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Orientação, Azimute e Rumo,
Medidas de distâncias
Engenharia Civil
Disciplina – Topografia I
2016
ORIENTAÇÃO
O planeta Terra pode ser considerado um gigantesco imã, devido à circulação da
corrente elétrica em seu núcleo formado de ferro e níquel em estado líquido. Estas correntes
criam um campo magnético, como pode ser visto na figura abaixo
ORIENTAÇÃO
Este campo magnético ao redor da Terra tem a forma aproximada do campo magnético
ao redor de um imã de barra simples (figura). Tal campo exerce uma força de atração sobre a
agulha da bússola, fazendo com que a mesma entre em movimento e se estabilize quando sua
ponta imantada estiver apontando para o Norte magnético.
ORIENTAÇÃO
A linha que une o pólo Norte ao pólo Sul da Terra (aqueles representados nos mapas) é
denominada linha dos pólos ou eixo de rotação. Estes pólos são denominados geográficos ou
verdadeiros e, em função disso, a linha que os une, também é tida como verdadeira.
Assim, uma bússola estacionada sobre
a superfície terrestre, tem sua agulha
atraída pelos pólos deste imã. Neste
caso, porém, os pólos que atraem a
agulha da bússola são denominados
magnéticos.
ORIENTAÇÃO
O grande problema da Topografia no que diz respeito aos ângulos de orientação, está
justamente na não coincidência dos pólos magnéticos com os geográficos e na variação da
distância que os separa com o passar tempo. Em função destas características, é necessário que se
compreenda bem que, ao se orientar um alinhamento no campo em relação à direção Norte ou
Sul, deve-se saber qual dos sistemas (verdadeiro ou magnético) está sendo utilizado como
referência.
Esta diferença entre a indicação do Pólo
Norte magnético (dada pela bússola) e a
posição do Pólo Norte geográfico
denomina-se de declinação magnética.
ORIENTAÇÃO
Para tanto, é importante saber conceitos sobre Rumos e Azimutes
Azimute
Azimute de uma direção é o ângulo formado entre a meridiana de origem que contém
os Pólos, magnéticos ou geográficos, e a direção considerada. É medido a partir do Norte, no
sentido horário e varia de 0º a 360º (figura).
Figura - Representação do azimute.
ORIENTAÇÃO
Rumo
Rumo é o menor ângulo formado pela meridiana que materializa o alinhamento Norte
Sul e a direção considerada. Varia de 0º a 90º, sendo contado do Norte ou do Sul por leste e oeste.
Este sistema expressa o ângulo em função do quadrante em que se encontra. Além do valor
numérico do ângulo acrescenta-se uma sigla (NE, SE, SW, NW) cuja primeira letra indica a
origem a partir do qual se realiza a contagem e a segunda indica a direção do giro ou quadrante.
Figura - Representação do rumo.
Independente da orientação do sistema (geográfico
ou magnético) a forma de contagem do Azimute e do
Rumo, bem como a conversão entre os mesmos
ocorre da mesma forma.
ORIENTAÇÃO
Conversão entre Rumo e Azimute
Sempre que possível é recomendável a transformação dos rumos em azimutes, tendo
em vista a praticidade nos cálculos de coordenadas, por exemplo, e também para a orientação de
estruturas em campo.
a) Conversão de azimute para rumo
No primeiro quadrante:
R1 = AZ1
No segundo quadrante:
R2 = 180º - AZ2
No terceiro quadrante:
R3 AZ3 - 180º
No quarto quadrante:
R4 = 360º - AZ4
ORIENTAÇÃO
Conversão entre Rumo e Azimute
b) Conversão de rumo para azimute
No primeiro quadrante (NE):
AZ1 = R1
No segundo quadrante (SE):
AZ2 = 180º−R2
No terceiro quadrante (SW):
AZ3 =180º+R3
No quarto quadrante (NW):
AZ4 = 360º−R4
ORIENTAÇÃO
Conversão entre Rumo e Azimute
Exercícios de Fixação
1) Transforme os seguintes rumos em azimute e vice versa.
Rumo = 30º 25' SE
Azimute = 33º 43'
ORIENTAÇÃO
Conversão entre Rumo e Azimute
Exercícios de Fixação
1) Transforme os seguintes rumos em azimute e vice versa.
Rumo = 38º 15' NW
Azimute = 233º 40'
ORIENTAÇÃO
Conversão entre Rumo e Azimute
Exercícios de Fixação
1) Transforme os seguintes rumos em azimute e vice versa.
Rumo = 38º 15' NW
Azimute = 233º 40'
ORIENTAÇÃO
Conversão entre Rumo e Azimute
Exercícios de Fixação2) Você é o responsável técnico pela divisão
de “sistemas transmissores de sinais
eletromagnéticos” de uma grande empresa.
A mesma foi contratada para implantar
quatro antenas com as seguintes
características:
Painel 01 azimute = 45º 15’
Painel 02 azimute = 156º 30’
Painel 03 azimute = 230º 25’
Painel 04 azimute = 310º 20’
A bússola disponível na empresa só
apresenta a orientação em forma de rumo.
Como você faria para transformar os
azimutes em rumos?
ORIENTAÇÃO
Conversão entre Rumo e Azimute
Exercícios de Fixação
3) Sua empresa foi contratada para montar
quatro painéis de transmissão em uma
antena de telefonia celular com a seguinte
característica:
Painel 01 rumo magnético = 45º 15’ NE
Painel 02 rumo magnético = 24º 30’ SE
Painel 03 rumo magnético = 40º 25’ SW
Painel 04 rumo magnético = 25º 20’ NW
A bússola disponível na empresa só
apresenta a orientação em forma de azimute.
