O documento discute o papel do cromo no metabolismo, particularmente no que se refere à sensibilidade à insulina e ao metabolismo de carboidratos. Explica que o cromo age formando um complexo com proteínas que se ligam aos receptores de insulina e amplificam os sinais celulares responsivos à insulina, melhorando a captação de glicose. Também menciona possíveis efeitos no metabolismo de lipídios e no perfil lipídico. Resume brevemente estudos sobre as fontes alimentares, biodispon
O documento discute o magnésio, um mineral essencial para o corpo humano. Apresenta seu papel como cofator enzimático em diversas reações metabólicas, sua absorção, transporte, armazenamento e excreção, principais fontes alimentares, necessidades dietéticas recomendadas e associação com doenças crônicas.
O documento discute o metabolismo mineral e ósseo. Ele descreve:
1) A composição do tecido ósseo, incluindo sais minerais inorgânicos e matriz orgânica de colágeno.
2) Os três principais tipos de células ósseas - osteoblastos, osteoclastos e osteócitos - e suas funções no crescimento, remodelação e absorção óssea.
3) Os mecanismos de controle do metabolismo do cálcio, incluindo o hormônio paratireóideo e a vitamina
Os Aminoácidos de Cadeia Ramificada (AACR) são valina, leucina e isoleucina. Eles são importantes para atletas porque podem retardar a fadiga durante exercícios intensos. Embora a suplementação com AACR possa ter benefícios, altas doses podem causar efeitos colaterais como aumento da amônia no sangue.
O documento discute o metabolismo do cálcio e fósforo, incluindo sua absorção, funções, regulação por hormônios como a vitamina D e paratormônio, e implicações na doença renal crônica. O cálcio e fósforo desempenham papéis essenciais na mineralização óssea e em processos celulares, e seus níveis precisam ser rigidamente controlados.
O documento discute nutrição esportiva, abordando tópicos como macronutrientes, micronutrientes, cálculo de gasto calórico, estrutura de cardápios, dicas para ganho de massa muscular e eliminação de gordura, alimentos-chave, pré e pós-treino, hidratação e suplementação. Há também exemplos de cardápios, receitas e lista de compras.
Suplementação e fundamentos de nutrição esportiva para Artes MarciaisMarilia Coutinho
1. O documento discute fundamentos nutricionais e suplementação para artes marciais, incluindo metabolismo energético, macronutrientes, micronutrientes e suplementos esportivos.
2. Aborda processos anabólicos e catabólicos, respostas hormonais ao treinamento e estratégias de dieta e suplementação.
3. Fornece detalhes sobre vitaminas, proteínas, carboidratos, lipídeos, aminoácidos essenciais e ácidos graxos essenciais relevantes
Sais minerais e íons inorgânicos desempenham papéis estruturais e reguladores nos seres vivos. Eles incluem macrominerais como fósforo e cálcio, e microminerais como ferro e zinco. Íons como sódio, potássio e cloreto mantêm o equilíbrio osmótico e geram polaridade nas membranas celulares. Cálcio e magnésio controlam a permeabilidade das membranas e são essenciais para a coagulação sanguínea e síntese
Lipogênese alterada resistência à insulina também contribuem para esteatose h...Van Der Häägen Brazil
Os principais reguladores da lipogênese hepática incluem esteróis regulados por proteína elemento de ligação protein-1c (SREBP-1c), resposta de carboidratos à proteína elemento de ligação (ChREBP), e receptor peroxissome gama proliferador ativado (PPAR) . Como indicado acima, a resistência hepática à insulina resulta em aumento da expressão de SPE-3, que por sua vez resulta numa significante sobre-regulação da expressão de proteína elemento de ligação protein-1c (SREBP-1c)
O documento discute o magnésio, um mineral essencial para o corpo humano. Apresenta seu papel como cofator enzimático em diversas reações metabólicas, sua absorção, transporte, armazenamento e excreção, principais fontes alimentares, necessidades dietéticas recomendadas e associação com doenças crônicas.
O documento discute o metabolismo mineral e ósseo. Ele descreve:
1) A composição do tecido ósseo, incluindo sais minerais inorgânicos e matriz orgânica de colágeno.
2) Os três principais tipos de células ósseas - osteoblastos, osteoclastos e osteócitos - e suas funções no crescimento, remodelação e absorção óssea.
3) Os mecanismos de controle do metabolismo do cálcio, incluindo o hormônio paratireóideo e a vitamina
Os Aminoácidos de Cadeia Ramificada (AACR) são valina, leucina e isoleucina. Eles são importantes para atletas porque podem retardar a fadiga durante exercícios intensos. Embora a suplementação com AACR possa ter benefícios, altas doses podem causar efeitos colaterais como aumento da amônia no sangue.
O documento discute o metabolismo do cálcio e fósforo, incluindo sua absorção, funções, regulação por hormônios como a vitamina D e paratormônio, e implicações na doença renal crônica. O cálcio e fósforo desempenham papéis essenciais na mineralização óssea e em processos celulares, e seus níveis precisam ser rigidamente controlados.
O documento discute nutrição esportiva, abordando tópicos como macronutrientes, micronutrientes, cálculo de gasto calórico, estrutura de cardápios, dicas para ganho de massa muscular e eliminação de gordura, alimentos-chave, pré e pós-treino, hidratação e suplementação. Há também exemplos de cardápios, receitas e lista de compras.
Suplementação e fundamentos de nutrição esportiva para Artes MarciaisMarilia Coutinho
1. O documento discute fundamentos nutricionais e suplementação para artes marciais, incluindo metabolismo energético, macronutrientes, micronutrientes e suplementos esportivos.
2. Aborda processos anabólicos e catabólicos, respostas hormonais ao treinamento e estratégias de dieta e suplementação.
3. Fornece detalhes sobre vitaminas, proteínas, carboidratos, lipídeos, aminoácidos essenciais e ácidos graxos essenciais relevantes
Sais minerais e íons inorgânicos desempenham papéis estruturais e reguladores nos seres vivos. Eles incluem macrominerais como fósforo e cálcio, e microminerais como ferro e zinco. Íons como sódio, potássio e cloreto mantêm o equilíbrio osmótico e geram polaridade nas membranas celulares. Cálcio e magnésio controlam a permeabilidade das membranas e são essenciais para a coagulação sanguínea e síntese
Lipogênese alterada resistência à insulina também contribuem para esteatose h...Van Der Häägen Brazil
Os principais reguladores da lipogênese hepática incluem esteróis regulados por proteína elemento de ligação protein-1c (SREBP-1c), resposta de carboidratos à proteína elemento de ligação (ChREBP), e receptor peroxissome gama proliferador ativado (PPAR) . Como indicado acima, a resistência hepática à insulina resulta em aumento da expressão de SPE-3, que por sua vez resulta numa significante sobre-regulação da expressão de proteína elemento de ligação protein-1c (SREBP-1c)
As necessidades nutricionais de atletas variam de acordo com o esporte, sexo e constituição corporal. Uma dieta balanceada para atletas deve incluir 55-60% de carboidratos, 20-30% de gorduras e 10-15% de proteínas. Uma ingestão adequada de água, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais é essencial para o desempenho esportivo.
Os suplementos alimentares servem para complementar a dieta diária quando há insuficiência de nutrientes. Eles podem ser indicados para atletas ou pessoas fazendo atividade física intensa, mas só devem ser prescritos por nutricionistas e usados quando há deficiência comprovada. Profissionais de educação física não devem prescrever suplementos.
O documento discute o papel das proteínas no exercício físico. Ele explica que o fígado modula os níveis de aminoácidos no sangue e que estes são usados para a construção e manutenção dos tecidos ou como fonte de energia. Durante o exercício, há uma diminuição da síntese proteica e um aumento da degradação, especialmente em exercícios intensos. A ingestão de proteínas e carboidratos após o exercício pode auxiliar na recuperação muscular.
O documento resume os principais aspectos dos carboidratos e seu metabolismo, incluindo digestão, absorção, vias metabólicas, regulação da glicemia e correlações clínicas como diabetes.
