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Filosofia de Leibniz
Doutrinas lógica, metafísica e física
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de Filosofia – Moderna I
Aislan Fernandes - 2016.1
12/10/2016 (v3)
Filosofia de Leibniz
Doutrina Física
Doutrina Metafísica
Doutrina Lógica
• Matéria
• Espaço
• Tempo
• Movimento
• Princípios
• Mônadas
• Noções
• Movimento
• Verdades
• Princípios
• Noções
Verdades e Princípios
Verdades
de razão
Pontos,
números
Geometria,
aritmética
Necessidade
hipotética
Verdades
de fato
Mônadas
Física
Possibilidade
existencial
Princípios -> torna metafísica ciência real
e demonstrativa
Da não
contradição
Da razão
suficiente
Da
identidade
dos
indiscerníveis
Homem escolhe o que
parece melhor.
Deus escolhe o melhor.
Noção de Substância
• Noção de substância (p. 42)
• Em Descartes: Deus (a rigor), mas na prática dois,
matéria e espírito
• Em Spinoza: apenas Deus
• Substância em Leibniz (p. 211-212)
• Necessário para fazer juízos existenciais
• Necessita mutuamente de acidente para existir
• “noção de predicado de certo modo contido em noção de
sujeito”
• Acidente != Substância composta
• Substância composta não depende de simples como sujeito
• “Sujeito de transformação” (p. 43)
Substância
• Necessita ser
criado por Deus
• Necessitar geral
(de qualquer
acidente)
• Seu acidente é
substituível
Acidente
• Necessitar
determinado
(de um certo) e
último (como
sujeito)
• Sua substância é
insubstituível
Noção de Mônada
• Como sujeito com todos os seus predicados
• “quando vários predicados se atribuem a um mesmo sujeito, e que este sujeito
não mais se atribui a nenhum outro” (p. 210) ← noção nominal
• “noção de predicado de certo modo contido em noção de sujeito”, de modo a
deduzir todos os predicados do sujeito a partir de sua noção (p. 211) ← noção
completa
• virtualmente todos os predicados (passados e futuros) estão contidos no
sujeito = leis próprias
• Deus conhece necessariamente desde eternidade ← problema liberdade x determinismo
• Homem conhece na história (“é nos impossível ter conhecimento dos indivíduos e
encontrar os meios de determinar exatamente a individualidade de cada coisa”)
• Analogia da linha reta ABC
• AB sou “eu” em um momento e BC sou “eu” em outro momento;
• BC segue de AB, AB está prenha de BC.
AB BC
Noção de Mônada
• Como substância simples
• Verdadeiro Átomo da Natureza -> contra outras noções de átomo
• Indivisível = sem partes, sem extensão, sem corpo
• Simplicidade implica indivisibilidade, mas não vazio (p. 39)
• Interior formado de percepção e atividade (força)
• Como autômato incorpóreo -> indivisível suficientemente
ativo por si só (noção de atividade)
• mudança interna contínua
• todo estado presente de uma substância simples é naturalmente
uma continuação de seu estado anterior (lembrar analogia da
linha reta ABC)
• independente de qualquer coisa criada
• começa por criação e acaba por aniquilação
• todas as suas modificações de modo contínuo Mônada
Atividade
Percepção
Noção de Mônada
• Como perpétuo espelho vivo do universo, por de sua
percepção
• Percepção = estado interno transitório de representação
de todas outras mônadas
• “Multiplicidade no simples” -> destruição do spinozismo
• Apetite = tendência de uma percepção para outra
• Apercepção (Sentimento) = consciência da percepção
• Corpo orgânico = máquina ou autômato natural
• no interior de uma máquina se encontra peças movimentando umas às
outras, mas não nada que explique a percepção; o movimento dessas peças
se explica por razões mecânicas, isto é, por figuras e movimentos, mas não a
atividade da mônada
“Alma”
Sentido
amplo
sem
apercepção
Sentido
restrito
com
apercepção
Harmonia
ativo
passivo
Noção de Mônada
• Mônada quando dominante num corpo, chama-se:
• “Enteléquia”, quando de um corpo de vivente
• “Alma”, quando de um corpo de animal
• “Alma Racional” ou “Espírito”, quando de animal racional
• Dominar de uma mônada sobre outras = ligação substancial de um corpo
orgânico -> influência ideal por percepção
• Percepção confusa = passividade = sofre
• Percepção distinta = atividade = age
• “não pode ser alterada ou modificada internamente por qualquer outra criatura”
