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1
ROSANAROSSI
OUTUBRO
2016
Citologia Oncótica
Citologia Esfoliativa ~Papanicola0u~ Citopatologia
2
Papanicolaou é o exame das células obtidas através da
raspagem dos tecidos e teve início por volta de 1923 pelo
médico grego anatomista George Papanicolau,
seu criador.
3
Citologia esfoliativa
O que é?
É a coleta de amostra para diagnóstico precoce do câncer de colo uterino.
É um método de coleta e não de diagnóstico.
Uma citologia positiva deve ser o ponto de partida para uma investigação
mais profunda.
4
A citologia esfoliativa ou exame de papanicolau é um
exame extremamente fácil de efetuar, pois não requer
técnicas sofisticadas para a coleta do material a ser
analisado; os materiais são mínimos e econômicos;
rápido de se executar; indolor e pouco invasivo para a
paciente.
5
Objetivo
O objetivo do esfregaço cervico-vaginal (Papanicolau) é
diagnosticar o câncer do colo do útero que deve ser
rastreado, devido a:
1. A elevada incidência, cerca de vinte novos casos por ano
por 100.000 habitantes e 15% dos tipos de câncer que
atingem a mulher;
2. A especificidade (60 a 99%), sensibilidade (55 a 85%) e
simplicidade do esfregaço;
3. A possibilidade de diagnóstico de lesões pré-neoplásicas ou
neoplasias num estádio inicial, que permitem elevadas taxas
de cura.
6
7
Prevenção do papanicolaou
O rastreamento através do exame do papanicolaou continua
sendo o melhor método preventivo. A recomendação atual é
que ela comece aos 25 anos. A coleta de material para o
exame inclui amostras de células da região externa e interna
do colo do útero. A eficácia do exame depende da
observação de certos cuidados. A mulher deve evitar manter
relações sexuais, usar duchas, medicamentos vaginais ou
anticoncepcionais locais nos dois dias anteriores ao exame.
8
Frequência do Exame
Um por ano, nos dois primeiros anos. Se
ambos os resultados forem negativos para
displasia ou neoplasia, o exame pode ser feito
a cada dois anos. Ele deve ser feito por toda
mulher sexualmente ativa, ou que já manteve
relações sexuais, depois dos 25 anos. A
presença de distúrbios como menstruação
muito longa, sangramentos vaginais no meio
do ciclo ou depois de relações sexuais pode
exigir a frequência maior do exame, a critério
medico. Dor e sangramento durante a relação
sexual são os principais sintomas, quando o
tumor já está em estágio invasivo de
desenvolvimento.
9
Fatores de risco do câncer do colo do útero
Início da atividade sexual antes dos 18 anos de
idade, pluralidade de parceiros sexuais,
tabagismo, higiene precária e uso prolongado
de contraceptivos orais. Os vírus do tipo HPV
(Papilomavirus Humano) desempenham papel
importante na transformação das células
cervicais em células cancerosas,
particularmente o HPV 16 (50%) e o HPV 18
(20%). A transmissão do papilomavirus
humano (HPV) está diretamente associada ao
sexo desprotegido e a troca frequente de
parceiros.
10
Fatores de risco:
- Ter história de relações sexuais com diversos
parceiros ao longo da vida ou se começou
atividade sexual muito cedo.
- Se no passado, alguma prova de
Papanicolaou tenha revelado presença de
células anormais
- Se tem idade entre 40 e 55 anos.
- Se engravidou diversas vezes
- Se teve infecções vaginais frequentes,
transmitidas por relações sexuais, tais como
Herpes simples, tipo II e condiloma.
- Se sua mãe fez uso de hormônio para evitar
aborto quando estava grávida de você.
Sintomas suspeitos:
- Coágulos no meio da menstrução
- Fluxo vaginal
- Hemorragia menstrual (metrorragia)
- Sangramentos genitais anormais
- Mancha tipo borra de café durante o período
- Cólicas menstruais (dismenorréia)
11
Materiais necessários:
- Mesa de exame ginecológico e fonte
luminosa.
