O documento discute os benefícios e malefícios da dieta low carb. A dieta low carb promove a perda de peso e melhoria de fatores de risco cardiovascular ao reduzir a ingestão de carboidratos e aumentar a proporção de proteínas e gorduras, diminuindo a secreção de insulina. No entanto, a dieta pode prejudicar a disposição física e causar ganho de peso posteriormente devido à adaptação metabólica.
O documento descreve um estudo que avaliou a efetividade de um programa de educação nutricional em grupo para pacientes obesos. O programa durou 6 meses e incluiu dieta hipocalórica e reuniões quinzenais sobre emagrecimento e hábitos saudáveis. Após o programa, os pacientes tiveram redução média de peso de 5,9% e circunferência abdominal de 5,2%, além de melhorias nos hábitos alimentares, como redução no consumo de sódio e aumento na ingestão de fibras. O estudo conclui
O documento discute estratégias para emagrecimento através do exercício físico. Ele observa que exercícios de resistência muscular combinados com exercícios aeróbios parecem produzir melhores resultados para perda de peso ao ajudar a aumentar a taxa metabólica de repouso e manter ou aumentar a massa muscular. O documento também sugere que programas que incluem exercícios de resistência e exercícios aeróbios contínuos ou intermitentes de alta intensidade (70% da VO2 máxima) podem ser mais ef
Este artigo aborda as dietas da moda da atualidade, bem como seus benefícios e malefícios, tem como objetivo informar os leitores dos riscos e benefícios de cada dieta dita da moda
O documento discute obesidade, definindo-a e explorando suas causas, consequências e formas de prevenção e tratamento. A obesidade resulta de um desequilíbrio energético onde mais calorias são ingeridas do que gastas, levando à acumulação de gordura. Fatores genéticos, dietéticos e comportamentais contribuem para isso. Manter uma dieta balanceada e praticar exercícios físicos regularmente pode prevenir e tratar a obesidade.
Dieta alcalina aumenta longevidade e combate doenças crônicasTookmed
Dieta alcalina aumenta longevidade e combate doenças
crônicas - Existem todos os tipos de dietas – algumas boas, outras ruins – mas talvez não haja dieta
melhor para longevidade e evitar doenças do que uma dieta alcalina baseada
principalmente em vegetais.
1) O documento descreve intervenções dietéticas para prevenção da doença vascular encefálica, focando em fatores de risco como hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade.
2) Uma dieta com redução de sódio, álcool, gordura saturada e colesterol, além de controle de peso, é recomendada para prevenir a hipertensão e melhorar outros fatores de risco.
3) Para diabetes, uma dieta com carboidratos complexos, fibras e controle de proteínas e gord
O documento discute a avaliação nutricional de idosos, destacando a importância de realizar uma avaliação completa utilizando vários indicadores. É apresentada uma lista de indicadores bioquímicos, clínicos, antropométricos e de composição corporal importantes para o diagnóstico nutricional em idosos. Fatores relacionados à idade, dieta, saúde, psiquiatria e estilo de vida que podem interferir no estado nutricional também são descritos.
INTRODUÇÃO
Apesar de não existir controvérsia sobre o fato de que um balanço energético negativo causado por uma redução na ingestão
calórica resulte em diminuição da massa corporal, há muita divergência sobre a melhor maneira de se reduzir esta ingestão....
Autoria: Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia
O documento descreve um estudo que avaliou a efetividade de um programa de educação nutricional em grupo para pacientes obesos. O programa durou 6 meses e incluiu dieta hipocalórica e reuniões quinzenais sobre emagrecimento e hábitos saudáveis. Após o programa, os pacientes tiveram redução média de peso de 5,9% e circunferência abdominal de 5,2%, além de melhorias nos hábitos alimentares, como redução no consumo de sódio e aumento na ingestão de fibras. O estudo conclui
O documento discute estratégias para emagrecimento através do exercício físico. Ele observa que exercícios de resistência muscular combinados com exercícios aeróbios parecem produzir melhores resultados para perda de peso ao ajudar a aumentar a taxa metabólica de repouso e manter ou aumentar a massa muscular. O documento também sugere que programas que incluem exercícios de resistência e exercícios aeróbios contínuos ou intermitentes de alta intensidade (70% da VO2 máxima) podem ser mais ef
Este artigo aborda as dietas da moda da atualidade, bem como seus benefícios e malefícios, tem como objetivo informar os leitores dos riscos e benefícios de cada dieta dita da moda
O documento discute obesidade, definindo-a e explorando suas causas, consequências e formas de prevenção e tratamento. A obesidade resulta de um desequilíbrio energético onde mais calorias são ingeridas do que gastas, levando à acumulação de gordura. Fatores genéticos, dietéticos e comportamentais contribuem para isso. Manter uma dieta balanceada e praticar exercícios físicos regularmente pode prevenir e tratar a obesidade.
Dieta alcalina aumenta longevidade e combate doenças crônicasTookmed
Dieta alcalina aumenta longevidade e combate doenças
crônicas - Existem todos os tipos de dietas – algumas boas, outras ruins – mas talvez não haja dieta
melhor para longevidade e evitar doenças do que uma dieta alcalina baseada
principalmente em vegetais.
1) O documento descreve intervenções dietéticas para prevenção da doença vascular encefálica, focando em fatores de risco como hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade.
2) Uma dieta com redução de sódio, álcool, gordura saturada e colesterol, além de controle de peso, é recomendada para prevenir a hipertensão e melhorar outros fatores de risco.
3) Para diabetes, uma dieta com carboidratos complexos, fibras e controle de proteínas e gord
O documento discute a avaliação nutricional de idosos, destacando a importância de realizar uma avaliação completa utilizando vários indicadores. É apresentada uma lista de indicadores bioquímicos, clínicos, antropométricos e de composição corporal importantes para o diagnóstico nutricional em idosos. Fatores relacionados à idade, dieta, saúde, psiquiatria e estilo de vida que podem interferir no estado nutricional também são descritos.
