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1
Material para Gestão em Custos e
Gerencial
GESTÃO E GERENCIAMENTO DE
CUSTOS PARA FORMAÇÃO DE
PREÇOS
Material Elaborado por Antonio Leal
Bruni e Edmilson Lins Machado
Para Apreciação à
Editora Atlas S.A. – 2003
2
Objetivos do arquivo CUSTOS.PPT
O conjunto de slides apresentados
neste arquivo possui dois
objetivos básicos:
1) auxiliar docentes nas atividades e
exposições didáticas;
2) permitir que leitor faça uma breve
revisão dos conteúdos abordados.
3
Tópicos Principais
1. Introdução
2. Conceitos e terminologias
3. Material direto
4. Custos de transformação
5. Custos por processo
6. Custos por ordem de produção
7. Custos para a tomada de
decisão
8. Custeio baseado em atividades
9. Formação de preços
4
Introdução
Introdução
5
Introdução
Custos ... afinal, o que é isto?
6
Definição de Custos
São essencialmente medidas
monetárias dos sacrifícios
com os quais uma
organização tem que arcar a
fim de atingir seus objetivos
7
Razões da Contabilidade de Custos
 Determinação do lucro: empregando dados originários
dos registros convencionais contábeis, ou
processando-os de maneira diferente, tornando-os mais
úteis à administração;
 Controle das operações: e demais recursos produtivos
como os estoques, com a manutenção de padrões e
orçamentos, comparações entre previsto e realizado;
 Tomada de decisões: o que envolve produção (o que,
quanto, como e quando fabricar); formações de preços,
escolha entre fabricação própria ou terceirizada.
8
Por que estudar os Custos?
Atender necessidades gerenciais de três
tipos:
– informações sobre a rentabilidade e
desempenho de diversas atividades da
entidade;
– auxílio no planejamento, controle e
desenvolvimento das operações;
– informações para a tomada de decisões.
9
Nascimento da Contabilidade de Custos
Após Revolução Industrial: necessidade
de maiores e mais precisas informações,
que permitissem uma tomada de decisão
correta.
Antes: praticamente não existia, já que as
operações resumiam basicamente à
comercialização de mercadorias, e os
estoques eram registrados e avaliados
pelo seu custo real de aquisição.
10
Origens da Contabilidade de Custos
Revolução Industrial: registrar os custos
que capacitavam o administrador a avaliar
estoques, determinar mais corretamente
resultados e levantar balanços.
I Guerra e crise de 29: necessidades de
melhorias nos controles.
II Guerra: maior necessidade de
eficiência/eficácia; aumento da
competição.
11
Terminologia contábil
 Algumas das terminologias mais usuais:
– gastos: sacrifício financeiro que a entidade arca para a
obtenção de um produto ou serviço qualquer;
– investimento: gasto ativado em função de sua vida útil
ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos;
– custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na
produção de outros bens ou serviços;
– despesas: bem ou serviço consumido direta ou
indiretamente para a obtenção de receitas;
– desembolso: pagamento do bem ou serviço;
– perda: bem ou serviço consumido de forma anormal.
12
Definição genérica de custos
Custos Despesas
Produtos ou
Serviços
Elaborados
Consumo associado
à elaboração do
produto ou serviço
Consumo
associado
ao período
Investimentos
Gastos
Balanço Patrimonial Demonstrativo de
Resultado do Exercício
13
Cuidados na separação entre C e D
 a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas
(princípios do conservadorismo e materialidade);
 b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como
despesa, com a característica de se repetirem a cada período,
devem ser considerados na sua íntegra (princípio do
conservadorismo);
 c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser
considerados como despesa do período;
 d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos
podem ter dois tratamentos: como despesas do período em que
incorrem, ou como investimento para amortização na forma de
custo dos produtos a serem elaborados futuramente.
14
Fluxo dos Custos
Custos
Diretos
Indiretos
Estoques
Materiais Diretos
Produtos em Elaboração
Produtos Acabados
Balanço Patrimonial
(+) Receitas
(=) Resultado
(-) Despesas
(-) Custos do DRE
CMV
CPV
CSP
Demonstrativo de
Resultado do Exercício
15
MD
Materiais Diretos
Matéria-Prima
Embalagem
MOD
Mão-de-Obra Direta
Mensurada e identifi-
cada de forma direta
CIF
Custos Indiretos
Custos que não são
MD nem MOD
Despesas
Gastos não
associados
à produção
Custo total, contábil ou fabril
Custo de transformação
Custo primário ou direto
Gastos totais ou custo integral
Classificação dos Gastos
16
Classificações : Unidade
 Diretos: diretamente incluídos no cálculo dos produtos;
materiais diretos e mão de obra direta; perfeitamente
mensuráveis de maneira objetiva.
 Indiretos: necessitam de aproximações, rateio.
 Primários: apenas incluem a matéria prima e a mão-de-
obra direta.
 De transformação: igualmente denominados custos de
conversão ou custos de agregação. Consistem no
esforço agregado pela empresa na obtenção do
produto. Exemplos: mão-de-obra direta e custos
indiretos de fabricação.
17
Classificações: Volume
Fixos
Variáveis
Semifixos
Semivariáveis
Custos Semivariáveis
Exemplo : Copiadora
Quantidade
Produzida
Valor
$
Custos Semifixos
Exemplo : Conta de Água
Quantidade
Produzida
Valor
$
Quantidade
Produzida
Valor
$
Custos Fixos
Exemplo : Aluguel
Custos Variáveis
Exemplo :Mat Diretos
Quantidade
Produzida
Valor
$
18
Classificações: Controle
Controláveis: quando podem ser
controlados por uma pessoa, dentro de
uma escala hierárquica predefinida. O
responsável poderá ser cobrado de
eventuais desvios não previstos.
Não controláveis: quando fogem ao
controle do responsável pelo
departamento. Por exemplo, rateio do
aluguel. Em uma escala hierárquica
superior todos os custos são
controláveis.
19
Classificações: Decisões Especiais
 Incrementais: também denominados diferenciais ou
marginais, incorridos adicionalmente em função de uma
decisão tomada.
 De oportunidade: benefício relegado em decorrência da
escolha de uma outra alternativa.
 Evitáveis: custos que serão eliminados se a empresa
deixar de executar alguma atividade.
 Inevitáveis: independentemente da decisão a ser
tomada, os custos continuariam existindo.
 Empatados: também denominados sunk costs ou
custos afundados. Por já terem sido incorridos e
sacramentados no passado, não devem influir em
decisões para o futuro por serem irrelevantes.
20
Classificações: Base Monetária
 Históricos: custos em valores originais da
época em que ocorreu a compra, de acordo
com a Nota Fiscal.
 Históricos corrigidos: custos acrescidos de
correção monetária, trazidos para o valor
monetário atual.
 Correntes: também denominados custos de
reposição. Custo necessário para repor um
item no total.
 Estimados: custos previstos para o futuro.
 Custo padrão: custo estimado com maior
eficiência, valor ideal a ser alcançado.
21
Sistemas de Custeio
Podem ser classificados de acordo com
diferentes critérios :
– mecânica de acumulação;
– grau de absorção;
– momento de apuração.
22
Sistemas: Mecânica de Acumulação
Ordem específica: são transferidos para
determinadas solicitações de fabricação.
Empresas que produzem bens ou
serviços sob encomenda apresentam
demanda intermitente ou fabricação de
lotes com características próprias.
Processo: empresa caracterizada por
apresentar produção contínua, com
produtos apresentados em unidades
idênticas, produção em massa e demanda
constante.
23
Sistemas: Grau de absorção
Por absorção: quando os custos indiretos
são transferidos aos produtos ou
serviços.
Direto: quando no cálculo do custo dos
produtos ou serviços produzidos não são
considerados custos indiretos. Apenas os
custos diretos são incorporados. Custos
indiretos são lançados diretamente na
Demonstração de Resultado.
24
Sistemas: momento de apuração
Pós–calculados: custos reais apurados
no final do período.
Pré-calculados: custo alocado ao produto
por meio de taxas predeterminadas de
CIF, elaboradas com base na média dos
CIFs passados, em possíveis mudanças
futuras e no volume de produção.
Padrão: custo cientificamente
predeterminado.
25
Elementos de custos
Indiretos
Diretos
Rateio
Prod A
Prod B
Prod C
Estoque
(=) Resultado
(-) Despesas
Componentes principais:
Material Direto (MD)
Mão-de-Obra Direta (MOD)
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
(-) CPV
(+) Receitas
Custos
26
Elementos de custos
 Material Direto (MD): todo material que pode ser
alocado diretamente à unidade do produto que está
sendo fabricado e que sai da fábrica incorporado ao
produto. Exemplo: embalagem.
 Mão de Obra Direta (MOD): todo o salário pago ao
operário que trabalha diretamente no produto, cujo
tempo pode ser identificado com a unidade que está
sendo produzida.
 Despesas Indiretas de Fabricação (DIF): todas as
despesas relacionadas com a fabricação e que não
podem ser economicamente separadas entre as
unidades que estão sendo produzidas.
27
Não são elementos diversos
Despesas diversas: não podem ser
alocadas ao produto final:
– despesas com vendas;
– salário do pessoal administrativo;
– água e luz do escritório.
28
Exercício
 Durante o primeiro semestre de 1998, a fábrica de
pipocas Milho que Pula Ltda. registrou as transações
relatadas a seguir. Com base nas datas, históricos e
valores, determine: a) o mês em que foram
computados, no custo de produção, os 2.200 Kg de
milho; b) os lançamentos contábeis para as transações.
Data Valor Histórico
07/05/98 $800,00 Compra para pagamento em 90 dias de 2.200,00 Kg de milho para
pipoca.
11/06/98 $800,00 Setor de produção solicita ao setor de estocagem os 2.200 Kg de
milho para pipoca
07/08/98 $800,00 O setor financeira quita o boleto bancário referente aos 2.200 Kg de
milho
29
Exercício
 Alguns dados contábeis e financeiros das Fábricas de Sandálias Aladas
Ltda. São fornecidos com base nos números apresentados, estime :(a)
o custo primário; (b) o custo de transformação;(c) o custo fabril.
