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Curso de
Punção
Venosa
Profª Vanélle Camilo
Prof. Vinicius Xavier
Sistema Venoso
 O sistema venoso é composto por
uma série de veias que transportam o
sangue de volta ao coração. As veias
são vasos sanguíneos que têm
paredes mais finas do que as artérias
e geralmente transportam sangue
com baixa pressão. O sistema venoso
é dividido em duas partes principais:
sistema venoso superficial e sistema
venoso profundo.
Sistema venoso superficial
 O sistema venoso superficial é
composto por veias que estão perto
da superfície da pele e geralmente
são visíveis. Essas veias são as mais
comumente utilizadas na punção
venosa. Algumas das veias
superficiais mais comuns são:
 Veia cefálica
 Veia basílica
 Veia mediana antebraquial
Sistema venoso profundo
 O sistema venoso profundo é composto
por veias que estão mais profundas no
corpo e geralmente não são visíveis.
Essas veias são responsáveis por
transportar a maior parte do sangue de
volta ao coração.
 Algumas das veias profundas mais
comuns são:
 Veia femoral
 Veia ilíaca
 Veia poplítea
Fisiologia do sistema venoso
 O sistema venoso tem um papel importante
na manutenção da pressão arterial e na
circulação sanguínea. Quando o coração
bombeia sangue para as artérias, a pressão
arterial aumenta. No entanto, quando o
sangue retorna ao coração pelas veias, a
pressão arterial diminui. Isso é importante
para garantir um fluxo adequado de sangue
pelos órgãos e tecidos do corpo.
 Além disso, o sistema venoso tem válvulas
que ajudam a manter o fluxo sanguíneo em
uma direção. As válvulas evitam que o
sangue flua de volta na direção oposta. Isso
é importante para garantir que o sangue flua
em direção ao coração.
Importância da localização das
veias
 A localização das veias é
extremamente importante para uma
punção venosa bem-sucedida. A
identificação das veias periféricas
adequadas para a punção é uma das
habilidades mais importantes em
punção venosa. Existem várias
técnicas para identificar as veias,
incluindo visualização, palpação e uso
de um dispositivo de localização de
veias
Visualização
 A visualização das veias é uma
técnica em que as veias são
identificadas visualmente. As veias
superficiais são geralmente visíveis
sob a pele e podem ser identificadas
pela cor e pela aparência. No entanto,
nem sempre é fácil visualizar as veias,
especialmente em pacientes com pele
escura
VEIAS
Palpação
 A palpação das veias é uma técnica
em que as veias são identificadas
pelo toque. Isso envolve a pressão
leve dos dedos sobre a pele para
sentir a veia. As veias superficiais
geralmente têm uma textura firme e
elástica, que pode ser sentida pelos
dedos. No entanto, a palpação pode
ser difícil em pacientes com excesso
de peso ou em pacientes com edema.
Dispositivo de localização de
veias
 Os dispositivos de localização de
veias são ferramentas que ajudam a
identificar as veias. Eles funcionam
usando uma fonte de luz ou ultrassom
para detectar a localização das veias.
Variações anatômicas do
sistema venoso
 O sistema venoso pode apresentar
variações anatômicas que podem
afetar a punção venosa. Essas
variações podem incluir veias
ausentes, duplicadas ou tortuosas. É
importante que os profissionais de
saúde estejam cientes dessas
variações e saibam como identificá-
las.
Veias ausentes
 Algumas pessoas podem ter veias
ausentes, especialmente em áreas
onde as veias são mais superficiais.
Isso pode tornar a punção venosa
mais difícil e pode exigir o uso de
técnicas alternativas de acesso
vascular.
Veias duplicadas
 Algumas pessoas podem ter veias
duplicadas, o que significa que há
duas veias onde normalmente há
apenas uma. Isso pode facilitar a
punção venosa, pois há uma segunda
opção caso a primeira veia não possa
ser acessada
Veias tortuosas
 Algumas pessoas podem ter veias
tortuosas, o que significa que as veias
são curvas ou têm muitas voltas. Isso
pode tornar a punção venosa mais
difícil e pode exigir o uso de técnicas
mais avançadas de acesso vascular.
Conclusão
 A compreensão da anatomia e fisiologia
do sistema venoso é fundamental para
uma punção venosa bem-sucedida.
 Os profissionais de saúde devem estar
cientes da localização das veias, bem
como de quaisquer variações anatômicas
que possam afetar a punção venosa. A
identificação cuidadosa das veias é
importante para minimizar o desconforto
do paciente e reduzir o risco de
complicações.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
 É importante que os profissionais de
saúde conheçam os equipamentos e
materiais necessários para realizar
uma punção venosa segura e eficaz
Luvas
 As luvas são um equipamento de
proteção individual essencial para a
punção venosa. As luvas são usadas
para proteger as mãos do profissional
de saúde e reduzir o risco de
contaminação cruzada. É importante
escolher luvas de tamanho adequado
para garantir uma boa sensibilidade
tátil e evitar que as luvas escorreguem
durante a punção.
Garrote
 O garrote é uma faixa elástica usada
para ajudar a tornar as veias mais
visíveis e palpáveis durante a punção
venosa. Ele é colocado no braço do
paciente acima do local da punção e
apertado o suficiente para restringir o
fluxo sanguíneo. O garrote deve ser
removido após a punção para evitar o
risco de complicações.
 Não use o garrote por mais de 1
minuto.
 O resultado de alguns exames
laboratoriais pode sofrer alterações,
pois com o garroteamento ocorre
aumento da pressão nas veias e
artérias, facilitando a saída de líquido
e de moléculas pequenas para o
espaço intersticial – entre as células –
gerando uma variação na
concentração dos elementos do
sangue.
 Utilize somente garrotes limpos;
 ■ Caso o garrote seja de látex,
deve-se perguntar ao usuário se tem
alergia a este componente. Se relatar
alergia, forre com papel toalha a parte
do braço que entrará em contato com
o látex.