INTRODUÇÃO
Apesar de não existir controvérsia sobre o fato de que um balanço energético negativo causado por uma redução na ingestão
calórica resulte em diminuição da massa corporal, há muita divergência sobre a melhor maneira de se reduzir esta ingestão....
Autoria: Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia
1. O documento discute o índice glicêmico de alimentos e sua relação com obesidade e diabetes, analisando estudos sobre como dietas com baixo índice glicêmico podem afetar a resposta glicêmica, saciedade e composição corporal.
2. Há evidências de que dietas com alto índice glicêmico podem aumentar os níveis de açúcar no sangue, favorecendo ganho de peso e desenvolvimento de diabetes, enquanto dietas com baixo índice glicêmico podem
O documento discute conceitos importantes sobre nutrição, incluindo:
1) As recomendações nutricionais atuais conhecidas como DRIs que fornecem valores de referência para a ingestão de nutrientes.
2) Os macronutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas) e micronutrientes (vitaminas e minerais) essenciais para o corpo humano.
3) Conceitos como desnutrição, má nutrição e supernutrição.
A casualidade da obesidade interfere na saúde,índice de morbidade mortalidade...Van Der Häägen Brazil
O documento discute os benefícios contraditórios da obesidade na sobrevivência e como eles dependem da causalidade. Embora o IMC seja amplamente usado, ele não mede com precisão o conteúdo de gordura. A distribuição da gordura, seja abdominal ou subcutânea, varia entre raças e sexos e afeta os resultados para a saúde. Alguns estudos sugerem que a obesidade pode melhorar a sobrevivência em pacientes com doenças crônicas, fornecendo reservas energéticas, mas mais pesquis
Este documento discute os fitoesteróis, compostos naturais encontrados em plantas que podem reduzir os níveis de colesterol no sangue. Explica que fitoesteróis são adicionados a alimentos para aumentar a ingestão e que a ingestão de 2g por dia pode reduzir o colesterol LDL em 10-15%. Também descreve brevemente como os fitoesteróis agem, competindo com o colesterol na absorção e transporte no intestino.
O documento discute o índice glicêmico dos alimentos e como ele afeta os níveis de açúcar no sangue, bem como suas implicações para os praticantes de exercícios. Ele fornece uma tabela do índice glicêmico de diferentes alimentos e explica que os carboidratos com baixo índice glicêmico devem ser consumidos antes do exercício, enquanto alimentos com índice glicêmico médio ou alto podem ser consumidos durante e após o exercício.
O documento discute estratégias para o tratamento de pacientes obesos, incluindo dietas hipocalóricas e reeducação alimentar. Ele também aborda a avaliação nutricional desses pacientes por meio do IMC e circunferência da cintura, além de aspectos psicológicos relacionados à obesidade e a importância de um acompanhamento nutricional a longo prazo.
O documento discute a relação entre dieta e doenças cardiovasculares. Estudos como o Seven Countries e Framingham apontaram que o consumo de gorduras saturadas aumenta o colesterol sérico e o risco de doença isquêmica coronariana. Posteriormente, foi demonstrado que as gorduras trans têm efeito ainda mais prejudicial, enquanto as gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas reduzem o risco. O consumo regular de peixes e fontes de ômega-3 também está associado a menor risco
Obesidade é uma doença multifatorial e exige tratamento multidisciplinarVan Der Häägen Brazil
Mesmo uma perda de peso de 5-10% produz reduções clinicamente significativas nos fatores de risco para doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, artrite, doença cardíaca, doença mental, distúrbios lipídicos, ronco, apnéia do sono e certos tipos de câncer“. A obesidade é uma doença crônica complexa, multifatorial, exigindo uma abordagem de tratamento multidisciplinar.
Os suplementos alimentares servem para complementar a dieta diária quando há insuficiência de nutrientes. Eles podem ser indicados para atletas ou pessoas fazendo atividade física intensa, mas só devem ser prescritos por nutricionistas e usados quando há deficiência comprovada. Profissionais de educação física não devem prescrever suplementos.
Os homens têm necessidades nutricionais diferentes das mulheres na ingestão de calorias
e nos nutrientes de que necessitam para a saúde e fertilidade da próstata.
Uma dieta saudável também é essencial para a saúde cardíaca, óssea e muscular.
As pessoas também podem escolher certas dietas para manter um peso moderado.
Este artigo analisa dietas adequadas para homens e o que elas podem incluir.
Apostila de educação física 3º bimestre 2º anoTiago Oliveira
O documento discute a importância da nutrição para a saúde, identificando os principais tipos de nutrientes e problemas nutricionais como a desnutrição, subnutrição e obesidade. Também aborda os distúrbios alimentares mais comuns como anorexia nervosa e bulimia nervosa.
Aqui veremos o que é obesidade, quais os tipos que existem e suas consequênci...Van Der Häägen Brazil
Obesidade significa o acúmulo excessivo de gordura corporal, resultando em ganho de peso. O corpo, como regra, têm complexos mecanismos responsáveis pela manutenção de um balanço energético adequado. A energia é armazenada como tecido adiposo, pois desta forma você pode acumular mais quantidade de energia química. Cerca de 1g deste tecido de armazenamento equivalente a 9 Kcal . Assim, cada pessoa tem um depósito adequado de gordura em energia para ajudar a desenvolver as funções vitais corretamente.
O tratamento da obesidade através da combinação dos exercícios físicos e tera...guest93a31
O documento discute a eficiência da combinação de exercícios físicos e terapia nutricional no tratamento da obesidade visando a perda de peso. A obesidade é definida e suas causas incluem fatores genéticos e ambientais. A revisão literária mostra que a terapia nutricional associada aos exercícios físicos promove uma perda de peso mais eficiente e duradoura, com maior perda de gordura e menor perda de massa magra.
