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Cultura do
Pessegueiro
1. ORIGEM
• China –referências de 20 séculos a.C
• O nome é originário da Pérsia que foi tomado
erroneamente como país de origem – depois
espalhou-se pela Europa
• Brasil – Introduzido em 1532 (Martin Afonso de
Souza)
• Espécies adaptadas (regiões + frias)
• Colheita: novembro a fevereiro
• Década de 50 - 20% consumo pêssego nacional
• Produção mundial de pêssego é de 22 milhões
de toneladas em 2013, por 81 diferentes
países.
• O maior país produtor é a China, com 55% do
volume, seguido pela Itália, Espanha, Estados
Unidos, Grécia, Turquia, Irã, Chile, Argentina,
Egito, Índia, França e Brasil.
• O Brasil é o 13º maior produtor de pêssego do
mundo, com 1% de participação.
• O IBGE registrou a produção de 216 mil
toneladas de pêssego em 2015, por 6 estados:
60% no Rio Grande do Sul, 17% em São Paulo,
9% em Santa Catarina, no Paraná e menos que
1% no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.
• A maior parte da produção gaúcha vai para a
indústria.
• O Rio Grande do Sul é o grande estado
produtor de pêssego do Brasil (60%)
• A adoção de cultivares de pessegueiro que necessitam
de menor quantidade de unidades de frio, em regiões de
inverno ameno, possibilita a colheita dos frutos em
épocas de menores ofertas.
• O início da colheita dos pêssegos precoces no sudeste
brasileiro ocorre em época antecipada em relação às
tradicionais regiões produtoras do Rio Grande do Sul e
Santa Catarina
• Essa precocidade de maturação é decorrente do clima
hibernal mais quente, o que possibilita se efetuar a poda
e a indução da brotação das gemas com produtos
químicos ainda no inverno, por não haver riscos de
geadas tardias
Evolução anual da área plantada e da quantidade produzida de
pêssego BR e RS - 2000-2011
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal
Produção brasileira de pêssego
• A concentração da produção de pêssego ocorre no Sul e Sudeste do
País (Figura ). Nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de
Janeiro as áreas com pessegueiro encontram-se nas regiões com
temperaturas mais baixas.
Classificação Botânica
• Família Rosácea,
• subfamília Prunoidea,
• gênero Prunus (L.),
• subgênero Amygdalus.
• as cultivares comerciais pentencem às
espécies Prunus persica L. Batsch
Variedades Botânicas
Vulgaris: inclui a grande maioria dos
cultivares de importância econômica
comercializados na forma de fruta
fresca ou industrializados
Nucipersica: compreende as
nectarinas e os pêssegos sem pelos .
Apresenta polpa amarela ou branca e
caroço preso ou solto.
Variedades Botânicas
Platycarpa: apresentam frutos
achatados da base para o ápice.
A polpa pode ser branca ou amarela e a
epiderme glabra ou pilosa.
Adaptam-se bem em clima ameno e são
raramente explorados.
Variedades vulgaris oriundas das
raças:
Variedades
• Bem precoces: Flordaprince, Tropical-1 e 2
• Precoces: Maravilha, Dourado-1 e 2, Douradão, Aurora – 1 e
2, Jóia-1, 2, 3, 4 e 5, Ouromel – 2 e 3, Petisco-2, Centenário,
Régis, Delicioso Precoce e Premier Marli (os dois últimos para
regiões mais frias);
• Medianos: Talismã, Relíquia, Doçura, Cristal, Canário, Catita,
Pérola de Mairinque, Coral e Marli (os dois últimos para
regiões mais frias);
• Tardios: Biuti, Natal, Bolão, Rei da Conserva, Real e Diamante
• Nas regiões produtoras de pêssego são usados
diferentes porta-enxertos em função de condições
específicas de cada uma.
• Os principais porta-enxertos utilizados são: Aldrighi,
Capdebosq, Okinawa, Nemaguard, Flordaguard,
Nemared.
Características da Planta
• É uma planta perene,
(longevidade de 60 anos).
• Pode atingir de 6 metros de
altura quando conduzida sem
podas.
• Ramos primários, pernadas (3
a 5)
• Possui raízes pivotantes, que
posteriormente ramificam-se
lateralmente, tornando-se
extensas e pouco profundas.