• Sistema de Harmonia Preestabelecida
• Todas as passividades e atividades sincronizadas desde a criação
• Potência natural (pura é ficção) = tendência, atividade ou dinâmica
• Se há força, há ação de algum modo
• Se há potência, há ato, de algum modo
Noção de Mônada
• Como substância individual
• Individualidade (Identidade) → “princípio interno de distinção” (p. 214) =
princípio da identidade dos indiscerníveis
• Princípio interno de distinção = essência de identidade e diversidade
• Não consiste de tempo e espaço, apesar de ajudar a distinguir as coisas (distinção aparente)
• “não é por ser indiscernível sensivelmente a nós que não seja realmente discernível” (p. 64)
• Princípio ativo de verdadeiros infinitos predicados (não infinitos numéricos)
• Problema da noção do infinito
• Infinito real se resolve com a noção de incomparável (não como o infinito numérico)
• Mundo não é infinito em grandeza (matemática), senão não seria um todo (p. 237)
• “Ao invés de número infinito, deveríamos dizer, há mais coisas do que as que podem ser
expressas por qualquer número” (p. 237)
Noção de Mônada
• Como ponto ou unidade real e animado = átomo de substância
• Não ponto ou unidade matemáticos
• Como o divisível e não-resolvível de seres por agregação
• Espécie de forma substancial ou princípio ativo
• Labirinto (da composição) do contínuo
• “todo não é maior que suas partes” no número infinito
• uma fração de uma unidade não é mais simples que sua unidade
parte
parte
parte
Repetição Discreta
• Partes agregadas determinadas e reais
• Parte anterior ao todo
• “divisão em partes” (divisão real)
• Partes da massa, matéria
• “não há matéria sem mônadas”
Repetição Contínua
• Partes agregadas indeterminadas e ideais
• Parte posterior ao todo
• “resolução em noções” (divisão mental)
• Partes do espaço, tempo
• “nada existe no tempo”
Problema em resolver física
como matemática →
confusão entre “divisão em
partes” e “resolução em
noções”
Fenômeno da Matéria
• Natureza monádica e fenomênica
• realidade derivada em última instância de mônadas (p. 219) -> não é substância
• última instância = partes indivisíveis e não-resolvíveis
• não última instância = partes divisíveis e resolvíveis
• de modo puramente passivo (sem mônadas) = matéria primeira
• resultado (fenômeno) de coleção de substâncias = matéria segunda
Mundo
inteligível
substâncias
mônadas
Mundo
sensível
fenômenos
corpos
• Corpo = “substância” corpórea = matéria + mônada
dominante
• Massa (corpórea) = agregado de substâncias corpóreas
• Máquina orgânica = substância corpórea que se torna
máquina por mônada dominante (logo, há mônadas
subordinadas)
• Ser por agregação -> não é substância
Alma é imaterial,
nesse contexto
Fenômeno da Matéria
• Seres por agregação (substância corpórea)
• Derivado de extensão por contato ← 2 triângulos != 1 quadrado
• Extensão não é transformação substancial
• Extensão = repetição contínua e simultânea
• Explicação de repetição de cor, peso, durabilidade etc nas coisas
• Implica coisas enquanto similares ou indiscerníveis (repetidas)
• “não ocorre nas partes muito pequenas”
• Não é predicado absoluto (essência) da matéria
• Fundamento último = resistências das mônadas (a coisa repetida)
• Antitipia ou impenetrabilidade (imóveis que “agem” por percepção)
• Inércia própria (atividade ou força interna)
Impenetrabilidade
e inércia das
mônadas
extensão da
matéria
Fenômeno de Espaço
• Espaço = disposição ou situação de corpos
• Espaço infinito não é imensidade de Deus
• Espaço finito não é extensão de corpo
• Não é extensão abstrata, nem corpo é extensão concreta
• É certa ordem ou relação (dos fenômenos coexistentes), não substância
• Espaço está cheio de matéria extremamente fluída
• Partícula de matéria = um mundo de infinidade de criaturas menores
• Em toda parte há grau de rigidez e fluidez
• Não existe vácuo ou espaço vazio
• Não existe atração entre corpos = ação natural à distância
• “natureza não dá saltos”
• Posição = um modo de uma coisa, como prioridade ou posterioridade
• Lugar = o mesmo em momentos diferentes para coexistentes diferentes, quando
suas relações com outros existentes fixos permanecem os mesmos.
