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 Aristóteles amigo da Verdade.
 A natureza do saber teorético: para que serve a metafísica?
 Metafísica como substância e o ser enquanto ser.
 A metafísica como teologia.
 A lógica do sistema aristotélico.
 Ética e política em Aristóteles.
 A reflexão moral e política na filosofia de Aristóteles.
 A atividade racional virtuosa e a felicidade como valor supremo.
 A ética do justo meio.
 Ações voluntárias e ações involuntárias.
 As condições racionais da ação virtuosa: a escolha
 A natureza social do homem: a sociedade política
 Sociedade política e bem comum: as formas de governo
Nascido em Estagira, foi ao lado de Platão, um dos mais expressivos
filósofos gregos da antiguidade. Desempenhou extraordinário papel na
organização do saber grego.
Aos 18 anos foi para Atenas e ingressou na Academia de Platão, onde
permaneceu cerca de vinte anos, com uma atuação crescentemente
expressiva.
Com a morte de Platão, a destacada competência de Aristóteles o
qualificava para assumir a direção da Academia. Seu nome, entretanto, foi
preterido por ser considerado estrangeiro pelos atenienses.
Decepcionado com o episódio deixou a Academia
e partiu para a Ásia Menor. Pouco tempo depois foi
convidado por Felipe II, rei da Macedônia , para ser
professor de seu filho Alexandre.
Em 335 a.C. retorna a Atenas, fundando sua
própria escola filosófica o Liceu , nesse local
permaneceu ensinando por 12anos.
Os alunos de Aristóteles eram chamados de
peripatéticos, estudam caminhando.
Após a morte de Alexandre , os sentimentos
antimacedônicos ganharam intensidade em Atenas.
Aristóteles passou a ser perseguido. Foi então que
decidiu abandonar Atenas, dizendo querer evitar que
os atenienses “pecassem duas vezes contra a
filosofia”
Aristóteles nos oferece aquela rara chance de ser definido com
perfeição, por um tema erudito. Somente esse termo consegue com
precisão tornar claro o que significa Aristóteles para a filosofia e para o
mundo ocidental.
Além de importantes tratados nos tradicionais campos da filosofia, como
a metafísica, a lógica, a ética, e a política, produziu significativa
quantidade de escritos sobre botânica, meteorologia, zoologia, religião,
oratória, e astronomia.
Aristóteles com sua atitude investigativa e reflexiva, constituiu o ponto de
partida para o que chamamos de atitude tipicamente científica.
Para Aristóteles, a finalidade da filosofia é obter o conhecimento ou ciência de
todos os seres, das modalidades em que se realizam todas as ações e de todos
os artefatos produzidos pelos homens. Definida dessa forma a ciência visa
conhecer os princípios , as causas e a natureza dos seres existentes.
 O conhecimento filosófico para Aristóteles, deve ser classificado de acordo
com a natureza do ser ou do objeto de pesquisa.
Sendo assim, ele distingue três grupos: as ciências teoréticas, as ciências
práticas e as produtivas.
Por ciências teoréticas entendemos aquelas cuja finalidade é tratar do real e
dizer alguma coisa ao seu respeito, esgotando sua finalidade quando se
consegue pronunciar uma proposição ou juízo no sentido de que algo é
alguma coisa ou é outra coisa.
Em seguida as ciências práticas , que dizem a respeito da ação humana ou,
mais genericamente da conduta humana enquanto membro de uma
sociedade particular.
Por fim, há ciências que chamamos de artísticas, técnicas ou poéticas. Estas
estudam não a conduta humana, mas os meios de produzir alguma coisa,
fabricar algum objeto
Segundo Aristóteles , a finalidade básica das
ciências seria desvendar a constituição essencial
dos seres, procurando defini-la em termos reais.
O filósofo reconhecia a multiplicidade dos seres
percebidos pelos sentidos como elementos do real .
Assim, tudo o que vemos, pegamos, ouvimos ,
vemos e sentimos tinha uma realidade para
Aristóteles.
Rejeita a teoria das ideias de Platão, segundo a
qual os dados transmitidos pelos sentidos não
passam de distorções, sombras ou ilusões da
verdade existente no mundo das ideias.
A ciência deveria partir da realidade sensorial – empírica-
para buscar nela as estruturas essenciais de cada ser. Em
outras palavras, a existência do ser individual, devemos
atingir a sua essência seguindo um processo de
conhecimento que caminha do individual e específico para
o universal e genérico.
O ser individual, concreto, único constitui o objeto da
ciência . A finalidade da ciência deve ser a compreensão do
universal.