(20 a 80 cm)
• Os ramos podem ser classificados de acordo com a distribuição das gemas de flor
em:
• Mistos (portadores de gemas vegetativas e floríferas - 20 cm a 100 cm de
comprimento),
• Brindilas (portam predominantemente gemas floríferas - 15 cm a 30 cm de
comprimento);
• Dardos (ramos curtos com gema florífera) ou
• Ladrões (ramos vigorosos que crescem na posição vertical, possuem
principalmente gema de lenho).
Gemas
Florífera
vegetativas
Florífera
Gemas
• Florescimento ocorre uma única vez no ano, de Junho a Agosto,
durante um período curto, variando de 7 a 20 dias.
• A quantidade de gemas floríferas varia com a idade, variedade,
vigor, poda e de ano para ano.
• Um pessegueiro pode produzir de 15 a 40 mil flores, e a maior
concentração se localiza na região intermediária do ramo da
estação em desenvolvimento.
• As flores são formadas nas gemas do ano precedente ao da
abertura.
• As folhas são oblongas,
lanceoladas e
normalmente de
coloração verde.
Folhas 2 a 4 por nó
Folha
Fruto
• O fruto é uma drupa carnosa, com pericarpo fino, mesocarpo polposo e
endocarpo lenhoso. A cor da epiderme varia de amarelo a alaranjado, com
alguns cultivares apresentando manchas avermelhadas.
CICLOS
• Ciclo Vital
• produção precoce (1ªprodução aos 2 anos)
• o ciclo de vida é relativamente curto
• fases do desenvolvimento fortemente limitada
pelo ambiente e manejo da cultura
(influenciando a sobrevivência da planta)
• geralmente é cultivada por 12 anos
• Ciclo Anual
• Após um período de repouso, a planta apresenta uma fase
de crescimento (ciclo vegetativo) e outra de formação de
seus órgão reprodutivos (ciclo reprodutivo).
• Ciclo Vegetativo
• Compreende o período entre a brotação e a queda
natural das folhas.
• Ciclo Reprodutivo
• Compreende as etapas que conduzem a
formação de flores e frutos do pessegueiro:
• Indução floral
• Diferenciação floral
• Maturação dos gametas
• Frutificação
• Indução Floral
• Mudança fisiológica que condiciona a mudança do meristema
(gema) nos órgãos reprodutivos;
• Condicionada por fatores do ambiente e nutricionais;
• Época coincide com a parada de crescimento dos brotos;
• A indução não afeta todas as gemas, garantindo assim a
perenidade da espécie.
• Diferenciação Floral
• Mudanças morfológicas que transformam o meristema em
primórdios de flor.
• Da iniciação floral até a completa diferenciação floral, o
período é de cerca de 60 dias.
• Maturação dos gametas
• Inicia-se com a retomada do crescimento dos órgãos florais
(brotação das gemas florais).
• Culmina com a abertura das flores.
FLORESCIMENTO
• O florescimento é desencadeado por condições ambientais
favoráveis, sobretudo de temperatura, após as gemas
florais passarem por um período de horas de frio hibernal,
e por fatores endógenos das plantas, principalmente
associados ao balanço nutricional e hormonal.
• O efeito da temperatura, entretanto, é ambíguo.
Primeiramente, o requerimento varietal das plantas por
frio, que é determinado geneticamente, deve ser satisfeito
para, posteriormente, a elevação da temperatura ser
decisiva no florescimento.
• Variações na época de florescimento podem ser resultantes
da combinação da intensidade da dormência das gemas e
da velocidade de aquecimento do ar.
Florescimento
• Dados obtidos em 2004 com o pessegueiro
'Granada'mostraram que a plena floração das
plantas sob temperaturas diurnas acima de 25ºC
(sob estufa) foi antecipada em 10 dias em relação
às plantas sob céu aberto, sob temperaturas
diurnas abaixo de 25ºC (Nava, 2007).
• A duração do período de florescimento também é
afetada pela temperatura.
• Em regiões com inverno ameno e com
florescimento precoce das plantas, a taxa de
aquecimento do ar é geralmente baixa.
Consequentemente, o período de florescimento é
maior, em relação a cultivares que florescem em
regiões com inverno mais tardio (Szabó & Nyéki,
2000).
Polinização e fecundação
• Polinização do pessegueiro ocorre com maior
eficiência na presença de vento e insetos.
• No entanto, devido à predominância da
autopolinização entre flores de uma mesma
planta, não há necessidade estrita de polinização
cruzada ou alogamia (Barbosa, 1990).
• De acordo com Nyéki et al. (1998), estima-se que
a alogamia em pessegueiro é de 5 a 33%, sendo
altamente variável de ano para ano e entre
cultivares.