• Espaço = lugares tomados conjuntamente
• Movimento = quando um corpo ocupa lugar do outro Coisas
Espaço
Fenômeno de Tempo
• Tempo = disposição de variações
• É uma certa ordem ou relação (sucessiva das coisas)
• Não é uma substância o um ser absoluto
• Posição = um modo de uma coisa, como prioridade
• Instante
• Não é propriamente parte do tempo, mas seu fundamento
• Instante último da vida é o primeiro da morte
• Não existe vácuo temporal
• Não houve um instante primitivo, mas prioridade
• Espaço e tempo são seres da razão
Coisas
Tempo
Tempo
Instante
Posição
Repetição Contínua
• Partes agregadas indeterminadas e ideais
• “resolução em noções” (divisão mental)
• Partes do espaço, tempo
• “nada existe no tempo”
Movimento Absoluto e Relativo
• Movimento (p. 224-225)
• Verdadeiro = causa imediata do movimento está em si
• Relativo = mera variação (de posição espacial) = mudança de situação em relação a
outro corpo
• Absoluto = causa imediata da variação = força motriz dos corpos
• Força ou Ação ou Poder
• Causa do movimento absoluto
• Fornece o que é real ao movimento
• Não pode ser determinado matematicamente, mas explica de forma inteligível os
fenômenos
• Existe no estado presente e traz consigo mudança para o estado futuro
• Movimento corporal (p. 228)
• Não é por impacto, mas por movimento próprio, de suas partes (elasticidade)
• A determinação da força se verifica no encontro dos corpos
Força
Movimento
Absoluto
Movimento
Relativo
Sobre as leis da física
• "Em algum lugar deve haver um princípio que diga que as coisas só
podem seguir uma direção, nunca em outra. Essas interações de mão
única devem fazer com que todos os fenômenos do mundo pareçam
ocorrer na mesma direção. Ainda não encontramos esse princípio. As
leis da física que já descobrimos não parecem distinguir entre
passado e futuro“ (FEYNMAN, 2012, p. 115-116, “A distinção entre
passado e futuro”).
• As mônadas possuem um princípio que faria essa distinção!?
• “Temos de buscar um método diferente. Sempre que estamos
empacados, com muitos problemas, estamos usando métodos iguais
aos que já foram usados.” (FEYNMAN, 2012, p. 170).
• De que maneira as mônadas foram rejeitadas pela comunidade científica? Se
foi por não se encaixar no paradigma dominante de Newton, então...
Sobre as leis da física
• “Porém, posso afirma com segurança que ninguém entende a
mecânica quântica. (...) Como isso funciona? Que tipo de mecanismo
produz isso? Ninguém o conhece. Ninguém pode explicar esse
fenômeno mais profundamente do que eu acabo de fazer ”
(FEYNMAN, 2012, p. 135, 150)
• Nenhuma menção a Leibniz ou a mônadas (sob a herança do paradigma
newtoniano-moderno?)
