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Geriatria
 Objetivos da Geriatria
 Manutenção da Saúde em idades avançadas
 Manutenção da funcionalidade
 Prevenção de doenças
 Detecção e tratamento precoce
 Máximo grau de independência
 Cuidado e apoio durante doenças terminais
 Tratamentos seguros.
 As doenças no Idoso têm manifestações atípicas, com
sintomas inespecíficos, de início insidioso, sub-
clínico e com freqüência com sintomas não relatados,
assim é comum se dizer que “É fácil perder um diagnóstico”.
OS CINCO “I”S E OS TRÊS “D”
1. Insuficiência
(Incompetência)
Cerebral
2. Imobilidade
3. Incontinência
4. Iatrogenia
5. Instabilidade Postural e
Cerebral
1. Demência,
2. Delírium,
3. Depressão
Insuficiência (Incompetência)
Cerebral
 Origem: Degeneração e perda de células no cérebro
 Causas mais comuns: Doença de Alzheimer e
Distúrbios circulatórios no cérebro
 Evolução : Lenta , progressiva geralmente
irreversível
 CONSEQUÊNCIAS:
 Dificuldades de memória
 Desorientação
 Dificuldades de linguagem
 Incapacidade para realizar tarefas comuns do cotidiano
 Alterações do comportamento e da personalidade
Imobilidade
 Situação Motora e Comportamental
 Perda de atividades laborativas.
 Perda de funções sociais
 Naturalização da inatividade
 Ambiente Limitante
 Superproteção.
 Negligência
 Doença crônica
 Doença aguda
 Dor crônica
 Sedentarismo
 Inatividade
 Imobilidade
Incontinência
 A prevalência da Incontinência Urinária é maior nas mulheres
que nos homens, entre os 50 e 75 anos, não
apresentando variações por sexo na idade mais avançada.
 Estima-se que entre as pessoas idosas, a prevalência de IU é
de aproximadamente 10 a 15% entre os homens e
de 20 a 35% entre as mulheres. Idosos institucionalizados
e os providos de internação hospitalar recente, apresentem
incontinência urinária de 25 a 30%.
 Entre as mulheres, a principal alteração é a
redução da pressão máxima de fechamento
uretral, conseqüência de danos secundários à partos, cirurgias,
radiação, tabagismo, obesidade, distúrbios neurológicos, da redução da
vascularização e hipotrofia dos tecidos que revestem e envolvem a
uretra, a bexiga e a vagina e outros.
 Entre os homens, o aumento da próstata é,
provavelmente, o principal fator responsável pelas alterações do fluxo
urinário.
Tratamento
 Evitar ingestão de grandes quantidades de líquidos
quando não houver disponibilidade de banheiros
acessíveis.
 Evitar alimentos como cafeína e bebidas alcoólicas.
 Tratar adequadamente quadros de obstipação
intestinal crônica.
 Medidas não farmacológicas
 1. Adaptação e manipulação ambiental – facilitando acesso e uso do banheiro
ou uso de coletores (urinol, papagaio ou comadre) à beira do leito.
 2.Terapias de comportamento:
 2.1 Exercícios de musculatura pélvica e treinamento vesical.
 2.2 treinamento do hábito e a micção programada.
Iatrogenia
 Iatrogenia - Problema de saúde induzido por
diagnóstico ou tratamento.
 Podemos considerar dois tipos de iatrogenias:
 1) Iatrogenia de ação: aquela que ocorre pela ação
médica, desde a relação com o paciente, passando pelo
diagnóstico, terapêutica, até a prevenção. Caracteriza
imprudência ou imperícia médica;
 2) Iatrogenia de omissão: aquela que ocorre pela falta
de ação do médico, quer no diagnóstico, quer no
tratamento, portanto, ato negligente.
Envelhecimento e medicamentos
 A complexidade do regime terapêutico, o
excesso de medicamentos prescritos, a
duração do tratamento, o déficit de
informações (doença e medicamentos), os distúrbios
(cardiovasculares, hepáticos e renais), são alguns dos
fatores que contribuem para a
ocorrência de eventos adversos.
 As interações medicamentosas são causas
especiais de reações adversas em que os
efeitos farmacológicos de um medicamento podem ser
alterados por outro(s), quando administrados
concomitantemente.
Polifarmácia
 Polifarmácia é o termo usado para
descrever a situação em que
vários medicamentos são
prescritos simultaneamente,
sendo uma prática clínica comum nas
pessoas idosas.
 A ocorrência da polifarmácia pode ser
explicada pelo número de
doenças crônicas que
acometem os idosos, elevada
incidência de sintomas e a realização de
consulta e tratamento com especialistas
diferentes.
Instabilidade postural - quedas
 A queda representa um grande problema para as pessoas idosas
dadas as suas conseqüências (injúria, incapacidade,
institucionalização e morte) que são resultado da combinação
de alta incidência com alta suscetibilidade à lesões.
 Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa
aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos e 50%
entre os que residem em ILPI. As mulheres tendem a
cair mais que os homens até os 75 anos de
idade, a partir dessa idade as freqüências se igualam. Dos que
caem, cerca de 2,5% requerem hospitalização
e desses, apenas metade sobreviverá após
um ano.
Quedas – fatores de risco
Fatores intrínsecos: decorrem das
alterações fisiológicas
relacionadas ao
avançar da idade, da
presença de doenças, de
fatores psicológicos e de reações
adversas de medicações em uso.
• idosos com mais de 80
anos;
• sexo feminino;
• imobilidade;
• quedas precedentes;
• equilíbrio diminuído;
• marcha lenta e com
passos curtos;
• baixa aptidão física;
• fraqueza muscular de
MMII e MMSS (hand
grip);
• alterações cognitivas;
• doença de Parkinson;
• polifarmácia;
• uso de sedativos,
hipnóticos e
ansioliticos.
Fatores extrínsecos
 Relacionados aos comportamentos e
atividades das pessoas idosas e
ao meio ambiente.