Desse modo a indução representa para Aristóteles, o
processo intelectual básico de aquisição de conhecimento.
Mais interessado na vida
natural do que seu mestre,
Aristóteles formulou uma
teoria da realidade que ficou
conhecida como hilemorfismo
teleológico
A natureza tem ciclos constantes e regulares. As plantas e os animais
nascem crescem e morrem. Cada organismo constitui um todo orgânico
ordenado e coeso, ou seja, parede haver uma ordem interna e externa a
cada um deles que conduz a sucessão dos acontecimentos.
Portanto ficava difícil , para Aristóteles, conceber que o inteligível
estivesse separado da nossa realidade concreta perceptível aos sentidos,
pertencendo a outro mundo como dizia Platão. Por que não pensar que o
inteligível estava aqui mesmo, neste mundo, e que opera dentro das
próprias coisas?
Aristóteles era um grande observador da natureza, considerado por muitos o
primeiro biólogo que existiu, achava que o sensível e o inteligível deveriam estar
unidos.
Para o filósofo, “as coisas são o que são em sua própria natureza”, ou seja, o
verdadeiro deve ser imanente. Aristóteles concebeu a noção de que todas aas
coisas estariam constituídas de dois princípios.
Matéria: o principio indeterminado dos seres, mas que é determinado pela forma.
Forma: o princípio determinado em si próprio. Mas que é determinado em relação
a matéria.
Assim tudo o que existe compõe-se de matéria e forma daí o nome hilemorfismo.
Note que é a forma que faz com que as coisas sejam o que são, enquanto a
matéria constitui o substrato daquilo que permanece. Nos processos de mudança é
a forma que muda a matéria continua a mesma.
 Aristóteles concebe metafísica ou filosofia primeira, ciência teórica por
excelência, como o ponto mais alto que o conhecimento humano pode
atingir. E qual seria o objeto da metafísica? A esta questão ele oferece, ao
longo de sua obra Metafísica, quatro diferentes caracterizações da
metafísica:
 Investiga a substância;
 Indaga o ser enquanto ser;
 Indaga as causas e os princípios primeiros de todas as coisas;
 Busca a substância imóvel, o divino da natureza, apresentando-se como
teologia.
 Segundo Aristóteles, a finalidade da metafísica é dupla: apresentar as
causas primeiras, que são espécies de suporte de toda a realidade
natural, e oferecer o fundamento para outras ciências se constituírem
como episteme.
O ato: manifestação atual do ser, aquilo que ele já é (por exemplo: a
semente é, em ato uma semente).
A potência: as possibilidades do ser (capacidade de ser) aquilo que ainda
não é mas que pode vir a ser (por exemplo: a semente é, em potência, a
árvore).
Conforme essa concepção, todas as coisas naturais são ato e potência, isto
é, são algo e podem vir a ser algo distinto. Enfim potência e ato explicam a
mudança no mundo, o movimento e a transitoriedade das coisas.
Relacionando essas dualidades de princípio dos seres – matéria: forma e
potência: ato, podemos observar um paralelismo entre matéria e potência e
entre forma e ato: a matéria indeterminada é o ser em potência; a forma é o
ser em ato.
 A noção de substância ocupa papel central na teoria metafísica
aristotélica, isto é, sua representação representa o ponto de partida da
constituição da realidade; é o atributo essencial para algo existir.
 Dessa forma, a substância apresenta-se como aquilo que é captado por
nossa experiência, expressando-se mediante a linguagem. O ser deve ser
concebido como substância, alteração ou atividade da substância. Assim
sendo o, o ser não é uno, mas múltiplo.
 Como múltiplo, o ser apresenta os seguintes predicados: como categoria
ou ser em si; o ser como potência e ato; o ser como acidente; o ser como
verdadeiro. A filosofia aristotélica se desenvolve a partir desses quatros
significados de ser. Examinaremos cada um deles.
Substancial: atributo estrutural e essencial do ser; aquilo que mais
intimamente o ser é e sem o qual ele não é. Assim todo ser tem sua
substância, de tal maneira que devem existir tantas substâncias quantos seres
existam.
Acidental : atributo circunstancial do ser, mas que não é necessário para
definir a natureza própria desse ser.
Causa material: refere-se a matéria de qual é feita uma coisa. Exemplo: o
mármore utilizado na confecção de uma estátua.
Causa formal: refere-se à forma, á natureza específica, á configuração de uma
coisa, tornando-a “Um ser propriamente dito”. Exemplo: uma estátua (em forma)
de homem e não de cavalo.
Causa eficiente: refere-se ao agente, aquele que produz diretamente a coisa,
transformando a matéria tendo em vista uma forma. Exemplo: o escultor que faz
a estátua (em forma) de homem.
