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Agenda de apresentação dos
trabalhos
1
CALENDÁRIO DE APRESENTAÇÃO
PROVA: 25/11
EVOLUÇÃO E CORRENTES DE
PENSAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO
(revisão)
Dr. Margarete Boteon
maboteon@usp.br 2
Clássica Burocrático
MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO &
EVOLUÇÃO
Humana
Neoclássica Estruturalista Comportamental
Teoria do Sistema
Teria da Contingência
A visão sistêmica e multidisciplinar (holística) e o
relativismo tomam conta da teoria administrativa
(1950 a 1990)
(Rev Indus. a 1950)
REVISÃO GERAL DAS TEORIAS 4
2.1. O desenho mecanístico típico da Era Industrial Clássica.
Neste modelo, as pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente
com máquinas, equipamentos, capital etc., na conjunção típica dos três fatores de
produção: natureza, capital e trabalho.
Revolução
Industrial até
Meados da década de 50
(ambiente de menor
incerteza, favorecia o
ambiente fechado)
O velho modelo burocrático,
funcional, centralizador e
piramidal tornou-se modelo
vagaroso demais para
acompanhar as mudanças e
transformações do ambiente
2.2. O desenho matricial típico da Era Industrial Neoclássica.
De 1950 até 1990,
Mudanças mais rápidas no
ambiente.
A estrutura matricial foi
uma tentativa para das
mais flexibilidade as
organizações
Produtos/serviços
Tem uma capacidade razoável para mudança e inovação. A abordagem matricial
visava conjugar a velha a departamentalização funcional com um esquema lateral
de Produtos;/serviços, a fim de proporcionar características adicionais de
inovação e dinamismo.
2.3. O desenho orgânico típico da Era da Informação.
Iniciou na década de 90
2.4. As três etapas das organizações no decorrer do século XX.
Cumprir as exigências
legais
9
Os paradigmas das novas organizações
Divisão do trabalho e
cadeia escalar de hierarquia
Desenvolver a maneira atual
de fazer negócios
Domésticos ou regionais
Cargos funcionais e
separados
Homogênea e padronizada
Autocrática
Organização
Missão
Mercados
Processo de
Trabalho
Força de
Trabalho
Liderança
Rede de parcerias com
valor agregado
Criar mudanças com
valor agregado
Globais
Equipes interfuncionais
de trabalho
Heterogênea e diversificada
Inspiradora e renovadora
Modelo do Século XX Aspectos Protótipo do Século XXI
Adaptado de Chiavenato (2011, p. 585- Figura 19.12)
Ela deve ter uma ação permanente de buscar novas oportunidade de crescimento e expansão nos
negócios e aperfeiçoar de maneira continua o processo de trabalho, passos indispensáveis para
tornar as organizações cada vez mais viáveis, sustentáveis e competitivas. Liderança autocrática -
O líder é quem ordena, impõe sua vontade, centralizando todas as decisões. Este estilo não é
indicado quando a equipe de vendas é experiente e de profissional, pois terá a rejeição por parte
desses subordinados. Porém poderá ser utilizado para disciplinar o grupo que esta indiferente às
suas atividades de vendas e em alguns casos de dificuldades dentro da empresa, que exigem
ações mais rígidas.
Exercício:
O foco interno da BioVita
Como executivo principal da BioVita, Edmundo Correia
procura organizar a empresa de acordo com padrões
racionais e lógicos. Sua opinião é de que a empresa é uma
organização viva e cuja estrutura e funcionamento
devem
ser melhorados ao longo do tempo, de acordo com as
teorias
tradicionais. Contudo, Edmundo nota que, apesar da elevada
eficiência interna de sua organização, algo estranho está
acontecendo. Apesar de seus padrões excelentes de trabalho,
a empresa está perdendo mercado e clientes. Por outro lado,
os concorrentes estão passando disparadamente à frente.
Edmundo fica pensando: o que será que está
acontecendo? Sempre fizemos o melhor. E agora?
Pág: 511
ABORDAGEM CONTINGENCIAL
DA
ADMINISTRAÇÃO
Contingência: algo incerto ou eventual, algo que pode ou
não acontecer, mas quando acontece passa a influenciar o
comportamento da organização.
Abordagem Contingencial
"tudo depende", "tudo e relativo“
• A palavra contingência significa algo incerto ou eventual, que pode
suceder ou não, dependendo das circunstâncias.
• É com a Teoria da Contingencia que há deslocamento da visualização
de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e
nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional.
• Não existe uma única maneira melhor de organizar; ao contrário, as
organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições
ambientais.
• A abordagem contingencial salienta que não se alcança a eficácia
organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou
seja, não existe uma forma única e melhor para organizar no sentido de se
alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente
também variado.
Abordagem Contingencial
"tudo depende", "tudo e relativo“
• Organizações são sistemas abertos, não existe melhor forma de
organizar; tudo depende do tipo da tarefa e do ambiente em que se
encontra, devendo ser utilizados enfoques distintos para desempenhar
diferentes tarefas.
• A organização bem sucedida precisa encontrar equilíbrio entre
estratégia, estrutura, tecnologia, envolvimento e necessidades das
pessoas, todos ajustados ao ambiente externo
• É com a Teoria da Contingência que há o deslocamento da visualização
de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e
nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. As
características organizacionais somente podem ser atendidas mediante
a análise das características ambientais com as quais se defrontam.
• As características da organização não
dependem dela própria, mas das
circunstâncias ambientais e da
tecnologia que ela utiliza.
• Daí a Teoria da Contingência que
mostra que as características da
organização são variáveis dependentes
e contingentes em relação ao ambiente
e à tecnologia.
Abordagem Contingencial
15
Teoria da Contingência
Não existe uma única forma As organizações
de se gerir melhor. necessitam de sucessivos
Não existe uma forma fixa. ajustamentos às condições
ambientais.
Aspectos essenciais da teoria :
 Sistema aberto;
 Interacção entre as características da organização
e do ambiente – isto explica a relação funcional,
assim como, as diferenciações e integrações.
 As variáveis ambientais funcionam como variáveis
independentes das organizações, ao passo que ,
as técnicas de gestão das organizações são
dependentes das variáveis ambientais.
EM SUMA : esta teoria vem-nos demonstrar que nas
teorias de gestão organizacionais nada é absoluto,
portanto, as regras e normas organizacionais têm que ser
substituídas por critérios sistematicamente ajustados à
organização, tendo em conta o seu ambiente e as
tecnologias.
Quatro
pesquisas
revelam a
dependência
da
organização
em relação
ao seu
ambiente e a
tecnologia
adotada:
Alfred Chandler: estrutura & organização
Burns e Stalker: organização mecanicista e
orgânica
Lawrence e Lorsch: diferenciação e integração
Joan Woordward: tecnologia
Abordagem Contingencial
17
Pesquisa de Chandler
Pesquisa histórica sobre a evolução estrutural de quatro
empresas americanas.
Relacionando o aspecto Demonstrando como a
estratégico dos negócios. sua estrutura foi
progressivamente
adaptada à sua
estratégia.
• Concluindo: diferentes ambientes encaminhavam as empresas a adoptar
novas estratégias e essas mesmas exigiam estruturas organizacionais
diferentes. As diferentes estruturas organizacionais foram importantes para
enfrentar estratégias e ambientes diferentes.
Origens da Teoria da Contingência (Alfred Chandler)
• Alfred Chandler realizou uma investigação histórica sobre as
mudanças estruturais de grandes organizações
relacionando-as com a estratégia de negócios.
• Estratégia e estrutura estão correlacionadas. Se eu tenho
uma estratégia eu necessariamente tenho que ter uma
estrutura para atender.
• O autor estuda a experiência de grandes empresas
americanas (EXEMPLO: Dupont, General Motors, Standard
Oil e a Sears Roebuck), e examina comparativamente essas
corporações americanas demonstrando como a sua
estrutura foi sendo continuamente adaptada e ajustada a
sua estratégia.
• A conclusão de Chandler é que a estrutura organizacional
das grandes empresas americanas foi sendo
gradativamente determinada pela sua estratégia
mercadológica.
• A estrutura organizacional corresponde ao desenho da
organização, isto é, a forma organizacional que ela assumiu
para integrar seus recursos, enquanto a estratégia
corresponde ao plano global de alocação de recursos para
atender as demandas do ambiente
Estrutura
Estratégia
(a estrutura da
empresa é
compatível com o
objetivo/estratégia
da empresa?)
Depois de definida
as estratégias é que
se pensava na
estrutura
organizacional
Exercício:
O novo desenho organizacional da Colméia
Para manter a competitividade da empresa, a diretoria da
Colméia está debruçada sobre o futuro desenho
organizacional a ser adotado. A estrutura departamentalizada
e funcional não tem mais fôlego e torna-se necessário
migrar para um novo formato organizacional ágil, flexível,
dinâmico e inovador. Nícia Medina foi incumbida de explicar
aos diretores da Colméia quais são as novas alternativas
organizacionais, seus pontos positivos e suas limitações
para que eles possam fazer suas opções.
Se você estivesse no lugar de Nícia, como você procederia?
Pág: 542
20
Pesquisa de Burns e Stalker sobre Organizações
 Os autores pesquisaram vinte industrias britânicas,
tendo como objectivo a análise e verificação da relação
existente entre as práticas administrativas e o ambiente
externo dessas industrias.
organizações “mecanicistas” organizações “orgânicas”
(apropriado para empresas (apropriado para empresas
que operam em ambientes que operam em ambientes
estáveis). de mudança).
Origens da Teoria da Contingência
(Pesquisa de Burns e Stalker sobre Organizações)
• Dois sociólogos, Tom Burns e G. M Stalker, pesquisaram
vinte indústrias inglesas para verificar a relação existente
entre as práticas administrativas e o ambiente externo
dessas industrias.
• Impressionado com os diferentes procedimentos
administrativos encontrados nessas indústrias,
classificaram-nas em dois tipos: mecanicista e orgânica.
• A Conclusão de Burns e Stalker é que a forma mecanística
de organização é apropriada para condições ambientais
estáveis, enquanto que a forma orgânica é apropriada
para condições ambientais de mudanças e inovação.
• Em resumo, há um imperativo ambiental, isto é, é o
ambiente que determina a estrutura e o funcionamento
das organizações
Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Burns & Stalker:
a) Organizações mecanísticas:
1. Estrutura burocrática baseada na divisão
do trabalho.
2. Cargos ocupados por especialistas.
3. Decisões centralizadas na cúpula.
4. Hierarquia rígida e comando único.
5. Sistema rígido de controle.
6. Predomínio da interação vertical.
7. Amplitude de controle mais estreita.
8. Ênfase nas regras e procedimentos formais.
9. Ênfase nos princípios universais da Teoria
Clássica.
Pesquisa de Burns & Stalker:
b) Organizações orgânicas:
1. Estrutura organizacional flexível com
pouca divisão do trabalho.
2. Cargos modificados e redefinidos.
3. Decisões descentralizadas e delegadas.
4. Hierarquia flexível.
5. Tarefas executadas pelo conhecimento.
6. Predomínio da interação lateral.
7. Amplitude de controle mais ampla.
8. Confiabilidade nas comunicações informais.
9. Ênfase nos princípios da Teoria das
Relações Humanas.
Não existe uma estrutura melhor que a outra. A orgânica não é melhor que a
mecânica. E, mais, não há somente 100% da estrutura orgânica ou mecanistica.
Desenho Mecanístico Desenho Orgânico
• Coordenação centralizada.
• Padrões rígidos de interação em
cargos bem definidos
• Limitada capacidade de
processamento da informação.
• Adequado para tarefas simples
e repetitivas.
• Adequado para
eficiência da produção.
• Elevada interdependência.
• Intensa interação em cargos
auto-definidos, flexíveis e mutáveis.
• Capacidade expandida de
processamento da informação.
• Adequado para tarefas únicas e
complexas.
•Adequado para criatividade e
inovação.
Fonte: Chiavenato (2011, p.477)
A mesma organização pode possuir características mecanisticas e orgânicas. Enquanto os níveis inferiores e
situados no amago da organização, eles trabalham dentro de uma lógica de sistema fechado enquanto os
mais elevados, situados na periferia organizacional, lógica aberta
Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Lawrence & Lorsch:
1. Conceito de diferenciação e de integração.
1. Diferenciação.
2. Integração.
2. Conceito de integração requerida e
de diferenciação requerida.
3. Teoria da Contingência.
Pesquisa de Joan Woordward
sobre a tecnologia:
• Produção unitária ou oficina.
• Produção em massa ou mecanizada.
• Produção em processo ou automatizada.
25
Pesquisa de Lawrence e Lorsch
 Confronto entre organização e ambiente
Problemas básicos das organizações são a
diferenciação e a integração
 Conceito de diferenciação : consiste na divisão em
subsistemas ou departamentos, em que cada
departamento desempenha a sua parte correspondente no
ambiente e que é relevante para o desempenho da sua
tarefa.
 Conceito de Integração : processo que contém o
esforço convergente e unificado dos diversos
departamentos para atingir os objectivos globais da
organização.