Como você faria para transformar os rumos
dados em azimute?
ORIENTAÇÃO
Conversão entre Rumo e Azimute
Transforme os azimutes abaixo em rumos:
a) 359º26’59”
b) 12º18’27”
c) 93º53’36”
d) 191º11’21”
e) 6º 03’ 13”
f) 195º 15’ 37”
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Medida Direta de Distâncias
A medida de distâncias de forma direta ocorre quando a mesma é determinada a partir
da comparação com uma grandeza padrão, previamente estabelecida, através de trenas ou
diastímetros.
Trena de Fibra de Vidro
A trena de fibra de vidro é feita de material resistente (produto inorgânico obtido do
próprio vidro por processos especiais). A figura 5.1 ilustra alguns modelos de trenas. Estes
equipamentos podem ser encontrados com ou sem envólucro, os quais podem ter o formato de
uma cruzeta, ou forma circular e sempre apresentam distensores (manoplas) nas suas
extremidades. Seu comprimento varia de 20 a 50 m (com envólucro) e de 20 a 100 m (sem
envólucro). Comparada à trena de lona, deforma menos com a temperatura e a tensão, não se
deteriora facilmente e é resistente à umidade e a produtos químicos, sendo também bastante
prática e segura.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Medida Direta de Distâncias
Durante a medição de uma distância utilizando uma trena, é comum o uso de alguns
acessórios como: piquetes, estacas testemunhas, balizas e níveis de cantoneira.
Piquetes
Os piquetes são necessários para marcar convenientemente os extremos do alinhamento a ser
medido. Estes apresentam as seguintes características:
- fabricados de madeira roliça ou de seção quadrada com a superfície no topo plana;
- assinalados (marcados) na sua parte superior com tachinhas de cobre, pregos ou outras formas
de marcações que sejam permanentes;
- comprimento variável de 15 a 30 cm (depende do tipo de terreno em que será realizada a
medição);
- diâmetro variando de 3 a 5 cm;
- é cravado no solo, porém, parte dele (cerca de 3 a 5 cm) deve permanecer visível, sendo que sua
principal função é a materialização de um ponto topográfico no terreno.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Medida Direta de Distâncias
Figura - Representação da implantação de um piquete e estaca testemunha.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Medida Direta de Distâncias Balizas
São utilizadas para manter o alinhamento, na medição entre pontos, quando há necessidade de se
executar vários lances.
Características:
- construídas em madeira ou ferro, arredondado, sextavado ou oitavado;
- terminadas em ponta guarnecida de ferro;
- comprimento de 2 m;
- diâmetro variável de 16 a 20 mm;
- pintadas em cores contrastantes (branco e vermelho ou branco e preto) para permitir que sejam
facilmente visualizadas à distância;
Devem ser mantidas na posição vertical, sobre o ponto marcado no piquete, com auxílio de um
nível de cantoneira.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Medida Direta de Distâncias
Nível de Cantoneira
Equipamento em forma de cantoneira e dotado de bolha circular que permite ao auxiliar
segurar a baliza na posição vertical sobre o piquete ou sobre o alinhamento a medir,
Figura - Nível de cantoneira.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Cuidados na Medida Direta de Distâncias
A qualidade com que as distâncias são obtidas depende, principalmente de:
- acessórios;
- cuidados tomados durante a operação, tais como:
- manutenção do alinhamento a medir;
- horizontalidade da trena;
- tensão uniforme nas extremidades.
A tabela ao lado apresenta a precisão que é obtida
quando se utiliza trena em um levantamento,
considerando-se os efeitos da tensão, temperatura,
horizontalidade e alinhamento.
Tabela - Precisão das trenas.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Métodos de Medida com Trena
Lance Único
Na medição da distância horizontal entre os pontos A e B, procura-se, na realidade,
medir a projeção de AB no plano horizontal, resultando na medição de A’B’, figura.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Métodos de Medida com Trena
Lance Único
Na figura abaixo é possível identificar a medição de uma distância horizontal utilizando
uma trena, bem como a distância inclinada e o desnível entre os mesmos pontos.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Métodos de Medida com Trena
Vários Lances - Pontos Visíveis
Quando não é possível medir a distância entre dois pontos utilizando somente uma
medição com a trena (quando a distância entre os dois pontos é maior que o comprimento da
trena), costuma-se dividir a distância a ser medida em partes, chamadas de lances. A distância
final entre os dois pontos será a somatória das distâncias de cada lance. A execução da medição
utilizando lances é descrita a seguir.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Métodos de Medida com Trena
Vários Lances - Pontos Visíveis
Analisando a figura abaixo, o balizeiro de ré (posicionado em A) orienta o balizeiro
intermediário, cuja posição coincide com o final da trena, para que este se mantenha no
alinhamento AB.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Métodos de Medida com Trena
Vários Lances - Pontos Visíveis
Depois de executado o lance, o balizeiro intermediário marca o final da trena com uma
ficha (haste metálica com uma das extremidades em forma de cunha e a outra em forma circular).
O balizeiro de ré, então, ocupa a posição do balizeiro intermediário, e este, por sua vez, ocupará
nova posição ao final do diastímetro. Repete-se o processo de deslocamento das balizas (ré e
intermediária) e de marcação dos lances até que se chegue ao ponto B.
É de máxima importância que, durante a
medição, os balizeiros se mantenham sobre o
alinhamento AB.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Observações Importantes
1. Ao ponto inicial de um alinhamento, percorrido no sentido horário, dá-se o nome de Ponto a
Ré e, ao ponto final deste mesmo alinhamento, dá-se o nome de Ponto a Vante. Balizeiro de
Ré e Balizeiro de Vante são os nomes dados às pessoas que, de posse de uma baliza, ocupam,
respectivamente, os pontos a ré e a vante do alinhamento em questão.