Conta $
Materiais requisitados : diretos 8.200,00
Depreciação do parque industrial 1.700,00
Aluguel da fábrica 5.200,00
Aluguel de escritórios administrativos 7.400,00
Materiais requisitados : indiretos 950,00
Depreciação de computadores da diretoria 720,00
Mão de obra direta 9.400,00
Seguro da área industrial 2.600,00
30
Material Direto
Material Direto
31
Material Direto
O material direto, ou,
simplesmente, MD, é formado
pelas matérias-primas,
embalagens, componentes
adquiridos prontos e outros
materiais utilizados no
processo de fabricação.
32
Três problemas básicos de MD
 a) avaliação: qual o montante a atribuir quando
várias unidades são compradas por preços
diferentes, como contabilizar sucatas etc.
 b) controle: como distribuir as funções de
compra, pedido, recepção e uso, como
organizar o kardex de controle, como
inspecionar para verificar o efetivo consumo;
 c) programação: quanto comprar, como
comprar, fixação de lotes econômicos de
aquisição, definição de estoques mínimos de
segurança etc.
33
Avaliação de MD
Sistema de inventário periódico: quando
a empresa não mantém um controle
contínuo dos estoques.
Consumo de material direto = Estoque
Inicial + Compras – Estoque Final
Sistema de inventário permanente: existe
o controle contínuo da movimentação do
estoque.
34
Critérios de avaliação
UEPS: último a entrar, primeiro a sair ou,
em inglês, Last In, First Out (LIFO).
(legislação fiscal brasileira não permite).
PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair
ou, em inglês, First In, First Out (FIFO).
Custo Médio Ponderado: pode ser móvel
ou fixo. O custo a ser contabilizado
representa uma média dos custos de
aquisição.
35
Comparação entre critérios
Visualização
Método Estoque Lucro Imposto de Renda
UEPS Menos estoque Menos lucro Menos Imp de Renda
Custo Médio
Equilíbrio entre
UEPS e PEPS
Equilíbrio entre
UEPS e PEPS
Equilíbrio entre
UEPS e PEPS
PEPS Mais estoque Mais lucro Mais Imp de Renda
36
Exercício
 Durante o início das suas atividades, a Comercial
de Bugigangas Ltda. adquiriu três ventiladores por
R$ 40,00 cada. Uma semana depois comprou mais
duas unidades por R$ 88,00 no total. Na terceira
semana comprou mais uma unidade por R$ 54,00.
No mês seguinte, efetuou uma única venda de
quatro unidades por R$ 62,00 cada. Qual o custo
da venda e o lucro obtido, considerando os três
diferentes critérios de contabilização de custos?
37
Classificação ABC
 Itens A: de elevado valor relativo e que,
portanto, merecem um controle mais rigoroso
que os demais.
 Itens B: valores não são tão representativos
como os estoques dos itens A, mas
representam, também, uma elevada aplicação
de recursos.
 Itens C: representam estoques numerosos em
termos de itens, porém pouco representativos
em termos de valor.
38
Exercício
Classifique
os itens de
acordo com
o critério
ABC:
Item Valor ($) %
Linhas de costura 80 0%
Cera polidora 600 0%
Óleo lubrificante 450 0%
Cabos 80.000,00 30%
Plástico de embalagem 3.500,00 1%
Filmes de polietileno 360 0%
Filtros 560 0%
Peças de reposição 8.200,00 3%
Fitas adesivas para embalagem 800 0%
Couro 16.000,00 6%
Rolamentos industriais 1.400,00 1%
Parafusos 1.300,00 0%
Caixas de papelão 2.600,00 1%
Chapas 150.000,00 56%
Total 265.850,00 100%
39
Mão-de-Obra Direta
Mão-de-Obra
Direta
40
Conceito de MOD
Refere-se apenas ao pessoal que
trabalha diretamente sobre o
produto em elaboração, "desde
que seja possível a mensuração do
tempo despendido e a
identificação de quem executou o
trabalho, sem necessidade de
qualquer apropriação indireta ou
rateio" (Martins, 1998: 143).
41
Considerações Importantes
No cálculo da MOD, é importante
considerar:
– restrições e imposições da legislação;
– encargos sociais;
– “No Brasil, o trabalhador custa caro mas
ganha pouco.”
42
Cálculos da MOD
Número de horas à disposição por ano
Número de dias por ano 365
(-) Repousos semanais remunerados -48
(-) Férias -30
(-) Feriados (em média) -12
(=) Número máximo de dias à disposição 275
(x) Jornada diária 7,3333
(=) Número máximo de horas à disposição 2.016,67
43
Cálculos da MOD – Subtotais
Apresentação
a) Salários d) Adicional constitucional de férias
Número máximo de horas à disposição 2.016,67 Percentual constitucional 33,33%
Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00
Total de salários 201.666,67 Total de adicional de férias 7.333,33
b) Repousos semanais remunerados e) 13o Salário
Número de repousos em dias 48 13o em dias 30
Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333
Número de repousos em horas 352 13o em horas 220
Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100
Total de repousos semanais remunerados 35.200,00 Total de férias 22.000,00
c) Férias f) Feriados
Férias em dias 30 Feriados em dias 12
Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333
Férias em horas 220 13o em horas 88
Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100
Total de férias 22.000,00 Total de feriados 8.800,00
44
Cálculos da MOD Contribuições
Contribuições percentuais
Previdência Social 20,00%
Fundo de Garantia 8,00%
Seguro - acidentes de trabalho 3,00%
Salário - educação 2,50%
SESI ou SESC 1,50%
SENAI ou SENAC 1,00%
INCRA 0,20%
SEBRAE 0,60%
Total 36,80%
45
Cálculos da MOD – Resumo
Subtotal $
a) Salários 201.666,67
b) Repousos semanais remunerados 35.200,00
c) Férias 22.000,00
d) Adicional constitucional de férias 7.333,33
e) 13o Salário 22.000,00
f) Feriados 8.800,00
Subtotal 297.000,00
Acréscimo legal outras contribuições 36,80%
Total com contribuições 406.296,00
Número de horas trabalhadas por ano 2.016,67
Total Geral por hora 201,47
46
Exercício
 Na área industrial da fábrica de Jujubas Peper Mint
Ltda. os custos com mão-de-obra alcançam R$
6,20 por hora. Considerando 40 horas/semana,
INSS igual a 22% sobre o salário, FGTS igual a
8%, e 14 dias não trabalhados por ano em
decorrência de feriados e folgas abonadas, estime
o custo total por hora.
47
Custos Indiretos de Fabricação
Custos Indiretos
de Fabricação
48
Definição de CIF
São os gastos identificados com a função
de produção ou elaboração do serviço a
ser comercializado e que, como o próprio
nome já revela, não podem ser
associados diretamente a um produto ou
serviço específico. Exemplo: alguns
gastos de depreciação, salários de
supervisores de diferentes linhas de
produção etc.
49
Grande problema dos CIFs
Rateio: extremamente problemático.
– Custeio Direto: não rateia nada;
– ABC estratégico:
rateia tudo, inclusive
despesas.
50
Exercício
Determine o custo total dos produtos A, B
e C apresentados a seguir:
Produto A Produto B Produto C Indiretos Total
Matéria-Prima 75.000 135.000 140.000 350.000
Mão-de-Obra 22.000 47.000 21.000 30.000 120.000
Energia Elétrica 18.000 20.000 7.000 40.000 85.000
Depreciação 60.000 60.000
Seguros 10.000 10.000
Materiais Diversos 15.000 15.000
Manutenção 70.000 70.000
Total 115.000 202.000 168.000 225.000 710.000
Diretos
Extraído de Martins (1998: 60).
51
Solução do Exercício
Usando custos diretos como base de rateio
Total
$ % $ %
Produto A 115.000 23,7% 53.351 23,7% 168.351
Produto B 202.000 41,6% 93.711 41,6% 295.711
Produto C 168.000 34,6% 77.938 34,6% 245.938
Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000
Diretos Indiretos
52
Solução do Exercício
Usando mão–de–obra direta como base de
rateio
$ % $ %
Produto A 22.000 24,4% 55.000 24,4%
Produto B 47.000 52,2% 117.500 52,2%
Produto C 21.000 23,3% 52.500 23,3%
Total 90.000 100,0% 225.000 100,0%
Total
$ % $ %
Produto A 115.000 23,7% 55.000 24,4% 170.000
Produto B 202.000 41,6% 117.500 52,2% 319.500
Produto C 168.000 34,6% 52.500 23,3% 220.500
Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000
Diretos Indiretos
Mão de Obra Direta Indiretos
53
Custos por Departamentos
Custos por
Departamentos
54
Vantagens dos Departamentos
Reduzir arbitrariedade dos rateios.
Aumentar níveis de controle.
Antes dos departamentos Depois dos departamentos
Fábrica CC1 CC2 CC3 CC4
A A
B B
C C
Produtos
55
Exercício
 A companhia Verde e Rosa Ltda. estuda a possibilidade de distribuir
alguns Custos Indiretos de Fabricação entre seus três departamentos:
Industrial; Programação e Controle e Embalagem. Utilizando as
informações apresentadas a seguir, determine os custos a serem
alocados a cada departamento. Quais seriam os lançamentos contábeis
sugeridos? Os critérios de rateio estão na segunda tabela.
