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ACESSO VENOSO
PERIFÉRICO
CONCEITO
 O acesso venoso periférico constitui-se
em uma alternativa rápida e segura,
indispensável nas situações de urgências.
Através de dispositivos endovenosos,
permite à equipe uma via de acesso
capaz de prover a infusão de grandes
volumes ao paciente, sendo também
utilizada para a infusão de drogas de
efeitos diversos e de rápida resposta.
PUNÇÃO VENOSA
PERIFÉRICA
 É um acesso venoso realizado
através de uma punção de veia
periférica em uso de um dispositivo
intravenoso. Pode ser usada tanto
para tratamento prolongado quanto
para soluções mais concentradas,
observando sempre a
permeabilidade venosa.
VIAS DE ACESSO
 As vias de acesso mais indicadas em
casos de urgência são as que respeitam
os critérios de calibre e acessibilidade
dando-se, porém, preferência aos vasos
distais, para então, se necessário
progredir nas tentativas proximais do
membro, sendo indicados as veias do
dorso da mão e antebraço, sendo as mais
utilizadas as veias basílica, cefálica e
radial.
VIA DE ACESSO
 Dá-se preferência às veias dos membros
superiores do antebraço por acomodar
cateteres mais calibrosos:
 Veia cefálica;
 Veia basílica;
 Veias medianas do antebraço e cotovelo;
 Veias do dorso da mão.
E as veias dos membros inferiores:
 Veia safena magna e parva;
 Veias dorsais dos pés.
ILUSTRAÇÃO DAS VEIAS
VIAS DE ACESSO
 As veias da fossa antecubital
(cotovelo) tornam-se menos
recomendadas pela proximidade da
articulação. A parte distal da veia
safena pode ser utilizada em
pacientes pediátricos e neonatais,
assim como as veias da região
cefálica, no casos dos neonatos.
ILUSTRAÇÃO DAS VEIAS
ESCOLHA DO LOCAL
• Ordem de prioridade na escolha do local:
 Mais visível;
 Mais calibrosa;
 Mais palpável;
 Local fácil acesso;
 Pode ser em dobras;
 Mais próxima ao coração.
TÉCNICA
 A técnica para a realização do acesso venoso
periférico pode ser realizada, principalmente, com
a utilização de dois tipos de dispositivos
endovenosos. O primeiro deles, o scalp ou
“butterfly” é indicado para a infusão de baixos
volumes e realização de medicações. Possui
calibres variados que vão do 19 (maior calibre) ao
27 G (menor calibre). Indica-se a utilização deste
quando não há a necessidade de manter-se o
paciente com infusão contínua, já que este tipo de
dispositivo favorece a transfixação da veia pelo
cateter, bem como apresenta maior risco de
infiltração no espaço extra-vascular e possuem
um tempo de permanência menor (48h).
SCALP
TÉCNICA
 A segunda comercialmente conhecidos como
“abocath” ou “Jelco” possuem um tempo de
permanência maior (96h), permitindo também a
infusão de grandes volumes de forma rápida.
Outra vantagem destes dispositivos é a
possibilidade de retirada do mandril metálico,
permanecendo no espaço intra-lumial apenas o
dispositivo maleável, o que impede a perda do
cateter por transfixação e também favorece a
movimentação do membro. Existem no mercado
diversos tamanhos deste tipo de cateter, podendo
variar do 14 ao 24G, sendo que quanto maior a
numeração, menor será o calibre do cateter.
ABOCATH
ILUSTRAÇÃO DA TÉCNICA
ILUSTRAÇÃO DA TÉCNICA
INDICAÇÃO
 O acesso venoso periférico é indicado em
situações que se necessita de um acesso
direto ao sistema circulatório para
administração de fluidos e drogas, sobretudo
a pacientes com intolerâncias ou contra-
indicações a medicações orais, além dos
casos onde a ação imediata das drogas se faz
necessária.
