Este documento discute os fitoesteróis, compostos naturais encontrados em plantas que podem reduzir os níveis de colesterol no sangue. Explica que fitoesteróis são adicionados a alimentos para aumentar a ingestão e que a ingestão de 2g por dia pode reduzir o colesterol LDL em 10-15%. Também descreve brevemente como os fitoesteróis agem, competindo com o colesterol na absorção e transporte no intestino.
A saúde das gestantes e de seus bebês depende de uma nutrição adequada. A nutrição da gestação é, portanto, decisiva para o curso gestacional. A dieta, no primeiro trimestre da gestação, é muito importante para o desenvolvimento e diferenciação dos diversos órgãos fetais. Já nos trimestres subsequentes, a dieta está mais envolvida com a otimização do crescimento e do desenvolvimento cerebral do feto
A saúde das gestantes e de seus bebês depende de uma nutrição adequada. A nutrição da gestação é, portanto, decisiva para o curso gestacional. A dieta, no primeiro trimestre da gestação, é muito importante para o desenvolvimento e diferenciação dos diversos órgãos fetais. Já nos trimestres subsequentes, a dieta está mais envolvida com a otimização do crescimento e do desenvolvimento cerebral do feto
O slide aborda as formas de nutrição direcionada a pacientes limitados, acamados, como os pacientes em oncologicos os quais lidamos diariamente nos serviços de saúde. Aborda os tipos de nutrição: oral, enteral e parenteral, os tipos de dieta que podem ser utilizados neste caso e os tipos de sondas/catéteres utilizados para este fim.
Através da Resolução nº 79, de 28/8/2000 pode-se definir cosméticos, produtos de higiene e perfumes sendo,preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado.
Dicas de nutrição para manter a saúde em alta. O Instituto Oncoguia preparou esse material para que você se informe e saiba como cuidar de sua alimentação e saúde.
Fibras solúveis e Redução de Colesterol - Luiza FerraciniDietbox
Nos últimos anos, tem se observado um aumento das doenças crônicas denominadas como ocidentais. Essas doenças estão diretamente relacionadas com o perfil lipídico e glicídico dos seres humanos, que podem ser alterados principalmente o consumo de fibras solúveis. Abordaremos os alimentos mais consumidos com esse objetivo e sua eficácia.
O slide aborda as formas de nutrição direcionada a pacientes limitados, acamados, como os pacientes em oncologicos os quais lidamos diariamente nos serviços de saúde. Aborda os tipos de nutrição: oral, enteral e parenteral, os tipos de dieta que podem ser utilizados neste caso e os tipos de sondas/catéteres utilizados para este fim.
Através da Resolução nº 79, de 28/8/2000 pode-se definir cosméticos, produtos de higiene e perfumes sendo,preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado.
Dicas de nutrição para manter a saúde em alta. O Instituto Oncoguia preparou esse material para que você se informe e saiba como cuidar de sua alimentação e saúde.
Fibras solúveis e Redução de Colesterol - Luiza FerraciniDietbox
Nos últimos anos, tem se observado um aumento das doenças crônicas denominadas como ocidentais. Essas doenças estão diretamente relacionadas com o perfil lipídico e glicídico dos seres humanos, que podem ser alterados principalmente o consumo de fibras solúveis. Abordaremos os alimentos mais consumidos com esse objetivo e sua eficácia.
Estudos recentes demonstram que uma dieta bem balanceada é capaz de promover o crescimento e desenvolvimento adequado de crianças e adolescentes, mesmo com a ausência de carne e derivados animais. Para orientar os pediatras a respeito do tema, o Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaborou uma publicação sobre os cuidados necessários à prática do vegetarianismo durante a faixa etária pediátrica.
Segundo o texto, a cada refeição, as dietas vegetarianas fornecem maior teor de fibras, frutas e vegetais e menos gorduras saturadas e quantidade energética. Por outro lado, a carência no consumo de alimentos de origem animal e laticínios pode contribuir para menor ingestão de ferro, vitamina B12, cálcio e zinco.
“Às vezes, quando se avalia a simples quantidade de nutrientes na dieta pode-se ter a impressão de ser adequada ou mesmo superior à dieta onívora. No entanto, quando se observa a biodisponibilidade, fica constatado que é bem menor nos alimentos utilizados, resultando em posterior deficiência”, esclarece o documento.
A publicação indica que as dietas devem ser monitoradas cuidadosamente pelo pediatra para verificar se atendem às necessidades nutricionais do paciente principalmente em relação à energia, macro e micronutrientes e não oferecem riscos ao crescimento. Em muitos casos, apenas a orientação nutricional não é suficiente, sendo necessário suplementar a alimentação com nutrientes em risco de deficiência.
Além disso, o documento traz considerações nutricionais com recomendações minuciosas sobre a ingestão de proteína, gordura, fibra, minerais (ferro, cálcio, zinco, carnitina e iodo) e vitaminas (A, B2, B12, D e ácido fólico).
LEITE MATERNO - O texto salienta também a importância de estimular o aleitamento materno em todas as mães, incluindo as vegetarianas, sendo recomendado de forma exclusiva nos primeiros 6 meses de vida do bebê e complementar até os 2 anos ou mais. Nesses casos, o pediatra deve dar atenção especial à ingestão materna de fontes boas e adequadas de ácidos graxos essenciais, folato, ferro, zinco e vitamina B 123.
