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A CRISE DO PAPADO
História da Igreja I
O Auge do Papado - Século XIII
 Gregório IX (1227-1241):
  • Era sobrinho de Inocêncio III e tinha sido
    cardeal com o nome de Hugolino.
  • Protetor dos Franciscanos e das mulheres
    religiosas.
  • Criador do Tribunal de Inquisição → 1231.
  • A ordem de que os bispos deveriam inquirir
    sobre a heresia vinha de 1215.
  • Os cátaros foram um dos seus alvos
    preferenciais nos primeiros tempos.
O Auge do Papado - Século XIII
 Gregório IX (1227-1241):
  • Gregório proporcionou a base jurídica para o
    Tribunal → foi extinta em 1832.
  • O novo modelo substitui os tribunais episcopais.
  • 1244 → tortura é método legítimo de obter a
    confissão.
  • Os franciscanos retardam seus estabelecimento
    na Itália.
  • Não havia a necessidade de confronto entre
    denunciante e acusado.
  • A Igreja condena, o poder secular pune.
O Início da Crise
• A segunda metade do século XIII, foi marcada
  por uma rápida sucessão de papas, 13 entre
  1252-1296.
• Para se ter uma idéia, entre 1216 (*morte de
  Inocêncio III*) e 1252 foram somente 4: Honório
  III, Gregório IX, Celestino IV e Inocêncio IV.
• Verdade, que o papado teve relativa autonomia
  e força entre 1254-1273, mas isso se deve
  muito mais aos conflitos entre os grandes
  senhores alemães pela coroa imperial.
O Início da Crise
• Foram os próprios papas – Gregório X – que
  tiveram que intervir para levar Rodolfo de
  Habsburgo ao trono imperial.
• Os Habsburgo a partir de então serão fiéis à
  Igreja Católica.
• Gegório X (1271-1276) foi o mais competente
  dos papas do final do século XIII → tentou
  controlar os partidos dentro da cúria, convocou
  o Concílio de Lião e estabeleceu que o conclave
  seria à portas fechadas, com redução de rações
  e que duraria 10 dias.
O Início da Crise
• Gregório tentou negociar com a igreja oriental →
  fragilizados, os gregos aceitaram o Filioque e o
  purgatório → reconheceram, também, a
  supremacia papal.
• O clero bizantino resistiu mesmo sob pressão do
  imperador → posteriormente, as exigências dos
  sucessores de Gregório comprometeram o
  acordo.
• Durante o pontificado de Nicolau III (1277-1280),
  o imperador Habsburgo concedeu total
  autonomia aos estados papais.
O Início da Crise
• O primeiro papa dominicano foi Inocêncio V,
  governou poucos dias em 1276, o primeiro
  franciscano foi Nicolau IV (1288-1292).
• A eleição do papa Celestino V foi eleito em 1294
  e governou por 6 meses → era eremita, visto
  como visionário e santo ainda em vida → o
  Papa Angelicus de algumas profecias → não
  suportando a pressão, renunciou.
• Único caso de renúncia na história do papado,
  nenhum outro papa tomou o nome “Celestino”.
O Início da Crise
• O sucessor de Celestino V, Bonifácio VIII,
  mandou tirar o velho papa de seu retiro
  espiritual e o colocou na prisão → submetido à
  condições miseráveis, Celestino morreu aos 90
  anos.
• Bonifácio VIII é lembrado por suas realizações,
  mas, também, por sua soberba e incapacidade
  de impôr sua vontade ao rei da França.
• Criou a universidade de Roma, mandou
  codificar o Direito Canônico, estabeleceu o
  primeiro Jubileu em 1300.
O Início da Crise
• Os grandes problemas de Bonifácio VIII
  começaram quando entrou em conflito com o
  Rei Felipe IV, o Belo (1285-1314).
• O rei queria fazer uma guerra e mandou cobrar
  impostos semelhantes aos que os papas
  cobravam para promover uma Cruzada.
• O papa proibiu que a Igreja fosse tributada na
  Bula Clericis Laicos → o rei a ignorou.
• Com a bula Ineffabilis amor (1296) → o papa
  permite as doações voluntárias, mas isso não
  satisfez o rei.
O Cativeiro de Avignon
• Em 1302, com a bula Ausculta fili, o papa
  convocava o rei a respeitar a Igreja → o rei
  queimou publicamente o documento.