Conceitos Antagónicos
Origens da Teoria da Contingência
(Lawrence e Lorsch – diferenciação e integração)
Lawrence e Lorsch concluíram que a questão fundamental da adaptação
das empresas ao seu ambiente referem-se a dois aspectos básicos:
• DIFERENCIAÇÃO – as empresas se dividem em subsistemas ou
departamentos, cada um desempenhando uma função específica
relacionada a um contexto ambiental também específico (marketing,
produção, finanças, etc.)
• INTEGRAÇÃO – a pressão exercida pelo ambiente leva a organização a
buscar a integração e coordenação interna de seus departamentos
para responder adequadamente às pressões e demandas ambientais.
A diferenciação e integração requeridas referem-se à predição do
ambiente da empresa. Quanto mais a atuação da empresa se
aproximar das características requeridas pelo ambiente, maiores
serão suas chances de sucesso
Origens da Teoria da Contingência
(Lawrence e Lorsch – diferenciação e integração)
• Diferenciação e integração: como o trabalho é organizado dentro da
organização.
• A medida que uma organização se torna maior, cresce, ela se
diferencia. A medida que ela cresce, ela começa a se dividir: qto maior
a organização, maior é a probabilidade de encontrar especialistas.
• A situação é tão dividida dentro das empresas que compromete sua
integração/coordenação. É fundamental que uma empresa que cresça,
ela se diferencia, mas também tenha uma forma de integração, para
tentar fluir a comunicação.
• A diferenciação refere- se aos setores ou departamentos criados pela
empresa para um melhor controle e gerenciamento de suas
atividades, já a integração refere-se a necessidade de que as decisões
dos departamentos sejam integradas e complementares aos outros
departamentos visto que todos trabalham com objetivo de
crescimento da empresa como um todo. Desta pesquisa, surge o nome
Teoria da Contingencia.
Origens da Teoria da Contingência
(Joan Woordward sobre a tecnologia)
• Joan, socióloga industrial inglesa, organizou uma pesquisa para saber se
os princípios da administração propostos pelas teorias administrativas se
relacionavam com êxito do negócio quando colocados em prática. A
pesquisa envolveu 100 empresas de vários tipos de negócios, nas quais
foram classificadas em três grupos de tecnologia de produção:
• Produção Unitária ou Oficina
• Produção em Massa
• Produção Contínua
• Em resumo: Há um imperativo tecnológico, isto é, a tecnologia adotada
pela empresa determina a sua estrutura e comportamento
organizacional.
Quadro 18.2. Os três tipos de tecnologia de produção
• Habilidade manual ou operação de ferramentas.
• Artesanato.
• Pouca padronização e pouca automatização.
• Mão-de-obra intensiva e não especializada.
• Máquinas agrupadas em baterias do mesmo
tipo (seções ou departamentos)
• Mão-de-obra intensiva.
• Mão-de-obra barata e utilizada com
regularidade.
• Processamento contínuo por meio de máquinas
• Padronização e automação.
• Tecnologia intensiva.
• Pessoal especializado.
• Produção em unidades.
• Pouca previsibilidade dos
resultados.
• Incerteza quanto à seqüência
das operações.
• Produção em lotes e em
quantidade regular.
• Razoável previsibilidade dos
resultados.
• Certeza quanto à seqüência
das operações.
• Produção contínua e em
grande quantidade.
• Previsibilidade dos resultados.
• Certeza absoluta quanto à
seqüência das operações.
Produção
Unitária ou
Oficina
Produção
em
Massa
Produção
Contínua
Tecnologia Tecnologia Utilizada Resultado da Produção
Origens da Teoria da Contingência
(Joan Woordward sobre a tecnologia)
Figura 18.5. Ambiente geral e ambiente de tarefa.
Fornecedores Empresa Clientes
Ambiente de Tarefa
Concorrentes
Entidades Reguladoras
Ambiente Geral
Condições Tecnológicas
Condições Legais
Condições Políticas
Condições Culturais
Condições Ecológicas
Condições Econômicas Condições Demográficas
Ambiente mais próximo da organização
Ambiente
Ambiente Geral:
• Condições tecnológicas: as organizações precisam adaptar-se e
incorporar tecnologia que provém do ambiente geral para não
perderem a sua competitividade.
• Condições legais: leis de carácter comercial, trabalhista, fiscal, civil,
etc. que constituem elementos normativos para a vida das
organizações
• Condições políticas: são decisões e definições políticas tomadas em
nível federal, estadual e municipal que influenciam as organizações e
que orientam as próprias condições econômicas.
• Condições econômicas: inflação, balança de pgtos, distribuição de
renda.
• Condições demográficas: taxa de crescimento, população, raça,
religião, distribuição geográfica.
• Condições ecológicas: ecologia social (no caso das organizações)
aspectos da poluição, clima, transportes, comunicação.
• Condições culturais: cultura de um povo penetra nas organizações
por meio de expectativas de seus participantes e de seus consumidores
Tudo que acontece no ambiente geral afeta direta e
indiretamente todas as organizações de maneira
genérica.
Quadro 18.4. Continuum homogeneidade-heterogeneidade ambiental
Ambiente Homogêneo:
• Pouca segmentação de mercado.
• Fornecedores, clientes e concorrentes
homogêneos.
• Simplicidade ambiental.
• Problemas ambientais homogêneos.
• Reações uniformes da organização.
• Estrutura organizacional simples.
Ambiente Heterogêneo:
• Muita segmentação de mercado.
• Fornecedores, clientes e concorrentes
heterogêneos.
• Complexidade ambiental.
• Problemas ambientais heterooêneos.
• Reações diferenciadas da organização.
• Estrutura organizacional diferenciada.
x
Figura 18.6. Homogeneidade e heterogeneidade ambiental
Concorrentes Homogêneos
Fornecedores
Homogêneos
Clientes
Homogêneos
Concorrentes Heterogêneos
Fornecedores
Heterogêneos
Clientes
Heterogêneos
Organização
Organização
Quadro 18.5. Continuum estabilidade-instabilidade ambiental
Ambiente Estável:
• Estabilidade e permanência.
• Pouca mudança.
• Problemas ambientais rotineiros.
• Previsibilidade e certeza.
• Rotina e conservação.
• Manutenção do status quo.
• Reações padronizadas e rotineiras.
• Tendência à burocracia.
• Lógica do sistema fechado.
• Preocupação interna com a organização.
• Intra-orientação para a produção.
• Ênfase na eficiência.
Ambiente Instável:
• Instabilidade e variação.
• Muita mudança e turbulência.
• Problemas ambientais novos.
• Imprevisibilidade e incerteza.
• Ruptura e transformação.
• Inovação e criatividade.
• Reações variadas e inovadoras.
• Tendência à adhocracia.
• Lógica do sistema aberto.
• Preocupação externa com o ambiente.
• Extra-orientação para o mercado.
• Ênfase na eficácia.
x
35
Quadro 18.4. Continuum homogeneidade-heterogeneidade
ambiental
Ambiente Homogêneo:
• Pouca segmentação de mercado.
• Fornecedores, clientes e concorrentes
homogêneos.
• Simplicidade ambiental.
• Problemas ambientais homogêneos.
• Reações uniformes da organização.
• Estrutura organizacional simples.
Ambiente Heterogêneo:
• Muita segmentação de mercado.
• Fornecedores, clientes e concorrentes
heterogêneos.
• Complexidade ambiental.
• Problemas ambientais heterooêneos.
• Reações diferenciadas da organização.
• Estrutura organizacional diferenciada.
x
Qto mais homogêneo o ambiente, menor
necessidade de diferenciação e qto mais
estável, mais conservadora e burocrática,
já que o ambiente se caracteriza por
poucas mudanças e inovações
x
Qto mais heterogêneo o ambiente,
maior necessidade de
diferenciação e qto mais
dinâmico, necessita de uma
estrutura mutável e inovadora
Exercício:
O cenário de operações da Amaralina Confecções
Para mudar o ambiente de tarefa é necessário mudar o
produto/serviço da empresa. Foi o que fez a Amaralina
Confecções. Antes, a empresa dedicava-se à produção de retalhos
destinados ao mercado industrial. Seus clientes eram indústrias
de pequeno porte e pequenas confecções que utilizavam retalhos
como insumos para produzir seus produtos. A Amaralina também
queria dedicar-se ao mercado de consumo e passou a produzir
também tecidos e roupas (blusas, camisas, saias e calças).
Assim, para alcançar heterogeneidade de mercados, a Amaralina
provocou uma heterogeneidade interna.
Quais as novas características da empresa e do seu entorno?
Pág: 518
Tecnologia
• Tecnologia como variável ambiental.
• Tecnologia como variável organizacional.
Tipologia de Thompson
1. Tecnologia de elos em seqüência.
2. Tecnologia mediadora.
3. Tecnologia intensiva.
Tipologia de Thompson e Bates
1. Tecnologia flexível.
2. Tecnologia fixa.
1. Produto concreto.
2. Produto abstrato.
3. Tecnologia fixa e produto concreto.
4. Tecnologia fixa e produto abstrato.
5. Tecnologia flexível e produto concreto.
6. Tecnologia flexível e produto abstrato.
38
Tecnologia
• Tecnologia como variável ambiental.
• Tecnologia como variável organizacional.
Tipologia de Thompson e Bates
1. Tecnologia flexível:
2. Tecnologia fixa.
3. Produto concreto.
4. Produto abstrato.
Thompson e Bates classificam a Tecnologia em dois tipos básicos:
• tecnologia flexível – permite que esta tenha outras aplicações ( maleabilidade )
• tecnologia fixa – utilizada para um único fim
Os autores classificam os produtos em dois tipos básicos:
produto concreto – palpável
produto abstracto – não palpável
39
Quadro 18.6. Matriz de
tecnologia/produto
Produto Concreto Produto Abstrato
Tecnologia Fixa
Tecnologia Flexível
• Poucas possibilidades de mudança.
• Falta de flexibilidade da tecnologia.
• Estratégia focada na colocação do
produto no mercado.
• Ênfase na área mercadológica.
• Receio de ter o produto rejeitado
pelo mercado.
• Mudanças nos produtos pela
adaptação ou mudança tecnológica
• Estratégia focada na inovação e
na criação de novos produtos ou
serviços
• Ênfase na área de pesquisa e
desenvolvimento (P&D).
• Flexibilidade da tecnologia para
mudanças nos limites da tecnologia
• Estratégia para busca de aceitação
de novos produtos pelo mercado.
• Ênfase na área mercadológica
(promoção e propaganda).
• Receio de não obter o apoio
ambiental necessário.
• Adaptabilidade ao meio ambiente
e flexibilidade tecnológica.
• Estratégia para obtenção de consenso
externo (quanto aos novos produtos
e consenso interno (quanto aos
novos processos de produção).
• Ênfase nas áreas de P&D (novos
produtos e processos), mercadológica
(consenso dos clientes) e recursos
humanos (consenso dos empregados).
 tipologia de tecnologia e produtos – quatro combinações:
• tecnologia fixa e produto concreto
• tecnologia fixa e produto abstracto
• tecnologia flexível e produto concreto
• tecnologia flexível e produto abstracto
40
O homem complexo: abordagem contingencial
♦ Entende o homem como um sistema complexo de
valores, percepções, características pessoais e
necessidades (fatores que influenciam a sua motivação
para alcançar os objectivos organizacionais); capaz de
manter o seu equilíbrio interno diante dos desafios feitos
pelas forças externas do seu ambiente; um sujeito activo.
EM SUMA: Passou-se a realçar as diferenças individuais e
a respeitar a personalidade das pessoas, aproveitando e
canalizando as suas diferentes habilidades e capacidades,
ao invés de padronizar o seu comportamento.
41
Clima organizacional
■ Constitui a qualidade do ambiente que envolve a
organização, experimentada pelos indivíduos que a
compõem, e que influencia o seu comportamento,
provocando a motivação nas seguintes dimensões:
1-Estrutura Organizacional
2-Responsabilidade
3-Riscos
4-Recompensas
5-Calor e apoio
6-Conflito
■ENTÃO... clima organizacional tem uma influência
poderosa na motivação das pessoas e consequente
desempenho e satisfação no trabalho.
42
Nova abordagem:
→ A Teoria da contingencia mostrou que as abordagens
mecanisticas se preocuparam com os aspectos internos e
intimos da organização enquanto as abordagens organicas
voltaram para aspectos da periferia organizacional e dos
níveis mais elevados.
→ Ao contrário de Burns e Stalker, a mesma organização
pode ser mecanísticas e orgânicas. Enquanto os níveis
inferiores da organização trabalham num sistema
fechado, os mais perferícos, trabalham em uma lógica de
sistema aberto.
Figura 18.13. Níveis Organizacionais
Ambiente Externo
Nível Institucional
É o componente estratégico.
Formulação de políticas gerais.
Nível Intermediário
É o componente tático.
Elaboração de planos e
programas específicos.
Nível Operacional
É o componente técnico.
Execução de rotinas
e procedimentos.