Amamentar é um Ato Ecológico!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
PT: Introdução à Genómica Nutricional - Princípios gerais, objetivos e vantagens; Abordagem metodológica; Nutrigenética - Doenças monogénicas e multifactoriais; Nutrigenómica - Interações entre genes e macronutrientes, micronutrientes ou nutrientes não essenciais; Limitações; Prespectivas futuras
EN: Introduction to Nutritional genomics - Main purposes, goals and advantages; Methodological approach; Nutrigenetics - Monogenic and multifactorial diseases; Nutrigenomics - interactions between genes and macronutrients, micronutrients or non essential nutrients; Limitations; Future perspectives
A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal podendo ocorrer, mesmo com um pequeno, mas, contínuo desequilíbrio a favor do consumo em relação ao gasto.
Realizado a 3 de Outubro, o EMcontro sobre Nutrição na Esclerose Múltipla reuniu 60 pessoas, para ouvir a nutricionista Prof Paula Pereira, do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz.
Desmistificaram-se várias dietas, falou-se de vários alimentos benéficos para as pessoas com Esclerose Múltipla e foram tiradas centenas de dúvidas, em cerca de 2h de sessão. A todos, em especial à Prof Paula Pereira e aos voluntários presentes, um agradecimento especial. Os EMcontros regressam à SPEM, já a 24 de Outubro, com o tema "Direitos e Proteção Social na Esclerose Múltipla". Inscrições obrigatórias atrávés dos seguintes contactos:
218 650 480 | 934 386 910 | eventos@spem.pt
A Obesidade devem ser Evitada e Tratada e o Estilo de Vida MudadoVan Der Häägen Brazil
SOBREPESO, OBESIDADE, ESTILO DE VIDA E FUNÇÃO SEXUAL; ESTÃO INTIMAMENTE RELACIONADOS, PORTANTO, O SOBREPESO E A OBESIDADE DEVEM SER EVITADOS E TRATADOS E O ESTILO DE VIDA MUDADO– ENDOCRINOLOGISTAS – NEUROENDOCRINOLOGISTAS – DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.
Este artigo aborda as dietas da moda da atualidade, bem como seus benefícios e malefícios, tem como objetivo informar os leitores dos riscos e benefícios de cada dieta dita da moda
Alimentação na Prevenção de Cálculos Renais - Orientação aos pacientesDr. Benevenuto
Guia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) -
- Orientação aos pacientes:
Introdução
Hidratação
Sal e Sódio
Frutas
Legumes e Verduras
Lácteos
Integrais
Carnes
Evitar....
Manual: Gestação de Alto Risco (M. da Saúde, 2010)Dr. Benevenuto
Síndromes hipertensivas da gravidez
Síndromes hemorrágicas
Desvios do crescimento fetal
Náuseas e vômitos da gravidez
Gestações múltiplas
Toxoplasmose
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)
Anemias na gestação
Diabetes
Tireoidopatias
Cardiopatias
Transtornos psiquiátricos e uso de álcool e drogas
Câncer e gestação
Etc...
Dez passos para uma alimentação saudável-Guia alimentar para crianças menore...Dr. Benevenuto
Apresentação 7
Introdução 8
Boas Técnicas de Comunicação 10
Passo 1 - Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer
água, chás ou qualquer outro alimento 12
Passo 2 - Ao completar 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual
outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade
ou mais 15
Passo 3 - Ao completar 6 meses, dar alimentos complementares
(cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes
ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno 18
Passo 4 - A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo
com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de
forma a respeitar o apetite da criança 21
Passo 5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início
e oferecida de colher; iniciar com a consistência pastosa (papas/purês) e,
gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família 23
Passo 6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação
variada é uma alimentação colorida 25
Passo 7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas
refeições 26
Passo 8 - Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas,
salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal
com moderação 28
Passo 9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos;
garantir o seu armazenamento e conservação adequados 30
Passo 10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar,
oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos,
respeitando a sua aceitação. 32
Referências 34
Anexos 35
Anexo A - Orientações para crianças não amamentadas no primeiro
ano de vida 35
Anexo B - Alimentação Variada: garantir os grupos de alimentos 39
Anexo C - Receitas de papas salgadas para crianças de 6 a 11 meses 44
Anexo D - Práticas alimentares que previnem a anemia 61
Anexo E - Práticas específicas para controlar o excesso de peso 62
Anexo F - Situações alimentares comuns na puericultura 63
Unibaby Gestante .....04
Modificações e cuidados com o corpo 04
Exames realizados durante a gestação ..07
Importância da saúde bucal durante a gravidez ........07
Aspectos psicológicos da gravidez, parto e puerpério ....08
Nutrição na gestação: saúde para você e seu bebê ........11
Vamos conhecer os nutrientes e saber o que eles fazem por você e pelo bebê....12
Então, o que é uma dieta equilibrada? .....15
Ganho de peso na gestação .....16
Cuidados especiais com a alimentação..16
Atividade física na gestação .....19
Situações especiais ......30
O bebê nasceu .....31
Aleitamento materno ......31
Segredos da amamentação ....35
Alimentação na amamentação ....36
Cuidados com a saúde do bebê ....37