• Com a bula Unam Sancta (1303), que declarava
  a supremacia total do papa → além disso,
  excomungou o rei.
• O pontífice tinha a lei e a tradição ao seu lado,
  mas o rei tinha a força e a certeza da vitória.
• Em 7 de setembro de 1303, um exército francês
  liderado pelo ministro Nogaret invade os
  territórios papais.
O Cativeiro de Avignon
• Bonifácio VIII foi capturado, espancado e morreu
  no dia 11 de outubro.
• A partir desse momento, o rei da França manobra
  para levar o papado para os seus territórios.
• Começa o Cativeiro de Avignon ou Cativeiro
  Babilônico da Igreja (1309-1376).
• Em 1307, Filipe IV conseguiu que a Ordem dos
  Templários fosse dissolvida → seus bens
  confiscados, e seus líderes mortos → somente
  em Portugal a Ordem sobreviveu com o nome de
  Ordem de Cristo.
O Cativeiro de Avignon
• Firmemente centrado em Roma → a presença
  em Avignon debilitava o papado.
• Se o poder do papa se afirmou como
  internacional nos séculos XII e XIII → sua luta
  era contra outro poder universal → o imperador.
• Agora, eram os poderes nacionais emergentes
  que questionavam os pontífices.
• Filipe IV pressionou Clemente V (1305-1314) a
  condenar Bonifácio VIII em um concílio universal
  → Viena, 1311.
A Maldição dos Templários
“Papa     Clemente... cavaleiro
Guilherme de Nogaret... rei
Filipe... dentro do espaço de
um ano, vocês estarão diante
do tribunal de Deus para
receberem         o      vosso
julgamento! ... Malditos!
Malditos!       Vocês serão
malditos até a décima
terceira geração de vossa
raça!...”
AULA 28 – PREVEST HISTÓRIA – 2009 – LIVRO 1 – PROF.ª VALÉRIA



               Conflito de Poderes
   Poderes Universais (Papa/Imperador)


                Poderes Nacionais (Reis)


     Poderes Locais (Senhores Feudais)
                                                               14
O Cativeiro de Avignon
• Nesse concílio, fez canonizar Celestino V como
  “confessor”, não “mártir” como queria o rei →
  condenou e dissolveu a ordem dos templários
  sob falsas acusações.
• A partir daí, o papado esteve nas mãos do rei da
  França → os da do rei da Inglaterra (*vide
  Guerra dos Cem Anos*) → todos os papas do
  período eram de alguma forma franceses.
• 112 dos 134 cardeais do período eram
  franceses → 70% dos funcionários da cúria
  também eram dessa nacionalidade.
O Cativeiro de Avignon
• Nesse período, emergiu uma teoria política
  secularizada → a base dela estava na
  universidade, na retomada de Aristóteles e do
  direito romano – logo, indiretamente, a Igreja era
  co-responsável.
• Além da separação entre Igreja e Estado,
  defendida por alguns → Marcílio de Pádua
  propunha que a Igreja era um departamento do
  Estado (Pars sacerdotalis) submetido ao rei,
  este, sim, delegado do povo.
O Cativeiro de Avignon
• Um dos papas mais notáveis e controversos de
  Avignon foi João XXII (1316-1334).
• Filho de um sapateiro, estudou medicina, e
  ascendeu por suas capacidades dentro da
  carreira eclesiástica → austero e disciplinado,
  mas convicto da superioridade papal.
• Promoveu a reforma financeira e fiscal da igreja
  → aperfeiçoou a cobrança de anatas e
  indulgências.
• Perseguiu      duramente     os    franciscanos
  “espirituais”.
O Cativeiro de Avignon
• João XXII defendia a teoria controversa de que
  mesmo os santos não verão à Deus antes do
  Julgamento Final.
• Essa doutrina era considerada herética por muitos
  católicos → a crença na intercessão dos santos já
  estava firmemente consolidada.
• Seu sucessor, Benedito XII, transformou em
  doutrina a intercessão dos santos com a encíclica
  Benedictus Deus.
• João XXII é um dos papas malditos → muitos
  consideravam o papa herege.