 Ambientes inseguros e mal iluminados,
mal planejados e mal construídos, com
barreiras arquitetônicas representam os
principais fatores de risco para quedas.
 A maioria das quedas acidentais ocorre dentro
de casa ou em seus arredores, geralmente
durante o desempenho de atividades cotidianas
como caminhar, mudar de posição, ir ao
banheiro. Cerca de 10% das quedas
ocorrem em escadas sendo que
descê-las apresenta maior
risco que subi-las.
Instabilidade cerebral
 DEPRESSÃO
 A depressão não é apenas tristeza e não é inerente
ao processo de envelhecimento, é uma doença
que deve ser tratada. Entre as
pessoas idosas, a depressão talvez
seja o exemplo mais comum de uma
doença com apresentação clínica
inespecífica e atípica.
 A depressão não é provocada por um só fator. Há
um entrecruzamento de vários fatores:
psicológicos, biológicos, sociais,
culturais, econômicos, familiares,
entre outros que fazem com que a
depressão se manifeste em
determinado sujeito. Não está claro por
que umas pessoas se deprimem e outras não.
DEPRESSÃO DEMÊNCIA
Quanto à História Clínica
Antecedentes pessoais ou
familiares de depressão
Presente Ausente
Início dos sinais e sintomas Data precisa de início Não evidente
Progressão dos sintomas Rápida Lenta
Duração dos sintomas Menor de seis meses Maior de seis meses
Queixas de perda cognitiva Enfatizada Minimizada
Descrição da perda
cognitiva
Detalhada Vaga
Descrição da perda cognitiva Detalhada Vaga
Incapacidade Enfatizada Não enfatizada
Esforço para executar tarefas Menor Maior
Apetite Transtorno do apetite Normal
Resposta ao tratamento com
antidepressivos
Boa Ausente
Quanto ao exame clínico
Perda de memória Para acontecimentos recente e
remoto similares
Maior perda de memória
recente
Incidência de respostas do
tipo - "não sei"
Habitual Não habitual
Incidência de respostas tipo -
"quase certo"
Não é habitual Habitual
Tratamento
 O tratamento da depressão visa: à promoção da saúde e a
reabilitação psicossocial; à prevenção de
recorrências, a piora de outras doenças
presentes e do suicídio; a melhora
cognitiva e funcional; e ajuda para que a pessoa
idosa possa lidar com suas dificuldades.
 A associação entre essas opções aumenta o potencial de
resposta. De forma geral, existem alguns recursos
terapêuticos como: o atendimento individual
(orientação e acompanhamento, psicoterapia e
farmacoterapia), o atendimento em grupo, as
atividades comunitárias e o atendimento à família.
Demência
 A demência é uma síndrome clínica decorrente
de doença ou disfunção cerebral, de
natureza crônica e progressiva, na
qual ocorre perturbação de múltiplas funções
cognitivas, incluindo memória, atenção e aprendizado,
pensamento, orientação, compreensão, cálculo,
linguagem e julgamento.
 O comprometimento das funções cognitivas é
comumente acompanhado, e ocasionalmente
precedido, por deterioração do controle
emocional, comportamento social ou
motivação. A demência produz um declínio
apreciável no funcionamento intelectual que
interfere com as atividades diárias, como
higiene pessoal, vestimenta, alimentação,
atividades fisiológicas e de toalete.
Demência
 Doença de Alzheimer: É a mais prevalente entre as
diversas causas de demências.
 Demência Vascular: Início abrupto, geralmente, após um
episódio vascular, com deterioração em degraus
(alguma recuperação depois da piora) e
flutuação do déficit cognitivo (dias de melhor e
pior performance). Apresenta sinais focais, de acordo com a
região cerebral acometida.
 A demência vascular não é uma doença, mas sim, um
grupo heterogêneo de síndromes com vários
mecanismos vasculares e mudanças cerebrais
relacionados a diferentes causas e manifestações
clínicas. É o segundo tipo mais prevalente de
demência.
 Demências dos corpúsculos de Lewy - Do ponto-de-
vista clínico, a DCL caracteriza-se por flutuação
cognitiva, alucinações visuais e
parkinsonismo espontâneo. O tratamento
farmacológico baseia-se no emprego de inibidores de
colinesterase, objetivando atenuar os déficits cognitivos e as
alterações comportamentais. O emprego de neurolépticos
deve ser evitado face à grande sensibilidade desses
pacientes aos mesmos.
 A demência fronto-temporal é uma importante causa
de demência no período pré-senil. Caracteriza-se
por significativas modificações do
comportamento e da personalidade,
enquanto o funcionamento cognitivo
avaliado por testes psicométricos
tradicionais encontra-se relativamente
preservado. O tratamento racional da demência
fronto-temporal é atualmente limitado. Os sintomas
comportamentais são controlados principalmente por
inibidores seletivos da recaptação de serotonina.
 A doença de Pick é um tipo de demência fronto-
temporal.
Quando a lesão ocorre na área cerebral que controla o
comportamento, esta forma de demência é muitas
vezes marcada por mudanças notórias da
personalidade na pessoa afetada. Esta pode-se
revelar-se antipática, arrogante, atuar
inapropriadamente e, de um modo geral,
não respeitar as regras sociais. O estágio
inicial costuma ser caracterizado por uma falta de iniciativa
e por falhas de memória para acontecimentos recentes.A
desorientação espacial ocorre também muito cedo.
DELIRIUM
 É definido como uma “síndrome cerebral
orgânica sem etiologia específica”,
caracterizada pela presença
simultânea de perturbações
da consciência e da atenção,
da percepção, do
pensamento, da memória, do
comportamento psicomotor,
das emoções e do ritmo sono-
vigília.
 Acomete principalmente pacientes idosos.
É um “estado confusional agudo” ou
“confusão mental aguda”, com duração
variável, e com gravidade varia de formas
leves a muito graves.
DELIRIUM
 EPIDEMIOLOGIA
 1% nos idosos que vivem em comunidade;
 40% nos idosos admitidos em unidades de urgência;
 2% a 60% no pós-operatório.