TIPOS DE GARROTES
Agulhas
 As agulhas são usadas para perfurar
a pele e a parede da veia durante a
punção venosa. As agulhas podem
variar em tamanho e diâmetro,
dependendo do tamanho da veia a ser
puncionada e da finalidade da
punção.
 Características das Agulhas
 ■ Quanto ao tipo: vários tipos de agulhas
podem ser utilizados para a coleta de
amostras de sangue. Elas podem ter o bisel
bifacetado ou trifacetado e, ainda, serem
tratadas com silicones.
 ■ Quanto à unidade de medida: no
sistema brasileiro de medidas, os
comprimentos e diâmetros das agulhas são
expressos em milímetros (mm). Por exemplo,
uma agulha de 32 x 0,8 mm corresponde a
32 mm de comprimento e 0,8 mm de
diâmetro – ou de calibre.
 Obs: nas embalagens os diâmetros são
apresentados em milímetros e
em Gauge (G), que é uma unidade inglesa.
Cateteres
 Os cateteres são tubos de plástico ou
metal inseridos na veia após a
punção. Eles são usados para
administrar fluidos ou medicamentos
diretamente na corrente sanguínea.
Os cateteres podem variar em
tamanho e diâmetro, dependendo da
finalidade e da veia a ser acessada.
Eles podem ser curtos (para veias
periféricas) ou longos (para veias
centrais).
COMO ESCOLHER?
Scalp – cateter agulhado
Seringas
 As seringas são usadas para coletar
amostras de sangue ou para
administrar medicamentos. Elas
podem variar em tamanho e
capacidade, dependendo da
finalidade da punção.
 As seringas são geralmente
descartáveis e devem ser
manuseadas com cuidado para
SERINGAS
Dispositivos de infusão
 Os dispositivos de infusão são usados
para administrar fluidos intravenosos,
como soluções salinas ou
medicamentos. Eles incluem bombas
de infusão, gotejadores de solução e
controladores de fluxo.
 Esses dispositivos são importantes
para garantir uma administração
precisa e controlada de fluidos e
medicamentos.
EQUIPAMENTOS
 Além dos equipamentos mencionados
acima, outros materiais também são
necessários para a punção venosa.
Esses materiais incluem:
 Algodão ou gaze para limpar o local da
punção e evitar contaminação
Antisséptico para desinfetar o local da
punção e minimizar o risco de infecção
Adesivos ou fita para fixar o cateter na
pele do paciente Bandagem ou curativo
para cobrir o local da punção e
minimizar o risco de infecção
Cuidados e manutenção do
equipamento
 Os equipamentos e materiais utilizados na
punção venosa devem ser manuseados com
cuidado e armazenados corretamente. Os
profissionais de saúde devem estar cientes
das diretrizes de segurança e esterilização
ao manusear esses equipamentos. Eles
devem ser limpos e desinfetados
adequadamente após o uso e descartados
de forma segura.
 Os profissionais de saúde também devem
estar cientes dos prazos de validade dos
equipamentos e materiais utilizados na
punção venosa. Os materiais expirados ou
danificados devem ser descartados
imediatamente para evitar riscos à saúde do
paciente.
COMUNICAÇÃO COM O
PACIENTE OU FAMILIARES
 Antes da punção venosa, é importante
que o profissional de saúde explique o
procedimento ao paciente.
 Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade
do paciente e garantir que ele saiba o
que esperar durante o procedimento.
 O profissional de saúde deve explicar o
que é a punção venosa, como ela é
realizada, quanto tempo levará e quais
sensações o paciente pode sentir
durante o procedimento.
Identificação do local da punção
 Antes da punção venosa, o
profissional de saúde deve identificar
o local da punção. Isso pode ser feito
usando técnicas de visualização ou
palpação. É importante escolher um
local de punção que seja adequado
para a finalidade da punção e que
seja confortável para o paciente. O
profissional de saúde também deve
verificar se o local de punção não
apresenta lesões ou infecções.
Preparação do local de punção
 Após a identificação do local de
punção, é importante preparar o local
para a punção venosa.
 Isso pode incluir a limpeza do local
com um antisséptico para minimizar o
risco de infecção.
 O profissional de saúde deve seguir
as diretrizes de higiene adequadas ao
preparar o local de punção.
Posicionamento do paciente
 O posicionamento adequado do
paciente é importante para garantir
uma punção venosa segura e eficaz.
 O paciente deve estar em uma
posição confortável, com o braço
estendido e apoiado em uma
superfície plana.
 O braço deve ser posicionado em um
nível ligeiramente abaixo do coração,
o que pode ajudar a tornar as veias
mais visíveis.
Garroteamento
 O garroteamento é uma técnica usada
para tornar as veias mais visíveis e
palpáveis durante a punção venosa. O
garrote deve ser colocado no braço do
paciente acima do local de punção e
apertado o suficiente para restringir o
fluxo sanguíneo.
Preparação do equipamento e
do paciente
 Antes de realizar a punção venosa, é
importante preparar o equipamento e
o paciente. O profissional de saúde
deve preparar o equipamento,
incluindo a seleção da agulha e da
cânula adequadas para a finalidade
da punção. O profissional de saúde
também deve preparar o paciente,
explicando o procedimento e
identificando o local adequado de
punção.
Técnica de punção venosa por
punção direta
 A técnica de punção venosa por
punção direta envolve a inserção da
agulha diretamente na veia periférica.
A agulha é inserida em um ângulo de
15 a 30 graus em relação à pele e é
avançada na direção da veia até que
a agulha perfure a parede da veia.
Após a inserção da agulha, o
profissional de saúde pode avançar a
cânula através da agulha na veia.
