Palestra sobre As influências da religião e filosofia antiga grega na construção da doutrina escatológica católica realizada no evento As máscaras do sagrado da UFU (Universidade Federal de Uberlândia)
Fala sobre a questão antropológica do homem, dentro do aspecto religioso, demonstrando que o homem sempre tende para um lado religioso. O Homo Religiosus.
Fala sobre a questão antropológica do homem, dentro do aspecto religioso, demonstrando que o homem sempre tende para um lado religioso. O Homo Religiosus.
Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina religiosa e filosófica mediúnica ou moderno espiritualista. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec. Apesar de ser uma religião completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião
Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina religiosa e filosófica mediúnica ou moderno espiritualista. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec. Apesar de ser uma religião completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião
Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religiosoLeandro Nazareth Souto
Palestra sobre Cristologia e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter-religioso realizada para os ministros do Santuário de Nossa Senhora Aparecida aqui na diocese de Uberlândia - MG.
Trabalho realizado para o curso de pós graduação em filosofia da Universidade Federal de Uberlândia sobre o livro Do mundo fechado ao universo infinito (Capítulos VII e VIII) de Alexandre Koyré.
Palestra realizada dia 22/11/15 em um retiro do grupo de jovens Kyrios da diocese de Uberlândia com o tema: Encontrar com Deus é potencializar as VIRTUDES humanas e cristãs
Aula de filosofia antiga, tema: Antropogênese
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
Aula de filosofia antiga, tema: Santo Agostinho de Hipona
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Aula de filosofia antiga, tema: Liberdade vs. determinismo
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Aula de filosofia antiga, tema: São Tomás de Aquino
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Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
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Aula de filosofia antiga, tema: Filosofia Helênica
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Aula de filosofia antiga, tema: Heráclito de Éfeso
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Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
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Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
As influências da religião e filosofia antiga grega na construção da doutrina escatológica católica
1. As influências da religião e
filosofia antiga grega na
construção da doutrina
escatológica tradicional católica
2. "As religiões antigas não são nem
menos ricas espiritualmente nem
menos complexas e organizadas
intelectualmente do que as de
hoje. Elas são outras".
Jean-Pierre Vernant
3. O tema é relevante tanto para as pesquisas nas áreas de filosofia e
religião antiga grega, uma vez que a análises dos textos antigos
(Pitagóricos, Orfismo e Platão) possui grande interesse acadêmico
devido a sua influência no cristianismo primitivo, quanto para a área
de teologia sistemática, especificamente a escatologia moderna,
devido as críticas consistentes feitas pelos teólogos da libertação ao
modelo escatológico tradicional católico, sobretudo pela presença do
platonismo (dualismo corpo-alma) e temporalismo (espaço-tempo).
Justificativa
4. Evidenciar as influências da religião antiga grega (Mistérios de Elêusis,
Dionisismo e Orfismo) e de alguns elementos essenciais do
Pitagorismo e de Platão (corpo, alma, dualismo corpo-alma,
imortalidade da alma, destinos (lugar/estados) escatológicos da alma
e metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma e seus
impactos na construção da doutrina escatológica tradicional católica.
Objetivo - Geral
5. Após evidenciar a influência que o cristianismo sofreu com o
helenismo propomos apresentar os problemas atuais que tal
influência causou na estruturação e definição da doutrina escatológica
tradicional católica, sobretudo a partir das críticas e argumentos dos
teólogos da libertação (Blank, Libânio e Boff), que propõem um novo
modelo escatológico, o da ressurreição imediata.
Objetivo - Específicos
6. A doutrina cristã católica serviu de elementos da religião antiga grega e da
filosofia antiga grega para construir seus conceitos escatológicos;
Os diversos fenômenos religiosos da Grécia antiga contribuíram para a
construção da consciência e visão cristã tradicional católica sobre o escatón;
Os conceitos fundamentais (corpo, alma, dualismo corpo-alma, destinos da
alma no pós-morte e transmigração da alma) presentes na escatologia
tradicional advém das correntes filosóficas supracitadas;
Possuem fundamento as críticas sobre platonismo e temporalismo no escatón.
Hipóteses
7. O método adotado para a busca das respostas a essa pesquisa,
fundamentou-se nos pressupostos de uma pesquisa exploratória e
bibliográfica da literatura disponível em língua portuguesa, das
diversas disciplinas que contribuem para o tema em questão, isto é:
mitologia, filosofia antiga grega, religião antiga grega, textos do
magistério da igreja e dos teólogos da libertação (Blank, Libânio e
Boff).