Conheça os padrões de sono de seu bebê ..38
As cólicas ...39
Soluços .....40
Cuidados com o coto umbilical ..40
Cuidados com o banho .....40
Evacuação...41
Teste do pezinho ...41
Teste da orelhinha ....42
UNIMED, Londrina
Obesidade
Classificação da obesidade através do IMC
Cirurgia da obesidade grau III
Indicação de cirurgia
Fatores importantes na reeducação alimentar
após a cirurgia
Dieta na cirurgia bariátrica
Fases das dietas no pós-operatório
Alimentos que devem ser evitados no
pós-operatório
Alimentos que devem ser estimulados no
pós-operatório
UFRGS - Hospital de Clínicas Porto Alegre - RS
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Dr. Benevenuto
Introdução 11
1 Manual de Alimentação da Educação Infantil 13
1.1 Quais as principais características das crianças da educação infantil? 13
1.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para a educação infantil? 14
1.2.1 O que oferecer? 14
1.2.2 O que restringir? 19
1.3 Como desenvolver a educação nutricional? 20
2 Manual de Alimentação do Escolar do Ensino Fundamental: 6 a 10 Anos 22
2.1 Quais as principais características dos escolares do ensino fundamental
com idade entre 6 e 10 anos? 22
2.2 Como deve ser a alimentação do PNAE no ensino fundamental? 23
2.2.1 O que oferecer? 23
2.2.2 O que controlar? 27
2.2.3 Educação alimentar e nutricional 28
3 Manual de Alimentação do Adolescente 31
3.1 Quais as principais características dos escolares na adolescência? 31
3.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para os adolescentes? 33
3.2.1 O que oferecer? 33
3.2.2 O que controlar? 35
3.2.3 Educação alimentar e nutricional 36
4 Manual de Alimentação do Escolar na Fase Adulta 36
4.1 Principais características dos escolares na fase adulta 38
4.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para o ensino de adultos? 39
4.2.1 O que oferecer? 40
4.2.2 O que controlar? 42
4.2.3 Educação alimentar e nutricional 43
Conclusões 45
Referências Bibliográficas 46
Guia alimentar de dietas vegetarianas para adultos, 2012Dr. Benevenuto
Departamento de Medicina e Nutrição
Sociedade Vegetariana Brasileira
1. RESUMO - 5
2. DEFINIÇÕES - 7
2.1 Motivos que levam ao vegetarianismo
2.2 O vegetarianismo no Brasil
2.3 Motivos e estatísticas que levam à adoção da dieta vegetariana no Brasil
3. BENEFÍCIOS À SAÚDE - 11
3.1. Estudos populacionais.
3.2 Antioxidantes
3.3 Obesidade ...
3.4 Doenças cardiovasculares
3.5 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
3.6 Diabetes tipo 2
3.7 Síndrome metabólica
3.8 Câncer
3.9 Doença diverticular
4. TEMAS POLÊMICOS - 16
4.1 Anorexia nervosa
4.2 Ortorexia .....
4.3 Agrotóxicos
5. ADEQUAÇÃO NUTRICIONAL DA DIETA VEGETARIANA - 18
5.1 MACRONUTRIENTES -18
5.1.1 Carboidratos
5.1.2 Gorduras
5.1.3 Ômega-3
5.1.4 Proteínas e aminoácidos
5.2 MICRONUTRIENTES - 27
5.2.1 Ferro
5.2.2 Zinco
5.2.3 Cálcio
5.2.4 Vitamina B12 (Cobalamina).
5.2.5 Vitamina D
6. RECOMENDAÇÃO DE INGESTÃO DE GRUPOS ALIMENTARES - 42
6.1 Prescrição nutricional do indivíduo vegetariano
7. ANEXO 1 - Grupos alimentares e suas medidas caseiras
8. ANEXO 2 - Alimentos utilizados para o cálculo da média e desvio-padrão dos grupos alimentares
9. BIBLIOGRAFIA - 57
Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de s...Dr. Benevenuto
Sumário
Introdução-7
Parte i – definições e conceitos para o diagnóstico e o acompanhamento do estado nutricional -8
Parte ii - parâmetros preconizados pela vigilância nutricional para cada fase do curso da vida -13
crianças (< 10 anos de idade) -13
adolescentes (≥ 10anos e < 20 anos de idade)-19
adultos (≥ 20 anos e < 60 anos de idade)-21
Idosos(≥ 60 anos) -23
gestantes- 24
Parte iii - o método antropométrico - 30
equipamentos antropométricos - 31
aferição do peso de crianças menores de 2 anos-32
aferição do peso de crianças maiores de 2 anos adolescentes e adultos -34
aferição do comprimento de crianças menores de 2 anos -36
aferição da altura de crianças maiores de 2 anos, adolescentes e adultos -37
aferição da circunferência da cintura de adultos -38
referências -39
anexo a-40
A saúde dos professores na ordem do dia
Estudos demonstram o adoecimento dos professores
Políticas do governo estadual agravam a situação do professor
A necessidade da jornada do piso
Gestão democrática, valorização e saúde dos professores
Por melhores condições de trabalho
Violência nas escolas e saúde dos professores
Qualidade de ensino, profissionais qualificados e valorizados são faces da mesma moeda
Saúde e condições de trabalho dos professores da rede estadual de ensino de SP
Problemas de abordagem difícil: “não come” e “não dorme”Dr. Benevenuto
Nutrição em Pediatria:
Problemas de abordagem difícil: “não come” e “não dorme”
• “Meu filho não come”
• Comportamento alimentar evolutivo da criança
• Anorexia na infância
• Diagnóstico
• Manejo da criança que “não come”
• “Meu filho não dorme”
• O sono normal da criança
• Dificuldade em adormecer e despertares noturnos
• Diagnóstico
• Manejo da criança que “não dorme”
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Manual Oficial de Contagem de Carboidratos para Profissionais da SaúdeDr. Benevenuto
Introdução-14
Capítulo I. - 16
Contando carboidratos na alimentação saudável
capítulo II - 36
Consulta às tabelas de carboidratos
capítulo III - 38
Acompanhamento profissional
Referências - 39
anexo I - 42
Lista de equivalentes, trocas, substitutos
ou escolhas de alimentos
Anexo II. - 46
Tabela para contagem de carboidratos
Anexo III....