Técnica de punção venosa por
punção indireta
 A técnica de punção venosa por
punção indireta envolve a inserção da
agulha ao lado da veia e a avanço da
agulha na direção da veia. O
profissional de saúde pode usar
técnicas de visualização ou palpação
para identificar a veia e inserir a
agulha ao lado dela. Após a inserção
da agulha, o profissional de saúde
pode avançar a cânula através da
agulha na veia.
Técnica de retirada de
sangue
 Após a inserção da agulha e da cânula
na veia, o profissional de saúde pode
usar técnicas de retirada de sangue para
coletar a amostra de sangue. Isso pode
envolver o uso de um tubo de coleta de
sangue ou uma seringa para retirar o
sangue. O profissional de saúde deve
estar ciente da técnica adequada de
retirada de sangue para minimizar o
desconforto do paciente e garantir uma
amostra de sangue adequada para
análise.
Cuidados pós-punção
 Após a punção venosa, é importante que
o profissional de saúde forneça cuidados
adequados ao paciente.
 Isso pode incluir a aplicação de pressão
no local da punção para minimizar o risco
de sangramento e a colocação de um
curativo no local da punção para proteger
o local de infecções.
 O profissional de saúde também deve
estar ciente dos sinais de complicações,
como hematoma ou infecção, e monitorar
o paciente para garantir uma recuperação
adequada.
Anatomia das veias centrais
 Antes de realizar a punção venosa em
uma veia central, é importante entender a
anatomia das veias centrais. As veias
centrais são veias maiores que estão
localizadas mais profundamente no corpo
e que desempenham um papel importante
no retorno venoso para o coração.
 A veia jugular é uma veia central
localizada no pescoço,
 a veia subclávia é uma veia central
localizada na clavícula e
 a veia femoral é uma veia central
localizada na virilha.
Indicações para a punção
venosa em veias centrais
 Indicada em situações em que a
punção venosa periférica é difícil ou
impossível, como em pacientes com
veias periféricas insuficientes ou com
condições médicas que impedem a
punção venosa periférica.
 A punção venosa em veias centrais
também pode ser indicada para a
administração de medicamentos, fluidos
intravenosos ou nutrição parenteral.
Técnica de punção venosa em
veia jugular
 A técnica de punção venosa em veia
jugular envolve a inserção da agulha na
veia jugular, que está localizada no
pescoço.
 O profissional de saúde deve identificar a
veia jugular usando técnicas de palpação
ou visualização.
 A agulha é inserida na veia jugular e a
cânula é avançada através da agulha na
veia. A punção venosa em veia jugular
pode ser mais desafiadora do que a
punção venosa em veias periféricas
devido à localização mais profunda da
veia.
Técnica de punção venosa em
veia jugular
Técnica de punção venosa em
veia subclávia
 A técnica de punção venosa em veia
subclávia envolve a inserção da agulha na
veia subclávia, que está localizada na
clavícula. O profissional de saúde deve
identificar a veia subclávia usando técnicas
de visualização e palpação. A agulha é
inserida na veia subclávia e a cânula é
avançada através da agulha na veia. A
punção venosa em veia subclávia pode ser
menos desafiadora do que a punção
venosa em veia jugular devido à
localização mais superficial da veia.
Técnica de punção venosa em
veia femoral
 A técnica de punção venosa em veia
femoral envolve a inserção da agulha na
veia femoral, que está localizada na
virilha.
 O profissional de saúde deve identificar a
veia femoral usando técnicas de
visualização e palpação. A agulha é
inserida na veia femoral e a cânula é
avançada através da agulha na veia.
 A punção venosa em veia femoral é mais
comum em pacientes pediátricos e em
pacientes que necessitam de acesso
Complicações e cuidados pós-
punção em veias centrais
 A punção venosa em veias centrais é um
procedimento invasivo e está associada a um
risco aumentado de complicações, incluindo
sangramento, pneumotórax e infecção. É
importante que o profissional de saúde
forneça cuidados adequados ao paciente
após a punção venosa em veias centrais,
incluindo a aplicação de pressão no local da
punção para minimizar o risco de
sangramento e a monitoração dos sinais
vitais do paciente. Também é importante que
o profissional de saúde esteja ciente dos
sinais de complicações e tome medidas para
prevenir e tratar essas complicações, se
necessário.
Prevenção de infecções
 A prevenção de infecções é uma
preocupação importante durante e após
a punção venosa. O profissional de
saúde deve utilizar equipamentos
estéreis e descartáveis para minimizar o
risco de infecção. Também é importante
que o profissional de saúde lave as
mãos adequadamente e utilize luvas
durante o procedimento. O paciente
deve ser monitorado para sinais de
infecção após a punção venosa.
Prevenção de trombose
 A prevenção de trombose é uma
preocupação importante após a
punção venosa. A imobilização
prolongada após a punção venosa
pode aumentar o risco de trombose. É
importante que o paciente seja
encorajado a se movimentar
regularmente após o procedimento e
que o profissional de saúde utilize
técnicas adequadas de compressão
para minimizar o risco de trombose.
Indicações para administração
de medicamentos por via
intravenosa
 A administração de medicamentos por
via intravenosa pode ser indicada em
diversas situações clínicas, incluindo
em casos de emergência, quando é
necessário que o medicamento tenha
um efeito rápido e eficaz, em
situações de desidratação grave,
quando o paciente não consegue
ingerir líquidos por via oral, e em
casos de administração de
medicamentos que não são
absorvidos pelo trato gastrointestinal.
Preparação dos medicamentos e
equipamentos
 Antes de administrar o medicamento, é
necessário preparar o equipamento e o
medicamento adequadamente. O
profissional de saúde deve verificar a
prescrição médica, checar a dose e a
concentração do medicamento, além de
conferir a compatibilidade do
medicamento com a solução intravenosa
utilizada. É importante também verificar
a integridade do equipamento utilizado
para a administração da solução
intravenosa, incluindo as agulhas e as
seringas.