O documento apresenta um resumo sobre diabetes mellitus tipo 2. Discute como exercícios físicos melhoram a sensibilidade à insulina e hipertensão arterial, enquanto a dieta deve ser individualizada. Também menciona o papel dos fármacos caso medidas de estilo de vida não funcionem ou haja hiperglicemia grave.
1) O documento descreve os principais eventos envolvidos no metabolismo do lactato muscular, como sua produção e remoção.
2) Tradicionalmente, o aumento das concentrações de lactato no sangue estava associado à redução do oxigênio mitocondrial, porém estudos recentes demonstraram que outros fatores como epinefrina também podem elevar os níveis de lactato.
3) A relação entre lactato e fadiga muscular foi baseada no aumento da acidose celular, porém novos achados sugerem que esta relação pode ser casual
Este documento descreve um experimento para identificar amido através da reação com iodo. Explica que o amido é composto por amilose e amilopectina, e que a amilose forma um complexo azul com iodo enquanto a amilopectina forma um complexo vermelho-violáceo. O procedimento experimental envolve adicionar soluções de amido, glicose e água a tubos de ensaio e observando as cores desenvolvidas após adição de iodo.
O documento discute o uso da vitamina C, incluindo suas funções no corpo, necessidades diárias recomendadas, fontes alimentares, mitos e verdades sobre seus benefícios para a saúde. A vitamina C é essencial para a síntese de colágeno e tem propriedades antioxidantes, mas grandes doses não previnem ou tratam resfriados comuns para a população geral.
O documento discute os carboidratos, incluindo sua estrutura, propriedades e funções. Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na Terra e desempenham papéis energéticos e estruturais importantes. Eles podem ser classificados em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos incluem a glicose e a frutose e desempenham papéis energéticos fundamentais. Os polissacarídeos como a cel
O hormônio da Calcitonina é um peptídeo, sintetizado nas células C ou parafoliculares na glândula tireoide. Tem função de diminuir as concentrações de cálcio no plasma sanguíneo, atuando na inibição dos osteoclastos e agindo como antagonista do paratormônio (PTH).
O documento discute a estrutura molecular da água e suas propriedades, incluindo sua polaridade e capacidade de formação de pontes de hidrogênio. Também descreve a importância da água para os seres vivos como solvente universal, moderador de temperatura e veículo de substâncias através das membranas. Resume ainda as principais funções biológicas dos sais minerais no corpo.
O documento discute a importância da alimentação para o funcionamento do corpo humano. Ele explica que os alimentos fornecem nutrientes vitais como proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais de origem animal e vegetal. A falta desses nutrientes pode causar doenças como escorbuto e raquitismo. O documento também descreve a Roda dos Alimentos e a Pirâmide da Alimentação como guias para escolher uma dieta balanceada e saudável.
- Os atletas precisam de uma alimentação diferenciada devido ao seu alto gasto energético. Eles precisam consumir mais calorias, carboidratos, proteínas e outros nutrientes em comparação com indivíduos sedentários.
- A ingestão de nutrientes deve ocorrer em momentos específicos, como antes, durante e após o exercício, para otimizar o desempenho esportivo e a recuperação muscular.
- Algumas disciplinas esportivas, como o sumô e o ciclismo, exigem particularidades na al
Slide para estudo sobre carboidratos
Composição
Definição
Funções
Classificação
Carência e Excesso de Carboidratos
Necessidades Diárias
Fontes Alimentares
Bioquímica I - Variedade de funções dos hidratos de carbonoCatarina Cruz
Este documento discute os principais tipos e funções de hidratos de carbono no corpo humano. Aborda monossacarídeos, dissacarídeos, polissacarídeos e seus papéis na estrutura celular, armazenamento de energia, reconhecimento celular e respostas imunológicas. Também explica a digestão e absorção de hidratos de carbono e seu papel no fornecimento de energia.
Dieta alcalina aumenta longevidade e combate doenças crônicasTookmed
Dieta alcalina aumenta longevidade e combate doenças
crônicas - Existem todos os tipos de dietas – algumas boas, outras ruins – mas talvez não haja dieta
melhor para longevidade e evitar doenças do que uma dieta alcalina baseada
principalmente em vegetais.
O documento discute a avaliação da composição corporal através de métodos antropométricos, como dobras cutâneas e impedância bioelétrica. Ele explica como esses métodos podem ser usados para estimar a gordura corporal total e como fatores como idade, sexo e nível de atividade física influenciam os resultados. O documento também discute a aplicação desses métodos em grupos específicos como crianças, idosos e atletas.
O documento lista alimentos ricos em cromo, que é um mineral essencial para o metabolismo do açúcar no sangue e ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis. Alimentos como carnes magras, frutas secas, cereais integrais e vegetais verdes escuros são boas fontes de cromo.
O documento discute os seguintes pontos sobre a inulina:
1) A inulina é um carboidrato natural encontrado em mais de 30.000 vegetais que tem vários benefícios para a saúde e pode ser usada como substituto do açúcar ou gordura em alimentos.
2) A inulina é extraída principalmente da raiz da chicória e também encontrada em vegetais como cebola, alho e aspargo. Sua concentração varia de acordo com a planta e condições de armazenamento.
3) A inulina
As necessidades nutricionais de atletas variam de acordo com o esporte, sexo e constituição corporal. Uma dieta balanceada para atletas deve incluir 55-60% de carboidratos, 20-30% de gorduras e 10-15% de proteínas. Uma ingestão adequada de água, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais é essencial para o desempenho esportivo.
Os suplementos alimentares servem para complementar a dieta diária quando há insuficiência de nutrientes. Eles podem ser indicados para atletas ou pessoas fazendo atividade física intensa, mas só devem ser prescritos por nutricionistas e usados quando há deficiência comprovada. Profissionais de educação física não devem prescrever suplementos.
O documento discute o papel das proteínas no exercício físico. Ele explica que o fígado modula os níveis de aminoácidos no sangue e que estes são usados para a construção e manutenção dos tecidos ou como fonte de energia. Durante o exercício, há uma diminuição da síntese proteica e um aumento da degradação, especialmente em exercícios intensos. A ingestão de proteínas e carboidratos após o exercício pode auxiliar na recuperação muscular.
O documento resume os principais aspectos dos carboidratos e seu metabolismo, incluindo digestão, absorção, vias metabólicas, regulação da glicemia e correlações clínicas como diabetes.
O documento apresenta um resumo sobre diabetes mellitus tipo 2. Discute como exercícios físicos melhoram a sensibilidade à insulina e hipertensão arterial, enquanto a dieta deve ser individualizada. Também menciona o papel dos fármacos caso medidas de estilo de vida não funcionem ou haja hiperglicemia grave.
1) O documento descreve os principais eventos envolvidos no metabolismo do lactato muscular, como sua produção e remoção.
2) Tradicionalmente, o aumento das concentrações de lactato no sangue estava associado à redução do oxigênio mitocondrial, porém estudos recentes demonstraram que outros fatores como epinefrina também podem elevar os níveis de lactato.
3) A relação entre lactato e fadiga muscular foi baseada no aumento da acidose celular, porém novos achados sugerem que esta relação pode ser casual
Este documento descreve um experimento para identificar amido através da reação com iodo. Explica que o amido é composto por amilose e amilopectina, e que a amilose forma um complexo azul com iodo enquanto a amilopectina forma um complexo vermelho-violáceo. O procedimento experimental envolve adicionar soluções de amido, glicose e água a tubos de ensaio e observando as cores desenvolvidas após adição de iodo.
O documento discute o uso da vitamina C, incluindo suas funções no corpo, necessidades diárias recomendadas, fontes alimentares, mitos e verdades sobre seus benefícios para a saúde. A vitamina C é essencial para a síntese de colágeno e tem propriedades antioxidantes, mas grandes doses não previnem ou tratam resfriados comuns para a população geral.