2. Os balizeiros de ré e intermediário podem acumular a função de tensionar o diastímetro.
3. Para terrenos inclinados, os cuidados na medição devem ser redobrados no que se refere à
horizontalidade do diastímetro.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Traçado de Perpendiculares
Segundo GARCIA (1984) o traçado de perpendiculares é necessário:
a) À amarração de detalhes em qualquer levantamento topográfico, e
b) Na determinação de um alinhamento perpendicular em função de um outro já existente. Ex.:
locação de uma obra.
a) Amarração de Detalhes
A amarração de detalhes (feições naturais e artificiais do terreno) é realizada utilizando-
se somente diastímetros. Para tanto, é necessário a montagem, no campo, de uma rede de linhas,
distribuídas em triângulos principais e secundários, às quais os detalhes serão amarrados.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
a) Amarração de Detalhes
A esta rede de linhas denomina-se triangulação.
A figura a seguir (BORGES, 1988) ilustra uma determinada superfície já triangulada.
Nesta triangulação, observa-se que os triângulos maiores englobam os menores.
O objetivo da formação de triângulos principais (ABC e ACD) e secundários (ABE, BEG, EGF,
EFH, FCD, GCF, DFH, AEH e AHI) é atingir mais facilmente todos os detalhes que se queira
levantar.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
a) Amarração de Detalhes
Segundo BORGES (1988) a amarração dos detalhes pode ser feita:
Por perpendiculares tomadas a olho
É o caso da figura abaixo, onde se deve medir os alinhamentos Aa, ab, bc, cd, de, eB e,
também, os alinhamentos aa’, bb’, cc’, dd’ e ee’ para que o contorno da estrada fique
determinado.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
a) Amarração de Detalhes
Por triangulação
Devendo-se medir os alinhamentos a e b, além do alinhamento principal DB, para que
o canto superior esquerdo da piscina representada na figura a seguir (BORGES, 1988) fique
determinado.
A referida piscina só estará completamente amarrada se os outros cantos também
forem triangulados.
Obs.: para que a amarração não resulte
errada, a base do triângulo amarrado
deve coincidir com um dos lados do
triângulo principal ou secundário, e, o
vértice daquele triângulo será sempre
um dos pontos definidores do detalhe
levantado.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
b)Alinhamentos Perpendiculares
Segundo ESPARTEL (1987) é possível levantar uma perpendicular a um alinhamento,
utilizando-se um diastímetro, através dos seguintes métodos:
b.1)Triângulo Retângulo
Este método consiste em passar por um ponto A, de um alinhamento AB conhecido, uma
perpendicular.
Utilizando-se os doze (12) primeiros metros de uma trena, dispõe-se, respectivamente, dos lados
3, 4 e 5 metros de um triângulo retângulo.
Como indicado na figura abaixo (GARCIA, 1984), o 0 e 12º metros estariam coincidentes em C,
situado a 3 metros do ponto A. O 7º metro (soma dos lados 3 e 4) e representado pelo ponto D, se
ajusta facilmente em função dos pontos A e C já marcados.
Obs.: para locar as paredes de uma casa, o mestre de
obras normalmente se utiliza de uma linha com nós. Esta
linha representa um triângulo retângulo de lados 0,6m :
0,8m : 1,0m; equivalente ao triângulo retângulo de 3m :
4m : 5m mencionado anteriormente.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
b)Alinhamentos Perpendiculares
b.2)Triângulo Equilátero
Diferentemente do anterior, este método consiste em passar uma perpendicular a um alinhamento
AB conhecido, por um ponto C qualquer deste alinhamento.
Deste modo, marca-se, no campo, um triângulo equilátero ao invés de um triângulo retângulo.
Assim, utilizando-se os doze (12) primeiros metros de uma trena, dispõe-se, para o triângulo
equilátero, de três lados de 4 metros cada.
Como indicado na figura abaixo (GARCIA, 1984), o 0 e 12º metros estariam coincidentes em C.
O 2º metro estaria sobre o alinhamento AB à esquerda de C, definindo o ponto D. O 10º metro
estaria sobre o alinhamento AB à direita de C, definindo o ponto E. O ponto F, definido pelo 6º
metro, se ajusta facilmente em função dos pontos D e E já marcados.
Obs.: para a marcação de triângulos no campo,
normalmente utilizam-se comprimentos
menores equivalentes aos citados ou esquadros
de madeira.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Transposição de Obstáculos
Segundo GARCIA (1984), para a medida de distâncias entre pontos não intervisíveis,
ou seja, em que a mesma não possa ser obtida pela existência de algum obstáculo (edificação,
lago, alagado, mata, árvore etc.), costuma-se fazer uso da marcação, em campo, de triângulos
semelhantes.
Como indicado na figura a seguir (GARCIA, 1984), existe uma edificação sobre o
alinhamento AB, o que impede a determinação do seu comprimento pelos métodos explicitados
anteriormente. Assim, para que a distância AB possa ser determinada, escolhe-se um ponto C
qualquer do terreno de onde possam ser avistados os pontos A e B. Medem-se as distâncias CA e
CB e, a meio caminho de CA e de CB são marcados os pontos D e E. A distância DE também
deve ser medida.
Após estabelecer a relação de
semelhança entre os triângulos CAB e CDE, a
distância AB será dada por:
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Transposição de Obstáculos
Segundo GARCIA (1984), para a medida de distâncias entre pontos não intervisíveis, ou seja, em
que a mesma não possa ser obtida pela existência de algum obstáculo (edificação, lago, alagado,
mata, árvore etc.), costuma-se fazer uso da marcação, em campo, de triângulos semelhantes.