Tabelas regionais para contagem de carboidratos
Album seriado amamentação (Unicef, Min. Saúde)Dr. Benevenuto
Vantagens para o bebê 1
Vantagens para a mãe, o pai e a família 2
Por que não usar mamadeira, chupeta,
chuca ou protetor de mamilo (bico intermediário) 3
Não existe leite fraco 4
Como amamentar – posicionamento e pega 5
Como amamentar – técnicas 6 a 8
Preparando a gestante para a amamentação 9 e 10
Retirada do leite do peito (ordenha) 11
Amamentação exclusiva 12
Problemas mais freqüentes da amamentação 13
Mitos e tabus que prejudicam a amamentação 14
A legislação brasileira protege a amamentação 15
Como os serviços de saúde podem apoiar a amamentação 16
A família e a amamentação 17
Quem somos .................................................................................... 7
01 Você sabe o que é Doença Celíaca? ...................................... 8
02 E o que é glúten? ................................................................. 8
03 Como a doença foi descoberta? ............................................ 8
04 Quais os principais sintomas?............................................... 9
05 Quando a Doença Celíaca se manifesta? ............................... 10
06 O que é Dermatite Herpetiforme? ......................................... 11
07 Como se faz o diagnóstico da Doença Celíaca? ..................... 12
08 O que a biópsia mostra? ...................................................... 13
09 Qual o tratamento da Doença Celíaca? ................................. 13
10 Diabetes e Doença Celíaca ................................................... 15
11 Intolerância a Lactose e Doença Celíaca ............................... 15
12 Alimentos permitidos na Dieta sem Glúten ........................... 15
13 Cuidados no Ambiente Escolar ............................................. 16
14 Estratégias para manutenção da Dieta Livre de Glúten .......... 17
15 Onde exigir os seus Direitos ................................................. 18
16 Receitas sem Glúten ............................................................. 27
17 Referências Bibliográficas .................................................... 43
Probióticos e prebióticos - Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gas...Dr. Benevenuto
Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gastroenterologia, 2011
1 Probióticos— o conceito 3
2 Produtos, postulados para a saúde, e comercialização 6
3 Probióticos— a ciência 12
4 Aplicações clínicas 15
5 Probióticos, prebióticos e evidência— o quadro geral 18
6 Websites úteis 29
7 Questões e opiniões 29
I DIretrIz sobre o Consumo de Gorduras e saúde CardIovascularDr. Benevenuto
1. Introdução
2. Da definição e metabolismo das gorduras
3. Efeitos e recomendações do consumo de colesterol sobre mecanismos fisiopatológicos do processo aterosclerótico: biomarcadores e desfechos clínicos
4. Efeitos e recomendações do consumo dos ácidos graxos saturados sobre mecanismos fisiopatológicos do processo aterosclerótico: biomarcadores e desfechos clínicos
5. Efeitos e recomendações do consumo dos ácidos graxos monoinsaturados sobre mecanismos fisiopatológicos do processo aterosclerótico:biomarcadores e desfechos clínicos
6. Efeitos e recomendações do consumo dos ácidos graxos poli-insaturados sobre mecanismos fisiopatológicos do processo aterosclerótico: biomarcadores e desfechos clínicos
7. Efeitos e recomendações do consumo dos ácidos graxos poli-insaturados sobre mecanismos fisiopatológicos do processo aterosclerótico: biomarcadores e desfechos clínicos
8. Efeitos e recomendações do consumo dos ácidos graxos interestificados sobre mecanismos fisiopatológicos do processo aterosclerótico: biomarcadores e desfechos clínicos
9. Utilização prática do ácido graxo da dieta com base em evidências
Guia alimentar: Como ter uma alimentacao saudavelDr. Benevenuto
Autor: Min da Saúde
TESTE: COMO ESTÁ A SUA ALIMENTAÇÃO?
Dez Passos para uma Alimentação Saudável
Mantenha o seu peso dentro de limites saudáveis.