AULA 27 – PREVEST HISTÓRIA – 2009 – LIVRO 1 – PROF.ª VALÉRIA



              O Cativeiro de Avignon
 A crise do século XIV
  trouxe a necessidade de
  buscar culpados para as
  tragédias, como a Peste
  Negra (1348-1350).
 Foram eleitos como os
  inimigos da Cristandade:
     1) O Judeu.
     2) O Leproso.
     3) A Mulher, a Bruxa.                                     19
As Vítimas da Peste Negra
Guerra dos Cem Anos
• A Guerra dos Cem Anos (1337-1453):
• Conflito entre França e Inglaterra por questões
  dinásticas, pela posse de feudos e pelo controle
  da Flandres.
• Depois de várias derrotas para os ingleses, os
  franceses conseguiram reverter a situação.
• A camponesa Joana D’Arc é considerada o
  agente mobilizador do espírito nacional francês.
• Terminou queimada na fogueira como bruxa,
  herege e relapsa.
Guerra dos Cem Anos
Fim do Papado em Avignon
• Notáveis personagens que criticaram os papas ou
  instaram o retorno do papado para Roma foram:
   Marsílio de Pádua (1280-1343) → Cristo e os
    apóstolos de submeteram às autoridades seculares
    → soberania do concílio.
   Guilherme de Okham (1285-1347) → A Igreja é o
    conjunto dos fiéis → soberania do concílio.
   Brígida da Suécia (1303-1373).
   Catarina de Siena (1347-1380) → mística,
    visionária, escreveu várias cartas direcionadas ao
    papa instando (ordenando) seu retorno para Roma.
Fim do Papado em Avignon
• Urbano V (1362-1370) → tentou retornar para
  Roma → após breve estadia, não conseguiu
  suportar as pressões políticas e retornou para
  Avignon.
• Gregório XI (1370-1378) → último francês eleito
  papa, profundamente místico, acreditava que o
  lugar da sede da Igreja só poderia ser em Roma.
• Alguns crêem que as cartas de Catarina de Siena
  foram fundamentais para o seu retorno.
• Seu sucessor, Urbano VI, foi eleito em Nápoles →
  os cardeais franceses se revoltaram.
Fim do Papado em Avignon




• As Cartas de Catarina de
  Siena tiveram papel no retorno
  do papado para Roma. Ao
  lado, Gregório XI.
Grande Cisma (1378-1417)
• Os cardeis franceses voltam para Avignon e
  elegem Clemente VII → Urbano VI depõe os
  cardeais franceses e faz eleger novos.
• Essa situação sem precedentes é chamada de
  Grande Cisma → com a concomitância de três
  papas.
• No Concílio de Pisa (1409), Gregório XII e Bento
  XIII aceitaram desistir de suas reivindicações em
  favor de um novo pontífice → ambos voltaram
  atrás e foram depostos → o Concílio elegeu
  Alexandre V, mas o Cisma Persistiu.
Grande Cisma (1378-1417)
• Em Roma
     Papa Urbano VI (1378 - 1389)
     Papa Bonifácio IX (1389 - 1404)
     Papa Inocêncio VII (1404 - 1406)
     Papa Gregório XII (1406 - 1417)
• Em Avignon
   Antipapa Clemente VII (1378 - 1394)
   Antipapa Benedito XIII (1394 - 1417)
• Em Pisa
   Antipapa Alexandre V (1409 - 1410)
   Antipapa João XXIII (1410 - 1417)
Grande Cisma (1378-1417)
• Por fim, com a intervenção do
  Imperador, um Concílio reuniu-se
  em Constança (1417).
• Destituiu todos os papas →
  Martinho V apontado como papa.
• Seguindo as teses de Marsílio de
  Pádua e Okham decidiu-se que o
  concílio era a autoridade máxima
  da Igreja.
• Decidiu-se, também, que um
  concílio deveria se reunir a cada
  dez anos.
Fim do Cisma, mas a Crise
            Continua
• João XXIII (Pisa) e Gregório XII (Roma)
  renunciaram → aguardou-se a morte do último
  para fazer coroar Martinho V (1368-1431).
• Martinho V trabalhou contra as decisões do
  concílio → queria ter poder absoluto.
• O movimento conciliarista foi combatido por papas
  posteriores → heresia.
• Pio II, em 1460, lança a bula Execrabilis.