Causa final: refere-se ao objetivo, à intenção, à finalidade ou à razão de ser de
uma coisa. Exemplo: a intenção de exaltar a figura de um soldado ateniense.
A causa final, será que ela se dá também nos seres naturais? Aristóteles
dizia que sim. Para ele, as vidas animal e vegetal, em seus processos
biológicos de crescimento e reprodução estariam expressando justamente a
finalidade contida em sua própria natureza.
Nesse sentido, a causa final sobrepõe-se à causa formal, nos seres
naturais, identificando-se mutuamente.
Para Aristóteles, a causa final é a mais importante de todas, pois é ela que
articula todas as outras causas.
 Aristóteles também refletiu sobre a questão da origem do mundo. Para
ele, o mundo é eterno, isto é, nunca teve um principio e nunca terá um fim,
tendo em vista que as próprias noções de princípio e de fim contrariam
sua concepção de movimento.
 Se o movimento é a passagem da potência ao ato em que varia a forma,
mas se mantém a matéria, isso implica que há sempre um algo antes.
 Portanto, é impossível conceber,sem contradição, o começar do mundo,
pois faltaria o ponto de partida do movimento. E é igualmente inconcebível
o terminar do mundo, pois neste caso faltaria o ponto de chegada do
mundo. Desse modo, Aristóteles concluiu que o mundo é um movimento
eterno, sem começo nem fim.
 Assim, ponderou Aristóteles tem de haver algo que seja eterno,
substância e ato, e mova sem mover-se.
Observe que o primeiro motor só poderia ser imóvel, porque, do contrário, ele
necessitaria de algum outro motor que causasse o seu mover. Portanto, para ser
o primeiro, deve ser necessariamente imóvel, apesar de causador de todo
movimento.
Como pode algo imóvel pode gerar o movimento? É por atração , pois todas as
coisas tendem aquilo que é bom, belo ou inteligente, e o primeiro motor que é
ato puro e perfeição é tudo isso.
 A lógica tem um lugar de destaque na filosofia aristotélica. Diferentemente
de outras áreas da filosofia nas quais já havia um vasto repertório de
especulações racionais diante das quais Aristóteles se posiciona como
crítico ou continuador de determinada linha de investigação , nesta área
ele estabelece, de forma original, os fundamentos.
 Aristóteles foi o primeiro filósofo a oferecer um tratamento amplo e
sistemático acerca das formas existentes de inferência. Sendo assim,
nenhum especialista em filosofia hesita em afirmar que Aristóteles foi o
fundador da lógica.
 A parte mais explorada da lógica aristotélica é a sua clássica teoria acerca
do silogismo. O termo silogismo significa conexão de ideias e foi
empregado para designar a fundamentação lógica ideal, constituida de
três proposições, que respeitam a seguinte hierarquia: as duas primeiras
chamadas de premissas, conduzem necessariamente à terceira de
conclusão.
 um exemplo clássico de silogismo é este:
 Todos os homens são mortais. (premissa 1)
 Sócrates é homem. (premissa 2)
 Logo, Sócrates é mortal. (Conclusão)
 A teoria aristotélica do silogismo constitui parte fundamental da
lógica, pois é por meio dela que elaboramos as demonstrações ou
provas das quais dependem o pensamento científico e filosófico.
 Raciocínios e silogismos são procedimentos mentais ligados ao
conhecimento, pois inferir significa que só podemos conhecer algo
mediante o conhecimento prévio de informações que vão nos levar
a determinada conclusão.
 O silogismo possui três características principais:
 É mediato posto que exige um percurso para que se possa chegar
a uma conclusão.
 É dedutivo, já que um movimento que parte de certas afirmações
verdadeiras para chegar a outras também verdadeiras e que
dependem necessariamente das primeiras.
 É necessário, porque a conclusão a que se chega resulta,
necessariamente, da verdade do ponto de partida.
 O silogismo é constituído por premissa maior, premissa menor e
conclusão. Essa tríade é constituída por proposições, sendo que a
conclusão é inferida das premissas pela mediação do chamado
termo médio. O termo médio é aquele que aparece como sujeito
da primeira premissa e predicado na segunda e jamais aparece na
conclusão. Sua função é ligar os extremos, isto é as primeiras
premissas a conclusão.
 A premissa maior deve conter o extremo maior e o termo médio.
Recorrendo ao exemplo de silogismo que utilizamos, a premissa
maior é todos os homens são mortais, na qual mortais é o termo
extremo maior, e homens o termo médio.