O documento discute os carboidratos, incluindo sua estrutura, propriedades e funções. Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na Terra e desempenham papéis energéticos e estruturais importantes. Eles podem ser classificados em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos incluem a glicose e a frutose e desempenham papéis energéticos fundamentais. Os polissacarídeos como a cel
O hormônio da Calcitonina é um peptídeo, sintetizado nas células C ou parafoliculares na glândula tireoide. Tem função de diminuir as concentrações de cálcio no plasma sanguíneo, atuando na inibição dos osteoclastos e agindo como antagonista do paratormônio (PTH).
O documento discute a estrutura molecular da água e suas propriedades, incluindo sua polaridade e capacidade de formação de pontes de hidrogênio. Também descreve a importância da água para os seres vivos como solvente universal, moderador de temperatura e veículo de substâncias através das membranas. Resume ainda as principais funções biológicas dos sais minerais no corpo.
O documento discute a importância da alimentação para o funcionamento do corpo humano. Ele explica que os alimentos fornecem nutrientes vitais como proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais de origem animal e vegetal. A falta desses nutrientes pode causar doenças como escorbuto e raquitismo. O documento também descreve a Roda dos Alimentos e a Pirâmide da Alimentação como guias para escolher uma dieta balanceada e saudável.
- Os atletas precisam de uma alimentação diferenciada devido ao seu alto gasto energético. Eles precisam consumir mais calorias, carboidratos, proteínas e outros nutrientes em comparação com indivíduos sedentários.
- A ingestão de nutrientes deve ocorrer em momentos específicos, como antes, durante e após o exercício, para otimizar o desempenho esportivo e a recuperação muscular.
- Algumas disciplinas esportivas, como o sumô e o ciclismo, exigem particularidades na al
Slide para estudo sobre carboidratos
Composição
Definição
Funções
Classificação
Carência e Excesso de Carboidratos
Necessidades Diárias
Fontes Alimentares
Bioquímica I - Variedade de funções dos hidratos de carbonoCatarina Cruz
Este documento discute os principais tipos e funções de hidratos de carbono no corpo humano. Aborda monossacarídeos, dissacarídeos, polissacarídeos e seus papéis na estrutura celular, armazenamento de energia, reconhecimento celular e respostas imunológicas. Também explica a digestão e absorção de hidratos de carbono e seu papel no fornecimento de energia.
Dieta alcalina aumenta longevidade e combate doenças crônicasTookmed
Dieta alcalina aumenta longevidade e combate doenças
crônicas - Existem todos os tipos de dietas – algumas boas, outras ruins – mas talvez não haja dieta
melhor para longevidade e evitar doenças do que uma dieta alcalina baseada
principalmente em vegetais.
O documento discute a avaliação da composição corporal através de métodos antropométricos, como dobras cutâneas e impedância bioelétrica. Ele explica como esses métodos podem ser usados para estimar a gordura corporal total e como fatores como idade, sexo e nível de atividade física influenciam os resultados. O documento também discute a aplicação desses métodos em grupos específicos como crianças, idosos e atletas.
O documento lista alimentos ricos em cromo, que é um mineral essencial para o metabolismo do açúcar no sangue e ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis. Alimentos como carnes magras, frutas secas, cereais integrais e vegetais verdes escuros são boas fontes de cromo.
O documento discute os seguintes pontos sobre a inulina:
1) A inulina é um carboidrato natural encontrado em mais de 30.000 vegetais que tem vários benefícios para a saúde e pode ser usada como substituto do açúcar ou gordura em alimentos.
2) A inulina é extraída principalmente da raiz da chicória e também encontrada em vegetais como cebola, alho e aspargo. Sua concentração varia de acordo com a planta e condições de armazenamento.
3) A inulina
El carbono 14 se forma a partir del nitrógeno en la atmósfera y tiene un período de semidesintegración de 5730 años. Se incorpora a las plantas a través de la fotosíntesis y a los animales a través de la cadena alimenticia, manteniendo un equilibrio con los niveles atmosféricos. Midiendo la cantidad de carbono 14 que queda en un fósil y comparándola con los niveles históricos obtenidos a través del análisis de anillos de árboles, los científicos pueden
O documento discute os principais metais encontrados na natureza e suas aplicações industriais, incluindo ferro, aço, manganês, estanho e alumínio. O ferro é o principal constituinte do aço, que é a liga metálica mais importante na indústria atualmente. A Vale é a maior produtora de minério de ferro do mundo. O manganês é usado em aços resistentes e o estanho é resistente à corrosão e usado em soldas e folhas. O alumínio é leve e resistente, send
O documento discute os principais tipos de nutrientes necessários para o corpo humano, incluindo hidratos de carbono, proteínas, lipídios, vitaminas, sais minerais e água. Explica que os nutrientes são obtidos a partir dos alimentos ingeridos e desempenham funções vitais como fornecer energia, ajudar na digestão, construir e reparar tecidos, regular processos metabólicos e proteger contra doenças. O documento também destaca a importância de uma alimentação equilibrada que forneça todos
O documento discute o cromo, incluindo suas principais aplicações industriais, reservas globais e no Brasil, métodos de extração e processamento. As principais empresas produtoras no Brasil são da Bahia e do Amapá. O Brasil importa mais cromo do que exporta, com a África do Sul e a China como principais parceiros comerciais.
Reflexão e Espelhos - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blo...Rodrigo Penna
O documento resume os principais conceitos da óptica geométrica, incluindo a propagação da luz em linha reta, reflexão, formação de imagens em espelhos planos e esféricos, e as equações que descrevem suas características.
El carbono 14 fue descubierto en 1940 y se utiliza para datar materiales orgánicos hasta 60,000 años mediante el análisis de la desintegración del isótopo radiactivo 14C en la muestra. Se forma a través de la interacción de los rayos cósmicos con el nitrógeno en la atmósfera y se incorpora a los seres vivos a través de la fotosíntesis y la cadena alimenticia, pero la concentración disminuye después de la muerte ya que no se reemplaza. Las variaciones en la producción de 14C a
Datação por Carbono-14 - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem....Rodrigo Penna
O documento discute o método de datação por carbono-14, explicando que: 1) O carbono-14 é formado na atmosfera por radiação cósmica; 2) É incorporado por seres vivos através da fotossíntese e alimentação, estabelecendo um equilíbrio; 3) Após a morte, sem reabastecimento, o carbono-14 decai permitindo datar amostras com base em sua meia-vida.
O carbono-14 é um isótopo radioativo do carbono descoberto em 1947 que se liga ao oxigênio para formar gás carbônico absorvido por plantas. Ele serve para datar fósseis e outros materiais orgânicos através da medição do tempo de meia-vida de 5730 anos para determinar a idade.
Este documento apresenta a empresa Omnilife Brasil, seus produtos e oportunidades de negócio. Resume que a Omnilife é uma empresa de suplementos alimentícios e cosméticos fundada no México em 1991, que oferece uma variedade de produtos inovadores e uma oportunidade de empreendedorismo por meio de marketing multinível.
Este documento discute a evolução da alimentação humana ao longo do tempo, desde os tempos pré-históricos até a era moderna. Ele descreve como a agricultura e a industrialização transformaram a disponibilidade e o processamento dos alimentos. Também discute os principais nutrientes encontrados nos alimentos - proteínas, carboidratos, lipídios e vitaminas - e suas funções no corpo humano.
O documento discute os minerais essenciais para a nutrição humana, suas principais fontes nos alimentos, funções no organismo e interações. Apresenta as recomendações diárias de ingestão para os macrominerais (cálcio, fósforo, sódio, potássio, cloro e magnésio) e microminerais (ferro, zinco, cobre, iodo, manganês, molibdênio e cobalto).
O documento descreve a composição química da célula, incluindo compostos inorgânicos e orgânicos como água, sais minerais, proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos. Detalha as classes de carboidratos, incluindo monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos, e suas funções como fonte de energia e estrutura.
El documento resume la historia del descubrimiento del cromo, sus propiedades químicas y físicas, y sus principales usos. En 1761, Lehmann encontró un mineral naranja que resultó contener cromo. En 1797, Vauquelin aisló el óxido y metal de cromo a partir de este mineral. El cromo se usa principalmente en aleaciones para dar resistencia a la corrosión y en pigmentos.