O documento discute se o consumo de gordura animal engorda humanos não-atletas. Ele revisa estudos que compararam dietas ricas em gordura, carboidratos e proteínas e encontrou que apenas a dieta rica em carboidratos, e não a rica em gordura, levou ao ganho de peso corporal. A conclusão é que o alto consumo de gordura não está relacionado ao ganho de peso, ao contrário do alto consumo de carboidratos.
Obesidade fatores que minimizam a obesidade dormir mais comer menos fora de h...Van Der Häägen Brazil
Estudo prospectivo, de base populacional do norte da Itália sobre o papel dos fatores de estilo de vida, tais como a restrição do sono/freqüência do consumo de refeições em restaurante e aumento da temperatura da casa/no desenvolvimento da obesidade e hiperglicemia durante um período de 6 anos.Os investigadores demonstram, por regressão logística,um efeito significativo da atividade física de lazer/ingestão de alimentos 1 vez por semana em restaurantes/hs de sono mínimo de 8 hs p/24hs.
A dieta cetogênica é boa para esclerose múltipla?Tookmed
1) A dieta cetogênica é pobre em carboidratos, moderada em proteínas e rica em gordura, forçando o corpo a queimar gordura em vez de açúcar.
2) Estudos sugerem que a dieta cetogênica pode melhorar a qualidade de vida de pessoas com EM, ao proteger as células e reduzir inflamação e estresse.
3) No entanto, mais pesquisas são necessárias, e a dieta não é recomendada para todos com EM, pois pode causar fadiga ou outros efe
Tratamento Da Obesidade VersãO CompletaFernanda Melo
O documento discute conceitos e tratamentos da obesidade. Resume que a obesidade é uma doença crônica associada a riscos à saúde e que seu tratamento envolve mudanças alimentares e de estilo de vida, como dieta balanceada, atividade física e, em casos graves, cirurgia bariátrica.
O documento discute a fisiopatologia da obesidade, abordando:
1) Os mecanismos centrais de regulação do balanço energético no hipotálamo e os principais neuromoduladores envolvidos como a leptina e a insulina;
2) A resistência à ação da leptina e da insulina no hipotálamo de pessoas obesas, dificultando o controle do apetite e da ingestão alimentar;
3) Os efeitos da leptina recombinante em roedores e a resistência à
Exercício físico regular por pelo menos 150 minutos por semana é essencial para uma vida saudável e traz benefícios como queima de calorias, melhoria das funções cardíacas e pulmonares, e prevenção de diabetes e colesterol alto, já que estimula a produção de insulina e aumenta a utilização de glicose pelos músculos.
Até agora, nos concentramos em como escolher os bons e os melhores carboidratos para a manutenção da saúde. Mas, selecionar estes não é o suficiente, tem que se atentar as quantidades e tipos que consumimos em nosso dia-a-dia, já que esse fator afeta muitos aspectos da saúde.
Este trabalho objetivou analisar os efeitos dos carboidratos dos alimentos na manifestação de doenças e seus fatores de risco.
Este documento discute a dieta low carb (baixo carboidrato), também conhecida como dieta Atkins. A dieta promove a restrição de carboidratos e aumento do consumo de proteínas e gorduras, levando à cetose e queima de gordura corporal. Embora possa promover perda de peso rápida, estudos a longo prazo sobre seus benefícios e riscos à saúde são necessários.
Fatores nutricionais e sua correlação com a proeminência abdominal em mulhere...KedsonFreitas
1) O documento discute os fatores nutricionais que influenciam a proeminência abdominal em mulheres, como dietas hipercalóricas, dietas com alto teor de gordura e alto índice glicêmico, que podem aumentar a gordura e volume abdominal.
2) É realizada uma revisão bibliográfica sobre como dietas com baixo teor de gordura, baixo índice glicêmico e hipocalóricas podem reduzir a gordura e volume abdominal.
3) Fatores como a composição dos macronut
1. O documento discute o índice glicêmico de alimentos e sua relação com obesidade e diabetes, analisando estudos sobre como dietas com baixo índice glicêmico podem afetar a resposta glicêmica, saciedade e composição corporal.
2. Há evidências de que dietas com alto índice glicêmico podem aumentar os níveis de açúcar no sangue, favorecendo ganho de peso e desenvolvimento de diabetes, enquanto dietas com baixo índice glicêmico podem
O documento discute conceitos importantes sobre nutrição, incluindo:
1) As recomendações nutricionais atuais conhecidas como DRIs que fornecem valores de referência para a ingestão de nutrientes.
2) Os macronutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas) e micronutrientes (vitaminas e minerais) essenciais para o corpo humano.
3) Conceitos como desnutrição, má nutrição e supernutrição.
A casualidade da obesidade interfere na saúde,índice de morbidade mortalidade...Van Der Häägen Brazil
O documento discute os benefícios contraditórios da obesidade na sobrevivência e como eles dependem da causalidade. Embora o IMC seja amplamente usado, ele não mede com precisão o conteúdo de gordura. A distribuição da gordura, seja abdominal ou subcutânea, varia entre raças e sexos e afeta os resultados para a saúde. Alguns estudos sugerem que a obesidade pode melhorar a sobrevivência em pacientes com doenças crônicas, fornecendo reservas energéticas, mas mais pesquis
Este documento discute os fitoesteróis, compostos naturais encontrados em plantas que podem reduzir os níveis de colesterol no sangue. Explica que fitoesteróis são adicionados a alimentos para aumentar a ingestão e que a ingestão de 2g por dia pode reduzir o colesterol LDL em 10-15%. Também descreve brevemente como os fitoesteróis agem, competindo com o colesterol na absorção e transporte no intestino.
O documento discute o índice glicêmico dos alimentos e como ele afeta os níveis de açúcar no sangue, bem como suas implicações para os praticantes de exercícios. Ele fornece uma tabela do índice glicêmico de diferentes alimentos e explica que os carboidratos com baixo índice glicêmico devem ser consumidos antes do exercício, enquanto alimentos com índice glicêmico médio ou alto podem ser consumidos durante e após o exercício.