Conta Critério de rateio $
Seguros Total do imobilizado do departamento 8.200,00
Depreciação de máquinas e móveis Valor das máquinas e móveis do depto 64.800,00
Encargos Sociais Gastos com folha do departamento 39.500,00
Gastos com manutenção Diretamente ao departamento industrial 5.600,00
Aluguel Área ocupada pelo departamento 7.600,00
Total 125.700,00
Departamento Total
Imobilizado ($)
Máquinas e
Móveis ($)
Folha de
Pagamento ($)
Área ocupada
(m)
Industrial 650.000,00 1.600.000,00 280.000,00 17.000
Programação e Controle 80.000,00 180.000,00 80.000,00 500
Embalagem 310.000,00 40.000,00 90.000,00 1.800
56
Custos por Processos
Custos por
Processos
57
Sistemas de acumulação de custos
Podem ser de alguns tipos principais, não
excludentes:
– por ordem de produção;
– de modo contínuo ou processo;
– pela responsabilidade;
– previsionais;
– acumulação: três critérios:
• custo por absorção;
• custo direto ou variável;
• ABC.
58
Características
Característica Analisada
Produção por Ordem
Específica
Produção por Processo
Desenvolvimento do
produto
Especificação do cliente Especificação do fabricante
Contratação do
fornecimento
Seleção subjetiva
(concorrência)
Seleção objetiva (amostra)
Produção Limitada pelo cliente Planejada pelo fabricante
Dimensão da produção Número de peças contratadas Número de peças do período
Mercado Poucos compradores Muitos compradores
Vendas Procura do cliente
Procura do cliente ou oferta do
fabricante
Produto Sob medida Seriado
Necessidade do produto Específica do cliente Global do mercado
Local de produção Na fábrica ou no campo Na fábrica
Estoque de matéria prima Temporário e específico
Permanente, geral para vários
produtos
Estoque de produtos Indesejável Necessário
Prazos de produção Geralmente, médios ou longos Geralmente, curtos
59
Outras Características
Característica
Analisada
Produção por Ordem
Específica
Produção por
Processo
Acumulação dos
custos
MAT, MOD e CIF por
ordem de produção
Por departamento e, em
seguida, aos produtos
Apuração dos
custos unitários
Custo específico por
ordem de produção ou
lote de produtos
Custo médio por
unidade produzida no
período
Requisição de
materiais
Indica-se o número de
ordem de produção
Indica-se o
departamento e/ou
código do produto
Período de apuração
dos custos finais
Início e término da
produção ou abertura e
fechamento da ordem
de produção
Início e término do
período contábil
Custo unitário
Subsídio para preços
em atividades futuras
Compara custo médio
em diferentes períodos
para conhecer as
causas das variações
Forma de
custeamento
Predeterminada ou real Padrão ou real
Racionalização no
tempo
Menor Maior
60
Custos por processo
 Os custos são inicialmente classificados por
tipo de gasto (natureza contábil) e depois
compilados por processos específicos.
Posteriormente, todos os custos são
distribuídos às unidades produzidas, por meio
dos processos específicos.
 Deve procurar refletir todo o processo físico da
produção, criando centros de custos. Os
números são posteriormente transferidos de
um centro para o seguinte, do mesmo modo
como a produção transfere o produto
fisicamente para outra fase.
61
Esquema de custos por processo
Estoque MP Produtos em Proc Produtos Acabados Custo das Vendas
1 2 2a 6 6 7 7
Mão de obra direta 3a
5
Controle de CIFs Contas Várias
Departamentais CIFs aplicados a Pagar e Transfer
Material Indireto 2b T 5 1
MO Indireta 3b T 3
Outros CIFs 4 4
62
Exercício
 A Indústria de Roupas Bonita e Bela produz um único produto: calças
jeans masculinas. Seus departamentos industriais são direcionados às
atividades de corte, costura e acabamento. Todos os produtos elaborados
passam pelos três departamentos, nesta ordem. Apenas no setor de
acabamento não são incorporados materiais diretos aos produtos. Com
base nos números fornecidos a seguir, estime os custos totais e unitários
por departamento e o custo unitário de cada produto comercializado.
Sabe-se que os estoques iniciais e finais são nulos e que no período
analisado foram iniciadas e completadas 1.500 unidades.
Corte Costura Acabamento
Materiais diretos 45.000,00 60.000,00 -
MOD 60.000,00 24.000,00 45.000,00
CIFs aplicados 36.000,00 30.000,00 54.000,00
63
Custos por Ordem de Produção
Custos por Ordem
de Produção
64
Definição
No sistema de custos por ordem de produção (ou
encomenda), os custos são acumulados em
folhas (ou registros eletrônicos) denominados
Ordens de Produção ou Ordens de Fabricação.
A soma das Ordens de Produção em Aberto
representa o Estoque de Produtos em
Processo. Quando os produtos ou serviços são
completados, as Ordens são encerradas e os
custos são transferidos para o estoque de
produtos acabados ou CPV, a depender da
situação (Crepaldi, 1999. p. 122).
65
Esquema de contabilização
Estoque Mat Diretos MOD CIF
a b c
OP1 OP2
a1 d a2 e
b1 b2
c1 c2
Produtos em Proc Produtos Acabados Custo das Vendas
d f f g g
e
66
Exercício
 A Gráfica Traços e Rabiscos Ltda. apresentou os dados seguintes,
referentes a sua produção no mês de maio de 19X3. Com base nestes
números, contabilize os lançamentos e apure o custo da empresa. Os
custos indiretos de fabricação no período foram iguais a R$4.000,00. A
empresa costuma empregar a MOD como critério de rateio destes custos.
Registros do almoxarifado : requisições de materiais diretos.
Data Requisição OP Quantidade Custo Unitário
12/Mai 1208/X3 563/X3 90 3,5
17/Mai 1209/X3 564/X3 210 3,6
Registros de utilização de MOD.
Data OP Quantidade Custo Unitário
14/Mai 563/X3 300 6,2
21/Mai 564/X3 800 6,2
67
Custo-Padrão
Custo-Padrão
68
Definição de Custo-Padrão
O custo–padrão consiste em técnica de fixar
previamente preços para cada produto que
a empresa fabrica. Duas das principais
razões de se utilizar o custo-padrão
consistem no uso gerencial das
informações ou como forma de agilizar os
processos de encerramentos mensais.
Ressalta-se que essa forma de custeio não
é aceita para avaliação de estoques na data
de balanço, exceto quando a diferença for
irrelevante.
69
Estimado versus Padrão
Custo estimado: estabelecido com base
em custos de períodos anteriores,
ajustados em função de expectativas de
ocorrências futuras
Custo padrão: estabelecido com mais
critério, representando o custo que
determinado produto deveria custar, em
condições normais de eficiência da
mão-de-obra e dos equipamentos.
70
Padrões: físicos e monetários
Físicos: como materiais diretos, mão-de-
obra direta, consumo de energia, etc. são
de responsabilidade de áreas
operacionais, como produção, PCP,
desenvolvimento de produto etc.
Monetários: custos em unidades
monetárias dos recursos necessários,
são de responsabilidade de áreas
administrativas, como controladoria,
compras, departamento de pessoal.
71
Definição de padrões
Materiais
Diretos
Áreas
técnicas
Compras e
Controladoria
Quantidades
Materiais
Diretos
Materiais
Diretos
Mão-De-Obra
Direta
Áreas
técnicas
Departamento
de Pessoal
Horas
Materiais
Diretos
Taxas
Horárias
Custos
Indiretos de
Fabricação
Planejamento
Controladoria
Volumes de
Produção
Materiais
Diretos
Taxas de
CIF
Controladoria
Ficha de
Custo
Padrão
72
Análise possível
Quantidade
Preço
0 Qp Qr
Pp
Pr
Variação de Preço
Variação de Quantidade
Variação Conjunta
73
Exercício
 O custo–padrão do caderno Especial Durável indica que para cada
unidade produzida deveriam ser necessários 200 g de papel sulfite
para o miolo, 40 g de papel de alta gramatura para as capas, 60 g
de espiral plástica, 0,30 hora de mão-de-obra direta e R$ 0,82 de
CIFs apropriados. Os preços unitários dos materiais diretos são
iguais a: papel de alta gramatura: R$ 18,30/Kg; papel sulfite:
R$ 8,60/Kg; MOD: R$ 5,50 por hora. No mês de maio de 19X1 foram
produzidas 500 unidades, sendo consumidos 22 Kg de papel alta
gramatura, com valor total igual a R$ 424,60; 108 Kg de papel
sulfite, com valor total igual a R$ 831,60; e 140 horas de MOD, que
apresentaram um valor total igual a R$ 798,00. Determine e analise
as variações de preço, de quantidade e conjunta dos insumos
utilizados.
74
Custeio Direto
Custeio Variável
75
Definição
Não elaborar rateios
Apenas considerar no
custo os gastos
diretamente
identificáveis aos
produtos
76
Pontos de discussão
Ler “Uma fábula para
adultos” no Livro.
Discutir:
– Quais os problemas
enfrentados pelo Sr.
Joaquim?
– Quais os procedimentos
contábeis mais corretos?
– Quais a decisão mais
adequada?
77
DRE no custeio variável
Visualização
Contas Produtos Total
Principais Calças Camisas Bermudas
Vendas 900,00 1.800,00 3.000,00 5.700,00
(-) CPV (270,00) (510,00) (1.140,00) (1.920,00)
(-) Despesas Var de Vendas (120,00) (270,00) (810,00) (1.200,00)
(=) Custeio direto (390,00) (780,00) (1.950,00) (3.120,00)
(=) Margem de contribuição 2.580,00
Custos fixos de produção (1.050,00)
Despesas fixas de vendas (150,00)
Despesas fixas financeiras (1.050,00)
(=) Custos não absorvidos pela produção (2.250,00)
(=) Resultado 330,00
78
Exercício
 A movelaria Móveis Rústicos Ltda. recebeu um
pedido extra de 120 mesas ao preço unitário de
venda igual a R$ 300,00. Sabe-se que a empresa
opera com parte de sua capacidade produtiva
ociosa. Com base nos números apresentados a
seguir, constate se seria viável aceitar no novo
pedido de vendas:
– Gastos totais mensais : R$ 350.000,00
– Volume de vendas mensais : 1.000
– Preço unitário de venda : R$ 400,00
79
Custeio Baseado em Atividades
Custeio
Baseado em
Atividades
80
Definição
Sistema de custeio por
atividades
– Custos são transferidos
de acordo com
atividades executadas.