Núcleo Técnico
Lógica de
Sistema Aberto
Lógica de
Sistema Fechado
Incerteza
Certeza
Mediação
(limitação da
incerteza)
Figura 18.16. Estrutura matricial
Produção Vendas Finanças RH Técnica
A A A A A
Produção Vendas Finanças RH Técnica
B B B B B
Produção Vendas Finanças RH Técnica
C C C C C
Áreas Funcionais
Gerente de Gerente de Gerente de Gerente de Gerente
Produção Vendas Finanças RH Técnico
Produtos:
Gerente de
Produto A
Gerente de
Produto B
Gerente de
Produto C
45
46
Figura 18.20. Organização em redes
Companhia
de Produção
(Coréia)
Companhia
de Design
(Itália)
Companhia de
distribuição
(Estados Unidos)
Companhia
de Produção
(Brasil)
Companhia de
propaganda
(Inglaterra)
Companhia
Central
48
Redes de Solidariedade
Redes de Solidariedade são organizações que reúnem e integram diversos atores da
Economia Solidária: consumidores, produtores ou prestadores de serviço, que promovem
ações de colaboração e cooperação entre seus integrantes, bem como estratégias
articuladas que visam o desenvolvimento de todos.
Exemplos:
49
Apreciação crítica da teoria da contingência:
• → A teoria da Contingência leva em conta
todas as teorias administrativas anteriores
dentro da esfera da teoria de sistemas.
• Os conceitos das teorias administrativas
anteriores são redimensionados, actualizados
e integrados dentro da abordagem sistémica
para permitir uma visão conjunta e
abrangente
50
Caso
O fenômeno Xerox
Na década de 1960, a Xerox decolou com a fotocopiadora – uma genial
invenção rejeitada por outras empresas – e uma extraordinária força de
vendas que foi logo copiada por outras. Mas começou a perder espaço
para concorrentes japonesas com copiadoras pequenas, menor velocidade
e mais baratas. Sua participação no mercado caiu de 95% para 13%.
Seu sonho de tornar-se uma empresa de informática falhou: IBM, GE, AT&T
também fizeram o mesmo.
A recuperação da Xerox se assenta em duas medidas estratégicas:
1. Refocalizar a empresa na produção de copiadoras.
2. Para onde levar a companhia daqui para frente. Redesenhar a empresa
para produtos digitais interligados em rede para aproveitar seus pontos
fortes: processos de copiar e imprimir. Mas, 80% do faturamento da Xerox
provém de equipamentos analógicos e não de produtos de tecnologia digital.
Duas grandes mudanças foram feitas na direção do futuro:
1. Mudar a tradicional forma de trabalhar isoladamente para parcerias
estratégicas com a Sun, Novell, Microsoft, Lotus, etc.
2. Reestruturar a empresa: de departamentalização por funções (manufatura,
engenharia, vendas, finanças) para unidades de negócios com foco no
consumidor final e ênfase no trabalho em equipe e participação.
Quais linhas de pensamento da TGA a Xerox tem utilizado nessa
reorganização?
ESTRATÉGIA (FERRAMENTAS DE
PORTER – TEORIA DA CONTIGENCIA)
51
Figura 18.30. Elementos que compõem uma indústria
(Porter)
Determinantes da
ameaça de substituição
Determinantes do
poder dos fornecedores
Barreiras
à entrada Determinantes
da rivalidade
Determinantes do
poder dos compradores
Novos
Entrantes
Concorrentes
na Indústria
Intensidade da
rivalidade
Fornecedores Compradores
Substitutos
Ameaça de
novos entrantes
Poder de
barganha dos
fornecedores
Poder de
barganha dos
compradores
Ameaça de
substitutos
EXERCÍCIOS ADICIONAIS
53
Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Benjamin Constant dirige a PS e conta com uma equipe de
executivos de altíssimo nível. A OS está focada na oferta de
soluções para o e-business. Trata-se de um negócio virtual
extremamente sofisticado. Benjamin está de olho nas
transações comerciais feitas por meio de um canal eletrônico.
Sua praia são os negócios digitais. Muitas empresas vendem
e se conectam com fornecedores praticando o e-business.
Para Benjamin existem dois tipos de e-business.
O primeiro e mais visível são os negócios que ocorrem entre
empresas e consumidor, sem intermediários: o B2C.
O segundo e menos visível são os negócios digitais que
ocorrem entre empresas, o B2B, cujo montante equivale
a quase 40 vezes o volume de negócios B2C.
Como abordar o assunto?
Pág: 503
Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Em primeiro lugar, Benjamin Constant sabe que os canais
eletrônicos oferecem simultaneamente custos menores que
os canais tradicionais e uma capacidade de prover melhores
serviços para quem está do outro lado da linha. Em segundo
lugar, os meios eletrônicos desconhecem as distâncias
geográficas e em uma competição globalizada permitem buscar
novos mercados em outros locais para fazer frente à nova
realidade. São armas estratégicas que as empresas precisam
utilizar para manter sua competitividade.
Como você poderia ajudar Benjamin?
Pág: 517
Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Para manter sua empresa sempre surfando na crista da onda,
Benjamin Constant não se descuida jamais. Está sempre
plugado no que fazem as empresas excelentes e nos
desdobramentos da tecnologia.
Afinal, sua empresa utiliza tecnologia de ponta.
Como você poderia ajudar Benjamin?
Pág: 524
Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Benjamin pretende implantar um desenho organizacional
avançado na PS a fim de integrar os diferentes
consultores e especialistas focados nas soluções
para os clientes.
Como você poderia ajudá-lo?
Pág: 536
Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Benjamin Constant sabe que seus concorrentes não estão
dormindo e quase sempre o surpreendem com
novas estratégias.
Como poderia Benjamin desenvolver uma estratégia
adequada para a PS?
Pág: 548
Exercício:
O foco interno da BioVita
Como executivo principal da BioVita, Edmundo Correia
procura organizar a empresa de acordo com padrões
racionais e lógicos. Sua opinião é de que a empresa é uma
organização viva e cuja estrutura e funcionamento devem
ser melhorados ao longo do tempo, de acordo com as teorias
tradicionais. Contudo, Edmundo nota que, apesar da elevada
eficiência interna de sua organização, algo estranho está
acontecendo. Apesar de seus padrões excelentes de trabalho,
a empresa está perdendo mercado e clientes. Por outro lado,
os concorrentes estão passando disparadamente à frente.
Edmundo fica pensando: o que será que está acontecendo?
Sempre fizemos o melhor. E agora?
Pág: 511
Exercício:
O cenário de operações da Amaralina Confecções
Para mudar o ambiente de tarefa é necessário mudar o
produto/serviço da empresa. Foi o que fez a Amaralina
Confecções. Antes, a empresa dedicava-se à produção de retalhos
destinados ao mercado industrial. Seus clientes eram indústrias
de pequeno porte e pequenas confecções que utilizavam retalhos
como insumos para produzir seus produtos. A Amaralina também
queria dedicar-se ao mercado de consumo e passou a produzir
também tecidos e roupas (blusas, camisas, saias e calças).
Assim, para alcançar heterogeneidade de mercados, a Amaralina
provocou uma heterogeneidade interna.
Quais as novas características da empresa e do seu entorno?
Pág: 518
Caso
O fenômeno Xerox
Na década de 1960, a Xerox decolou com a fotocopiadora – uma genial
invenção rejeitada por outras empresas – e uma extraordinária força de
vendas que foi logo copiada por outras. Mas começou a perde espaço
para concorrentes japonesas com copiadoras pequenas, menor velocidade
e mais baratas. Sua participação no mercado caiu de 95% para 13%.
Seu sonho de tornar-se uma empresa de informática falhou: IBM, GE, AT&T
também fizeram o mesmo.
A recuperação da Xerox se assenta em duas medidas estratégicas:
1. Refocalizar a empresa na produção de copiadoras.
2. Para onde levar a companhia daqui para frente. Redesenhar a empresa
para produtos digitais interligados em rede para aproveitar seus pontos
fortes: processos de copiar e imprimir. Mas, 80% do faturamento da Xerox
provém de equipamentos analógicos e não de produtos de tecnologia digital.
Duas grandes mudanças foram feitas na direção do futuro:
1. Mudar a tradicional forma de trabalhar isoladamente para parcerias
estratégicas com a Sun, Novell, Microsoft, Lotus, etc.
2. Reestruturar a empresa: de departamentalização por funções (manufatura,
engenharia, vendas, finanças) para unidades de negócios com foco no
consumidor final e ênfase no trabalho em equipe e participação.
Pág: 554
Debate
Empreendedorismo Social
62
TGA – REVISÃO GERAL
63
64
Anos: Teorias:
1903 Administração Científica
1909  Teoria da Burocracia
1916 Teoria Clássica
1932  Teoria das Relações Humanas
1947  Teoria Estruturalista
1951  Teoria dos Sistemas
1954  Teoria Neoclássica
1957  Teoria Comportamental
1962  Desenvolvimento Organizacional
1972  Teoria da Contingência
1990  Novas Abordagens (Era da Informação)
As Principais Teorias da Administração:
EVOLUÇÃO
E
CORRENTES
DE
PENSAMENTO
DA
ADMINISTRAÇÃO
Fonte: CHIAVENATO (2011), p.17.
Novas Abordagens da Administração
• Estamos na Sociedade PósIndustrial “Era da
Informação” “Era Moderna”: necessidade de
constante inovação, a adoção de novas ideias e
conceitos e a busca de flexibilidade nas
organizações para se adaptar as constantes
mudanças/incertezas.
• Quanto mais dinâmico e competitivo o cenário
que a organização se encontra, maior é a
necessidade de se fundamentar em conceitos,
ideias, modelos, teorias e valores que lhe
permitam a orientação e o balizamento do seu
comportamento.
65
EVOLUÇÃO
E
CORRENTES
DE
PENSAMENTO
DA
ADMINISTRAÇÃO
66
Sociedade industrial
Tecnologia simples
Economia nacional
Curto prazo
Hierarquia
Opção dual ou binária
Centralização
Fonte: Extraído de (Chiavenato, 2011 p.23 – Quadro 1.2)
A sociedade pós-industrial que está surgindo não é uma sociedade de
serviços, mas uma sociedade de informação:
Sociedade informação
Tecnologia sofisticada
Economia mundial
Longo prazo
Comunicação lateral
Opção múltipla
Descentralizado
O que muda ?
Inovação & Mudança
Globalização (competitividade)
Visão do Negócio (futuro)
Empowerment
Visão contingencial
Incerteza e
imprevisibilidade
EVOLUÇÃO
E
CORRENTES
DE
PENSAMENTO
DA
ADMINISTRAÇÃO
Adaptado de Chiavanato, I. Introdução à TGA, Makron Books, 1998. (adicionou ao gráfico original mais
um enfoque: competitividade)
TAREFAS
PESSOAS
TECNO-
LOGIA
AMBIENTE
ESTRUTURA
ORGANIZAÇÃO
6 ENFOQUES NA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCIPAIS
ENFOQUES
DA
TGA
COMPETI-
TIVIDADE
Evolução
• A teoria geral começou com ênfase nas tarefas (Taylor). A
seguir passou para a ênfase na estrutura (Fayol e Weber).
A reação humanista surgiu pela Teoria Comportamental e
do Desenvolvimento Organizacional. A ênfase no ambiente
surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada
posteriormente, pela Teoria da Contingência (nada é
absoluto, tudo é relativo).
• Todas essas teorias (linhas de pensamento) tem
contribuições para o nosso dia-a-dia.
• Não há uma melhor/pior abordagem na teoria da
Administração. O administrador pode tentar resolver
problemas administrativos com o enfoque clássicoquando
a solução neoclássica lhe parecer mais apropriada. 68
EVOLUÇÃO
E
CORRENTES
DE
PENSAMENTO
DA
ADMINISTRAÇÃO
Principais
abordagens da TGA
CLÁSSICA
HUMANÍSTICA
NEOCLÁSSICA*
ESTRUTURALISTA
COMPORTAMENTAL
SISTÊMICA
CONTINGENCIA
NOVAS
ABORDAGENS
EM
ADMINISTRAÇÃO
69
Ênfase
Intraorganizacional
(sistema fechado)
Ênfase no
ambiente
(sistema aberto)
Estrutura Pessoas Estrutura Pessoas Ambiente Ambiente Competitividade
70
Influencia nas primeiras décadas do século XX
Tarefa & estrutura
• Administração Científica (TAREFAS) – EUA (1903)
•Racionalização do trabalho no nível operacional, com métodos e processos de trabalho.
Enfase nas Tarefas (aumento da eficiência no nível operacional).
• Clássica da Administração (ESTRUTURA) – FRANÇA (1916)
Teoria Clássica – concebe a organização como um sistema fechado, rígido e mecânico
(teoria da máquina), sem conexão com seu ambiente exterior. Ênfase na estrutura
organizacional. O objetivo era aumentar a eficiência por meio da forma e disposição dos
órgãos competentes da organização e das suas inter-relações.