INDICAÇÃO
 As vantagens da infusão intravenosa sobre os
acessos orais, intramusculares e subcutâneos
se dão, sobretudo, diante da ação instantânea
da droga ou fluidos em situações de
emergência, na suspensão imediata da
administração da droga frente a reações
adversas e no controle sobre a velocidade e a
diluição em que as drogas são administradas.
CONTRA-INDICAÇÃO
 Evitar puncionar em locais com infecção ou Lesões de
pele;
 Presença de Trombose reconhecida no trajeto do vaso
limita o procedimento neste local.
 Evitar puncionar veias onde haja lesão óbvia,
presumida ou potencial entre o sítio de punção e o
coração.
 Flebite;
 Esclerose de veias;
 Infiltração intravenosa prévia;
 Queimaduras ou lesões traumáticas próximas ao local
de inserção do cateter;
VANTAGEM/DESVANTAGEM
Vantagens:
 Podem ser procedidas mesmo na vigência de alterações
da coagulação;
 Mínimo risco de complicações tais como punção arterial
ou pneumotórax;
 Outras complicações possuem menor gravidade:
trombose, flebite, hematomas;
 Alguns dispositivos podem permitir que sua extremidade
distal seja posicionada em veia central.
Desvantagens:
 Necessidade de troca de cateter a cada 72 horas visando
evitar flebite ou infecções.
RISCOS E ACIDENTES
 Os acidentes mais comuns são aqueles provenientes de erro
na técnica, com transfixação do vaso ou extravasamento de
soluções. As complicações mais comuns são:
 Soroma: causado pelo extravasamento de solução fora do
espaço vascular, com elevação da pele na ponta distal do
cateter. Nestes casos, interromper imediatamente a infusão e
retirar o cateter, podendo ser aplicado calor local;
 Hematoma: causado pela transfixação venosa e acúmulo de
sangue fora do espaço vascular. É recomendado nova
punção com aplicação de compressa fria no local;
 Os acidentes com os pérfuro-cortantes, evidenciando a
importância para equipe do uso de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) e a correta contenção de pacientes
pediátricos e/ou agitados.
Cateter Central de Inserção
Periférica PICC
 É um cateter venoso central de acesso
periférico, confeccionado em material
macio e flexível (Silicone ou poliuretano)
de longa permanência para terapia
intravenosa em RN’s críticos. Indicando
para neonatos prematuros extremos em
uso de drogas vasoativas, nutrição,
Parenteral-NPT prolongada,
antibioticoterapia e infusões hipertônicas.
VANTAGEM
 Menos estresse, dor
 Menos venodissecções
 Diminui o risco de infecção pela região de
inserção
 Inserido por enfermeiros
 Evitar múltiplas punções venosas
 Preservar sistema vascular periférico
 Acesso central de longa permanência
 Facilidade na inserção e remoção
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
 Lavar as mãos com solução degermante antes e após
manusear o cateter e o circuito.
 Friccionar álcool a 70% , por três vezes durante 20
segundos nas conexões e tampas. Higiene no local de
inserção dos medicamentos com álcool a 70%.
 Realizar a punção venosa distalmente de forma
proximal a punções previas e alterne os braços.
 Não puncionar região de articulação.
 Tricotomia não é recomendada por causa de
escoriações que aumentam o risco de infecção.
 Limpar a área de inserção, reduz o potencial para
infecção. As soluções anti-sépticas devem secar com o
ar.
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
 Manter aquecido o RN antes da punção venosa.
 Preparar todo o material a ser utilizado inclusive para
fixação.
 Realizar imobilização de membros e /ou cabeça de forma
a facilitar a punção e fixação, sem deslocamento do
cateter.
 Em punções de cabeça palpe para certificar-se de que é
uma veia, e não uma artéria.
 Chupeta - Inibe a hiperatividade , modera o desconforto do
RN e diminui a dor de crianças a termo e prematuros.
 Observação continua para evitar obstrução e flebites;
Atentar para presença de febre e secreção no local de
inserção;
REFERÊNCIAS
 HONÓRIO M.O e NASCIMENTO K.C.
Acessos Venosos Periféricos. Santa Catarina,
2007.