PORÇÕES DE ALIMENTOS EM MEDIDAS CASEIRAS
INFORMAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
1. 52
Introdução
Os fitoesteróis (FE) só recentemente suscitaram o
interesse de investigadores pelo seu potencial efeito na
redução dos níveis de colesterol sérico. Os seus efeitos
enquanto constituintes naturais dos alimentos comuns são
modestos, uma vez que o seu consumo actual é relativa-
mente baixo (entre 200 e 400 mg/dia)1
. Já a sua adição a
alimentos tem resultados comprovados na diminuição do
colesterol plasmático2
.
A elevada morbilidade e mortalidade associadas às
doenças cardiovasculares e o papel das dislipidemias
nestas patologias, justifica a recomendação do uso de FE
na sua prevenção3
. Os alimentos funcionais com 2 g/dia
de FE parecem reduzir em 10 a 15% o colesterol total (CT)
e o colesterol-LDL (C-LDL)4
.
A forma como actuam e que mecanismos levam a esta
diminuição da colesterolemia não estão, ainda, totalmente
determinados5
.
Quanto à segurança do consumo de FE, tem sido ques-
tionado o aumento do risco de aterosclerose e de diminui-
ção da absorção de vitaminas lipossolúveis.
É objectivo deste trabalho actualizar conhecimentos
sobre estes compostos.
Fitoesteróis
Os FE são constituintes das membranas celulares das
plantas e são responsáveis pela permeabilidade da célula,
pelo que são biologicamente comparáveis ao colesterol
(CE) nos animais. Estruturalmente apenas diferem por
conterem um ou dois grupos metilo ou etilo na cadeia
lateral da molécula1
.
Já foram identificados mais de 40 FE diferentes, sendo
os mais comuns os insaturados, como o sitoesterol, o
estigmaesterol e campesterol1
. Estes três, assim como o
CE, são 4-desmetilesteróis sem grupos metilo no carbono
44,6
. Nas plantas podem encontrar-se como esteróis livres,
esterificados (ligados a ácidos gordos), ligados a hidratos
de carbono1
ou como ácidos fenólicos6
. Os seus derivados
saturados, são os estanóis, que não têm a ligação dupla
Δ5 no anel B3
e são menos abundantes nos alimentos4
.
O termo Fitoesteróis é muitas vezes usado para incluir as
duas formas4
.
Elsa Madureira
- Nutricionista, Licenciada em Janeiro de 1999 pela
Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação
da Universidade do Porto;
- Aluna do 2º ano do Mestrado em Nutrição Clínica
2006/2007 da FCNAUP, a realizar a tese na área
da Medicina da Reprodução no Hospital de S. João;
- Nutricionista duma empresa de alimentação
no Hospital de S. João;
- Exerce Nutrição Clínica em consultório privado
e em clínicas;
- Formadora da área da alimentação e nutrição
em vários cursos de formação pós graduada
e profissional.
Resumo do artigo
Os fitoesteróis, constituintes naturais das plantas, têm
sido adicionados a alimentos onde não existem, como
forma de fazer diminuir o colesterol sérico nos indi-
víduos com hipercolesterolemia. Com a ingestão destes
alimentos, cerca de 2g de fitoesteróis por dia, têm sido
obtidos resultados comprovados na sua diminuição.
Os mecanismos pelos quais se obtém este efeito não
estão totalmente esclarecidos, mas envolvem com-
petição pela integração em micelas e aumento da ex-
pressão dos transportadores celulares. A segurança
destes alimentos parece estar garantida, desde que não
se ultrapassem os valores recomendados. São, portanto,
um meio adicional de tratamento das dislipidemias.
Fitoesteróis e Colesterol
2. 53
Revista Factores de Risco, Nº8 JAN-MAR 2008 Pág.52-57
Concentração nos alimentos
Poucas vezes tem sido analisada a composição em FE
nos alimentos6
. Plantas com maior proporção de ácidos
gordos insaturados, como óleos vegetais, sementes e
frutos secos, ou de fibra dietética, como hortaliças e
cereais integrais, são também as mais ricas em FE1,3
. Frutas
e legumes têm geralmente mais baixas concentrações2
.
Embora determinados alimentos sejam muito ricos
em FE, pelo facto de serem consumidos em pequenas
quantidades, pouco vão contribuir para a ingestão total,
como é o caso das gorduras. Pelo contrário, os que mais
contribuem são os cereais. Mas também há grandes dife
renças quantitativas entre alimentos semelhantes6
. Por
exemplo, dentro das gorduras, o óleo de milho é de longe
o mais rico (9121
, 9786
), o azeite (1541
, 1776
) e a margarina
(1531
) mais pobres e no óleo de palma quase estão
ausentes (396
) (valores em mg/100 g de peso edível). Nos
cereais verifica-se que os farelos e as farinhas integrais são
os que maior concentração apresentam, sendo a farinha
e o pão de trigo os que mais baixos valores apresentam
(28 e 29 mg/100g edível)7
. Quanto aos vegetais e frutas,
o seu conteúdo é bastante mais baixo. Dos que foram
analisados, os que têm maiores concentrações, por 100
g de peso edível, são as azeitonas pretas com 50 mg, as
couves de Bruxelas com 43 mg, o maracujá com 44 mg e
aqueles com menores concentrações são o tomate com
4,7 mg, o pimento com 7,2 mg, a melancia com 1,3 mg e
o melão com 1,8 mg.8
Existem actualmente algumas bases
de dados relativas a alimentos habitualmente consumidos
na Suécia e Holanda6-8
.