O documento discute estratégias para o tratamento de pacientes obesos, incluindo dietas hipocalóricas e reeducação alimentar. Ele também aborda a avaliação nutricional desses pacientes por meio do IMC e circunferência da cintura, além de aspectos psicológicos relacionados à obesidade e a importância de um acompanhamento nutricional a longo prazo.
O documento discute a relação entre dieta e doenças cardiovasculares. Estudos como o Seven Countries e Framingham apontaram que o consumo de gorduras saturadas aumenta o colesterol sérico e o risco de doença isquêmica coronariana. Posteriormente, foi demonstrado que as gorduras trans têm efeito ainda mais prejudicial, enquanto as gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas reduzem o risco. O consumo regular de peixes e fontes de ômega-3 também está associado a menor risco
Obesidade é uma doença multifatorial e exige tratamento multidisciplinarVan Der Häägen Brazil
Mesmo uma perda de peso de 5-10% produz reduções clinicamente significativas nos fatores de risco para doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, artrite, doença cardíaca, doença mental, distúrbios lipídicos, ronco, apnéia do sono e certos tipos de câncer“. A obesidade é uma doença crônica complexa, multifatorial, exigindo uma abordagem de tratamento multidisciplinar.
Os suplementos alimentares servem para complementar a dieta diária quando há insuficiência de nutrientes. Eles podem ser indicados para atletas ou pessoas fazendo atividade física intensa, mas só devem ser prescritos por nutricionistas e usados quando há deficiência comprovada. Profissionais de educação física não devem prescrever suplementos.
Os homens têm necessidades nutricionais diferentes das mulheres na ingestão de calorias
e nos nutrientes de que necessitam para a saúde e fertilidade da próstata.
Uma dieta saudável também é essencial para a saúde cardíaca, óssea e muscular.
As pessoas também podem escolher certas dietas para manter um peso moderado.
Este artigo analisa dietas adequadas para homens e o que elas podem incluir.
Apostila de educação física 3º bimestre 2º anoTiago Oliveira
O documento discute a importância da nutrição para a saúde, identificando os principais tipos de nutrientes e problemas nutricionais como a desnutrição, subnutrição e obesidade. Também aborda os distúrbios alimentares mais comuns como anorexia nervosa e bulimia nervosa.
Aqui veremos o que é obesidade, quais os tipos que existem e suas consequênci...Van Der Häägen Brazil
Obesidade significa o acúmulo excessivo de gordura corporal, resultando em ganho de peso. O corpo, como regra, têm complexos mecanismos responsáveis pela manutenção de um balanço energético adequado. A energia é armazenada como tecido adiposo, pois desta forma você pode acumular mais quantidade de energia química. Cerca de 1g deste tecido de armazenamento equivalente a 9 Kcal . Assim, cada pessoa tem um depósito adequado de gordura em energia para ajudar a desenvolver as funções vitais corretamente.
O tratamento da obesidade através da combinação dos exercícios físicos e tera...guest93a31
O documento discute a eficiência da combinação de exercícios físicos e terapia nutricional no tratamento da obesidade visando a perda de peso. A obesidade é definida e suas causas incluem fatores genéticos e ambientais. A revisão literária mostra que a terapia nutricional associada aos exercícios físicos promove uma perda de peso mais eficiente e duradoura, com maior perda de gordura e menor perda de massa magra.
O documento discute se o consumo de gordura animal engorda humanos não-atletas. Ele revisa estudos que compararam dietas ricas em gordura, carboidratos e proteínas e encontrou que apenas a dieta rica em carboidratos, e não a rica em gordura, levou ao ganho de peso corporal. A conclusão é que o alto consumo de gordura não está relacionado ao ganho de peso, ao contrário do alto consumo de carboidratos.
Obesidade fatores que minimizam a obesidade dormir mais comer menos fora de h...Van Der Häägen Brazil
Estudo prospectivo, de base populacional do norte da Itália sobre o papel dos fatores de estilo de vida, tais como a restrição do sono/freqüência do consumo de refeições em restaurante e aumento da temperatura da casa/no desenvolvimento da obesidade e hiperglicemia durante um período de 6 anos.Os investigadores demonstram, por regressão logística,um efeito significativo da atividade física de lazer/ingestão de alimentos 1 vez por semana em restaurantes/hs de sono mínimo de 8 hs p/24hs.
A dieta cetogênica é boa para esclerose múltipla?Tookmed
1) A dieta cetogênica é pobre em carboidratos, moderada em proteínas e rica em gordura, forçando o corpo a queimar gordura em vez de açúcar.
2) Estudos sugerem que a dieta cetogênica pode melhorar a qualidade de vida de pessoas com EM, ao proteger as células e reduzir inflamação e estresse.
3) No entanto, mais pesquisas são necessárias, e a dieta não é recomendada para todos com EM, pois pode causar fadiga ou outros efe
Tratamento Da Obesidade VersãO CompletaFernanda Melo
O documento discute conceitos e tratamentos da obesidade. Resume que a obesidade é uma doença crônica associada a riscos à saúde e que seu tratamento envolve mudanças alimentares e de estilo de vida, como dieta balanceada, atividade física e, em casos graves, cirurgia bariátrica.
O documento discute a fisiopatologia da obesidade, abordando:
1) Os mecanismos centrais de regulação do balanço energético no hipotálamo e os principais neuromoduladores envolvidos como a leptina e a insulina;
2) A resistência à ação da leptina e da insulina no hipotálamo de pessoas obesas, dificultando o controle do apetite e da ingestão alimentar;
3) Os efeitos da leptina recombinante em roedores e a resistência à
Exercício físico regular por pelo menos 150 minutos por semana é essencial para uma vida saudável e traz benefícios como queima de calorias, melhoria das funções cardíacas e pulmonares, e prevenção de diabetes e colesterol alto, já que estimula a produção de insulina e aumenta a utilização de glicose pelos músculos.