Metodologia
8. As referências bibliográficas utilizadas para embasar essa pesquisa
são: Vernant (2006 e 2008), Gazzinelli (2007), Reale (1994 e 2012),
Barnabé (2011), Sobrinho (2007), Cullumman (2011), Blank (2000),
Libânio (1985), Boff (1984) e Ratzinger (2005).
Fundamentação Teórica
9. 1) Contextualização sobre mito e religião na Grécia antiga;
2) Conceitos fundamentais dos principais movimentos da religião
antiga grega, isto é, os Mistérios de Elêusis, o Dionisismo e o
Orfismo.
3) Pitagorismo e de Platão e os seus elementos essenciais, tais como:
o corpo, a alma, o dualismo corpo-alma, a imortalidade da alma e
suas provas, os destinos (lugar/estados) escatológicos da alma e a
metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma.
Temas que abordaremos
10. 4) A doutrina escatológica tradicional católica e os problemas atuais
enfrentados pela Igreja a partir de críticas da teologia da libertação
(Blank (1935), Libânio (1932-2014) e Boff (1938)), a cerca da presença
do platonismo (dualismo corpo-alma) e temporalismo (espaço-tempo)
na doutrina escatologia tradicional católica e qual a sua proposta para
um novo modelo escatológico, baseado na ressurreição imediata.
Temas que abordaremos
11. A religião grega é uma religião cívica, não há separação entre vida
pública ou privada, entre o social e o religioso, entre o natural e o
sobrenatural, entre o humano e o divino;
Não existe a necessidade de provar a existência de um deus e nem
que ele se revele;
O culto, o rito e o mito são expressões de honras aos deuses, que
nada mais é do que tudo aquilo que os homens se espelham, a
beleza, a força, a coragem, uma potência específica, etc.
Mito e Religião na Grécia Antiga
12. O sacerdote era uma autoridade pública dentro da sociedade;
Os saberes de cunho divino se dava por meio da tradição oral das
mulheres que contavam as histórias aos seus filhos e netos e por
meio dos poetas através de seus poemas e das grandes narrativas,
sendo este método um instrumento essencial para a religião antiga
grega, seja por meio dos mitos ou das grandes teogonias;
O mito tem o mesmo peso que o culto e o rito dentro da religião
antiga grega, e decifrá-lo é um ato/exercício religioso;
Mito e Religião na Grécia Antiga
13. O cidadão estabelece uma relação individual com o divino por meio
dos sacrifícios, a sua grande maioria cruento (sangue), realizados em
locais sagrados (templos), porém, alguns grupos, abolem os sacrifícios
com sangue substituindo por frutas, bolos, vegetais, etc.
O homem grego também consideram os heróis (Aquiles), como sendo
uma raça intermediária entre homens e deuses, semideuses, portanto,
também os cultuam, religiosamente, isto é, levanta-se estátuas, templos
sobre seus túmulos e visitam-nos como forma de lugar sagrado.
Mito e Religião na Grécia Antiga
14. Reconhecimentos pela cidade;
Organizados;
Caráter secreto;
Recrutamento aberto (“proselitista”);
O fiel depois de iniciado e dedicando-se aos ritos de mistérios, teria
privilégios no pós-morte;
Aquele que não foi iniciado tem o seu destino incerto no Hades;
Propunha uma mudança interior (não mudava o estilo de vida).
Mistérios de Elêusis
15. Faz parte da religião cívica (possuem suas festas no calendário grego,
porém como datas secundárias);
As mulheres possuem papel fundamental (sacerdotisas);
Voltada ao deus da loucura (“estranho, inapreensível e desconcertante”);
Possuía transe coletivo (artifício para aproximar homens e o deus);
Não propõe uma vida ascética, não promete sorte no além, nem
imortalidade da alma, porém, seu foco era diminuir a distância entre o
homem e deus, sem templo, sem sacerdote, sem acepção de pessoas.
Dionisismo
16. Não faz parte da religião cívica (está as margens do social);
Não cultua um deus em específico;
Sua tradição baseada em textos sagrados (Museu e Orfeu) com
conteúdo de teogonias, cosmogonias, antropogonias e escatologia;
Propunha um estilo de vida diferente (ascetismo e vegetarianismo);
Praticava ritos de cura e purificação da alma;
Tinha uma preocupação do destino da alma após a morte (lugar/estado)
e dava-se dicas do que deveria dizer na entrada no Hades;
Orfismo
17. Introduz elementos essenciais em sua doutrina tais como: dualismo
corpo-alma, imortalidade da alma, metempsicose (transmigração/
reencarnação) da alma e juízo após a morte que definia o
lugar/estado que a alma deveria habitar;
Introduz destinos após a morte, as almas virtuosas iriam para a ilha
dos bem-aventurados, as injustas para o tártaro (lugar intermediário) e
as incorrigíveis para os castigos eternos no Hades;
A interpretação dos textos eram verdadeiros atos/exercícios espirituais.