Adição de fitoesteróis a alimentos
A adição de doses farmacológicas de FE a alimentos
permitiu o aumento da sua disponibilidade na alimentação
ocidental, pobre em alimentos vegetais.
Os FE são insolúveis em água e em gordura9
e tendem a
formar cristais estáveis10
. A adição a alimentos foi possível
a partir da esterificação com ácidos gordos1
, tornando-os
lipossolúveis11
. Por isso, foram primeiramente adicionados
a margarinas e mais tarde a outros alimentos12,13
.
A incorporação em matérias pouco gordas é agora
possível graças à emulsificação com lecitina4,9
. Formam-se
complexos mais dispersáveis, aumentando a sua biodis
ponibilidade9,10
. Na grande maioria dos estudos, utilizando
bebidas magras e margarinas com baixo teor em gordura,
verifica-se uma diminuição do C-LDL de 8,1 a 60%. A adição
de FE a leite magro é 3 vezes mais efectiva que a adição
a pão ou cereais4,12-14
. Adicionados a formulações sem
gordura, inibem significativamente a integração micelar
e a bioacessibilidade do colesterol a linhas celulares de
intestino (CACO-2)15
.
A adição a sumo de laranja (1 g/240 ml consumido
duas vezes por dia) resultou numa redução significativa
do CT (7,2%) e do C-LDL (12,4%) em doentes com hiper
colesterolémia moderada16
. A adição a sumo de laranja
de baixo teor calórico resultou em reduções menores,
mas significativas, do CT (5,0%) e do C-LDL (9,4%) e num
aumento do valor inicial de C-HDL de 6%12
. Estes alimentos
de baixo valor calórico são uma mais-valia pois possibi
litam a integração em dietas hipocolesterolemiantes, de
redução do peso e de controlo glicémico, problemas que
surgem geralmente associados12,13
. A incorporação em
comprimidos e cápsulas está a ser estudada como forma
alternativa de fornecer estes compostos9
.
Alimentos Conteúdo em esteróis
(mg/100 g peso edível)
Frutas e legumes
Brócolos congelados 44
Ervilhas congeladas 25
Laranja 24
Maçã 13
Pepino 6
Tomate 5
Cereais
Farelo de trigo 200
Pão integral 53
Aveia 39
Pão de trigo 29
Gorduras
Óleo de milho 912
Óleo de canola 668
Margarina líquida 522
Óleo de girassol 213
Margarina 153
Azeite 154
Quadro I
Composição em esteróis de alguns alimentos.
Adaptado de1
3. 54
Fitoesteróis e Colesterol
Fitoesteróis e redução do colesterol sérico
Dos inúmeros trabalhos levados a cabo nos últimos 50
anos, está já provada a relação entre a redução do CT e do
C-LDL e a ingestão destes compostos1,12
.
Este efeito dos FE é superior ao da fibra dietética. O
consumo de FE naturais é muito limitado. A ingestão média
na dieta ocidental situa-se entre 200 e 400 mg/dia1,4
.
Segundo uma avaliação do European Prospective In-
vestigation into Cancer (EPIC), os maiores consumidores
atingiam os 463 mg/dia e os mais menores 178 mg/dia2
.
Ainda assim, foi demonstrado que a ingestão diária de
250-450 mg (especialmente em cereais integrais e óleos
vegetais) se correlacionava com uma menor absorção de
CE6
e que um consumo adicional de 200 mg/dia levaria a
uma diminuição do CT de 3%1
.
Embora a ingestão de CE e FE seja semelhante, a
concentração sérica de FE é cerca de 0,5% da de CE (a de
fitoestanóis é 0,05%)11
. As concentrações de campesterol e
sitoesterol variam, na população ocidental, entre 6,9 e 27,9
μmol/L e entre 2,8 e 16,0 μmol/L, respectivamente2
.
O efeito de alimentos enriquecidos com FE tem sido
largamente estudado e comparado com o efeito de dietas
sem adição destes alimentos1
.
Segundo uma meta análise, a ingestão de 2 g de FE
por dia, adicionados a alimentos, resulta numa diminuição
média de 10 a 15% do C-LDL, sem efeito no C-HDL ou nos
triacilgliceróis1,3,12,13,17
. Isto acontece independentemente
do valor base de C-LDL ou da história alimentar prévia em
indivíduos hipercolesterolémicos4
. Com uma dieta hipoco-
lesteremiante complementada com estes alimentos, a di-
minuição no C-LDL é de 30%18
. A esta redução no C-LDL
corresponde uma redução do risco de DCV de 25%4
.