Técnicas de administração de
medicamentos por via
intravenosa
 Existem diversas técnicas de
administração de medicamentos por via
intravenosa, incluindo a administração
em bolus, em infusão contínua e em
infusão intermitente. A administração
em bolus envolve a injeção rápida do
medicamento diretamente na veia do
paciente.
Complicações relacionadas à
administração de medicamentos por via
intravenosa
 A administração de medicamentos por
via intravenosa pode estar associada
a uma série de complicações,
incluindo reações alérgicas,
extravasamento do medicamento para
o tecido circundante, formação de
coágulos sanguíneos e infecções.
Monitorização do paciente
 Durante a administração de
medicamentos por via intravenosa, é
importante que o paciente seja
monitorizado regularmente para detectar
complicações potenciais, como reações
alérgicas, queda de pressão arterial ou
outras reações adversas ao
medicamento. O profissional de saúde
deve verificar regularmente a frequência
cardíaca, a pressão arterial e a
respiração do paciente durante a
Indicações para remoção de
dispositivos venosos
 A remoção de dispositivos venosos
pode ser indicada em diversas
situações, incluindo quando o
tratamento intravenoso é concluído,
quando o cateter está obstruído ou
danificado, quando há infecção no
local de inserção do cateter ou
quando o paciente apresenta reação
alérgica ao cateter ou ao material
utilizado na sua fabricação.
Preparação para a remoção do
dispositivo venoso
 Antes de remover o dispositivo venoso,
o profissional de saúde deve informar o
paciente sobre o procedimento e
explicar o motivo da remoção.
 É importante também que o profissional
de saúde verifique a prescrição médica e
confirme que o tratamento intravenoso
foi concluído.
 Além disso, é necessário preparar o
equipamento e os materiais necessários
para a remoção, incluindo as luvas
estéreis, as gazes estéreis e a solução
antisséptica.
Técnicas de remoção de
dispositivos venosos periféricos
 Existem diversas técnicas para a remoção
de dispositivos venosos periféricos,
incluindo a tração suave e a remoção em
um movimento rápido.
 A técnica escolhida pode variar de acordo
com o tipo de dispositivo venoso utilizado e
o tempo de permanência do dispositivo.
 É importante que o profissional de saúde
remova o dispositivo venoso com cuidado
para minimizar a dor e o desconforto do
paciente.
Técnicas de remoção de
dispositivos venosos centrais
 A remoção de dispositivos venosos
centrais requer técnicas especiais para
minimizar o risco de complicações,
incluindo o pneumotórax e o
tamponamento cardíaco. Antes da
remoção do dispositivo venoso central, o
profissional de saúde deve verificar a
posição do cateter e confirmar que não
há resistência durante a remoção.
 Além disso, é necessário aplicar pressão
na veia durante a remoção para
minimizar o risco de sangramento.
Cuidados após a remoção do
dispositivo venoso
 Após a remoção do dispositivo venoso, é
importante que o profissional de saúde
verifique o local de inserção do cateter
para detectar sinais de infecção,
hematomas ou outros sinais de
complicações.
 O profissional de saúde também deve
orientar o paciente a monitorizar o local
de inserção do cateter nos próximos dias
e a relatar qualquer sinal de infecção ou
complicação
TIPOS DE TUBOS DE
COLETA
 A sequência dos tubos durante a coleta de sangue é baseada
na CLSI (CLSI H3-A6, Procedures for the Collection of
Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures, 6th Ed.)
devendo, assim, ser respeitada, e evitando o risco de
contaminação por tubos subsequentes, principalmente
quando há diversos exames para o mesmo paciente.
 A ordem de coleta contempla principalmente o uso de tubos
plásticos, pois esses tubos (para obtenção de soro – tampa
amarela e vermelha) contém ativador de coágulo, podendo
alterar testes de coagulação.
 As amostras devem ser coletadas em tubos específicos para
cada tipo análise. E é de suma importância que a
homogeneização seja feita imediatamente após a coleta,
fazendo com que a mistura do sangue x anticoagulante seja
proporcional, gerando assim uma amostra de qualidade.
 A homogeneização deve ser feita por inversão, de maneira
suave, de 8 a 10 movimentos, evitando hemólise e ativação
plaquetária e ou interferência em testes de coagulação.
É ideal conhecer o tipo de
amostra para cada análise.
 Bioquímica e Sorologia = Soro ou
plasma
 Hematologia = Sangue total com
EDTA
 Glicemia = Plasma com fluoreto de
sódio
 Coagulação = Plasma com citrato de
sódio
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
COM O MATERIAL COLHIDO
 IDENTIFICAÇÃO
 PROTOCOLO
 TRANSPORTE ADEQUADO
IDENTIFICAÇÃO
PROTOCOLO
 Os tubos devem ser identificados de
maneira completa e o local que envia
o material para o laboratório deverá
preparar um protocolo de controle de
entrega de material que possa ser
depois rastreado.
TRANSPORTE ADEQUADO
 É a Resolução – RDC nº 20, de 10
de abril de 2014 estabelece que todo
material biológico (amostra de
paciente) coletado deve estar em
embalagem primária, devidamente
lacrada e identificada. Este material
deverá ser acondicionado em
embalagem secundária (saco cristal),
lacrado e acondicionados em caixa
térmica. Desta forma será possível
auferir a temperatura até o momento
de retirada para transporte.
 O material deve ser transportado por
colaboradores treinados. São regras de
biossegurança e padronização para o
acondicionamento e transporte de amostras
biológicas. O transporte das amostras deve ser
realizado em embalagem externa (caixa
térmica), sendo este um recipiente isotérmico,
higienizável e impermeável. É necessário
também com um termômetro disponível para o
controle de temperatura do material
transportado. Além do controle de temperatura,
o tempo despendido no transporte, também
deve ser controlado.
