Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Fim da Era Tudor e ascensão dos Stuarts
1.
2. FIM DA ERA TUDOR
• O governo de Elizabeth I
(1558-1603) marcou o fim
da chamada Era Tudor
(1485-1603).
• Sem herdeiros diretos, o
trono acabou passando
para seu primo, o rei da
Escócia.
• Jaime VI assumiu o
trono inglês como Jaime
I e unificou Inglaterra e
Escócia.
“Darnley Portrait”,
c. de 1575.
3. “Darnley Portrait”,
c. de 1575.
Jaime, apesar de protestante, era filho de Mary
Stuart (1542-1587), que fora rainha da Escócia, e
era considerada legítima herdeira do trono inglês
pelos católicos. Derrotada pelos protestantes
em seu país, pediu asilo a sua prima Elizabeth I.
Passou 19 anos presa. Uma conspiração
frustrada colocá-la no trono, fez com que fosse
condenada à morte e decapitada.
5. O SÉCULO DAS
REVOLUÇÕES
• A Inglaterra entre 1603 e 1714 foi
governado pela Dinastia Stuart (Jaime I,
Carlos I, Carlos II, Jaime II, Guilherme III
e Maria II, Ana) com um breve período
republicano, a ditadura iniciada por Oliver
Cromwell em 1649 e que se estendeu até
1660.
• Este período foi marcado pelo confronto
entre o rei e o Parlamento e a vitória
deste último com a restrição dos poderes
reais e a criação da primeira monarquia
parlamentarista da Europa.
6. DINASTIA STUART
• Jaime acreditava governar
por direito divino e desejava
impor a fé anglicana a todos
os seus súditos.
• Promoveu a caça às
bruxas e patrocinou a
tradução oficial da Bíblia
conhecida como King
James Bible (1611).
• Entrou em conflito com o
Parlamento, que foi
dissolvido (1614), e criou
novos impostos.
Jaime I
(1603-1625)
7. DIREITO DIVINO DOS
REIS
• Um dos pilares do Absolutismo, que
vocês estudaram no ano passado,
estava a ideia de que não os súditos ou
qualquer outra autoridade concederia ao
rei o direito de governar, mas seria a
vontade do próprio Deus.
• Os grandes teóricos dessa ideia Jean
Bodin e Jacques Bossuet.
• Ainda que a o princípio não fosse
estranho aos ingleses, o Parlamento
defendia que ninguém estava acima da
lei, nem mesmo o rei.
8. CONSPIRAÇÃO DA
PÓLVORA
• Ocorreu em 1605 e é
conhecida também como
Traição Jesuíta → Um
grupo de católicos,
reagindo a perseguição
real, explodiriam o
Parlamento em 5 de
novembro. Guy Fawkes,
foi preso colocando os
barris de pólvora no
porão do prédio. O
resultado da conspiração
foi uma perseguição mais
dura aos católicos.
9. • Os puritanos também foram perseguidos
pelo rei e em 1620 ocorreu a viagem do
Mayflower levando os chamados de pais
peregrinos (pilgrim fathers) para a América,
onde fundaram a colônia de Plymouth, em
Massachusetts.
• Os puritanos e outras minorias religiosas
viam a América como a “terra prometida” e
não pretendiam voltar para a Inglaterra.
10. DINASTIA STUART
• O sucessor de Jaime I,
Carlos I, continuou com o
projeto de fortalecimento
do poder real de seu pai.
• Seu casamento com uma
princesa católica o tornou
impopular e foi obrigado
pelo Parlamento a assinar a
Petição dos Direitos (1628),
que exigia do rei uma série
de compromissos, como
não criar novos impostos de
forma irregular. O que o rei
não cumpriu.
Carlos I
(1625-1649)
11. DINASTIA STUART
• O rei reativou impostos
medievais, tornou nacional o
“ship money”, antes cobrado
somente de algumas cidades
do litoral.
• A tentativa de impor a fé
anglicana à Escócia, gerou
uma revolta.
• Precisando de recursos para
fazer guerra, teve que
recorrer ao Parlamento que
fez uma série de exigências,
como o fim do “ship money”.
• Confrontado, o rei dissolveu
o Parlamento, conhecido
como “Parlamento Curto”, em
1640.
Henrietta Maria
de França (1609-
69), esposa
católica de
Carlos I.
12. DINASTIA STUART
• Mais tarde, o rei teve que ceder e o
Parlamento, chamado de “Parlamento
Longo”, porque ficou aberto de 1640 até
1653, permitiu o aumento de impostos.