- Luvas descartáveis.
- Espéculos de tamanhos variados (pequeno,
médio, grande e de virgens)
- Espátula de madeira ou plástico (espátula de
Ayre)
- Bola de algodão revestida de gaze esterilizada
ou escova intra-cervical.
- Lâmina de vidro com uma extremidade
esmirilhada.
- Tubo ou caixa para transporte de lâminas e
formulário com dados da cliente.
12
Técnica:
Informar, acalmar e colocar a cliente na mesa
ginecológica.
Introduzir o espéculo sem lubrificar, para não
contaminar a amostra, em sentido longitudinal
da vulva e fazendo uma rotação de 90º.
Em caso de himem íntegro ou estenose
vaginal, tomar a amostra “no escuro”,
utilizando um swab, o material do fundo do
saco vaginal.
Abrir o espéculo até completa visualização do
colo, sem tocá-lo.
Identificar a lâmina, colocando o nome da
cliente no lado esmerilhado. Preencher o
formulário com os dados da cliente.
Colher a amostra.
13
Coleta da Amostra:
- Colher uma amostra do fundo do saco vaginal
posterior, raspando com o lado convexo da
espátula de Ayre.
- Colher uma amostra exocervical, inserindo a
ponta da espátula no orifício cervical, até que
sua extremidade côncava toque a cérvix.
- Pressionando para manter contato, dê uma
volta completa (360º graus) na espátula
- Coleta do material endocervical através da
inserção da escova no orifício cervical e dando
uma volta completa.
14
O material deve ser extendido depois de cada
coleta sobre a lâmina, da esquerda para a
direita.
Imediatamente após a extensão da amostra,
deve ser feita a fixação com polietilenoglico
em aerosol, pulverizando a uma distância de
15-20cm da lâmina ou, caso não se tenha o
polietilenoglicol, a lâmina pode ser colocada
em tubos porta-lâminas com álcool 96ºGL.
Qualquer demora na fixação ou na colocação
da lâmina no recipiente com álcool pode
alterar profundamente a morfologia celular.
Encaminhar a amostra o mais rapidamente
possível para análise, acompanhada do
formulário de identificação e de uma
anamnesebem detalhada.
15
Resultados:
Um resultado negativo significa que seu colo
uterino está normal.
Um resultado positivo significa que
apareceram células anormais, mas não é prova
conclusiva de que haja câncer, nem sequer
displasia (alterações iniciais nas células),
apenas significa que deve ser feita uma
investigação mais aprofundada, com uma
colposcopia ou uma biópsia.
A base da mudança de um epitélio normal
para um neoplásico reside nos processos de
maturação e diferenciação celulares, e nisso se
baseia a citologia para avaliar os diferentes
estágios de lesões precursoras de câncer.
16
A nomenclatura mais utilizada é NIC (neoplasia
intra-cervical), para tais lesões: NIC I, II e III.
Esta denominação engloba os antigos termos
displasia e carcinoma in situ na classificação de
Papanicolaou.
Em alguns casos existe dificuldade para se
enquadrar um caso dentro de determinada
categoria. Por este motivo se modificou a
denominação de Neoplasia para a de Lesão, já
que em todos os casos de NIC são precursores
de câncer.
A lesão intraepitelial pavimentosa (LIP) se
divide em baixo e alto grau, visto que nem
todas estas lesões vão se tornar carcinoma
invasivo, mas sim haverá um número
significativos delas, entre 30-50%, que se
presume a necessidade de uma investigação
mais acurada, pois tem potencial
probabilidade de se tornarem um carcinoma
invasor.