Como indicado na figura a seguir (GARCIA, 1984), existe uma edificação sobre o alinhamento
AB, o que impede a determinação do seu comprimento pelos métodos explicitados anteriormente.
Assim, para que a distância AB possa ser determinada, escolhe-se um ponto C qualquer do
terreno de onde possam ser avistados os pontos A e B. Medem-se as distâncias CA e CB e, a
meio caminho de CA e de CB são marcados os pontos D e E. A distância DE também deve ser
medida.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Erros na Medida Direta de Distâncias
Dentre os erros que podem ser cometidos na medida direta de distância, destacam-se:
erro relativo ao comprimento nominal da trena ou ao comprimento do diastímetro: afetado
pela tensão aplicada em suas extremidades e também pela temperatura ambiente. A correção
depende dos coeficientes de elasticidade e de dilatação do material com que o mesmo é
fabricado. Portanto, deve-se utilizar dinamômetro e termômetro durante as medições para que
estas correções possam ser efetuadas ou, proceder a aferição do diastímetro de tempos em
tempos.
A distância horizontal correta (DHc) entre dois pontos será dada dividindo-se o comprimento
aferido do diastímetro pelo seu comprimento nominal e multiplicando-se pela distância
horizontal medida (DHm):
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Erros na Medida Direta de Distâncias
ao desvio vertical ou falta de horizontalidade: ocorre quando o terreno é muito inclinado.
Assim, mede-se uma série de linhas inclinadas em vez de medir as projeções destas linhas sobre o
plano horizontal, como na figura a seguir (BORGES, 1988).
O erro devido ao desvio vertical (Cdv), para um único lance, pode ser encontrado
através da relação entre o desnível do terreno (DN) e o comprimento do diastímetro
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Erros na Medida Direta de Distâncias
Este erro é cumulativo e sempre positivo. Assim, a distância horizontal correta (DHc)
entre dois pontos será encontrada subtraindo-se da distância horizontal medida (DHm), o desvio
vertical (Cdv) multiplicado pelo número de lances dado com o diastímetro:
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Erros na Medida Direta de Distâncias
à catenária: curvatura ou barriga que se forma ao tensionar o diastímetro e que é função do seu
peso e do seu comprimento. Para evitá-la, é necessário utilizar diastímetros leves, não muito
longos e aplicar tensão apropriada (segundo normas do fabricante) às suas extremidades.
A figura a seguir (DOMINGUES, 1979) indica a flecha (f) do arco formado pelo
comprimento do diastímetro com tensão (T) aplicada nas extremidades.
O erro devido à catenária, para um
único lance, pode ser encontrado
através da relação:
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Erros na Medida Direta de Distâncias
Este erro é cumulativo, provoca uma redução do diastímetro e, consequentemente,
resulta numa medida de distância maior que a real. Assim, a distância horizontal correta (DHc)
entre dois pontos será encontrada subtraindo-se da distância horizontal medida (DHm), o erro da
catenária (Cc) multiplicado pelo número de lances dado com o diastímetro:
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Erros na Medida Direta de Distâncias
à verticalidade da baliza: como indicado na figura abaixo (BORGES, 1988), é ocasionado por
uma inclinação da baliza quando esta se encontra posicionada sobre o alinhamento a medir.
Provoca o encurtamento ou alongamento deste alinhamento caso esteja incorretamente
posicionada para trás ou para frente respectivamente. Este tipo de erro só poderá ser evitado se
for feito uso do nível de cantoneira.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Erros na Medida Direta de Distâncias
ao desvio lateral do alinhamento: ocasionado por um descuido no balizamento intermediário,
mede-se uma linha cheia de quebras em vez de uma linha reta. Para evitar este tipo de erro é
necessário maior atenção por parte dos balizeiros.
A figura a seguir (ESPARTEL, 1987), indica como o balizeiro intermediário (C) deve
se posicionar em relação aos balizeiros de ré (A) e vante (B) para que não haja desvio lateral do
alinhamento.
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Exercícios
1.Qual será o erro no comprimento de um alinhamento, em mm, devido ao desvio vertical do
diastímetro, sabendo-se que: o desnível do terreno, para cada lance, é de 0,25m e que o
comprimento do alinhamento medido resultou em 50,00m? O comprimento do diastímetro é de
25,00m. O erro encontrado é desprezível?
2.Em relação ao exercício anterior, qual será o erro para um desnível do terreno igual a 1,00m
para cada lance? O erro encontrado é desprezível?
3.Qual será o erro provocado por uma flecha de 30cm em uma trena de 20m de comprimento?
Este tipo de erro provoca uma redução ou uma ampliação da trena? O erro encontrado é
desprezível? O erro cresce ou decresce com o comprimento da trena? Qual o valor da distância
correta, para uma distância medida de 127,44m?
4.Uma linha AB foi medida com uma trena de comprimento nominal igual a 20m, obtendo-se,
após vários lances, o valor de 92,12m. Qual o comprimento real da linha, ao constatar-se que a
trena se encontrava dilatada de 6cm?
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Exercícios
5.Uma linha medida com uma trena de lona resultou em 284,40m. Mas, a trena, cujo
comprimento nominal é de 20m, encontra-se com um comprimento aferido de 19,95m.
Determine o comprimento correto da linha medida.
6.Deve-se marcar, sobre o terreno, um alinhamento de 193,54m. Mas, a trena de plástico a ser
usada está dilatada em 35mm. Em função disso, determine qual seria o comprimento aparente a
marcar, se o comprimento nominal desta trena é 25m.