81
Problemas dos custeios tradicionais
Basicamente de dois tipos:
– redução da MOD;
– aumento de CIFs.
Rateios
Ineficientes
82
Incentivos ao ABC:
o avanço tecnológico e a crescente
complexidade dos sistemas de produção,
o que tem ocasionado um aumento
absoluto e relativo constante dos custos
indiretos, em detrimento da redução dos
custos com mão-de-obra;
o crescimento da diversidade de produtos
e modelos fabricados na mesma planta, o
que requer uma melhoria da precisão dos
critérios de custeio.
83
Atividade de suporte
de instalações
Gerenciamento da fábrica
Manutenção de prédios
Serviços gerais
Atividade de suporte
de produtos
Engenharia do processo
Especificações do produto
Alterações de engenharia
Atividades em lotes
Ajustes e preparação
Movimentação de materiais
Pedidos e inspeção de compras
Atividades de nível unitário
Materiais
Mão-de-obra
Horas de máquina
Energia
Grupos de Atividades
84
Almoxarifado
No. de Lotes
Processados
Manutenção
Horas de
Manutenção
Produção
Horas de Produção
Algodão Linho
20
30
90 60
170 80
50
800 1200
Exemplo de Custeio por Atividades
85
Custos para Decisões
Custos para
Decisões
86
Conceito Físico da Alavanca
A aplicação de
uma força
menor no braço
mais longo,
resulta em força
contrária maior
no braço mais
curto.
1 Kgf
10 Kgf
10 m
1 m
87
Alavancagem Empresarial
Variação
das Vendas
2%
Gastos Fixos
Variação
no Resultado
20%
Ativo
Ativo
Passivo
Passivo
PL
PL
Custos Fixos do Ativo
Custos Fixos do Ativo
ou Operacionais
ou Operacionais
Custos Fixos do Passivo
Custos Fixos do Passivo
ou Financeiros
ou Financeiros
88
Graus de alavancagem
Definições e fórmulas :
Grau de
Alavancagem
Fórmula O que expressa
Operacional (GAO) % Lucro Operac / %  Vendas Relação entre variações no lucro
operacional em decorrência de variações
nas vendas. Decorre da existência de
custos fixos operacionais.
Financeira (GAF) % Lucro Liq / % Lucro Operac Relação entre variações no lucro líquido
em decorrência de variações no lucro
operacional. Decorre da existência de
custos fixos financeiros.
Combinada (GAC) % Lucro Liq / %  Vendas
ou
GAO x GAF
Relação entre variações no lucro líquido
em decorrência de variações nas vendas.
Decorre da existência de custos fixos
operacionais e financeiros.
89
Ponto de equilíbrio
Q ou $ para
lucro nulo
No Ponto de
Equilíbrio,
Receitas
=
Custos
90
Unidades produzidas
e comercializadas
Unidades
Monetárias
$
Receitas
Custos
PEC1 PEC2
Lucro
Máximo
Qtde de Lucro
Máximo
Ponto de Equilíbrio
91
Unidades produzidas
e comercializadas
Unidades
Monetárias
$
Receitas
Custos
PEC1 PEC2
Lucro
Máximo
Qtde de Lucro
Máximo
Custos’
PEC2’
Q’
Novo Ponto de Equilíbrio
92
Custos e Estratégia
Custos e
Estratégia
93
Ferramentas de Planejamento Estratégico
Curva de Aprendizagem.
Ciclo de vida.
Matriz BCG.
Cinco forças de Porter.
“Sorriso”: Custos versus
Diferenciação
94
Curva de Aprendizagem
Custo marginal cai com aumentos de
produção
Volume Custo
unidades Unitário
1 100,00
2 80,00
4 64,00
8 51,20
16 40,96
32 32,77
64 26,21
20,00
45,00
70,00
95,00
0 20 40 60
Unidades produzidas
Custo
Unitário
($)
95
Ciclo de vida
96
Matriz BCG
?
?
Crescimento
do
Mercado
Crescimento
do
Mercado
Participação da Empresa
Participação da Empresa
+
+ -
-
+
+
-
-
97
Cinco forças de Porter
Concorrentes
Concorrentes
Potenciais
Potenciais
Substitutos
Substitutos
Fornecedores
Fornecedores Compradores
Compradores
Concorrentes
Concorrentes
Poder de
Poder de
barganha
barganha
Poder de
Poder de
barganha
barganha
Ameaça de substituição
Ameaça de substituição
Ameaça de entrada de novos
Ameaça de entrada de novos
concorrentes
concorrentes
98
“Sorriso”: Custos versus Diferenciação
Confronto
ROI
ROI
Share
Share
Custo
Custo
Diferenciação
Diferenciação
99
Cadeia de Valor de Porter
Logística
de
fora
para
dentro
Operações
Logística
de
dentro
para
fora
Marketing
e
Vendas
Serviço
Infra-estrutura da empresa
Gerenciamento de RH
Suprimento
Atividades
de
Suporte
Atividades Primárias
Desenvolvimento de Tecnologia
100
Formação de Preços
Preços
101
Formação de Preços e Sucesso
O sucesso empresarial pode não ser
conseqüência da DECISÃO DE
PREÇO. Contudo, o preço
equivocado de um produto
certamente o levará ao insucesso.
E definir o valor de sua
comercialização jamais poderá
realizar-se de forma cartesiana.
(Sardinha, 1995: 01)
102
Objetivos dos Preços
 Proporcionar, a longo prazo, o maior lucro possível:
– empresas buscam a perpetuidade;
– cuidados com preços de curto prazo para maximizar lucros;
 Permitir a maximização lucrativa da participação de mercado:
– faturamento e lucros devem ser aumentados;
– efeitos negativos sobre os lucros : excesso de estoques, fluxo de caixa negativo
concorrência agressiva, sazonalidade etc.
 Maximizar a capacidade produtiva:
– reduzir ociosidade e desperdícios operacionais;
– preços devem considerar a capacidade de atendimento aos clientes:
• preços baixos podem ocasionar elevação de vendas e a não–capacidade da manutenção de
qualidade do atendimento ou dos prazos de entrega;
• preços elevados reduzem vendas, podendo ocasionar ociosidade da estrutura de produção ou de
pessoal;
 Maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios de modo auto-
sustentado:
– o retorno do capital dá-se por lucros auferidos ao longo do tempo. Assim, somente por
meio da correta fixação e mensuração dos preços de venda é possível assegurar o correto
retorno do investimento efetuado.
103
Métodos de Formação de Preços
Custo pleno: preços estabelecidos com
base nos custos plenos ou integrais
(custos totais de produção, acrescidos
das despesas de vendas, de
administração e da margem de lucro
desejada).
Custo de transformação: preços
estabelecidos com base, apenas, nos
custos de transformação, não
considerando nos cálculos os custos com
materiais diretos.
104
Preço : Custo Pleno x Transformação
 O método de custeio pleno remunera TODOS os
recursos empregados no produto, inclusive os
Materiais Diretos que não representam esforços da
empresa.
 O método do custo de transformação considera
APENAS os esforços da empresa (MOD e CIF).
Componente Pleno Transf Pleno Transf
Matérias-primas 15,00 15,00 5,00 5,00
Custos de transformação 20,00 20,00 30,00 30,00
Despesas de vendas e administração 5,00 5,00 6,00 6,00
Custo total de produção e venda 40,00 40,00 41,00 41,00
Lucro sobre o custo integral (20%) 8,00 8,20
Lucro sobre o custo de transf. (40 %) 8,00 12,00
Preço de venda sugerido 48,00 48,00 49,20 53,00
Blusa Saia
105
Custo Marginal
 Similar ao custeio direto, apenas custos incrementais são
considerados na formação de preços.
 Vantagens:
– a capacidade de produção instalada e projetada influencia os
custos indiretos fixos, e não o número de unidades
efetivamente fabricadas no período. Assim, os custos indiretos
representam custos para criar a disponibilidade – custos
relacionados a estar pronto para produzir. Seriam incorridos
independentemente do volume de produção no período;
– os ativos fixos geram custos à medida em que se depreciam –
fato normalmente associado ao tempo e não ao volume
produzido;
– a abordagem por contribuição está relacionada diretamente à
variação dos lucros em decorrência das vendas, facilitando as
análises.
106
Desvantagens do Custo Marginal
 A longo prazo, as receitas obtidas pela empresa devem ser
capazes de cobrir os custos integrais da empresa.
 A aceitação de novos pedidos relativos a preços
estipulados com base nos custos marginais pode criar
conflitos com consumidores tradicionais e/ou com o novo
cliente no futuro.
 Corre-se o risco de, ao praticar preços menores para
pedidos incrementais, provocar atos de retaliação de
competidores, resultando na fixação de baixas margens
para o produto.
 Nem sempre é simples associar os custos incrementais aos
novos pedidos. Os custos variáveis nem sempre são iguais
aos custos marginais ou incrementais – alguns custos fixos
poderiam se tornar variáveis.
107
Taxa de Retorno Requerida
Estimada com
base no custo de
oportunidade do
capital e no
volume de
investimentos
necessários às
operações da
empresa.
PC
AC
ELP
RLP
PL
AP
108
Benefício núcleo
Produto genérico
Produto esperado
Produto ampliado
Produto potencial
Conceito Ampliado de Produto
109
Slides Extras
Slides Extras
Outros temas
associados a
custos e preços
110
Orçamento
Orçamento de
Custos
111
Orçamento de Custos
Realiza-se no curto prazo,
normalmente um ano, e fornece
uma direção dos passos que os
gestores devem seguir no
período corrente para que os
objetivos organizacionais sejam
atingidos.
112
Medidas de desempenho
Visão e estratégia
Quais são
as nossas
metas
financeiras?
Quais são os procedimentos
internos vitais para
incorporar valor aos
clientes?