Trabalho de Filosofia
• Arte da descoberta racional depende da arte dos caracteres
• De arte combinatoria
• Alfabeto dos pensamentos humanos = noções simples de noções compostas
• Formação de noções compostas por combinação por método ordenado para
encontrar teoremas e tudo (a ser descoberto e testado) que se investiga deles
• Trabalho de filosofia
• Álgebra
• Não é a verdadeira arte matemática da descoberta, mas o alfabeto das
noções
• Verdadeira característica da geometria não é álgebra mas o alfabeto
Inatista
• Ideias
• São despertadas e não criadas
• Notadas por ocasião dos sentidos
• Impressas no espírito (não no cérebro)
• Razão a priori → “temos uma ideia clara,
mas não uma ideia distinta, da substância”,
por termos um sentimento (apercepção)
dela em nós, que somos substâncias (p.
211)
• Nem todo pensamento claro é distinto
• Alma contém as ideias de ser, substância,
unidade, identidade e outras noções não
dadas pelos sentidos (predicamentos) (p. 259)
2 tipos de
imediatas
verdades (p. 259)
a posteriori
Por experiência
(da imediatidade
de apercepção)
Entre
entendimento e
objeto
a priori
Por identidade
Entre sujeito e
predicado
Deus
• Substância necessária (Mon. 38)
• substância suprema, que é única, universal e necessária
• unidade primitiva, ou substância simples originária (Mon. 47)
• Uma razão suficiente de todo contingente (por isso só um Deus) (Mon. 39)
• Fonte das existências, mas, também a das essências, enquanto reais, ou do que há
de real na possibilidade (Mon. 43)
• Não há limites = a perfeição é absolutamente infinita (Mon. 41)
• Atributos são absolutamente infinitos ou perfeitos (Mon. 48) -> Agostinho (medieval)
• Potência = fonte de tudo (48)
• Entendimento de Deus é a Região das verdades eternas ou das ideias de que elas
dependem (Mon. 43)
• Conhecimento = o detalhe das ideias (Mon. 48)
• Vontade = efetua as mudanças ou produções segundo o princípio do melhor (48)
Referências
• RUSSEL, Bertrand. A Filosofia de Leibniz (uma exposição crítica). São
Paulo: Editora Nacional, 1968.
• LEIBNIZ Brasil. www.leibnizbrasil.pro.br
• FEYNMAN, Richard. Sobre as leis da física. Rio de Janeiro: Editora
PUC-Rio, 2012.

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Filosofia de Leibniz - Doutrinas Lógica, Metafísica e Física

  • 1. Filosofia de Leibniz Doutrinas lógica, metafísica e física Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de Filosofia – Moderna I Aislan Fernandes - 2016.1 12/10/2016 (v3)
  • 2. Filosofia de Leibniz Doutrina Física Doutrina Metafísica Doutrina Lógica • Matéria • Espaço • Tempo • Movimento • Princípios • Mônadas • Noções • Movimento • Verdades • Princípios • Noções
  • 3. Verdades e Princípios Verdades de razão Pontos, números Geometria, aritmética Necessidade hipotética Verdades de fato Mônadas Física Possibilidade existencial Princípios -> torna metafísica ciência real e demonstrativa Da não contradição Da razão suficiente Da identidade dos indiscerníveis Homem escolhe o que parece melhor. Deus escolhe o melhor.