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  • 1. Orientação, Azimute e Rumo, Medidas de distâncias Engenharia Civil Disciplina – Topografia I 2016
  • 2. ORIENTAÇÃO O planeta Terra pode ser considerado um gigantesco imã, devido à circulação da corrente elétrica em seu núcleo formado de ferro e níquel em estado líquido. Estas correntes criam um campo magnético, como pode ser visto na figura abaixo
  • 3. ORIENTAÇÃO Este campo magnético ao redor da Terra tem a forma aproximada do campo magnético ao redor de um imã de barra simples (figura). Tal campo exerce uma força de atração sobre a agulha da bússola, fazendo com que a mesma entre em movimento e se estabilize quando sua ponta imantada estiver apontando para o Norte magnético.
  • 4. ORIENTAÇÃO A linha que une o pólo Norte ao pólo Sul da Terra (aqueles representados nos mapas) é denominada linha dos pólos ou eixo de rotação. Estes pólos são denominados geográficos ou verdadeiros e, em função disso, a linha que os une, também é tida como verdadeira. Assim, uma bússola estacionada sobre a superfície terrestre, tem sua agulha atraída pelos pólos deste imã. Neste caso, porém, os pólos que atraem a agulha da bússola são denominados magnéticos.
  • 5. ORIENTAÇÃO O grande problema da Topografia no que diz respeito aos ângulos de orientação, está justamente na não coincidência dos pólos magnéticos com os geográficos e na variação da distância que os separa com o passar tempo. Em função destas características, é necessário que se compreenda bem que, ao se orientar um alinhamento no campo em relação à direção Norte ou Sul, deve-se saber qual dos sistemas (verdadeiro ou magnético) está sendo utilizado como referência. Esta diferença entre a indicação do Pólo Norte magnético (dada pela bússola) e a posição do Pólo Norte geográfico denomina-se de declinação magnética.
  • 6. ORIENTAÇÃO Para tanto, é importante saber conceitos sobre Rumos e Azimutes Azimute Azimute de uma direção é o ângulo formado entre a meridiana de origem que contém os Pólos, magnéticos ou geográficos, e a direção considerada. É medido a partir do Norte, no sentido horário e varia de 0º a 360º (figura). Figura - Representação do azimute.
  • 7. ORIENTAÇÃO Rumo Rumo é o menor ângulo formado pela meridiana que materializa o alinhamento Norte Sul e a direção considerada. Varia de 0º a 90º, sendo contado do Norte ou do Sul por leste e oeste. Este sistema expressa o ângulo em função do quadrante em que se encontra. Além do valor numérico do ângulo acrescenta-se uma sigla (NE, SE, SW, NW) cuja primeira letra indica a origem a partir do qual se realiza a contagem e a segunda indica a direção do giro ou quadrante. Figura - Representação do rumo. Independente da orientação do sistema (geográfico ou magnético) a forma de contagem do Azimute e do Rumo, bem como a conversão entre os mesmos ocorre da mesma forma.
  • 8. ORIENTAÇÃO Conversão entre Rumo e Azimute Sempre que possível é recomendável a transformação dos rumos em azimutes, tendo em vista a praticidade nos cálculos de coordenadas, por exemplo, e também para a orientação de estruturas em campo. a) Conversão de azimute para rumo No primeiro quadrante: R1 = AZ1 No segundo quadrante: R2 = 180º - AZ2 No terceiro quadrante: R3 AZ3 - 180º No quarto quadrante: R4 = 360º - AZ4
  • 9. ORIENTAÇÃO Conversão entre Rumo e Azimute b) Conversão de rumo para azimute No primeiro quadrante (NE): AZ1 = R1 No segundo quadrante (SE): AZ2 = 180º−R2 No terceiro quadrante (SW): AZ3 =180º+R3 No quarto quadrante (NW): AZ4 = 360º−R4
  • 10. ORIENTAÇÃO Conversão entre Rumo e Azimute Exercícios de Fixação 1) Transforme os seguintes rumos em azimute e vice versa. Rumo = 30º 25' SE Azimute = 33º 43'
  • 11. ORIENTAÇÃO Conversão entre Rumo e Azimute Exercícios de Fixação 1) Transforme os seguintes rumos em azimute e vice versa. Rumo = 38º 15' NW Azimute = 233º 40'
  • 12. ORIENTAÇÃO Conversão entre Rumo e Azimute Exercícios de Fixação 1) Transforme os seguintes rumos em azimute e vice versa. Rumo = 38º 15' NW Azimute = 233º 40'
  • 13. ORIENTAÇÃO Conversão entre Rumo e Azimute Exercícios de Fixação2) Você é o responsável técnico pela divisão de “sistemas transmissores de sinais eletromagnéticos” de uma grande empresa. A mesma foi contratada para implantar quatro antenas com as seguintes características: Painel 01 azimute = 45º 15’ Painel 02 azimute = 156º 30’ Painel 03 azimute = 230º 25’ Painel 04 azimute = 310º 20’ A bússola disponível na empresa só apresenta a orientação em forma de rumo. Como você faria para transformar os azimutes em rumos?
  • 14. ORIENTAÇÃO Conversão entre Rumo e Azimute Exercícios de Fixação 3) Sua empresa foi contratada para montar quatro painéis de transmissão em uma antena de telefonia celular com a seguinte característica: Painel 01 rumo magnético = 45º 15’ NE Painel 02 rumo magnético = 24º 30’ SE Painel 03 rumo magnético = 40º 25’ SW Painel 04 rumo magnético = 25º 20’ NW A bússola disponível na empresa só apresenta a orientação em forma de azimute. Como você faria para transformar os rumos dados em azimute?