Orfismo
18. Seguidores de Pitágoras (560 a.C) e os ensinamentos de sua escola;
Crença na metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma;
Propunha uma vida ascética, meditação, contemplação, com controle
respiratório (semelhante a Yoga), vegetarianismo e práticas missionárias
para purificação da alma;
Propunha uma melhor sorte no pós-morte a partir da mudança de vida;
Buscava a sabedoria e aplicação da razão como um elemento religioso;
Estabelecia claramente o dualismo corpo (inferior) e alma (superior).
Pitagorismo
19. Seguidores de Platão (428 a 347 a.C) e os ensinamentos de sua escola;
Estabelecia a importância de um lugar ultraterreno para a alma imortal
(se a alma foi justa irá para a Ilha dos bem-aventurados, se viveu
algumas injustiças irá para um lugar de expiação temporário (Tártaro) e
se foi completamente injusta irá para o castigo eterno no Hades);
Trabalhava os elementos essenciais escatológicos, tais como: corpo,
alma, dualismo corpo-alma, imortalidade da alma, estado/lugar da alma
após a morte e transmigração/reencarnação da alma (metempsicose).
Platonismo
20. Os textos de Platão (428 a 347 a.C) que abordam a visão ético-
religioso-ascética são: Fédon, Górgias e Fedro, e no livro X da
República;
Defesa da crença na imortalidade da alma e da importância de se
cuidar bem da alma, afirmando que o pior mal não implicava em
sofrer injustiça, mas em cometê-la, e, portanto, cada ação injusta
deixaria uma ferida na alma, de modo os juízes as reconheceriam e
indicaria o lugar/estado específico no pós-morte.
Platonismo
21. A doutrina tradicional católica ensina que no ato da morte termina
o tempo reservado para a vida aqui na terra, o tempo do mérito e
do demérito, fim da peregrinação definitiva (sem reencarnação);
A morte para os gregos era natural e necessária para o processo
de purificação através da metempsicose, para os judeus sempre foi
encarado como um sentido antinatural, anormal e contrário ao
propósito de Deus (salário do pecado), para os cristãos tem um
novo significado, a partir da morte de Cristo morto e ressuscitado;
Doutrina Escatológica Tradicional Católica
22. Modelo escatológico da doutrina tradicional católica:
O modelo tradicional trás alguns problemas do ponto de vista
filosófico, o primeiro sobre a presença do platonismo, pois após a
morte como fica o destino do corpo e da alma? O segundo sobre o
temporalismo, quanto tempo a alma esperará até o julgamento final?
Doutrina Escatológica Tradicional Católica
23. Sobre o platonismo a crítica está calcada na distinção do corpo e alma, e
que na morte apenas do corpo morreria, e alma teria seu destino no
pós-morte seguindo o modelo apresentado anteriormente.
Os teólogos da libertação (Blank (1935), Libânio (1932-2014) e Boff (1938)),
propõem que com a morte do homem, morreria não só o corpo, mas
também a alma uma morte total (corpo-alma), defendendo o argumento
que não há alma desencarnada e nem corpo sem espírito, e, portanto,
uma novo modelo de julgamento e de ressurreição imediata;
As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
24. Sobre o atemporalismo a crítica é que na dimensão extra terrena,
no lugar/estado do pós-morte (céu, inferno ou purgatório) as
noções de espaço e tempo não existe mais, então falar de lugar ou
de tempo de purgação é incoerente, pois se o tempo não existe
na dimensão atemporal, qual seria o período de purgação, ou de
espera entre o juízo particular (acontece imediatamente após a
morte) e o juízo final (acontece em um outro tempo), por isso a
proposição de um novo modelo escatológico faz-se necessário.
As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
25. Modelo escatológico da ressurreição imediata:
Com a proposição do modelo da ressurreição imediata não faz sentido
falarmos de um lugar/estado intermediário pois a ressurreição é imediata,
dessa maneira os juízos particular e final é substituído por um
autojulgamento (clarificação), restando a escolha de estar ou não com Deus.
As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
26. O purgatório é, portanto, resignificado, pois a ressurreição é
imediata, para Blank (1935) o autojulgamento seria o purgatório,
para Boff (1938) o purgatório já se inicia aqui na terra com todas as
dores e os sofrimentos do homem, para Libânio (1932-2014) o
purgatório seria um processo pessoal e histórico, em que o
homem vai superando suas contradições e egoísmo até o
momento final de encontro com Deus na eternidade;
As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
27. O inferno seria apenas um pressuposto para o autojulgamento,
uma possibilidade, mas que na verdade estaria vazio;
O céu é a única possibilidade concreta, visto que no auto
julgamento, todo homem, após a clarificação diante do próprio
Deus, escolheria estar com Ele e não fora Dele;
Esta nova perspectiva resignifica todos os questionamentos dos
homens sobre julgamentos (particular e final), justiça divina em
relação a injustiça terrena e recompensas baseada em sacrifícios.