• Leão X, em 1516, com a bula Pastor Aeternus
  reafirma a autoridade absoluta do papa sobre a
  Igreja → este é o papa que enfrentou Lutero.
Prof.ª Valéria
 F ernandes
 e-mail: shouj ofan@ gmail.com
 Brasília, 26 de junho de 201 2.

É permitido o uso deste
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devidamente creditado.

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A Crise do Papado no Século XIV

  • 1. A CRISE DO PAPADO História da Igreja I
  • 2. O Auge do Papado - Século XIII  Gregório IX (1227-1241): • Era sobrinho de Inocêncio III e tinha sido cardeal com o nome de Hugolino. • Protetor dos Franciscanos e das mulheres religiosas. • Criador do Tribunal de Inquisição → 1231. • A ordem de que os bispos deveriam inquirir sobre a heresia vinha de 1215. • Os cátaros foram um dos seus alvos preferenciais nos primeiros tempos.
  • 3. O Auge do Papado - Século XIII  Gregório IX (1227-1241): • Gregório proporcionou a base jurídica para o Tribunal → foi extinta em 1832. • O novo modelo substitui os tribunais episcopais. • 1244 → tortura é método legítimo de obter a confissão. • Os franciscanos retardam seus estabelecimento na Itália. • Não havia a necessidade de confronto entre denunciante e acusado. • A Igreja condena, o poder secular pune.
  • 4. O Início da Crise • A segunda metade do século XIII, foi marcada por uma rápida sucessão de papas, 13 entre 1252-1296. • Para se ter uma idéia, entre 1216 (*morte de Inocêncio III*) e 1252 foram somente 4: Honório III, Gregório IX, Celestino IV e Inocêncio IV. • Verdade, que o papado teve relativa autonomia e força entre 1254-1273, mas isso se deve muito mais aos conflitos entre os grandes senhores alemães pela coroa imperial.
  • 5. O Início da Crise • Foram os próprios papas – Gregório X – que tiveram que intervir para levar Rodolfo de Habsburgo ao trono imperial. • Os Habsburgo a partir de então serão fiéis à Igreja Católica. • Gegório X (1271-1276) foi o mais competente dos papas do final do século XIII → tentou controlar os partidos dentro da cúria, convocou o Concílio de Lião e estabeleceu que o conclave seria à portas fechadas, com redução de rações e que duraria 10 dias.
  • 6. O Início da Crise • Gregório tentou negociar com a igreja oriental → fragilizados, os gregos aceitaram o Filioque e o purgatório → reconheceram, também, a supremacia papal. • O clero bizantino resistiu mesmo sob pressão do imperador → posteriormente, as exigências dos sucessores de Gregório comprometeram o acordo. • Durante o pontificado de Nicolau III (1277-1280), o imperador Habsburgo concedeu total autonomia aos estados papais.
  • 7. O Início da Crise • O primeiro papa dominicano foi Inocêncio V, governou poucos dias em 1276, o primeiro franciscano foi Nicolau IV (1288-1292). • A eleição do papa Celestino V foi eleito em 1294 e governou por 6 meses → era eremita, visto como visionário e santo ainda em vida → o Papa Angelicus de algumas profecias → não suportando a pressão, renunciou. • Único caso de renúncia na história do papado, nenhum outro papa tomou o nome “Celestino”.
  • 8. O Início da Crise • O sucessor de Celestino V, Bonifácio VIII, mandou tirar o velho papa de seu retiro espiritual e o colocou na prisão → submetido à condições miseráveis, Celestino morreu aos 90 anos. • Bonifácio VIII é lembrado por suas realizações, mas, também, por sua soberba e incapacidade de impôr sua vontade ao rei da França. • Criou a universidade de Roma, mandou codificar o Direito Canônico, estabeleceu o primeiro Jubileu em 1300.
  • 9. O Início da Crise • Os grandes problemas de Bonifácio VIII começaram quando entrou em conflito com o Rei Felipe IV, o Belo (1285-1314). • O rei queria fazer uma guerra e mandou cobrar impostos semelhantes aos que os papas cobravam para promover uma Cruzada. • O papa proibiu que a Igreja fosse tributada na Bula Clericis Laicos → o rei a ignorou. • Com a bula Ineffabilis amor (1296) → o papa permite as doações voluntárias, mas isso não satisfez o rei.
