SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Seminário de Administração
Acadêmicos : Caroline Freitas,
Diego Marinho, José
Ricardo,Thais Ribeiro.
Teoria da contingência:Novas
Abordagens.
Introdução:
• A Teoria da Contingência enfatiza que não há
nada de absoluto nas organizações ou na teoria
administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende.
A abordagem contingencial explica que existe
uma relação funcional entre as condições do
ambiente e as técnicas administrativas
apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos
da organização.
Origens da teoria da contingência
• A Teoria da Contingência surgiu a partir de
várias pesquisas feitas para verificar os modelos
de estruturas organizacionais mais eficazes em
determinados tipos de empresas Essas pesquisas
pretendiam confirmar se as organizações mais
eficazes seguiam os pressupostos da Teoria
Clássica, como divisão do trabalho, amplitude de
controle, hierarquia de autoridade etc.
Abordagem contingencial
Ações
administrativas
Características
situacionais
Resultados
organizacionais
são
contingentes
das
Para obter
Pesquisa de Chandler sobre estratégia
e estrutura.
• Chandler realizou uma investigação histórica sobre as
mudanças estruturais de quatro grandes empresas
americanas a DuPont, a General Motors, a Standard Oil Co.
de NewJersey e a Sears Roebuck & Co.relacionando-as com a
estratégia de negócios para demonstrar como a estrutura
dessas empresas foi sendo continuamente adaptada e
ajustada à sua estratégia. A estrutura organizacional
corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma
organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos,
enquanto a estratégia corresponde ao plano global de alocação
de recursos para atender às demandas do ambiente.
Fases.
• Acumulação de Recursos: Iniciada após a Guerra da
Secessão americana (1865), com a expansão da rede ferroviária que
provocou o fortalecimento do mercado de ferro e aço e o moderno
mercado de capitais. A migração rural e o início da imigração
européia delineiam a característica principal do período que é o
rápido crescimento urbano facilitado pela estrada de ferro. Nessa
fase, as empresas preferiam ampliar suas instalações de produção a
organizar uma rede de distribuição. A preocupação com as
matérias-primas favoreceu o crescimento dos órgãos de compra e a
aquisição de empresas fornecedoras que detinham o mercado de
matérias-primas. Daí o controle por integração vertical que permitiu
a economia em escala.
Fase 2
• Racionalização do uso dos recursos: Foi iniciada em
pleno período da integração vertical. As empresas
verticalmente integradas tornaram-se grandes e precisavam
ser organizadas, pois acumularam mais recursos (instalações
e pessoal) do que necessário. Os custos precisavam ser
contidos por meio de uma estrutura funcional com clara
definição de linhas de autoridade e comunicação. Os lucros
dependiam da racionalização da em presa e sua estrutura
deveria ser adequada às oscilações do mercado.
Fase 3
• Continuação do crescimento: A reorganização geral das
empresas na segunda fase permitiu o aumento de eficiência nas
vendas, compras, produção e distribuição, reduzindo as diferenças
de custo entre as várias empresas. Com isso, os lucros baixaram, o
mercado foi se tornando saturado e diminuindo as oportunidades de
reduzir ainda mais os custos. Daí, a decisão para diversificação e
busca de novos produtos e novos mercados. Como a velha estrutura
funcional criada na fase anterior não estava ajustada para essa
diversificação, a nova estratégia de diversificar provocou o
surgimento de departamentos de pesquisa e desenvolvimento
(P&D), engenharia de produto e desenho industrial.
Aspectos da teoria da contingência.
• a) A organização e de natureza sistêmica,isto é,
ela é um sistema aberto.
• b) As características organizacionais apresentam
uma interação entre si e com o ambiente
• c) As características ambientais funcionam como
variáveis independentes,enquanto as
características organizacionais são variáveis
dependentes daquelas.
Novas abordagens ao desenho
organizacional.
• A Teoria da Contingência preocupou-se com o desenho das
organizações devido à influência da abordagem de sistemas abertos.
O desenho organizacional retrata a configuração estrutural da
organização e implica o arranjo dos órgãos dentro da estrutura no
sentido de aumentar a eficiência e a eficácia organizacional. Como
as organizações vivem em um mundo de mudança a sua estrutura
deve caracterizar-se pela flexibilidade e adaptabilidade ao ambiente
e à tecnologia. O desenho da estrutura organizacional deve ser
função de um ambiente complexo e mutável e requer a identificação
das seguintes variáveis:
Modelo Contingencial de Motivação
• Os autores da contingência substituem as tradicionais teorias de
McGregor, Maslowe de Herzberg baseadas em uma estrutura
uniforme, hierárquica e universal de necessidades humanas por
novas teorias.
• Esses três fatores determinam a motivação do indivíduo para
produzir em quaisquer circunstâncias em que se encontre. O modelo
parte da hipótese de que a motivação é um processo que orienta
opções de comportamento (resultados intermediários) para alcançar
um determinado resultado final. Os resultados intermediários
compõem uma cadeia de relações entre meios e fins. Quando a
pessoa deseja alcançar um objetivo individual (resultado final).
Conclusão :
• Procuramos mostrar resumidamente as novas
abordagens da teoria administrativa, com base
no ambiente que a envolve, o seu caráter
expansionista, as premissas contingenciais, o
impacto ambiental, o impacto tecnológico, e o
retorno aos padrões prescritivos do desenho
organizacional.
• Obviamente, os aspectos acima explanados não
esgotam o enorme espectro de abordagens com
que se defronta a teoria administrativa de hoje,
mas são aqueles que mais nos chamaram a
atenção, porque são os mais criticamente
sujeitos a mudanças dentro da teoria
administrativa no momento, e porque sobre eles
se concentra uma enorme literatura, nem
sempre caracterizada por conclusões
coincidentes.
Obrigado !!!!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Seminário de Administração.pptx