HUMANÍSTICA
•Teoria das Relações Humanas (1932)
•Ao contrário das anteriores que enfatiza as tarefas/organização formal, enfatiza as
pessoas e grupos sociais. O nível de produção é resultante da integração social. Abre-se
dois novos horizontes na TGA: a organização depende das pessoas e o novo papel do
administrador: comunicação, liderança, motivação e condução das pessoas
Surgimento 1954 (Teoria Neoclássica)
NEOCLÁSSICA
• Decorrências da Teoria Neoclássica: Departamentalização
• Administração Por Objetivos (Focalizando Resultados)
Teoria Neoclássica – marca o retorno aos postulados clássicos atualizados e realinhados
em uma perspectiva de inovação e adaptação a mudança. É um enfoque novo da teoria
clássica. São as teorias de maior aplicabilidade até hoje.
ABORDAGENS
DA
TEORIA
GERAL
DA
ADMINISTRAÇÃO
Abordagem
Clássica da
Administração
Administração
Científica
Teoria
Clássica
Ênfase nas
tarefas
Ênfase na
estrutura
Taylor
Fayol
Desdobramentos da Abordagem Clássica:
Nas primeiras
década do século XX,
o objetivo de ambas
as teorias era a
mesma: a busca da
eficiência das
organização.
.
(norte-americanas)
(europeias)
A científica se dava pela racionalização do trabalho
operário e do somatório das eficiências individuais
enquanto a clássica, partia do todo organizacional para
garantir a eficiência
72
Aspectos
Principais
Teoria
Clássica
Teoria das Relações
Humanas
Teoria
Neoclássica
Abordagem Organização formal
exclusivamente
Organização informal
exclusivamente
Organização formal
e informal
Conceito de
organização
Estrutura formal como
conjunto de órgãos,
cargos e tarefas
Sistema social como
conjunto de papéis
sociais
Sistema social com
objetivos a serem
alcançados
racionalmente
Autores Taylor, Fayol, Gilbreth,
Gantt, Gulick, Urwick,
Mooney, Emerson,
Sheldon
Mayo, Follett,
Roethlisberger, Dubin,
Cartwright, French,
Tannenbaun, Lewin,
Viteles, Homans
Drucker, Koontz,
Jucius, Newmann,
Odiorne, Humble,
Gelinier, Schleh,
Dale
Comportamento
organizacional
do indivíduo
Ser isolado que reage
como indivíduo
(atomismo tayloriano)
Ser social que reage
como membro de grupo
Ser racional e
social voltado para
o alcance de
objetivos
individuais e
organizacionais
Resultados
almejados
Máxima eficiência Máxima eficiência Eficiência ótima
73
ESTRUTURALISTA
•Modelo Burocrático de Organização (Em Busca da Organização Ideal) - 1909
•Teoria da Burocracia – ainda considera o sistema fechado (preocupada apenas com os
aspectos internos da organização), forte ênfase na divisão racional do trabalho.
•Teoria Estruturalista da Administração (Ampliando os Horizontes da Empresa) - 1947
•Teoria Estruturalista – já começa a considerar a relação organização-ambiente e a
concepção de uma organização de sistema aberto. Ela usa as visões da teórica clássica,
humanística e burocrata.
COMPORTAMENTAL
• Teoria Comportamental da Administração (1957)
• Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO) - 1962
• Teoria Comportamental – herança da Teoria da Relações Humanas – aplicou os conceitos
de comportamento social para o comportamento organizacional. Ao invés de adaptar o ser
humano à máquina, passa a fazer o inverso. Pesquisas confirmam a grande influencia do
fator humano nas organizações. As estruturas convencionais reduzem a motivação do
funcionário. (Teoria X e Y)
ABORDAGENS
DA
TEORIA
GERAL
DA
ADMINISTRAÇÃO
74
ABORDAGENS
DA
TEORIA
GERAL
DA
ADMINISTRAÇÃO
1. As pessoas são indolentes e preguiçosas
2. Falta-lhes ambição e evitam
o trabalho.
3. Resistem às mudanças
4. Sua dependência as torna
incapazes de autocontrole
e autodisciplina.
Teoria X Teoria Y
Teoria X e Teoria Y (McGregor)
1. As pessoas gostam de atividade.
2. As pessoas não são passivas.
3. Têm motivação e potencial de
desenvolvimento.
4. Aceitam responsabilidade.
5. Têm imaginação e criatividade.
1. A Administração é um processo de
dirigir esforços das pessoas
2. As pessoas devem ser persuadidas
e motivadas.
3. As pessoas devem receber
incentivos econômicos como
recompensa.
1. A Administração é um processo de
dirigir o comportamento das pessoas
em direção dos objetivos
organizacionais e pessoais.
2. A tarefa da Administração é criar
condições organizacionais através das
quais as pessoas possam atingir seus
objetivos pessoais.
Estilo: mecanicista/pragmática
Desempenho/produtividade
Concepção moderna sobre o
comportamento humano
A Teoria Y propõe um estilo de administração participativo e baseado nos
valores humanos e sociais. Enquanto a Teoria X é a administração por meio de
controles externos impostos às pessoas, A Teoria Y é administração por meio de
objetivos que realça a iniciativa individual.
Fonte: Chiavenato (2011, p.256 – Figura 11.5)
COMPORTAMENTAL
ESTRUTURALISTA
75
Graus de burocratização
Escassez de
burocratização:
Excesso de
Burocratização:
Falta de especialização,
bagunça, confusão
Falta de autoridade
Liberdade excessiva
Ausência de documentos,
informalidade
Ênfase nas pessoas
Apadrinhamento
Superespecialização,
hiper-responsabilidade
Excesso de autoridade.
Autocracia e imposição
Ordem e disciplina
Excesso de papelório.
Formalismo
Ênfase nos cargos
Excesso de exigências
Divisão do trabalho
Hierarquia
Regras e Regulamentos
Formalização das
Comunicações
Impessoalidade
Seleção e Promoção
do Pessoal
Desordem Eficiência Rigidez
Escassez de normas e regulamentos Excesso de normas e regulamentos
DIMENSOES
DA BUROCRACIA
Fonte: Chiavenato (2011, p.256 – Figura 11.5)
76
Surgimento em 1951
SISTÊMICA
• Tecnologia e Administração (Criando a Infra-Estrutura da Empresa)
• Teoria Matemática da Administração (Racionalizando as Decisões)
• Teoria de Sistemas (Ampliando as Fronteiras da Empresa)
• Surge a preocupação de sistemas abertos que interagem dinamicamente com o
ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa interação interna e externa.
Teoria demasiadamente abstrata, não busca solucionar problemas, mas produzir
teorias e formulações empíricas.
77
Surgimento 1972
CONTINGENCIAL
• A ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre
a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as
características ambientais que condicionam as características
organizacionais.
• A abordagem contingencial salienta que não se alcança a eficácia
organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional,
ou seja, não existe uma forma única e melhor para organizar no
sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro
de um ambiente variado.
• Compatibilidade entre abordagens de sistema fechado e aberto:
percebe-se que a mesma organização possui simultaneamente
características mecanicistas e orgânicas.
Questão para revisão
1. Imagine-se um empresário que lidera uma empresa de médio
porte e tem que tomar decisões considerando diversas
abordagens. Você conhece, porém apenas as clássicas, relações
humanas e estruturalistas. Qual delas você gostaria, se fosse
possível, aplicar em sua empresa e quais são os argumentos?
2. O que são sistemas abertos e qual sua relação com o ambiente?
Dê exemplos que ajudem na compreensão dos sistemas abertos.
3. Imagine-se como profissional de consultoria atuando numa
empresa que é essencialmente uma empresa de sistema fechado.
Perguntamos: como fazer para “abrir” essa empresa para o
ambiente?
4. O que seria uma abordagem pós-contingencial? Devemos lembrar
que esta abordagem traz alterações importantes e tornaria a
análise das organizações um pouco mais complexas que a
abordagem das contingencias.
5. De todas as teorias destacadas no curso de TGA, qual movimento
vc mais identificou e porque? Qual é a implicação prática dessa
teoria na organização das empresas?
78
2.1. O desenho mecanístico típico da Era Industrial Clássica.
Neste modelo, as pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com máquinas,
equipamentos, capital etc., na conjunção típica dos três fatores de produção: natureza, capital e
trabalho.
Revolução
Industrial até
Meados da década de 50
(ambiente de menor
incerteza, favorecia o
ambiente fechado)
O velho modelo burocrático,
funcional, centralizador e
piramidal tornou-se modelo
vagaroso demais para
acompanhar as mudanças e
transformações do ambiente
2.2. O desenho matricial típico da Era Industrial Neoclássica.
De 1950 até 1990,
Mudanças mais rápidas no
ambiente.
A estrutura matricial foi
uma tentativa para das
mais flexibilidade as
organizações
Produtos/serviços
Tem uma capacidade razoável para mudança e inovação. A abordagem matricial visava
conjugar a velha a departamentalização funcional com um esquema lateral de
Produtos;/serviços, a fim de proporcionar caracteristicas adicionais de inovação e dinamismo.
2.3. O desenho orgânico típico da Era da Informação.
Iniciou na década de 90
2.4. As três etapas das organizações no decorrer do século XX.
Cumprir as exigências
legais
As organizações voltadas para futuro e preocupadas com o no seu destino
estão estreitamente sintonizadas com os seguintes desafios:
1. Globalização: visão global do negócio para mapear a concorrência e avaliar a
posição relativa dos produtos e serviços. O benchmarking deixou de ser local ou
regional. O refrão é pensar globalmente e agir localmente.
2. Pessoas: preocupação em educar, treinar, motivar, liderar as pessoas
incutindo-lhes o espírito empreendedor e oferecendo-lhes uma cultura participativa
ao lado de oportunidades de plena realização pessoal. A organização indica os
objetivos que pretende alcançar, focaliza a missão e visão e oferece oportunidades
de crescimento que fortaleçam seu negócio. Pessoas são parceiros e colaboradores e
não funcionários batedores de cartão de ponto.
3. Cliente: capacidade de conquistar, manter e ampliar a clientela. As
organizações bem sucedidas têm intimidade com o cliente, conhecem as mutáveis
características, necessidades e aspirações de sua clientela.
Preocupações das Organizações do Futuro
Olhando para a Frente
4. Produtos/serviços: necessidade de diferenciar produtos e serviços em termos
de qualidade e atendimento. Os P&S estão ficando cada vez mais parecidos –
verdadeiras commodities. A vantagem competitiva consiste em agregar elementos
adicionais como qualidade e atendimento para diferenciá-los em relação aos
concorrentes.
5. Conhecimento: na Era da Informação o recurso organizacional mais importante
– o capital financeiro – cede o pódio para o capital intelectual. É o conhecimento e sua
aplicação que permite captar a informação disponível para todos e transformá-la em
oportunidade de novos P&S antes que os concorrentes o façam.
6. Resultados: necessidade de fixar objetivos e perseguir resultados, reduzindo
custos e aumentando receitas. Visão do futuro e foco nas metas a serem alcançadas são
imprescindíveis.
7. Tecnologia: necessidade de avaliar e de atualizar a organização para
acompanhar e aproveitar os progressos tecnológicos. Organizações excelentes não são
as que detêm a tecnologia mais avançada, mas aquelas que sabem extrair o máximo de
suas tecnologias atuais. O preparo e a capacitação das pessoas está por trás disso.
Tudo está em estado de mudança e nada fica como está. A
permanência é coisa do passado. A única constante é a mudança.
Olhando para a Frente

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  • 1. Agenda de apresentação dos trabalhos 1 CALENDÁRIO DE APRESENTAÇÃO PROVA: 25/11
  • 2. EVOLUÇÃO E CORRENTES DE PENSAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO (revisão) Dr. Margarete Boteon maboteon@usp.br 2
  • 3. Clássica Burocrático MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO & EVOLUÇÃO Humana Neoclássica Estruturalista Comportamental Teoria do Sistema Teria da Contingência A visão sistêmica e multidisciplinar (holística) e o relativismo tomam conta da teoria administrativa (1950 a 1990) (Rev Indus. a 1950)
  • 4. REVISÃO GERAL DAS TEORIAS 4
  • 5. 2.1. O desenho mecanístico típico da Era Industrial Clássica. Neste modelo, as pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com máquinas, equipamentos, capital etc., na conjunção típica dos três fatores de produção: natureza, capital e trabalho. Revolução Industrial até Meados da década de 50 (ambiente de menor incerteza, favorecia o ambiente fechado) O velho modelo burocrático, funcional, centralizador e piramidal tornou-se modelo vagaroso demais para acompanhar as mudanças e transformações do ambiente
  • 6. 2.2. O desenho matricial típico da Era Industrial Neoclássica. De 1950 até 1990, Mudanças mais rápidas no ambiente. A estrutura matricial foi uma tentativa para das mais flexibilidade as organizações Produtos/serviços Tem uma capacidade razoável para mudança e inovação. A abordagem matricial visava conjugar a velha a departamentalização funcional com um esquema lateral de Produtos;/serviços, a fim de proporcionar características adicionais de inovação e dinamismo.