• Em 1641, houve uma revolta na Irlanda,
que tinha sido duramente tratada no
reinado anterior.
• Carlos queria recursos do Parlamento, que
exigiu que o rei submetesse à assembleia a
escolha de seus conselheiros.
• A recusa do rei e sua tentativa de prender
cinco líderes do Parlamento, acusando-os
de traição, conduziu à guerra civil (1642-
49).
13. O Arcebispo da
Cantuária foi
acusado de tentar
introduzir
doutrinas
estranhas ao
protestantismo na
Igreja da
Inglaterra.
• William Laud (1573-1645) é
considerado como um dos
motivadores da crise entre o
rei e o Parlamento.
• Como maior autoridade
religiosa abaixo do rei,
buscou uniformizar a Igreja
na Inglaterra, perseguindo
os puritanos e introduzindo a
teoria do direito divino no
clero anglicano.
• Caiu em desgraça quando
tentou impor suas reformas
na Escócia.
• Foi condenado e executado
pelo Parlamento.
14. GUERRA CIVIL
• O país se partiu em dois,
de um lado, o rei, a os
lordes, nobreza latifundiária,
os chamados cavaleiros, o
alto clero e burgueses ricos,
do outro a pequena nobreza
rural (gentry), camponeses
livres (yeomanry), parte da
burguesia e os que eram
simpáticos ao puritanismo e
outras ideias religiosas
radicais.
• Os puritanos, liderados por
Oliver Cromwell e chamados
de cabeças redondas, ou
ironsides, terminaram por
vencer o conflito.
Oliver Cromwell era
parte da gentry e
membro do Parlamento.
15. NEW MODEL ARMY
• Um fator determinante para a vitória do
Parlamento foi a criação do Novo Exército
Modelo (New Model Army), o exército do
Parlamento, em 1644 e que contava com
soldados em tempo integral, disciplinados
e com remuneração. No auge da guerra
civil, o exército que marchava entoando
hinos, chegou a contar com 22 mil
homens.
• As forças do rei sofreram sua grande
derrota na Batalha de Naseby em 1645. O
rei foge para a Escócia e envia sua família
para a França. Os escoceses terminaram
por entregar Carlos I ao Parlamento em
1647 em troca de um resgate.
16. • O rei foi condenado à morte e
decapitado em 30 de janeiro de 1649. A
execução de Carlos I, um evento sem
precedentes, colocou em questão o
direito divino dos reis.
17. PERÍODO REPUBLICANO
• Após um breve governo
militar, Cromwell tornou-
se governante de fato da
Inglaterra, destacando-se
em relação aos outros
líderes do Parlamento.
• Derrotou os realistas,
submeteu a Escócia e a
Irlanda, punindo a
população católica.
• O período (1649-1660) é
chamado de República ou
Ditadura Puritana,
Commonwealth, a partir
de 1653 também de
Protetorado.
Oliver Cromwell não
quis a coroa, mas
aceitou ser Lorde
Protetor e fechou o
Parlamento.
18. PERÍODO REPUBLICANO
• O governo Cromwell é
lembrado por dar início
ao domínio britânico
sobre os mares.
• O primeiro Ato de
Navegação de 1651
estabelecia que somente
navios ingleses poderiam
levar e trazer produtos
entre a Inglaterra e suas
colônias.
• A ação fez com que os
holandeses reagissem
dando início à primeira
guerra entre os países e
que foi vencida pelos
britânicos.pelos ingleses.
Os vários atos de
navegação levaram
à quatro guerras
com a Holanda, no
final, a Inglaterra
triunfou.
19. PERÍODO REPUBLICANO
• Durante o governo de Oliver Cromwell
houve a conquista da Jamaica e outras
ilhas do Caribe, o avanço da política de
cercamentos (enclousers), com aumento
do êxodo rural e a extensão da criação de
ovelhas e do plantio de grãos.
• O governo passou a fiscalizar a “moral e
os bons costumes” dos cidadãos, que
poderiam ser abordados pelos soldados.
Por exemplo, as mulheres deveriam se
vestir com “modéstia”, o Natal foi
proibido, teatros fechados etc.
• Cromwell morreu em 1658 e foi
sucedido por seu filho Richard que não
conseguiu manter o apoio do Parlamento,
que terminou favorecendo a restauração
da monarquia em 1660.
20. ELIMINANDO OS RADICAIS
• Cromwell é identificado muitas vezes
como um elemento radical, mas dentro do
grupo que assumiu o poder com a queda
do rei, ele era um elemento moderado.