• Avaliando uma coleção de pessegueiros, Szabó &
Nyéki (2000) observaram, em geral, maior taxa de
frutificação em flores com polinização aberta, com
simultaneidade de autopolinização (autogamia) e
polinização cruzada (alogamia), do que em flores
isoladas (somente com autopolinização).
• No entanto, em flores isoladas e polinizadas
manualmente com pólen da mesma cultivar, a
produção de frutos foi, em geral, maior do que em
flores mantidas em polinização aberta.
• Em algumas cultivares de pessegueiros, mantidas em
coleções de frutíferas de caroço, a alogamia é
responsável por taxas de frutificação de até 70 a 90%
(Szabó & Nyéki, 2000).
Polinização e fecundação
• De acordo com Nyéki et al. (1998), para
cultivares de pessegueiros autoférteis
instáveis em produção, faz-se
necessário o plantio de outras,
intercaladas, para melhorar a
frutificação das mesmas.
• Diversos estudos também vêm
demonstrando o efeito benéfico da
polinização complementar realizada por
abelhas no aumento da frutificação
efetiva de pessegueiros e nectarineiras
(Nyéki et al., 1998; Nyéki et al., 2000).
Polinização e fecundação
• Diversas cultivares de pessegueiros são autoestéreis
(Szabó et al., 2000; mclaren & Fraser, 1996) ou
"macho-estéreis" (Szabó et al., 2000), as quais
apresentam ausência de grãos de pólen normais e
funcionais (Szabó & Nyéki, 2000).
• No Brasil, pode-se citar, entre outras cultivares de
pessegueiro "macho-estéreis", a 'Baronesa', que não
apresenta formação de pólen (Centelhas-Quezada et
al., 2000), sendo, portanto, dependente de
polinização cruzada.
Polinização e fecundação
• Frutificação
• Após a polinização ocorre a fecundação e a fertilização da
oosfera, iniciando assim a frutificação.
• O desenvolvimento do fruto pode ser representado por uma
curva sigmoidal dupla.
Condições edafo-climáticas
• O pessegueiro é basicamente uma cultura de clima
temperado.
• Os mais importantes centros de produção comercial situam-
se, por essa razão, entre as latitudes de 25° e 45°N e 25º e
45ºS.
• Em latitudes maiores, a temperatura mínima de inverno e as
geadas de primavera são, usualmente, os fatores limitantes.
• Sob condições especiais, com clima de altitude, o cultivo pode
também se estender a regiões tropicais
• Baixas temperaturas são necessárias para que a planta possa
superar o período de repouso fisiológico das gemas vegetativas e
florais.
• A quantidade de horas de frio necessária para o pessegueiro varia
de 100 a 1100 horas abaixo de 7,2ºC, dependendo da cultivar
implantada.
• Existem cultivares que necessitam de menos de 100 horas de frio
• Uma vez que o repouso fisiológico (dormência) é encerrado, ocorre
o início da brotação e florescimento, regulados pela temperatura.
• De acordo com o cultivar e a região o pessegueiro floresce de junho
a setembro.
• Climas temperados produção de novembro a dezembro, nos demais
meses do ano o mercado é abastecido com frutos armazenados em
câmaras frias ou importados.
• Climas mais amenos produção vai de agosto a outubro, que
corresponde ao período de entressafra.
Condições edafo-climáticas
dormência
• Melhoramento Genético: novos cultivares com <
exigência em frio + produtos químicos para quebra
de dormência cultivo em regiões de inverno ameno
(↓ocorrência de Tº iguais ou inferiores a 7,2ºC
durante o inverno)
• -Variedades precoces com ↓exigência em frio +
novas técnicas culturais + ↓risco de geadas tardias -
- ampliação da época de colheita (agosto a outubro)
e ↑da produção.