Até agora, nos concentramos em como escolher os bons e os melhores carboidratos para a manutenção da saúde. Mas, selecionar estes não é o suficiente, tem que se atentar as quantidades e tipos que consumimos em nosso dia-a-dia, já que esse fator afeta muitos aspectos da saúde.
Este trabalho objetivou analisar os efeitos dos carboidratos dos alimentos na manifestação de doenças e seus fatores de risco.
Este documento discute a dieta low carb (baixo carboidrato), também conhecida como dieta Atkins. A dieta promove a restrição de carboidratos e aumento do consumo de proteínas e gorduras, levando à cetose e queima de gordura corporal. Embora possa promover perda de peso rápida, estudos a longo prazo sobre seus benefícios e riscos à saúde são necessários.
Fatores nutricionais e sua correlação com a proeminência abdominal em mulhere...KedsonFreitas
1) O documento discute os fatores nutricionais que influenciam a proeminência abdominal em mulheres, como dietas hipercalóricas, dietas com alto teor de gordura e alto índice glicêmico, que podem aumentar a gordura e volume abdominal.
2) É realizada uma revisão bibliográfica sobre como dietas com baixo teor de gordura, baixo índice glicêmico e hipocalóricas podem reduzir a gordura e volume abdominal.
3) Fatores como a composição dos macronut
A obesidade é definida como acúmulo excessivo de gordura corporal que traz riscos à saúde. Ela é medida pelo IMC e diagnosticada quando este é maior que 30 kg/m2. As principais causas incluem desequilíbrio energético, fatores genéticos e estilo de vida sedentário. O tratamento envolve mudanças alimentares, exercícios, medicamentos e, em casos graves, cirurgia bariátrica.
O documento resume os principais pontos da Dieta Low-Carb, que tem como foco a redução drástica do consumo de carboidratos para promover a perda de peso. A dieta propõe substituir os carboidratos principalmente por proteínas e gorduras, forçando o corpo a queimar as reservas de gordura armazenadas. Apresenta os alimentos liberados e não liberados na dieta, destacando carnes, frutas vermelhas, queijos e verduras como opções recomendadas.
Psicoterapia comportamental e cognitiva na promoção da saúde:Carlos Costa
Este documento discute a obesidade como um problema de saúde pública e a importância da intervenção comportamental e cognitiva no tratamento da obesidade. A obesidade está associada a um aumento da morbilidade e mortalidade em diversas doenças e é causada principalmente por comportamentos alimentares inadequados. A terapia cognitivo-comportamental é a abordagem mais eficaz para ajudar as pessoas a adotarem um estilo de vida saudável que leve ao controle adequado do peso.
1) A gordura visceral é aquela que se acumula entre as vísceras na cavidade abdominal e seu excesso pode causar problemas de saúde como resistência à insulina e aterosclerose.
2) Intervenções intensivas para perda de peso, como aconselhamento médico, podem levar a perda de peso associada a melhores resultados de saúde de longo prazo.
3) Tratamentos eficazes para a obesidade requerem apoio integrado em diversos ambientes para serem sustentáveis.
A obesidade é uma doença crônica definida pelo excesso de gordura corporal que prejudica a saúde. Ela é diagnosticada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e representa um sério problema de saúde pública. A obesidade infantil requer atenção devido às complicações de longo prazo. Uma alimentação equilibrada, atividade física regular e estilo de vida saudável são essenciais para prevenção e tratamento da obesidade.
CASO CLÍNICO – OBESIDADE É possível um paciente ser obeso e apresentar carênc...DL assessoria 31
CASO CLÍNICO – OBESIDADE É possível um paciente ser obeso e apresentar carências nutricionais? Assista à reportagem “Relação entre obesidade e desnutrição” produzida pelo Globo Repórter, com duração de 5 minutos. Observe o contexto dessa problematização.
Este documento apresenta sugestões para guias alimentares para a população brasileira com o objetivo de prevenir doenças crônicas como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose. As principais mensagens incluem: consumir alimentos variados em 4 refeições por dia, manter peso saudável, aumentar atividade física, comer arroz, feijão e vegetais diariamente e reduzir açúcar e refrigerantes.
Este trabalho é do curso de medicina,case: obesidade.Esta apresentação é fruto de uma pesquisa acadêmica, feita por um aluno, que ao publicar o seu o conhecimento contribui com a educação e aprendizagem de outros alunos
Obesidade. um grave problema da atualidade - ICANEmergency Live
A obesidade é uma das doenças mais freqüentes, sendo considerada um
dos maiores problemas de saúde pública na atualidade. A sua incidência está
aumentando em proporções assustadoras nos últimos anos. A obesidade é
conseqüência do acúmulo excessivo de gordura no organismo.
O documento discute conceitos sobre gordura corporal, processos de acúmulo e mobilização de gordura, e estratégias para emagrecimento saudável. Explica que o acúmulo de gordura ocorre principalmente nas células adiposas do tecido adiposo subcutâneo e visceral, e que o emagrecimento rápido não é sustentável no longo prazo e pode prejudicar a saúde. Recomenda que o emagrecimento seja gradual para preservar a massa muscular e ter resultados mais duradouros.
O documento discute obesidade, definindo-a como um aumento anormal ou excessivo de gordura corporal que traz riscos à saúde. A obesidade é resultado de um balanço energético positivo e está associada a doenças como diabetes, problemas cardíacos e alguns tipos de câncer. O tratamento envolve mudanças na dieta, exercícios e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia.
O documento discute obesidade, suas causas, tipos, complicações e tratamentos. Aborda os tipos de obesidade, como medir o risco, prevalência, sintomas, exames complementares, complicações metabólicas e cardiovasculares, tratamento através de dieta, exercício e medicamentos, além de cirurgias como opção para obesidade grave. Também discute transtornos alimentares como anorexia e bulimia nervosa.