  • 10. O Cativeiro de Avignon • Em 1302, com a bula Ausculta fili, o papa convocava o rei a respeitar a Igreja → o rei queimou publicamente o documento. • Com a bula Unam Sancta (1303), que declarava a supremacia total do papa → além disso, excomungou o rei. • O pontífice tinha a lei e a tradição ao seu lado, mas o rei tinha a força e a certeza da vitória. • Em 7 de setembro de 1303, um exército francês liderado pelo ministro Nogaret invade os territórios papais.
  • 11. O Cativeiro de Avignon • Bonifácio VIII foi capturado, espancado e morreu no dia 11 de outubro. • A partir desse momento, o rei da França manobra para levar o papado para os seus territórios. • Começa o Cativeiro de Avignon ou Cativeiro Babilônico da Igreja (1309-1376). • Em 1307, Filipe IV conseguiu que a Ordem dos Templários fosse dissolvida → seus bens confiscados, e seus líderes mortos → somente em Portugal a Ordem sobreviveu com o nome de Ordem de Cristo.
  • 12. O Cativeiro de Avignon • Firmemente centrado em Roma → a presença em Avignon debilitava o papado. • Se o poder do papa se afirmou como internacional nos séculos XII e XIII → sua luta era contra outro poder universal → o imperador. • Agora, eram os poderes nacionais emergentes que questionavam os pontífices. • Filipe IV pressionou Clemente V (1305-1314) a condenar Bonifácio VIII em um concílio universal → Viena, 1311.
  • 13. A Maldição dos Templários “Papa Clemente... cavaleiro Guilherme de Nogaret... rei Filipe... dentro do espaço de um ano, vocês estarão diante do tribunal de Deus para receberem o vosso julgamento! ... Malditos! Malditos! Vocês serão malditos até a décima terceira geração de vossa raça!...”
  • 14. AULA 28 – PREVEST HISTÓRIA – 2009 – LIVRO 1 – PROF.ª VALÉRIA Conflito de Poderes Poderes Universais (Papa/Imperador) Poderes Nacionais (Reis) Poderes Locais (Senhores Feudais) 14
  • 15. O Cativeiro de Avignon • Nesse concílio, fez canonizar Celestino V como “confessor”, não “mártir” como queria o rei → condenou e dissolveu a ordem dos templários sob falsas acusações. • A partir daí, o papado esteve nas mãos do rei da França → os da do rei da Inglaterra (*vide Guerra dos Cem Anos*) → todos os papas do período eram de alguma forma franceses. • 112 dos 134 cardeais do período eram franceses → 70% dos funcionários da cúria também eram dessa nacionalidade.
  • 16. O Cativeiro de Avignon • Nesse período, emergiu uma teoria política secularizada → a base dela estava na universidade, na retomada de Aristóteles e do direito romano – logo, indiretamente, a Igreja era co-responsável. • Além da separação entre Igreja e Estado, defendida por alguns → Marcílio de Pádua propunha que a Igreja era um departamento do Estado (Pars sacerdotalis) submetido ao rei, este, sim, delegado do povo.
  • 17. O Cativeiro de Avignon • Um dos papas mais notáveis e controversos de Avignon foi João XXII (1316-1334). • Filho de um sapateiro, estudou medicina, e ascendeu por suas capacidades dentro da carreira eclesiástica → austero e disciplinado, mas convicto da superioridade papal. • Promoveu a reforma financeira e fiscal da igreja → aperfeiçoou a cobrança de anatas e indulgências. • Perseguiu duramente os franciscanos “espirituais”.
  • 18. O Cativeiro de Avignon • João XXII defendia a teoria controversa de que mesmo os santos não verão à Deus antes do Julgamento Final. • Essa doutrina era considerada herética por muitos católicos → a crença na intercessão dos santos já estava firmemente consolidada. • Seu sucessor, Benedito XII, transformou em doutrina a intercessão dos santos com a encíclica Benedictus Deus. • João XXII é um dos papas malditos → muitos consideravam o papa herege.