• Por um lado, a Câmara dos Lordes foi
fechada e a alta nobreza, partidária do
rei, reprimida, muitos foram para o exílio.
• Por outro lado, ele lidou com uma
miríade de grupos que defendiam ideias
religiosas vistas como radicais pelos
puritanos, como os levellers (niveladores)
e os diggers (escavadores ou verdadeiros
niveladores). Levellers e diggers eram
contra o cercamento dos campos e
defendiam uma sociedade juridicamente
igualitária e com acesso livre de todos à
terra.
21. ELIMINANDO OS RADICAIS
• “A Inglaterra não
terá um povo livre
até que os pobres
que não tem terra,
tenham liberdade de
cultivar e trabalhar
nas terras comuns.”
• O modelo vitorioso
com os puritanos,
se baseava nos
enclousers como
uma forma de
aumentar o lucro e a
produção, colocando
fim às formas de
acesso à terra
tradicionais.
Gerrard Winstanley foi a
principal liderança dos
diggers.
22. RESTAURAÇÃO
•Em 1660, a monarquia foi restaurada na
Inglaterra e o Parlamento entregou o
poder ao filho mais velho de Carlos I.
•Talvez, você esteja se perguntando se
isso fazia sentido, afinal, o Parlamento
estaria abrindo mão de parte do seu
poder. Pois bem, alguns fatores podem
ser elencados:
A regra era ser monarquia, seria uma
forma de retorno à normalidade.
O domínio puritano tinha se tornado
opressivo para boa parte da população.
As ideias políticas contratualistas
ainda estavam amadurecendo.
23. DECLARAÇÃO DE BREDA
•
•Foi uma proclamação de Carlos II (datada de
4 de abril de 1660) da Inglaterra na qual ele
prometeu um perdão geral por crimes
cometidos durante a Guerra Civil Inglesa e a
República Puritana para todos que
reconheceram Carlos como o rei e não
tomaram parte na morte de Carlos I; a
garantia aos proprietários de imóveis
adquiridos no mesmo período; tolerância
religiosa; e o pagamento dos atrasados do
exército, e que os soldados ficariam ao
serviço da coroa. Com relação aos dois
últimos pontos, o parlamento recebeu
autoridade para julgar disputas de
propriedade e pelo pagamento do exército. As
três primeiras promessas foram todas
sujeitas a alterações por atos do Parlamento.
24. RESTAURAÇÃO
•
• Carlos II assumiu
o trono em clima
de otimismo. O rei
buscou governar
em harmonia com
o Parlamento e em
seu governo deu-
se o início da
organização das
facções que
dominariam a
política do país, os
Whigs e os Tories. Carlos II (1630-1685)
25. WHIGS X TORIES
• •Whig e Tory foram dois partidos ou
facções políticas opostas na Inglaterra,
principalmente durante o século XVIII.
Originalmente, “Whig” e “Tory” foram
termos utilizados para ofender os
adversários, introduzidos em 1679
durante o enfrentamento sobre o projeto
de lei para excluir o irmão do rei, Jaime,
duque de York, da sucessão.
•Whig queria dizer “ladrão de cavalos” em
gaélico, língua do País de Gales. Já tory,
se remetia a uma palavra em irlandês
que significava papista (católico).
•A Revolução Gloriosa (1688-89) foi uma
ação de ambos os partidos e teve
impacto na sua organização.
26. WHIGS X TORIES
• •A maioria dos conservadores (tories)
aceitou algo das doutrinas Whig de
monarquia constitucional limitada, em
vez do absolutismo de direito divino.
•Sob a rainha Ana, os tories passaram a
se opor, principalmente à pequena
nobreza rural (gentry), à tolerância
religiosa e complicações estrangeiras.
•O torismo, e o partido existe até hoje,
tornou-se identificado com o
anglicanismo e a manutenção das
hierarquias sociais e o whiggismo com as
famílias aristocráticas e proprietárias de
terras e os interesses financeiros das
ricas classes médias.
27. RESTAURAÇÃO
•
•Durante o governo de
Carlos II, o que restara das
taxas feudais foi abolida na
Inglaterra, expandiu os
cercamentos (enclousers)
dando mais impulso à
revolução agrícola.
•O rei liberou as diversões
e festividades proibidas
pelos puritanos.
•Carlos II incentivou as
pesquisas científicas, que
já estava em andamento,
ajudando a promover a
Revolução Científica.
