3. ORIGEM
Surgiu a partir de várias pesquisas feitas
para verificar os modelos de estruturas
organizacionais mais eficazes em
determinados tipos de empresas.
4. Pesquisa de Burns & Stalker:
a) Organizações mecanísticas:
1. Estrutura burocrática baseada na
divisão do trabalho.
2. Cargos ocupados por
especialistas.
3. Decisões centralizadas na cúpula.
4. Hierarquia rígida e comando
único.
5. Sistema rígido de controle.
6. Predomínio da interação vertical.
7. Amplitude de controle mais
estreita.
8. Ênfase nas regras e
procedimentos formais.
9. Ênfase nos princípios universais
da Teoria
Clássica.
Pesquisa de Burns & Stalker:
b) Organizações orgânicas:
1. Estrutura organizacional flexível
com pouca divisão do trabalho.
2. Cargos modificados e redefinidos.
3. Decisões descentralizadas e
delegadas.
4. Hierarquia flexível.
5. Tarefas executadas pelo
conhecimento.
6. Predomínio da interação lateral.
7. Amplitude de controle mais
ampla.
8. Confiabilidade nas comunicações
informais.
9. Ênfase nos princípios da Teoria
das
Relações Humanas.
5. Pesquisa de Lawrence & Lorsch:
1. Conceito de diferenciação e de
integração.
• Diferenciação.
• Integração.
1.Conceito de integração
requerida e
2.de diferenciação requerida.
3. Teoria da Contingência.
Pesquisa de Joan Woordward
sobre a tecnologia:
• Produção unitária ou oficina.
• Produção em massa ou
mecanizada.
• Produção em processo ou
automatizada.
6. A teoria da contingência enfatiza que não
há nada de absoluto nas organizações ou
na teoria administrativa.
Abordagem contingencial explica que
existe uma relação funcional entre as
condições do ambiente e as técnicas
administrativas apropriadas para o
alcance eficaz dos objetivos da
organização.
7. A abordagem contingencial conclui que
os fatores ambiente e tecnologia são
fundamentais para o equilíbrio e
ponderação dentro das organizações,
podendo tais aspectos atuarem como
oportunidade ou restrições.
8. AMBIENTE
O ambiente é o contexto que envolve
externamente a organização (ou sistema).
Como a organização é um sistema aberto,
ela mantém transações e intercâmbio
com o seu meio.
Como o ambiente é extremamente vasto e
complexo, as organizações não podem
absorvê-lo, conhecê-lo e compreendê-lo
em sua totalidade e complexidade, o que
seria inimaginável.
9. Para lidar com a complexidade ambiental as
organizações selecionam seus ambientes e
passam a visualizar o seu mundo exterior
apenas nas partes escolhidas e selecionadas
desse conjunto.
As organizações percebem subjetivamente seus
ambientes de acordo com suas expectativas,
experiências, problemas, convicções e
motivações. Cada organização percebe e
interpreta de forma própria o contexto ambiental.
Isso significa que um mesmo ambiente pode ser
percebido e interpretado diferentemente por
duas ou mais organizações.
10. AMBIENTE GERAL
É O AMBIENTE GENÉRICO E CONSTITUÍDO DE
UM CONJUNTO DE CONDIÇÕES COMUM A
TOAS AS ORGANIZAÇÕES.
CONDIÇÕES
CONDIÇÕES
DEMOGRÁFICAS
DEMOGRÁFICAS
LEGAIS
LEGAIS
TECNOLÓGICAS
TECNOLÓGICAS
POLITICAS
POLITICAS
ECONÔMICAS
ECONÔMICAS
ECOLÓGICAS
ECOLÓGICAS
CULTURAL
CULTURAL
11. AMBIENTE DE TAREFA
É O AMBIENTE DE OPERAÇÕES DE
CADA ORGANIZAÇÃO:
EMPRESA
EMPRESA
Concorrentes
Concorrentes
Fornecedores
Fornecedores
Clientes
Clientes
Entidades
Reguladoras
Entidades
Reguladoras
13. TECNOLOGIA
A tecnologia é outra variável que
condiciona a estrutura e o
comportamento organizacional.
A partir da Teoria da Contingência a
tecnologia assume importante papel na
teoria administrativa.
14. TECNOLOGIA
Tecnologia como variável ambiental:
tecnologia adquirida, incorporada e
absorvida do meio ambiente.
Tecnologia como variável
organizacional: é um componente
organizacional à medida que faz parte
do ambiente interno da organização, já
incorporada.