Quais são os clientes aos
quais queremos atender,
e como estamos indo para
conquistá-los e mantê-los?
Financeiras
“Nosso desempenho financeiro melhorou?”
Procedimentos Internos
“Melhoramos os principais procedimentos, de
modo que oferecemos mais valor aos clientes?”
Aprendizado e crescimento
“Estamos mantendo a nossa capacidade de
mudar e melhorar?”
Clientes
“Os clientes reconhecem mais valor em nossos
produtos ou serviços?”
Balanced Scorecard
113
Planejamento e Orçamento
Nenhum vento é favorável ao
capitão que não sabe para qual
porto dirigir.
Sêneca
O bem se faz melhor se
antecipado e o mal é menos mal
se previsto.
Anônimo
Planejar é construir o futuro.
Anônimo
114
Planejamento Financeiro
Contábil
Financeiro
Fluxo de Caixa
De Capital
Vendas Ingressos Investimentos
Produção Desembolsos
Compras Variáveis
Mão-de-Obra Fixos
CIFs
Impostos
115
Entradas e Saídas
Operacionais
Entradas e Saídas
do Permanente
Entradas e Saídas
dos Acionistas
Fluxo
Operacional
Fluxo do
Permanente
Fluxo
dos Acionistas
Fluxo
Não Financeiro
Saldos de invest
e empréstimos
Investimentos e
Captações
Fluxo
Financeiro
+
+
=
+/-
+/-
=
Sinais
Inversos
Construção do Fluxo de Caixa
Fluxo
Não Financeiro
116
Planejamento
Estratégico
Planejamento
Tático
Planejamento
Operacional
Objetivos
Gerais do
Orçamento
Orçamento
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119
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  • 1. 1 Material para Gestão em Custos e Gerencial GESTÃO E GERENCIAMENTO DE CUSTOS PARA FORMAÇÃO DE PREÇOS Material Elaborado por Antonio Leal Bruni e Edmilson Lins Machado Para Apreciação à Editora Atlas S.A. – 2003
  • 2. 2 Objetivos do arquivo CUSTOS.PPT O conjunto de slides apresentados neste arquivo possui dois objetivos básicos: 1) auxiliar docentes nas atividades e exposições didáticas; 2) permitir que leitor faça uma breve revisão dos conteúdos abordados.
  • 3. 3 Tópicos Principais 1. Introdução 2. Conceitos e terminologias 3. Material direto 4. Custos de transformação 5. Custos por processo 6. Custos por ordem de produção 7. Custos para a tomada de decisão 8. Custeio baseado em atividades 9. Formação de preços
  • 6. 6 Definição de Custos São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos
  • 7. 7 Razões da Contabilidade de Custos  Determinação do lucro: empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração;  Controle das operações: e demais recursos produtivos como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado;  Tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada.
  • 8. 8 Por que estudar os Custos? Atender necessidades gerenciais de três tipos: – informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da entidade; – auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações; – informações para a tomada de decisões.
  • 9. 9 Nascimento da Contabilidade de Custos Após Revolução Industrial: necessidade de maiores e mais precisas informações, que permitissem uma tomada de decisão correta. Antes: praticamente não existia, já que as operações resumiam basicamente à comercialização de mercadorias, e os estoques eram registrados e avaliados pelo seu custo real de aquisição.
  • 10. 10 Origens da Contabilidade de Custos Revolução Industrial: registrar os custos que capacitavam o administrador a avaliar estoques, determinar mais corretamente resultados e levantar balanços. I Guerra e crise de 29: necessidades de melhorias nos controles. II Guerra: maior necessidade de eficiência/eficácia; aumento da competição.
  • 11. 11 Terminologia contábil  Algumas das terminologias mais usuais: – gastos: sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer; – investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos; – custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços; – despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas; – desembolso: pagamento do bem ou serviço; – perda: bem ou serviço consumido de forma anormal.
  • 12. 12 Definição genérica de custos Custos Despesas Produtos ou Serviços Elaborados Consumo associado à elaboração do produto ou serviço Consumo associado ao período Investimentos Gastos Balanço Patrimonial Demonstrativo de Resultado do Exercício
  • 13. 13 Cuidados na separação entre C e D  a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do conservadorismo e materialidade);  b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua íntegra (princípio do conservadorismo);  c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do período;  d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos: como despesas do período em que incorrem, ou como investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados futuramente.
  • 14. 14 Fluxo dos Custos Custos Diretos Indiretos Estoques Materiais Diretos Produtos em Elaboração Produtos Acabados Balanço Patrimonial (+) Receitas (=) Resultado (-) Despesas (-) Custos do DRE CMV CPV CSP Demonstrativo de Resultado do Exercício
  • 15. 15 MD Materiais Diretos Matéria-Prima Embalagem MOD Mão-de-Obra Direta Mensurada e identifi- cada de forma direta CIF Custos Indiretos Custos que não são MD nem MOD Despesas Gastos não associados à produção Custo total, contábil ou fabril Custo de transformação Custo primário ou direto Gastos totais ou custo integral Classificação dos Gastos
  • 16. 16 Classificações : Unidade  Diretos: diretamente incluídos no cálculo dos produtos; materiais diretos e mão de obra direta; perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva.  Indiretos: necessitam de aproximações, rateio.  Primários: apenas incluem a matéria prima e a mão-de- obra direta.  De transformação: igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação. Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplos: mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação.
  • 17. 17 Classificações: Volume Fixos Variáveis Semifixos Semivariáveis Custos Semivariáveis Exemplo : Copiadora Quantidade Produzida Valor $ Custos Semifixos Exemplo : Conta de Água Quantidade Produzida Valor $ Quantidade Produzida Valor $ Custos Fixos Exemplo : Aluguel Custos Variáveis Exemplo :Mat Diretos Quantidade Produzida Valor $
  • 18. 18 Classificações: Controle Controláveis: quando podem ser controlados por uma pessoa, dentro de uma escala hierárquica predefinida. O responsável poderá ser cobrado de eventuais desvios não previstos. Não controláveis: quando fogem ao controle do responsável pelo departamento. Por exemplo, rateio do aluguel. Em uma escala hierárquica superior todos os custos são controláveis.
  • 19. 19 Classificações: Decisões Especiais  Incrementais: também denominados diferenciais ou marginais, incorridos adicionalmente em função de uma decisão tomada.  De oportunidade: benefício relegado em decorrência da escolha de uma outra alternativa.  Evitáveis: custos que serão eliminados se a empresa deixar de executar alguma atividade.  Inevitáveis: independentemente da decisão a ser tomada, os custos continuariam existindo.  Empatados: também denominados sunk costs ou custos afundados. Por já terem sido incorridos e sacramentados no passado, não devem influir em decisões para o futuro por serem irrelevantes.
  • 20. 20 Classificações: Base Monetária  Históricos: custos em valores originais da época em que ocorreu a compra, de acordo com a Nota Fiscal.  Históricos corrigidos: custos acrescidos de correção monetária, trazidos para o valor monetário atual.  Correntes: também denominados custos de reposição. Custo necessário para repor um item no total.  Estimados: custos previstos para o futuro.  Custo padrão: custo estimado com maior eficiência, valor ideal a ser alcançado.
  • 21. 21 Sistemas de Custeio Podem ser classificados de acordo com diferentes critérios : – mecânica de acumulação; – grau de absorção; – momento de apuração.
  • 22. 22 Sistemas: Mecânica de Acumulação Ordem específica: são transferidos para determinadas solicitações de fabricação. Empresas que produzem bens ou serviços sob encomenda apresentam demanda intermitente ou fabricação de lotes com características próprias. Processo: empresa caracterizada por apresentar produção contínua, com produtos apresentados em unidades idênticas, produção em massa e demanda constante.
  • 23. 23 Sistemas: Grau de absorção Por absorção: quando os custos indiretos são transferidos aos produtos ou serviços. Direto: quando no cálculo do custo dos produtos ou serviços produzidos não são considerados custos indiretos. Apenas os custos diretos são incorporados. Custos indiretos são lançados diretamente na Demonstração de Resultado.
  • 24. 24 Sistemas: momento de apuração Pós–calculados: custos reais apurados no final do período. Pré-calculados: custo alocado ao produto por meio de taxas predeterminadas de CIF, elaboradas com base na média dos CIFs passados, em possíveis mudanças futuras e no volume de produção. Padrão: custo cientificamente predeterminado.
  • 25. 25 Elementos de custos Indiretos Diretos Rateio Prod A Prod B Prod C Estoque (=) Resultado (-) Despesas Componentes principais: Material Direto (MD) Mão-de-Obra Direta (MOD) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) (-) CPV (+) Receitas Custos
  • 26. 26 Elementos de custos  Material Direto (MD): todo material que pode ser alocado diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado e que sai da fábrica incorporado ao produto. Exemplo: embalagem.  Mão de Obra Direta (MOD): todo o salário pago ao operário que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser identificado com a unidade que está sendo produzida.  Despesas Indiretas de Fabricação (DIF): todas as despesas relacionadas com a fabricação e que não podem ser economicamente separadas entre as unidades que estão sendo produzidas.
  • 27. 27 Não são elementos diversos Despesas diversas: não podem ser alocadas ao produto final: – despesas com vendas; – salário do pessoal administrativo; – água e luz do escritório.