 Assim, é controlada a estabilidade das
amostras biológicas desde a coleta até a
realização do exame.
 O recipiente para transporte deverá
conferir total segurança hermética ao
transporte. É fundamental evitar que
os profissionais corram riscos.
Profissionais da saúde, motoboys e
motoristas que realizam o transporte
não podem ter contato direto com o
material coletado.
MALETA DE COLETA
MALETA DE TRANSPORTE
Vamos a
Prática!!!

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  • 1. Curso de Punção Venosa Profª Vanélle Camilo Prof. Vinicius Xavier
  • 2. Sistema Venoso  O sistema venoso é composto por uma série de veias que transportam o sangue de volta ao coração. As veias são vasos sanguíneos que têm paredes mais finas do que as artérias e geralmente transportam sangue com baixa pressão. O sistema venoso é dividido em duas partes principais: sistema venoso superficial e sistema venoso profundo.
  • 3. Sistema venoso superficial  O sistema venoso superficial é composto por veias que estão perto da superfície da pele e geralmente são visíveis. Essas veias são as mais comumente utilizadas na punção venosa. Algumas das veias superficiais mais comuns são:  Veia cefálica  Veia basílica  Veia mediana antebraquial
  • 4.
  • 5. Sistema venoso profundo  O sistema venoso profundo é composto por veias que estão mais profundas no corpo e geralmente não são visíveis. Essas veias são responsáveis por transportar a maior parte do sangue de volta ao coração.  Algumas das veias profundas mais comuns são:  Veia femoral  Veia ilíaca  Veia poplítea
  • 6.
  • 7. Fisiologia do sistema venoso  O sistema venoso tem um papel importante na manutenção da pressão arterial e na circulação sanguínea. Quando o coração bombeia sangue para as artérias, a pressão arterial aumenta. No entanto, quando o sangue retorna ao coração pelas veias, a pressão arterial diminui. Isso é importante para garantir um fluxo adequado de sangue pelos órgãos e tecidos do corpo.  Além disso, o sistema venoso tem válvulas que ajudam a manter o fluxo sanguíneo em uma direção. As válvulas evitam que o sangue flua de volta na direção oposta. Isso é importante para garantir que o sangue flua em direção ao coração.
  • 8.
  • 9. Importância da localização das veias  A localização das veias é extremamente importante para uma punção venosa bem-sucedida. A identificação das veias periféricas adequadas para a punção é uma das habilidades mais importantes em punção venosa. Existem várias técnicas para identificar as veias, incluindo visualização, palpação e uso de um dispositivo de localização de veias
  • 10. Visualização  A visualização das veias é uma técnica em que as veias são identificadas visualmente. As veias superficiais são geralmente visíveis sob a pele e podem ser identificadas pela cor e pela aparência. No entanto, nem sempre é fácil visualizar as veias, especialmente em pacientes com pele escura
  • 11. VEIAS
  • 12. Palpação  A palpação das veias é uma técnica em que as veias são identificadas pelo toque. Isso envolve a pressão leve dos dedos sobre a pele para sentir a veia. As veias superficiais geralmente têm uma textura firme e elástica, que pode ser sentida pelos dedos. No entanto, a palpação pode ser difícil em pacientes com excesso de peso ou em pacientes com edema.
  • 13. Dispositivo de localização de veias  Os dispositivos de localização de veias são ferramentas que ajudam a identificar as veias. Eles funcionam usando uma fonte de luz ou ultrassom para detectar a localização das veias.
  • 14. Variações anatômicas do sistema venoso  O sistema venoso pode apresentar variações anatômicas que podem afetar a punção venosa. Essas variações podem incluir veias ausentes, duplicadas ou tortuosas. É importante que os profissionais de saúde estejam cientes dessas variações e saibam como identificá- las.
  • 15. Veias ausentes  Algumas pessoas podem ter veias ausentes, especialmente em áreas onde as veias são mais superficiais. Isso pode tornar a punção venosa mais difícil e pode exigir o uso de técnicas alternativas de acesso vascular.
  • 16. Veias duplicadas  Algumas pessoas podem ter veias duplicadas, o que significa que há duas veias onde normalmente há apenas uma. Isso pode facilitar a punção venosa, pois há uma segunda opção caso a primeira veia não possa ser acessada
  • 17. Veias tortuosas  Algumas pessoas podem ter veias tortuosas, o que significa que as veias são curvas ou têm muitas voltas. Isso pode tornar a punção venosa mais difícil e pode exigir o uso de técnicas mais avançadas de acesso vascular.
  • 18. Conclusão  A compreensão da anatomia e fisiologia do sistema venoso é fundamental para uma punção venosa bem-sucedida.  Os profissionais de saúde devem estar cientes da localização das veias, bem como de quaisquer variações anatômicas que possam afetar a punção venosa. A identificação cuidadosa das veias é importante para minimizar o desconforto do paciente e reduzir o risco de complicações.
  • 19. MATERIAIS NECESSÁRIOS  É importante que os profissionais de saúde conheçam os equipamentos e materiais necessários para realizar uma punção venosa segura e eficaz
  • 20.
  • 21. Luvas  As luvas são um equipamento de proteção individual essencial para a punção venosa. As luvas são usadas para proteger as mãos do profissional de saúde e reduzir o risco de contaminação cruzada. É importante escolher luvas de tamanho adequado para garantir uma boa sensibilidade tátil e evitar que as luvas escorreguem durante a punção.
  • 22. Garrote  O garrote é uma faixa elástica usada para ajudar a tornar as veias mais visíveis e palpáveis durante a punção venosa. Ele é colocado no braço do paciente acima do local da punção e apertado o suficiente para restringir o fluxo sanguíneo. O garrote deve ser removido após a punção para evitar o risco de complicações.