16. TECNOLOGIA
Impacto da tecnologia:
- Forte impacto da tecnologia sobre o
funcionamento das organizações;
- A tecnologia (racionalidade técnica) tornou-
se sinônimo de eficiência (critério pelo qual
as empresas são avaliadas no mercado);
- A tecnologia incentiva os administradores a
buscarem a eficácia com objetivo de produzir
eficiência.
17. Organizações e seus níveis
Para a Teoria da contingência não há
uma única e melhor maneira de
estruturar as organizações.
Para enfrentar desafios internos e
externos, as organizações se
diferenciam em três níveis
organizacionais:
18. Organizações e seus níveis
Nível institucional ou estratégico: cúpula,
onde as decisões são tomadas;
Nível intermediário: cuida da articulação
entre o nível institucional e operacional. Atua
gerencialmente, lida com os problemas de
adequação entre as decisões tomadas no
topo, com as operações realizadas no nível
operacional.
Nível operacional ou nível técnico:
relacionado a execução cotidiana e eficiente
das tarefas e operações das organizações.
19. Arranjo Organizacional
A estrutura e o comportamento
organizacionais ótimos dependem do
ambiente externo e da tecnologia
utilizada.
Quanto maior a incerteza ambiental,
maior a necessidade de flexibilidade da
estrutura organizacional.
22. Estruturas organizacionais
Organização por equipes: Implementar
conceito de equipes.
Denomina-se empowerment o processo através do qual os
gerentes transferem às equipes de trabalho
responsabilidades e sobretudo autoridade.
23. Estruturas organizacionais
Organização por redes: desagrega as
suas funções tradicionais e as
transfere para empresas ou unidades
separadas, que são interligadas por
uma pequena organização
coordenadora (núcleo central).
Ex. Coca-cola, Nike, Pepsi-cola
24.
25. Modelo do homem complexo
e abordagens contingenciais
sobre motivação
Adhocracia
Homem complexo
Modelo contingencial de motivação
(modelo de Vroom)
Modelo de Lawer
Clima organizacional
Teoria contingencial da liderança
26. Estratégia organizacional
Nova abordagem:
- Comportamento global e contingente
em relação aos eventos ambientais.
- Ação para compatibilizar todas as
condições internas da organização às
condições externas e ambientais com
intuito de aproveitar as oportunidades e
evitar ameaças.
27. Estratégia organizacional
Principais abordagens contingenciais à
estratégia organizacional:
- Escola ambiental: organização como
elemento passivo que reage ao
ambiente que estabelece as condições.
A formulação da estratégia funciona
como um processo reativo às forças
ambientais.
28. Estratégia organizacional
- Escola do Design: Procura
compatibilizar aspectos internos da
organização com aspectos externos do
ambiente. A formulação de estratégia
funciona como um processo deliberado
de pensamento consciente voltado
para objetivos previamente definidos.
a)Mapeamento ambiental: diagnóstico
externo (análise SWOT);
29. Estratégia organizacional
b)Avaliação interna da organização
(análise SWOT);
c)Compatibilização: prescrição;
d)Definição da estratégia
organizacional.
- Escola do posicionamento: BCG
Parte da premissa que a organização
precisa ter um portfólio de produtos
31. Matriz de Crescimento/Participação
do Boston Consulting Group
20%-
20%-
18%-
18%-
16%-
16%-
14%-
14%-
12%-
12%-
10%-
10%-
8%-
8%-
6%-
6%-
4%-
4%-
2%-
2%-
0
0
Taxa
de
crescimento
do
mercado
?
Pontos de interrogação
?
?
?
Vaca leiteira Animais de estimação
10x 4x 2x 1.5x 1x
10x 4x 2x 1.5x 1x
Participação de mercado relativa
.5x .4x .3x .2x .1x
.5x .4x .3x .2x .1x
Estrelas
32. Estratégia organizacional
• Vacas leiteiras: produtos com alta participação no
mercado e elevado volume de caixa.
• Vira-latas ou animais de estimação: produtos com
baixa participação e baixo crescimento.
• Crianças-problema ou ponto de interrogação: produtos
de baixa participação de mercado e
alto crescimento. Exigem mais dinheiro do que podem
gerar.
• Estrelas: produtos de alta
participação e alto crescimento.
Garantem o futuro.
33. c) Alocação de recursos
Construir: Aumentar participação
mercado. ?
Manter: Preservar participação
mercado. V. L.
Colher: reduzir os custos, aumentar
fluxo caixa. V.L. fracas e ?
Abandonar: ? E animal de estimação.
34. Estratégia organizacional
- Escola do posicionamento:
modelo de Poter de análise
competitiva :
Ameaça de novos entrantes.
Poder de barganha dos fornecedores.
Poder de barganha dos clientes.
Ameaça de produtos substitutos.
Intensidade da rivalidade entre
concorrentes.