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TUSHMAN, M. L.; ROMANELLI, E. Organizational evolution: a
metamorphosis model of convergence and reorientation. In:
CUMMINGS, L. L.; STAW, B. M. (Eds.). Research in
Organizational Behavior, v.7. Greenwich: JAI Press, 1985. p. 171–
222.
Apresentação do ensaio teórico
Carlos Jonathan Santos
Professora Dra. Silvia M R Domenico
AUTORES
Dra. Elaine Romanelli
• Professora na Escola de Negócios
na Georgetown University, EUA.
• Especialista nas áreas de gestão
estratégica e empreendedorismo.
• É consultora com foco em
inovação e empreendedorismo.
Dr. Michael L. Tushman
• Professor de negócios em
Harvard Business School, EUA
• Realiza pesquisa na área de
design organizacional, inovação
desruptiva, ambientes
organizacionais e, evolução
organizacional
OBJETIVO
 Este artigo desenvolve uma teoria da evolução organizacional que ajuda a
conciliar as abordagens incrementais, transformacionais e ecológicas com a
evolução organizacional.
 O artigo propõe um modelo de equilíbrio pontuado da evolução
organizacional.
DE ONDE PARTIRAM OS AUTORES
 Os autores partem de três estruturas que explicam a evolução das
organizações:
 Modelos ecológicos: enfatizam a mudança entre as populações de
organizações como resultado da mortalidade líquida impulsionada por processos
de seleção ambiental (Freeman, 1982; Hannan e Freeman, 1977).
 Modelos de adaptação: enfatizam a mudança incremental e o equilíbrio em
movimento à medida que as organizações mais efetivas se adaptam às ameaças e
oportunidades ambientais (Katz e Kahn, 1966; March e Simon, 1958; Quinn,
1981).
 Modelos transformacionais: centram-se em mudanças metamórficas nas
organizações. As organizações evoluem por meio de uma série de períodos ou
estágios fundamentalmente diferentes (Greiner, 1972; Normann, 1977; Quinn e
Cameron, 1983; Filley e Aldag, 1980; Mintzberg e Waters, 1982).
 Estudos anteriores sobre a evolução organizacional: Weber (1952); Merton
(1968); Blau (1963); Shumpeter (1934); Chandler (1962).
COMO FIZERAM PARAALCANÇAR O OBJETIVO
 Apresentam as ideias elementares, termos e lógica do modelo de evolução.
 O modelo de evolução organizacional é caracterizado por 3 constructos:
 Processos de convergência: os períodos convergentes referem-se a intervalos de tempo
relativamente longos de mudança incremental e adaptação.
 Períodos de reorientação: as reorientações são períodos relativamente curtos de
mudança descontínua onde estratégia, poder, estrutura e controles são
fundamentalmente transformados para uma nova coalizão.
 Liderança executiva: mecanismo chave de intervenção
 Desenvolvem um conjunto de proposições concernentes aos argumentos de
consistência-convergência.
 Desenvolvem e propõem proposições sobre conceito de reorientação como
mudanças radicais e descontínuas, impulsionadas pelas pressões de
desempenho e inércia.
 Argumentam e propõem proposições de como a liderança executiva é o
principal agente de estabilidade e mudança.
I. CONVERGÊNCIA E REORIENTAÇÃO: UM MODELO DE
METAMORFOSES
 ”A valorização da consistência leva à competência, a valorização da inconsistência leva à aprendizagem: e ambas
levam a uma maior eficácia”. Argyris e Schon, 1978.
 Orientação estratégica, consistência e convergência
 A orientação estratégica está definida em termos de que tipo de negócio a empresa é, e como ela
compete. Esta orientação estratégica define o rumo das atividades da organização e pode variar
no grau em que é explicitado.
 Comportamentos e decisões em cada um dos quatro domínios de atividade devem ser atendidos
com sucesso para que a organização (a) sobreviva, e (b) supere os concorrentes.
 Forças para mudança e reorientação
 (1) desempenho baixo sustentado resultante de uma falta de consistência entre as atividades
nos quatro domínios da economia e política, independentemente da adequação da orientação
estratégica global e (2) mudanças nas condições competitivas, tecnológicas, sociais e legais do
ambiente.
 Liderança executiva
 Somente a liderança executiva pode fazer uma mediação entre as forças de convergência e as
forças para mudança e, assim, iniciar uma reorientação estratégica.