  • 15. ORIENTAÇÃO Conversão entre Rumo e Azimute Transforme os azimutes abaixo em rumos: a) 359º26’59” b) 12º18’27” c) 93º53’36” d) 191º11’21” e) 6º 03’ 13” f) 195º 15’ 37”
  • 16. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Medida Direta de Distâncias A medida de distâncias de forma direta ocorre quando a mesma é determinada a partir da comparação com uma grandeza padrão, previamente estabelecida, através de trenas ou diastímetros. Trena de Fibra de Vidro A trena de fibra de vidro é feita de material resistente (produto inorgânico obtido do próprio vidro por processos especiais). A figura 5.1 ilustra alguns modelos de trenas. Estes equipamentos podem ser encontrados com ou sem envólucro, os quais podem ter o formato de uma cruzeta, ou forma circular e sempre apresentam distensores (manoplas) nas suas extremidades. Seu comprimento varia de 20 a 50 m (com envólucro) e de 20 a 100 m (sem envólucro). Comparada à trena de lona, deforma menos com a temperatura e a tensão, não se deteriora facilmente e é resistente à umidade e a produtos químicos, sendo também bastante prática e segura.
  • 17. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Medida Direta de Distâncias Durante a medição de uma distância utilizando uma trena, é comum o uso de alguns acessórios como: piquetes, estacas testemunhas, balizas e níveis de cantoneira. Piquetes Os piquetes são necessários para marcar convenientemente os extremos do alinhamento a ser medido. Estes apresentam as seguintes características: - fabricados de madeira roliça ou de seção quadrada com a superfície no topo plana; - assinalados (marcados) na sua parte superior com tachinhas de cobre, pregos ou outras formas de marcações que sejam permanentes; - comprimento variável de 15 a 30 cm (depende do tipo de terreno em que será realizada a medição); - diâmetro variando de 3 a 5 cm; - é cravado no solo, porém, parte dele (cerca de 3 a 5 cm) deve permanecer visível, sendo que sua principal função é a materialização de um ponto topográfico no terreno.
  • 18. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Medida Direta de Distâncias Figura - Representação da implantação de um piquete e estaca testemunha.
  • 19. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Medida Direta de Distâncias Balizas São utilizadas para manter o alinhamento, na medição entre pontos, quando há necessidade de se executar vários lances. Características: - construídas em madeira ou ferro, arredondado, sextavado ou oitavado; - terminadas em ponta guarnecida de ferro; - comprimento de 2 m; - diâmetro variável de 16 a 20 mm; - pintadas em cores contrastantes (branco e vermelho ou branco e preto) para permitir que sejam facilmente visualizadas à distância; Devem ser mantidas na posição vertical, sobre o ponto marcado no piquete, com auxílio de um nível de cantoneira.
  • 20. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Medida Direta de Distâncias Nível de Cantoneira Equipamento em forma de cantoneira e dotado de bolha circular que permite ao auxiliar segurar a baliza na posição vertical sobre o piquete ou sobre o alinhamento a medir, Figura - Nível de cantoneira.
  • 21. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Cuidados na Medida Direta de Distâncias A qualidade com que as distâncias são obtidas depende, principalmente de: - acessórios; - cuidados tomados durante a operação, tais como: - manutenção do alinhamento a medir; - horizontalidade da trena; - tensão uniforme nas extremidades. A tabela ao lado apresenta a precisão que é obtida quando se utiliza trena em um levantamento, considerando-se os efeitos da tensão, temperatura, horizontalidade e alinhamento. Tabela - Precisão das trenas.
  • 22. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Métodos de Medida com Trena Lance Único Na medição da distância horizontal entre os pontos A e B, procura-se, na realidade, medir a projeção de AB no plano horizontal, resultando na medição de A’B’, figura.
  • 23. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Métodos de Medida com Trena Lance Único Na figura abaixo é possível identificar a medição de uma distância horizontal utilizando uma trena, bem como a distância inclinada e o desnível entre os mesmos pontos.
  • 24. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Métodos de Medida com Trena Vários Lances - Pontos Visíveis Quando não é possível medir a distância entre dois pontos utilizando somente uma medição com a trena (quando a distância entre os dois pontos é maior que o comprimento da trena), costuma-se dividir a distância a ser medida em partes, chamadas de lances. A distância final entre os dois pontos será a somatória das distâncias de cada lance. A execução da medição utilizando lances é descrita a seguir.
  • 25. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Métodos de Medida com Trena Vários Lances - Pontos Visíveis Analisando a figura abaixo, o balizeiro de ré (posicionado em A) orienta o balizeiro intermediário, cuja posição coincide com o final da trena, para que este se mantenha no alinhamento AB.
  • 26. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Métodos de Medida com Trena Vários Lances - Pontos Visíveis Depois de executado o lance, o balizeiro intermediário marca o final da trena com uma ficha (haste metálica com uma das extremidades em forma de cunha e a outra em forma circular). O balizeiro de ré, então, ocupa a posição do balizeiro intermediário, e este, por sua vez, ocupará nova posição ao final do diastímetro. Repete-se o processo de deslocamento das balizas (ré e intermediária) e de marcação dos lances até que se chegue ao ponto B. É de máxima importância que, durante a medição, os balizeiros se mantenham sobre o alinhamento AB.