As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
28. Percebemos que a religião antiga grega, através dos Mistérios de
Elêusis, o Dionisismo e o Orfismo, trouxeram vários elementos
escatológicos importantes para o universo grego que subsidiaram os
Pitagóricos e Platão, para elaborar conceitos como: corpo, alma,
dualismo corpo-alma, imortalidade da alma e suas provas, os
destinos (lugar/estados) escatológicos da alma e a metempsicose
(transmigração/reencarnação) da alma, elementos estes presentes na
doutrina escatológica tradicional católica e na consciência cristã.
Considerações finais
29. Nossa pesquisa levantou os problemas atuais enfrentados pela Igreja a
partir de críticas da teologia da libertação ao modelo tradicional
escatológico. Retratou-se, sobretudo a presença do platonismo e
temporalismo, ambos criticamos pelos teólogos analisados, o que
permitiu a proposição de um novo modelo escatológico, o da
ressurreição imediata, que resignifica os juízos particular e final, os
lugares do pós-morte: céu, inferno e purgatório, abrindo novas
perspectivas de estudos para a filosofia da religião e escatologia.
Considerações finais
30. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. Trad.
Haiganuch Sarian. Editora: Paz e Terra, 2ª edição, 2008.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e religião na Grécia antiga. Trad. Joana
Angelica D´avila Melo. Editora: Martins Fontes, 2006.
GAZZINELLI, Gabriela Guimarães. Fragmentos Órficos. Editora: UFMG,
2007.
REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Volume II. Editora:
Loyola, 1ª edição, 1994.
Bibliografia
31. REALE, Giovanni. Pré-Socráticos e Orfismo. Editora: Loyola, 2ª edição,
2012.
BERNABÉ, Alberto. Platão e o Orfismo - Diálogos entre religião e
filosofia. Coleção Archai n. 5. Editora: Annablume, 2011.
Rubens Garcia Nunes Sobrinho - Platão e a imortalidade: mito e
argumentação no Fédon. Editora: EDUFU, 2007.
CASADIO, Giovani e JOHNSTON, Patrícia. Mystic Cults in Magna
Graecia.
Bibliografia
32. JAUREGUI, Miguel Herrero. Orphism and Christianity in late Antiquity.
CULLAMANN, Oscar. Imortalidade da Alma ou Ressurreição dos
Mortos. Editora: Mentes Bereanas, 2011.
BLANK, Renold, J. Escatologia da Pessoa. Vida, morte e ressurreição.
Escatologia I. Editora: Paulus, 2000.
BLANK, Renold, J. Escatologia do Mundo. Projeto cósmico de Deus.
Escatologia II. Editora: Paulus, 2000.
BOFF, Leonardo. Vida para além da morte. Editora: Vozes, 1984.
Bibliografia
33. LIBÂNIO, João B. e BINGEMER, Maria Clara. Escatologia cristã: o novo
céu e a nova terra. Editora: Vozes, 1985 (Coleção Teologia e
Libertação/ série III – a libertação na história).
RATZINGER, Joseph. Escatologia: morte e vida eterna. 4 ed. Assisi:
Cittadella Editrice, 2005 (Piccola Dogmatica Cattolica).
CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE. Temi attuali di
escatologia: documenti, commenti e studi. Editora: Libreria Editrice
Vaticana, 2000.
Bibliografia
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Editora: Vozes, 2001.
LALANDE, André, 1867-1963. Vocabulário técnico e crítico da filosofia.
2ª edição. Editora: Martins Fontes, 1996.
ABBAGNAMO, Nicola, 1901. Dicionário de Filosofia. 4ª edição. Editora:
Martins Fontes, 2000.
EICHER, Peter. Dicionário de conceitos fundamentais de teologia. 2ª
edição. Editora: Paulus, 2005.
Bibliografia
35. LOGOS. Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, volumes 1 a 5. - 1ª
edição - Lisboa - São Paulo: Editora Verbo, 1986.
COMPÊNDIO DO VATICANO II: Constituições, decretos e declarações.
29ª edição. Editora: Vozes, 2000.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. 11ª edição. Editora: Loyola, 2001.
BÍBLIA DE JERUSALÉM. 5ª impressão. Editora: Paulinas, 1991.
Bibliografia