17
Classe Tipo Grau
NIC I Displasia leve
LIP baixo grau (inclui
modificações celulares
por papilomavírus)
NIC II
Displasia
moderada
LIP alto grau
NIC III
Displasia
severa
LIP alto grau (carcinoma
in situ)
Classificações anatomopatológicas:
Classificações dos carcinomas intracervicais (NICs)
18
19
Informações obtidas:
A) Hormonal: A vagina responde às mudanças
hormonais do ovário. Conforme o tipo de
células encontradas em cada momento, se
pode ter uma idéia aproximada do
funcionamento dos ovários
B) Infecciosa: A citologia pode diagnosticar
determinadas infecções, justamente porque
pode ver os microorganismos patogênicos
encontrados no esfregaço (fungos ou
tricomonas) e também porque as células
mostram sinais sugestivos de infecções
causadas por diversos vírus (herpes, papiloma)
ou por bactérias (hamophilus, Neaesseria, etc).
C) Morfológica: Essa é a mais importante. As
células do colo uterino podem se alterar
(geralmente por determinadas infecções,
sobretudo por condiloma e herpes) e produzir
uma série de lesões displásicas.
Estas lesões não produzem doenças ou
problemas mais sérios antes de muitos anos de
latência (entre 2 e 10 anos); porém se forem
deixadas a livre evolução, podem acabar em
câncer de colo de útero.
20
Quem deve fazer o exame:
- Considera-se mulheres de baixo risco as que
não tiveram relações sexuais prévias, as
histerectomizadas e as que tem um parceiro
sexual fixo durante muito tempo e com
citologias prévias negativas
- Mulheres de risco moderado são aquelas com
relações sexuais freqüentes, iniciadas antes
dos 20 anos de idade, e que tenham relações
habituais com dois ou mais parceiros.
- Mulheres de alto risco são aquelas que
começaram vida sexual antes dos 20 anos de
idade e tem dois ou mais parceiros. Também
deve ser levado em conta o número de
parceiras dos parceiros
- Outros fatores importantes de risco são:
história prévia de citologias com células
escamosas atípicas e de diagnóstico incerto,
doenças sexualmente transmitidas
(especialmente condilomas), imunossupressão
e tabagismo.
21
22
Recomendações à cliente:
- Abster-se de relações sexuais ao menos 48
horas antes da coleta.
- Ter cessado a menstruação pelo menos 4-5
dias antes.
- Lavar bem a genitália externa apenas com
água e sabão. Nunca fazer duchas vaginais ou
aplicar desodorantes íntimos.
- Não utilizar cremes vaginais nos 5-7 dias que
antecedem a coleta da amostra (pode
mascarar o diagnóstico de infecções
bacterianas)
23
Conselhos úteis:
- Não fazer exploração manual antes da coleta.
- A introdução do espéculo pode ser facilitada por manobra de
- A introducão do espéculo pode ser facilitada por manobra de
vasalva.
- É importante que a posição ginecológica seja correta, com os
glúteos apoiados na mesa de exame para favorecer o relaxamento
da musculatura perineal.
- É conveniente estar com a bexiga urinária completamente vazia
antes da coleta da amostra.
- O esfregaço deve conter células de todas as amostras de
transição colhidas.
- As células devem estar extendidas de maneira uniforme.
Os melhores esfregaços são os colhidos na metado do ciclo
menstrual.
24
Erros possíveis:
- Relacionados com a cliente: não fazer o
exame anual pode ser comum.
- Também influem nas amostras duchas
vaginais e coitos recentes, que podem eliminar
a camada de células superficiais, aumentando
o número de falsos negativos.
- Clínicos: erros na realização do exame e na
coleta da amostra e falhas na anamnese da
cliente.
- Instrumentos ou modo de coleta da amostra:
deve existir um bom número de células nas
três zonas coletadas (vagina, exocérvix e
endocérvix) e bem extendidas na lâmina.
- Erros de diagnóstico e de preparo do
esfregaço
25
A rapidez da fixação é importante, sendo
preferível usar álcool 74% ao qual o
polietilenoglicol pode ser adicionado. Isso
providencia uma cobertura higroscópica, assim
as lâminas fixadas são deixadas para secar o
antes de serem enviadas para coloração
exames. Os fixadores podem ser usados na
forma de gotejamento ou spray. Na rotina de
trabalho a coloração de Papanicolaou é usada
nos esfregaços cervicais.