  • 28. 28 Exercício  Durante o primeiro semestre de 1998, a fábrica de pipocas Milho que Pula Ltda. registrou as transações relatadas a seguir. Com base nas datas, históricos e valores, determine: a) o mês em que foram computados, no custo de produção, os 2.200 Kg de milho; b) os lançamentos contábeis para as transações. Data Valor Histórico 07/05/98 $800,00 Compra para pagamento em 90 dias de 2.200,00 Kg de milho para pipoca. 11/06/98 $800,00 Setor de produção solicita ao setor de estocagem os 2.200 Kg de milho para pipoca 07/08/98 $800,00 O setor financeira quita o boleto bancário referente aos 2.200 Kg de milho
  • 29. 29 Exercício  Alguns dados contábeis e financeiros das Fábricas de Sandálias Aladas Ltda. São fornecidos com base nos números apresentados, estime :(a) o custo primário; (b) o custo de transformação;(c) o custo fabril. Conta $ Materiais requisitados : diretos 8.200,00 Depreciação do parque industrial 1.700,00 Aluguel da fábrica 5.200,00 Aluguel de escritórios administrativos 7.400,00 Materiais requisitados : indiretos 950,00 Depreciação de computadores da diretoria 720,00 Mão de obra direta 9.400,00 Seguro da área industrial 2.600,00
  • 31. 31 Material Direto O material direto, ou, simplesmente, MD, é formado pelas matérias-primas, embalagens, componentes adquiridos prontos e outros materiais utilizados no processo de fabricação.
  • 32. 32 Três problemas básicos de MD  a) avaliação: qual o montante a atribuir quando várias unidades são compradas por preços diferentes, como contabilizar sucatas etc.  b) controle: como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e uso, como organizar o kardex de controle, como inspecionar para verificar o efetivo consumo;  c) programação: quanto comprar, como comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de segurança etc.
  • 33. 33 Avaliação de MD Sistema de inventário periódico: quando a empresa não mantém um controle contínuo dos estoques. Consumo de material direto = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final Sistema de inventário permanente: existe o controle contínuo da movimentação do estoque.
  • 34. 34 Critérios de avaliação UEPS: último a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, Last In, First Out (LIFO). (legislação fiscal brasileira não permite). PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, First In, First Out (FIFO). Custo Médio Ponderado: pode ser móvel ou fixo. O custo a ser contabilizado representa uma média dos custos de aquisição.
  • 35. 35 Comparação entre critérios Visualização Método Estoque Lucro Imposto de Renda UEPS Menos estoque Menos lucro Menos Imp de Renda Custo Médio Equilíbrio entre UEPS e PEPS Equilíbrio entre UEPS e PEPS Equilíbrio entre UEPS e PEPS PEPS Mais estoque Mais lucro Mais Imp de Renda
  • 36. 36 Exercício  Durante o início das suas atividades, a Comercial de Bugigangas Ltda. adquiriu três ventiladores por R$ 40,00 cada. Uma semana depois comprou mais duas unidades por R$ 88,00 no total. Na terceira semana comprou mais uma unidade por R$ 54,00. No mês seguinte, efetuou uma única venda de quatro unidades por R$ 62,00 cada. Qual o custo da venda e o lucro obtido, considerando os três diferentes critérios de contabilização de custos?
  • 37. 37 Classificação ABC  Itens A: de elevado valor relativo e que, portanto, merecem um controle mais rigoroso que os demais.  Itens B: valores não são tão representativos como os estoques dos itens A, mas representam, também, uma elevada aplicação de recursos.  Itens C: representam estoques numerosos em termos de itens, porém pouco representativos em termos de valor.
  • 38. 38 Exercício Classifique os itens de acordo com o critério ABC: Item Valor ($) % Linhas de costura 80 0% Cera polidora 600 0% Óleo lubrificante 450 0% Cabos 80.000,00 30% Plástico de embalagem 3.500,00 1% Filmes de polietileno 360 0% Filtros 560 0% Peças de reposição 8.200,00 3% Fitas adesivas para embalagem 800 0% Couro 16.000,00 6% Rolamentos industriais 1.400,00 1% Parafusos 1.300,00 0% Caixas de papelão 2.600,00 1% Chapas 150.000,00 56% Total 265.850,00 100%
  • 40. 40 Conceito de MOD Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, "desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio" (Martins, 1998: 143).
  • 41. 41 Considerações Importantes No cálculo da MOD, é importante considerar: – restrições e imposições da legislação; – encargos sociais; – “No Brasil, o trabalhador custa caro mas ganha pouco.”
  • 42. 42 Cálculos da MOD Número de horas à disposição por ano Número de dias por ano 365 (-) Repousos semanais remunerados -48 (-) Férias -30 (-) Feriados (em média) -12 (=) Número máximo de dias à disposição 275 (x) Jornada diária 7,3333 (=) Número máximo de horas à disposição 2.016,67
  • 43. 43 Cálculos da MOD – Subtotais Apresentação a) Salários d) Adicional constitucional de férias Número máximo de horas à disposição 2.016,67 Percentual constitucional 33,33% Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00 Total de salários 201.666,67 Total de adicional de férias 7.333,33 b) Repousos semanais remunerados e) 13o Salário Número de repousos em dias 48 13o em dias 30 Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333 Número de repousos em horas 352 13o em horas 220 Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100 Total de repousos semanais remunerados 35.200,00 Total de férias 22.000,00 c) Férias f) Feriados Férias em dias 30 Feriados em dias 12 Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333 Férias em horas 220 13o em horas 88 Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00 Total de feriados 8.800,00
  • 44. 44 Cálculos da MOD Contribuições Contribuições percentuais Previdência Social 20,00% Fundo de Garantia 8,00% Seguro - acidentes de trabalho 3,00% Salário - educação 2,50% SESI ou SESC 1,50% SENAI ou SENAC 1,00% INCRA 0,20% SEBRAE 0,60% Total 36,80%
  • 45. 45 Cálculos da MOD – Resumo Subtotal $ a) Salários 201.666,67 b) Repousos semanais remunerados 35.200,00 c) Férias 22.000,00 d) Adicional constitucional de férias 7.333,33 e) 13o Salário 22.000,00 f) Feriados 8.800,00 Subtotal 297.000,00 Acréscimo legal outras contribuições 36,80% Total com contribuições 406.296,00 Número de horas trabalhadas por ano 2.016,67 Total Geral por hora 201,47
  • 46. 46 Exercício  Na área industrial da fábrica de Jujubas Peper Mint Ltda. os custos com mão-de-obra alcançam R$ 6,20 por hora. Considerando 40 horas/semana, INSS igual a 22% sobre o salário, FGTS igual a 8%, e 14 dias não trabalhados por ano em decorrência de feriados e folgas abonadas, estime o custo total por hora.
  • 47. 47 Custos Indiretos de Fabricação Custos Indiretos de Fabricação
  • 48. 48 Definição de CIF São os gastos identificados com a função de produção ou elaboração do serviço a ser comercializado e que, como o próprio nome já revela, não podem ser associados diretamente a um produto ou serviço específico. Exemplo: alguns gastos de depreciação, salários de supervisores de diferentes linhas de produção etc.
  • 49. 49 Grande problema dos CIFs Rateio: extremamente problemático. – Custeio Direto: não rateia nada; – ABC estratégico: rateia tudo, inclusive despesas.
  • 50. 50 Exercício Determine o custo total dos produtos A, B e C apresentados a seguir: Produto A Produto B Produto C Indiretos Total Matéria-Prima 75.000 135.000 140.000 350.000 Mão-de-Obra 22.000 47.000 21.000 30.000 120.000 Energia Elétrica 18.000 20.000 7.000 40.000 85.000 Depreciação 60.000 60.000 Seguros 10.000 10.000 Materiais Diversos 15.000 15.000 Manutenção 70.000 70.000 Total 115.000 202.000 168.000 225.000 710.000 Diretos Extraído de Martins (1998: 60).
  • 51. 51 Solução do Exercício Usando custos diretos como base de rateio Total $ % $ % Produto A 115.000 23,7% 53.351 23,7% 168.351 Produto B 202.000 41,6% 93.711 41,6% 295.711 Produto C 168.000 34,6% 77.938 34,6% 245.938 Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000 Diretos Indiretos
  • 52. 52 Solução do Exercício Usando mão–de–obra direta como base de rateio $ % $ % Produto A 22.000 24,4% 55.000 24,4% Produto B 47.000 52,2% 117.500 52,2% Produto C 21.000 23,3% 52.500 23,3% Total 90.000 100,0% 225.000 100,0% Total $ % $ % Produto A 115.000 23,7% 55.000 24,4% 170.000 Produto B 202.000 41,6% 117.500 52,2% 319.500 Produto C 168.000 34,6% 52.500 23,3% 220.500 Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000 Diretos Indiretos Mão de Obra Direta Indiretos
  • 54. 54 Vantagens dos Departamentos Reduzir arbitrariedade dos rateios. Aumentar níveis de controle. Antes dos departamentos Depois dos departamentos Fábrica CC1 CC2 CC3 CC4 A A B B C C Produtos
  • 55. 55 Exercício  A companhia Verde e Rosa Ltda. estuda a possibilidade de distribuir alguns Custos Indiretos de Fabricação entre seus três departamentos: Industrial; Programação e Controle e Embalagem. Utilizando as informações apresentadas a seguir, determine os custos a serem alocados a cada departamento. Quais seriam os lançamentos contábeis sugeridos? Os critérios de rateio estão na segunda tabela. Conta Critério de rateio $ Seguros Total do imobilizado do departamento 8.200,00 Depreciação de máquinas e móveis Valor das máquinas e móveis do depto 64.800,00 Encargos Sociais Gastos com folha do departamento 39.500,00 Gastos com manutenção Diretamente ao departamento industrial 5.600,00 Aluguel Área ocupada pelo departamento 7.600,00 Total 125.700,00 Departamento Total Imobilizado ($) Máquinas e Móveis ($) Folha de Pagamento ($) Área ocupada (m) Industrial 650.000,00 1.600.000,00 280.000,00 17.000 Programação e Controle 80.000,00 180.000,00 80.000,00 500 Embalagem 310.000,00 40.000,00 90.000,00 1.800
  • 57. 57 Sistemas de acumulação de custos Podem ser de alguns tipos principais, não excludentes: – por ordem de produção; – de modo contínuo ou processo; – pela responsabilidade; – previsionais; – acumulação: três critérios: • custo por absorção; • custo direto ou variável; • ABC.