Também na hipercolesterolemia familiar estes ali-
mentos têm interesse como terapia complementar, pois
obtêm-se significativas diminuições no CT e no C-LDL.19
A dose terapêutica diária referenciada é de 2 g/dia,
embora, valores de 1,5 sejam clinicamente úteis4
. O efeito
não é superior com a ingestão de mais de 3 g/dia1
e não
se obtiveram resultados significativos com doses inferiores
a 1 g/dia11
. Estes valores seriam muito difíceis de atingir
apenas com alimentos comuns.7
Forma de actuação dos fitoesteróis
na redução do colesterol
Os FE actuam a vários níveis no metabolismo do CE,
embora os mecanismos de absorção não estejam, ainda,
totalmente esclarecidos.5
Alimentos Conteúdo em esteróis
(mg/100 g peso edível)
Cereais
Gérmen de trigo 344
Farinha de centeio 86
Farinha de trigo integral 70
Flocos de trigo 68
Flocos de cereais integrais 65
Farinha de milho 52
Massas cozidas 36
Farinha de trigo 28
Gorduras
Óleo de milho 978
Margarinas 97-775
Azeite 177
Óleo de palma 39
Molho para saladas 139
Frutos secos e sementes
Sementes de sésamo 404
Sementes de girassol 322
Pistachio 297
Nozes Média 189
Outros
Chocolate preto 126
Chocolate de leite 94
Vegetais
Azeitonas pretas 50
Couve de Bruxelas 43
Couve-flor 40
Brócolos 39
Cogumelos 18
Couve branca 13
Pimento 7,2
Tomate 4,7
Batata cozida 3,8
Frutos
Maracujá 44
Laranja 24
Figo 22
Pêssego 15
Banana 14
Maçã 13
Pêra 12
Melão 1,8
Melancia 1,3
Quadro II
Composição em esteróis de alguns alimentos.
Adaptado de6,7,8
4. 55
Revista Factores de Risco, Nº8 JAN-MAR 2008 Pág.52-57
No lúmen intestinal ambos são incorporados nas
micelas e entram nos enterócitos pela bordadura em
escova, através do transportador NPC1L1.5,20
Aí o CE é
esterificado pela acil CoA:colesterol aciltransferase (ACAT) e
incorporado nas quilomicra que são secretadas para a linfa.
Isto acontece a uma ínfima parte dos FE pois têm pouca
afinidade para a ACAT. Ou seja, enquanto o CE é absorvido,
os FE são-no muito pouco3,21
. Apenas 0,5 a 1,9% dos esteróis
ingeridos são absorvidos, sendo este valor para os estanóis
de cerca de 0,04%10
. Uma vez no enterócito uma pequena
parte do CE e a grande parte dos esteróis são excretados
de novo para o lúmen através dos transportadores ABCG5
e ABCG822,23
. Estes também estão expressos no fígado,
motivo pelo qual a pequena porção de esteróis absorvida
é mais rapidamente excretada para a bile que o CE20
, o que
impede a sua acumulação no organismo24
.
Diminuição da incorporação de colesterol na
micelas a nível intestinal
Os FE vão competir, a nível intestinal, com o CE na
formação das micelas, o que leva a uma redução da
solubilidade deste10
. Isto porque, sendo mais hidrofóbicos
que o CE, têm maior afinidade para as micelas21
. Assim o
CE não entra no enterócito e é excretado1,3,21
. Também o CE
endógeno contido nos sais biliares é afectado.1,3
Aumento da expressão dos transportadores ABCG5
e ABCG8
Claramente estes transportadores influenciam a
concentração sérica de esteróis e os seus polimorfismos
determinam a sensibilidade individual aos FE.24,25
Os FE
induzem um aumento da sua expressão nas membranas
do enterócito e do hepatócito, provavelmente por activação
do receptor X do fígado (LXR)26
. Assim, depois do CE entrar
no enterócito, a maior parte vai ser de novo transportada
para o lúmen intestinal, diminuindo assim a quantidade
absorvida3,21-23
.
Aumento da expressão do receptor LDL
Verificou-se que o aumento da ingestão de FE aumenta
o mRNA do receptor LDL e a sua expressão nas membranas
celulares, o que leva a uma maior captação de LDL
circulante mas também a uma diminuição das IDL, logo,
a uma diminuição da síntese das LDL10,21
. O que se traduz
numa diminuição do C-LDL e do CT1
.
Co-cristalização com colesterol
Os FE hidrolisados formam cristais mistos insolúveis
com o CE, o que impede a absorção deste13
.
Momento do consumo
Pensava-se que, uma vez que os FE competem com
o CE pela integração nas micelas, deveriam ser ingeridos
durante as refeições para obter o efeito máximo3,11
. Uma
vez que o mecanismo de acção não é exclusivamente na
formação das micelas, não é necessária uma ingestão
concomitante com a ingestão de CE21
.
Relação com estatinas
A ingestão de uma dieta enriquecida em FE pelos
doentes tratados com estatinas vai reforçar o efeito
hipocolesterolemiante destes fármacos1
. Verificou-se
que a ingestão combinada de FE (2g/dia) e de estatinas
resultava num efeito adicional na redução do C-LDL de 16
a 20%3
.
A redução de dose ou substituição das estatinas por
uma dieta rica em FE no doente com hipercolesterolemia
carece de evidência adicional4
.
“… foi demonstrado que a ingestão diária de 250-450 mg
de fitoesteróis (especialmente em cereais integrais e óleos vegetais)
se correlacionava com uma menor absorção de colesterol e que um
consumo adicional de 200 mg/dia levaria a uma diminuição do
colesterol total de 3%.”
