Aula de filosofia antiga, tema: Filosofia Helênica
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Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
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O período socrático é o segundo período da filosofia grega, no qual os filósofos se preocupavam com grandes temáticas, como moral, política, ética, cidadania, em decorrência do surgimento das Pólis Gregas, tendo Atenas como grande centro político.
Os principais filósofos foram Sócrates e Platão, além dos chamados sofistas.
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
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O período socrático é o segundo período da filosofia grega, no qual os filósofos se preocupavam com grandes temáticas, como moral, política, ética, cidadania, em decorrência do surgimento das Pólis Gregas, tendo Atenas como grande centro político.
Os principais filósofos foram Sócrates e Platão, além dos chamados sofistas.
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
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Introdução a Filosofia, primeiros filósofos, filósofos da natureza, Tales, Heráclito, Mito e filosofia, História da filosofia.PITÁGORAS, Anaximandro, tales de Mileto, Anaximenes, Heráclito, fatalismo, Parmênides
Foram chamados pré-socráticos aqueles que antecederam a Sócrates, também chamados filósofos da natureza (physis).
Eles buscavam entender os fenômenos da natureza e a origem das coisas, porém não mais por meio de histórias fantásticas, e sim por meio da razão e da observação.
Entendiam a natureza como uma realidade primeira, originária e fundamental. Por conta disso pretendiam encontrar o que era originário, primário, fundamental e persistente, em oposição ao que fosse secundário, derivado e transitório.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
existencialismo | psicologia | filosofia
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2020
Aula de filosofia antiga, tema: Antropogênese
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Aula de filosofia antiga, tema: Liberdade vs. determinismo
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Introdução a Filosofia, primeiros filósofos, filósofos da natureza, Tales, Heráclito, Mito e filosofia, História da filosofia.PITÁGORAS, Anaximandro, tales de Mileto, Anaximenes, Heráclito, fatalismo, Parmênides
Foram chamados pré-socráticos aqueles que antecederam a Sócrates, também chamados filósofos da natureza (physis).
Eles buscavam entender os fenômenos da natureza e a origem das coisas, porém não mais por meio de histórias fantásticas, e sim por meio da razão e da observação.
Entendiam a natureza como uma realidade primeira, originária e fundamental. Por conta disso pretendiam encontrar o que era originário, primário, fundamental e persistente, em oposição ao que fosse secundário, derivado e transitório.
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Aula de filosofia antiga, tema: Antropogênese
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Aula de filosofia antiga, tema: Liberdade vs. determinismo
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Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
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Aula de filosofia antiga, tema: Heráclito de Éfeso
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Aula de filosofia antiga, tema: Santo Agostinho de Hipona
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Slides da palestra realizada para as educadas e toda a gestão do berçário e escola infantil BabyNap aqui em Uberlândia. Qualquer informação adicional ou questionamento entre em contato pelo e-mail: leandronazareth@hotmail.com ou pelo blog: www.leandronazareth.blogspot.com
Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religiosoLeandro Nazareth Souto
Palestra sobre Cristologia e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter-religioso realizada para os ministros do Santuário de Nossa Senhora Aparecida aqui na diocese de Uberlândia - MG.
O que devemos fazer para realmente sermos felizes. Onde está a verdadeira felicidade? / What should we do to truly be happy. Where is the real happiness? / То, что мы должны сделать, чтобы быть по-настоящему счастливым. Где истинное счастье?
A carta magna da paz - Cap II - regiões de reequilíbrio na terraEduardo Manoel Araujo
Esta apresentação fez parte de um estudo do livro acima. No slide 14 teve um trabalho em grupos que foi realizado, para depois dar continuidade na reflexão com os outros slides.
Trabalho realizado para o curso de pós graduação em filosofia da Universidade Federal de Uberlândia sobre o livro Do mundo fechado ao universo infinito (Capítulos VII e VIII) de Alexandre Koyré.