  • 7. 2.3. O desenho orgânico típico da Era da Informação. Iniciou na década de 90
  • 8. 2.4. As três etapas das organizações no decorrer do século XX. Cumprir as exigências legais
  • 9. 9 Os paradigmas das novas organizações Divisão do trabalho e cadeia escalar de hierarquia Desenvolver a maneira atual de fazer negócios Domésticos ou regionais Cargos funcionais e separados Homogênea e padronizada Autocrática Organização Missão Mercados Processo de Trabalho Força de Trabalho Liderança Rede de parcerias com valor agregado Criar mudanças com valor agregado Globais Equipes interfuncionais de trabalho Heterogênea e diversificada Inspiradora e renovadora Modelo do Século XX Aspectos Protótipo do Século XXI Adaptado de Chiavenato (2011, p. 585- Figura 19.12) Ela deve ter uma ação permanente de buscar novas oportunidade de crescimento e expansão nos negócios e aperfeiçoar de maneira continua o processo de trabalho, passos indispensáveis para tornar as organizações cada vez mais viáveis, sustentáveis e competitivas. Liderança autocrática - O líder é quem ordena, impõe sua vontade, centralizando todas as decisões. Este estilo não é indicado quando a equipe de vendas é experiente e de profissional, pois terá a rejeição por parte desses subordinados. Porém poderá ser utilizado para disciplinar o grupo que esta indiferente às suas atividades de vendas e em alguns casos de dificuldades dentro da empresa, que exigem ações mais rígidas.
  • 10. Exercício: O foco interno da BioVita Como executivo principal da BioVita, Edmundo Correia procura organizar a empresa de acordo com padrões racionais e lógicos. Sua opinião é de que a empresa é uma organização viva e cuja estrutura e funcionamento devem ser melhorados ao longo do tempo, de acordo com as teorias tradicionais. Contudo, Edmundo nota que, apesar da elevada eficiência interna de sua organização, algo estranho está acontecendo. Apesar de seus padrões excelentes de trabalho, a empresa está perdendo mercado e clientes. Por outro lado, os concorrentes estão passando disparadamente à frente. Edmundo fica pensando: o que será que está acontecendo? Sempre fizemos o melhor. E agora? Pág: 511
  • 11. ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO Contingência: algo incerto ou eventual, algo que pode ou não acontecer, mas quando acontece passa a influenciar o comportamento da organização.
  • 12. Abordagem Contingencial "tudo depende", "tudo e relativo“ • A palavra contingência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, dependendo das circunstâncias. • É com a Teoria da Contingencia que há deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. • Não existe uma única maneira melhor de organizar; ao contrário, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais. • A abordagem contingencial salienta que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor para organizar no sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente também variado.
  • 13. Abordagem Contingencial "tudo depende", "tudo e relativo“ • Organizações são sistemas abertos, não existe melhor forma de organizar; tudo depende do tipo da tarefa e do ambiente em que se encontra, devendo ser utilizados enfoques distintos para desempenhar diferentes tarefas. • A organização bem sucedida precisa encontrar equilíbrio entre estratégia, estrutura, tecnologia, envolvimento e necessidades das pessoas, todos ajustados ao ambiente externo • É com a Teoria da Contingência que há o deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. As características organizacionais somente podem ser atendidas mediante a análise das características ambientais com as quais se defrontam.
  • 14. • As características da organização não dependem dela própria, mas das circunstâncias ambientais e da tecnologia que ela utiliza. • Daí a Teoria da Contingência que mostra que as características da organização são variáveis dependentes e contingentes em relação ao ambiente e à tecnologia. Abordagem Contingencial
  • 15. 15 Teoria da Contingência Não existe uma única forma As organizações de se gerir melhor. necessitam de sucessivos Não existe uma forma fixa. ajustamentos às condições ambientais. Aspectos essenciais da teoria :  Sistema aberto;  Interacção entre as características da organização e do ambiente – isto explica a relação funcional, assim como, as diferenciações e integrações.  As variáveis ambientais funcionam como variáveis independentes das organizações, ao passo que , as técnicas de gestão das organizações são dependentes das variáveis ambientais. EM SUMA : esta teoria vem-nos demonstrar que nas teorias de gestão organizacionais nada é absoluto, portanto, as regras e normas organizacionais têm que ser substituídas por critérios sistematicamente ajustados à organização, tendo em conta o seu ambiente e as tecnologias.
  • 16. Quatro pesquisas revelam a dependência da organização em relação ao seu ambiente e a tecnologia adotada: Alfred Chandler: estrutura & organização Burns e Stalker: organização mecanicista e orgânica Lawrence e Lorsch: diferenciação e integração Joan Woordward: tecnologia Abordagem Contingencial
  • 17. 17 Pesquisa de Chandler Pesquisa histórica sobre a evolução estrutural de quatro empresas americanas. Relacionando o aspecto Demonstrando como a estratégico dos negócios. sua estrutura foi progressivamente adaptada à sua estratégia. • Concluindo: diferentes ambientes encaminhavam as empresas a adoptar novas estratégias e essas mesmas exigiam estruturas organizacionais diferentes. As diferentes estruturas organizacionais foram importantes para enfrentar estratégias e ambientes diferentes.
  • 18. Origens da Teoria da Contingência (Alfred Chandler) • Alfred Chandler realizou uma investigação histórica sobre as mudanças estruturais de grandes organizações relacionando-as com a estratégia de negócios. • Estratégia e estrutura estão correlacionadas. Se eu tenho uma estratégia eu necessariamente tenho que ter uma estrutura para atender. • O autor estuda a experiência de grandes empresas americanas (EXEMPLO: Dupont, General Motors, Standard Oil e a Sears Roebuck), e examina comparativamente essas corporações americanas demonstrando como a sua estrutura foi sendo continuamente adaptada e ajustada a sua estratégia. • A conclusão de Chandler é que a estrutura organizacional das grandes empresas americanas foi sendo gradativamente determinada pela sua estratégia mercadológica. • A estrutura organizacional corresponde ao desenho da organização, isto é, a forma organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos, enquanto a estratégia corresponde ao plano global de alocação de recursos para atender as demandas do ambiente Estrutura Estratégia (a estrutura da empresa é compatível com o objetivo/estratégia da empresa?) Depois de definida as estratégias é que se pensava na estrutura organizacional
  • 19. Exercício: O novo desenho organizacional da Colméia Para manter a competitividade da empresa, a diretoria da Colméia está debruçada sobre o futuro desenho organizacional a ser adotado. A estrutura departamentalizada e funcional não tem mais fôlego e torna-se necessário migrar para um novo formato organizacional ágil, flexível, dinâmico e inovador. Nícia Medina foi incumbida de explicar aos diretores da Colméia quais são as novas alternativas organizacionais, seus pontos positivos e suas limitações para que eles possam fazer suas opções. Se você estivesse no lugar de Nícia, como você procederia? Pág: 542
  • 20. 20 Pesquisa de Burns e Stalker sobre Organizações  Os autores pesquisaram vinte industrias britânicas, tendo como objectivo a análise e verificação da relação existente entre as práticas administrativas e o ambiente externo dessas industrias. organizações “mecanicistas” organizações “orgânicas” (apropriado para empresas (apropriado para empresas que operam em ambientes que operam em ambientes estáveis). de mudança).
  • 21. Origens da Teoria da Contingência (Pesquisa de Burns e Stalker sobre Organizações) • Dois sociólogos, Tom Burns e G. M Stalker, pesquisaram vinte indústrias inglesas para verificar a relação existente entre as práticas administrativas e o ambiente externo dessas industrias. • Impressionado com os diferentes procedimentos administrativos encontrados nessas indústrias, classificaram-nas em dois tipos: mecanicista e orgânica. • A Conclusão de Burns e Stalker é que a forma mecanística de organização é apropriada para condições ambientais estáveis, enquanto que a forma orgânica é apropriada para condições ambientais de mudanças e inovação. • Em resumo, há um imperativo ambiental, isto é, é o ambiente que determina a estrutura e o funcionamento das organizações
  • 22. Origens da Teoria da Contingência Pesquisa de Burns & Stalker: a) Organizações mecanísticas: 1. Estrutura burocrática baseada na divisão do trabalho. 2. Cargos ocupados por especialistas. 3. Decisões centralizadas na cúpula. 4. Hierarquia rígida e comando único. 5. Sistema rígido de controle. 6. Predomínio da interação vertical. 7. Amplitude de controle mais estreita. 8. Ênfase nas regras e procedimentos formais. 9. Ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica. Pesquisa de Burns & Stalker: b) Organizações orgânicas: 1. Estrutura organizacional flexível com pouca divisão do trabalho. 2. Cargos modificados e redefinidos. 3. Decisões descentralizadas e delegadas. 4. Hierarquia flexível. 5. Tarefas executadas pelo conhecimento. 6. Predomínio da interação lateral. 7. Amplitude de controle mais ampla. 8. Confiabilidade nas comunicações informais. 9. Ênfase nos princípios da Teoria das Relações Humanas. Não existe uma estrutura melhor que a outra. A orgânica não é melhor que a mecânica. E, mais, não há somente 100% da estrutura orgânica ou mecanistica.
  • 23. Desenho Mecanístico Desenho Orgânico • Coordenação centralizada. • Padrões rígidos de interação em cargos bem definidos • Limitada capacidade de processamento da informação. • Adequado para tarefas simples e repetitivas. • Adequado para eficiência da produção. • Elevada interdependência. • Intensa interação em cargos auto-definidos, flexíveis e mutáveis. • Capacidade expandida de processamento da informação. • Adequado para tarefas únicas e complexas. •Adequado para criatividade e inovação. Fonte: Chiavenato (2011, p.477) A mesma organização pode possuir características mecanisticas e orgânicas. Enquanto os níveis inferiores e situados no amago da organização, eles trabalham dentro de uma lógica de sistema fechado enquanto os mais elevados, situados na periferia organizacional, lógica aberta
  • 24. Origens da Teoria da Contingência Pesquisa de Lawrence & Lorsch: 1. Conceito de diferenciação e de integração. 1. Diferenciação. 2. Integração. 2. Conceito de integração requerida e de diferenciação requerida. 3. Teoria da Contingência. Pesquisa de Joan Woordward sobre a tecnologia: • Produção unitária ou oficina. • Produção em massa ou mecanizada. • Produção em processo ou automatizada.
  • 25. 25 Pesquisa de Lawrence e Lorsch  Confronto entre organização e ambiente Problemas básicos das organizações são a diferenciação e a integração  Conceito de diferenciação : consiste na divisão em subsistemas ou departamentos, em que cada departamento desempenha a sua parte correspondente no ambiente e que é relevante para o desempenho da sua tarefa.  Conceito de Integração : processo que contém o esforço convergente e unificado dos diversos departamentos para atingir os objectivos globais da organização. Conceitos Antagónicos
  • 26. Origens da Teoria da Contingência (Lawrence e Lorsch – diferenciação e integração) Lawrence e Lorsch concluíram que a questão fundamental da adaptação das empresas ao seu ambiente referem-se a dois aspectos básicos: • DIFERENCIAÇÃO – as empresas se dividem em subsistemas ou departamentos, cada um desempenhando uma função específica relacionada a um contexto ambiental também específico (marketing, produção, finanças, etc.) • INTEGRAÇÃO – a pressão exercida pelo ambiente leva a organização a buscar a integração e coordenação interna de seus departamentos para responder adequadamente às pressões e demandas ambientais. A diferenciação e integração requeridas referem-se à predição do ambiente da empresa. Quanto mais a atuação da empresa se aproximar das características requeridas pelo ambiente, maiores serão suas chances de sucesso
  • 27. Origens da Teoria da Contingência (Lawrence e Lorsch – diferenciação e integração) • Diferenciação e integração: como o trabalho é organizado dentro da organização. • A medida que uma organização se torna maior, cresce, ela se diferencia. A medida que ela cresce, ela começa a se dividir: qto maior a organização, maior é a probabilidade de encontrar especialistas. • A situação é tão dividida dentro das empresas que compromete sua integração/coordenação. É fundamental que uma empresa que cresça, ela se diferencia, mas também tenha uma forma de integração, para tentar fluir a comunicação. • A diferenciação refere- se aos setores ou departamentos criados pela empresa para um melhor controle e gerenciamento de suas atividades, já a integração refere-se a necessidade de que as decisões dos departamentos sejam integradas e complementares aos outros departamentos visto que todos trabalham com objetivo de crescimento da empresa como um todo. Desta pesquisa, surge o nome Teoria da Contingencia.
  • 28. Origens da Teoria da Contingência (Joan Woordward sobre a tecnologia) • Joan, socióloga industrial inglesa, organizou uma pesquisa para saber se os princípios da administração propostos pelas teorias administrativas se relacionavam com êxito do negócio quando colocados em prática. A pesquisa envolveu 100 empresas de vários tipos de negócios, nas quais foram classificadas em três grupos de tecnologia de produção: • Produção Unitária ou Oficina • Produção em Massa • Produção Contínua • Em resumo: Há um imperativo tecnológico, isto é, a tecnologia adotada pela empresa determina a sua estrutura e comportamento organizacional.