 SINTOMAS CLÍNICOS
 Distúrbio de atenção;
 Início agudo, com piora nos períodos noturnos;
 Caracterizam-se com prejuízo da consciência,
atenção, cognição, ciclo sono-vigília e
comportamento psicomotor;
 Desorientação têmporo-espacial;
 Disfunção da cognição - prejuízo do pensamento (vago e
fragmentado nas formas leves; sem lógica ou coerência: nas formas graves).
DELIRIUM
 ETIOLOGIA
 Multifatorial: qualquer afecção médica, uso ou
abstinência de drogas;
 Principais causas entre os idosos: processos
infecciosos (pneumonia e ITU),
afecções cardiovasculares,
cerebrovasculares e pulmonares
que causam hipóxia e distúrbios
metabólicos.
MAL DE ALZHEIMER
 A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz
atrofia progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos,
que produz a perda das habilidades de pensar,
raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem
e produz alterações no comportamento.
 Causas - Ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas
mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas
funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o
desenvolvimento da doença:
 Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais
se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e
noradrenalina
 Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês
 Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal
 Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente
hereditária.
Sinais e sintomas
 Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco
confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se
comunicar em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido
da aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma
perda da autonomia para as atividades da vida diária.
 Na fase intermediária necessita de maior ajuda para
executar as tarefas de rotina, em parte devido a
apraxia (incapacidade de executar movimentos voluntários coordenados,
embora funções musculares e sensoriais estejam conservadas); pode passar a
não reconhecer seus familiares, pode apresentar
incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para
julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio direto
para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e todas as
outras atividades de higiene.
Sinais e sintomas
 No período final da doença, existe perda de peso
mesmo com dieta adequada; dependência
completa, torna-se incapaz de qualquer
atividade de rotina da vida diária e fica
restrita ao leito, com perda total de
julgamento e concentração. Pode apresentar reações a
medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria
das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim
com fatores relacionados à idade avançada.
Fatores de risco
 Idade
 Hereditariedade
 Metais: o alumínio e o zinco têm sido associados às alterações
do tecido cerebral que ocorrem na doença de Alzheimer.
 Porém não há evidências diretas que liguem a exposição física
a esses metais com a doença*.
 Síndrome de Down
 Uso de Estrogênio
 Antioxidantes
Diagnóstico
 O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da
exclusão de outras doenças que podem evoluir
também com quadros demenciais. Por exemplo:
 Traumatismos cranianos
 Tumores cerebrais
 AcidentesVasculares Cerebrais
 Arterioesclerose
 Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos
 Intoxicação por drogas e álcool
 Depressão
 Hidrocefalia
 Hipovitaminoses, Hipoteroidismo
Tratamento
 Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por
isso o tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a
pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela
sua condição. Antipsicóticos podem ser
recomendados para controlar comportamentos
agressivos ou deprimidos, garantir a sua
segurança e a dos que a rodeiam.
 Sabe-se, atualmente, que altos níveis de açúcar e colesterol no
sangue podem ter relação forte com a doença e que pessoas
solitárias têm o dobro de risco de desenvolverem o mal de
Alzheimer. É, também, conhecido que a ingestão de vitamina E
reduz o risco de morte em aproximadamente 25%, exercícios
físicos, chá verde e uma dieta rica em frutas, verduras, cereais,
feijão, nozes e sementes previnem o surgimento de
demências.
Tratamento- medicamentoso
 1- Tratamento dos distúrbios de comportamento: Algumas vezes, só
com remédios do tipo calmante e neurolépticos
(haldol, neozine, neuleptil, risperidona,
melleril,entre outros) podem ser difíceis de controlar. Assim,
existem outros recursos não medicamentosos, para haver um melhor
controle da situação.
 2- Tratamento específico: dirigido para tentar melhorar o déficit de
memória, corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. Drogas
como a rivastigmina (Exelon ou Prometax),
donepezil (Eranz), galantamina (Reminyl), entre
outras, podem funcionar melhor no início da
doença, até a fase intermediária.
 Outra droga, recentemente lançada, é a memantina (Ebix ou
Alois), que atua diferente dos anticolinesterásico.
MAL DE PARKINSON
 É uma doença neurológica, que afeta os
movimentos da pessoa. Ocorre
devido à degeneração das
células situadas na substância
cinzenta do cérebro. Essas células
produzem dopamina, que conduz as correntes
nervosas ao corpo. Com evolução lenta e
que raramente acomete pessoas com
idade inferior a 50 anos. Apresenta como
característica rigidez muscular,
tremor em repouso, diminuição
de mobilidade e instabilidade
postural. Causa: Desconhecida.
Sinais e sintomas
 A história usual de quem é acometido pela doença
de Parkinson consiste num aumento
gradual dos tremores, maior
lentidão de movimentos, caminhar
arrastando os pés, postura
inclinada para a frente.
 O tremor típico afeta os dedos ou as
mãos, mas pode também afetar o
queixo, a cabeça ou os pés. Pode
ocorrer num lado ou nos dois, e pode ser
mais intenso num lado que no outro. O
tremor ocorre quando nenhum movimento
está sendo executado, e por isso é chamado
de tremor de repouso. Por razões que ainda
são desconhecidas, o tremor pode variar durante
o dia.
Tratamento
 A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os
remédios e cirurgias, além da fisioterapia e a
terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A
fonoaudiologia também é muito importante para os que têm
problemas com a fala e a voz.
 O tratamento farmacológico é feito com a Levodopa ou
L-Dopa. Este ainda é o medicamento mais importante para amenizar os
sintomas da doença.
 As cirurgias também podem ser bastante benéficas para
determinados pacientes. As cirurgias consistem em
lesões no núcleo pálido interno (Palidotomia) ou
do tálamo ventro-lateral (Talamotomia), que estão
envolvidos no mecanismo da rigidez e tremor. Porém, a lentidão de
movimentos responde melhor aos medicamentos.
 Atualmente já disponível no Brasil, o marcapasso é muito
benéfico, especialmente para reduzir o tremor.