Palestra realizada dia 22/11/15 em um retiro do grupo de jovens Kyrios da diocese de Uberlândia com o tema: Encontrar com Deus é potencializar as VIRTUDES humanas e cristãs
As influências da religião e filosofia antiga grega na construção da doutrina...Leandro Nazareth Souto
Palestra sobre As influências da religião e filosofia antiga grega na construção da doutrina escatológica católica realizada no evento As máscaras do sagrado da UFU (Universidade Federal de Uberlândia)
Aula de filosofia antiga, tema: São Tomás de Aquino
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Aula de filosofia antiga, tema: Platão de Atenas
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Slides preparados para uma palestra na PUC MG sobre islamismo, precisando de mais informações e ou esclarecimentos entre em contato: leandronazareth@hotmail.com ou pelo blog: www.leandronazareth.blogspot.com
As influências da religião antiga grega (Mistérios de Elêusis, Dionisismo e O...Leandro Nazareth Souto
Este estudo tem como objetivo central apresentar as influências da religião antiga grega –Mistérios de Elêusis, Dionisismo e Orfismo – e de alguns elementos essenciais do Pitagorismo e de Platão na construção da doutrina escatológica tradicional católica. O trabalho foi dividido em quatro capítulos. O primeiro aborda uma breve contextualização sobre mito e religião na Grécia antiga. No segundo capítulo são tratados os conceitos fundamentais dos principais movimentos da religião antiga grega, isto é, os Mistérios de Elêusis, o Dionisismo e o Orfismo. No terceiro capítulo, abordam-se o Pitagorismo, Platão e os seus elementos essenciais, tais como: o corpo, a alma, o dualismo corpo-alma, a imortalidade da alma e suas provas, os destinos (lugar/estados) escatológicos da alma e a metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma. No quarto capítulo, apresenta-se a doutrina escatológica tradicional católica fazendo sempre referência à influência do Helenismo sobre ela, seja na formação da consciência dos cristãos ou da própria doutrina católica; ao mesmo tempo, apontam-se alguns problemas atuais enfrentados pela Igreja a partir das críticas da Teologia da Libertação atual. Utilizam-se para tratar desse tema as obras dos teólogos: Renold J. Blank (1935), João Batista Libânio (1932-2014) e Leonardo Boff (1938), críticos do platonismo e do temporalismo da escatologia tradicional católica e fomentadores de novo modelo escatológico, o ressurreição imediata.
Palavras-chave: Mistérios de Elêusis. Dionisismo. Pitagorismo. Orfismo. Platão. Escatologia Cristã Católica.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
Aula de filosofia antiga, tema: Filosofia Helênica
1. Filosofia Helênica III a.C – VI d.C.
“Das reflexões políticas às reflexões éticas”
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Filosofia greco-romana
“A busca da felicidade interior.”
2. Período ético, helenístico ou cosmopolita (III a.C.–VI d.C.):
- nesse período o território grego é marcado pelas invasões macedônias lideradas por
Alexandre o Grande e, posteriormente, pelas invasões romanas;
- com as invasões macedônias ocorre a influência do pensamento judaico e cristão
(cultura dos povos orientais) na filosofia grega (cultura grega clássica);
- tempos depois, com as invasões romanas, ocorre a influência do pensamento
romano na filosofia grega.
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Quarto Período da Filosofia Antiga
Prof. Juliano Batista
3.
4.
5. As principais correntes filosóficas desse momento são:
— Filosofia greco-romana III – I a.C.;
— Filosofia greco-romano-judaico-cristã: neoplatonismo d.C.;
— Filosofia greco-romano-cristã: patrística d.C.
Quarto Período da Filosofia Antiga
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6. - A escola epicurista fundada por Epicuro de Samos;
- A escola eclética fundada por Cícero de Roma;
- A escola cética fundada por Pírron de Élis;
- A escola estóica fundada por Zenão de Cítio.
Filosofia Greco-Romana
Principais escolas greco-romanas:
Com a invasão de Alexandre, a antiga e plena liberdade democrática e política do
cidadão grego, exercida na pólis, é desconfigurada. Com isso a reflexão sobre a vida
pública (Política) é substituída pela reflexão da vida privada (Ética).
Do público ao privado:
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7. Sociedade Grega vs. Soc. Romana
Gregos
Romanos
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8.
9. Epicuro de Samos 341-271 a.C.
O prazer é o princípio e o fim de uma vida feliz.
— A primeira condição necessária à felicidade é a criação de condições materiais e
psicológicas que nos permitam experimentar apenas os prazeres da e na vida.
Prazer epicurista ≠ Prazer cirenaico
Prazer epicurista: é o prazer sábio, da justa medida, moderado - AUTARQUIA.
Prazer cirenaico: é toda e qualquer forma de prazer: excessivo, moderado ou faltoso.
— A primeira condição necessária à felicidade é a criação de condições materiais e
psicológicas que nos permitam experimentar apenas os prazeres da e na vida.
Prazer (moderado) no epicurismo significa ausência de dor (aponia) ou sofrimento.