  • 29. Quadro 18.2. Os três tipos de tecnologia de produção • Habilidade manual ou operação de ferramentas. • Artesanato. • Pouca padronização e pouca automatização. • Mão-de-obra intensiva e não especializada. • Máquinas agrupadas em baterias do mesmo tipo (seções ou departamentos) • Mão-de-obra intensiva. • Mão-de-obra barata e utilizada com regularidade. • Processamento contínuo por meio de máquinas • Padronização e automação. • Tecnologia intensiva. • Pessoal especializado. • Produção em unidades. • Pouca previsibilidade dos resultados. • Incerteza quanto à seqüência das operações. • Produção em lotes e em quantidade regular. • Razoável previsibilidade dos resultados. • Certeza quanto à seqüência das operações. • Produção contínua e em grande quantidade. • Previsibilidade dos resultados. • Certeza absoluta quanto à seqüência das operações. Produção Unitária ou Oficina Produção em Massa Produção Contínua Tecnologia Tecnologia Utilizada Resultado da Produção Origens da Teoria da Contingência (Joan Woordward sobre a tecnologia)
  • 30. Figura 18.5. Ambiente geral e ambiente de tarefa. Fornecedores Empresa Clientes Ambiente de Tarefa Concorrentes Entidades Reguladoras Ambiente Geral Condições Tecnológicas Condições Legais Condições Políticas Condições Culturais Condições Ecológicas Condições Econômicas Condições Demográficas Ambiente mais próximo da organização
  • 31. Ambiente Ambiente Geral: • Condições tecnológicas: as organizações precisam adaptar-se e incorporar tecnologia que provém do ambiente geral para não perderem a sua competitividade. • Condições legais: leis de carácter comercial, trabalhista, fiscal, civil, etc. que constituem elementos normativos para a vida das organizações • Condições políticas: são decisões e definições políticas tomadas em nível federal, estadual e municipal que influenciam as organizações e que orientam as próprias condições econômicas. • Condições econômicas: inflação, balança de pgtos, distribuição de renda. • Condições demográficas: taxa de crescimento, população, raça, religião, distribuição geográfica. • Condições ecológicas: ecologia social (no caso das organizações) aspectos da poluição, clima, transportes, comunicação. • Condições culturais: cultura de um povo penetra nas organizações por meio de expectativas de seus participantes e de seus consumidores Tudo que acontece no ambiente geral afeta direta e indiretamente todas as organizações de maneira genérica.
  • 32. Quadro 18.4. Continuum homogeneidade-heterogeneidade ambiental Ambiente Homogêneo: • Pouca segmentação de mercado. • Fornecedores, clientes e concorrentes homogêneos. • Simplicidade ambiental. • Problemas ambientais homogêneos. • Reações uniformes da organização. • Estrutura organizacional simples. Ambiente Heterogêneo: • Muita segmentação de mercado. • Fornecedores, clientes e concorrentes heterogêneos. • Complexidade ambiental. • Problemas ambientais heterooêneos. • Reações diferenciadas da organização. • Estrutura organizacional diferenciada. x
  • 33. Figura 18.6. Homogeneidade e heterogeneidade ambiental Concorrentes Homogêneos Fornecedores Homogêneos Clientes Homogêneos Concorrentes Heterogêneos Fornecedores Heterogêneos Clientes Heterogêneos Organização Organização
  • 34. Quadro 18.5. Continuum estabilidade-instabilidade ambiental Ambiente Estável: • Estabilidade e permanência. • Pouca mudança. • Problemas ambientais rotineiros. • Previsibilidade e certeza. • Rotina e conservação. • Manutenção do status quo. • Reações padronizadas e rotineiras. • Tendência à burocracia. • Lógica do sistema fechado. • Preocupação interna com a organização. • Intra-orientação para a produção. • Ênfase na eficiência. Ambiente Instável: • Instabilidade e variação. • Muita mudança e turbulência. • Problemas ambientais novos. • Imprevisibilidade e incerteza. • Ruptura e transformação. • Inovação e criatividade. • Reações variadas e inovadoras. • Tendência à adhocracia. • Lógica do sistema aberto. • Preocupação externa com o ambiente. • Extra-orientação para o mercado. • Ênfase na eficácia. x
  • 35. 35 Quadro 18.4. Continuum homogeneidade-heterogeneidade ambiental Ambiente Homogêneo: • Pouca segmentação de mercado. • Fornecedores, clientes e concorrentes homogêneos. • Simplicidade ambiental. • Problemas ambientais homogêneos. • Reações uniformes da organização. • Estrutura organizacional simples. Ambiente Heterogêneo: • Muita segmentação de mercado. • Fornecedores, clientes e concorrentes heterogêneos. • Complexidade ambiental. • Problemas ambientais heterooêneos. • Reações diferenciadas da organização. • Estrutura organizacional diferenciada. x Qto mais homogêneo o ambiente, menor necessidade de diferenciação e qto mais estável, mais conservadora e burocrática, já que o ambiente se caracteriza por poucas mudanças e inovações x Qto mais heterogêneo o ambiente, maior necessidade de diferenciação e qto mais dinâmico, necessita de uma estrutura mutável e inovadora
  • 36. Exercício: O cenário de operações da Amaralina Confecções Para mudar o ambiente de tarefa é necessário mudar o produto/serviço da empresa. Foi o que fez a Amaralina Confecções. Antes, a empresa dedicava-se à produção de retalhos destinados ao mercado industrial. Seus clientes eram indústrias de pequeno porte e pequenas confecções que utilizavam retalhos como insumos para produzir seus produtos. A Amaralina também queria dedicar-se ao mercado de consumo e passou a produzir também tecidos e roupas (blusas, camisas, saias e calças). Assim, para alcançar heterogeneidade de mercados, a Amaralina provocou uma heterogeneidade interna. Quais as novas características da empresa e do seu entorno? Pág: 518
  • 37. Tecnologia • Tecnologia como variável ambiental. • Tecnologia como variável organizacional. Tipologia de Thompson 1. Tecnologia de elos em seqüência. 2. Tecnologia mediadora. 3. Tecnologia intensiva. Tipologia de Thompson e Bates 1. Tecnologia flexível. 2. Tecnologia fixa. 1. Produto concreto. 2. Produto abstrato. 3. Tecnologia fixa e produto concreto. 4. Tecnologia fixa e produto abstrato. 5. Tecnologia flexível e produto concreto. 6. Tecnologia flexível e produto abstrato.
  • 38. 38 Tecnologia • Tecnologia como variável ambiental. • Tecnologia como variável organizacional. Tipologia de Thompson e Bates 1. Tecnologia flexível: 2. Tecnologia fixa. 3. Produto concreto. 4. Produto abstrato. Thompson e Bates classificam a Tecnologia em dois tipos básicos: • tecnologia flexível – permite que esta tenha outras aplicações ( maleabilidade ) • tecnologia fixa – utilizada para um único fim Os autores classificam os produtos em dois tipos básicos: produto concreto – palpável produto abstracto – não palpável
  • 39. 39 Quadro 18.6. Matriz de tecnologia/produto Produto Concreto Produto Abstrato Tecnologia Fixa Tecnologia Flexível • Poucas possibilidades de mudança. • Falta de flexibilidade da tecnologia. • Estratégia focada na colocação do produto no mercado. • Ênfase na área mercadológica. • Receio de ter o produto rejeitado pelo mercado. • Mudanças nos produtos pela adaptação ou mudança tecnológica • Estratégia focada na inovação e na criação de novos produtos ou serviços • Ênfase na área de pesquisa e desenvolvimento (P&D). • Flexibilidade da tecnologia para mudanças nos limites da tecnologia • Estratégia para busca de aceitação de novos produtos pelo mercado. • Ênfase na área mercadológica (promoção e propaganda). • Receio de não obter o apoio ambiental necessário. • Adaptabilidade ao meio ambiente e flexibilidade tecnológica. • Estratégia para obtenção de consenso externo (quanto aos novos produtos e consenso interno (quanto aos novos processos de produção). • Ênfase nas áreas de P&D (novos produtos e processos), mercadológica (consenso dos clientes) e recursos humanos (consenso dos empregados).  tipologia de tecnologia e produtos – quatro combinações: • tecnologia fixa e produto concreto • tecnologia fixa e produto abstracto • tecnologia flexível e produto concreto • tecnologia flexível e produto abstracto
  • 40. 40 O homem complexo: abordagem contingencial ♦ Entende o homem como um sistema complexo de valores, percepções, características pessoais e necessidades (fatores que influenciam a sua motivação para alcançar os objectivos organizacionais); capaz de manter o seu equilíbrio interno diante dos desafios feitos pelas forças externas do seu ambiente; um sujeito activo. EM SUMA: Passou-se a realçar as diferenças individuais e a respeitar a personalidade das pessoas, aproveitando e canalizando as suas diferentes habilidades e capacidades, ao invés de padronizar o seu comportamento.
  • 41. 41 Clima organizacional ■ Constitui a qualidade do ambiente que envolve a organização, experimentada pelos indivíduos que a compõem, e que influencia o seu comportamento, provocando a motivação nas seguintes dimensões: 1-Estrutura Organizacional 2-Responsabilidade 3-Riscos 4-Recompensas 5-Calor e apoio 6-Conflito ■ENTÃO... clima organizacional tem uma influência poderosa na motivação das pessoas e consequente desempenho e satisfação no trabalho.
  • 42. 42 Nova abordagem: → A Teoria da contingencia mostrou que as abordagens mecanisticas se preocuparam com os aspectos internos e intimos da organização enquanto as abordagens organicas voltaram para aspectos da periferia organizacional e dos níveis mais elevados. → Ao contrário de Burns e Stalker, a mesma organização pode ser mecanísticas e orgânicas. Enquanto os níveis inferiores da organização trabalham num sistema fechado, os mais perferícos, trabalham em uma lógica de sistema aberto.
  • 43. Figura 18.13. Níveis Organizacionais Ambiente Externo Nível Institucional É o componente estratégico. Formulação de políticas gerais. Nível Intermediário É o componente tático. Elaboração de planos e programas específicos. Nível Operacional É o componente técnico. Execução de rotinas e procedimentos. Núcleo Técnico Lógica de Sistema Aberto Lógica de Sistema Fechado Incerteza Certeza Mediação (limitação da incerteza)
  • 44. Figura 18.16. Estrutura matricial Produção Vendas Finanças RH Técnica A A A A A Produção Vendas Finanças RH Técnica B B B B B Produção Vendas Finanças RH Técnica C C C C C Áreas Funcionais Gerente de Gerente de Gerente de Gerente de Gerente Produção Vendas Finanças RH Técnico Produtos: Gerente de Produto A Gerente de Produto B Gerente de Produto C
  • 45. 45
  • 46. 46
  • 47. Figura 18.20. Organização em redes Companhia de Produção (Coréia) Companhia de Design (Itália) Companhia de distribuição (Estados Unidos) Companhia de Produção (Brasil) Companhia de propaganda (Inglaterra) Companhia Central
  • 48. 48 Redes de Solidariedade Redes de Solidariedade são organizações que reúnem e integram diversos atores da Economia Solidária: consumidores, produtores ou prestadores de serviço, que promovem ações de colaboração e cooperação entre seus integrantes, bem como estratégias articuladas que visam o desenvolvimento de todos. Exemplos:
  • 49. 49 Apreciação crítica da teoria da contingência: • → A teoria da Contingência leva em conta todas as teorias administrativas anteriores dentro da esfera da teoria de sistemas. • Os conceitos das teorias administrativas anteriores são redimensionados, actualizados e integrados dentro da abordagem sistémica para permitir uma visão conjunta e abrangente
  • 50. 50 Caso O fenômeno Xerox Na década de 1960, a Xerox decolou com a fotocopiadora – uma genial invenção rejeitada por outras empresas – e uma extraordinária força de vendas que foi logo copiada por outras. Mas começou a perder espaço para concorrentes japonesas com copiadoras pequenas, menor velocidade e mais baratas. Sua participação no mercado caiu de 95% para 13%. Seu sonho de tornar-se uma empresa de informática falhou: IBM, GE, AT&T também fizeram o mesmo. A recuperação da Xerox se assenta em duas medidas estratégicas: 1. Refocalizar a empresa na produção de copiadoras. 2. Para onde levar a companhia daqui para frente. Redesenhar a empresa para produtos digitais interligados em rede para aproveitar seus pontos fortes: processos de copiar e imprimir. Mas, 80% do faturamento da Xerox provém de equipamentos analógicos e não de produtos de tecnologia digital. Duas grandes mudanças foram feitas na direção do futuro: 1. Mudar a tradicional forma de trabalhar isoladamente para parcerias estratégicas com a Sun, Novell, Microsoft, Lotus, etc. 2. Reestruturar a empresa: de departamentalização por funções (manufatura, engenharia, vendas, finanças) para unidades de negócios com foco no consumidor final e ênfase no trabalho em equipe e participação. Quais linhas de pensamento da TGA a Xerox tem utilizado nessa reorganização?
