aprofundamento nos cismas do catolicismo e cristianismo; brigas e disputas pelo poder secular;romanismo;protestantes;heresias;condutas não tão crsitãs;antiéticas e amorais,etc.
2. • Ao longo dos últimos 1700 anos da história do
papado houveram alguns deles que pela sua
crueldade, imoralidade e amoralidade; alguns na
época das cruzadas e da inquisição( lembramos
aqui que também houve uma inquisição
protestante)foram considerados antipapas ou
falsos papas. Lembramos aqui também da
discutível infalibilidade papal, uma vez que são
seres humanos sujeito a erros como qualquer
outro, sejam pessoais ou dogmáticos.
3. Segundo a wikipédia...
• Um antipapa é uma pessoa que reclama o
título de Papa, em oposição a um Papa
legitimamente eleito,[1] ou durante algum
período em que o título estava vago.
• Antipapa não é necessariamente sinal de
doutrina contrária à fé ensinada pela Igreja.
No passado, antipapas eram geralmente
apoiados por uma facção significativa
de cardeais e reinos.
4. • Hipólito de Roma († 235) é geralmente
considerado o primeiro antipapa, como ele
protestou contra o Papa Calisto I e dirigiu um
grupo distinto dentro da Igreja em Roma. Hipólito
foi posteriormente reconciliado com o segundo
sucessor de Calisto, o Papa Ponciano, quando
ambos condenaram a ilha de Sardenha. Porém se
realmente Hipólito declarou-se bispo de Roma
permanece incerto,[2] especialmente pelo fato de
que esta afirmação não tem sido citada nos
escritos atribuídos a ele. Hipólito foi
posteriormente canonizado pela Igreja.
5. • Ele é a pessoa que usualmente chamamos
de Santo Hipólito. Porém, iniciando no século
IV, várias lendas surgiram sobre ele,
identificando-o como um padre do cisma
novaciano ( Eusébio de Novato)ou um soldado
convertido por São Lourenço. E também é
muitas vezes confundido com um mártir de
mesmo nome.
6. • Como um presbítero da Igreja em Roma sob
o Papa Zeferino (r. 199–217), Hipólito se
destacou por sua erudição e eloquência. Foi
nesta época que Orígenes, então um jovem, o
ouviu pregar [4][5].
• Ele acusou o Papa Zeferino de modalismo,
a heresia que ensinava que Pai e Filho eram
apenas nomes diferentes para o mesmo
sujeito[6]. ,
7. • Hipólito, por sua vez, defendia a doutrina
do Logos dos apologistas gregos, que distinguia o
Pai do Logos ("Verbo")[2]. Um conservador do
ponto de vista ético, ele se escandalizou quando
o Papa Calisto I (r. 217–222) estendeu a
absolvição aos cristãos que tinham cometidos
pecados graves, como o adultério[6]. Foi nesta
época que é possível que ele tenha se permitido
ser eleito como um rival do bispo de Roma, além
de continuar atacando os papas Urbano I (r. 222–
230) e Ponciano (r. 230–235)
8. • Reclamava também, do fato que o Papa
tivesse admitido às ordens a quem se tinha
casado duas ou três vezes e que tivesse
reconhecido a legitimidade dos matrimônios
entre os escravos e mulheres livres, o que
estava proibido pela lei civil. Combateu as
mais variadas heresias, e foi grande defensor
da sã doutrina e disciplina. Hipólito era um
homem pouco dado ao perdão
9. • E suas atitudes pouco conciliatórias só poderiam
causar problemas no seio da Igreja. Suas
“implicâncias” eram tão “ferozes”, suas críticas
tão “ácidas”, seu palavreado tão propenso à
discussão, que começaram a “minar” a
autoridade papal com grandes recriminações que
atingiam com francas e amplas censuras
diretamente ao papa Zeferino, pôr ser, em sua
opinião, não suficientemente preparado para
detectar e denunciar a heresia. ,
10. • Por ocasião da escolha de São Calisto I, ele
interrompeu as relações com a Igreja de
Roma, e, reunindo seus inúmeros seguidores,
consentiu ser ordenado Bispo de Óstia, e em
ser colocado como antipapa; opositor ao
Papa, fundando uma igreja própria,
arrastando no cisma parte do clero e do povo
de Roma.