 A premissa menor tem de incluir o termo extremo menor e o termo
médio. Na constatação de que Sócrates é homem, o termo menor
é Sócrates, e homem é o termo médio.
 A conclusão deve conter o termo o termo maior e o termo menor,
mas nunca deve incluir o termo médio, pois é função de termo
médio ligar os extremos e estar nas premissas, mas jamais na
conclusão. Assim verificamos ao concluirmos que Sócrates é
mortal.
A ideia geral da inferência silogística é:
 A é verdade de B
 B é verdade de C
 Logo, A é verdade de C
A inferência silogística também é feita com negativas:
 Nenhum anjo é mortal (A é verdade de B)
 Miguel é anjo. (B é verdade de C).
 Logo, Miguel não é mortal. (A é verdade de C).
De acordo com o modelo proposto por Aristóteles para a inferência silogística ,
há três regras válidas para todas figuras do silogismo:
 Pelo menos um termo deve ser universal.
 Pelo menos uma premissa deve ser afirmativa.
 Se uma das premissas for negativa, a conclusão será negativa.
 Essas três regras são consideradas
universalmente válidas, mas podem assumir
uma forma específica em relação a figuras
particulares. Sendo assim, as formas
específicas á primeira figura são as seguintes:
a premissa maior, que contém o termo maior,
deve ser universal, e a premissa menor, que
contém o termo menor deve ser afirmativa. A
aplicação dessas regras garante quatro modos
de silogismo válido para a primeira figura.
 O primeiro modo, no qual todas as proposições são universais
afirmativas (todo X é M), estrutura-se assim;
Todo X é M
Todo M é P
Todo X é P
 No segundo modo, a maior universal é negativa, a menor
universal é afirmativa e a conclusão é universal negativa, ou seja:
Nenhum X é M
Todo M é P
Nenhum X é P.
 O terceiro modo possui a maior universal afirmativa , a menor
particular negativa e a conclusão particular afirmativa, conforme a
descrição abaixo;
Todo X é M.
Algum M é P.
Algum X é P.
Finalmente no quarto modo, a maior é universal negativa , a menor
particular é afirmativa e a conclusão é particular negativa:
Nenhum X é M
Algum X é M
Algum X não é P
 Os lógicos medievais classificaram esses quatro modos de
silogismo pelas letras: A, E, I e O.
A indica a universal afirmativa, “todo X é M”.
E corresponde a universal negativa “nenhum “X é M”.
I é a particularidade afirmativa “algum X é M “.
O é a particularidade negativa “algum X não é M”.
 A primeira figura para Aristóteles, é a mais perfeita , pelo fato de
que nela a inerência do predicado do sujeito é necessária.
 Ainda que Aristóteles saiba que nem todos os raciocínios
funcionam na forma de um silogismo, porque, de fato, muitos
elementos não podem ser formalizados pela lógica, foi o primeiro
filósofo a tentar estabelecer a completa formalização do
pensamento.
Aristóteles define o ser humano como ser racional
e considera a atividade da razão, o ato de pensar,
como essência humana. Para ser feliz o ser humano
deve viver de acordo com sua essência, isto é, de
acordo com sua racionalidade.
Para Aristóteles, a virtude consiste no meio termo
ou justa medida de equilíbrio ou excesso e a falta de
um atributo qualquer. exemplos: a virtude da
prudência é o meio-termo entre a covardia e a
valentia insana.
 Aristóteles afirmava que o ser humano é por natureza um ser social, pois,
para sobreviver, não pode ficar isolado de seus semelhantes.
 Constituída por um impulso natural do ser humano, a sociedade deve ser
organizada conforme essa mesma natureza humana.
 O que deve guiar, então,a organização de uma sociedade? É a busca de
um determinado bem, correspondente aos anseios dos indivíduos que a
organizam
 Para Aristóteles, a organização social adequada à natureza humana é a
polis, encontra-se entre as realidades que existem naturalmente, e o
homem é por natureza um animal político.

 Apenas em ações voluntárias é que podemos avaliar a presença ou
ausência de virtude nos indivíduos, justamente porque nas involuntárias
não há possibilidade de escolha. Estas últimas são realizadas por
compulsão ou ignorância.
 Assim Aristóteles classifica como compulsórios os atos que, apesar de
praticados por um indivíduo, não procedem dele, sendo externa sua
origem. Quanto aos atos concedidos por ignorância, não se referem à
carência do saber em geral, mas ao desconhecimento das circunstâncias
especificas de uma ação.
 Nesse sentido, as ações são voluntárias quando possibilitam, a decisão do
agente fazer ou não fazer algo.