Aula de Minerais - alimentos e alimentaçãoMarília Gomes
O documento discute os principais aspectos da nutrição mineral em animais, incluindo:
1) As principais funções dos macro e microelementos mais importantes como cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, cloro, potássio, sódio, cobalto, cobre, selênio, ferro, iodo, manganês e zinco;
2) Os sintomas mais comuns das principais carências minerais;
3) A importância da suplementação mineral adequada considerando a biodisponibilidade dos nutrientes.
O documento descreve as principais substâncias químicas presentes nas células, dividindo-as em inorgânicas e orgânicas. Destaca a água como a substância inorgânica mais abundante, representando cerca de 70% da composição celular, e explica suas funções vitais como solvente, meio de transporte e regulação térmica.
Este documento discute uma alimentação saudável versus uma alimentação errada e seus efeitos na saúde. Uma alimentação saudável é equilibrada e variada, enquanto uma alimentação errada pode levar a problemas como desnutrição, obesidade, diabetes e doenças cardíacas. O documento também discute como evitar uma má saúde adotando hábitos saudáveis e evitando fatores de risco como tabaco, álcool e sedentarismo.
Medicamentos Homeopaticos de A a Z por Eduardo EgistoEduardo Egisto
O documento fornece uma lista de medicamentos homeopáticos e seus sintomas associados de A a Z. A lista inclui medicamentos para tratamento de abscessos, alergias, ansiedade, asma, dores articulares, enxaqueca e muitas outras condições. O documento também inclui informações sobre a composição, objetivo e sistema de livro digital eFree.
O documento discute a regulação do metabolismo de glicose e ácidos graxos no músculo esquelético durante o exercício físico. Explica que durante a atividade moderada de longa duração há preferência pelos ácidos graxos como substrato energético, enquanto durante o exercício intenso há aumento na disponibilidade e oxidação de glicose. Sugere que o balanço redox intracelular, mediado pelas espécies reativas de oxigênio, é importante na regulação da preferência por esses substr
1) O ferro é essencial para a saúde por ser constituinte de hemoproteínas como a hemoglobina e a mioglobina e por atuar como coenzima em reações metabólicas. 2) A carência de ferro afeta cerca de 25% da população mundial, causando anemia ferropriva, principal doença carencial. 3) Crianças pequenas, adolescentes, mulheres em idade fértil e gestantes apresentam maior risco de desenvolver anemia devido aos requerimentos aumentados de ferro nesses períodos.
SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA COM CROMO TRIVALENTE EM EQUINOS: REVISÃO DE LITERATURA Lilian De Rezende Jordão
O documento faz uma revisão sobre os possíveis benefícios da suplementação dietética com cromo trivalente em equinos. O cromo pode potencializar os efeitos da insulina e melhorar o metabolismo de carboidratos, lipídios e aminoácidos. A suplementação com cromo tem o potencial de melhorar o desempenho de equinos, especialmente em atividades de longa duração que dependem mais da lipólise.
Artigo de opnião: Benefícios do consumo de carne vermelhaRural Pecuária
O artigo discute os benefícios nutricionais do consumo de carne vermelha, argumentando que ela fornece proteínas, vitaminas como B12 e minerais como ferro de alta biodisponibilidade. A carne também contém ácidos graxos ômega-3 e CLA benéficos, contrariamente à ideia de que só tem aspectos negativos para a saúde. O artigo defende que a carne vermelha deve fazer parte de uma dieta balanceada.
O documento discute a influência de biomoléculas como carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais no desempenho físico. Explica como cada biomolécula fornece energia ou outros benefícios e como a ingestão adequada pode melhorar a performance atlética ou a saúde.
As necessidades nutricionais de atletas variam de acordo com o esporte, sexo e constituição física. Uma dieta balanceada deve incluir 55-60% de carboidratos, 20-30% de gorduras e 10-15% de proteínas. A ingestão adequada de água, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais é essencial para o desempenho esportivo.
Este documento discute a albumina sérica como um marcador nutricional para pacientes em hemodiálise. Resume que a desnutrição é comum nestes pacientes e a albumina é frequentemente usada para avaliar o estado nutricional, embora outros fatores como inflamação também afetem seus níveis. A pesquisa mostrou que metade dos pacientes tinham níveis anormais de albumina ou creatinina.
A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal podendo ocorrer, mesmo com um pequeno, mas, contínuo desequilíbrio a favor do consumo em relação ao gasto.
Este documento discute a nutrição na terceira idade e o tratamento de patologias geriátricas. Aborda teorias do envelhecimento, fisiologia do envelhecimento, fatores que afetam o consumo de nutrientes em idosos, patologias geriátricas comuns, nutrição e geriatria, desnutrição em idosos e sugestões de fórmulas nutricionais.
O documento discute os benefícios e malefícios da dieta low carb. A dieta low carb promove a perda de peso e melhoria de fatores de risco cardiovascular ao reduzir a ingestão de carboidratos e aumentar a proporção de proteínas e gorduras, diminuindo a secreção de insulina. No entanto, a dieta pode prejudicar a disposição física e causar ganho de peso posteriormente devido à adaptação metabólica.
O documento discute a síndrome metabólica, definindo-a como um conjunto de distúrbios que incluem resistência à insulina, obesidade, hipertensão e dislipidemia. Apresenta as controvérsias em torno de sua definição e descreve seus principais sintomas. Destaca também os benefícios do exercício físico no tratamento da síndrome metabólica, melhorando a tolerância à glicose e reduzindo a resistência à insulina.
Este documento discute os fitoesteróis, compostos naturais encontrados em plantas que podem reduzir os níveis de colesterol no sangue. Explica que fitoesteróis são adicionados a alimentos para aumentar a ingestão e que a ingestão de 2g por dia pode reduzir o colesterol LDL em 10-15%. Também descreve brevemente como os fitoesteróis agem, competindo com o colesterol na absorção e transporte no intestino.
1) O documento discute a fosfatidilcolina, um fosfolipídeo encontrado nas membranas celulares que pode ajudar na regeneração do fígado e membranas danificadas. No entanto, falta pesquisa sobre seus efeitos a longo prazo quando usado subcutaneamente para emagrecimento.
2) O óxido nítrico tem efeitos benéficos no sistema cardiovascular quando produzido naturalmente em baixas concentrações, mas pode ser tóxico em altas doses. Suplementos de arginina, seu precursor, não aument
1) A deficiência de hormônios como o hormônio de crescimento em adultos está associada ao aumento da gordura corporal, especialmente a visceral.
2) A perda de peso, especialmente a redução da gordura visceral, é essencial para melhorar a sensibilidade à insulina e prevenir o diabetes.
3) O tratamento com hormônio de crescimento pode ajudar a reduzir a gordura corporal total e visceral em adultos com deficiência deste hormônio.
1. O documento discute a importância dos macronutrientes (carboidratos, lipídeos e proteínas) e de outros nutrientes (vitaminas, minerais, água) para o desempenho em exercícios físicos.
2. Aborda tópicos como o metabolismo desses nutrientes, a ingestão recomendada antes, durante e após os exercícios, e o uso de suplementos.
3. Também discute conceitos como fome, saciedade, lipólise, lipoproteínas e sua relação
Este documento descreve um estudo que avaliou os níveis séricos de albumina em 82 pacientes em hemodiálise no Centro de Hemodiálise de Paracatu-MG para associar a albumina sérica como marcador nutricional. Os resultados mostraram que a adequação da hemodiálise e as concentrações séricas de albumina estão relacionadas ao estado nutricional dos pacientes.
O documento descreve a resposta metabólica no estado absorvivo e no jejum, cobrindo conceitos básicos em nutrição. No estado absorvivo há aumento de insulina, glicose, aminoácidos e triglicérides no sangue. No jejum há aumento da lipólise no tecido adiposo e da gliconeogênese e cetogênese no fígado para fornecer energia aos tecidos.