  • 19. AULA 27 – PREVEST HISTÓRIA – 2009 – LIVRO 1 – PROF.ª VALÉRIA O Cativeiro de Avignon  A crise do século XIV trouxe a necessidade de buscar culpados para as tragédias, como a Peste Negra (1348-1350).  Foram eleitos como os inimigos da Cristandade: 1) O Judeu. 2) O Leproso. 3) A Mulher, a Bruxa. 19
  • 20. As Vítimas da Peste Negra
  • 21. Guerra dos Cem Anos • A Guerra dos Cem Anos (1337-1453): • Conflito entre França e Inglaterra por questões dinásticas, pela posse de feudos e pelo controle da Flandres. • Depois de várias derrotas para os ingleses, os franceses conseguiram reverter a situação. • A camponesa Joana D’Arc é considerada o agente mobilizador do espírito nacional francês. • Terminou queimada na fogueira como bruxa, herege e relapsa.
  • 23. Fim do Papado em Avignon • Notáveis personagens que criticaram os papas ou instaram o retorno do papado para Roma foram:  Marsílio de Pádua (1280-1343) → Cristo e os apóstolos de submeteram às autoridades seculares → soberania do concílio.  Guilherme de Okham (1285-1347) → A Igreja é o conjunto dos fiéis → soberania do concílio.  Brígida da Suécia (1303-1373).  Catarina de Siena (1347-1380) → mística, visionária, escreveu várias cartas direcionadas ao papa instando (ordenando) seu retorno para Roma.
  • 24. Fim do Papado em Avignon • Urbano V (1362-1370) → tentou retornar para Roma → após breve estadia, não conseguiu suportar as pressões políticas e retornou para Avignon. • Gregório XI (1370-1378) → último francês eleito papa, profundamente místico, acreditava que o lugar da sede da Igreja só poderia ser em Roma. • Alguns crêem que as cartas de Catarina de Siena foram fundamentais para o seu retorno. • Seu sucessor, Urbano VI, foi eleito em Nápoles → os cardeais franceses se revoltaram.
  • 25. Fim do Papado em Avignon • As Cartas de Catarina de Siena tiveram papel no retorno do papado para Roma. Ao lado, Gregório XI.
  • 26. Grande Cisma (1378-1417) • Os cardeis franceses voltam para Avignon e elegem Clemente VII → Urbano VI depõe os cardeais franceses e faz eleger novos. • Essa situação sem precedentes é chamada de Grande Cisma → com a concomitância de três papas. • No Concílio de Pisa (1409), Gregório XII e Bento XIII aceitaram desistir de suas reivindicações em favor de um novo pontífice → ambos voltaram atrás e foram depostos → o Concílio elegeu Alexandre V, mas o Cisma Persistiu.
  • 27. Grande Cisma (1378-1417) • Em Roma  Papa Urbano VI (1378 - 1389)  Papa Bonifácio IX (1389 - 1404)  Papa Inocêncio VII (1404 - 1406)  Papa Gregório XII (1406 - 1417) • Em Avignon  Antipapa Clemente VII (1378 - 1394)  Antipapa Benedito XIII (1394 - 1417) • Em Pisa  Antipapa Alexandre V (1409 - 1410)  Antipapa João XXIII (1410 - 1417)
  • 28. Grande Cisma (1378-1417) • Por fim, com a intervenção do Imperador, um Concílio reuniu-se em Constança (1417). • Destituiu todos os papas → Martinho V apontado como papa. • Seguindo as teses de Marsílio de Pádua e Okham decidiu-se que o concílio era a autoridade máxima da Igreja. • Decidiu-se, também, que um concílio deveria se reunir a cada dez anos.
  • 29. Fim do Cisma, mas a Crise Continua • João XXIII (Pisa) e Gregório XII (Roma) renunciaram → aguardou-se a morte do último para fazer coroar Martinho V (1368-1431). • Martinho V trabalhou contra as decisões do concílio → queria ter poder absoluto. • O movimento conciliarista foi combatido por papas posteriores → heresia. • Pio II, em 1460, lança a bula Execrabilis. • Leão X, em 1516, com a bula Pastor Aeternus reafirma a autoridade absoluta do papa sobre a Igreja → este é o papa que enfrentou Lutero.
  • 30. Prof.ª Valéria F ernandes e-mail: shouj ofan@ gmail.com Brasília, 26 de junho de 201 2. É permitido o uso deste material, desde que devidamente creditado.