 Portanto, as ações involuntárias são realizadas por compulsão ou
ignorância , voluntários são os atos que têm indivíduos que os realizam o
seu autentico ponto de partida.

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Aristoteles bases do pensamento logico e cientifico

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.  Aristóteles amigo da Verdade.  A natureza do saber teorético: para que serve a metafísica?  Metafísica como substância e o ser enquanto ser.  A metafísica como teologia.  A lógica do sistema aristotélico.  Ética e política em Aristóteles.  A reflexão moral e política na filosofia de Aristóteles.  A atividade racional virtuosa e a felicidade como valor supremo.  A ética do justo meio.  Ações voluntárias e ações involuntárias.  As condições racionais da ação virtuosa: a escolha  A natureza social do homem: a sociedade política  Sociedade política e bem comum: as formas de governo
  • 7. Nascido em Estagira, foi ao lado de Platão, um dos mais expressivos filósofos gregos da antiguidade. Desempenhou extraordinário papel na organização do saber grego. Aos 18 anos foi para Atenas e ingressou na Academia de Platão, onde permaneceu cerca de vinte anos, com uma atuação crescentemente expressiva. Com a morte de Platão, a destacada competência de Aristóteles o qualificava para assumir a direção da Academia. Seu nome, entretanto, foi preterido por ser considerado estrangeiro pelos atenienses.
  • 8. Decepcionado com o episódio deixou a Academia e partiu para a Ásia Menor. Pouco tempo depois foi convidado por Felipe II, rei da Macedônia , para ser professor de seu filho Alexandre. Em 335 a.C. retorna a Atenas, fundando sua própria escola filosófica o Liceu , nesse local permaneceu ensinando por 12anos. Os alunos de Aristóteles eram chamados de peripatéticos, estudam caminhando. Após a morte de Alexandre , os sentimentos antimacedônicos ganharam intensidade em Atenas. Aristóteles passou a ser perseguido. Foi então que decidiu abandonar Atenas, dizendo querer evitar que os atenienses “pecassem duas vezes contra a filosofia”
  • 9. Aristóteles nos oferece aquela rara chance de ser definido com perfeição, por um tema erudito. Somente esse termo consegue com precisão tornar claro o que significa Aristóteles para a filosofia e para o mundo ocidental. Além de importantes tratados nos tradicionais campos da filosofia, como a metafísica, a lógica, a ética, e a política, produziu significativa quantidade de escritos sobre botânica, meteorologia, zoologia, religião, oratória, e astronomia. Aristóteles com sua atitude investigativa e reflexiva, constituiu o ponto de partida para o que chamamos de atitude tipicamente científica.
  • 10. Para Aristóteles, a finalidade da filosofia é obter o conhecimento ou ciência de todos os seres, das modalidades em que se realizam todas as ações e de todos os artefatos produzidos pelos homens. Definida dessa forma a ciência visa conhecer os princípios , as causas e a natureza dos seres existentes.  O conhecimento filosófico para Aristóteles, deve ser classificado de acordo com a natureza do ser ou do objeto de pesquisa. Sendo assim, ele distingue três grupos: as ciências teoréticas, as ciências práticas e as produtivas.
  • 11. Por ciências teoréticas entendemos aquelas cuja finalidade é tratar do real e dizer alguma coisa ao seu respeito, esgotando sua finalidade quando se consegue pronunciar uma proposição ou juízo no sentido de que algo é alguma coisa ou é outra coisa. Em seguida as ciências práticas , que dizem a respeito da ação humana ou, mais genericamente da conduta humana enquanto membro de uma sociedade particular. Por fim, há ciências que chamamos de artísticas, técnicas ou poéticas. Estas estudam não a conduta humana, mas os meios de produzir alguma coisa, fabricar algum objeto
  • 12. Segundo Aristóteles , a finalidade básica das ciências seria desvendar a constituição essencial dos seres, procurando defini-la em termos reais. O filósofo reconhecia a multiplicidade dos seres percebidos pelos sentidos como elementos do real . Assim, tudo o que vemos, pegamos, ouvimos , vemos e sentimos tinha uma realidade para Aristóteles. Rejeita a teoria das ideias de Platão, segundo a qual os dados transmitidos pelos sentidos não passam de distorções, sombras ou ilusões da verdade existente no mundo das ideias.
  • 13. A ciência deveria partir da realidade sensorial – empírica- para buscar nela as estruturas essenciais de cada ser. Em outras palavras, a existência do ser individual, devemos atingir a sua essência seguindo um processo de conhecimento que caminha do individual e específico para o universal e genérico. O ser individual, concreto, único constitui o objeto da ciência . A finalidade da ciência deve ser a compreensão do universal. Desse modo a indução representa para Aristóteles, o processo intelectual básico de aquisição de conhecimento.