28. RESTAURAÇÃO
• •Carlos II casou-se com
uma princesa católica
portuguesa que trouxe de
dote parte das colônias
indianas de Portugal e
vantagens comerciais no
Brasil.
•Portugal precisava do
apoio inglês contra a
Espanha. Já os ingleses
puderam ampliar sua
agenda comercial no
oriente e entraram em
conflito com a Holanda
novamente.
Catarina de Bragança
(1638-1705), a esposa
portuguesa e católica de
Carlos II.
29. •
•O governo de Carlos II foi marcado por
duas tragédias, a Grande Peste de
Londres (1665) e o Grande Incêndio de
Londres (1666). A opinião pública foi
estimulada a culpar os católicos.
30. RESTAURAÇÃO
• •Apesar do progresso econômico e social
como marcas do período, as tensões
religiosas continuavam. A Declaração de
Indulgência (1672) suspendeu restrições
aos católicos e puritanos, gerando
insatisfação da nobreza e clero anglicano.
•Carlos II modificou a política de alianças
da Inglaterra, apoiando a França católica
em suas guerras. Parte do Parlamento
considerava que o que era bom para a
França de Luís XIV, não poderia ser bom
para a Inglaterra.
•Além disso, o pais foi derrotado pela
Holanda na segunda guerra com o país
(1665-1667).
31. CRISE DA SUCESSÃO
• •Carlos II não teve
filhos com sua rainha e
abriu-se uma crise de
sucessão quando ficou
evidente que Jaime, o
irmão católico do rei,
herdaria o trono.
•Os Whigs tentaram
impor o Ato de
Exclusão, impedindo-o
de reinar. Os Tories
apoiaram a sucessão
legítima.
•Jaime foi coroado em
1685.
Quadro duplo com
Carlos II e seu irmão,
o futuro Jaime II.
32. REVOLUÇÃO GLORIOSA
•
•Jaime assumiu o trono com
base no princípio da
legitimidade e do direito
divino dos reis.
• Algumas de suas medidas
desagradaram o Parlamento
e parte do povo, pois
favoreciam católicos e a
submissão da Inglaterra à
política francesa.
•Quando o Parlamento
recusou projetos do rei, ele
tentou governar por decreto,
o que fez que parte dos
Tories retirasse seu apoio ao
monarca.
Jaime se
acreditava rei
por direito
divino.
33. •
•Com Anne Hyde, sua primeira esposa,
Jaime II teve duas filhas que chegaram à
idade adulta, Maria e Ana, ambas foram
educadas como protestantes.
34. REVOLUÇÃO GLORIOSA
•
•A Revolução Gloriosa
foi precipitada pelo
nascimento, em 1688,
de um filho homem do
segundo casamento de
Jaime II.
•O Parlamento ofereceu
o trono à filha mais
velha de Jaime, Maria e
seu marido, o príncipe
holandês Guilherme de
Orange.
•Em troca do trono, eles
abriram mão se boa
parte de seus poderes.
Maria de Modena, a
jovem segunda
esposa católica de
Jaime II.
35. •
•Jaime II tentou enfrentar o genro, mas
suas tropas o abandonaram. Por isso, a
ideia de Revolução Gloriosa se associa a
um processo sem derramamento de
sangue. Os novos monarcas assinaram a
Declaração dos Direitos (Bill of Rights).
Guilherme III e
Maria II não
tiveram filhos e
o trono passou
para a fiha
caçula de
Jaime II, Ana.
36. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS
•
•Este documento é considerado o
fundador da monarquia constitucional.
Boa parte dos poderes reais foram
transferidos para o Parlamento e o
primeiro-ministro, com os dois partidos
(Whig e Tory) passaram a se revezar no
poder.
•O rei continuava como chefe da igreja
anglicana, das forças armadas e
representante do estado, mas somente o
Parlamento poderia criar e suspender
leis, por exemplo.
•A Declaração dos Direitos garantia a
liberdade de expressão política e
filosófica, além da tolerância religiosa.
37. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS
•
•Segue um trecho do documento:
•Art 1º. O pretenso poder de suspender
as leis pela autoridade real, sem
consentimento do Parlamento, é ilegal.
•Art 4º. O direito de cobrar impostos para
uso da Coroa, sem autorização do
Parlamento, é ilegal.
•Art 5º. É direito dos súditos apresentar
petições ao rei.
•Art 8º. As eleições dos deputados ao
Parlamento serão livres.
•Art 12º. Para corrigir, fortalecer e
preservar leis é necessário que o
Parlamento se reúna com frequência.
38. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS
•
•A Bill of Rights estabeleceu tolerância
religiosa para os protestantes não-
anglicanos, mas não incluía os católicos,
que foram inclusive excluídos da sucessão
ao trono em 1701 (Act of Settlement).
•Os católicos continuaram cidadãos de
segunda classe, sem direito de voto, de
ocupar cargos públicos ou militares,
comprar terras, candidatar-se ao
Parlamento e o exercício de sua fé
publicamente era cerceado.
•A situação dos católicos somente
começou a melhorar quando o Vaticano
normalizou suas relações com a
monarquia britânica no final do século
XVIII.
39. OS CONTRATUALISTAS: IDEIAS
IMPORTAM
•O contratualismo é uma teoria política e
filosófica baseada na ideia de que existe
um estado natural original do ser
humano e que a organização da
sociedade e do estado se basearia em
uma espécie de pacto ou contrato
social. Os três filósofos contratualistas
mais importantes são os ingleses
Thomas Hobbes e John Locke, e o suíço
Jean-Jacques Rousseau.
• Como estamos tratando das revoluções
inglesas, vamos abordar Hobbes e
Locke, Rousseau será abordado no
Iluminismo.
40. THOMAS HOBBES
•Uma das frases mais
importantes de Hobbes é
“O homem é o lobo do
homem”. Para este autor,
em seu estado original, o
ser humano seria violento
e sem qualquer limite.
•O medo da morte seria o
motor da organização da
sociedade mediante um
contrato no qual os
indivíduos abririam mão
de sua liberdade com o
intuito de garantirem sua
sobrevivência e bem
estar.
Thomas Hobbes
(1588-1679) é
considerado um
dos teóricos do
absolutismo.
41. THOMAS HOBBES
•Em sua obra mais
lembrada, o Leviatã,
que tira seu nome de
um monstro citado na
Bíblia, Hobbes detalha
esse Estado com super
poderes e responsável
pela garantia da ordem.
•As ideias de Hobbes,
no entanto, não foram
populares em sua
época, porque ele naõ
recorre ao religioso,
não fala de Deus, ou do
direito divino dos reis.
42. JOHN LOCKE
•Defensor da ideia de que
todos os seres humanos
tem direitos naturais (vida,
liberdade e propriedade
privada), isto é, que não
lhes poderiam ser tirados,
e da igualdade jurídica.
Locke acreditava que o
modelo parlamentarista
era o mais racional e que
caberia ao estado garantir
os direitos naturais dos
cidadãos e fazer cumprir
das leis que seriam fruto
do contrato social.
John Locke (1632-
1704) é
considerado o pai
do liberalismo
político.
43. JOHN LOCKE
•E quando o Estado não
falhasse nesse aspecto?
•“Se um governo subverte
os fins para os quais foi
criado e se ofende a lei
natural, então pode ser
deposto”.
•Usando as ideias de
Locke, os colonos norte
americanos defenderam
seu direito a lutar por sua
independência em relação
à Inglaterra quando o
governo metropolitano
baixou uma série de leis
consideradas opressivas.
A Declaração de
Independência dos
Estados Unidos
bebeu diretamente
nas ideias de John
Locke.
44. FIM DA DINASTIA STUART
•
•O último monarca
Stuart da Inglaterra foi
Ana, filha de Jaime II.
Ela reinou de 1702-
1714. Apesar de ter
engravidado 17 vezes,
nenhum de seus filhos
chegou à idade adulta.
•Com a exclusão dos
Stuarts católicos da
sucessão, o trono foi
para os descendentes
da filha de Jaime I, os
alemães da Casa de
Hanover.
45. FIM DA DINASTIA STUART
•
•O novo rei não falava o
inglês e estava muito
distante da realidade de
seu novo país. Em uma
situação como essa, o
Parlamento ampliou ainda
mais os seus poderes.
•No entanto, é um erro
acreditar que os reis
ingleses são meramente
decorativos, o que se
tornou a regra é que o
monarca seja discreto em
sua influência em
assuntos de Estado.
George I,
príncipe-eleitor
de Hanover e rei
da Inglaterra.
46. SUGESTÕES DE FILMES
•
•Os ingleses, em
especial, produziram
muitos filmes, séries de
TV e documentários
sobre o período das
Revoluções Inglesas.
•Segue três sugestões de
materiais que devem ser
menos complicadas de
encontrar:
•Cromwell (1970).
•Morte ao Rei (To Kill a
King/2003).
•Outro lado na nobreza
(Restoration/1995).