26
cérvix, normal colposcopia.
Essa mostra o epitélio escamoso recobrindo a
ectocérvix e o epitélio colunar vascularizado,
forrando o canal endocervical. Aqui o epitélio
colunar penetra nos vilos finos e dando uma
aparência de cacho de uvas. O espéculo
bivalvo usado para expor o colo uterino
também causa uma leve eversão do orifício
externo e abre o canal endocervical.
27
cérvix: epitélio pavimentos estratificado
normal. A camada germinativa é vista na base
do epitélio. Há maturação regular das células
através da camada parabasal até camadas
intermediária e superficial. Ao contrário da
pele, o epitélio escamoso que reveste o colo
uterino e vagina não desenvolve normalmente
uma camada degenerativa.
JURAMENTO DO BIOMÉDICO
" Juro por toda minha existência cumprir com zelo e
probidade todas as atividades inerentes à profissão
de Biomédico que me forem confiadas.
Juro diante de Deus e dos homens não medir esforços
para exercer com dignidade e ética a Biomedicina.
juro estar atento à evolução científica para empregá-la
em prol da humanidade.
Juro cumprir estes preceitos para poder usufruir da
benevolência de Deus e da confiança dos homens. "
28
29
Referências Bibliográficas
• Ginecologia, Günther Kern, 2ª edição, Guanabara Koogan, 1978
• Programa de Educação a Distância de Medicina Familiar e Ambulatorial – PROFAM – Entrega
I, Cap. 5, 2002, Gráfica Centenário, Argentina.
• Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências, 3ª edição,
Duncan, Artmed, 2004.
• http://www.cfbiomedicina.org.br/juramento.php
• http://antonini.med.br/geral/citologia_esfoliativa.html
• http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/papanicolau/
• http://www.brasil.gov.br/saude/2014/11/papanicolau-detecta-precocemente-cancer-de-
colo-do-utero
• https://www.orientacoesmedicas.com.br/exames-preventivos/o-que-e-
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Aula palestra citologia esfoliativa unitoledo out 16

  • 2. 2 Papanicolaou é o exame das células obtidas através da raspagem dos tecidos e teve início por volta de 1923 pelo médico grego anatomista George Papanicolau, seu criador.
  • 3. 3 Citologia esfoliativa O que é? É a coleta de amostra para diagnóstico precoce do câncer de colo uterino. É um método de coleta e não de diagnóstico. Uma citologia positiva deve ser o ponto de partida para uma investigação mais profunda.
  • 4. 4 A citologia esfoliativa ou exame de papanicolau é um exame extremamente fácil de efetuar, pois não requer técnicas sofisticadas para a coleta do material a ser analisado; os materiais são mínimos e econômicos; rápido de se executar; indolor e pouco invasivo para a paciente.
  • 5. 5 Objetivo O objetivo do esfregaço cervico-vaginal (Papanicolau) é diagnosticar o câncer do colo do útero que deve ser rastreado, devido a: 1. A elevada incidência, cerca de vinte novos casos por ano por 100.000 habitantes e 15% dos tipos de câncer que atingem a mulher; 2. A especificidade (60 a 99%), sensibilidade (55 a 85%) e simplicidade do esfregaço; 3. A possibilidade de diagnóstico de lesões pré-neoplásicas ou neoplasias num estádio inicial, que permitem elevadas taxas de cura.
  • 6. 6
  • 7. 7 Prevenção do papanicolaou O rastreamento através do exame do papanicolaou continua sendo o melhor método preventivo. A recomendação atual é que ela comece aos 25 anos. A coleta de material para o exame inclui amostras de células da região externa e interna do colo do útero. A eficácia do exame depende da observação de certos cuidados. A mulher deve evitar manter relações sexuais, usar duchas, medicamentos vaginais ou anticoncepcionais locais nos dois dias anteriores ao exame.
