1. CÂNCER DE MAMA E
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
ENFª MIRIAN RIBEIRO
2. ENTENDENDO O ASSUNTO
O QUE É UM CÂNCER?
É o nome dado a uma doença em que há um crescimento desordenado de células,
que invadem tecidos e órgãos.
Dividindo-se rapidamente, essas células tendem a ser muito agressivas e
incontroláveis, formando tumores que podem espalhar-se para outras regiões do
corpo.
Multiplicação
descontrolada das
células alteradas
Acúmulo das células
cancerosas Tumor
3. O CÂNCER DE MAMA
É uma doença causada pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse
processo gera células anormais que geram um tumor.
É o segundo tipo de câncer mais
comum entre as mulheres do Brasil
e do mundo. Corresponde cerca de
29% de casos novos a cada ano no
Brasil.
ESTATÍSTICAS
59.700 casos em 2018.
15.593 mortes, sendo 15.403 mulheres e 187
homens.
Estimativa de novos casos: 66.280 (2021 -
INCA)
Número de mortes: 18.295, sendo
18.068 mulheres e 227 homens (2019 - Atlas de
Mortalidade por Câncer - SIM).
Fonte: INCA.
4. O QUE AUMENTA O RISCO?
Fatores ambientais e comportamentais:
- Obesidade e sobrepeso após menopausa;
- Sedentarismo e inatividade física;
- Consumo de bebida alcoólica;
- Exposição frequente a radiações.
Fatores da história reprodutiva e hormonal:
- Primeira menstruação antes dos 12 anos;
- Não ter tido filhos;
- Primeira gravidez após os 30 anos;
- Parar de menstruar (menopausa) após 55 anos;
- Uso de contraceptivos hormonais;
- Ter feito reposição hormonal após a menopausa.
Fatores genéticos e hereditários:
- História familiar de câncer de ovário;
- Casos de câncer de mama na família;
- História familiar de câncer de mama em
homens;
- Alteração genética.
5. COMO PREVENIR?
Cerca de 30% dos casos podem ser evitados com adoção de hábitos
saudáveis:
- Praticar atividade física;
- Alimentar-se de forma saudável;
- Manter o peso corporal adequado;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Amamentar;
- Evitar uso de hormônios sintéticos .
6. SINAIS E SINTOMAS
Em fase inicial, na maioria dos casos, pode ser percebido pelos seguintes sinais
e sintomas:
- Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor;
- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
- Alterações no mamilo;
- Pequenos nódulos na axila e no pescoço.
7. DETECÇÃO PRECOCE
- Autoexame das mamas;
- Mamografia de rastreamento;
- Mamografia diagnóstica.
8. DIAGNÓ STICO
- Exame clínico das mamas;
- Exames de imagens: mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.
- Biópsia.
9. TRATAMENTO
- Depende em que fase se encontra e do tipo de tumor;
- Quando diagnosticado no início, o tratamento tem maior potencial curativo.
As modalidades de tratamento do câncer de mama, podem ser divididas em:
Tratamento local: cirurgia e radioterapia.
Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.
O Ministério da
Saúde oferece
atendimento
por meio do
Sistema Único
de Saúde(SUS).
11. É o terceiro tumor maligno mais
frequente na população feminina e
a quarta causa de morte de
mulheres por câncer no Brasil.
ESTATÍSTICAS:
16.370 casos em 2018.
5.727 mortes.
Fonte: INCA.
Infecção genital por esse vírus é muito frequente, mas não causa doença na maioria
das vezes. Porém, em alguns caos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir
para câncer. Essas alterações podem ser descobertas facilmente no exame preventivo
e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso é importante a realização
periódica desse exame.
Também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por
alguns tipos de Papilomavírus Humano – HPV.
O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
12. O QUE AUMENTA O RISCO?
- Início precoce de atividade sexual e múltiplos parceiros;
- Tabagismo;
- Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.
13. COMO PREVENIR?
- Usar preservativos durante relação sexual;
- Vacinação contra o HPV;
- Realização periódica do exame preventivo (Papanicolau).
14. SINAIS E SINTOMAS
O câncer de colo de útero é uma doença de desenvolvimento lento que pode
não apresentar sintomas em fase inicial.
Em casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal
intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal
anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
15. DETECÇÃO PRECOCE
EXAME PREVENTIVO
Indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto.
Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais no dia
anterior ao exame, evitar uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais
locais nas 48 horas anteriores à realização do exame.
É importante, também, que não esteja menstruada, porque a presença de sangue
pode alterar o resultado. Mulheres grávidas podem se submeter ao exame sem
causar prejuízo ao bêbê.
Quem deve f
azer o exame e quando f
azer o exame?
Toda mulher que tem ou já teve vida sexual e que estão entre 25 e 64 anos de idade.
Devido a longa evolução da doença, o exame deve ser realizado a cada três anos.
Para maior segurança do diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser anuais. Se
os resultados estiverem normais, sua repetição só será necessária após três anos.
16. DIAGNÓ STICO
Os seguintes testes podem ser utilizados:
- Exame pélvico e história clínica: exame da vagina, colo do útero, ovário e reto
através da avaliação com espéculo, Papanicolau, toque vaginal e toque retal;
- Exame preventivo(Papanicolau);
- Colposcopia;
- Biópsia.
17. TRATAMENTO
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. O
tipo de tratamento dependerá do estágio da doença, tamanho do tumor e fatores
pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.
Entre os tratamentos para o câncer de colo de útero estão a cirurgia, a
quimioterapia e a radioterapia.
Se confirmada a presença de lesão precursora, ela poderá ser tratada a nível
ambulatorial, por meio de uma eletrocirugia.
18. CU IDE-S E MU LH ER!
A P REV ENÇ Ã O É S EMP RE A MELH OR OP Ç Ã O.