Osteoporose
 É definida patologicamente como "diminuição
absoluta da quantidade de osso e
desestruturação da sua
microarquitetura levando a um estado
de fragilidade em que podem ocorrer
fraturas após traumas mínimos".
 A fratura de fêmur é a consequência mais
dramática da osteoporose. Cerca de
15% a 20% dos pacientes com fratura de
quadril morrem devido à fratura ou
suas complicações durante a cirurgia,
ou mais tarde por embolia ou problemas cardiopulmonares
em um período de 3 meses e 1/3 do total de fraturados
morrerão em 6 meses. Os restantes, em sua maioria, ficam
com graus variáveis de incapacidade.
 Em aproximadamente 20% dos casos pode ser identificada
uma doença da qual a osteoporose é secundária e nos 80%
restantes os pacientes são portadores de osteoporose da
pós-menopausa ou osteoporose senil.
Osteoporose
 Até aproximadamente 30 anos de idade a quantidade de osso reabsorvido e
reposto é igual. A partir daí, inicia-se um lento balanço negativo que
vai provocar, ao final de cada ativação das unidades de
remodelamento, discreta perda de massa óssea.
 Inicia-se, portanto, um lento processo de perda de massa óssea relacionada
com a idade - osteoporose senil - no qual, ao longo de suas vidas, as
mulheres perderão cerca de 35% de osso cortical (fêmur, por
exemplo) e 50% de osso trabecular (vértebras), enquanto os homens
perderão 2/3 desta quantidade.
 Além desta fase lenta de perda de massa óssea, as mulheres têm um
período transitório de perda rápida de osso no qual
a queda de estrógenos circulantes, que ocorre
desde a pré-menopausa, desempenha papel
importante. O período transitório de perda rápida
pode se manter por 4 a 8 anos, nos quais a perda
óssea chega até a 2% ao ano.
Osteoporose
 FATORES DE RISCO
 a) Genéticos
 Raça branca ou asiática
 História familiar
 Baixa estatura
 Massa muscular pouco
desenvolvida
 b) Estilo de vida
 Baixa ingestão de cálcio
 Sedentarismo
 Exercício excessivo levando a
amenorréia (ausência de
menstruação)
 Pouca exposição solar
 Nuliparidade
 Tabagismo (*)
 Alcoolismo (*)
 Alta ingestão de proteínas
permanentemente (*)
 Alta ingestão de cafeína
permanentemente (*)
 (*) Associado com os outros fatores
 c) Ginecológicos
 Menopausa precoce sem reposição
hormonal
 Primeira menstruação tardia
 Retirada cirúrgica de ovários sem
reposição hormonal
Manifestações clínicas
 Os sintomas são secundários às fraturas.
 Quando ocorre nas vértebras, a dor pode ser
de dois tipos. Uma é aguda, localizada,
intensa, mantendo a paciente imobilizada e
relacionada com fratura em andamento.
(...)
 Também ocorrendo com freqüência, a dor pode ser de
longa duração e localizada mais difusamente. Nestes
casos, ocorreram microfraturas que levam a
deformidades vertebrais e anormalidades posturais e
conseqüentes complicações degenerativas em
articulações e sobrecarga em músculos, tendões e
ligamentos
Manifestações clínicas
 O dorso curvo (cifose dorsal) é
característico e escoliose (curvatura
lateral) lombar e dorsal aparece com
grande freqüência. Com a progressão da cifose
dorsal há projeção para baixo das costelas e conseqüente
aproximação à bacia, provocando dor local que pode ser
bastante incômoda.
 Nos casos mais avançados, a inclinação anterior da bacia leva a
alongamento exagerado da musculatura
posterior de membros inferiores e
contratura em flexão dos quadris e
conseqüentes distúrbios para caminhar,
dor articular e em partes moles.
Diagnóstico
 DIAGNÓSTICO
 O critério atual para diagnóstico de osteoporose é
perda de 25% de massa óssea quando
comparada com adulto jovem. Assim, diagnóstico
precoce de osteoporose é feito através da
densitometria óssea, pois o estudo radiológico
somente mostra alterações inequívocas quando há
perda de 30% da massa óssea.
Tratamento
 a) Agentes anti-reabsortivos - Não há consenso se estas drogas
somente estabilizam ou aumentam discretamente a massa óssea ou se
produzem ganhos significativos. O acompanhamento dos tratamentos
tem mostrado aumento da densidade óssea e
diminuição do número de fraturas, mas o ganho
de massa óssea pode não superar o limiar de
fratura, principalmente se forem iniciados tardiamente.
 b) Estrógeno -Tratamento de escolha na osteoporose da
pós- menopausa. A fase acelerada de perda óssea que ocorre
em 40% das mulheres logo após a menopausa é responsável por 30% a
50% de todo osso perdido ao longo de suas vidas. Portanto, o
tratamento deve ser iniciado precocemente a fim de prevenir a queda
inicial de massa óssea.
Tratamento
 c) Calcitonina e Bisfosfonatos - Inibem a atividade dos osteoclastos. Têm
as mesmas indicações e resultados que os
estrógenos e ação analgésica que torna atraente
seu uso em fraturas por osteoporose. É uma alternativa
para as mulheres que não podem ou não querem usar estrógenos. Os
bisfosfonatos devem ser administrados longe de
refeições e é necessária suplementação de cálcio.
 d) Cálcio - A quantidade de cálcio alimentar necessária para manter a massa
óssea é desconhecida. O pico de massa óssea atingido na idade adulta tem um
componente genético importante, mas, certamente, deficiência de ingestão ou
aumento de oferta interferem em alguma proporção. Trabalhos que
estudaram a influência do cálcio no ganho de massa
óssea em osteoporose da posmenopausa e senil
estabeleceram em 1200 a 1500 mg a quantidade a ser
administrada por dia.