  • 8. 8 Frequência do Exame Um por ano, nos dois primeiros anos. Se ambos os resultados forem negativos para displasia ou neoplasia, o exame pode ser feito a cada dois anos. Ele deve ser feito por toda mulher sexualmente ativa, ou que já manteve relações sexuais, depois dos 25 anos. A presença de distúrbios como menstruação muito longa, sangramentos vaginais no meio do ciclo ou depois de relações sexuais pode exigir a frequência maior do exame, a critério medico. Dor e sangramento durante a relação sexual são os principais sintomas, quando o tumor já está em estágio invasivo de desenvolvimento.
  • 9. 9 Fatores de risco do câncer do colo do útero Início da atividade sexual antes dos 18 anos de idade, pluralidade de parceiros sexuais, tabagismo, higiene precária e uso prolongado de contraceptivos orais. Os vírus do tipo HPV (Papilomavirus Humano) desempenham papel importante na transformação das células cervicais em células cancerosas, particularmente o HPV 16 (50%) e o HPV 18 (20%). A transmissão do papilomavirus humano (HPV) está diretamente associada ao sexo desprotegido e a troca frequente de parceiros.
  • 10. 10 Fatores de risco: - Ter história de relações sexuais com diversos parceiros ao longo da vida ou se começou atividade sexual muito cedo. - Se no passado, alguma prova de Papanicolaou tenha revelado presença de células anormais - Se tem idade entre 40 e 55 anos. - Se engravidou diversas vezes - Se teve infecções vaginais frequentes, transmitidas por relações sexuais, tais como Herpes simples, tipo II e condiloma. - Se sua mãe fez uso de hormônio para evitar aborto quando estava grávida de você. Sintomas suspeitos: - Coágulos no meio da menstrução - Fluxo vaginal - Hemorragia menstrual (metrorragia) - Sangramentos genitais anormais - Mancha tipo borra de café durante o período - Cólicas menstruais (dismenorréia)
  • 11. 11 Materiais necessários: - Mesa de exame ginecológico e fonte luminosa. - Luvas descartáveis. - Espéculos de tamanhos variados (pequeno, médio, grande e de virgens) - Espátula de madeira ou plástico (espátula de Ayre) - Bola de algodão revestida de gaze esterilizada ou escova intra-cervical. - Lâmina de vidro com uma extremidade esmirilhada. - Tubo ou caixa para transporte de lâminas e formulário com dados da cliente.
  • 12. 12 Técnica: Informar, acalmar e colocar a cliente na mesa ginecológica. Introduzir o espéculo sem lubrificar, para não contaminar a amostra, em sentido longitudinal da vulva e fazendo uma rotação de 90º. Em caso de himem íntegro ou estenose vaginal, tomar a amostra “no escuro”, utilizando um swab, o material do fundo do saco vaginal. Abrir o espéculo até completa visualização do colo, sem tocá-lo. Identificar a lâmina, colocando o nome da cliente no lado esmerilhado. Preencher o formulário com os dados da cliente. Colher a amostra.
  • 13. 13 Coleta da Amostra: - Colher uma amostra do fundo do saco vaginal posterior, raspando com o lado convexo da espátula de Ayre. - Colher uma amostra exocervical, inserindo a ponta da espátula no orifício cervical, até que sua extremidade côncava toque a cérvix. - Pressionando para manter contato, dê uma volta completa (360º graus) na espátula - Coleta do material endocervical através da inserção da escova no orifício cervical e dando uma volta completa.
  • 14. 14 O material deve ser extendido depois de cada coleta sobre a lâmina, da esquerda para a direita. Imediatamente após a extensão da amostra, deve ser feita a fixação com polietilenoglico em aerosol, pulverizando a uma distância de 15-20cm da lâmina ou, caso não se tenha o polietilenoglicol, a lâmina pode ser colocada em tubos porta-lâminas com álcool 96ºGL. Qualquer demora na fixação ou na colocação da lâmina no recipiente com álcool pode alterar profundamente a morfologia celular. Encaminhar a amostra o mais rapidamente possível para análise, acompanhada do formulário de identificação e de uma anamnesebem detalhada.