O documento discute a oxintomodulina (OXM), um peptídeo derivado do gene pró-glucagon que é secretado no intestino e no pâncreas e está envolvido no controle do apetite e peso. OXM parece exercer efeitos anorexígenos através do receptor GLP-1 e sua administração reduz a ingestão de alimentos e o peso em humanos.
O documento discute as recomendações nutricionais para o tratamento da diabetes, incluindo a contagem de carboidratos, redução de gordura saturada e colesterol, e a importância de nutrientes como magnésio e cromo. Não recomenda a suplementação rotineira de vitaminas, mas incentiva o consumo de alimentos ricos em antioxidantes.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. 262 Rev Bras Med Esporte _ Vol. 11, Nº 5 – Set/Out, 2005
1. Doutorando em Nutrição Experimental pelo Departamento de Alimen-
tos e Nutrição Experimental, Faculdade de Ciências Farmacêuticas,
Universidade de São Paulo.
2. Professor Associado do Departamento de Alimentos e Nutrição Experi-
mental, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São
Paulo.
Recebido em 1/9/04. 2a versão recebida em 19/4/05. Aceito em 9/6/05.
Endereço para correspondência: Prof. Assoc. Julio Tirapegui, Av. Prof.
Lineu Prestes, 580, bloco 14, Conjunto das Químicas, Cidade Universitária
– USP – 05508-9000 – São Paulo, SP. E-mail: tirapegu@usp.br
Considerações sobre cromo, insulina e exercício físico
Mariana Rezende Gomes1, Marcelo Macedo Rogero1 e Julio Tirapegui2
ARTIGO ORIGINAL
Palavras-chave: Cromo. Insulina. Exercício. Apocromodulina. Diabetes. Colesterol.
Keywords: Chromium. Insulin. Exercise. Apochromodulin. Diabetes. Choles-
terol.
Palabras-clave: Cromo. Insulina. Ejercício. Apocromodulina. Diabetes. Colesterol.
RESUMO
O cromo é um mineral-traço essencial presente em diminutas
proporções em alguns alimentos como carnes, cereais integrais,
oleaginosas e leguminosas. Atualmente, esse mineral tem sido
utilizado como suplemento alimentar no meio esportivo com a pro-
posta de promover maior ganho de massa muscular e maior perda
de gordura corporal. Todavia, a participação do cromo no metabo-
lismo resume-se ao aumento da sensibilidade à insulina, por meio
da ligação de quatro átomos de cromo a uma proteína intracelular
específica denominada apocromodulina, que, por sua vez, liga-se
ao receptor de insulina de células de tecidos periféricos concomi-
tantemente à insulina, porém em outro sítio localizado no domínio
intracelular. Essa ligação amplifica a cascata de sinais intracelula-
res responsáveis pelo estímulo da translocação de GLUT4 e, con-
seqüentemente, aumenta a captação de glicose e aminoácidos. O
cromo também inibe a enzima-chave da síntese de colesterol,
melhorando o perfil lipídico de indivíduos com dislipidemias. Não
são significativas as alterações de composição corporal em espor-
tistas, mas, por outro lado, a suplementação com cromo pode, em
alguns casos relatados, melhorar o perfil lipídico e o quadro de
diabetes tipo 2 de indivíduos que sofrem destes desequilíbrios
metabólicos.
ABSTRACT
Considerations about chromium, insulin and physical exercise
Chromium is an essential trace mineral present in trace amounts
in some foods such as meat, whole grains, oleaginous plants and
legumes. This mineral is currently being used as a food supple-
ment in sports in order to promote a greater muscle mass gain and
loss of body fat. However, the participation of chromium in metab-
olism is limited to an increase on the insulin sensitivity by the bind-
ing of four chromium atoms to a specific intracellular protein de-
noted apochromodulin that, in turn, binds to the insulin receptor of
peripheral tissue cells concomitantly with insulin, although at an-
other site located in the intracellular domain. This binding ampli-
fies the cascade of intracellular signals responsible for stimulating
the translocation of GLUT4 and increases glucose and amino acid
uptake. Chromium may also inhibit the key enzyme in the synthe-
sis of cholesterol, thus improving the lipid profile of individuals with
dyslipidemia. The alterations on the body composition occurring in
individuals who practice sports are not significant but, on the other
hand, chromium supplementation may improve the lipid profile and
the symptoms of type II diabetes of individuals affected by these
types of metabolic unbalances.
RESUMEN
Consideraciones sobre cromo, insulina y ejercicio fisico
El cromo es un mineral traza esencial presente en proporciones
pequeñas en algunos alimentos como carnes, cereales integrales,
oleaginosas y leguminosas. Actualmente, este mineral ha sido uti-
lizado como suplemento alimenticio en el medio deportivo con la
propuesta de promover mayor ganancia de masa muscular y ma-
yor pérdida de grasa corporal. Todavía, la participación del cromo
en el metabolismo se resume al aumento de la sensibilidad a la
insulina, por medio de la unión de cuatro átomos de cromo a una
proteína intracelular específica denominada apocromodulina que,
a su vez, se liga al receptor de insulina de células de tejidos perifé-
ricos concomitantemente a la insulina, pero en otro sitio localizado
del dominio intracelular. Esta unión amplifica la cascada de señales
intracelulares responsables por el estímulo de translocación de
GLUT4 y, consecuentemente, aumenta la captación de glicosa y
aminoácidos. El cromo tambien inhibe la enzima clave de la sínte-
sis de colesterol, mejorando el perfil lipídico en individuos con dis-
lipemias. No son significativas las alteraciones de composición
corporal en deportistas, mas, por otro lado, la suplementación con
cromo puede, en algunos casos relatados, mejorar el perfil lipídico
y el cuadro de diabetes tipo 2 de indivíduos que sufren de estos
desequilíbrios metabólicos.
INTRODUÇÃO
No início da era esportiva, a vantagem obtida pelos atletas de
ponta era considerada uma barreira intransponível. Atualmente, a
distância entre atletas de elite em competições tem sido tão redu-
zida, que um pequeno aperfeiçoamento na performance pode re-
sultar em um grande ganho na classificação geral. Este fato tem
induzido atletas, técnicos e cientistas a buscar, além das técnicas
de treinamento, diferentes métodos de otimizar o desempenho
por meio do uso de recursos ergogênicos. Dentre os métodos que
visam aumento de performance permitidos pelo Comitê Olímpico
Internacional estão as intervenções nutricionais. Todavia, o uso de
suplementos nutricionais por atletas ou indivíduos fisicamente ati-
vos com o objetivo de melhor desempenho esportivo, hipertrofia
muscular, imunocompetência, entre outros, desperta na comuni-
dade científica uma busca incessante de evidências biológicas que
assegurem o uso e a validade de tais suplementos.
Dentre os suplementos utilizados no meio esportivo, destaca-
se o mineral cromo, cuja deficiência na dieta contribui para a into-
lerância à glicose e alterações prejudiciais relacionadas ao perfil
lipídico. A função primária do cromo é potencializar os efeitos da
insulina e, desse modo, alterar o metabolismo de carboidratos, li-
pídios e aminoácidos. Além disso, a suplementação com cromo
tem sido utilizada com a finalidade de promover aumento de mas-
sa muscular e diminuição da gordura corporal. Todavia, há escas-
sez de evidências científicas comprovando esses possíveis efei-
tos positivos da suplementação com cromo. Sendo assim, esta
2. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 11, Nº 5 – Set/Out, 2005 263
revisão tem como objetivo fornecer informações atualizadas sobre
as funções fisiológicas e, principalmente, nutricionais relacionadas
ao cromo, bem como a relação entre esse mineral, o exercício
físico e os mecanismo de ação da insulina.
METABOLISMO DO CROMO
O cromo é um mineral-traço essencial que participa ativamente
do metabolismo de carboidratos, principalmente co-atuando com
a insulina, melhorando a tolerância à glicose(1)
. Contudo, por agir
estimulando a sensibilidade à insulina, o cromo pode influenciar
também no metabolismo protéico, promovendo maior estímulo da
captação de aminoácidos e, conseqüentemente, aumentando a
síntese protéica(2).