 Enfermagem: Cuidados de enfermagem na
punção venosa periférica, 2018.
OBRIGADA!!!
 NOMES:
 Beatriz do Amaral Santos
 Andrea Mariano
 Ana Lúcia
 Amanda Pereira
 Karine Rodrigues
 Edilaine Martins
 Helen Teodoro

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  • 2. CONCEITO  O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de urgências. Através de dispositivos endovenosos, permite à equipe uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente, sendo também utilizada para a infusão de drogas de efeitos diversos e de rápida resposta.
  • 3. PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA  É um acesso venoso realizado através de uma punção de veia periférica em uso de um dispositivo intravenoso. Pode ser usada tanto para tratamento prolongado quanto para soluções mais concentradas, observando sempre a permeabilidade venosa.
  • 4. VIAS DE ACESSO  As vias de acesso mais indicadas em casos de urgência são as que respeitam os critérios de calibre e acessibilidade dando-se, porém, preferência aos vasos distais, para então, se necessário progredir nas tentativas proximais do membro, sendo indicados as veias do dorso da mão e antebraço, sendo as mais utilizadas as veias basílica, cefálica e radial.
  • 5. VIA DE ACESSO  Dá-se preferência às veias dos membros superiores do antebraço por acomodar cateteres mais calibrosos:  Veia cefálica;  Veia basílica;  Veias medianas do antebraço e cotovelo;  Veias do dorso da mão. E as veias dos membros inferiores:  Veia safena magna e parva;  Veias dorsais dos pés.
  • 7. VIAS DE ACESSO  As veias da fossa antecubital (cotovelo) tornam-se menos recomendadas pela proximidade da articulação. A parte distal da veia safena pode ser utilizada em pacientes pediátricos e neonatais, assim como as veias da região cefálica, no casos dos neonatos.
  • 9. ESCOLHA DO LOCAL • Ordem de prioridade na escolha do local:  Mais visível;  Mais calibrosa;  Mais palpável;  Local fácil acesso;  Pode ser em dobras;  Mais próxima ao coração.
  • 10. TÉCNICA  A técnica para a realização do acesso venoso periférico pode ser realizada, principalmente, com a utilização de dois tipos de dispositivos endovenosos. O primeiro deles, o scalp ou “butterfly” é indicado para a infusão de baixos volumes e realização de medicações. Possui calibres variados que vão do 19 (maior calibre) ao 27 G (menor calibre). Indica-se a utilização deste quando não há a necessidade de manter-se o paciente com infusão contínua, já que este tipo de dispositivo favorece a transfixação da veia pelo cateter, bem como apresenta maior risco de infiltração no espaço extra-vascular e possuem um tempo de permanência menor (48h).
  • 11. SCALP
  • 12. TÉCNICA  A segunda comercialmente conhecidos como “abocath” ou “Jelco” possuem um tempo de permanência maior (96h), permitindo também a infusão de grandes volumes de forma rápida. Outra vantagem destes dispositivos é a possibilidade de retirada do mandril metálico, permanecendo no espaço intra-lumial apenas o dispositivo maleável, o que impede a perda do cateter por transfixação e também favorece a movimentação do membro. Existem no mercado diversos tamanhos deste tipo de cateter, podendo variar do 14 ao 24G, sendo que quanto maior a numeração, menor será o calibre do cateter.
  • 16. INDICAÇÃO  O acesso venoso periférico é indicado em situações que se necessita de um acesso direto ao sistema circulatório para administração de fluidos e drogas, sobretudo a pacientes com intolerâncias ou contra- indicações a medicações orais, além dos casos onde a ação imediata das drogas se faz necessária.
  • 17. INDICAÇÃO  As vantagens da infusão intravenosa sobre os acessos orais, intramusculares e subcutâneos se dão, sobretudo, diante da ação instantânea da droga ou fluidos em situações de emergência, na suspensão imediata da administração da droga frente a reações adversas e no controle sobre a velocidade e a diluição em que as drogas são administradas.