O documento discute os riscos da obesidade, incluindo doenças no fígado e diabetes. Também analisa como o consumo excessivo de refrigerantes está relacionado ao ganho de peso e obesidade devido a diferenças na saciedade entre líquidos e alimentos sólidos.
01. A aptidão cardiorrespiratória é mais importante que o índice de massa corporal para prever o risco de mortalidade, já que pessoas com obesidade podem ser metabolicamente saudáveis.
02. A remoção cirúrgica de gordura corporal não melhora marcadores de risco cardiometabólico, enquanto mudanças no estilo de vida focadas em atividade física e dieta saudável podem sim melhorá-los.
03. Embora em alguns casos a perda de peso modesta esteja associada à redução de
Emagrecimento rápido sem remédios na visão do nutrólogoDr. Rafael Higashi
Este documento discute as vantagens de uma dieta muito baixa em calorias e rica em proteínas (VLCD proteinada) para emagrecimento rápido e saudável. O autor descreve que a VLCD proteinada promove maior perda de gordura corporal, preserva a massa muscular e melhora marcadores de saúde em comparação com dietas convencionais. Contudo, requer supervisão médica devido a possíveis efeitos colaterais que podem ser controlados.
Obesidade é uma Doença Multifatorial e exige Tratamento MultidisciplinarVan Der Häägen Brazil
Mesmo uma perda de peso de 5-10% produz reduções clinicamente significativas nos fatores de risco para doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, artrite, doença cardíaca, doença mental, distúrbios lipídicos, ronco, apnéia do sono e certos tipos de câncer“. A obesidade é uma doença crônica complexa, multifatorial, exigindo uma abordagem de tratamento multidisciplinar.
Semelhante a BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DA DIETA LOW CARB (19)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. Revista Saúde em Foco – Edição nº 9 – Ano: 2017
revistaonline@unifia.edu.br Página 714
BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DA DIETA LOW CARB
Renata Cordeiro1*
; Marina Baldasso Salles1
; Bruna Marcacini Azevedo 2
1
Graduanda do curso de Nutrição do Centro Universitário Amparense, Amparo, SP
2
Coordenadora e Docente do curso de Nutrição do Centro Universitário Amparense, Amparo, SP
*autor correspondente: recorst@hotmail.com
Resumo
A obesidade é uma doença que representa atualmente um dos maiores problemas de saúde pública do
mundo, e é responsável pelo aumento do desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis
(DCNT) e pelo aumento da morbidade/mortalidade. Trata-se de uma doença multifatorial que necessita
de estratégias multidisciplinares para combatê-la. A alimentação ocidental tem demonstrado relação
direta com aumento de peso, por conta da grande quantidade de carboidratos ingeridos, sendo esse
macronutriente responsável pela maior oferta de energia na alimentação do indivíduo. Sendo a
obesidade uma doença de múltiplas causas, para que seu tratamento tenha eficácia é necessária a
participação de uma equipe multidisciplinar, incluindo o nutricionista. Dentre as estratégias nutricionais,
vem se destacando atualmente as dietas pobres em hidratos de carbono ou restritivas de carboidratos.
Preconiza-se redução da ingestão de carboidratos e aumento da proporção de proteínas e gorduras, com
consequente menor estimulo à secreção de insulina quando comparado a dietas tradicionais. O objetivo
é reduzir a secreção de insulina, aumentar a oxidação de gorduras – utilizar gorduras como fonte
energética e preservar a massa magra corporal. Considerando que a dieta Low Carb vem sendo muito
utilizada, buscou-se com esse trabalho realizar uma revisão de literatura sobre esse tipo de dieta e
avaliar quais são os benefícios e possíveis malefícios para a saúde com o seu consumo.
Palavras chaves: Low Carb; dieta cetogênica, restrição hidratos de carbono.
Revisão Bibliográfica
Obesidade
O excesso de peso é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, responsável pelo
aumento da morbidade e mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes,
hipertensão, câncer e problemas cardiovasculares (WHO, 2008). A sua incidência tem sido crescente
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nos últimos anos, sendo classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a epidemia do
século XXI. Trata-se de uma doença multifatorial que carece de estratégias multidisciplinares para o seu
controle. A alimentação possui um papel fundamental no seu tratamento, assim, tem sido crescente o
surgimento de novas dietas para combater a obesidade/excesso de peso (XAVIER, 2017).
O aumento da obesidade, dentre os fatores alimentares, tem relação direta com a qualidade e
quantidade dos alimentos ingeridos pelo indivíduo e é largamente reconhecido que a perda de peso
ocorre quando a oferta energética é menor do que o gasto calórico diário (GHARTE, RAASTAD, &
SUNDGOT-BORGEN, 2011).
A dieta Low Carb destaca-se como uma das mais atuais estratégias dietéticas utilizadas para
perda de peso (XAVIER, 2017).
Processo de perda de peso
A perda de peso se divide em duas fases: na primeira delas, ocorre a perda de peso de forma
acentuada nos primeiros dias, causada pela diminuição dos estoques de água intracelular, a níveis
glicêmicos e hormonais (redução dos hormônios leptina e insulina). Além disso, com a diminuição das
concentrações de glicogênio corporal, a oxidação lipídica é privilegiada, favorecendo a redução de
gordura corporal. Na segunda fase, a perda de peso passa por um período de estagnação, que pode se
prolongar por meses e até anos, devido à adaptação metabólica basal, após a diminuição do peso em
indivíduos sedentários (THOMAS et al, 2014).
De acordo com Machado (2016), a regra de Wishnofsky (1958) diz que para a diminuição de 1
kg de massa gorda é indispensável a restrição de 7700 kcal aproximadamente. Isto porque cada célula
do tecido adiposo é composta de 87% de gordura (triacilglicerol) e 13% de compostos gordurosos.
Dieta Low Carb Diet
Atualmente, na dieta ocidental, a maioria das calorias derivadas da nossa alimentação vem dos
carboidratos. A dieta low carb ou baixo carboidrato fundamenta-se na redução das quantidades de
carboidratos, de forma que esse macronutriente não seja mais o de maior quantidade na alimentação,
comparado ao que se utiliza nas orientações nutricionais tradicionais (DRI’s), enfatizando a produção de
energia para o organismo através do consumo de proteínas e gorduras.