Tratamento
 e) Vitamina D3 - O uso de vitamina D3 nos idosos é
indispensável para aumentar a absorção intestinal
de cálcio e estimular o remodelamento
ósseo.
 f) Estimulantes da formação óssea
 Fluoreto de sódio - é um potente estimulador da
atividade osteoblástica. São muito pouco utilizados,
limitando-se às situações em que precisamos estimular o
osteoblasto.
 Exercícios e prevenção de quedas - Em uma extensa
revisão, concluiu-se que exercícios de carga são úteis
como coadjuvantes ao tratamento, em
qualquer idade. Eles devem ser mantidos regularmente,
pois sedentarismo leva à perda do que se ganha com exercícios
prévios. Os indivíduos não-osteoporóticos também devem ser
estimulados a praticar exercícios tais como caminhar e correr. A
manutenção de musculatura potente e a destreza que a prática
de exercícios e esportes mantém são importantes para a
prevenção de quedas.
OsteoClasto – desfaz o osso
OsteoBlasto – produz o osso
ESTATUTO DO IDOSO
 LEI 10.741 DE 1 DE OUTUBRO DE 2003.
 Título I - Disposições Preliminares
 Destina-se a regular os direitos assegurados às pessoas com idade
igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (art 1)
 Resgata os princípios constitucionais, que garantem aos cidadãos,
indistintamente, direitos que preservem a dignidade da pessoa
humana, sem discriminação de origem, raça, sexo, cor e idade,
proibindo a discriminação, a crueldade, a opressão, a negligência e a
violência contra os idosos, punindo as pessoas que pratiquem ou
escondam estes atos. (art 3 e 6)
 Assegura a participação na comunidade,preserva-lhe a
dignidade,bem estar e direito à vida.
Tópicos importantes
 a priorização do atendimento do idoso por sua própria família,
em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a
possuam ou careçam de condições de manutenção da própria
sobrevivência;
 Art. 4o Nenhum idoso será objeto de
qualquer tipo de negligência,
discriminação, violência, crueldade ou
opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou
omissão, será punido na forma da lei.
 Garante e privilégios condizentes com a
idade, como por exemplo, o atendimento
priorizado. e a facilitação dos meios e
recursos de que necessitem. Por exemplo, a lei
10.048/200 que institui a maiores de 65 anos em todos os
banco, órgãos públicos e concessionárias de serviço público.
 O amparo à pessoa idosa pela família, sociedade e Estado.
Sendo dever da família, da comunidade, da sociedade e
do Poder Público.

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  • 1. Geriatria  Objetivos da Geriatria  Manutenção da Saúde em idades avançadas  Manutenção da funcionalidade  Prevenção de doenças  Detecção e tratamento precoce  Máximo grau de independência  Cuidado e apoio durante doenças terminais  Tratamentos seguros.  As doenças no Idoso têm manifestações atípicas, com sintomas inespecíficos, de início insidioso, sub- clínico e com freqüência com sintomas não relatados, assim é comum se dizer que “É fácil perder um diagnóstico”.
  • 2. OS CINCO “I”S E OS TRÊS “D” 1. Insuficiência (Incompetência) Cerebral 2. Imobilidade 3. Incontinência 4. Iatrogenia 5. Instabilidade Postural e Cerebral 1. Demência, 2. Delírium, 3. Depressão
  • 3. Insuficiência (Incompetência) Cerebral  Origem: Degeneração e perda de células no cérebro  Causas mais comuns: Doença de Alzheimer e Distúrbios circulatórios no cérebro  Evolução : Lenta , progressiva geralmente irreversível  CONSEQUÊNCIAS:  Dificuldades de memória  Desorientação  Dificuldades de linguagem  Incapacidade para realizar tarefas comuns do cotidiano  Alterações do comportamento e da personalidade
  • 4. Imobilidade  Situação Motora e Comportamental  Perda de atividades laborativas.  Perda de funções sociais  Naturalização da inatividade  Ambiente Limitante  Superproteção.  Negligência  Doença crônica  Doença aguda  Dor crônica  Sedentarismo  Inatividade  Imobilidade
  • 5. Incontinência  A prevalência da Incontinência Urinária é maior nas mulheres que nos homens, entre os 50 e 75 anos, não apresentando variações por sexo na idade mais avançada.  Estima-se que entre as pessoas idosas, a prevalência de IU é de aproximadamente 10 a 15% entre os homens e de 20 a 35% entre as mulheres. Idosos institucionalizados e os providos de internação hospitalar recente, apresentem incontinência urinária de 25 a 30%.  Entre as mulheres, a principal alteração é a redução da pressão máxima de fechamento uretral, conseqüência de danos secundários à partos, cirurgias, radiação, tabagismo, obesidade, distúrbios neurológicos, da redução da vascularização e hipotrofia dos tecidos que revestem e envolvem a uretra, a bexiga e a vagina e outros.  Entre os homens, o aumento da próstata é, provavelmente, o principal fator responsável pelas alterações do fluxo urinário.
  • 6. Tratamento  Evitar ingestão de grandes quantidades de líquidos quando não houver disponibilidade de banheiros acessíveis.  Evitar alimentos como cafeína e bebidas alcoólicas.  Tratar adequadamente quadros de obstipação intestinal crônica.  Medidas não farmacológicas  1. Adaptação e manipulação ambiental – facilitando acesso e uso do banheiro ou uso de coletores (urinol, papagaio ou comadre) à beira do leito.  2.Terapias de comportamento:  2.1 Exercícios de musculatura pélvica e treinamento vesical.  2.2 treinamento do hábito e a micção programada.
  • 7. Iatrogenia  Iatrogenia - Problema de saúde induzido por diagnóstico ou tratamento.  Podemos considerar dois tipos de iatrogenias:  1) Iatrogenia de ação: aquela que ocorre pela ação médica, desde a relação com o paciente, passando pelo diagnóstico, terapêutica, até a prevenção. Caracteriza imprudência ou imperícia médica;  2) Iatrogenia de omissão: aquela que ocorre pela falta de ação do médico, quer no diagnóstico, quer no tratamento, portanto, ato negligente.