  • 14. Mais interessado na vida natural do que seu mestre, Aristóteles formulou uma teoria da realidade que ficou conhecida como hilemorfismo teleológico
  • 15. A natureza tem ciclos constantes e regulares. As plantas e os animais nascem crescem e morrem. Cada organismo constitui um todo orgânico ordenado e coeso, ou seja, parede haver uma ordem interna e externa a cada um deles que conduz a sucessão dos acontecimentos. Portanto ficava difícil , para Aristóteles, conceber que o inteligível estivesse separado da nossa realidade concreta perceptível aos sentidos, pertencendo a outro mundo como dizia Platão. Por que não pensar que o inteligível estava aqui mesmo, neste mundo, e que opera dentro das próprias coisas?
  • 16. Aristóteles era um grande observador da natureza, considerado por muitos o primeiro biólogo que existiu, achava que o sensível e o inteligível deveriam estar unidos. Para o filósofo, “as coisas são o que são em sua própria natureza”, ou seja, o verdadeiro deve ser imanente. Aristóteles concebeu a noção de que todas aas coisas estariam constituídas de dois princípios. Matéria: o principio indeterminado dos seres, mas que é determinado pela forma. Forma: o princípio determinado em si próprio. Mas que é determinado em relação a matéria. Assim tudo o que existe compõe-se de matéria e forma daí o nome hilemorfismo. Note que é a forma que faz com que as coisas sejam o que são, enquanto a matéria constitui o substrato daquilo que permanece. Nos processos de mudança é a forma que muda a matéria continua a mesma.
  • 17.  Aristóteles concebe metafísica ou filosofia primeira, ciência teórica por excelência, como o ponto mais alto que o conhecimento humano pode atingir. E qual seria o objeto da metafísica? A esta questão ele oferece, ao longo de sua obra Metafísica, quatro diferentes caracterizações da metafísica:  Investiga a substância;  Indaga o ser enquanto ser;  Indaga as causas e os princípios primeiros de todas as coisas;  Busca a substância imóvel, o divino da natureza, apresentando-se como teologia.  Segundo Aristóteles, a finalidade da metafísica é dupla: apresentar as causas primeiras, que são espécies de suporte de toda a realidade natural, e oferecer o fundamento para outras ciências se constituírem como episteme.
  • 18. O ato: manifestação atual do ser, aquilo que ele já é (por exemplo: a semente é, em ato uma semente). A potência: as possibilidades do ser (capacidade de ser) aquilo que ainda não é mas que pode vir a ser (por exemplo: a semente é, em potência, a árvore). Conforme essa concepção, todas as coisas naturais são ato e potência, isto é, são algo e podem vir a ser algo distinto. Enfim potência e ato explicam a mudança no mundo, o movimento e a transitoriedade das coisas. Relacionando essas dualidades de princípio dos seres – matéria: forma e potência: ato, podemos observar um paralelismo entre matéria e potência e entre forma e ato: a matéria indeterminada é o ser em potência; a forma é o ser em ato.
  • 19.  A noção de substância ocupa papel central na teoria metafísica aristotélica, isto é, sua representação representa o ponto de partida da constituição da realidade; é o atributo essencial para algo existir.  Dessa forma, a substância apresenta-se como aquilo que é captado por nossa experiência, expressando-se mediante a linguagem. O ser deve ser concebido como substância, alteração ou atividade da substância. Assim sendo o, o ser não é uno, mas múltiplo.  Como múltiplo, o ser apresenta os seguintes predicados: como categoria ou ser em si; o ser como potência e ato; o ser como acidente; o ser como verdadeiro. A filosofia aristotélica se desenvolve a partir desses quatros significados de ser. Examinaremos cada um deles.
  • 20. Substancial: atributo estrutural e essencial do ser; aquilo que mais intimamente o ser é e sem o qual ele não é. Assim todo ser tem sua substância, de tal maneira que devem existir tantas substâncias quantos seres existam. Acidental : atributo circunstancial do ser, mas que não é necessário para definir a natureza própria desse ser.
  • 21. Causa material: refere-se a matéria de qual é feita uma coisa. Exemplo: o mármore utilizado na confecção de uma estátua. Causa formal: refere-se à forma, á natureza específica, á configuração de uma coisa, tornando-a “Um ser propriamente dito”. Exemplo: uma estátua (em forma) de homem e não de cavalo. Causa eficiente: refere-se ao agente, aquele que produz diretamente a coisa, transformando a matéria tendo em vista uma forma. Exemplo: o escultor que faz a estátua (em forma) de homem. Causa final: refere-se ao objetivo, à intenção, à finalidade ou à razão de ser de uma coisa. Exemplo: a intenção de exaltar a figura de um soldado ateniense.