  • 4. Noção de Substância • Noção de substância (p. 42) • Em Descartes: Deus (a rigor), mas na prática dois, matéria e espírito • Em Spinoza: apenas Deus • Substância em Leibniz (p. 211-212) • Necessário para fazer juízos existenciais • Necessita mutuamente de acidente para existir • “noção de predicado de certo modo contido em noção de sujeito” • Acidente != Substância composta • Substância composta não depende de simples como sujeito • “Sujeito de transformação” (p. 43) Substância • Necessita ser criado por Deus • Necessitar geral (de qualquer acidente) • Seu acidente é substituível Acidente • Necessitar determinado (de um certo) e último (como sujeito) • Sua substância é insubstituível
  • 5. Noção de Mônada • Como sujeito com todos os seus predicados • “quando vários predicados se atribuem a um mesmo sujeito, e que este sujeito não mais se atribui a nenhum outro” (p. 210) ← noção nominal • “noção de predicado de certo modo contido em noção de sujeito”, de modo a deduzir todos os predicados do sujeito a partir de sua noção (p. 211) ← noção completa • virtualmente todos os predicados (passados e futuros) estão contidos no sujeito = leis próprias • Deus conhece necessariamente desde eternidade ← problema liberdade x determinismo • Homem conhece na história (“é nos impossível ter conhecimento dos indivíduos e encontrar os meios de determinar exatamente a individualidade de cada coisa”) • Analogia da linha reta ABC • AB sou “eu” em um momento e BC sou “eu” em outro momento; • BC segue de AB, AB está prenha de BC. AB BC
  • 6. Noção de Mônada • Como substância simples • Verdadeiro Átomo da Natureza -> contra outras noções de átomo • Indivisível = sem partes, sem extensão, sem corpo • Simplicidade implica indivisibilidade, mas não vazio (p. 39) • Interior formado de percepção e atividade (força) • Como autômato incorpóreo -> indivisível suficientemente ativo por si só (noção de atividade) • mudança interna contínua • todo estado presente de uma substância simples é naturalmente uma continuação de seu estado anterior (lembrar analogia da linha reta ABC) • independente de qualquer coisa criada • começa por criação e acaba por aniquilação • todas as suas modificações de modo contínuo Mônada Atividade Percepção
  • 7. Noção de Mônada • Como perpétuo espelho vivo do universo, por de sua percepção • Percepção = estado interno transitório de representação de todas outras mônadas • “Multiplicidade no simples” -> destruição do spinozismo • Apetite = tendência de uma percepção para outra • Apercepção (Sentimento) = consciência da percepção • Corpo orgânico = máquina ou autômato natural • no interior de uma máquina se encontra peças movimentando umas às outras, mas não nada que explique a percepção; o movimento dessas peças se explica por razões mecânicas, isto é, por figuras e movimentos, mas não a atividade da mônada “Alma” Sentido amplo sem apercepção Sentido restrito com apercepção
  • 8. Harmonia ativo passivo Noção de Mônada • Mônada quando dominante num corpo, chama-se: • “Enteléquia”, quando de um corpo de vivente • “Alma”, quando de um corpo de animal • “Alma Racional” ou “Espírito”, quando de animal racional • Dominar de uma mônada sobre outras = ligação substancial de um corpo orgânico -> influência ideal por percepção • Percepção confusa = passividade = sofre • Percepção distinta = atividade = age • “não pode ser alterada ou modificada internamente por qualquer outra criatura” • Sistema de Harmonia Preestabelecida • Todas as passividades e atividades sincronizadas desde a criação • Potência natural (pura é ficção) = tendência, atividade ou dinâmica • Se há força, há ação de algum modo • Se há potência, há ato, de algum modo
  • 9. Noção de Mônada • Como substância individual • Individualidade (Identidade) → “princípio interno de distinção” (p. 214) = princípio da identidade dos indiscerníveis • Princípio interno de distinção = essência de identidade e diversidade • Não consiste de tempo e espaço, apesar de ajudar a distinguir as coisas (distinção aparente) • “não é por ser indiscernível sensivelmente a nós que não seja realmente discernível” (p. 64) • Princípio ativo de verdadeiros infinitos predicados (não infinitos numéricos) • Problema da noção do infinito • Infinito real se resolve com a noção de incomparável (não como o infinito numérico) • Mundo não é infinito em grandeza (matemática), senão não seria um todo (p. 237) • “Ao invés de número infinito, deveríamos dizer, há mais coisas do que as que podem ser expressas por qualquer número” (p. 237)