  • 8. Envelhecimento e medicamentos  A complexidade do regime terapêutico, o excesso de medicamentos prescritos, a duração do tratamento, o déficit de informações (doença e medicamentos), os distúrbios (cardiovasculares, hepáticos e renais), são alguns dos fatores que contribuem para a ocorrência de eventos adversos.  As interações medicamentosas são causas especiais de reações adversas em que os efeitos farmacológicos de um medicamento podem ser alterados por outro(s), quando administrados concomitantemente.
  • 9. Polifarmácia  Polifarmácia é o termo usado para descrever a situação em que vários medicamentos são prescritos simultaneamente, sendo uma prática clínica comum nas pessoas idosas.  A ocorrência da polifarmácia pode ser explicada pelo número de doenças crônicas que acometem os idosos, elevada incidência de sintomas e a realização de consulta e tratamento com especialistas diferentes.
  • 10. Instabilidade postural - quedas  A queda representa um grande problema para as pessoas idosas dadas as suas conseqüências (injúria, incapacidade, institucionalização e morte) que são resultado da combinação de alta incidência com alta suscetibilidade à lesões.  Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos e 50% entre os que residem em ILPI. As mulheres tendem a cair mais que os homens até os 75 anos de idade, a partir dessa idade as freqüências se igualam. Dos que caem, cerca de 2,5% requerem hospitalização e desses, apenas metade sobreviverá após um ano.
  • 11. Quedas – fatores de risco Fatores intrínsecos: decorrem das alterações fisiológicas relacionadas ao avançar da idade, da presença de doenças, de fatores psicológicos e de reações adversas de medicações em uso. • idosos com mais de 80 anos; • sexo feminino; • imobilidade; • quedas precedentes; • equilíbrio diminuído; • marcha lenta e com passos curtos; • baixa aptidão física; • fraqueza muscular de MMII e MMSS (hand grip); • alterações cognitivas; • doença de Parkinson; • polifarmácia; • uso de sedativos, hipnóticos e ansioliticos.
  • 12. Fatores extrínsecos  Relacionados aos comportamentos e atividades das pessoas idosas e ao meio ambiente.  Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados e mal construídos, com barreiras arquitetônicas representam os principais fatores de risco para quedas.  A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em seus arredores, geralmente durante o desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição, ir ao banheiro. Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas sendo que descê-las apresenta maior risco que subi-las.
  • 13. Instabilidade cerebral  DEPRESSÃO  A depressão não é apenas tristeza e não é inerente ao processo de envelhecimento, é uma doença que deve ser tratada. Entre as pessoas idosas, a depressão talvez seja o exemplo mais comum de uma doença com apresentação clínica inespecífica e atípica.  A depressão não é provocada por um só fator. Há um entrecruzamento de vários fatores: psicológicos, biológicos, sociais, culturais, econômicos, familiares, entre outros que fazem com que a depressão se manifeste em determinado sujeito. Não está claro por que umas pessoas se deprimem e outras não.
  • 14. DEPRESSÃO DEMÊNCIA Quanto à História Clínica Antecedentes pessoais ou familiares de depressão Presente Ausente Início dos sinais e sintomas Data precisa de início Não evidente Progressão dos sintomas Rápida Lenta Duração dos sintomas Menor de seis meses Maior de seis meses Queixas de perda cognitiva Enfatizada Minimizada Descrição da perda cognitiva Detalhada Vaga
  • 15. Descrição da perda cognitiva Detalhada Vaga Incapacidade Enfatizada Não enfatizada Esforço para executar tarefas Menor Maior Apetite Transtorno do apetite Normal Resposta ao tratamento com antidepressivos Boa Ausente Quanto ao exame clínico Perda de memória Para acontecimentos recente e remoto similares Maior perda de memória recente Incidência de respostas do tipo - "não sei" Habitual Não habitual Incidência de respostas tipo - "quase certo" Não é habitual Habitual
  • 16. Tratamento  O tratamento da depressão visa: à promoção da saúde e a reabilitação psicossocial; à prevenção de recorrências, a piora de outras doenças presentes e do suicídio; a melhora cognitiva e funcional; e ajuda para que a pessoa idosa possa lidar com suas dificuldades.  A associação entre essas opções aumenta o potencial de resposta. De forma geral, existem alguns recursos terapêuticos como: o atendimento individual (orientação e acompanhamento, psicoterapia e farmacoterapia), o atendimento em grupo, as atividades comunitárias e o atendimento à família.
  • 17. Demência  A demência é uma síndrome clínica decorrente de doença ou disfunção cerebral, de natureza crônica e progressiva, na qual ocorre perturbação de múltiplas funções cognitivas, incluindo memória, atenção e aprendizado, pensamento, orientação, compreensão, cálculo, linguagem e julgamento.  O comprometimento das funções cognitivas é comumente acompanhado, e ocasionalmente precedido, por deterioração do controle emocional, comportamento social ou motivação. A demência produz um declínio apreciável no funcionamento intelectual que interfere com as atividades diárias, como higiene pessoal, vestimenta, alimentação, atividades fisiológicas e de toalete.
  • 18. Demência  Doença de Alzheimer: É a mais prevalente entre as diversas causas de demências.  Demência Vascular: Início abrupto, geralmente, após um episódio vascular, com deterioração em degraus (alguma recuperação depois da piora) e flutuação do déficit cognitivo (dias de melhor e pior performance). Apresenta sinais focais, de acordo com a região cerebral acometida.  A demência vascular não é uma doença, mas sim, um grupo heterogêneo de síndromes com vários mecanismos vasculares e mudanças cerebrais relacionados a diferentes causas e manifestações clínicas. É o segundo tipo mais prevalente de demência.