  • 23.  Não use o garrote por mais de 1 minuto.  O resultado de alguns exames laboratoriais pode sofrer alterações, pois com o garroteamento ocorre aumento da pressão nas veias e artérias, facilitando a saída de líquido e de moléculas pequenas para o espaço intersticial – entre as células – gerando uma variação na concentração dos elementos do sangue.
  • 24.  Utilize somente garrotes limpos;  ■ Caso o garrote seja de látex, deve-se perguntar ao usuário se tem alergia a este componente. Se relatar alergia, forre com papel toalha a parte do braço que entrará em contato com o látex. 
  • 26.
  • 27. Agulhas  As agulhas são usadas para perfurar a pele e a parede da veia durante a punção venosa. As agulhas podem variar em tamanho e diâmetro, dependendo do tamanho da veia a ser puncionada e da finalidade da punção.
  • 28.  Características das Agulhas  ■ Quanto ao tipo: vários tipos de agulhas podem ser utilizados para a coleta de amostras de sangue. Elas podem ter o bisel bifacetado ou trifacetado e, ainda, serem tratadas com silicones.  ■ Quanto à unidade de medida: no sistema brasileiro de medidas, os comprimentos e diâmetros das agulhas são expressos em milímetros (mm). Por exemplo, uma agulha de 32 x 0,8 mm corresponde a 32 mm de comprimento e 0,8 mm de diâmetro – ou de calibre.  Obs: nas embalagens os diâmetros são apresentados em milímetros e em Gauge (G), que é uma unidade inglesa.
  • 29.
  • 30. Cateteres  Os cateteres são tubos de plástico ou metal inseridos na veia após a punção. Eles são usados para administrar fluidos ou medicamentos diretamente na corrente sanguínea. Os cateteres podem variar em tamanho e diâmetro, dependendo da finalidade e da veia a ser acessada. Eles podem ser curtos (para veias periféricas) ou longos (para veias centrais).
  • 32. Scalp – cateter agulhado
  • 33.
  • 34. Seringas  As seringas são usadas para coletar amostras de sangue ou para administrar medicamentos. Elas podem variar em tamanho e capacidade, dependendo da finalidade da punção.  As seringas são geralmente descartáveis e devem ser manuseadas com cuidado para
  • 36. Dispositivos de infusão  Os dispositivos de infusão são usados para administrar fluidos intravenosos, como soluções salinas ou medicamentos. Eles incluem bombas de infusão, gotejadores de solução e controladores de fluxo.  Esses dispositivos são importantes para garantir uma administração precisa e controlada de fluidos e medicamentos.
  • 37. EQUIPAMENTOS  Além dos equipamentos mencionados acima, outros materiais também são necessários para a punção venosa. Esses materiais incluem:  Algodão ou gaze para limpar o local da punção e evitar contaminação Antisséptico para desinfetar o local da punção e minimizar o risco de infecção Adesivos ou fita para fixar o cateter na pele do paciente Bandagem ou curativo para cobrir o local da punção e minimizar o risco de infecção
  • 38. Cuidados e manutenção do equipamento  Os equipamentos e materiais utilizados na punção venosa devem ser manuseados com cuidado e armazenados corretamente. Os profissionais de saúde devem estar cientes das diretrizes de segurança e esterilização ao manusear esses equipamentos. Eles devem ser limpos e desinfetados adequadamente após o uso e descartados de forma segura.  Os profissionais de saúde também devem estar cientes dos prazos de validade dos equipamentos e materiais utilizados na punção venosa. Os materiais expirados ou danificados devem ser descartados imediatamente para evitar riscos à saúde do paciente.
  • 39. COMUNICAÇÃO COM O PACIENTE OU FAMILIARES  Antes da punção venosa, é importante que o profissional de saúde explique o procedimento ao paciente.  Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade do paciente e garantir que ele saiba o que esperar durante o procedimento.  O profissional de saúde deve explicar o que é a punção venosa, como ela é realizada, quanto tempo levará e quais sensações o paciente pode sentir durante o procedimento.
  • 40. Identificação do local da punção  Antes da punção venosa, o profissional de saúde deve identificar o local da punção. Isso pode ser feito usando técnicas de visualização ou palpação. É importante escolher um local de punção que seja adequado para a finalidade da punção e que seja confortável para o paciente. O profissional de saúde também deve verificar se o local de punção não apresenta lesões ou infecções.
  • 41. Preparação do local de punção  Após a identificação do local de punção, é importante preparar o local para a punção venosa.  Isso pode incluir a limpeza do local com um antisséptico para minimizar o risco de infecção.  O profissional de saúde deve seguir as diretrizes de higiene adequadas ao preparar o local de punção.
  • 42. Posicionamento do paciente  O posicionamento adequado do paciente é importante para garantir uma punção venosa segura e eficaz.  O paciente deve estar em uma posição confortável, com o braço estendido e apoiado em uma superfície plana.  O braço deve ser posicionado em um nível ligeiramente abaixo do coração, o que pode ajudar a tornar as veias mais visíveis.
  • 43.
  • 44. Garroteamento  O garroteamento é uma técnica usada para tornar as veias mais visíveis e palpáveis durante a punção venosa. O garrote deve ser colocado no braço do paciente acima do local de punção e apertado o suficiente para restringir o fluxo sanguíneo.
  • 45.
  • 46. Preparação do equipamento e do paciente  Antes de realizar a punção venosa, é importante preparar o equipamento e o paciente. O profissional de saúde deve preparar o equipamento, incluindo a seleção da agulha e da cânula adequadas para a finalidade da punção. O profissional de saúde também deve preparar o paciente, explicando o procedimento e identificando o local adequado de punção.
  • 47. Técnica de punção venosa por punção direta  A técnica de punção venosa por punção direta envolve a inserção da agulha diretamente na veia periférica. A agulha é inserida em um ângulo de 15 a 30 graus em relação à pele e é avançada na direção da veia até que a agulha perfure a parede da veia. Após a inserção da agulha, o profissional de saúde pode avançar a cânula através da agulha na veia.