  • 27. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Observações Importantes 1. Ao ponto inicial de um alinhamento, percorrido no sentido horário, dá-se o nome de Ponto a Ré e, ao ponto final deste mesmo alinhamento, dá-se o nome de Ponto a Vante. Balizeiro de Ré e Balizeiro de Vante são os nomes dados às pessoas que, de posse de uma baliza, ocupam, respectivamente, os pontos a ré e a vante do alinhamento em questão. 2. Os balizeiros de ré e intermediário podem acumular a função de tensionar o diastímetro. 3. Para terrenos inclinados, os cuidados na medição devem ser redobrados no que se refere à horizontalidade do diastímetro.
  • 28. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Traçado de Perpendiculares Segundo GARCIA (1984) o traçado de perpendiculares é necessário: a) À amarração de detalhes em qualquer levantamento topográfico, e b) Na determinação de um alinhamento perpendicular em função de um outro já existente. Ex.: locação de uma obra. a) Amarração de Detalhes A amarração de detalhes (feições naturais e artificiais do terreno) é realizada utilizando- se somente diastímetros. Para tanto, é necessário a montagem, no campo, de uma rede de linhas, distribuídas em triângulos principais e secundários, às quais os detalhes serão amarrados.
  • 29. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS a) Amarração de Detalhes A esta rede de linhas denomina-se triangulação. A figura a seguir (BORGES, 1988) ilustra uma determinada superfície já triangulada. Nesta triangulação, observa-se que os triângulos maiores englobam os menores. O objetivo da formação de triângulos principais (ABC e ACD) e secundários (ABE, BEG, EGF, EFH, FCD, GCF, DFH, AEH e AHI) é atingir mais facilmente todos os detalhes que se queira levantar.
  • 30. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS a) Amarração de Detalhes Segundo BORGES (1988) a amarração dos detalhes pode ser feita: Por perpendiculares tomadas a olho É o caso da figura abaixo, onde se deve medir os alinhamentos Aa, ab, bc, cd, de, eB e, também, os alinhamentos aa’, bb’, cc’, dd’ e ee’ para que o contorno da estrada fique determinado.
  • 31. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS a) Amarração de Detalhes Por triangulação Devendo-se medir os alinhamentos a e b, além do alinhamento principal DB, para que o canto superior esquerdo da piscina representada na figura a seguir (BORGES, 1988) fique determinado. A referida piscina só estará completamente amarrada se os outros cantos também forem triangulados. Obs.: para que a amarração não resulte errada, a base do triângulo amarrado deve coincidir com um dos lados do triângulo principal ou secundário, e, o vértice daquele triângulo será sempre um dos pontos definidores do detalhe levantado.
  • 32. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS b)Alinhamentos Perpendiculares Segundo ESPARTEL (1987) é possível levantar uma perpendicular a um alinhamento, utilizando-se um diastímetro, através dos seguintes métodos: b.1)Triângulo Retângulo Este método consiste em passar por um ponto A, de um alinhamento AB conhecido, uma perpendicular. Utilizando-se os doze (12) primeiros metros de uma trena, dispõe-se, respectivamente, dos lados 3, 4 e 5 metros de um triângulo retângulo. Como indicado na figura abaixo (GARCIA, 1984), o 0 e 12º metros estariam coincidentes em C, situado a 3 metros do ponto A. O 7º metro (soma dos lados 3 e 4) e representado pelo ponto D, se ajusta facilmente em função dos pontos A e C já marcados. Obs.: para locar as paredes de uma casa, o mestre de obras normalmente se utiliza de uma linha com nós. Esta linha representa um triângulo retângulo de lados 0,6m : 0,8m : 1,0m; equivalente ao triângulo retângulo de 3m : 4m : 5m mencionado anteriormente.
  • 33. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS b)Alinhamentos Perpendiculares b.2)Triângulo Equilátero Diferentemente do anterior, este método consiste em passar uma perpendicular a um alinhamento AB conhecido, por um ponto C qualquer deste alinhamento. Deste modo, marca-se, no campo, um triângulo equilátero ao invés de um triângulo retângulo. Assim, utilizando-se os doze (12) primeiros metros de uma trena, dispõe-se, para o triângulo equilátero, de três lados de 4 metros cada. Como indicado na figura abaixo (GARCIA, 1984), o 0 e 12º metros estariam coincidentes em C. O 2º metro estaria sobre o alinhamento AB à esquerda de C, definindo o ponto D. O 10º metro estaria sobre o alinhamento AB à direita de C, definindo o ponto E. O ponto F, definido pelo 6º metro, se ajusta facilmente em função dos pontos D e E já marcados. Obs.: para a marcação de triângulos no campo, normalmente utilizam-se comprimentos menores equivalentes aos citados ou esquadros de madeira.
  • 34. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Transposição de Obstáculos Segundo GARCIA (1984), para a medida de distâncias entre pontos não intervisíveis, ou seja, em que a mesma não possa ser obtida pela existência de algum obstáculo (edificação, lago, alagado, mata, árvore etc.), costuma-se fazer uso da marcação, em campo, de triângulos semelhantes. Como indicado na figura a seguir (GARCIA, 1984), existe uma edificação sobre o alinhamento AB, o que impede a determinação do seu comprimento pelos métodos explicitados anteriormente. Assim, para que a distância AB possa ser determinada, escolhe-se um ponto C qualquer do terreno de onde possam ser avistados os pontos A e B. Medem-se as distâncias CA e CB e, a meio caminho de CA e de CB são marcados os pontos D e E. A distância DE também deve ser medida. Após estabelecer a relação de semelhança entre os triângulos CAB e CDE, a distância AB será dada por:
  • 35. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Transposição de Obstáculos Segundo GARCIA (1984), para a medida de distâncias entre pontos não intervisíveis, ou seja, em que a mesma não possa ser obtida pela existência de algum obstáculo (edificação, lago, alagado, mata, árvore etc.), costuma-se fazer uso da marcação, em campo, de triângulos semelhantes. Como indicado na figura a seguir (GARCIA, 1984), existe uma edificação sobre o alinhamento AB, o que impede a determinação do seu comprimento pelos métodos explicitados anteriormente. Assim, para que a distância AB possa ser determinada, escolhe-se um ponto C qualquer do terreno de onde possam ser avistados os pontos A e B. Medem-se as distâncias CA e CB e, a meio caminho de CA e de CB são marcados os pontos D e E. A distância DE também deve ser medida.