  • 19.  Demências dos corpúsculos de Lewy - Do ponto-de- vista clínico, a DCL caracteriza-se por flutuação cognitiva, alucinações visuais e parkinsonismo espontâneo. O tratamento farmacológico baseia-se no emprego de inibidores de colinesterase, objetivando atenuar os déficits cognitivos e as alterações comportamentais. O emprego de neurolépticos deve ser evitado face à grande sensibilidade desses pacientes aos mesmos.  A demência fronto-temporal é uma importante causa de demência no período pré-senil. Caracteriza-se por significativas modificações do comportamento e da personalidade, enquanto o funcionamento cognitivo avaliado por testes psicométricos tradicionais encontra-se relativamente preservado. O tratamento racional da demência fronto-temporal é atualmente limitado. Os sintomas comportamentais são controlados principalmente por inibidores seletivos da recaptação de serotonina.
  • 20.  A doença de Pick é um tipo de demência fronto- temporal. Quando a lesão ocorre na área cerebral que controla o comportamento, esta forma de demência é muitas vezes marcada por mudanças notórias da personalidade na pessoa afetada. Esta pode-se revelar-se antipática, arrogante, atuar inapropriadamente e, de um modo geral, não respeitar as regras sociais. O estágio inicial costuma ser caracterizado por uma falta de iniciativa e por falhas de memória para acontecimentos recentes.A desorientação espacial ocorre também muito cedo.
  • 21. DELIRIUM  É definido como uma “síndrome cerebral orgânica sem etiologia específica”, caracterizada pela presença simultânea de perturbações da consciência e da atenção, da percepção, do pensamento, da memória, do comportamento psicomotor, das emoções e do ritmo sono- vigília.  Acomete principalmente pacientes idosos. É um “estado confusional agudo” ou “confusão mental aguda”, com duração variável, e com gravidade varia de formas leves a muito graves.
  • 22. DELIRIUM  EPIDEMIOLOGIA  1% nos idosos que vivem em comunidade;  40% nos idosos admitidos em unidades de urgência;  2% a 60% no pós-operatório.  SINTOMAS CLÍNICOS  Distúrbio de atenção;  Início agudo, com piora nos períodos noturnos;  Caracterizam-se com prejuízo da consciência, atenção, cognição, ciclo sono-vigília e comportamento psicomotor;  Desorientação têmporo-espacial;  Disfunção da cognição - prejuízo do pensamento (vago e fragmentado nas formas leves; sem lógica ou coerência: nas formas graves).
  • 23. DELIRIUM  ETIOLOGIA  Multifatorial: qualquer afecção médica, uso ou abstinência de drogas;  Principais causas entre os idosos: processos infecciosos (pneumonia e ITU), afecções cardiovasculares, cerebrovasculares e pulmonares que causam hipóxia e distúrbios metabólicos.
  • 24. MAL DE ALZHEIMER  A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.  Causas - Ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença:  Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina  Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês  Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal  Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária.
  • 25. Sinais e sintomas  Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido da aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as atividades da vida diária.  Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina, em parte devido a apraxia (incapacidade de executar movimentos voluntários coordenados, embora funções musculares e sensoriais estejam conservadas); pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e todas as outras atividades de higiene.
  • 26. Sinais e sintomas  No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta adequada; dependência completa, torna-se incapaz de qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de julgamento e concentração. Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.
  • 27. Fatores de risco  Idade  Hereditariedade  Metais: o alumínio e o zinco têm sido associados às alterações do tecido cerebral que ocorrem na doença de Alzheimer.  Porém não há evidências diretas que liguem a exposição física a esses metais com a doença*.  Síndrome de Down  Uso de Estrogênio  Antioxidantes
  • 28. Diagnóstico  O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão de outras doenças que podem evoluir também com quadros demenciais. Por exemplo:  Traumatismos cranianos  Tumores cerebrais  AcidentesVasculares Cerebrais  Arterioesclerose  Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos  Intoxicação por drogas e álcool  Depressão  Hidrocefalia  Hipovitaminoses, Hipoteroidismo
  • 29. Tratamento  Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam.  Sabe-se, atualmente, que altos níveis de açúcar e colesterol no sangue podem ter relação forte com a doença e que pessoas solitárias têm o dobro de risco de desenvolverem o mal de Alzheimer. É, também, conhecido que a ingestão de vitamina E reduz o risco de morte em aproximadamente 25%, exercícios físicos, chá verde e uma dieta rica em frutas, verduras, cereais, feijão, nozes e sementes previnem o surgimento de demências.
  • 30. Tratamento- medicamentoso  1- Tratamento dos distúrbios de comportamento: Algumas vezes, só com remédios do tipo calmante e neurolépticos (haldol, neozine, neuleptil, risperidona, melleril,entre outros) podem ser difíceis de controlar. Assim, existem outros recursos não medicamentosos, para haver um melhor controle da situação.  2- Tratamento específico: dirigido para tentar melhorar o déficit de memória, corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. Drogas como a rivastigmina (Exelon ou Prometax), donepezil (Eranz), galantamina (Reminyl), entre outras, podem funcionar melhor no início da doença, até a fase intermediária.  Outra droga, recentemente lançada, é a memantina (Ebix ou Alois), que atua diferente dos anticolinesterásico.
  • 31. MAL DE PARKINSON  É uma doença neurológica, que afeta os movimentos da pessoa. Ocorre devido à degeneração das células situadas na substância cinzenta do cérebro. Essas células produzem dopamina, que conduz as correntes nervosas ao corpo. Com evolução lenta e que raramente acomete pessoas com idade inferior a 50 anos. Apresenta como característica rigidez muscular, tremor em repouso, diminuição de mobilidade e instabilidade postural. Causa: Desconhecida.
  • 32. Sinais e sintomas  A história usual de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para a frente.  O tremor típico afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro. O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado de tremor de repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia.
  • 33. Tratamento  A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os remédios e cirurgias, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e a voz.  O tratamento farmacológico é feito com a Levodopa ou L-Dopa. Este ainda é o medicamento mais importante para amenizar os sintomas da doença.  As cirurgias também podem ser bastante benéficas para determinados pacientes. As cirurgias consistem em lesões no núcleo pálido interno (Palidotomia) ou do tálamo ventro-lateral (Talamotomia), que estão envolvidos no mecanismo da rigidez e tremor. Porém, a lentidão de movimentos responde melhor aos medicamentos.  Atualmente já disponível no Brasil, o marcapasso é muito benéfico, especialmente para reduzir o tremor.