11. • Sua postura intransigente, acrescentando-se
suas divergências pessoais de oposição, e, a
não disfarçada inveja, porque Calisto fora o
preferido pelo clero a ele como sucessor do
Papa Zeferino, fizeram nascer um cisma que
durou vinte anos, e, continuou durante o
pontificado de Ponciano, que contudo
conseguiu, com a sua magnanimidade
reconduzir Hipólito e o seu grupo à unidade
da Igreja.
12. Martírio
• Na perseguição aos cristãos do imperador Maximino Trácio, Hipólito
e Ponciano foram exilados juntos em 235. para a Sardenha e é
muito provável que lá, antes de sua morte, ele tenha se
reconciliado com seus adversários em Roma, pois já sob o Papa
Fabiano (r. 236–250) seu corpo e o de Fabiano foram trazidos para
Roma. Pelo Catalogus Liberianus é possível verificar que em 13 de
agosto, provavelmente de 236, eles foram enterrados em Roma,
sendo Hipólito no cemitério na Via Tiburtina e Ponciano,
nas Catacumbas de São Calisto. Este documento também indica
que, por volta de 255, Hipólito já era considerado um mártir cristão
e lhe atribui a posição de padre e não a de bispo, mais uma
indicação de que antes de sua morte ele já tinha sido recebido
novamente no seio da Igreja
13. • Eusébio de Cesareia[3] cita um escritor anónimo que
relata que Natálio no início do século III aceitou ser
papa de um grupo de hereges em Roma, mas logo se
arrependeu e implorou ao Papa Zeferino (199-217)
para perdoá-lo e recebê-lo novamente em
comunhão.[4][5] Embora esta circunstância também seja
incerta.
• Novaciano († 258), no século III, certamente, alegou
ser Papa, em oposição ao Papa Cornélio, e se Natálio e
Hipólito foram excluídos por causa das incertezas em
relação às suas reivindicações, Novaciano poderia ser
considerado de fato o primeiro antipapa.
14. • O período de mais numerosos antipapas foi durante as
lutas entre os papas e os imperadores do Sacro Império
Romano dos séculos XI e XII. Conforme afirma o
historiador Leandro Rust, "nenhum outro período
histórico é capaz de rivalizar com a Idade Média
quando se trata de antipapas. Para pouco mais de
cinco séculos (entre 999 e 1513) mais de 20 deles são
identificados. A maior parte concentrada nos períodos
de 1060-1180 e 1320-1440."[6] Os imperadores
frequentemente impuseram seus candidatos próprios
para promover suas próprias causas.
15. • O Grande Cisma do Ocidente - que começou
em 1378, quando os cardeais franceses,
afirmando que a eleição do Papa Urbano VI seria
inválida, elegeram Clemente VII como papa -
levaram a criação de dois antipapas, um
em Avinhão (Clemente VII fixou residência em
Avinhão, França), e Pisa. O último antipapa
mencionado foi eleito na cidade de Pisa, Itália,
como Alexandre V.(Bórgia)Posteriormente,
o Papa Martinho V foi eleito e aceito por toda a
Igreja. A partir do Reforma Católica no século
XVI cessou a existência de antipapas.
16. • João XXII nascido Baldassare Cossa (Nápoles,
ca. 1370 - Florença, 22 de dezembro de 1419)
foi Antipapa de 1410 a 1415; que figura em
muitas listas de papas.[1]
17. • Foi corsário na mocidade, mas depois estudou
na Universidade de Bolonha. Entrou no serviço
da Igreja Católica durante o pontificado
de Gregório XII (1406–1415). Cardeal em 1402.
Eleito e sagrado em Bolonha, em 1410, para
suceder ao antipapa Alexandre V, o
primeiro papa cismático eleito em Pisa, de cuja
morte seus inúmeros desafetos sempre o
acusaram de não ser de todo inocente. Foi sua
eleição reconhecida com a adoção do nome de
João XXII, pela França, Inglaterra, parte da Itália e
no Sacro Império.