  • 58. 58 Características Característica Analisada Produção por Ordem Específica Produção por Processo Desenvolvimento do produto Especificação do cliente Especificação do fabricante Contratação do fornecimento Seleção subjetiva (concorrência) Seleção objetiva (amostra) Produção Limitada pelo cliente Planejada pelo fabricante Dimensão da produção Número de peças contratadas Número de peças do período Mercado Poucos compradores Muitos compradores Vendas Procura do cliente Procura do cliente ou oferta do fabricante Produto Sob medida Seriado Necessidade do produto Específica do cliente Global do mercado Local de produção Na fábrica ou no campo Na fábrica Estoque de matéria prima Temporário e específico Permanente, geral para vários produtos Estoque de produtos Indesejável Necessário Prazos de produção Geralmente, médios ou longos Geralmente, curtos
  • 59. 59 Outras Características Característica Analisada Produção por Ordem Específica Produção por Processo Acumulação dos custos MAT, MOD e CIF por ordem de produção Por departamento e, em seguida, aos produtos Apuração dos custos unitários Custo específico por ordem de produção ou lote de produtos Custo médio por unidade produzida no período Requisição de materiais Indica-se o número de ordem de produção Indica-se o departamento e/ou código do produto Período de apuração dos custos finais Início e término da produção ou abertura e fechamento da ordem de produção Início e término do período contábil Custo unitário Subsídio para preços em atividades futuras Compara custo médio em diferentes períodos para conhecer as causas das variações Forma de custeamento Predeterminada ou real Padrão ou real Racionalização no tempo Menor Maior
  • 60. 60 Custos por processo  Os custos são inicialmente classificados por tipo de gasto (natureza contábil) e depois compilados por processos específicos. Posteriormente, todos os custos são distribuídos às unidades produzidas, por meio dos processos específicos.  Deve procurar refletir todo o processo físico da produção, criando centros de custos. Os números são posteriormente transferidos de um centro para o seguinte, do mesmo modo como a produção transfere o produto fisicamente para outra fase.
  • 61. 61 Esquema de custos por processo Estoque MP Produtos em Proc Produtos Acabados Custo das Vendas 1 2 2a 6 6 7 7 Mão de obra direta 3a 5 Controle de CIFs Contas Várias Departamentais CIFs aplicados a Pagar e Transfer Material Indireto 2b T 5 1 MO Indireta 3b T 3 Outros CIFs 4 4
  • 62. 62 Exercício  A Indústria de Roupas Bonita e Bela produz um único produto: calças jeans masculinas. Seus departamentos industriais são direcionados às atividades de corte, costura e acabamento. Todos os produtos elaborados passam pelos três departamentos, nesta ordem. Apenas no setor de acabamento não são incorporados materiais diretos aos produtos. Com base nos números fornecidos a seguir, estime os custos totais e unitários por departamento e o custo unitário de cada produto comercializado. Sabe-se que os estoques iniciais e finais são nulos e que no período analisado foram iniciadas e completadas 1.500 unidades. Corte Costura Acabamento Materiais diretos 45.000,00 60.000,00 - MOD 60.000,00 24.000,00 45.000,00 CIFs aplicados 36.000,00 30.000,00 54.000,00
  • 63. 63 Custos por Ordem de Produção Custos por Ordem de Produção
  • 64. 64 Definição No sistema de custos por ordem de produção (ou encomenda), os custos são acumulados em folhas (ou registros eletrônicos) denominados Ordens de Produção ou Ordens de Fabricação. A soma das Ordens de Produção em Aberto representa o Estoque de Produtos em Processo. Quando os produtos ou serviços são completados, as Ordens são encerradas e os custos são transferidos para o estoque de produtos acabados ou CPV, a depender da situação (Crepaldi, 1999. p. 122).
  • 65. 65 Esquema de contabilização Estoque Mat Diretos MOD CIF a b c OP1 OP2 a1 d a2 e b1 b2 c1 c2 Produtos em Proc Produtos Acabados Custo das Vendas d f f g g e
  • 66. 66 Exercício  A Gráfica Traços e Rabiscos Ltda. apresentou os dados seguintes, referentes a sua produção no mês de maio de 19X3. Com base nestes números, contabilize os lançamentos e apure o custo da empresa. Os custos indiretos de fabricação no período foram iguais a R$4.000,00. A empresa costuma empregar a MOD como critério de rateio destes custos. Registros do almoxarifado : requisições de materiais diretos. Data Requisição OP Quantidade Custo Unitário 12/Mai 1208/X3 563/X3 90 3,5 17/Mai 1209/X3 564/X3 210 3,6 Registros de utilização de MOD. Data OP Quantidade Custo Unitário 14/Mai 563/X3 300 6,2 21/Mai 564/X3 800 6,2
  • 68. 68 Definição de Custo-Padrão O custo–padrão consiste em técnica de fixar previamente preços para cada produto que a empresa fabrica. Duas das principais razões de se utilizar o custo-padrão consistem no uso gerencial das informações ou como forma de agilizar os processos de encerramentos mensais. Ressalta-se que essa forma de custeio não é aceita para avaliação de estoques na data de balanço, exceto quando a diferença for irrelevante.
  • 69. 69 Estimado versus Padrão Custo estimado: estabelecido com base em custos de períodos anteriores, ajustados em função de expectativas de ocorrências futuras Custo padrão: estabelecido com mais critério, representando o custo que determinado produto deveria custar, em condições normais de eficiência da mão-de-obra e dos equipamentos.
  • 70. 70 Padrões: físicos e monetários Físicos: como materiais diretos, mão-de- obra direta, consumo de energia, etc. são de responsabilidade de áreas operacionais, como produção, PCP, desenvolvimento de produto etc. Monetários: custos em unidades monetárias dos recursos necessários, são de responsabilidade de áreas administrativas, como controladoria, compras, departamento de pessoal.
  • 71. 71 Definição de padrões Materiais Diretos Áreas técnicas Compras e Controladoria Quantidades Materiais Diretos Materiais Diretos Mão-De-Obra Direta Áreas técnicas Departamento de Pessoal Horas Materiais Diretos Taxas Horárias Custos Indiretos de Fabricação Planejamento Controladoria Volumes de Produção Materiais Diretos Taxas de CIF Controladoria Ficha de Custo Padrão
  • 72. 72 Análise possível Quantidade Preço 0 Qp Qr Pp Pr Variação de Preço Variação de Quantidade Variação Conjunta
  • 73. 73 Exercício  O custo–padrão do caderno Especial Durável indica que para cada unidade produzida deveriam ser necessários 200 g de papel sulfite para o miolo, 40 g de papel de alta gramatura para as capas, 60 g de espiral plástica, 0,30 hora de mão-de-obra direta e R$ 0,82 de CIFs apropriados. Os preços unitários dos materiais diretos são iguais a: papel de alta gramatura: R$ 18,30/Kg; papel sulfite: R$ 8,60/Kg; MOD: R$ 5,50 por hora. No mês de maio de 19X1 foram produzidas 500 unidades, sendo consumidos 22 Kg de papel alta gramatura, com valor total igual a R$ 424,60; 108 Kg de papel sulfite, com valor total igual a R$ 831,60; e 140 horas de MOD, que apresentaram um valor total igual a R$ 798,00. Determine e analise as variações de preço, de quantidade e conjunta dos insumos utilizados.
  • 75. 75 Definição Não elaborar rateios Apenas considerar no custo os gastos diretamente identificáveis aos produtos
  • 76. 76 Pontos de discussão Ler “Uma fábula para adultos” no Livro. Discutir: – Quais os problemas enfrentados pelo Sr. Joaquim? – Quais os procedimentos contábeis mais corretos? – Quais a decisão mais adequada?
  • 77. 77 DRE no custeio variável Visualização Contas Produtos Total Principais Calças Camisas Bermudas Vendas 900,00 1.800,00 3.000,00 5.700,00 (-) CPV (270,00) (510,00) (1.140,00) (1.920,00) (-) Despesas Var de Vendas (120,00) (270,00) (810,00) (1.200,00) (=) Custeio direto (390,00) (780,00) (1.950,00) (3.120,00) (=) Margem de contribuição 2.580,00 Custos fixos de produção (1.050,00) Despesas fixas de vendas (150,00) Despesas fixas financeiras (1.050,00) (=) Custos não absorvidos pela produção (2.250,00) (=) Resultado 330,00
  • 78. 78 Exercício  A movelaria Móveis Rústicos Ltda. recebeu um pedido extra de 120 mesas ao preço unitário de venda igual a R$ 300,00. Sabe-se que a empresa opera com parte de sua capacidade produtiva ociosa. Com base nos números apresentados a seguir, constate se seria viável aceitar no novo pedido de vendas: – Gastos totais mensais : R$ 350.000,00 – Volume de vendas mensais : 1.000 – Preço unitário de venda : R$ 400,00
  • 79. 79 Custeio Baseado em Atividades Custeio Baseado em Atividades
  • 80. 80 Definição Sistema de custeio por atividades – Custos são transferidos de acordo com atividades executadas.
  • 81. 81 Problemas dos custeios tradicionais Basicamente de dois tipos: – redução da MOD; – aumento de CIFs. Rateios Ineficientes
  • 82. 82 Incentivos ao ABC: o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção, o que tem ocasionado um aumento absoluto e relativo constante dos custos indiretos, em detrimento da redução dos custos com mão-de-obra; o crescimento da diversidade de produtos e modelos fabricados na mesma planta, o que requer uma melhoria da precisão dos critérios de custeio.