  • 10. Noção de Mônada • Como ponto ou unidade real e animado = átomo de substância • Não ponto ou unidade matemáticos • Como o divisível e não-resolvível de seres por agregação • Espécie de forma substancial ou princípio ativo • Labirinto (da composição) do contínuo • “todo não é maior que suas partes” no número infinito • uma fração de uma unidade não é mais simples que sua unidade parte parte parte Repetição Discreta • Partes agregadas determinadas e reais • Parte anterior ao todo • “divisão em partes” (divisão real) • Partes da massa, matéria • “não há matéria sem mônadas” Repetição Contínua • Partes agregadas indeterminadas e ideais • Parte posterior ao todo • “resolução em noções” (divisão mental) • Partes do espaço, tempo • “nada existe no tempo” Problema em resolver física como matemática → confusão entre “divisão em partes” e “resolução em noções”
  • 11. Fenômeno da Matéria • Natureza monádica e fenomênica • realidade derivada em última instância de mônadas (p. 219) -> não é substância • última instância = partes indivisíveis e não-resolvíveis • não última instância = partes divisíveis e resolvíveis • de modo puramente passivo (sem mônadas) = matéria primeira • resultado (fenômeno) de coleção de substâncias = matéria segunda Mundo inteligível substâncias mônadas Mundo sensível fenômenos corpos • Corpo = “substância” corpórea = matéria + mônada dominante • Massa (corpórea) = agregado de substâncias corpóreas • Máquina orgânica = substância corpórea que se torna máquina por mônada dominante (logo, há mônadas subordinadas) • Ser por agregação -> não é substância Alma é imaterial, nesse contexto
  • 12. Fenômeno da Matéria • Seres por agregação (substância corpórea) • Derivado de extensão por contato ← 2 triângulos != 1 quadrado • Extensão não é transformação substancial • Extensão = repetição contínua e simultânea • Explicação de repetição de cor, peso, durabilidade etc nas coisas • Implica coisas enquanto similares ou indiscerníveis (repetidas) • “não ocorre nas partes muito pequenas” • Não é predicado absoluto (essência) da matéria • Fundamento último = resistências das mônadas (a coisa repetida) • Antitipia ou impenetrabilidade (imóveis que “agem” por percepção) • Inércia própria (atividade ou força interna) Impenetrabilidade e inércia das mônadas extensão da matéria
  • 13. Fenômeno de Espaço • Espaço = disposição ou situação de corpos • Espaço infinito não é imensidade de Deus • Espaço finito não é extensão de corpo • Não é extensão abstrata, nem corpo é extensão concreta • É certa ordem ou relação (dos fenômenos coexistentes), não substância • Espaço está cheio de matéria extremamente fluída • Partícula de matéria = um mundo de infinidade de criaturas menores • Em toda parte há grau de rigidez e fluidez • Não existe vácuo ou espaço vazio • Não existe atração entre corpos = ação natural à distância • “natureza não dá saltos” • Posição = um modo de uma coisa, como prioridade ou posterioridade • Lugar = o mesmo em momentos diferentes para coexistentes diferentes, quando suas relações com outros existentes fixos permanecem os mesmos. • Espaço = lugares tomados conjuntamente • Movimento = quando um corpo ocupa lugar do outro Coisas Espaço
  • 14. Fenômeno de Tempo • Tempo = disposição de variações • É uma certa ordem ou relação (sucessiva das coisas) • Não é uma substância o um ser absoluto • Posição = um modo de uma coisa, como prioridade • Instante • Não é propriamente parte do tempo, mas seu fundamento • Instante último da vida é o primeiro da morte • Não existe vácuo temporal • Não houve um instante primitivo, mas prioridade • Espaço e tempo são seres da razão Coisas Tempo Tempo Instante Posição Repetição Contínua • Partes agregadas indeterminadas e ideais • “resolução em noções” (divisão mental) • Partes do espaço, tempo • “nada existe no tempo”