produção nesse periodo,
sob clima tropical,
melhora o preço por não
ter muita oferta do produto
Temperatura:
• Necessita de ↓temperaturas para quebra de
dormência (< 7,2ºC);
• Gemas vegetativas e floríferas podem ter
diferentes necessidades de frio para brotarem;
• ↑temperaturas podem abortar o grão de
pólen;
Condições edafo-climáticas
• Umidade Relativa:↑ UR está associada a ↑ doenças
e ↓qualidade dos frutos
• Ventos: causam ferimentos e quebra de galhos;
utilizar quebra ventos
• Solos: profundos e bem drenados
Condições edafo-climáticas
• As geadas durante o inchamento das gemas, na floração, ou na
primeira fase de desenvolvimento do fruto, constituem um dos sérios
problemas do cultivo do pessegueiro

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Aula 1 Introdução a Cultura do Pessegueiro.pdf

  • 2. 1. ORIGEM • China –referências de 20 séculos a.C • O nome é originário da Pérsia que foi tomado erroneamente como país de origem – depois espalhou-se pela Europa • Brasil – Introduzido em 1532 (Martin Afonso de Souza) • Espécies adaptadas (regiões + frias) • Colheita: novembro a fevereiro • Década de 50 - 20% consumo pêssego nacional
  • 3. • Produção mundial de pêssego é de 22 milhões de toneladas em 2013, por 81 diferentes países. • O maior país produtor é a China, com 55% do volume, seguido pela Itália, Espanha, Estados Unidos, Grécia, Turquia, Irã, Chile, Argentina, Egito, Índia, França e Brasil. • O Brasil é o 13º maior produtor de pêssego do mundo, com 1% de participação.
  • 4. • O IBGE registrou a produção de 216 mil toneladas de pêssego em 2015, por 6 estados: 60% no Rio Grande do Sul, 17% em São Paulo, 9% em Santa Catarina, no Paraná e menos que 1% no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. • A maior parte da produção gaúcha vai para a indústria. • O Rio Grande do Sul é o grande estado produtor de pêssego do Brasil (60%)
  • 5. • A adoção de cultivares de pessegueiro que necessitam de menor quantidade de unidades de frio, em regiões de inverno ameno, possibilita a colheita dos frutos em épocas de menores ofertas. • O início da colheita dos pêssegos precoces no sudeste brasileiro ocorre em época antecipada em relação às tradicionais regiões produtoras do Rio Grande do Sul e Santa Catarina • Essa precocidade de maturação é decorrente do clima hibernal mais quente, o que possibilita se efetuar a poda e a indução da brotação das gemas com produtos químicos ainda no inverno, por não haver riscos de geadas tardias
  • 6. Evolução anual da área plantada e da quantidade produzida de pêssego BR e RS - 2000-2011 Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal
  • 7. Produção brasileira de pêssego • A concentração da produção de pêssego ocorre no Sul e Sudeste do País (Figura ). Nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro as áreas com pessegueiro encontram-se nas regiões com temperaturas mais baixas.
  • 8. Classificação Botânica • Família Rosácea, • subfamília Prunoidea, • gênero Prunus (L.), • subgênero Amygdalus. • as cultivares comerciais pentencem às espécies Prunus persica L. Batsch
  • 10. Vulgaris: inclui a grande maioria dos cultivares de importância econômica comercializados na forma de fruta fresca ou industrializados
  • 11. Nucipersica: compreende as nectarinas e os pêssegos sem pelos . Apresenta polpa amarela ou branca e caroço preso ou solto. Variedades Botânicas
  • 12. Platycarpa: apresentam frutos achatados da base para o ápice. A polpa pode ser branca ou amarela e a epiderme glabra ou pilosa. Adaptam-se bem em clima ameno e são raramente explorados.
  • 14. Variedades • Bem precoces: Flordaprince, Tropical-1 e 2 • Precoces: Maravilha, Dourado-1 e 2, Douradão, Aurora – 1 e 2, Jóia-1, 2, 3, 4 e 5, Ouromel – 2 e 3, Petisco-2, Centenário, Régis, Delicioso Precoce e Premier Marli (os dois últimos para regiões mais frias); • Medianos: Talismã, Relíquia, Doçura, Cristal, Canário, Catita, Pérola de Mairinque, Coral e Marli (os dois últimos para regiões mais frias); • Tardios: Biuti, Natal, Bolão, Rei da Conserva, Real e Diamante
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. • Nas regiões produtoras de pêssego são usados diferentes porta-enxertos em função de condições específicas de cada uma. • Os principais porta-enxertos utilizados são: Aldrighi, Capdebosq, Okinawa, Nemaguard, Flordaguard, Nemared.