Organizações mecanicistas x organizações flexíveis
Organizações mecanicistas x organizações flexíveisOrganizações mecanicistas x organizações flexíveis
Organizações mecanicistas x organizações flexíveisJoici Borges
 
Teoria da contigencia
Teoria da contigenciaTeoria da contigencia
Teoria da contigenciaTiago Machado
 
Aula de Modelos de Gestão.pptx
Aula de Modelos de Gestão.pptxAula de Modelos de Gestão.pptx
Aula de Modelos de Gestão.pptxPedro Luis Moraes
 
LATEC - UFF. MODELO DE GESTÃO
LATEC - UFF. MODELO DE GESTÃOLATEC - UFF. MODELO DE GESTÃO
LATEC - UFF. MODELO DE GESTÃOLATEC - UFF
 
Organizational evolution a metamorphosis model of convergence and reorientat...
Organizational evolution  a metamorphosis model of convergence and reorientat...Organizational evolution  a metamorphosis model of convergence and reorientat...
Organizational evolution a metamorphosis model of convergence and reorientat...Carlos Jonathan Santos
 
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...JujuLima8
 
1-Pensamento sistêmico.pdf
1-Pensamento sistêmico.pdf1-Pensamento sistêmico.pdf
1-Pensamento sistêmico.pdfEmersonRibeiro97
 
ANÁLISE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES INTERNOS DA ÁREA INDUSTRIAL EM U...
ANÁLISE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES INTERNOS DA ÁREA INDUSTRIAL EM U...ANÁLISE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES INTERNOS DA ÁREA INDUSTRIAL EM U...
ANÁLISE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES INTERNOS DA ÁREA INDUSTRIAL EM U...Leandro Schmidt
 
AMBIENTE DA CONTROLADORIA
AMBIENTE DA CONTROLADORIAAMBIENTE DA CONTROLADORIA
AMBIENTE DA CONTROLADORIAAline Maia
 
A D M I N I S T R AÇÃ O
A D M I N I S T R AÇÃ OA D M I N I S T R AÇÃ O
A D M I N I S T R AÇÃ Otaniamaciel
 
teoriadacontingncia-221208130436-03821c5e.pdf
teoriadacontingncia-221208130436-03821c5e.pdfteoriadacontingncia-221208130436-03821c5e.pdf
teoriadacontingncia-221208130436-03821c5e.pdfJujuLima8
 

Semelhante a Seminário de Administração.pptx (20)

Organizações mecanicistas x organizações flexíveis
Organizações mecanicistas x organizações flexíveisOrganizações mecanicistas x organizações flexíveis
Organizações mecanicistas x organizações flexíveis
 
Teoria da contigencia
Teoria da contigenciaTeoria da contigencia
Teoria da contigencia
 
Aula de Modelos de Gestão.pptx
Aula de Modelos de Gestão.pptxAula de Modelos de Gestão.pptx
Aula de Modelos de Gestão.pptx
 
Aula16
Aula16Aula16
Aula16
 
LATEC - UFF. MODELO DE GESTÃO
LATEC - UFF. MODELO DE GESTÃOLATEC - UFF. MODELO DE GESTÃO
LATEC - UFF. MODELO DE GESTÃO
 
Teoria geral da administração
Teoria geral da administraçãoTeoria geral da administração
Teoria geral da administração
 
MODELOS DE GESTÃO
MODELOS DE GESTÃOMODELOS DE GESTÃO
MODELOS DE GESTÃO
 
Organizational evolution a metamorphosis model of convergence and reorientat...
Organizational evolution  a metamorphosis model of convergence and reorientat...Organizational evolution  a metamorphosis model of convergence and reorientat...
Organizational evolution a metamorphosis model of convergence and reorientat...
 