  • 48. Técnica de punção venosa por punção indireta  A técnica de punção venosa por punção indireta envolve a inserção da agulha ao lado da veia e a avanço da agulha na direção da veia. O profissional de saúde pode usar técnicas de visualização ou palpação para identificar a veia e inserir a agulha ao lado dela. Após a inserção da agulha, o profissional de saúde pode avançar a cânula através da agulha na veia.
  • 49. Técnica de retirada de sangue  Após a inserção da agulha e da cânula na veia, o profissional de saúde pode usar técnicas de retirada de sangue para coletar a amostra de sangue. Isso pode envolver o uso de um tubo de coleta de sangue ou uma seringa para retirar o sangue. O profissional de saúde deve estar ciente da técnica adequada de retirada de sangue para minimizar o desconforto do paciente e garantir uma amostra de sangue adequada para análise.
  • 50. Cuidados pós-punção  Após a punção venosa, é importante que o profissional de saúde forneça cuidados adequados ao paciente.  Isso pode incluir a aplicação de pressão no local da punção para minimizar o risco de sangramento e a colocação de um curativo no local da punção para proteger o local de infecções.  O profissional de saúde também deve estar ciente dos sinais de complicações, como hematoma ou infecção, e monitorar o paciente para garantir uma recuperação adequada.
  • 51. Anatomia das veias centrais  Antes de realizar a punção venosa em uma veia central, é importante entender a anatomia das veias centrais. As veias centrais são veias maiores que estão localizadas mais profundamente no corpo e que desempenham um papel importante no retorno venoso para o coração.  A veia jugular é uma veia central localizada no pescoço,  a veia subclávia é uma veia central localizada na clavícula e  a veia femoral é uma veia central localizada na virilha.
  • 52. Indicações para a punção venosa em veias centrais  Indicada em situações em que a punção venosa periférica é difícil ou impossível, como em pacientes com veias periféricas insuficientes ou com condições médicas que impedem a punção venosa periférica.  A punção venosa em veias centrais também pode ser indicada para a administração de medicamentos, fluidos intravenosos ou nutrição parenteral.
  • 53. Técnica de punção venosa em veia jugular  A técnica de punção venosa em veia jugular envolve a inserção da agulha na veia jugular, que está localizada no pescoço.  O profissional de saúde deve identificar a veia jugular usando técnicas de palpação ou visualização.  A agulha é inserida na veia jugular e a cânula é avançada através da agulha na veia. A punção venosa em veia jugular pode ser mais desafiadora do que a punção venosa em veias periféricas devido à localização mais profunda da veia.
  • 54. Técnica de punção venosa em veia jugular
  • 55. Técnica de punção venosa em veia subclávia  A técnica de punção venosa em veia subclávia envolve a inserção da agulha na veia subclávia, que está localizada na clavícula. O profissional de saúde deve identificar a veia subclávia usando técnicas de visualização e palpação. A agulha é inserida na veia subclávia e a cânula é avançada através da agulha na veia. A punção venosa em veia subclávia pode ser menos desafiadora do que a punção venosa em veia jugular devido à localização mais superficial da veia.
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  • 57. Técnica de punção venosa em veia femoral  A técnica de punção venosa em veia femoral envolve a inserção da agulha na veia femoral, que está localizada na virilha.  O profissional de saúde deve identificar a veia femoral usando técnicas de visualização e palpação. A agulha é inserida na veia femoral e a cânula é avançada através da agulha na veia.  A punção venosa em veia femoral é mais comum em pacientes pediátricos e em pacientes que necessitam de acesso
  • 58. Complicações e cuidados pós- punção em veias centrais  A punção venosa em veias centrais é um procedimento invasivo e está associada a um risco aumentado de complicações, incluindo sangramento, pneumotórax e infecção. É importante que o profissional de saúde forneça cuidados adequados ao paciente após a punção venosa em veias centrais, incluindo a aplicação de pressão no local da punção para minimizar o risco de sangramento e a monitoração dos sinais vitais do paciente. Também é importante que o profissional de saúde esteja ciente dos sinais de complicações e tome medidas para prevenir e tratar essas complicações, se necessário.
  • 59. Prevenção de infecções  A prevenção de infecções é uma preocupação importante durante e após a punção venosa. O profissional de saúde deve utilizar equipamentos estéreis e descartáveis para minimizar o risco de infecção. Também é importante que o profissional de saúde lave as mãos adequadamente e utilize luvas durante o procedimento. O paciente deve ser monitorado para sinais de infecção após a punção venosa.
  • 60. Prevenção de trombose  A prevenção de trombose é uma preocupação importante após a punção venosa. A imobilização prolongada após a punção venosa pode aumentar o risco de trombose. É importante que o paciente seja encorajado a se movimentar regularmente após o procedimento e que o profissional de saúde utilize técnicas adequadas de compressão para minimizar o risco de trombose.
  • 61. Indicações para administração de medicamentos por via intravenosa  A administração de medicamentos por via intravenosa pode ser indicada em diversas situações clínicas, incluindo em casos de emergência, quando é necessário que o medicamento tenha um efeito rápido e eficaz, em situações de desidratação grave, quando o paciente não consegue ingerir líquidos por via oral, e em casos de administração de medicamentos que não são absorvidos pelo trato gastrointestinal.
  • 62. Preparação dos medicamentos e equipamentos  Antes de administrar o medicamento, é necessário preparar o equipamento e o medicamento adequadamente. O profissional de saúde deve verificar a prescrição médica, checar a dose e a concentração do medicamento, além de conferir a compatibilidade do medicamento com a solução intravenosa utilizada. É importante também verificar a integridade do equipamento utilizado para a administração da solução intravenosa, incluindo as agulhas e as seringas.