  • 15. Movimento Absoluto e Relativo • Movimento (p. 224-225) • Verdadeiro = causa imediata do movimento está em si • Relativo = mera variação (de posição espacial) = mudança de situação em relação a outro corpo • Absoluto = causa imediata da variação = força motriz dos corpos • Força ou Ação ou Poder • Causa do movimento absoluto • Fornece o que é real ao movimento • Não pode ser determinado matematicamente, mas explica de forma inteligível os fenômenos • Existe no estado presente e traz consigo mudança para o estado futuro • Movimento corporal (p. 228) • Não é por impacto, mas por movimento próprio, de suas partes (elasticidade) • A determinação da força se verifica no encontro dos corpos Força Movimento Absoluto Movimento Relativo
  • 16. Sobre as leis da física • "Em algum lugar deve haver um princípio que diga que as coisas só podem seguir uma direção, nunca em outra. Essas interações de mão única devem fazer com que todos os fenômenos do mundo pareçam ocorrer na mesma direção. Ainda não encontramos esse princípio. As leis da física que já descobrimos não parecem distinguir entre passado e futuro“ (FEYNMAN, 2012, p. 115-116, “A distinção entre passado e futuro”). • As mônadas possuem um princípio que faria essa distinção!? • “Temos de buscar um método diferente. Sempre que estamos empacados, com muitos problemas, estamos usando métodos iguais aos que já foram usados.” (FEYNMAN, 2012, p. 170). • De que maneira as mônadas foram rejeitadas pela comunidade científica? Se foi por não se encaixar no paradigma dominante de Newton, então...
  • 17. Sobre as leis da física • “Porém, posso afirma com segurança que ninguém entende a mecânica quântica. (...) Como isso funciona? Que tipo de mecanismo produz isso? Ninguém o conhece. Ninguém pode explicar esse fenômeno mais profundamente do que eu acabo de fazer ” (FEYNMAN, 2012, p. 135, 150) • Nenhuma menção a Leibniz ou a mônadas (sob a herança do paradigma newtoniano-moderno?)
  • 18. Trabalho de Filosofia • Arte da descoberta racional depende da arte dos caracteres • De arte combinatoria • Alfabeto dos pensamentos humanos = noções simples de noções compostas • Formação de noções compostas por combinação por método ordenado para encontrar teoremas e tudo (a ser descoberto e testado) que se investiga deles • Trabalho de filosofia • Álgebra • Não é a verdadeira arte matemática da descoberta, mas o alfabeto das noções • Verdadeira característica da geometria não é álgebra mas o alfabeto
  • 19. Inatista • Ideias • São despertadas e não criadas • Notadas por ocasião dos sentidos • Impressas no espírito (não no cérebro) • Razão a priori → “temos uma ideia clara, mas não uma ideia distinta, da substância”, por termos um sentimento (apercepção) dela em nós, que somos substâncias (p. 211) • Nem todo pensamento claro é distinto • Alma contém as ideias de ser, substância, unidade, identidade e outras noções não dadas pelos sentidos (predicamentos) (p. 259) 2 tipos de imediatas verdades (p. 259) a posteriori Por experiência (da imediatidade de apercepção) Entre entendimento e objeto a priori Por identidade Entre sujeito e predicado
  • 20. Deus • Substância necessária (Mon. 38) • substância suprema, que é única, universal e necessária • unidade primitiva, ou substância simples originária (Mon. 47) • Uma razão suficiente de todo contingente (por isso só um Deus) (Mon. 39) • Fonte das existências, mas, também a das essências, enquanto reais, ou do que há de real na possibilidade (Mon. 43) • Não há limites = a perfeição é absolutamente infinita (Mon. 41) • Atributos são absolutamente infinitos ou perfeitos (Mon. 48) -> Agostinho (medieval) • Potência = fonte de tudo (48) • Entendimento de Deus é a Região das verdades eternas ou das ideias de que elas dependem (Mon. 43) • Conhecimento = o detalhe das ideias (Mon. 48) • Vontade = efetua as mudanças ou produções segundo o princípio do melhor (48)
  • 21. Referências • RUSSEL, Bertrand. A Filosofia de Leibniz (uma exposição crítica). São Paulo: Editora Nacional, 1968. • LEIBNIZ Brasil. www.leibnizbrasil.pro.br • FEYNMAN, Richard. Sobre as leis da física. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2012.