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
 
slidee.pptx
slidee.pptxslidee.pptx
slidee.pptx
 
Trabalho cap. 18 (final)
Trabalho cap. 18 (final)Trabalho cap. 18 (final)
Trabalho cap. 18 (final)
 
1-Pensamento sistêmico.pdf
1-Pensamento sistêmico.pdf1-Pensamento sistêmico.pdf
1-Pensamento sistêmico.pdf
 
ANÁLISE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES INTERNOS DA ÁREA INDUSTRIAL EM U...
ANÁLISE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES INTERNOS DA ÁREA INDUSTRIAL EM U...ANÁLISE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES INTERNOS DA ÁREA INDUSTRIAL EM U...
ANÁLISE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES INTERNOS DA ÁREA INDUSTRIAL EM U...
 
AMBIENTE DA CONTROLADORIA
AMBIENTE DA CONTROLADORIAAMBIENTE DA CONTROLADORIA
AMBIENTE DA CONTROLADORIA
 
Aula 4 - Reengenharia e DO
Aula 4 - Reengenharia e DOAula 4 - Reengenharia e DO
Aula 4 - Reengenharia e DO
 
Teoria da contingência 2012_01
Teoria da contingência 2012_01Teoria da contingência 2012_01
Teoria da contingência 2012_01
 
A D M I N I S T R AÇÃ O
A D M I N I S T R AÇÃ OA D M I N I S T R AÇÃ O
A D M I N I S T R AÇÃ O
 
TEORIA DA CONTINGÊNCIA .pptx
TEORIA DA CONTINGÊNCIA .pptxTEORIA DA CONTINGÊNCIA .pptx
TEORIA DA CONTINGÊNCIA .pptx
 
teoriadacontingncia-221208130436-03821c5e.pdf
teoriadacontingncia-221208130436-03821c5e.pdfteoriadacontingncia-221208130436-03821c5e.pdf
teoriadacontingncia-221208130436-03821c5e.pdf
 
Artigo indicadores de desempenho
Artigo indicadores de desempenhoArtigo indicadores de desempenho
Artigo indicadores de desempenho
 

Mais de AmarildoJosMorett

REDESENHO DE PROCESSOS .pptx
REDESENHO DE PROCESSOS .pptxREDESENHO DE PROCESSOS .pptx
REDESENHO DE PROCESSOS .pptxAmarildoJosMorett
 
FERRAMENTAS DE TRABALHO.pptx
FERRAMENTAS DE TRABALHO.pptxFERRAMENTAS DE TRABALHO.pptx
FERRAMENTAS DE TRABALHO.pptxAmarildoJosMorett
 
Administração Hospitalar.pptx
Administração Hospitalar.pptxAdministração Hospitalar.pptx
Administração Hospitalar.pptxAmarildoJosMorett
 
PLANEJAMENTOE SORTIMENTO DE MERCADORIAS.pptx
PLANEJAMENTOE SORTIMENTO DE MERCADORIAS.pptxPLANEJAMENTOE SORTIMENTO DE MERCADORIAS.pptx
PLANEJAMENTOE SORTIMENTO DE MERCADORIAS.pptxAmarildoJosMorett
 
Administração CientÃ-fica.pptx
Administração CientÃ-fica.pptxAdministração CientÃ-fica.pptx
Administração CientÃ-fica.pptxAmarildoJosMorett
 
Licitação e Processo Licitatório ARMP....pptx
Licitação e Processo Licitatório ARMP....pptxLicitação e Processo Licitatório ARMP....pptx
Licitação e Processo Licitatório ARMP....pptxAmarildoJosMorett
 
PRP, MRP, sistema de informações ligados a logística e tecnologia aplicada a ...
PRP, MRP, sistema de informações ligados a logística e tecnologia aplicada a ...PRP, MRP, sistema de informações ligados a logística e tecnologia aplicada a ...
PRP, MRP, sistema de informações ligados a logística e tecnologia aplicada a ...AmarildoJosMorett
 