Assim se chegaria à ataraxia, que é caracterizada pela ausência de pertubações.
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10. Epicuro distingue dois graus/grupos de prazeres/desejos, a saber:
Graus dos Prazeres
Prazeres Superiores do Alma: são os mais elevados e duradouros...
- contemplação das artes; - audição das músicas;
- dedicação ao conhecimento; - boa conversação.
Prazeres Inferiores do corpo: inclui os prazeres imediatos, intensos e passageiros,
que com o passar do tempo perdem à sua força. Eles podem ser classificados em...
- virtudes: resultado do controle das paixões, desejos e apetites: epicuristas e cirenaicos.
- vícios: ações não moderadas pela razão: cirenaicos.
Atenção! O único prazer é o prazer do corpo e o que se chama de prazer do
alma é apenas lembrança dos prazeres do corpo.
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11. Tipologias dos Prazeres
Epicuro afirma que alguns prazeres/desejos devem ser buscados e outros evitados.
Contentar-se com pouco seria o segredo do prazer e da felicidade: eliminação da dor.
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12. Prazeres e Felicidade
Para Epicuro o homem somente alcança a felicidade através dos quatro remédios da
alma e do corpo, a saber:
1º. não temer pelo castigo dos deuses;
2º. não se preocupar com a morte e o pós-morte;
3ª. saber que o bem é possível de se alcançar;
4º. reconhecer que os males não são difíceis de suportar.
Além disso o homem...
- não deve se preocupar sobre a vida futura;
- não deve se voltar à vida política.
Causas da angústia...
- Medo dos deuses;
- Medo da morte;
- Medo do futuro;
- Problemas políticos.
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13. Nos jardins, comunidade dos discípulos de Epicuro, reinava a alegria e a vida
simples, onde a amizade era a maior das virtudes, pois permitia a correção das
faltas uns com os outros. A Escola de Epicurista foi fundada na cidade de Atenas.
Para Epicuro a verdadeira felicidade está associada ao prazer moderado, que consiste
na unidade entre a aponia (ausência de dor e sofrimento) e a ataraxia (vida livre de
pertubações).
Felicidade
Felicidade = Aponia + Ataraxia = Prazer Moderado
Atenção!
Para Epicuro os prazeres momentâneos
desnecessários podem trazer mais desprazer e
dor do que felicidade.
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14. Epicuro de Samos
A filosofia epicurista é essencialmente...
- materialista: os princípios primeiros (physis) são os átomos e o vazio – Demócrito
e Leucipo.
- mecanicista: as leis da dinâmica explicam os fenômenos naturais;
- hedonista: a felicidade é o próprio prazer, mas o prazer moderado;
- empirista: o verdadeiro conhecimento vem dos sentidos, das sensações do corpo.
Epicuro acreditava na existência dos deuses, mas relegava-os a planos isolados e à parte,
os 'intermundia'. Epicuro rejeitava terminantemente a intervenção divina em assuntos
humanos. “Os deuses”, pensava ele, “têm coisas mais importantes a fazer”.
- Alma é composta de pequenas partículas atômicas distribuídas
pelo corpo, motivo pelo qual a morte conduz à dissolução da alma.
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15. Zenão de Cítio c. 335-264 a.C.
Feliz é aquele que aceita e vive o seu amor fati.
Felicidade = Apatia + Ataraxia = Amor Fati
Apatia: é a eliminação, ausência das paixões.
Ataraxia: é uma vida livre de pertubações.
Amor Fati: significa amor aos fatos, aos acontecimentos, ao próprio destino.
— A felicidade consiste na compreensão e aceitação da ordem cósmica como condição
necessária e inevitável dos princípios universais que regem tudo que é natural.
Zenão propõe o dever, vinculado a compreensão da ordem cósmica, bem como a
atitude de austeridade física e moral, baseada em virtudes, como o melhor caminho para a
felicidade, pois é feliz somente aquele que vive segundo sua própria natureza.
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16. Sobre a Ordem Cósmica
A Física ou Cosmologia Estóica:
O estoicismo concebe o universo como kósmos, isto é, como mundo ordenado,
organizado, harmonioso e composto de dois princípios, a saber: passivo e ativo.
Princípio Passivo: refere-se a matéria.
Princípio Ativo: refere-se ao logos (razão ou inteligência).
É o logos que permeia, anima e controla a matéria.