  • 51. ESTRATÉGIA (FERRAMENTAS DE PORTER – TEORIA DA CONTIGENCIA) 51
  • 52. Figura 18.30. Elementos que compõem uma indústria (Porter) Determinantes da ameaça de substituição Determinantes do poder dos fornecedores Barreiras à entrada Determinantes da rivalidade Determinantes do poder dos compradores Novos Entrantes Concorrentes na Indústria Intensidade da rivalidade Fornecedores Compradores Substitutos Ameaça de novos entrantes Poder de barganha dos fornecedores Poder de barganha dos compradores Ameaça de substitutos
  • 54. Caso Introdutório: A Power Soluctions (PS) Benjamin Constant dirige a PS e conta com uma equipe de executivos de altíssimo nível. A OS está focada na oferta de soluções para o e-business. Trata-se de um negócio virtual extremamente sofisticado. Benjamin está de olho nas transações comerciais feitas por meio de um canal eletrônico. Sua praia são os negócios digitais. Muitas empresas vendem e se conectam com fornecedores praticando o e-business. Para Benjamin existem dois tipos de e-business. O primeiro e mais visível são os negócios que ocorrem entre empresas e consumidor, sem intermediários: o B2C. O segundo e menos visível são os negócios digitais que ocorrem entre empresas, o B2B, cujo montante equivale a quase 40 vezes o volume de negócios B2C. Como abordar o assunto? Pág: 503
  • 55. Caso Introdutório: A Power Soluctions (PS) Em primeiro lugar, Benjamin Constant sabe que os canais eletrônicos oferecem simultaneamente custos menores que os canais tradicionais e uma capacidade de prover melhores serviços para quem está do outro lado da linha. Em segundo lugar, os meios eletrônicos desconhecem as distâncias geográficas e em uma competição globalizada permitem buscar novos mercados em outros locais para fazer frente à nova realidade. São armas estratégicas que as empresas precisam utilizar para manter sua competitividade. Como você poderia ajudar Benjamin? Pág: 517
  • 56. Caso Introdutório: A Power Soluctions (PS) Para manter sua empresa sempre surfando na crista da onda, Benjamin Constant não se descuida jamais. Está sempre plugado no que fazem as empresas excelentes e nos desdobramentos da tecnologia. Afinal, sua empresa utiliza tecnologia de ponta. Como você poderia ajudar Benjamin? Pág: 524
  • 57. Caso Introdutório: A Power Soluctions (PS) Benjamin pretende implantar um desenho organizacional avançado na PS a fim de integrar os diferentes consultores e especialistas focados nas soluções para os clientes. Como você poderia ajudá-lo? Pág: 536
  • 58. Caso Introdutório: A Power Soluctions (PS) Benjamin Constant sabe que seus concorrentes não estão dormindo e quase sempre o surpreendem com novas estratégias. Como poderia Benjamin desenvolver uma estratégia adequada para a PS? Pág: 548
  • 59. Exercício: O foco interno da BioVita Como executivo principal da BioVita, Edmundo Correia procura organizar a empresa de acordo com padrões racionais e lógicos. Sua opinião é de que a empresa é uma organização viva e cuja estrutura e funcionamento devem ser melhorados ao longo do tempo, de acordo com as teorias tradicionais. Contudo, Edmundo nota que, apesar da elevada eficiência interna de sua organização, algo estranho está acontecendo. Apesar de seus padrões excelentes de trabalho, a empresa está perdendo mercado e clientes. Por outro lado, os concorrentes estão passando disparadamente à frente. Edmundo fica pensando: o que será que está acontecendo? Sempre fizemos o melhor. E agora? Pág: 511
  • 60. Exercício: O cenário de operações da Amaralina Confecções Para mudar o ambiente de tarefa é necessário mudar o produto/serviço da empresa. Foi o que fez a Amaralina Confecções. Antes, a empresa dedicava-se à produção de retalhos destinados ao mercado industrial. Seus clientes eram indústrias de pequeno porte e pequenas confecções que utilizavam retalhos como insumos para produzir seus produtos. A Amaralina também queria dedicar-se ao mercado de consumo e passou a produzir também tecidos e roupas (blusas, camisas, saias e calças). Assim, para alcançar heterogeneidade de mercados, a Amaralina provocou uma heterogeneidade interna. Quais as novas características da empresa e do seu entorno? Pág: 518
  • 61. Caso O fenômeno Xerox Na década de 1960, a Xerox decolou com a fotocopiadora – uma genial invenção rejeitada por outras empresas – e uma extraordinária força de vendas que foi logo copiada por outras. Mas começou a perde espaço para concorrentes japonesas com copiadoras pequenas, menor velocidade e mais baratas. Sua participação no mercado caiu de 95% para 13%. Seu sonho de tornar-se uma empresa de informática falhou: IBM, GE, AT&T também fizeram o mesmo. A recuperação da Xerox se assenta em duas medidas estratégicas: 1. Refocalizar a empresa na produção de copiadoras. 2. Para onde levar a companhia daqui para frente. Redesenhar a empresa para produtos digitais interligados em rede para aproveitar seus pontos fortes: processos de copiar e imprimir. Mas, 80% do faturamento da Xerox provém de equipamentos analógicos e não de produtos de tecnologia digital. Duas grandes mudanças foram feitas na direção do futuro: 1. Mudar a tradicional forma de trabalhar isoladamente para parcerias estratégicas com a Sun, Novell, Microsoft, Lotus, etc. 2. Reestruturar a empresa: de departamentalização por funções (manufatura, engenharia, vendas, finanças) para unidades de negócios com foco no consumidor final e ênfase no trabalho em equipe e participação. Pág: 554
  • 63. TGA – REVISÃO GERAL 63
  • 64. 64 Anos: Teorias: 1903 Administração Científica 1909  Teoria da Burocracia 1916 Teoria Clássica 1932  Teoria das Relações Humanas 1947  Teoria Estruturalista 1951  Teoria dos Sistemas 1954  Teoria Neoclássica 1957  Teoria Comportamental 1962  Desenvolvimento Organizacional 1972  Teoria da Contingência 1990  Novas Abordagens (Era da Informação) As Principais Teorias da Administração: EVOLUÇÃO E CORRENTES DE PENSAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO Fonte: CHIAVENATO (2011), p.17.
  • 65. Novas Abordagens da Administração • Estamos na Sociedade PósIndustrial “Era da Informação” “Era Moderna”: necessidade de constante inovação, a adoção de novas ideias e conceitos e a busca de flexibilidade nas organizações para se adaptar as constantes mudanças/incertezas. • Quanto mais dinâmico e competitivo o cenário que a organização se encontra, maior é a necessidade de se fundamentar em conceitos, ideias, modelos, teorias e valores que lhe permitam a orientação e o balizamento do seu comportamento. 65 EVOLUÇÃO E CORRENTES DE PENSAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO
  • 66. 66 Sociedade industrial Tecnologia simples Economia nacional Curto prazo Hierarquia Opção dual ou binária Centralização Fonte: Extraído de (Chiavenato, 2011 p.23 – Quadro 1.2) A sociedade pós-industrial que está surgindo não é uma sociedade de serviços, mas uma sociedade de informação: Sociedade informação Tecnologia sofisticada Economia mundial Longo prazo Comunicação lateral Opção múltipla Descentralizado O que muda ? Inovação & Mudança Globalização (competitividade) Visão do Negócio (futuro) Empowerment Visão contingencial Incerteza e imprevisibilidade EVOLUÇÃO E CORRENTES DE PENSAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO
  • 67. Adaptado de Chiavanato, I. Introdução à TGA, Makron Books, 1998. (adicionou ao gráfico original mais um enfoque: competitividade) TAREFAS PESSOAS TECNO- LOGIA AMBIENTE ESTRUTURA ORGANIZAÇÃO 6 ENFOQUES NA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO PRINCIPAIS ENFOQUES DA TGA COMPETI- TIVIDADE
  • 68. Evolução • A teoria geral começou com ênfase nas tarefas (Taylor). A seguir passou para a ênfase na estrutura (Fayol e Weber). A reação humanista surgiu pela Teoria Comportamental e do Desenvolvimento Organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada posteriormente, pela Teoria da Contingência (nada é absoluto, tudo é relativo). • Todas essas teorias (linhas de pensamento) tem contribuições para o nosso dia-a-dia. • Não há uma melhor/pior abordagem na teoria da Administração. O administrador pode tentar resolver problemas administrativos com o enfoque clássicoquando a solução neoclássica lhe parecer mais apropriada. 68 EVOLUÇÃO E CORRENTES DE PENSAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO
  • 70. 70 Influencia nas primeiras décadas do século XX Tarefa & estrutura • Administração Científica (TAREFAS) – EUA (1903) •Racionalização do trabalho no nível operacional, com métodos e processos de trabalho. Enfase nas Tarefas (aumento da eficiência no nível operacional). • Clássica da Administração (ESTRUTURA) – FRANÇA (1916) Teoria Clássica – concebe a organização como um sistema fechado, rígido e mecânico (teoria da máquina), sem conexão com seu ambiente exterior. Ênfase na estrutura organizacional. O objetivo era aumentar a eficiência por meio da forma e disposição dos órgãos competentes da organização e das suas inter-relações. HUMANÍSTICA •Teoria das Relações Humanas (1932) •Ao contrário das anteriores que enfatiza as tarefas/organização formal, enfatiza as pessoas e grupos sociais. O nível de produção é resultante da integração social. Abre-se dois novos horizontes na TGA: a organização depende das pessoas e o novo papel do administrador: comunicação, liderança, motivação e condução das pessoas Surgimento 1954 (Teoria Neoclássica) NEOCLÁSSICA • Decorrências da Teoria Neoclássica: Departamentalização • Administração Por Objetivos (Focalizando Resultados) Teoria Neoclássica – marca o retorno aos postulados clássicos atualizados e realinhados em uma perspectiva de inovação e adaptação a mudança. É um enfoque novo da teoria clássica. São as teorias de maior aplicabilidade até hoje. ABORDAGENS DA TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
  • 71. Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Teoria Clássica Ênfase nas tarefas Ênfase na estrutura Taylor Fayol Desdobramentos da Abordagem Clássica: Nas primeiras década do século XX, o objetivo de ambas as teorias era a mesma: a busca da eficiência das organização. . (norte-americanas) (europeias) A científica se dava pela racionalização do trabalho operário e do somatório das eficiências individuais enquanto a clássica, partia do todo organizacional para garantir a eficiência
  • 72. 72 Aspectos Principais Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas Teoria Neoclássica Abordagem Organização formal exclusivamente Organização informal exclusivamente Organização formal e informal Conceito de organização Estrutura formal como conjunto de órgãos, cargos e tarefas Sistema social como conjunto de papéis sociais Sistema social com objetivos a serem alcançados racionalmente Autores Taylor, Fayol, Gilbreth, Gantt, Gulick, Urwick, Mooney, Emerson, Sheldon Mayo, Follett, Roethlisberger, Dubin, Cartwright, French, Tannenbaun, Lewin, Viteles, Homans Drucker, Koontz, Jucius, Newmann, Odiorne, Humble, Gelinier, Schleh, Dale Comportamento organizacional do indivíduo Ser isolado que reage como indivíduo (atomismo tayloriano) Ser social que reage como membro de grupo Ser racional e social voltado para o alcance de objetivos individuais e organizacionais Resultados almejados Máxima eficiência Máxima eficiência Eficiência ótima
  • 73. 73 ESTRUTURALISTA •Modelo Burocrático de Organização (Em Busca da Organização Ideal) - 1909 •Teoria da Burocracia – ainda considera o sistema fechado (preocupada apenas com os aspectos internos da organização), forte ênfase na divisão racional do trabalho. •Teoria Estruturalista da Administração (Ampliando os Horizontes da Empresa) - 1947 •Teoria Estruturalista – já começa a considerar a relação organização-ambiente e a concepção de uma organização de sistema aberto. Ela usa as visões da teórica clássica, humanística e burocrata. COMPORTAMENTAL • Teoria Comportamental da Administração (1957) • Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO) - 1962 • Teoria Comportamental – herança da Teoria da Relações Humanas – aplicou os conceitos de comportamento social para o comportamento organizacional. Ao invés de adaptar o ser humano à máquina, passa a fazer o inverso. Pesquisas confirmam a grande influencia do fator humano nas organizações. As estruturas convencionais reduzem a motivação do funcionário. (Teoria X e Y) ABORDAGENS DA TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
  • 74. 74 ABORDAGENS DA TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 1. As pessoas são indolentes e preguiçosas 2. Falta-lhes ambição e evitam o trabalho. 3. Resistem às mudanças 4. Sua dependência as torna incapazes de autocontrole e autodisciplina. Teoria X Teoria Y Teoria X e Teoria Y (McGregor) 1. As pessoas gostam de atividade. 2. As pessoas não são passivas. 3. Têm motivação e potencial de desenvolvimento. 4. Aceitam responsabilidade. 5. Têm imaginação e criatividade. 1. A Administração é um processo de dirigir esforços das pessoas 2. As pessoas devem ser persuadidas e motivadas. 3. As pessoas devem receber incentivos econômicos como recompensa. 1. A Administração é um processo de dirigir o comportamento das pessoas em direção dos objetivos organizacionais e pessoais. 2. A tarefa da Administração é criar condições organizacionais através das quais as pessoas possam atingir seus objetivos pessoais. Estilo: mecanicista/pragmática Desempenho/produtividade Concepção moderna sobre o comportamento humano A Teoria Y propõe um estilo de administração participativo e baseado nos valores humanos e sociais. Enquanto a Teoria X é a administração por meio de controles externos impostos às pessoas, A Teoria Y é administração por meio de objetivos que realça a iniciativa individual. Fonte: Chiavenato (2011, p.256 – Figura 11.5) COMPORTAMENTAL
  • 75. ESTRUTURALISTA 75 Graus de burocratização Escassez de burocratização: Excesso de Burocratização: Falta de especialização, bagunça, confusão Falta de autoridade Liberdade excessiva Ausência de documentos, informalidade Ênfase nas pessoas Apadrinhamento Superespecialização, hiper-responsabilidade Excesso de autoridade. Autocracia e imposição Ordem e disciplina Excesso de papelório. Formalismo Ênfase nos cargos Excesso de exigências Divisão do trabalho Hierarquia Regras e Regulamentos Formalização das Comunicações Impessoalidade Seleção e Promoção do Pessoal Desordem Eficiência Rigidez Escassez de normas e regulamentos Excesso de normas e regulamentos DIMENSOES DA BUROCRACIA Fonte: Chiavenato (2011, p.256 – Figura 11.5)
  • 76. 76 Surgimento em 1951 SISTÊMICA • Tecnologia e Administração (Criando a Infra-Estrutura da Empresa) • Teoria Matemática da Administração (Racionalizando as Decisões) • Teoria de Sistemas (Ampliando as Fronteiras da Empresa) • Surge a preocupação de sistemas abertos que interagem dinamicamente com o ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa interação interna e externa. Teoria demasiadamente abstrata, não busca solucionar problemas, mas produzir teorias e formulações empíricas.