  • 15. 15 Resultados: Um resultado negativo significa que seu colo uterino está normal. Um resultado positivo significa que apareceram células anormais, mas não é prova conclusiva de que haja câncer, nem sequer displasia (alterações iniciais nas células), apenas significa que deve ser feita uma investigação mais aprofundada, com uma colposcopia ou uma biópsia. A base da mudança de um epitélio normal para um neoplásico reside nos processos de maturação e diferenciação celulares, e nisso se baseia a citologia para avaliar os diferentes estágios de lesões precursoras de câncer.
  • 16. 16 A nomenclatura mais utilizada é NIC (neoplasia intra-cervical), para tais lesões: NIC I, II e III. Esta denominação engloba os antigos termos displasia e carcinoma in situ na classificação de Papanicolaou. Em alguns casos existe dificuldade para se enquadrar um caso dentro de determinada categoria. Por este motivo se modificou a denominação de Neoplasia para a de Lesão, já que em todos os casos de NIC são precursores de câncer. A lesão intraepitelial pavimentosa (LIP) se divide em baixo e alto grau, visto que nem todas estas lesões vão se tornar carcinoma invasivo, mas sim haverá um número significativos delas, entre 30-50%, que se presume a necessidade de uma investigação mais acurada, pois tem potencial probabilidade de se tornarem um carcinoma invasor.
  • 17. 17 Classe Tipo Grau NIC I Displasia leve LIP baixo grau (inclui modificações celulares por papilomavírus) NIC II Displasia moderada LIP alto grau NIC III Displasia severa LIP alto grau (carcinoma in situ) Classificações anatomopatológicas: Classificações dos carcinomas intracervicais (NICs)
  • 18. 18
  • 19. 19 Informações obtidas: A) Hormonal: A vagina responde às mudanças hormonais do ovário. Conforme o tipo de células encontradas em cada momento, se pode ter uma idéia aproximada do funcionamento dos ovários B) Infecciosa: A citologia pode diagnosticar determinadas infecções, justamente porque pode ver os microorganismos patogênicos encontrados no esfregaço (fungos ou tricomonas) e também porque as células mostram sinais sugestivos de infecções causadas por diversos vírus (herpes, papiloma) ou por bactérias (hamophilus, Neaesseria, etc). C) Morfológica: Essa é a mais importante. As células do colo uterino podem se alterar (geralmente por determinadas infecções, sobretudo por condiloma e herpes) e produzir uma série de lesões displásicas. Estas lesões não produzem doenças ou problemas mais sérios antes de muitos anos de latência (entre 2 e 10 anos); porém se forem deixadas a livre evolução, podem acabar em câncer de colo de útero.
  • 20. 20 Quem deve fazer o exame: - Considera-se mulheres de baixo risco as que não tiveram relações sexuais prévias, as histerectomizadas e as que tem um parceiro sexual fixo durante muito tempo e com citologias prévias negativas - Mulheres de risco moderado são aquelas com relações sexuais freqüentes, iniciadas antes dos 20 anos de idade, e que tenham relações habituais com dois ou mais parceiros. - Mulheres de alto risco são aquelas que começaram vida sexual antes dos 20 anos de idade e tem dois ou mais parceiros. Também deve ser levado em conta o número de parceiras dos parceiros - Outros fatores importantes de risco são: história prévia de citologias com células escamosas atípicas e de diagnóstico incerto, doenças sexualmente transmitidas (especialmente condilomas), imunossupressão e tabagismo.