  • 19. Características da Planta • É uma planta perene, (longevidade de 60 anos). • Pode atingir de 6 metros de altura quando conduzida sem podas. • Ramos primários, pernadas (3 a 5) • Possui raízes pivotantes, que posteriormente ramificam-se lateralmente, tornando-se extensas e pouco profundas. (20 a 80 cm)
  • 20. • Os ramos podem ser classificados de acordo com a distribuição das gemas de flor em: • Mistos (portadores de gemas vegetativas e floríferas - 20 cm a 100 cm de comprimento), • Brindilas (portam predominantemente gemas floríferas - 15 cm a 30 cm de comprimento); • Dardos (ramos curtos com gema florífera) ou • Ladrões (ramos vigorosos que crescem na posição vertical, possuem principalmente gema de lenho). Gemas Florífera vegetativas Florífera Gemas
  • 21. • Florescimento ocorre uma única vez no ano, de Junho a Agosto, durante um período curto, variando de 7 a 20 dias. • A quantidade de gemas floríferas varia com a idade, variedade, vigor, poda e de ano para ano. • Um pessegueiro pode produzir de 15 a 40 mil flores, e a maior concentração se localiza na região intermediária do ramo da estação em desenvolvimento. • As flores são formadas nas gemas do ano precedente ao da abertura.
  • 22.
  • 23. • As folhas são oblongas, lanceoladas e normalmente de coloração verde. Folhas 2 a 4 por nó Folha
  • 24. Fruto • O fruto é uma drupa carnosa, com pericarpo fino, mesocarpo polposo e endocarpo lenhoso. A cor da epiderme varia de amarelo a alaranjado, com alguns cultivares apresentando manchas avermelhadas.
  • 25. CICLOS • Ciclo Vital • produção precoce (1ªprodução aos 2 anos) • o ciclo de vida é relativamente curto • fases do desenvolvimento fortemente limitada pelo ambiente e manejo da cultura (influenciando a sobrevivência da planta) • geralmente é cultivada por 12 anos
  • 26. • Ciclo Anual • Após um período de repouso, a planta apresenta uma fase de crescimento (ciclo vegetativo) e outra de formação de seus órgão reprodutivos (ciclo reprodutivo). • Ciclo Vegetativo • Compreende o período entre a brotação e a queda natural das folhas.
  • 27. • Ciclo Reprodutivo • Compreende as etapas que conduzem a formação de flores e frutos do pessegueiro: • Indução floral • Diferenciação floral • Maturação dos gametas • Frutificação
  • 28. • Indução Floral • Mudança fisiológica que condiciona a mudança do meristema (gema) nos órgãos reprodutivos; • Condicionada por fatores do ambiente e nutricionais; • Época coincide com a parada de crescimento dos brotos; • A indução não afeta todas as gemas, garantindo assim a perenidade da espécie.
  • 29. • Diferenciação Floral • Mudanças morfológicas que transformam o meristema em primórdios de flor. • Da iniciação floral até a completa diferenciação floral, o período é de cerca de 60 dias.
  • 30. • Maturação dos gametas • Inicia-se com a retomada do crescimento dos órgãos florais (brotação das gemas florais). • Culmina com a abertura das flores.
  • 31. FLORESCIMENTO • O florescimento é desencadeado por condições ambientais favoráveis, sobretudo de temperatura, após as gemas florais passarem por um período de horas de frio hibernal, e por fatores endógenos das plantas, principalmente associados ao balanço nutricional e hormonal. • O efeito da temperatura, entretanto, é ambíguo. Primeiramente, o requerimento varietal das plantas por frio, que é determinado geneticamente, deve ser satisfeito para, posteriormente, a elevação da temperatura ser decisiva no florescimento. • Variações na época de florescimento podem ser resultantes da combinação da intensidade da dormência das gemas e da velocidade de aquecimento do ar.
  • 32. Florescimento • Dados obtidos em 2004 com o pessegueiro 'Granada'mostraram que a plena floração das plantas sob temperaturas diurnas acima de 25ºC (sob estufa) foi antecipada em 10 dias em relação às plantas sob céu aberto, sob temperaturas diurnas abaixo de 25ºC (Nava, 2007). • A duração do período de florescimento também é afetada pela temperatura. • Em regiões com inverno ameno e com florescimento precoce das plantas, a taxa de aquecimento do ar é geralmente baixa. Consequentemente, o período de florescimento é maior, em relação a cultivares que florescem em regiões com inverno mais tardio (Szabó & Nyéki, 2000).
  • 33. Polinização e fecundação • Polinização do pessegueiro ocorre com maior eficiência na presença de vento e insetos. • No entanto, devido à predominância da autopolinização entre flores de uma mesma planta, não há necessidade estrita de polinização cruzada ou alogamia (Barbosa, 1990). • De acordo com Nyéki et al. (1998), estima-se que a alogamia em pessegueiro é de 5 a 33%, sendo altamente variável de ano para ano e entre cultivares.
