
79. PROTOCOLO
Os tubos devem ser identificados de
maneira completa e o local que envia
o material para o laboratório deverá
preparar um protocolo de controle de
entrega de material que possa ser
depois rastreado.
80. TRANSPORTE ADEQUADO
É a Resolução – RDC nº 20, de 10
de abril de 2014 estabelece que todo
material biológico (amostra de
paciente) coletado deve estar em
embalagem primária, devidamente
lacrada e identificada. Este material
deverá ser acondicionado em
embalagem secundária (saco cristal),
lacrado e acondicionados em caixa
térmica. Desta forma será possível
auferir a temperatura até o momento
de retirada para transporte.
81. O material deve ser transportado por
colaboradores treinados. São regras de
biossegurança e padronização para o
acondicionamento e transporte de amostras
biológicas. O transporte das amostras deve ser
realizado em embalagem externa (caixa
térmica), sendo este um recipiente isotérmico,
higienizável e impermeável. É necessário
também com um termômetro disponível para o
controle de temperatura do material
transportado. Além do controle de temperatura,
o tempo despendido no transporte, também
deve ser controlado.
Assim, é controlada a estabilidade das
amostras biológicas desde a coleta até a
realização do exame.
82. O recipiente para transporte deverá
conferir total segurança hermética ao
transporte. É fundamental evitar que
os profissionais corram riscos.
Profissionais da saúde, motoboys e
motoristas que realizam o transporte
não podem ter contato direto com o
material coletado.