  • 83. 83 Atividade de suporte de instalações Gerenciamento da fábrica Manutenção de prédios Serviços gerais Atividade de suporte de produtos Engenharia do processo Especificações do produto Alterações de engenharia Atividades em lotes Ajustes e preparação Movimentação de materiais Pedidos e inspeção de compras Atividades de nível unitário Materiais Mão-de-obra Horas de máquina Energia Grupos de Atividades
  • 84. 84 Almoxarifado No. de Lotes Processados Manutenção Horas de Manutenção Produção Horas de Produção Algodão Linho 20 30 90 60 170 80 50 800 1200 Exemplo de Custeio por Atividades
  • 86. 86 Conceito Físico da Alavanca A aplicação de uma força menor no braço mais longo, resulta em força contrária maior no braço mais curto. 1 Kgf 10 Kgf 10 m 1 m
  • 87. 87 Alavancagem Empresarial Variação das Vendas 2% Gastos Fixos Variação no Resultado 20% Ativo Ativo Passivo Passivo PL PL Custos Fixos do Ativo Custos Fixos do Ativo ou Operacionais ou Operacionais Custos Fixos do Passivo Custos Fixos do Passivo ou Financeiros ou Financeiros
  • 88. 88 Graus de alavancagem Definições e fórmulas : Grau de Alavancagem Fórmula O que expressa Operacional (GAO) % Lucro Operac / %  Vendas Relação entre variações no lucro operacional em decorrência de variações nas vendas. Decorre da existência de custos fixos operacionais. Financeira (GAF) % Lucro Liq / % Lucro Operac Relação entre variações no lucro líquido em decorrência de variações no lucro operacional. Decorre da existência de custos fixos financeiros. Combinada (GAC) % Lucro Liq / %  Vendas ou GAO x GAF Relação entre variações no lucro líquido em decorrência de variações nas vendas. Decorre da existência de custos fixos operacionais e financeiros.
  • 89. 89 Ponto de equilíbrio Q ou $ para lucro nulo No Ponto de Equilíbrio, Receitas = Custos
  • 90. 90 Unidades produzidas e comercializadas Unidades Monetárias $ Receitas Custos PEC1 PEC2 Lucro Máximo Qtde de Lucro Máximo Ponto de Equilíbrio
  • 91. 91 Unidades produzidas e comercializadas Unidades Monetárias $ Receitas Custos PEC1 PEC2 Lucro Máximo Qtde de Lucro Máximo Custos’ PEC2’ Q’ Novo Ponto de Equilíbrio
  • 93. 93 Ferramentas de Planejamento Estratégico Curva de Aprendizagem. Ciclo de vida. Matriz BCG. Cinco forças de Porter. “Sorriso”: Custos versus Diferenciação
  • 94. 94 Curva de Aprendizagem Custo marginal cai com aumentos de produção Volume Custo unidades Unitário 1 100,00 2 80,00 4 64,00 8 51,20 16 40,96 32 32,77 64 26,21 20,00 45,00 70,00 95,00 0 20 40 60 Unidades produzidas Custo Unitário ($)
  • 97. 97 Cinco forças de Porter Concorrentes Concorrentes Potenciais Potenciais Substitutos Substitutos Fornecedores Fornecedores Compradores Compradores Concorrentes Concorrentes Poder de Poder de barganha barganha Poder de Poder de barganha barganha Ameaça de substituição Ameaça de substituição Ameaça de entrada de novos Ameaça de entrada de novos concorrentes concorrentes
  • 98. 98 “Sorriso”: Custos versus Diferenciação Confronto ROI ROI Share Share Custo Custo Diferenciação Diferenciação
  • 99. 99 Cadeia de Valor de Porter Logística de fora para dentro Operações Logística de dentro para fora Marketing e Vendas Serviço Infra-estrutura da empresa Gerenciamento de RH Suprimento Atividades de Suporte Atividades Primárias Desenvolvimento de Tecnologia
  • 101. 101 Formação de Preços e Sucesso O sucesso empresarial pode não ser conseqüência da DECISÃO DE PREÇO. Contudo, o preço equivocado de um produto certamente o levará ao insucesso. E definir o valor de sua comercialização jamais poderá realizar-se de forma cartesiana. (Sardinha, 1995: 01)
  • 102. 102 Objetivos dos Preços  Proporcionar, a longo prazo, o maior lucro possível: – empresas buscam a perpetuidade; – cuidados com preços de curto prazo para maximizar lucros;  Permitir a maximização lucrativa da participação de mercado: – faturamento e lucros devem ser aumentados; – efeitos negativos sobre os lucros : excesso de estoques, fluxo de caixa negativo concorrência agressiva, sazonalidade etc.  Maximizar a capacidade produtiva: – reduzir ociosidade e desperdícios operacionais; – preços devem considerar a capacidade de atendimento aos clientes: • preços baixos podem ocasionar elevação de vendas e a não–capacidade da manutenção de qualidade do atendimento ou dos prazos de entrega; • preços elevados reduzem vendas, podendo ocasionar ociosidade da estrutura de produção ou de pessoal;  Maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios de modo auto- sustentado: – o retorno do capital dá-se por lucros auferidos ao longo do tempo. Assim, somente por meio da correta fixação e mensuração dos preços de venda é possível assegurar o correto retorno do investimento efetuado.
  • 103. 103 Métodos de Formação de Preços Custo pleno: preços estabelecidos com base nos custos plenos ou integrais (custos totais de produção, acrescidos das despesas de vendas, de administração e da margem de lucro desejada). Custo de transformação: preços estabelecidos com base, apenas, nos custos de transformação, não considerando nos cálculos os custos com materiais diretos.
  • 104. 104 Preço : Custo Pleno x Transformação  O método de custeio pleno remunera TODOS os recursos empregados no produto, inclusive os Materiais Diretos que não representam esforços da empresa.  O método do custo de transformação considera APENAS os esforços da empresa (MOD e CIF). Componente Pleno Transf Pleno Transf Matérias-primas 15,00 15,00 5,00 5,00 Custos de transformação 20,00 20,00 30,00 30,00 Despesas de vendas e administração 5,00 5,00 6,00 6,00 Custo total de produção e venda 40,00 40,00 41,00 41,00 Lucro sobre o custo integral (20%) 8,00 8,20 Lucro sobre o custo de transf. (40 %) 8,00 12,00 Preço de venda sugerido 48,00 48,00 49,20 53,00 Blusa Saia
  • 105. 105 Custo Marginal  Similar ao custeio direto, apenas custos incrementais são considerados na formação de preços.  Vantagens: – a capacidade de produção instalada e projetada influencia os custos indiretos fixos, e não o número de unidades efetivamente fabricadas no período. Assim, os custos indiretos representam custos para criar a disponibilidade – custos relacionados a estar pronto para produzir. Seriam incorridos independentemente do volume de produção no período; – os ativos fixos geram custos à medida em que se depreciam – fato normalmente associado ao tempo e não ao volume produzido; – a abordagem por contribuição está relacionada diretamente à variação dos lucros em decorrência das vendas, facilitando as análises.
  • 106. 106 Desvantagens do Custo Marginal  A longo prazo, as receitas obtidas pela empresa devem ser capazes de cobrir os custos integrais da empresa.  A aceitação de novos pedidos relativos a preços estipulados com base nos custos marginais pode criar conflitos com consumidores tradicionais e/ou com o novo cliente no futuro.  Corre-se o risco de, ao praticar preços menores para pedidos incrementais, provocar atos de retaliação de competidores, resultando na fixação de baixas margens para o produto.  Nem sempre é simples associar os custos incrementais aos novos pedidos. Os custos variáveis nem sempre são iguais aos custos marginais ou incrementais – alguns custos fixos poderiam se tornar variáveis.
  • 107. 107 Taxa de Retorno Requerida Estimada com base no custo de oportunidade do capital e no volume de investimentos necessários às operações da empresa. PC AC ELP RLP PL AP
  • 108. 108 Benefício núcleo Produto genérico Produto esperado Produto ampliado Produto potencial Conceito Ampliado de Produto
  • 109. 109 Slides Extras Slides Extras Outros temas associados a custos e preços
  • 111. 111 Orçamento de Custos Realiza-se no curto prazo, normalmente um ano, e fornece uma direção dos passos que os gestores devem seguir no período corrente para que os objetivos organizacionais sejam atingidos.
  • 112. 112 Medidas de desempenho Visão e estratégia Quais são as nossas metas financeiras? Quais são os procedimentos internos vitais para incorporar valor aos clientes? Quais são os clientes aos quais queremos atender, e como estamos indo para conquistá-los e mantê-los? Financeiras “Nosso desempenho financeiro melhorou?” Procedimentos Internos “Melhoramos os principais procedimentos, de modo que oferecemos mais valor aos clientes?” Aprendizado e crescimento “Estamos mantendo a nossa capacidade de mudar e melhorar?” Clientes “Os clientes reconhecem mais valor em nossos produtos ou serviços?” Balanced Scorecard
  • 113. 113 Planejamento e Orçamento Nenhum vento é favorável ao capitão que não sabe para qual porto dirigir. Sêneca O bem se faz melhor se antecipado e o mal é menos mal se previsto. Anônimo Planejar é construir o futuro. Anônimo
  • 114. 114 Planejamento Financeiro Contábil Financeiro Fluxo de Caixa De Capital Vendas Ingressos Investimentos Produção Desembolsos Compras Variáveis Mão-de-Obra Fixos CIFs Impostos
  • 115. 115 Entradas e Saídas Operacionais Entradas e Saídas do Permanente Entradas e Saídas dos Acionistas Fluxo Operacional Fluxo do Permanente Fluxo dos Acionistas Fluxo Não Financeiro Saldos de invest e empréstimos Investimentos e Captações Fluxo Financeiro + + = +/- +/- = Sinais Inversos Construção do Fluxo de Caixa Fluxo Não Financeiro
  • 117. 117 Conheça outros livros da série Livro Recomendado aos colegas de C. Contábeis / Economia / Administra MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL Adriano Leal Bruni Editora Atlas S.A
  • 118. 118 Fonte das figuras utilizadas Todas as figuras utilizadas neste arquivo ou foram retiradas da Internet, ou foram obtidas das seguintes fontes: – 100.000 Multimídia Pack. Revista Expert Premium São Paulo, 2000. – 30.000 Multimídia Pack. Revista Expert Premium, São Paulo, 2000.
  • 120. 120 NÃO PERCAM Não deixe de ler os livros da série TRIBUTÁRIA NA PRÁTICA