18. • Vários historiadores atribuem sua ascensão ao
trono pontifício por influência e ingerência direta
do rei Luís II, Duque de Anjou, que buscava a todo
custo controlar o poder dos Papas.
• O ano de 1410 apenas refletiu um período
particularmente conturbado para a Igreja;
um Grande Cisma enchia de dúvidas a toda
a Cristandade com o aparecimento de até três
papas (o de Roma, os de Avinhão e o de Pisa).
19. • Levado a Roma pelas armas do rei Ladislau de
Nápoles, foi aclamado enfim pelos seus
partidários como o pontífice João XXII, o bispo de
Roma, Vigário de Cristo na Terra. Não foi papa
legítimo. Seu nome e seu retrato figuram nos
catálogos e medalhões, por causa das dúvidas de
então. Aliado a Luís II de Anjou, lutou contra o rei
da Sicília e opôs-se a Gregório XII, papa legítimo
de Roma, e a Bento XIII, antipapa de Avinhão.(
Avignon,France)
20. • Reuniu um Concílio em Roma, em 1413, no qual
condenou os livros de John Wycliffe.( metodista)
• Em 1414, inaugurou o Concílio de Constança, que de
tão solene e grandioso para a Cristandade, contou com
a proteção do piedoso imperador Sigismundo. Chegou
ao evento, o antipapa João XXII com magnificente
cortejo. Vendo-se, porém, alvo de justas recriminações,
fugiu disfarçado. Retratou-se depois de seu erro,
submetendo-se à decisão do Concílio de Constança que
terminou com o Grande Cisma do Ocidente. Foi
deposto e aprisionado no ano seguinte, 1415
21. adendo
• John Wycliffe foi professor da Universidade de
Oxford, teólogo e reformador religioso inglês,
considerado precursor das reformas religiosas
que sacudiram a Europa nos séculos XV e XVI.
Trabalhou na primeira tradução da Bíblia para
o idioma inglês, que ficou conhecida como a
Bíblia de Wycliffe.
•
22. Wycliffe e o papado
• Inglaterra
• Os escritos de Wycliffe em seus seis últimos anos
incluem contínuos ataques ao papado e à
hierarquia eclesiástica da época. Entretanto, nem
sempre foi assim. Seus primeiros escritos eram
muito mais moderados e, à medida que as
relações de Wycliffe com a Igreja foram se
deteriorando, os ataques cresceram em
intensidade.
• ,
23. • Na questão relacionada ao cisma da Igreja, com
papas reivindicando em Roma e Avinhão a
liderança da Igreja, Wycliffe entendia que o
cristão não precisa de Roma ou Avinhão, pois
Deus está em toda parte. "Nosso papa é o
Cristo", sustentava. Em sua opinião, a Igreja
poderia continuar existindo mesmo sem a
existência de um líder visível, por outro lado os
líderes poderiam surgir naturalmente, desde que
vivessem e exemplificassem os ensinamentos de
Jesus.
24. Contra as Ordens Monásticas
• A batalha de Wycliffe contra as ordens monásticas (que
ele chamava de "seitas") iniciou-se por volta de 1377 e
alongou-se até sua morte. Wycliffe afirmou que o
papado imperialista era suportado por estas "seitas",
que serviam ao domínio do papa sobre as nações
daquele tempo. Em vários de seus escritos,
como Trialogus, Dialogus, Opus evangelicum e alguns
sermões, Wycliffe dizia que a Igreja não necessitava de
novas "seitas" e que eram suficientes os ensinos dos
três primeiros séculos de existência da Igreja.,
25. • Defendia que as ordens monásticas não eram
suportadas pela Bíblia e deveriam ser
abolidas, junto com suas propriedades. O
povo então se insurgiu contra os monges e
podemos observar os maiores efeitos dessa
insurreição na Boêmia, anos mais tarde, com a
revolução hussita (John Huss) .Na Inglaterra,
entretanto, o resultado não foi o esperado por
Wycliffe: as propriedades acabaram nas mãos
dos grandes barões feudais
26. A Bíblia Inglesa
• John Wycliffe entrega a tradução da Bíblia aos
padres, que ficaram conhecidos como lolardos.
(quadro de William Frederick Yeames).