DOMÍNIOS DE ATIVIDADES PRINCIPAIS QUE AFETAM A
EVOLUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
Estrutura e processos
externos
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internos
Política
META: Legitimação externa
•imposição / aceitação de
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competitivos
•desenvolvimento de papel na
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sociedade ampla
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• estabelecimento de valores
fundamentais e decisão de
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META: Eficácia
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decisões de tempo competitivo
•aquisição de recursos
META: Eficiência
• escolha da estrutura
•desenvolvimento de
recompensas, controle e
sistemas de incentivo
• recrutamento, práticas de
seleção
II. PERÍODOS CONVERGENTES E FORÇAS DE INÉRCIA
 PROPOSIÇÃO 1: As organizações de alto desempenho desenvolvem
consistências tanto entre os domínios de atividade que apoiam uma
orientação estratégica, quanto entre a orientação estratégica e as condições
ambientais externas.
 PROPOSIÇÃO 2: Os requisitos internos para a ação, os fluxos coordenados
e os requisitos externos de prestação de contas e previsibilidade, estão
associados a uma maior complexidade social e estrutural.
 PROPOSIÇÃO 3: Quanto maior a organização, maior sua complexidade
estrutural e interdependência, e maior a ênfase na mudança incremental em
oposição à mudança descontínua.
III. FORÇAS PARA REORIENTAÇÃO E MUDANÇA
METAMÓRFICA
 PROPOSIÇÃO 8: As características da classe de produto evoluem de
substancial incerteza tecnológica, de usuário, institucional e de liberalidade
de recursos à medida que a classe de produtos amadurece e declina.
 PROPOSIÇÃO 9: O baixo desempenho sustentado e/ou grandes mudanças
no equilíbrio de poder em uma organização podem perturbar a ordem
negociada, afetando a definição de objetivos de desempenho e motivando
uma mudança na orientação estratégica.
 PROPOSIÇÃO 10: As organizações evoluem por períodos de mudança
incremental (períodos convergentes), pontuadas por reorientações que
conduzem, por sua vez, ao seguinte período convergente.
 PROPOSIÇÃO 13: Quanto maior a taxa de variação das condições
ambientais, maior a frequência de reorientação.
IV. CONVERGÊNCIA E REORIENTAÇÃO: O PAPEL DA
LIDERANÇA EXECUTIVA
 PROPOSIÇÃO 16: A decisão de iniciar uma reorientação estratégica é
moldada pela extensão e sucesso do período anterior convergente e pelas
características demográficas da equipe executiva. Quanto mais longo e
mais bem-sucedido o período anterior convergente, mais homogêneo e
estável será o estado da equipe executiva e, maior será a propriedade da
equipe executiva da empresa, e menos provavelmente eles irão iniciar uma
reorientação estratégica.
O QUE ENCONTRARAM
 Este artigo desenvolveu um modelo de evolução organizacional baseado na consideração simultânea de
forças para a estabilidade, forças para mudanças fundamentais e o papel da liderança executiva na
mediação entre essas forças contrastantes.
 As organizações evoluem por períodos convergentes pontuados por reorientações estratégicas (ou re-
criações).
 Os períodos convergentes podem ser caracterizados por duração, grau de turbulência e por orientação
estratégica. Os períodos convergentes podem ou não estar associados ao desempenho efetivo.
 As contingências estratégicas mudam à medida que as condições ambientais mudam ao longo do ciclo de
vida da classe de um produto.
 Os ambientes selecionam as empresas que não reorientam, escolhem reorientações inadequadas e / ou não
podem implementar reorientações estratégicas.
 Nas organizações bem-sucedidas, o período entre reorientações estratégicas é caracterizado por mudanças
incrementais e adaptativas, à medida que as estruturas, sistemas e processos são mais bem adaptados à
orientação estratégica da empresa.
 A liderança executiva assume um papel vital, proteico, neste modelo de equilíbrio pontuado.
 O modelo destaca a importância de nossa compreensão sobre os determinantes da estabilidade e da
mudança da organização e da compreensão das relações entre os ambientes, organizações, liderança
executiva e história da organização.
O QUE RECOMENDAM
 Os autores recomendam trabalhos comparando industrias e pesquisas
empíricas para para dar suporte a tese deles.
POSIÇÃO EPISTEMOLÓGICA
 Posição não declarada
 Contudo, infere-se que o texto foi elaborado à luz de uma posição
epistemológica positivista, pois, ao longo de todo o texto, os autores por
meio das proposições, desenvolveram declarações de cunho universal que
poderiam explicar causas organizacionais.