Tudo o que acontece de natural no universo é sempre algo
bom, por isso o bem do todo é sempre melhor que o bem
individual. Logo, tudo que é natural, por pior que possa parecera,
como por exemplo a morte, será sempre uma coisa boa.
Prof. Juliano Batista
17. Atenção!
Sobre a Ordem Cósmica
O princípio ativo ou “Razão Universal” é denominado pelos estoicos de Providência,
que hoje seria equivalente ao que se denomina de Deus.
Providência: é imanente, ou seja, está no próprio mundo e se confunde com ele.
Deus: é transcendente, ou seja, está separado do mundo e não se confunde com ele.
Logo:
Tudo o que existe e que acontece, exceto a LIBERDADE, tem um objetivo e uma razão
de ser, pois foi determinado pelo logos divino. Ademais não se pode alterar a
substância do universo, que como toda e qualquer essência é universal e necessária.
Prof. Juliano Batista
18. Determinismo Cósmico vs. Liberdade Humana
— Os estoicos ensinavam que há coisas que...
só dependem de nós: fruto da liberdade humana – Vontade Individual.
Exemplo: ser moral ou imoral, profissional ou incompetente...
não dependem de nós: determinado pelo kómos – Independe da vontade.
Exemplo: nascer, crescer, morrer, envelhecer, adoecer...
não depende só de nós: é circunstancial, ligado à sorte ou ao azar.
Exemplo: ganhar na loteria, conquistar o coração da pessoa amada...
Coisas Boas
ou
Coisas Más
Se existe uma ordem cósmica predeterminada e se há coisas que não dependem
de nós ou só de nós, só resta ao homem aproveitar uma brecha de liberdade para
garantir a felicidade, que é fazer uso da vontade querendo coisas boas.
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19. Vontade vs. Liberdade vs. (não) Querer
É através da liberdade, ligada às condições que só dependem de nós, que podemos
exercer à nossa vontade de querer ou não querer a felicidade.
Ter tudo o que desejo e fazer tudo o que quero não depende apenas de meu poder. Por
isso devo aceitar o destino posto pela ordem cósmica das coisas indiferentes e
aproveitar a liberdade de modo a voltar minha vontade à coisas boas para ser feliz.
Prof. Juliano Batista
20. Virtude vs. Domínio das Paixões
— Os estoicos buscam orientar a conduta das pessoas estabelecendo a seguinte
distinção entre as coisas, a saber:
Coisas boas: são aquelas que só
dependem de nós e que devemos querer e
buscar durante a vida para sermos felizes.
Coisas indiferentes: são aquelas que não
dependem de nós ou só de nós e por isso
não devemos nos preocupar se quisermos
ser felizes.
Coisas más: são aquelas que só
dependem de nós, mas que devemos evitar
durante a vida se quisermos ser felizes.
Virtudes:
Determinismo Cósmico: morte, saúde...
Vícios:
- Prudente, justo, corajoso...
- injusto, covarde, guloso...
Força Externa: poder, ser amado...
Prof. Juliano Batista
21. Domínio do Pensamento e Paixões
A infelicidade ocorre, de acordo com os estoicos, quando não conduzimos
corretamente nossos pensamentos e não evitamos as chamadas coisas más (que são às
paixões) e as coisas indiferentes (que é o determinismo cósmico e forças externas), o
que conduz à formulação de juízos errôneos ou opiniões equivocadas.
Coisas más = Paixões Coisas Indiferentes
Coisas boas = Virtudes
Infelicidade
Os estoicos dividiram as virtudes em três categorias:
- Virtude natural: corresponde a Física.
- Virtude moral: corresponde a Ética.
- Virtude racional: corresponde a Lógica.
A principal virtude é a verdade.
Prof. Juliano Batista julianojbs@gmail.com
22. Referências Bibliográficas
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. Lisboa: Presença, 1992.
ARANHA, M. L. & MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2003.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
CHALITA, G. Vivendo a filosofia. São Paulo: Atual, 2002.
COTRIM, G. Fundamentos da filosofia. São Paulo: Saraiva, 2002 [e 2006].
GILES, T. R. Introdução à Filosofia. São Paulo: EDUSP, 1979.
MANDIN, B. Curso de filosofia. Os filósofos do ocidente. São Paulo: Paulus, 1982.
OLIVEIRA, A. M. (org.). Primeira filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1996.
REZENDE, A. (org.). Curso de filosofia; para professores e alunos dos cursos de
segundo grau e de graduação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2002.
Fim
julianojbs@gmail.comProf. Juliano