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Dietas com baixo teor de carboidratos ou Low Carb diet (LCD) são definidas como ingestão
inferior de 200g de carboidrato por dia, usualmente entre 50 e 150g por dia ou abaixo de 40% da energia
advinda do carboidrato (PERRONI, 2017).
Recomenda-se a redução da ingestão de carboidratos e aumento da proporção de proteínas e
gorduras. A proteína promoveria elevação do gasto energético, preservação da massa magra e aumento
da saciedade. Esta composição de dieta promoveria menor estimulo à secreção de insulina, quando
comparado a dietas tradicionais. O objetivo é diminuir a secreção de insulina, aumentar a oxidação de
gorduras – utilizar gorduras como fonte energética e conservar a massa magra corporal (PHINNEY,
2004).
Na dieta Low Carb, as quantidades de carboidratos podem diversificar de menos de 200 gramas
de carboidratos por dia, 100 gramas de carboidratos por dia, 50 gramas ou outras variações, mas o que é
necessário é que haja a redução desse macronutriente e que ele não seja o mais predominante da dieta.
Segundo Xavier (2017), dietas pobres em hidratos de carbono são dietas que possibilitam a
substituição de hidratos de carbono ou carboidratos por uma maior porcentagem energética de gordura e
proteína. Dietas restritivas em carboidratos são intervenções nutricionais estratégicas, das quais se
destacam como as mais populares hoje em dia (RAPOSO, BASSO, & BERNARDI, 2006).
O princípio da aplicação da dieta pobre em carboidrato fundamenta-se no fato de que havendo
uma grande restrição de carboidratos, haverá início de Cetose e oxidação lipídica, causando um efeito de
saciedade e um aumento do gasto energético, fatores que devem promover um balanço energético
negativo e consequente perda de peso (ATKINS, 1992 apud BREHM et al, 2003).
Ainda de acordo com Xavier (2017), ao serem reduzidos os hidratos de carbono da dieta, o
metabolismo se altera de “glicocêntrico” para “adipocêntrico”, pois os ácidos graxos e os corpos
cetônicos passam a ser as novas fontes de energia. Ao elevar ao máximo a oxidação da gordura e
aumentar o gasto energético é esperado um efeito potencializador da perda de peso.
Os efeitos metabólicos resultam em uma redução da insulina liberada, o que promove um
aumento da circulação dos ácidos graxos livres do tecido adiposo, que por sua vez são utilizados na
oxidação e produção de corpos cetônicos no fígado, para posteriormente serem usados pelos tecidos
como fonte energética, num curto período de tempo. Este processo estimula o organismo a maximizar a
oxidação de gordura e aumentar o gasto energético culminando assim na perda de peso (XAVIER,
2017).
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Benefícios da Dieta Low Carb
Atualmente, observa-se na literatura cientifica uma série de resultados que confirmam a
influência do teor de nutrientes na obtenção de resultados diferenciados na perda de peso.
De acordo com Xavier (2017), a dieta Low Carb vem ganhando força pelo seu potencial efeito
na perda de peso corporal, apesar de também serem aconselhadas para doenças como Epilepsia,
Diabetes e Ovário policístico.
Dietas com Baixo Carboidrato promovem uma melhoria do controle da glicemia, Diabetes
Melito tipo 2, redução e perda de peso em indivíduos com obesidade e sobrepeso e diminuição e/ou
eliminação da medicação (BACKER, PROJETTO, & JERUMS, 2009).
A dieta Low Carb revelou ser eficaz na perda de peso e redução da massa gorda, contribui para
melhora do perfil lipídico, aumento significativo do HDL, diminuição dos triglicerídeos e controle
glicêmico, além de melhoria de alguns parâmetros de risco cardiovascular (XAVIER, 2017).
As dietas Very Low Carb, na qual os hidratos de carbonos (HC) são extremamente restringidos,
não modificam somente a composição corporal, como também alteram o perfil bioquímico dos
indivíduos. Observa-se redução significativa de pressão arterial, glicemia de jejum e as concentrações de
lipídios séricos (BACKER, PROJETTO, & JERUMS, 2009).
Malefícios da dieta Low Carb
Dietas com restrição de carboidrato podem prejudicar a capacidade do indivíduo de praticar
atividade física, por reduzir os estoques de glicogênio muscular e aumentar a fadiga durante o exercício
(WHITE et al., 2007).
Uma das maiores complicações em relação às dietas com restrição calórica é o ganho de peso
subsequente envolvido para os indivíduos com intervenções (LOWEI, 2015; BOSY-WESTPHAL et al,
2015). O fenômeno catch up fat é conhecido como o aumento do peso de gordura corporal após período
de adaptação metabólica.
São numerosos também os relatos e resultados insatisfatórios sobre a disposição física, ganho de
peso posteriormente e, principalmente, baixo adesão na dieta com restrição de carboidratos (BUTIK,
BAUMSTARK, DRIVER, 2003; FOSTER et al., 2010; SUNDGOT-BORGEN; GARTHE, 2011;
CLIFTON, 2011).
Quando os hidratos de carbonos são extremamente restringidos, como é o caso das dietas Very
Low Carb, recorre-se num primeiro momento às reservas de glicogênio para disponibilizar glicose,
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porém, estas reservas esgotam-se rapidamente em, aproximadamente, 48 horas. Portanto, deixa de
existir energia para “alimentar” o Sistema Nervoso Central (que não usa gordura como fonte energética
pois os ácidos graxos não atravessam a barreira hematoencefálica) e para garantir a produção de
oxaloacetato, que por sua vez é necessário para que se dê a oxidação normal da gordura no Ciclo de
Krebs (XAVIER, 2017).