LICITAÇÃO E PROCESSO LICITATÓRIO.pptx
LICITAÇÃO E PROCESSO LICITATÓRIO.pptxLICITAÇÃO E PROCESSO LICITATÓRIO.pptx
LICITAÇÃO E PROCESSO LICITATÓRIO.pptxAmarildoJosMorett
 

Mais de AmarildoJosMorett (20)

QUALIDADE.pptx
QUALIDADE.pptxQUALIDADE.pptx
QUALIDADE.pptx
 
mkt_verde.pptx
mkt_verde.pptxmkt_verde.pptx
mkt_verde.pptx
 
REDESENHO DE PROCESSOS .pptx
REDESENHO DE PROCESSOS .pptxREDESENHO DE PROCESSOS .pptx
REDESENHO DE PROCESSOS .pptx
 
FERRAMENTAS DE TRABALHO.pptx
FERRAMENTAS DE TRABALHO.pptxFERRAMENTAS DE TRABALHO.pptx
FERRAMENTAS DE TRABALHO.pptx
 
ERP E MRP.pptx
ERP E MRP.pptxERP E MRP.pptx
ERP E MRP.pptx
 
LICITAÇÃO.pptx
LICITAÇÃO.pptxLICITAÇÃO.pptx
LICITAÇÃO.pptx
 
Administração Hospitalar.pptx
Administração Hospitalar.pptxAdministração Hospitalar.pptx
Administração Hospitalar.pptx
 
Rotaividade de Estoque.pptx
Rotaividade de Estoque.pptxRotaividade de Estoque.pptx
Rotaividade de Estoque.pptx
 
PLANEJAMENTOE SORTIMENTO DE MERCADORIAS.pptx
PLANEJAMENTOE SORTIMENTO DE MERCADORIAS.pptxPLANEJAMENTOE SORTIMENTO DE MERCADORIAS.pptx
PLANEJAMENTOE SORTIMENTO DE MERCADORIAS.pptx
 
MKT Social e Verde.pptx
MKT Social e Verde.pptxMKT Social e Verde.pptx
MKT Social e Verde.pptx
 
Marketing de Guerrilha.pptx
Marketing de Guerrilha.pptxMarketing de Guerrilha.pptx
Marketing de Guerrilha.pptx
 
Abordagem Socioténica.pptx
Abordagem Socioténica.pptxAbordagem Socioténica.pptx
Abordagem Socioténica.pptx
 
BUROCRACIA.pptx
BUROCRACIA.pptxBUROCRACIA.pptx
BUROCRACIA.pptx
 
Administração CientÃ-fica.pptx
Administração CientÃ-fica.pptxAdministração CientÃ-fica.pptx
Administração CientÃ-fica.pptx
 
Teoria Clássica 1.pptx
Teoria Clássica 1.pptxTeoria Clássica 1.pptx
Teoria Clássica 1.pptx
 
Licitação e Processo Licitatório ARMP....pptx
Licitação e Processo Licitatório ARMP....pptxLicitação e Processo Licitatório ARMP....pptx
Licitação e Processo Licitatório ARMP....pptx
 
CADEIA DE SUPRIMENTOS
CADEIA DE SUPRIMENTOSCADEIA DE SUPRIMENTOS
CADEIA DE SUPRIMENTOS
 
PRP, MRP, sistema de informações ligados a logística e tecnologia aplicada a ...
PRP, MRP, sistema de informações ligados a logística e tecnologia aplicada a ...PRP, MRP, sistema de informações ligados a logística e tecnologia aplicada a ...
PRP, MRP, sistema de informações ligados a logística e tecnologia aplicada a ...
 
LICITAÇÃO E PROCESSO LICITATÓRIO.pptx
LICITAÇÃO E PROCESSO LICITATÓRIO.pptxLICITAÇÃO E PROCESSO LICITATÓRIO.pptx
LICITAÇÃO E PROCESSO LICITATÓRIO.pptx
 