A ação do cromo parece não se resumir à participação coadju-
vante com a insulina. Apesar de não ter sido identificada nenhuma
enzima dependente de cromo, este mineral parece inibir a enzima
hepática hidroximetilglutaril-CoA-redutase, diminuindo a concen-
tração plasmática de colesterol(3)
. Também é atribuído ao cromo
um efeito lipolítico que, somado a seus possíveis efeitos anabóli-
cos, estimula principalmente o público esportista ao uso do cromo
como suplemento na dieta para obtenção de efeitos desejáveis
sobre a composição corporal(4).
Origem e recomendações
O cromo é um mineral que ocorre nas valências de –2 a +6,
sendo as mais comuns +2 (Cr2+
), +3 (Cr3+
) e +6 (Cr6+
)(5)
. Sua forma
mais comum presente nos alimentos é o Cr3+
. Dentre as fontes
alimentares de cromo destacam-se oleaginosas, aspargo, cerveja,
cogumelo, ameixa, cereais integrais, carnes, vísceras, legumino-
sas e vegetais(2)
. A ingestão diária e segura de cromo em adultos
está estimada entre 50 e 200µg/dia e, apesar de ser considerado
um elemento essencial, não existe uma ingestão dietética reco-
mendada (RDA) específica para o cromo(2,6)
. Contudo, a publicação
recente das novas ingestões dietéticas de referência (DRI) trouxe
um valor de ingestão adequada (AI) para este mineral de 25 e 35µg/
dia para mulheres e homens adultos, respectivamente. Contudo,
ainda não foi definido nenhum limite superior tolerável de ingestão
(UL), ou seja, o valor mais alto de ingestão diária continuada de um
nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito adverso
à saúde em quase todos os indivíduos de um estágio de vida ou
gênero(7)
.
A dificuldade de se estabelecer uma RDA para o cromo deve-se
principalmente às limitações da estimativa da ingestão do mesmo.
Estas limitações abrangem desde a ausência de dados relativos à
quantidade de cromo presente em alimentos às dificuldades de
análise desse mineral na maioria dos alimentos, devido a sua redu-
zida concentração e a problemas de contaminações ambientais(6)
.
Biodisponibilidade do cromo
A biodisponibilidade do cromo em geral é baixa, apresentando
valores que não ultrapassam 3%, e essa porcentagem de absor-
ção parece ser inversamente proporcional à quantidade de cromo
na dieta. Vários fatores interferem na absorção do cromo, dos quais
se ressaltam, como inibidores, o fitato e a maior quantidade de
minerais como zinco, ferro e vanádio no intestino e, como estimu-
ladores, os aminoácidos, o oxalato, a vitamina C e o amido(8)
.
Após a absorção, o cromo pode ser estocado em vários tecidos
do organismo, sem possuir um local específico necessariamente,
mas totalizando em média um pool de 4 a 6mg(9)
. A maior quanti-
dade de cromo parece estar distribuída no fígado, rins, baço e epi-
dídimo(10), porém já se observou maior concentração de cromo no
coração e nos rins de ratos(11)
. Em ratos, nos quais se injetou cro-
mo marcado, foi verificada maior retenção desse mineral no fíga-
do, ao mesmo tempo em que a maior proporção do cromo intrace-
lular esteve presente no citosol em comparação às demais
organelas(12)
.
Função biológica
Ao cromo atribuem-se funções que abrangem principalmente o
metabolismo de carboidratos, mas também em menor grau o
metabolismo protéico e lipídico(2,13)
.
Sua participação no metabolismo de carboidratos relaciona-se,
mais especificamente, ao estímulo da captação de glicose pelas
células de tecidos-alvo. Esse efeito, originalmente, não é causado
pelo cromo de forma isolada ou mesmo na forma de co-fator enzi-
mático, como a maioria dos minerais(1)
. Este metal, portanto, age
sob a forma de um complexo orgânico de baixo peso molecular
denominado “fator de tolerância à glicose” (GTF), formado por Cr3+
,
ácido nicotínico, glicina, cisteína e ácido glutâmico. O estudo des-
se complexo teve início em 1929, quando se conseguiu isolar o
GTF em leveduras(14)
. Em 1957, afirmou-se a existência deste com-
plexo em humanos e ainda se definiu o Cr3+
como o componente
ativo do mesmo(15). Posteriormente, em 1959, postulou-se sobre a
necessidade da ingestão de cromo para a manutenção da tolerân-
cia normal à glicose em mamíferos, fato que desencadeou o início
de pesquisas referentes à relação do cromo com o metabolismo
glicídico(16)
.
Na década de 1960, o papel do cromo em animais foi bem esta-
belecido a partir de estudos com ratos, camundongos e macacos.
Já a importância do cromo na sensibilidade à insulina em humanos
foi ressaltada a partir de 1977, por meio de observações em pa-
cientes diabéticos submetidos à nutrição parenteral (isenta de cro-
mo) por longo tempo, nos quais se constatava um agravamento do
estado metabólico(17,18)
.
Sobre a descrição dos mecanismos pelos quais o cromo age, se
propôs que esse mineral aumenta a fluidez da membrana celular
para facilitar a ligação da insulina com seu receptor(19) e que o GTF
funciona como um carreador de cromo para proteínas celulares
deficientes em cromo(20)
. Mais recentemente, o cromo foi caracte-
rizado como componente participante do mecanismo de amplifica-
ção da sinalização celular de insulina, ou seja, um fator colaborador
do aumento da sensibilidade de receptores insulínicos na mem-
brana plasmática(21).
O mecanismo de participação do cromo na ação da insulina co-
meçou a ser esclarecido em meados dos anos 1980 por meio do
isolamento e da caracterização de um oligopeptídeo ligador de cro-
mo, que inicialmente foi denominado substância ligadora de cro-
mo de baixo peso molecular (low-molecular weight chromium-bin-
ding substance – LMWCr)(22-24)
. Esse oligopeptídeo de 1,5kDa e
com apenas quatro tipos de resíduos aminoacídicos (glicina, ciste-
ína, glutamato e aspartato) possui aspecto tetranuclear que liga
quatro íons de Cr3+
, tendo sido isolado em tecidos de várias espé-
cies de mamíferos, inclusive em fígado de rato. As diferenças en-
tre o GTF isolado das leveduras e o LMWCr dos tecidos de mamí-
feros são basicamente a presença de ácido nicotínico, existente
apenas no GTF de leveduras(23), e a ausência de efeitos desse GTF
sobre a ação insulínica assim como o cromo de forma isolada(3)
.
O LMWCr, em função da semelhança com a calmodulina em
estrutura e função, recebe o nome também de cromodulina quan-
do ligado aos quatro íons de cromo, enquanto na forma livre de
minerais é denominado apocromodulina e encontra-se predomi-
nantemente no meio intracelular, mais especificamente no citosol
e no núcleo(22).
Foi proposto por Yamamoto et al.(24) que o estímulo à ação da
insulina é dependente do conteúdo de cromo na cromodulina in-
tracelular. A cromodulina favorece a sensibilidade à insulina por
estimular a atividade tirosina quinase do receptor insulínico na mem-
brana plasmática. O sítio de ativação parece estar localizado próxi-
mo ou no próprio sítio ativo da enzima tirosina quinase, a qual cau-
sa a inibição da enzima fosfotirosina fosfatase, um inativador da
tirosina quinase(25)
.
Está bem estabelecido que, em resposta a um aumento da gli-
cemia, a insulina é rapidamente secretada para a circulação e liga-
3. 264 Rev Bras Med Esporte _ Vol. 11, Nº 5 – Set/Out, 2005
se na subunidade de seu receptor, localizada na face externa da
membrana plasmática, o que provoca uma alteração conformacio-
nal que resulta na autofosforilação dos resíduos de tirosina na su-
bunidade α, localizada na face interna da membrana. Esta altera-
ção desencadeia uma série de reações de fosforilação em cascata
com o objetivo de estimular a translocação dos transportadores de
glicose (GLUTs) para a membrana plasmática(26)
.