  • 22. A causa final, será que ela se dá também nos seres naturais? Aristóteles dizia que sim. Para ele, as vidas animal e vegetal, em seus processos biológicos de crescimento e reprodução estariam expressando justamente a finalidade contida em sua própria natureza. Nesse sentido, a causa final sobrepõe-se à causa formal, nos seres naturais, identificando-se mutuamente. Para Aristóteles, a causa final é a mais importante de todas, pois é ela que articula todas as outras causas.
  • 23.  Aristóteles também refletiu sobre a questão da origem do mundo. Para ele, o mundo é eterno, isto é, nunca teve um principio e nunca terá um fim, tendo em vista que as próprias noções de princípio e de fim contrariam sua concepção de movimento.  Se o movimento é a passagem da potência ao ato em que varia a forma, mas se mantém a matéria, isso implica que há sempre um algo antes.  Portanto, é impossível conceber,sem contradição, o começar do mundo, pois faltaria o ponto de partida do movimento. E é igualmente inconcebível o terminar do mundo, pois neste caso faltaria o ponto de chegada do mundo. Desse modo, Aristóteles concluiu que o mundo é um movimento eterno, sem começo nem fim.  Assim, ponderou Aristóteles tem de haver algo que seja eterno, substância e ato, e mova sem mover-se.
  • 24. Observe que o primeiro motor só poderia ser imóvel, porque, do contrário, ele necessitaria de algum outro motor que causasse o seu mover. Portanto, para ser o primeiro, deve ser necessariamente imóvel, apesar de causador de todo movimento. Como pode algo imóvel pode gerar o movimento? É por atração , pois todas as coisas tendem aquilo que é bom, belo ou inteligente, e o primeiro motor que é ato puro e perfeição é tudo isso.
  • 25.  A lógica tem um lugar de destaque na filosofia aristotélica. Diferentemente de outras áreas da filosofia nas quais já havia um vasto repertório de especulações racionais diante das quais Aristóteles se posiciona como crítico ou continuador de determinada linha de investigação , nesta área ele estabelece, de forma original, os fundamentos.  Aristóteles foi o primeiro filósofo a oferecer um tratamento amplo e sistemático acerca das formas existentes de inferência. Sendo assim, nenhum especialista em filosofia hesita em afirmar que Aristóteles foi o fundador da lógica.  A parte mais explorada da lógica aristotélica é a sua clássica teoria acerca do silogismo. O termo silogismo significa conexão de ideias e foi empregado para designar a fundamentação lógica ideal, constituida de três proposições, que respeitam a seguinte hierarquia: as duas primeiras chamadas de premissas, conduzem necessariamente à terceira de conclusão.
  • 26.  um exemplo clássico de silogismo é este:  Todos os homens são mortais. (premissa 1)  Sócrates é homem. (premissa 2)  Logo, Sócrates é mortal. (Conclusão)  A teoria aristotélica do silogismo constitui parte fundamental da lógica, pois é por meio dela que elaboramos as demonstrações ou provas das quais dependem o pensamento científico e filosófico.  Raciocínios e silogismos são procedimentos mentais ligados ao conhecimento, pois inferir significa que só podemos conhecer algo mediante o conhecimento prévio de informações que vão nos levar a determinada conclusão.
  • 27.  O silogismo possui três características principais:  É mediato posto que exige um percurso para que se possa chegar a uma conclusão.  É dedutivo, já que um movimento que parte de certas afirmações verdadeiras para chegar a outras também verdadeiras e que dependem necessariamente das primeiras.  É necessário, porque a conclusão a que se chega resulta, necessariamente, da verdade do ponto de partida.  O silogismo é constituído por premissa maior, premissa menor e conclusão. Essa tríade é constituída por proposições, sendo que a conclusão é inferida das premissas pela mediação do chamado termo médio. O termo médio é aquele que aparece como sujeito da primeira premissa e predicado na segunda e jamais aparece na conclusão. Sua função é ligar os extremos, isto é as primeiras premissas a conclusão.