  • 21. 21
  • 22. 22 Recomendações à cliente: - Abster-se de relações sexuais ao menos 48 horas antes da coleta. - Ter cessado a menstruação pelo menos 4-5 dias antes. - Lavar bem a genitália externa apenas com água e sabão. Nunca fazer duchas vaginais ou aplicar desodorantes íntimos. - Não utilizar cremes vaginais nos 5-7 dias que antecedem a coleta da amostra (pode mascarar o diagnóstico de infecções bacterianas)
  • 23. 23 Conselhos úteis: - Não fazer exploração manual antes da coleta. - A introdução do espéculo pode ser facilitada por manobra de - A introducão do espéculo pode ser facilitada por manobra de vasalva. - É importante que a posição ginecológica seja correta, com os glúteos apoiados na mesa de exame para favorecer o relaxamento da musculatura perineal. - É conveniente estar com a bexiga urinária completamente vazia antes da coleta da amostra. - O esfregaço deve conter células de todas as amostras de transição colhidas. - As células devem estar extendidas de maneira uniforme. Os melhores esfregaços são os colhidos na metado do ciclo menstrual.
  • 24. 24 Erros possíveis: - Relacionados com a cliente: não fazer o exame anual pode ser comum. - Também influem nas amostras duchas vaginais e coitos recentes, que podem eliminar a camada de células superficiais, aumentando o número de falsos negativos. - Clínicos: erros na realização do exame e na coleta da amostra e falhas na anamnese da cliente. - Instrumentos ou modo de coleta da amostra: deve existir um bom número de células nas três zonas coletadas (vagina, exocérvix e endocérvix) e bem extendidas na lâmina. - Erros de diagnóstico e de preparo do esfregaço
  • 25. 25 A rapidez da fixação é importante, sendo preferível usar álcool 74% ao qual o polietilenoglicol pode ser adicionado. Isso providencia uma cobertura higroscópica, assim as lâminas fixadas são deixadas para secar o antes de serem enviadas para coloração exames. Os fixadores podem ser usados na forma de gotejamento ou spray. Na rotina de trabalho a coloração de Papanicolaou é usada nos esfregaços cervicais.
  • 26. 26 cérvix, normal colposcopia. Essa mostra o epitélio escamoso recobrindo a ectocérvix e o epitélio colunar vascularizado, forrando o canal endocervical. Aqui o epitélio colunar penetra nos vilos finos e dando uma aparência de cacho de uvas. O espéculo bivalvo usado para expor o colo uterino também causa uma leve eversão do orifício externo e abre o canal endocervical.
  • 27. 27 cérvix: epitélio pavimentos estratificado normal. A camada germinativa é vista na base do epitélio. Há maturação regular das células através da camada parabasal até camadas intermediária e superficial. Ao contrário da pele, o epitélio escamoso que reveste o colo uterino e vagina não desenvolve normalmente uma camada degenerativa.
  • 28. JURAMENTO DO BIOMÉDICO " Juro por toda minha existência cumprir com zelo e probidade todas as atividades inerentes à profissão de Biomédico que me forem confiadas. Juro diante de Deus e dos homens não medir esforços para exercer com dignidade e ética a Biomedicina. juro estar atento à evolução científica para empregá-la em prol da humanidade. Juro cumprir estes preceitos para poder usufruir da benevolência de Deus e da confiança dos homens. " 28
  • 29. 29
  • 30. Referências Bibliográficas • Ginecologia, Günther Kern, 2ª edição, Guanabara Koogan, 1978 • Programa de Educação a Distância de Medicina Familiar e Ambulatorial – PROFAM – Entrega I, Cap. 5, 2002, Gráfica Centenário, Argentina. • Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências, 3ª edição, Duncan, Artmed, 2004. • http://www.cfbiomedicina.org.br/juramento.php • http://antonini.med.br/geral/citologia_esfoliativa.html • http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/papanicolau/ • http://www.brasil.gov.br/saude/2014/11/papanicolau-detecta-precocemente-cancer-de- colo-do-utero • https://www.orientacoesmedicas.com.br/exames-preventivos/o-que-e- papanicolau/#gs.fSOcj4c 30