  • 18. CONTRA-INDICAÇÃO  Evitar puncionar em locais com infecção ou Lesões de pele;  Presença de Trombose reconhecida no trajeto do vaso limita o procedimento neste local.  Evitar puncionar veias onde haja lesão óbvia, presumida ou potencial entre o sítio de punção e o coração.  Flebite;  Esclerose de veias;  Infiltração intravenosa prévia;  Queimaduras ou lesões traumáticas próximas ao local de inserção do cateter;
  • 19. VANTAGEM/DESVANTAGEM Vantagens:  Podem ser procedidas mesmo na vigência de alterações da coagulação;  Mínimo risco de complicações tais como punção arterial ou pneumotórax;  Outras complicações possuem menor gravidade: trombose, flebite, hematomas;  Alguns dispositivos podem permitir que sua extremidade distal seja posicionada em veia central. Desvantagens:  Necessidade de troca de cateter a cada 72 horas visando evitar flebite ou infecções.
  • 20. RISCOS E ACIDENTES  Os acidentes mais comuns são aqueles provenientes de erro na técnica, com transfixação do vaso ou extravasamento de soluções. As complicações mais comuns são:  Soroma: causado pelo extravasamento de solução fora do espaço vascular, com elevação da pele na ponta distal do cateter. Nestes casos, interromper imediatamente a infusão e retirar o cateter, podendo ser aplicado calor local;  Hematoma: causado pela transfixação venosa e acúmulo de sangue fora do espaço vascular. É recomendado nova punção com aplicação de compressa fria no local;  Os acidentes com os pérfuro-cortantes, evidenciando a importância para equipe do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a correta contenção de pacientes pediátricos e/ou agitados.
  • 21. Cateter Central de Inserção Periférica PICC  É um cateter venoso central de acesso periférico, confeccionado em material macio e flexível (Silicone ou poliuretano) de longa permanência para terapia intravenosa em RN’s críticos. Indicando para neonatos prematuros extremos em uso de drogas vasoativas, nutrição, Parenteral-NPT prolongada, antibioticoterapia e infusões hipertônicas.
  • 22.
  • 23. VANTAGEM  Menos estresse, dor  Menos venodissecções  Diminui o risco de infecção pela região de inserção  Inserido por enfermeiros  Evitar múltiplas punções venosas  Preservar sistema vascular periférico  Acesso central de longa permanência  Facilidade na inserção e remoção
  • 24. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  Lavar as mãos com solução degermante antes e após manusear o cateter e o circuito.  Friccionar álcool a 70% , por três vezes durante 20 segundos nas conexões e tampas. Higiene no local de inserção dos medicamentos com álcool a 70%.  Realizar a punção venosa distalmente de forma proximal a punções previas e alterne os braços.  Não puncionar região de articulação.  Tricotomia não é recomendada por causa de escoriações que aumentam o risco de infecção.  Limpar a área de inserção, reduz o potencial para infecção. As soluções anti-sépticas devem secar com o ar.
  • 25. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  Manter aquecido o RN antes da punção venosa.  Preparar todo o material a ser utilizado inclusive para fixação.  Realizar imobilização de membros e /ou cabeça de forma a facilitar a punção e fixação, sem deslocamento do cateter.  Em punções de cabeça palpe para certificar-se de que é uma veia, e não uma artéria.  Chupeta - Inibe a hiperatividade , modera o desconforto do RN e diminui a dor de crianças a termo e prematuros.  Observação continua para evitar obstrução e flebites; Atentar para presença de febre e secreção no local de inserção;
  • 26. REFERÊNCIAS  HONÓRIO M.O e NASCIMENTO K.C. Acessos Venosos Periféricos. Santa Catarina, 2007.  Enfermagem: Cuidados de enfermagem na punção venosa periférica, 2018.
  • 27. OBRIGADA!!!  NOMES:  Beatriz do Amaral Santos  Andrea Mariano  Ana Lúcia  Amanda Pereira  Karine Rodrigues  Edilaine Martins  Helen Teodoro