ASPECTOS RELEVANTES PARAANÁLISE DO CASO
 Fazer relações entre as proposições apresentadas no artigo com o caso do
trabalho final.

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  • 2. AUTORES Dra. Elaine Romanelli • Professora na Escola de Negócios na Georgetown University, EUA. • Especialista nas áreas de gestão estratégica e empreendedorismo. • É consultora com foco em inovação e empreendedorismo. Dr. Michael L. Tushman • Professor de negócios em Harvard Business School, EUA • Realiza pesquisa na área de design organizacional, inovação desruptiva, ambientes organizacionais e, evolução organizacional
  • 3. OBJETIVO  Este artigo desenvolve uma teoria da evolução organizacional que ajuda a conciliar as abordagens incrementais, transformacionais e ecológicas com a evolução organizacional.  O artigo propõe um modelo de equilíbrio pontuado da evolução organizacional.
  • 4. DE ONDE PARTIRAM OS AUTORES  Os autores partem de três estruturas que explicam a evolução das organizações:  Modelos ecológicos: enfatizam a mudança entre as populações de organizações como resultado da mortalidade líquida impulsionada por processos de seleção ambiental (Freeman, 1982; Hannan e Freeman, 1977).  Modelos de adaptação: enfatizam a mudança incremental e o equilíbrio em movimento à medida que as organizações mais efetivas se adaptam às ameaças e oportunidades ambientais (Katz e Kahn, 1966; March e Simon, 1958; Quinn, 1981).  Modelos transformacionais: centram-se em mudanças metamórficas nas organizações. As organizações evoluem por meio de uma série de períodos ou estágios fundamentalmente diferentes (Greiner, 1972; Normann, 1977; Quinn e Cameron, 1983; Filley e Aldag, 1980; Mintzberg e Waters, 1982).  Estudos anteriores sobre a evolução organizacional: Weber (1952); Merton (1968); Blau (1963); Shumpeter (1934); Chandler (1962).
  • 5. COMO FIZERAM PARAALCANÇAR O OBJETIVO  Apresentam as ideias elementares, termos e lógica do modelo de evolução.  O modelo de evolução organizacional é caracterizado por 3 constructos:  Processos de convergência: os períodos convergentes referem-se a intervalos de tempo relativamente longos de mudança incremental e adaptação.  Períodos de reorientação: as reorientações são períodos relativamente curtos de mudança descontínua onde estratégia, poder, estrutura e controles são fundamentalmente transformados para uma nova coalizão.  Liderança executiva: mecanismo chave de intervenção  Desenvolvem um conjunto de proposições concernentes aos argumentos de consistência-convergência.  Desenvolvem e propõem proposições sobre conceito de reorientação como mudanças radicais e descontínuas, impulsionadas pelas pressões de desempenho e inércia.  Argumentam e propõem proposições de como a liderança executiva é o principal agente de estabilidade e mudança.
  • 6. I. CONVERGÊNCIA E REORIENTAÇÃO: UM MODELO DE METAMORFOSES  ”A valorização da consistência leva à competência, a valorização da inconsistência leva à aprendizagem: e ambas levam a uma maior eficácia”. Argyris e Schon, 1978.  Orientação estratégica, consistência e convergência  A orientação estratégica está definida em termos de que tipo de negócio a empresa é, e como ela compete. Esta orientação estratégica define o rumo das atividades da organização e pode variar no grau em que é explicitado.  Comportamentos e decisões em cada um dos quatro domínios de atividade devem ser atendidos com sucesso para que a organização (a) sobreviva, e (b) supere os concorrentes.  Forças para mudança e reorientação  (1) desempenho baixo sustentado resultante de uma falta de consistência entre as atividades nos quatro domínios da economia e política, independentemente da adequação da orientação estratégica global e (2) mudanças nas condições competitivas, tecnológicas, sociais e legais do ambiente.  Liderança executiva  Somente a liderança executiva pode fazer uma mediação entre as forças de convergência e as forças para mudança e, assim, iniciar uma reorientação estratégica.