  • 28.  A premissa maior deve conter o extremo maior e o termo médio. Recorrendo ao exemplo de silogismo que utilizamos, a premissa maior é todos os homens são mortais, na qual mortais é o termo extremo maior, e homens o termo médio.  A premissa menor tem de incluir o termo extremo menor e o termo médio. Na constatação de que Sócrates é homem, o termo menor é Sócrates, e homem é o termo médio.  A conclusão deve conter o termo o termo maior e o termo menor, mas nunca deve incluir o termo médio, pois é função de termo médio ligar os extremos e estar nas premissas, mas jamais na conclusão. Assim verificamos ao concluirmos que Sócrates é mortal.
  • 29. A ideia geral da inferência silogística é:  A é verdade de B  B é verdade de C  Logo, A é verdade de C A inferência silogística também é feita com negativas:  Nenhum anjo é mortal (A é verdade de B)  Miguel é anjo. (B é verdade de C).  Logo, Miguel não é mortal. (A é verdade de C). De acordo com o modelo proposto por Aristóteles para a inferência silogística , há três regras válidas para todas figuras do silogismo:  Pelo menos um termo deve ser universal.  Pelo menos uma premissa deve ser afirmativa.  Se uma das premissas for negativa, a conclusão será negativa.
  • 30.  Essas três regras são consideradas universalmente válidas, mas podem assumir uma forma específica em relação a figuras particulares. Sendo assim, as formas específicas á primeira figura são as seguintes: a premissa maior, que contém o termo maior, deve ser universal, e a premissa menor, que contém o termo menor deve ser afirmativa. A aplicação dessas regras garante quatro modos de silogismo válido para a primeira figura.
  • 31.  O primeiro modo, no qual todas as proposições são universais afirmativas (todo X é M), estrutura-se assim; Todo X é M Todo M é P Todo X é P  No segundo modo, a maior universal é negativa, a menor universal é afirmativa e a conclusão é universal negativa, ou seja: Nenhum X é M Todo M é P Nenhum X é P.
  • 32.  O terceiro modo possui a maior universal afirmativa , a menor particular negativa e a conclusão particular afirmativa, conforme a descrição abaixo; Todo X é M. Algum M é P. Algum X é P. Finalmente no quarto modo, a maior é universal negativa , a menor particular é afirmativa e a conclusão é particular negativa: Nenhum X é M Algum X é M Algum X não é P
  • 33.  Os lógicos medievais classificaram esses quatro modos de silogismo pelas letras: A, E, I e O. A indica a universal afirmativa, “todo X é M”. E corresponde a universal negativa “nenhum “X é M”. I é a particularidade afirmativa “algum X é M “. O é a particularidade negativa “algum X não é M”.  A primeira figura para Aristóteles, é a mais perfeita , pelo fato de que nela a inerência do predicado do sujeito é necessária.  Ainda que Aristóteles saiba que nem todos os raciocínios funcionam na forma de um silogismo, porque, de fato, muitos elementos não podem ser formalizados pela lógica, foi o primeiro filósofo a tentar estabelecer a completa formalização do pensamento.
  • 34. Aristóteles define o ser humano como ser racional e considera a atividade da razão, o ato de pensar, como essência humana. Para ser feliz o ser humano deve viver de acordo com sua essência, isto é, de acordo com sua racionalidade. Para Aristóteles, a virtude consiste no meio termo ou justa medida de equilíbrio ou excesso e a falta de um atributo qualquer. exemplos: a virtude da prudência é o meio-termo entre a covardia e a valentia insana.
  • 35.  Aristóteles afirmava que o ser humano é por natureza um ser social, pois, para sobreviver, não pode ficar isolado de seus semelhantes.  Constituída por um impulso natural do ser humano, a sociedade deve ser organizada conforme essa mesma natureza humana.  O que deve guiar, então,a organização de uma sociedade? É a busca de um determinado bem, correspondente aos anseios dos indivíduos que a organizam  Para Aristóteles, a organização social adequada à natureza humana é a polis, encontra-se entre as realidades que existem naturalmente, e o homem é por natureza um animal político. 
  • 36.  Apenas em ações voluntárias é que podemos avaliar a presença ou ausência de virtude nos indivíduos, justamente porque nas involuntárias não há possibilidade de escolha. Estas últimas são realizadas por compulsão ou ignorância.  Assim Aristóteles classifica como compulsórios os atos que, apesar de praticados por um indivíduo, não procedem dele, sendo externa sua origem. Quanto aos atos concedidos por ignorância, não se referem à carência do saber em geral, mas ao desconhecimento das circunstâncias especificas de uma ação.  Nesse sentido, as ações são voluntárias quando possibilitam, a decisão do agente fazer ou não fazer algo.  Portanto, as ações involuntárias são realizadas por compulsão ou ignorância , voluntários são os atos que têm indivíduos que os realizam o seu autentico ponto de partida.