O modelo proposto para explicar a ação da cromodulina como
parte do sistema de auto-amplificação da sinalização da insulina
sugere que a cromodulina é estocada na forma apo no citosol e
núcleo de células sensíveis à insulina. O aumento da insulina circu-
lante provoca duas situações concomitantes: (i) maior mobilização
do cromo para células-alvo, mediada principalmente pela transfer-
rina; e (ii) mobilização de receptores de transferrina a partir de ve-
sículas intracelulares para se fundirem com a membrana. Sendo
assim, a transferrina saturada com cromo liga-se a seus respecti-
vos receptores e o complexo formado é internalizado por endoci-
tose. No espaço intravesicular o pH ácido promove a digestão des-
te complexo e a liberação do cromo para o citosol. Quatro íons de
Cr3+ unem-se à apocromodulina tornando-a ativa sob a forma de
cromodulina, que por sua vez liga-se ao sítio ativo no receptor in-
sulínico, completando a ativação do mesmo e amplificando o sinal
da insulina (figura 1)(22,27).
terfere no metabolismo protéico e lipídico simultaneamente, sen-
do um nutriente importante para o controle de doenças cada vez
mais comuns na população.
Papel do cromo no exercício físico
Durante o exercício o cromo é mobilizado de seus estoques or-
gânicos para aumentar a captação de glicose pela célula muscular,
mas sua secreção é muito mais acentuada em presença de insuli-
na. O aumento da concentração de glicose sanguínea induzida pela
dieta estimula a secreção de insulina que, por sua vez, provoca
maior liberação de cromo. O cromo em excesso no sangue não
pode ser reabsorvido pelos rins, sendo, conseqüentemente, ex-
cretado na urina. É comum observar concentração aumentada de
cromo na urina após grande ingestão de carboidratos, principal-
mente na forma de açúcares(2)
.
A concentração plasmática de cromo aumenta durante exercí-
cios aeróbicos prolongados e mantém-se elevada duas horas após
o término da atividade(2)
. Tanto o efeito agudo quanto crônico do
exercício físico provocam maior excreção de cromo pela urina nos
dias de prática esportiva(29).
As perdas urinárias de cromo geralmente não são restabeleci-
das rapidamente, em função da absorção intestinal deste mineral
não ser suficiente para suprir o cromo perdido. Exercícios tanto
aeróbicos quanto o treinamento de força aumentam a absorção de
cromo intestinal, mas a perda urinária ainda é prioritária, resultan-
do em balanço negativo de cromo, depleção e redistribuição dos
estoques corporais deste mineral no pós-exercício. Diante disso,
postula-se que atletas possam apresentar deficiência de cromo
com mais facilidade que indivíduos sedentários ou moderadamen-
te ativos(29)
.
O objetivo de se sugerir o cromo como suplemento alimentar,
voltado para o esportista, não decorre apenas da preocupação da
ocorrência de deficiência orgânica, mas principalmente porque o
cromo pode favorecer a via anabólica por meio do aumento da
sensibilidade à insulina, que, por sua vez, estimula a captação de
aminoácidos e, conseqüentemente, a síntese protéica, aumentan-
do a resposta metabólica adaptativa decorrente do próprio treina-
mento. Este fato pode acarretar em aumento do componente cor-
poral magro devido ao ganho de massa muscular. Ainda existe a
especulação de um efeito lipolítico causado pelo cromo, porém os
resultados de estudos em humanos ainda são controversos. Por
outro lado, a suplementação de cromo pode auxiliar no controle da
glicemia de indivíduos diabéticos engajados em atividade físi-
ca(2,4,8,18,20,25,28).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) não estabelece um va-
lor seguro exato para a ingestão de cromo, mas relata que dosa-
gens de 125 a 200µg/dia além da dieta habitual pode favorecer o
controle glicêmico e melhorar o perfil lipídico(30)
. Dessa forma, a
dosagem máxima, dentro de um limite de segurança, é de até
250µg/dia, o que representa, por exemplo, cerca de dez vezes a AI
recomendada para mulheres.
São desconhecidos os possíveis efeitos colaterais da elevada
ingestão de cromo – alcançando até 800µg/dia – bem como sua
toxicidade(30)
. Contudo, parece que dosagens entre 200µg/dia e
800µg/dia em curto espaço de tempo não produzem efeitos positi-
vos no que diz respeito à perda de massa gorda e ganho de massa
magra(31)
. Entretanto, postula-se que os efeitos relacionados à sen-
sibilidade à insulina são desencadeados com doses equivalentes a
1.000µg/dia, o que representa 13µg/kg de massa corporal (esti-
mando uma massa corporal média de 75kg)(32)
. Todavia, cabe res-
saltar que o exercício associado à suplementação de cromo no
intuito de melhorar o controle da glicemia pode diminuir a necessi-
dade de ingestão desse mineral.
É fato conhecido que a prática de exercício físico diminui a glice-
mia e a insulinemia em indivíduos com resistência periférica à in-
sulina. Esses efeitos podem ser observados até em uma única
sessão de exercício, podendo perdurar por várias horas após o tér-
Fig. 1 – Mecanismo proposto da participação do cromo na ação da insulina
Além de sua atuação principal sobre o metabolismo de carboi-
dratos, o cromo também participa no metabolismo protéico esti-
mulando a captação de aminoácidos pelas células, uma vez que
está diretamente ligado à atividade insulínica(4)
. Existem, ainda, al-
gumas evidências sobre a função do cromo no metabolismo lipídi-
co, as quais parecem estar relacionadas com o aumento das con-
centrações de lipoproteínas de alta densidade (HDL) e a redução
do colesterol total e de lipoproteínas de baixa densidade (LDL,
VLDL), por meio do aumento da atividade da enzima lipase de lipo-
proteínas em indivíduos com dislipidemias(28)
. A diminuição da con-
centração plasmática de colesterol induzida pelo cromo está rela-
cionada ao fato desse mineral promover a inibição da enzima
hepática hidroximetilglutaril-CoA redutase, causando, desse modo,
efeito hipolipemiante(3).
Embora ainda não estejam demonstrados bioquimicamente os
mecanismos de ação do cromo, sinais de deficiência marginal de
cromo em roedores incluem diminuição da tolerância à glicose e
aumento das concentrações plasmáticas de insulina, colesterol e
triacilglicerol(6)
. Além disso, pacientes com intolerância à glicose,
diabetes melito, hipercolesterolemia, e idosos costumam apresen-
tar baixa concentração sérica de cromo(3)
. Isto demonstra que o
cromo, além de estar ligado ao metabolismo de carboidratos, in-
4. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 11, Nº 5 – Set/Out, 2005 265
mino da atividade e ainda serem incorporados de forma crônica
com a prática regular do exercício(33). A concentração de cromo
também se mantém aumentada após o exercício, demonstrando,
mais uma vez, sua ligação com a função da insulina.
Durante o exercício físico a contração muscular aumenta a trans-
locação de GLUT4 independentemente da presença de insulina. A
sugestão atualmente mais aceita para explicar este fato é a do
aumento intracelular de cálcio. A liberação de cálcio das cisternas
do retículo endoplasmático liso, no momento da despolarização,
necessária à interação dos miofilamentos de actina e miosina, tam-
bém atua como mediador do transporte de glicose. Uma das ba-
ses desta hipótese é a observação do aumento do transporte de
glicose, que se correlaciona com a freqüência da contração e não
com a duração ou tensão do movimento(34). O aumento de cálcio
no citoplasma pode iniciar ou facilitar a ativação de moléculas ou
de proteínas envolvidas em cascatas de sinalização intracelulares,
as quais promovem os efeitos imediatos e prolongados do exercí-
cio sobre o transporte de glicose. Um exemplo disso é a proteína
quinase C (cálcio-dependente e sinalizadora intermediária), que é
ativada pela contração muscular e parece estar envolvida na regu-
lação do transporte de glicose estimulado pela contração muscu-
lar(33)
.