LOGISTICA.pptx
LOGISTICA.pptxLOGISTICA.pptx
LOGISTICA.pptx
 

Seminário de Administração.pptx

  • 1. Seminário de Administração Acadêmicos : Caroline Freitas, Diego Marinho, José Ricardo,Thais Ribeiro.
  • 2. Teoria da contingência:Novas Abordagens. Introdução: • A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização.
  • 3. Origens da teoria da contingência • A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas Essas pesquisas pretendiam confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica, como divisão do trabalho, amplitude de controle, hierarquia de autoridade etc.
  • 5. Pesquisa de Chandler sobre estratégia e estrutura. • Chandler realizou uma investigação histórica sobre as mudanças estruturais de quatro grandes empresas americanas a DuPont, a General Motors, a Standard Oil Co. de NewJersey e a Sears Roebuck & Co.relacionando-as com a estratégia de negócios para demonstrar como a estrutura dessas empresas foi sendo continuamente adaptada e ajustada à sua estratégia. A estrutura organizacional corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos, enquanto a estratégia corresponde ao plano global de alocação de recursos para atender às demandas do ambiente.
  • 6. Fases. • Acumulação de Recursos: Iniciada após a Guerra da Secessão americana (1865), com a expansão da rede ferroviária que provocou o fortalecimento do mercado de ferro e aço e o moderno mercado de capitais. A migração rural e o início da imigração européia delineiam a característica principal do período que é o rápido crescimento urbano facilitado pela estrada de ferro. Nessa fase, as empresas preferiam ampliar suas instalações de produção a organizar uma rede de distribuição. A preocupação com as matérias-primas favoreceu o crescimento dos órgãos de compra e a aquisição de empresas fornecedoras que detinham o mercado de matérias-primas. Daí o controle por integração vertical que permitiu a economia em escala.
  • 7. Fase 2 • Racionalização do uso dos recursos: Foi iniciada em pleno período da integração vertical. As empresas verticalmente integradas tornaram-se grandes e precisavam ser organizadas, pois acumularam mais recursos (instalações e pessoal) do que necessário. Os custos precisavam ser contidos por meio de uma estrutura funcional com clara definição de linhas de autoridade e comunicação. Os lucros dependiam da racionalização da em presa e sua estrutura deveria ser adequada às oscilações do mercado.
  • 8. Fase 3 • Continuação do crescimento: A reorganização geral das empresas na segunda fase permitiu o aumento de eficiência nas vendas, compras, produção e distribuição, reduzindo as diferenças de custo entre as várias empresas. Com isso, os lucros baixaram, o mercado foi se tornando saturado e diminuindo as oportunidades de reduzir ainda mais os custos. Daí, a decisão para diversificação e busca de novos produtos e novos mercados. Como a velha estrutura funcional criada na fase anterior não estava ajustada para essa diversificação, a nova estratégia de diversificar provocou o surgimento de departamentos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), engenharia de produto e desenho industrial.
  • 9. Aspectos da teoria da contingência. • a) A organização e de natureza sistêmica,isto é, ela é um sistema aberto. • b) As características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente • c) As características ambientais funcionam como variáveis independentes,enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes daquelas.
  • 10. Novas abordagens ao desenho organizacional. • A Teoria da Contingência preocupou-se com o desenho das organizações devido à influência da abordagem de sistemas abertos. O desenho organizacional retrata a configuração estrutural da organização e implica o arranjo dos órgãos dentro da estrutura no sentido de aumentar a eficiência e a eficácia organizacional. Como as organizações vivem em um mundo de mudança a sua estrutura deve caracterizar-se pela flexibilidade e adaptabilidade ao ambiente e à tecnologia. O desenho da estrutura organizacional deve ser função de um ambiente complexo e mutável e requer a identificação das seguintes variáveis:
  • 11. Modelo Contingencial de Motivação • Os autores da contingência substituem as tradicionais teorias de McGregor, Maslowe de Herzberg baseadas em uma estrutura uniforme, hierárquica e universal de necessidades humanas por novas teorias. • Esses três fatores determinam a motivação do indivíduo para produzir em quaisquer circunstâncias em que se encontre. O modelo parte da hipótese de que a motivação é um processo que orienta opções de comportamento (resultados intermediários) para alcançar um determinado resultado final. Os resultados intermediários compõem uma cadeia de relações entre meios e fins. Quando a pessoa deseja alcançar um objetivo individual (resultado final).
  • 12. Conclusão : • Procuramos mostrar resumidamente as novas abordagens da teoria administrativa, com base no ambiente que a envolve, o seu caráter expansionista, as premissas contingenciais, o impacto ambiental, o impacto tecnológico, e o retorno aos padrões prescritivos do desenho organizacional.
  • 13. • Obviamente, os aspectos acima explanados não esgotam o enorme espectro de abordagens com que se defronta a teoria administrativa de hoje, mas são aqueles que mais nos chamaram a atenção, porque são os mais criticamente sujeitos a mudanças dentro da teoria administrativa no momento, e porque sobre eles se concentra uma enorme literatura, nem sempre caracterizada por conclusões coincidentes.