  • 34. • Avaliando uma coleção de pessegueiros, Szabó & Nyéki (2000) observaram, em geral, maior taxa de frutificação em flores com polinização aberta, com simultaneidade de autopolinização (autogamia) e polinização cruzada (alogamia), do que em flores isoladas (somente com autopolinização). • No entanto, em flores isoladas e polinizadas manualmente com pólen da mesma cultivar, a produção de frutos foi, em geral, maior do que em flores mantidas em polinização aberta. • Em algumas cultivares de pessegueiros, mantidas em coleções de frutíferas de caroço, a alogamia é responsável por taxas de frutificação de até 70 a 90% (Szabó & Nyéki, 2000). Polinização e fecundação
  • 35. • De acordo com Nyéki et al. (1998), para cultivares de pessegueiros autoférteis instáveis em produção, faz-se necessário o plantio de outras, intercaladas, para melhorar a frutificação das mesmas. • Diversos estudos também vêm demonstrando o efeito benéfico da polinização complementar realizada por abelhas no aumento da frutificação efetiva de pessegueiros e nectarineiras (Nyéki et al., 1998; Nyéki et al., 2000). Polinização e fecundação
  • 36. • Diversas cultivares de pessegueiros são autoestéreis (Szabó et al., 2000; mclaren & Fraser, 1996) ou "macho-estéreis" (Szabó et al., 2000), as quais apresentam ausência de grãos de pólen normais e funcionais (Szabó & Nyéki, 2000). • No Brasil, pode-se citar, entre outras cultivares de pessegueiro "macho-estéreis", a 'Baronesa', que não apresenta formação de pólen (Centelhas-Quezada et al., 2000), sendo, portanto, dependente de polinização cruzada. Polinização e fecundação
  • 37. • Frutificação • Após a polinização ocorre a fecundação e a fertilização da oosfera, iniciando assim a frutificação. • O desenvolvimento do fruto pode ser representado por uma curva sigmoidal dupla.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Condições edafo-climáticas • O pessegueiro é basicamente uma cultura de clima temperado. • Os mais importantes centros de produção comercial situam- se, por essa razão, entre as latitudes de 25° e 45°N e 25º e 45ºS. • Em latitudes maiores, a temperatura mínima de inverno e as geadas de primavera são, usualmente, os fatores limitantes. • Sob condições especiais, com clima de altitude, o cultivo pode também se estender a regiões tropicais
  • 43. • Baixas temperaturas são necessárias para que a planta possa superar o período de repouso fisiológico das gemas vegetativas e florais. • A quantidade de horas de frio necessária para o pessegueiro varia de 100 a 1100 horas abaixo de 7,2ºC, dependendo da cultivar implantada. • Existem cultivares que necessitam de menos de 100 horas de frio • Uma vez que o repouso fisiológico (dormência) é encerrado, ocorre o início da brotação e florescimento, regulados pela temperatura. • De acordo com o cultivar e a região o pessegueiro floresce de junho a setembro. • Climas temperados produção de novembro a dezembro, nos demais meses do ano o mercado é abastecido com frutos armazenados em câmaras frias ou importados. • Climas mais amenos produção vai de agosto a outubro, que corresponde ao período de entressafra. Condições edafo-climáticas dormência
  • 44. • Melhoramento Genético: novos cultivares com < exigência em frio + produtos químicos para quebra de dormência cultivo em regiões de inverno ameno (↓ocorrência de Tº iguais ou inferiores a 7,2ºC durante o inverno) • -Variedades precoces com ↓exigência em frio + novas técnicas culturais + ↓risco de geadas tardias - - ampliação da época de colheita (agosto a outubro) e ↑da produção.
  • 45. produção nesse periodo, sob clima tropical, melhora o preço por não ter muita oferta do produto
  • 46. Temperatura: • Necessita de ↓temperaturas para quebra de dormência (< 7,2ºC); • Gemas vegetativas e floríferas podem ter diferentes necessidades de frio para brotarem; • ↑temperaturas podem abortar o grão de pólen; Condições edafo-climáticas
  • 47.
  • 48. • Umidade Relativa:↑ UR está associada a ↑ doenças e ↓qualidade dos frutos • Ventos: causam ferimentos e quebra de galhos; utilizar quebra ventos • Solos: profundos e bem drenados Condições edafo-climáticas
  • 49. • As geadas durante o inchamento das gemas, na floração, ou na primeira fase de desenvolvimento do fruto, constituem um dos sérios problemas do cultivo do pessegueiro