  • 7. DOMÍNIOS DE ATIVIDADES PRINCIPAIS QUE AFETAM A EVOLUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO Estrutura e processos externos Estruturas e Processos internos Política META: Legitimação externa •imposição / aceitação de valores sociais, legais e competitivos •desenvolvimento de papel na sociedade local e numa sociedade ampla •estabelecimento de posição com agências reguladoras META: Legitimação Interna • estabelecimento de valores fundamentais e decisão de premissa • desenvolvimento de compromissos, crenças, mitos • desenvolvimento de relações de influência e de poder Economia META: Eficácia •produtos, mercado, tecnologia, decisões de tempo competitivo •aquisição de recursos META: Eficiência • escolha da estrutura •desenvolvimento de recompensas, controle e sistemas de incentivo • recrutamento, práticas de seleção
  • 8. II. PERÍODOS CONVERGENTES E FORÇAS DE INÉRCIA  PROPOSIÇÃO 1: As organizações de alto desempenho desenvolvem consistências tanto entre os domínios de atividade que apoiam uma orientação estratégica, quanto entre a orientação estratégica e as condições ambientais externas.  PROPOSIÇÃO 2: Os requisitos internos para a ação, os fluxos coordenados e os requisitos externos de prestação de contas e previsibilidade, estão associados a uma maior complexidade social e estrutural.  PROPOSIÇÃO 3: Quanto maior a organização, maior sua complexidade estrutural e interdependência, e maior a ênfase na mudança incremental em oposição à mudança descontínua.
  • 9. III. FORÇAS PARA REORIENTAÇÃO E MUDANÇA METAMÓRFICA  PROPOSIÇÃO 8: As características da classe de produto evoluem de substancial incerteza tecnológica, de usuário, institucional e de liberalidade de recursos à medida que a classe de produtos amadurece e declina.  PROPOSIÇÃO 9: O baixo desempenho sustentado e/ou grandes mudanças no equilíbrio de poder em uma organização podem perturbar a ordem negociada, afetando a definição de objetivos de desempenho e motivando uma mudança na orientação estratégica.  PROPOSIÇÃO 10: As organizações evoluem por períodos de mudança incremental (períodos convergentes), pontuadas por reorientações que conduzem, por sua vez, ao seguinte período convergente.  PROPOSIÇÃO 13: Quanto maior a taxa de variação das condições ambientais, maior a frequência de reorientação.
  • 10. IV. CONVERGÊNCIA E REORIENTAÇÃO: O PAPEL DA LIDERANÇA EXECUTIVA  PROPOSIÇÃO 16: A decisão de iniciar uma reorientação estratégica é moldada pela extensão e sucesso do período anterior convergente e pelas características demográficas da equipe executiva. Quanto mais longo e mais bem-sucedido o período anterior convergente, mais homogêneo e estável será o estado da equipe executiva e, maior será a propriedade da equipe executiva da empresa, e menos provavelmente eles irão iniciar uma reorientação estratégica.
  • 11. O QUE ENCONTRARAM  Este artigo desenvolveu um modelo de evolução organizacional baseado na consideração simultânea de forças para a estabilidade, forças para mudanças fundamentais e o papel da liderança executiva na mediação entre essas forças contrastantes.  As organizações evoluem por períodos convergentes pontuados por reorientações estratégicas (ou re- criações).  Os períodos convergentes podem ser caracterizados por duração, grau de turbulência e por orientação estratégica. Os períodos convergentes podem ou não estar associados ao desempenho efetivo.  As contingências estratégicas mudam à medida que as condições ambientais mudam ao longo do ciclo de vida da classe de um produto.  Os ambientes selecionam as empresas que não reorientam, escolhem reorientações inadequadas e / ou não podem implementar reorientações estratégicas.  Nas organizações bem-sucedidas, o período entre reorientações estratégicas é caracterizado por mudanças incrementais e adaptativas, à medida que as estruturas, sistemas e processos são mais bem adaptados à orientação estratégica da empresa.  A liderança executiva assume um papel vital, proteico, neste modelo de equilíbrio pontuado.  O modelo destaca a importância de nossa compreensão sobre os determinantes da estabilidade e da mudança da organização e da compreensão das relações entre os ambientes, organizações, liderança executiva e história da organização.
  • 12. O QUE RECOMENDAM  Os autores recomendam trabalhos comparando industrias e pesquisas empíricas para para dar suporte a tese deles.
  • 13. POSIÇÃO EPISTEMOLÓGICA  Posição não declarada  Contudo, infere-se que o texto foi elaborado à luz de uma posição epistemológica positivista, pois, ao longo de todo o texto, os autores por meio das proposições, desenvolveram declarações de cunho universal que poderiam explicar causas organizacionais.
  • 14. ASPECTOS RELEVANTES PARAANÁLISE DO CASO  Fazer relações entre as proposições apresentadas no artigo com o caso do trabalho final.