• Wycliffe organizou um projeto de tradução das
Escrituras, defendendo que a Bíblia deveria ser a
base de toda a doutrina da Igreja e a única norma
da fé cristã. Sustentava que o papa ou os cardeais
não possuíam autoridade para condenar suas 18
teses, pois Cristo é a cabeça da Igreja e não os
papas.
27. Adendo
• Já Sir Francis Bacon ajudou na compilação da
Biblia Inglesa moderna do anglicanismo , de teor
maçonico e rosacruz ) “ the Holy Bible of James”
28. • O lollardismo[1] foi um movimento político e religioso dos finais do século
XIV e inícios do século XV em Inglaterra. Foi inicialmente liderado por John
Wycliffe, um teólogo católico que foi demitido da Universidade de
Oxford em 1381 por críticas à Igreja Católica Romana. A síntese de suas
idéias está nas "Doze Conclusões dos Lollardas"[2].
• O termo provavelmente deriva de uma palavra que em holandês equivale
à "murmurador"[3].
• Foi um apelido depreciativo dado a pregadores liderados por John
Wycliffe.
• Em meados do século XV, "lollard" passou a designar os hereges na
Inglaterra.
• Em 1387, ocorreu o primeiro uso oficial do termo na Inglaterra em um
mandato do Bispo de Worcester contra cinco "pobres pregadores".
• Entre as suas principais doutrinas estavam que a devoção era um
requerimento para que um padre ,
29. • Entre as suas principais doutrinas estavam que a devoção
era um requerimento para que um padre fosse um
"verdadeiro" padre ou que levasse a cabo os sacramentos,
e que o leigo devoto tinha o poder de executar os mesmos
ritos, acreditando que o poder religioso e a autoridade
resultam da devoção e não da hierarquia da Igreja.
Ensinava o conceito da "Igreja dos salvados", significando
que entre a verdadeira Igreja de Cristo era a comunidade
dos fieis, que tinha muito em comum mas não era o
mesmo que a Igreja oficial de Roma. Ensinou uma
determinada forma de predestinação. Advogava a pobreza
apostólica e a taxação das propriedades da Igreja Católica.
Negava a transubstanciação em favor da consubstanciação.
30. • John Ball (c. 1338 — 15 de julho de 1381) foi um
padre lollardo inglês, líder da revolta camponesa de
1381.
• Pouco é conhecido sobre a sua juventude mas
provavelmente ele terá vivido em York e depois
em Colchester. Ele tornou-se famoso como pregador,
divulgando e esclarecendo as doutrinas de John
Wycliffe, mas sobretudo com a sua insistência nos
princípios de igualdade social. Estas idéias puseram-no
em colisão com o arcebispo de Cantuária, e por três
vezes foi encarcerado. Ele parece também ter
sido excomungado e em 1366 era proibido a todas as
pessoas ouvi-lo pregar.
31. • As suas opiniões, no entanto, não eram
moderadas, nem a sua popularidade diminuiu
com estas medidas. Suas palavras tiveram um
efeito considerável na revolta de Junho de 1381.
Ball estava então na prisão em Maidstone mas foi
rapidamente libertado pelos rebeldes de Kent, a
quem ele pregou em Blackheath o texto "When
Adam delved and Eve span, who was then the
gentleman?" (Quando Adão cavava e Eva fiava,
quem então era o senhor feudal?).
• ,.
32. • Ele instigou os ouvintes a matar os principais lordes do
reino e os advogados. Ball encontrava-se entre aqueles
que mais tarde penetraram a Torre de Londres para
prender Simon de Sudbury, o arcebispo da Cantuária.
Quando os rebeldes se dispersaram, Ball fugiu mas foi
feito prisioneiro em Coventry. Em seguida, foi
enforcado e esquartejado na presença de Ricardo II da
Inglaterra, a 15 de Julho de 1381.
• John Ball, que foi chamado por Jean Froissart "o padre
doido de Kent", parece ter tido o dom da rima e sem
dúvida, deu voz às exigências das classe baixas do
tempo.
33. John Wycliffe entrega a tradução da
Bíblia aos padres, que ficaram conhecidos
como lolardos. (quadro de William
Frederick Yeames)