  • 36. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Erros na Medida Direta de Distâncias Dentre os erros que podem ser cometidos na medida direta de distância, destacam-se: erro relativo ao comprimento nominal da trena ou ao comprimento do diastímetro: afetado pela tensão aplicada em suas extremidades e também pela temperatura ambiente. A correção depende dos coeficientes de elasticidade e de dilatação do material com que o mesmo é fabricado. Portanto, deve-se utilizar dinamômetro e termômetro durante as medições para que estas correções possam ser efetuadas ou, proceder a aferição do diastímetro de tempos em tempos. A distância horizontal correta (DHc) entre dois pontos será dada dividindo-se o comprimento aferido do diastímetro pelo seu comprimento nominal e multiplicando-se pela distância horizontal medida (DHm):
  • 37. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Erros na Medida Direta de Distâncias ao desvio vertical ou falta de horizontalidade: ocorre quando o terreno é muito inclinado. Assim, mede-se uma série de linhas inclinadas em vez de medir as projeções destas linhas sobre o plano horizontal, como na figura a seguir (BORGES, 1988). O erro devido ao desvio vertical (Cdv), para um único lance, pode ser encontrado através da relação entre o desnível do terreno (DN) e o comprimento do diastímetro
  • 38. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Erros na Medida Direta de Distâncias Este erro é cumulativo e sempre positivo. Assim, a distância horizontal correta (DHc) entre dois pontos será encontrada subtraindo-se da distância horizontal medida (DHm), o desvio vertical (Cdv) multiplicado pelo número de lances dado com o diastímetro:
  • 39. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Erros na Medida Direta de Distâncias à catenária: curvatura ou barriga que se forma ao tensionar o diastímetro e que é função do seu peso e do seu comprimento. Para evitá-la, é necessário utilizar diastímetros leves, não muito longos e aplicar tensão apropriada (segundo normas do fabricante) às suas extremidades. A figura a seguir (DOMINGUES, 1979) indica a flecha (f) do arco formado pelo comprimento do diastímetro com tensão (T) aplicada nas extremidades. O erro devido à catenária, para um único lance, pode ser encontrado através da relação:
  • 40. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Erros na Medida Direta de Distâncias Este erro é cumulativo, provoca uma redução do diastímetro e, consequentemente, resulta numa medida de distância maior que a real. Assim, a distância horizontal correta (DHc) entre dois pontos será encontrada subtraindo-se da distância horizontal medida (DHm), o erro da catenária (Cc) multiplicado pelo número de lances dado com o diastímetro:
  • 41. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Erros na Medida Direta de Distâncias à verticalidade da baliza: como indicado na figura abaixo (BORGES, 1988), é ocasionado por uma inclinação da baliza quando esta se encontra posicionada sobre o alinhamento a medir. Provoca o encurtamento ou alongamento deste alinhamento caso esteja incorretamente posicionada para trás ou para frente respectivamente. Este tipo de erro só poderá ser evitado se for feito uso do nível de cantoneira.
  • 42. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Erros na Medida Direta de Distâncias ao desvio lateral do alinhamento: ocasionado por um descuido no balizamento intermediário, mede-se uma linha cheia de quebras em vez de uma linha reta. Para evitar este tipo de erro é necessário maior atenção por parte dos balizeiros. A figura a seguir (ESPARTEL, 1987), indica como o balizeiro intermediário (C) deve se posicionar em relação aos balizeiros de ré (A) e vante (B) para que não haja desvio lateral do alinhamento.
  • 43. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Exercícios 1.Qual será o erro no comprimento de um alinhamento, em mm, devido ao desvio vertical do diastímetro, sabendo-se que: o desnível do terreno, para cada lance, é de 0,25m e que o comprimento do alinhamento medido resultou em 50,00m? O comprimento do diastímetro é de 25,00m. O erro encontrado é desprezível? 2.Em relação ao exercício anterior, qual será o erro para um desnível do terreno igual a 1,00m para cada lance? O erro encontrado é desprezível? 3.Qual será o erro provocado por uma flecha de 30cm em uma trena de 20m de comprimento? Este tipo de erro provoca uma redução ou uma ampliação da trena? O erro encontrado é desprezível? O erro cresce ou decresce com o comprimento da trena? Qual o valor da distância correta, para uma distância medida de 127,44m? 4.Uma linha AB foi medida com uma trena de comprimento nominal igual a 20m, obtendo-se, após vários lances, o valor de 92,12m. Qual o comprimento real da linha, ao constatar-se que a trena se encontrava dilatada de 6cm?
  • 44. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Exercícios 5.Uma linha medida com uma trena de lona resultou em 284,40m. Mas, a trena, cujo comprimento nominal é de 20m, encontra-se com um comprimento aferido de 19,95m. Determine o comprimento correto da linha medida. 6.Deve-se marcar, sobre o terreno, um alinhamento de 193,54m. Mas, a trena de plástico a ser usada está dilatada em 35mm. Em função disso, determine qual seria o comprimento aparente a marcar, se o comprimento nominal desta trena é 25m.