No que diz respeito aos efeitos adversos resultantes deste modelo de dieta, tem sido mencionada
alguma propensão para o aparecimento de algumas dores de cabeça, diarreias, estados de fraqueza e
câimbras musculares. Os indivíduos que adotam esta dieta e que tomam simultaneamente medicação
devem ter supervisão clínica para que sejam evitados episódios de hipoglicemia, hipotensão e outras
complicações (XAVIER, 2017).
Conclui-se também que os indivíduos que utilizam uma dieta pobre em hidratos de carbono
apresentam um aumento do LDL, porque ao restringir carboidratos, há um aumento da ingestão de
gorduras totais, inclusive saturada. Diante desse aumento dos níveis de LDL, e sendo este altamente
aterogênico, torna-se importante esclarecer se a dieta Low Carb pode promover a
morbidade/mortalidade em longo prazo (XAVIER, 2017).
Tipos de Dieta Low Carb
Caracterização das dietas Low Carb:
A Tabela 1 apresenta alguns tipos de Dietas Low Carb, que podem ser agrupadas de acordo com
a proporção de macronutrientes que preconizam.
Tabela 1 – Tipos de dieta Low Carb
Tipo de dieta Carboidrato
(G)
Carboidrato
(%)
Proteína (%) Gordura (%)
Low Carb 200/g/dia
Low Carb 50 – 130/g/dia <26% VET
Low Carb 20% VET
Low Carb 40% VET 40% VET 20% VET
Low Carb Cetogênica 20 -50/g/dia < 10% VET 10 – 20% VET 60-80% VET
Low Carb Cetogênica 21/g/dia <10% VET 10 – 20% VET 60-80% VET
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Low Carb Cetogênica 50/g/dia 10% VET
Malefícios da dieta com alta quantidade de carboidratos
Normalmente, os carboidratos na dieta estimulam a liberação de insulina, uma resposta hormonal
que serve para limitar o aumento da glicemia. A elevação da insulina ocasiona maior captação de
glicose pelos tecidos sensíveis a insulina e impossibilita a degradação de glicose hepática. Além disso,
aumenta a produção de glicogênio muscular e hepático e diminui a utilização de ácidos graxos livres
como fonte de energia por inibição da ação da lipase lipoproteica (MUNSTERS & SARIS, 2014).
A insulina é um hormônio anabólico (hormônio de construção – que leva nutrientes para ser
depositado nos tecidos) secretado pelo pâncreas, principalmente após o consumo de carboidratos.
Quanto maior o consumo de alimentos ricos em carboidratos, maior a quantidade de glicose na corrente
sanguínea e maior a secreção de insulina para levar a glicose para as células, reduzindo assim o uso da
gordura como fonte energética no tecido adiposo. A insulina também estaria relacionada ao aumento da
fome (PHINNEY, 2004).
Diferença entre Dieta Low Carb e Dieta Cetogênica
Segundo Zugliani (2017), as diretrizes para uma dieta low carb variam entre estudos e
autoridades. Em pesquisa, Low Carb é frequentemente classificada como menos de 30% de calorias
vindas de carboidratos. A maioria das dietas Low Carb moderadas consiste de 50 - 150 g de
carboidratos por dia, um valor bastante alto de proteína e ingestão de gordura moderada a alta.
A dieta Cetogênica (KD ou VLCD) é um tipo de dieta Low Carb, mas com maior restrição de
carboidratos, tendo máximo de 50g de carboidratos/dia (usualmente 30g carboidratos dia) ou 10% do
valor energético provenientes dos carboidratos. As principais fontes de combustíveis são os ácidos
graxos, sendo que cerca de 70% do valor energético é obtido por meio de gorduras e proteínas da dieta,
além do tecido adiposo (PHINNEY, 2004).
Uma dieta cetogênica bem elaborada com ingestão de carboidratos extremamente baixa ajuda a
atingir cetose, um processo no qual cetonas e gordura tornam-se a fonte principal de energia para o
corpo e o cérebro (ZUGLIANI, 2017).
Dessa forma, as dietas cetogênicas ou com baixo hidratos de carbono são planejadas para reduzir
a resposta de insulina dos carboidratos ingeridos e melhorar o acesso aos combustíveis metabólicos
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armazenados (principalmente gordura), diminui a fome e promove a perda de peso (MUNSTERS &
SARIS, 2014).
As modificações que ocorrem com intervenções dietéticas com restrição de calorias associadas à
restrição de carboidratos severas (10% < 50 g dia/ carboidrato) estão associadas também com mudança
no perfil bioquímico (MACHADO, 2016).
Principais alimentos utilizados na dieta Low Carb
Ovos, carne de vaca, cordeiro, frango, carne de porco, bacon, peixes e frutos do mar, salmão,
truta, sardinha, crustáceos, brócolis, tomates, couve de Bruxelas, couve – flor, couve, berinjela, pepino,
pimentões, aspargo, abacate, azeitona, morango, damascos, limão, kiwi, laranja, framboesa, Nozes,
amêndoas, azeite extra virgem, óleo de coco, água, café, chá, ervas, especiarias e condimentos são os
principais alimentos utilizados na dieta Low Carb (PIMENTEL , 2017).
No programa alimentar, são utilizados alimentos ricos em gorduras como ovos, queijos, carnes,
manteiga, azeite, óleo de coco, oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas, amendoim, macadâmia), leite
de coco, coco, abacate, farinha de castanha (PHINNEY, 2004).
Conclusão
Diante dos dados analisados por meio de vários estudos, é possível afirmar que a dieta Low Carb
mostrou-se eficaz na redução do peso corporal, no aumento dos níveis de HDL, redução dos
Triglicerídeos (TG) e no controle glicêmico, porém, em alguns estudos concluiu-se que ocorre o
aumento do LDL colesterol. Perante esse aumento e sendo altamente aterogênico, tornam-se necessários
mais estudos para esclarecer se a dieta Low Carb pode promover morbidade/mortalidade em longo
prazo.
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