  • 77. 77 Surgimento 1972 CONTINGENCIAL • A ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as características ambientais que condicionam as características organizacionais. • A abordagem contingencial salienta que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor para organizar no sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente variado. • Compatibilidade entre abordagens de sistema fechado e aberto: percebe-se que a mesma organização possui simultaneamente características mecanicistas e orgânicas.
  • 78. Questão para revisão 1. Imagine-se um empresário que lidera uma empresa de médio porte e tem que tomar decisões considerando diversas abordagens. Você conhece, porém apenas as clássicas, relações humanas e estruturalistas. Qual delas você gostaria, se fosse possível, aplicar em sua empresa e quais são os argumentos? 2. O que são sistemas abertos e qual sua relação com o ambiente? Dê exemplos que ajudem na compreensão dos sistemas abertos. 3. Imagine-se como profissional de consultoria atuando numa empresa que é essencialmente uma empresa de sistema fechado. Perguntamos: como fazer para “abrir” essa empresa para o ambiente? 4. O que seria uma abordagem pós-contingencial? Devemos lembrar que esta abordagem traz alterações importantes e tornaria a análise das organizações um pouco mais complexas que a abordagem das contingencias. 5. De todas as teorias destacadas no curso de TGA, qual movimento vc mais identificou e porque? Qual é a implicação prática dessa teoria na organização das empresas? 78
  • 79. 2.1. O desenho mecanístico típico da Era Industrial Clássica. Neste modelo, as pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com máquinas, equipamentos, capital etc., na conjunção típica dos três fatores de produção: natureza, capital e trabalho. Revolução Industrial até Meados da década de 50 (ambiente de menor incerteza, favorecia o ambiente fechado) O velho modelo burocrático, funcional, centralizador e piramidal tornou-se modelo vagaroso demais para acompanhar as mudanças e transformações do ambiente
  • 80. 2.2. O desenho matricial típico da Era Industrial Neoclássica. De 1950 até 1990, Mudanças mais rápidas no ambiente. A estrutura matricial foi uma tentativa para das mais flexibilidade as organizações Produtos/serviços Tem uma capacidade razoável para mudança e inovação. A abordagem matricial visava conjugar a velha a departamentalização funcional com um esquema lateral de Produtos;/serviços, a fim de proporcionar caracteristicas adicionais de inovação e dinamismo.
  • 81. 2.3. O desenho orgânico típico da Era da Informação. Iniciou na década de 90
  • 82. 2.4. As três etapas das organizações no decorrer do século XX. Cumprir as exigências legais
  • 83. As organizações voltadas para futuro e preocupadas com o no seu destino estão estreitamente sintonizadas com os seguintes desafios: 1. Globalização: visão global do negócio para mapear a concorrência e avaliar a posição relativa dos produtos e serviços. O benchmarking deixou de ser local ou regional. O refrão é pensar globalmente e agir localmente. 2. Pessoas: preocupação em educar, treinar, motivar, liderar as pessoas incutindo-lhes o espírito empreendedor e oferecendo-lhes uma cultura participativa ao lado de oportunidades de plena realização pessoal. A organização indica os objetivos que pretende alcançar, focaliza a missão e visão e oferece oportunidades de crescimento que fortaleçam seu negócio. Pessoas são parceiros e colaboradores e não funcionários batedores de cartão de ponto. 3. Cliente: capacidade de conquistar, manter e ampliar a clientela. As organizações bem sucedidas têm intimidade com o cliente, conhecem as mutáveis características, necessidades e aspirações de sua clientela. Preocupações das Organizações do Futuro Olhando para a Frente
  • 84. 4. Produtos/serviços: necessidade de diferenciar produtos e serviços em termos de qualidade e atendimento. Os P&S estão ficando cada vez mais parecidos – verdadeiras commodities. A vantagem competitiva consiste em agregar elementos adicionais como qualidade e atendimento para diferenciá-los em relação aos concorrentes. 5. Conhecimento: na Era da Informação o recurso organizacional mais importante – o capital financeiro – cede o pódio para o capital intelectual. É o conhecimento e sua aplicação que permite captar a informação disponível para todos e transformá-la em oportunidade de novos P&S antes que os concorrentes o façam. 6. Resultados: necessidade de fixar objetivos e perseguir resultados, reduzindo custos e aumentando receitas. Visão do futuro e foco nas metas a serem alcançadas são imprescindíveis. 7. Tecnologia: necessidade de avaliar e de atualizar a organização para acompanhar e aproveitar os progressos tecnológicos. Organizações excelentes não são as que detêm a tecnologia mais avançada, mas aquelas que sabem extrair o máximo de suas tecnologias atuais. O preparo e a capacitação das pessoas está por trás disso. Tudo está em estado de mudança e nada fica como está. A permanência é coisa do passado. A única constante é a mudança. Olhando para a Frente

Notas do Editor

  1. O meu objetivo nesta aula é extrair a contribuição das linhas de pensamento da teoria que podem ser aplicadas para o nosso dia a dia. Especialmente, pensando no profissional de agronomia que vai assumir cargos adminsitrativos,...nos diversos tipos de organização do agronegócio que vão desde uma unidade de agricultura familiar até megacorporações das empresas multicionacionais / traders e empresas de insumos. O objetivo do presente texto é extrair a contribuição das principais linhas de pensamento da teoria que podem ser aplicadas no nosso dia a dia. Os alunos de agronomia, foco da disciplina, que vai assumir cargos administrativos, vão enfrentar no mercado de trabalho uma diversidade enorme de organizações no agronegócio que vão desde unidade de agricultura familiar a grandes corporações como trader e empresas de insumos, assim não há um único pensamento ideal que possa auxiliar na administração dessas organizações.
  2. Ela deve ter uma ação permanente de buscar novas oportunidade de crescimento e expansão nos negócios e aperfeiçoar de maneira continua o processo de trabalho, passos indispensáveis para tornar as organizações cada vez mais viáveis, sustentáveis e competitivas. Liderança autocrática - O líder é quem ordena, impõe sua vontade, centralizando todas as decisões. Este estilo não é indicado quando a equipe de vendas é experiente e de profissional, pois terá a rejeição por parte desses subordinados. Porém poderá ser utilizado para disciplinar o grupo que esta indiferente às suas atividades de vendas e em alguns casos de dificuldades dentro da empresa, que exigem ações mais rígidas. 
  3. Apesar dos primórdios da administração ser registrados 4.000 a.c. com os Egipios (necessidade de planejar, organizar e controlar). A administração é uma jovem ciência com pouco mais de 100 anos. Ela é um produto típico do século XX. Embora o trabalho exista desde sempre na história da humanidade, as organizações e sua administração formam um capítulo a pouco tempo. A economia ela é gerida por organizações (seja fábrica ou o governo) e a ciencia como administrador iniciou na Revolução Industrial, na medida que as pessoas se concentravam num local e a necessidade de divisão de tarefas e especialização do trabalho iniciou-se coma Revolução Industrial. A Revolução Industrial criou o contexto industrial, tecnológico, social, político e econômico que permitiu o surgimento da teoria administrativa.
  4. Atualmente, estamos, segundo Chiavenato, na Era da Informação ou outros autores como na Era Moderna (Wren w Bedeian). Normalmente, ela sucede a era Pós-Industrial. Como ela ainda está em curso, não podemos ainda definir claramente toda a teoria, somente anovas abordagens e conceitos, mas a grande ênfase é na competitividade, segundo autores. No geral, nesta era - Moderna ou da Informação – organizações enfrentam um cenário muito dinâmico, onde há uma necessidade de constante inovação, a adoção de novas ideias e conceitos e a busca de flexibilidade nas organizações para se adaptar as constantes mudanças/incertezas. Quanto maior a mudança e instabilidade, tanto maior a necessidade de habilidades conceituais para proporcionar a inovação dentro das organizações. Sendo assim, quanto mais dinâmico e competitivo o cenário que a organização se encontra, maior é a necessidade de se fundamentar em conceitos, ideias, modelos, teorias e valores que lhe permitam a orientação e o balizamento do seu comportamento.
  5. Quanto maior a mudança e instabilidade, tanto maior a necessidade de habilidades conceituais para proporcionar a inovação dentro das organizações. Empowerment é uma palavra em inglês que significa dar poder a uma pessoa. Em uma empresa, significa dar maior responsabilidade e poder de decisão sobre as atividades de um colaborado. A Abordagem Contigencial marca uma nova etapa no estudo da Teoria Geral da Administração, assumindo uma abordagem eclética, comparando as demais teorias administrativas existentes à luz dessas variáveis, aplicando seus diversos princípios em cada situação distinta de cada organização.  A Teoria da Contingência é um passo além da Teoria de Sistemas em Administração. A visão contingencial da organização e de sua administração sugere que uma organização é um sistema composto de subsistemas e delineado por limites identificáveis em relação ao seu supra-sistema ambiental. 
  6. A TGA estua a Adminsitração das organizações e empresas do ponto de vista da interação e da interdependencia entre as seis variáveis principais: tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia, ambiente e competitividade. Elas consitutem os principais componentes do estudo da Adminsitração das organizações daas empresas.
  7. A análise das organizações dentro da abordagem múltipla envolvendo a interação entre a organização e o ambiente foi iniciada pelos estruturalistas. Na medida em que a análise organizacional começou a ser influenciada pela abordagem de sistemas abertos, aumentou a enfase do estudo do meio ambiente como base para a compreensão da eficácia da organização. A ênfase na análise ambiental ainda não produziu uma adequada sistematização e operacionalização dos conhecimentos acerca do ambiente. As organizações pouco sabem a respeito de seus ambientes.
  8. Clássica x Humanista A cientifca se dava pela racionalização do trabalho operário e do somatório das eficiencias individuais enquanto que a clássica, partia do todo organizacional para garantir a eficiencia.
  9. A estrutrualista tenta racionalizar as dimensões da da “burocracia” para a empresa atingir a eficiencia. O excesos de burocracia – com excesso de normas e regulamentos – tem uma superespecialização do trabalho, enfase nos cargos e não nas pessoas. Isso leva a uma rigidez da empresa e pouco adaptável a mudanças. Por outro lado, a excessez da burocratização é uma escassez de normas e regulamentos – falta de especialização, falta autoridade, levando a uma desordem.
  10. A sistema e a contingencial são as teorias que não consideram a empresa um sistema fechado, mas aberto e inclui sua interação com o meio ambiente. Na teoria dos sistemas Surge a preocupação de sistemas abertos que interagem dinamicamente com o ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa interação interna e externa. Teoria demasiadamente abstrata, não busca solucionar problemas, mas produzir teorias e formulações empíricas Por outro lado, a contigencial a enfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as características ambientais que condicionam as características organizacionais.
  11. A sistema e a contingencial são as teorias que não consideram a empresa um sistema fechado, mas aberto e inclui sua interação com o meio ambiente. Na teoria dos sistemas Surge a preocupação de sistemas abertos que interagem dinamicamente com o ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa interação interna e externa. Teoria demasiadamente abstrata, não busca solucionar problemas, mas produzir teorias e formulações empíricas Por outro lado, a contigencial a enfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as características ambientais que condicionam as características organizacionais.