A combinação de insulina e exercício resulta em efeitos aditivos
em relação ao transporte de glicose associado ao recrutamento do
transportador GLUT4 para a membrana plasmática, o que confir-
ma as hipóteses sugeridas sobre a estimulação de dois mecanis-
mos diferentes nos quais haveria duas localizações de pools intra-
celulares distintos de transportadores de glicose, ou seja, um que
responde ao exercício e outro que responde à insulina(33). Uma das
justificativas para essa hipótese refere-se à capacidade da insulina
– e não do exercício – em provocar uma redistribuição de Rab4,
uma proteína transportadora de GTP (GTP-binding protein), que está
implicada na regulação da translocação de GLUT4 em células adi-
posas(35)
.
Agindo a insulina e o exercício em pools diferentes, o resultado
seria o mesmo – translocar GLUT4 –, e este efeito pode ser poten-
cializado ou não, na presença concomitante de ambos. Pouco ain-
da se conhece sobre os efeitos do cromo e do exercício físico
relacionando-os à sensibilidade à insulina. A população-alvo dos
estudos sobre cromo e composição corporal geralmente é a de
atletas ou praticantes de atividade de força que buscam potencia-
lizar o ganho de massa muscular e diminuir o conteúdo de gordura
corporal. Análises de composição corporal, com métodos mais pre-
cisos como DEXA e pesagem hidrostática, em praticantes de ativi-
dade de força, vêm demonstrando que a suplementação de 200µg/
dia de cromo não promove aumento de massa muscular significa-
tivo em treinamento de resistência por oito a 12 semanas. No en-
tanto, em estudos por períodos mais prolongados (12 a 24 sema-
nas) associados a dosagens maiores de cromo (400µg/dia) os atletas
apresentam alterações significativas de composição corporal com
redução de massa gorda da ordem de 5%(4,31,36-38)
. Esse fato pode
indicar que os efeitos sobre a composição corporal atribuídos ao
cromo podem ocorrer, porém necessitam de longos períodos e
doses maiores às comumente descritas, associado também a um
volume maior de treinamento.
Outra população estudada é a constituída por indivíduos que
apresentam sobrepeso e obesidade, na qual a suplementação de
cromo parece não provocar alterações significativas de composi-
ção corporal isoladamente, porém, associada à prática de exercí-
cios regulares, demonstra redução de peso, o que pode indicar a
eficácia apenas da atividade física(28)
.
Contudo, o efeito mais benéfico da suplementação com cromo
está relacionado aos fatores de risco de desenvolvimento de doen-
ças cardiovasculares e diabetes, que estão associados à obesida-
de. Uma vez que o cromo atua aumentando a sensibilidade dos
receptores celulares de insulina, este mineral pode favorecer a
homeostase de indivíduos diabéticos não insulino-dependentes.
Além disso, o cromo – por mecanismos ainda não descritos com-
pletamente na literatura – parece melhorar o perfil lipídico desses
mesmos indivíduos, diminuindo o risco de patologias coronaria-
nas.
Todavia, esses mesmos efeitos atribuídos ao cromo são obser-
vados e já comprovados quando o indivíduo está engajado em al-
guma prática de atividade física regular, pois alguns dos benefícios
fisiológicos do exercício per se é o de aumentar a sensibilidade à
insulina, diminuir as concentrações plasmáticas de colesterol, tria-
cilgliceróis e lipoproteínas de baixa densidade circulantes, aumen-
tar a concentração plasmática de lipoproteínas de alta densidade,
diminuir a massa corporal e o conteúdo de gordura e aumentar a
massa muscular. Não se esclarece na literatura ainda se o cromo
auxilia na promoção desses efeitos ou mesmo se os torna mais
potentes.
Cautelas relacionadas à suplementação com cromo
O Cr3+
não é a forma mais tóxica encontrada, porém esta forma
é tóxica ao organismo quando ingerida em dosagens extremamente
elevadas. Contudo, os graves problemas relacionados à intoxica-
ção com cromo se referem ao Cr6+
, que, normalmente, é inalado
em ambientes industriais e pode causar ulceração do septo nasal,
inflamação da mucosa nasal, bronquite crônica e enfisema(39).
Uma possível contra-indicação da ingestão de altas doses de
Cr3+
para o organismo refere-se ao prejuízo no estado nutricional
relativo ao ferro, devido ao fato de o cromo competir com o ferro
pela ligação com a transferrina, proteína responsável pelo trans-
porte de ferro recém-absorvido(7,40)
. Cabe ressaltar que em média
apenas 30% da transferrina encontra-se carregada com ferro, su-
gerindo que essa proteína transporta também outros íons metáli-
cos(41)
. Contudo, poucos trabalhos foram realizados no intuito de
verificar essa condição e não existem evidências científicas signifi-
cativas de que esse fato realmente ocorra. Por outro lado, uma vez
que o cromo compete com o ferro pela ligação na transferrina,
verifica-se que o excesso de saturação de ferro nessa proteína –
como ocorre na hemocromatose – compromete o transporte de
cromo, ao mesmo tempo em que diminui a retenção de Cr3+
em
pacientes com hemocromatose(42). Além disso, o cromo é trans-
portado pela albumina, globulinas e, possivelmente, lipoproteínas(2)
,
disponibilizando os sítios de ligação da transferrina para o ferro
quando a demanda deste último for maior.
A partir de 21 estudos clínicos randomizados – descritos em
uma recente metanálise(43)
–, nos quais indivíduos saudáveis e pa-
cientes com diabetes tipo 2 receberam entre 10,8 e 1.000µg de
cromo por dia durante 28 dias a 16 meses, não foi observada qual-
quer evidência de efeito tóxico decorrente da suplementação de
cromo. Todavia, outros estudos têm relatado efeitos prejudiciais
da suplementação com cromo, tais como distúrbios do sono, alte-
rações de humor, dores de cabeça, aumento da excreção de mine-
rais-traços e alteração do metabolismo do ferro(44,45). Em um estu-
do(46)
foi observado que a suplementação com cromo (3,3-3,5µmol
como cloreto de cromo ou picolinato de cromo) durante oito sema-
nas resultou em diminuição não significativa na saturação da trans-
ferrina, a qual foi maior para o grupo suplementado com picolinato
de cromo em comparação com o grupo suplementado com clore-
to de cromo. Esse fato pode ter ocorrido devido ao cromo compe-
tir com o ferro pela ligação à transferrina, o que pode predispor o
indivíduo à deficiência de ferro.
CONCLUSÕES
O uso do cromo em pacientes diabéticos tipo 2 associado
ou não a programas de treinamento físico
Estudos realizados com indivíduos não diabéticos não demons-
tram associação entre a ingestão de cromo e as concentrações de
glicose e insulina. Além disso, a maior parte dos estudos com pa-
5. 266 Rev Bras Med Esporte _ Vol. 11, Nº 5 – Set/Out, 2005
cientes diabéticos tipo 2 e a suplementação com cromo é incon-
clusiva em relação à redução da glicemia e insulinemia. A deficiên-
cia de cromo parece provocar quadros de intolerância à glicose,
assim como sua maior disponibilidade aumenta a sensibilidade à
insulina e diminui a concentração de lipoproteínas de baixa densi-
dade na circulação, favorecendo o controle do diabetes tipo 2.
O uso do cromo por esportistas
Tanto o exercício físico quanto a ingestão de açúcares podem
aumentar a excreção urinária de cromo; contudo, se esses fatos
induzem a uma deficiência de cromo ou se atletas são capazes de
aumentar a eficiência ou a retenção do cromo no organismo isso é
ainda desconhecido. Cabe ressaltar que não existem evidências
científicas para concluir que a suplementação com cromo altere
significativamente a composição corporal. A suplementação com
cromo, possivelmente, atua como um fator adicional ao exercício
físico na melhora dos quadros de resistência à insulina, mas ainda
poucos estudos específicos se encontram na literatura que ava-
liam a ação conjunta do exercício físico e da suplementação de
cromo sobre a sensibilidade à insulina. Há, sem dúvida, necessida-
de de outros estudos envolvendo esses três fatores para uma com-
preensão real dessa interação no organismo humano.
Todos os autores declararam não haver qualquer potencial conflito
de interesses referente a este artigo.
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