  • 63. Técnicas de administração de medicamentos por via intravenosa  Existem diversas técnicas de administração de medicamentos por via intravenosa, incluindo a administração em bolus, em infusão contínua e em infusão intermitente. A administração em bolus envolve a injeção rápida do medicamento diretamente na veia do paciente.
  • 64. Complicações relacionadas à administração de medicamentos por via intravenosa  A administração de medicamentos por via intravenosa pode estar associada a uma série de complicações, incluindo reações alérgicas, extravasamento do medicamento para o tecido circundante, formação de coágulos sanguíneos e infecções.
  • 65. Monitorização do paciente  Durante a administração de medicamentos por via intravenosa, é importante que o paciente seja monitorizado regularmente para detectar complicações potenciais, como reações alérgicas, queda de pressão arterial ou outras reações adversas ao medicamento. O profissional de saúde deve verificar regularmente a frequência cardíaca, a pressão arterial e a respiração do paciente durante a
  • 66. Indicações para remoção de dispositivos venosos  A remoção de dispositivos venosos pode ser indicada em diversas situações, incluindo quando o tratamento intravenoso é concluído, quando o cateter está obstruído ou danificado, quando há infecção no local de inserção do cateter ou quando o paciente apresenta reação alérgica ao cateter ou ao material utilizado na sua fabricação.
  • 67. Preparação para a remoção do dispositivo venoso  Antes de remover o dispositivo venoso, o profissional de saúde deve informar o paciente sobre o procedimento e explicar o motivo da remoção.  É importante também que o profissional de saúde verifique a prescrição médica e confirme que o tratamento intravenoso foi concluído.  Além disso, é necessário preparar o equipamento e os materiais necessários para a remoção, incluindo as luvas estéreis, as gazes estéreis e a solução antisséptica.
  • 68. Técnicas de remoção de dispositivos venosos periféricos  Existem diversas técnicas para a remoção de dispositivos venosos periféricos, incluindo a tração suave e a remoção em um movimento rápido.  A técnica escolhida pode variar de acordo com o tipo de dispositivo venoso utilizado e o tempo de permanência do dispositivo.  É importante que o profissional de saúde remova o dispositivo venoso com cuidado para minimizar a dor e o desconforto do paciente.
  • 69. Técnicas de remoção de dispositivos venosos centrais  A remoção de dispositivos venosos centrais requer técnicas especiais para minimizar o risco de complicações, incluindo o pneumotórax e o tamponamento cardíaco. Antes da remoção do dispositivo venoso central, o profissional de saúde deve verificar a posição do cateter e confirmar que não há resistência durante a remoção.  Além disso, é necessário aplicar pressão na veia durante a remoção para minimizar o risco de sangramento.
  • 70. Cuidados após a remoção do dispositivo venoso  Após a remoção do dispositivo venoso, é importante que o profissional de saúde verifique o local de inserção do cateter para detectar sinais de infecção, hematomas ou outros sinais de complicações.  O profissional de saúde também deve orientar o paciente a monitorizar o local de inserção do cateter nos próximos dias e a relatar qualquer sinal de infecção ou complicação
  • 71. TIPOS DE TUBOS DE COLETA
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  • 75.  A sequência dos tubos durante a coleta de sangue é baseada na CLSI (CLSI H3-A6, Procedures for the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures, 6th Ed.) devendo, assim, ser respeitada, e evitando o risco de contaminação por tubos subsequentes, principalmente quando há diversos exames para o mesmo paciente.  A ordem de coleta contempla principalmente o uso de tubos plásticos, pois esses tubos (para obtenção de soro – tampa amarela e vermelha) contém ativador de coágulo, podendo alterar testes de coagulação.  As amostras devem ser coletadas em tubos específicos para cada tipo análise. E é de suma importância que a homogeneização seja feita imediatamente após a coleta, fazendo com que a mistura do sangue x anticoagulante seja proporcional, gerando assim uma amostra de qualidade.  A homogeneização deve ser feita por inversão, de maneira suave, de 8 a 10 movimentos, evitando hemólise e ativação plaquetária e ou interferência em testes de coagulação.
  • 76. É ideal conhecer o tipo de amostra para cada análise.  Bioquímica e Sorologia = Soro ou plasma  Hematologia = Sangue total com EDTA  Glicemia = Plasma com fluoreto de sódio  Coagulação = Plasma com citrato de sódio
  • 77. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O MATERIAL COLHIDO  IDENTIFICAÇÃO  PROTOCOLO  TRANSPORTE ADEQUADO
  • 79. PROTOCOLO  Os tubos devem ser identificados de maneira completa e o local que envia o material para o laboratório deverá preparar um protocolo de controle de entrega de material que possa ser depois rastreado.
  • 80. TRANSPORTE ADEQUADO  É a Resolução – RDC nº 20, de 10 de abril de 2014 estabelece que todo material biológico (amostra de paciente) coletado deve estar em embalagem primária, devidamente lacrada e identificada. Este material deverá ser acondicionado em embalagem secundária (saco cristal), lacrado e acondicionados em caixa térmica. Desta forma será possível auferir a temperatura até o momento de retirada para transporte.
  • 81.  O material deve ser transportado por colaboradores treinados. São regras de biossegurança e padronização para o acondicionamento e transporte de amostras biológicas. O transporte das amostras deve ser realizado em embalagem externa (caixa térmica), sendo este um recipiente isotérmico, higienizável e impermeável. É necessário também com um termômetro disponível para o controle de temperatura do material transportado. Além do controle de temperatura, o tempo despendido no transporte, também deve ser controlado.  Assim, é controlada a estabilidade das amostras biológicas desde a coleta até a realização do exame.
  • 82.  O recipiente para transporte deverá conferir total segurança hermética ao transporte. É fundamental evitar que os profissionais corram riscos. Profissionais da saúde, motoboys e motoristas que realizam o transporte não podem ter contato direto com o material coletado.
  • 85.