5. 56
Fitoesteróis e Colesterol
Segurança
Questiona-se se o consumo elevado de FE aumenta o
risco de aterosclerose. As bases para estas dúvidas advêm
do facto de indivíduos com hipersitoesterolemia apresen-
tarem sinais precoces de aterosclerose1,25,27,28
.
Nesta doença rara, autossómica recessiva, há uma mu-
tação nos genes dos transportadores ABCG5 e ABCG8, que
são incapazes de transportar os FE de novo para o lúmen
intestinal, a nível do enterócito, e para a bile, a nível do
hepatócito, ou seja, há incapacidade de eliminação dos FE,
que então se acumulam no organismo3,24
. Nestes doentes
verificou-se um desenvolvimento prematuro de DCV3,25,28
.
Vários estudos, em humanos e animais, concluíram
não haver evidência da aterogenicidade dos FE, nas con-
centrações encontradas na população geral2,27,28
.
O consumo de alimentos suplementados com FE leva a
um modesto aumento na concentração sérica destes mas
também à diminuição substancial do CE e este facto está
comprovadamente associado a uma diminuição do risco
cardiovascular2,27,28
.
Aconselha-se a que não se ingiram quantidades acima
do recomendado3
Até evidência em contrário, o benefício
na diminuição do C-LDL ultrapassa o risco2
.
Outro dos pontos que suscita dúvidas é a absorção de
vitaminas lipossolúveis1,3
. Os resultados de uma meta-
-análise demonstraram que a concentração sérica das
vitaminas A, D e E (retinol, colecalciferol e a-tocoferol),
a-caroteno e o licopeno não são afectadas. No caso do
a-caroteno diminui um pouco3
mas apenas com consumos
superiores a 2 g/dia21
. Este efeito pode ser contrariado
com aumento da ingestão de frutos e legumes1
, como ce-
noura, abóbora, pêssego, espinafres, brócolos.3
Estudos relativos aos efeitos da ingestão de FE sobre
os factores de coagulação dependentes da vitamina K não
detectaram qualquer alteração3
.
Assim, se consumidos na dose recomendada, são
bem tolerados e não há registo de efeitos secundários1
.
São até recomendados pelo ATP III do NCEP como parte da
terapia para reduzir o C-LDL3,4
. Também a FDA considera
que alimentos com FE e estanóis podem reduzir o risco
de DCV3,4
.
Na União Europeia, o regulamento (CE) N.º 608/2004 da
Comissão, regula a rotulagem de alimentos e ingredientes
alimentares aos quais foram adicionados FE, de forma a
garantir a segurança do consumidor29
.
Conclusão
Os FE existem naturalmente em todos os alimentos
vegetais mas a ingestão habitual não ultrapassa os 400
mg/dia. A adição a alimentos parece ser a solução para
conseguir obter maiores benefícios na redução do CE, o que
se consegue com 2 g/dia. Actualmente já são adicionados
a alimentos sem ou com baixo teor em gordura, o que
permite a sua inclusão numa dieta saudável, equilibrada e
com baixo teor em lípidos.
Os mecanismos pelos quais os FE levam a uma
diminuição do CE não estão totalmente esclarecidos,
porque o próprio mecanismo de absorção do CE não o
está. As principais formas até aqui descritas relacionam-se
com a competição pela integração nas micelas e um
aumento da expressão dos transportadores ABCG5/8, isto
a nível intestinal, e dos receptores LDL, a nível celular.
No entanto, outros transportadores e outras proteínas
poderão estar envolvidos e ainda desconhecidos. Por este
facto, o momento da ingestão dos FE não é pertinente,
uma vez que a sua acção se exerce para além do momento
da formação das micelas. Do ponto de vista da segurança,
não foram descritos efeitos laterais nem há qualquer
evidência relativamente à possibilidade de aumentar o
risco de aterosclerose ou mesmo de diminuir a absorção de
vitaminas lipossolúveis, desde que ingeridos nas situações
e quantidades recomendadas (máximo de 3 g/dia) e
acompanhados de uma dieta rica em frutos e vegetais,
como é recomendada nestes doentes.
Podemos concluir que alimentos funcionais com
adição de FE poderão ser um tratamento coadjuvante
da dieta, e mesmo da medicação, no tratamento das
hipercolesterolemias.
Elsa Madureira
“A ingestão de uma dieta
enriquecida em FE pelos doentes
tratados com estatinas vai reforçar
o efeito hipocolesterolemiante
destes fármacos”
6. 57
Revista Factores de Risco, Nº8 JAN-MAR 2008 Pág.52-57
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Abreviaturas usadas no texto
FE: Fitoesteróis
CE: Colesterol
CT: Colesterol sérico total
C-LDL: Colesterol das LDL (Low density lipoprotein)
C-HDL: Colesterol das HDL (High density lipoprotein)
EPIC: European Prospective Investigation into Cancer
DCV: Doença cardiovascular
NPC1L1: Niemann-Pick C1-Like 1
ACAT: Acil coenzima A: colesterol aciltransferase
ABCG5/ABCG8: Adenosine triphosphate-binding
cassette G5 e G8
LXR: Liver X receptor LXR
IDL: Intermediate-density lipoprotein
ATP III: Adult Treatment Panel
NCEP: National Cholesterol Education Program
FDA: Food and Drug Administration