  • 34.
  • 35. Osteoporose  É definida patologicamente como "diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos".  A fratura de fêmur é a consequência mais dramática da osteoporose. Cerca de 15% a 20% dos pacientes com fratura de quadril morrem devido à fratura ou suas complicações durante a cirurgia, ou mais tarde por embolia ou problemas cardiopulmonares em um período de 3 meses e 1/3 do total de fraturados morrerão em 6 meses. Os restantes, em sua maioria, ficam com graus variáveis de incapacidade.  Em aproximadamente 20% dos casos pode ser identificada uma doença da qual a osteoporose é secundária e nos 80% restantes os pacientes são portadores de osteoporose da pós-menopausa ou osteoporose senil.
  • 36. Osteoporose  Até aproximadamente 30 anos de idade a quantidade de osso reabsorvido e reposto é igual. A partir daí, inicia-se um lento balanço negativo que vai provocar, ao final de cada ativação das unidades de remodelamento, discreta perda de massa óssea.  Inicia-se, portanto, um lento processo de perda de massa óssea relacionada com a idade - osteoporose senil - no qual, ao longo de suas vidas, as mulheres perderão cerca de 35% de osso cortical (fêmur, por exemplo) e 50% de osso trabecular (vértebras), enquanto os homens perderão 2/3 desta quantidade.  Além desta fase lenta de perda de massa óssea, as mulheres têm um período transitório de perda rápida de osso no qual a queda de estrógenos circulantes, que ocorre desde a pré-menopausa, desempenha papel importante. O período transitório de perda rápida pode se manter por 4 a 8 anos, nos quais a perda óssea chega até a 2% ao ano.
  • 37. Osteoporose  FATORES DE RISCO  a) Genéticos  Raça branca ou asiática  História familiar  Baixa estatura  Massa muscular pouco desenvolvida  b) Estilo de vida  Baixa ingestão de cálcio  Sedentarismo  Exercício excessivo levando a amenorréia (ausência de menstruação)  Pouca exposição solar  Nuliparidade  Tabagismo (*)  Alcoolismo (*)  Alta ingestão de proteínas permanentemente (*)  Alta ingestão de cafeína permanentemente (*)  (*) Associado com os outros fatores  c) Ginecológicos  Menopausa precoce sem reposição hormonal  Primeira menstruação tardia  Retirada cirúrgica de ovários sem reposição hormonal
  • 38. Manifestações clínicas  Os sintomas são secundários às fraturas.  Quando ocorre nas vértebras, a dor pode ser de dois tipos. Uma é aguda, localizada, intensa, mantendo a paciente imobilizada e relacionada com fratura em andamento. (...)  Também ocorrendo com freqüência, a dor pode ser de longa duração e localizada mais difusamente. Nestes casos, ocorreram microfraturas que levam a deformidades vertebrais e anormalidades posturais e conseqüentes complicações degenerativas em articulações e sobrecarga em músculos, tendões e ligamentos
  • 39. Manifestações clínicas  O dorso curvo (cifose dorsal) é característico e escoliose (curvatura lateral) lombar e dorsal aparece com grande freqüência. Com a progressão da cifose dorsal há projeção para baixo das costelas e conseqüente aproximação à bacia, provocando dor local que pode ser bastante incômoda.  Nos casos mais avançados, a inclinação anterior da bacia leva a alongamento exagerado da musculatura posterior de membros inferiores e contratura em flexão dos quadris e conseqüentes distúrbios para caminhar, dor articular e em partes moles.
  • 40. Diagnóstico  DIAGNÓSTICO  O critério atual para diagnóstico de osteoporose é perda de 25% de massa óssea quando comparada com adulto jovem. Assim, diagnóstico precoce de osteoporose é feito através da densitometria óssea, pois o estudo radiológico somente mostra alterações inequívocas quando há perda de 30% da massa óssea.
  • 41. Tratamento  a) Agentes anti-reabsortivos - Não há consenso se estas drogas somente estabilizam ou aumentam discretamente a massa óssea ou se produzem ganhos significativos. O acompanhamento dos tratamentos tem mostrado aumento da densidade óssea e diminuição do número de fraturas, mas o ganho de massa óssea pode não superar o limiar de fratura, principalmente se forem iniciados tardiamente.  b) Estrógeno -Tratamento de escolha na osteoporose da pós- menopausa. A fase acelerada de perda óssea que ocorre em 40% das mulheres logo após a menopausa é responsável por 30% a 50% de todo osso perdido ao longo de suas vidas. Portanto, o tratamento deve ser iniciado precocemente a fim de prevenir a queda inicial de massa óssea.
  • 42. Tratamento  c) Calcitonina e Bisfosfonatos - Inibem a atividade dos osteoclastos. Têm as mesmas indicações e resultados que os estrógenos e ação analgésica que torna atraente seu uso em fraturas por osteoporose. É uma alternativa para as mulheres que não podem ou não querem usar estrógenos. Os bisfosfonatos devem ser administrados longe de refeições e é necessária suplementação de cálcio.  d) Cálcio - A quantidade de cálcio alimentar necessária para manter a massa óssea é desconhecida. O pico de massa óssea atingido na idade adulta tem um componente genético importante, mas, certamente, deficiência de ingestão ou aumento de oferta interferem em alguma proporção. Trabalhos que estudaram a influência do cálcio no ganho de massa óssea em osteoporose da posmenopausa e senil estabeleceram em 1200 a 1500 mg a quantidade a ser administrada por dia.
  • 43. Tratamento  e) Vitamina D3 - O uso de vitamina D3 nos idosos é indispensável para aumentar a absorção intestinal de cálcio e estimular o remodelamento ósseo.  f) Estimulantes da formação óssea  Fluoreto de sódio - é um potente estimulador da atividade osteoblástica. São muito pouco utilizados, limitando-se às situações em que precisamos estimular o osteoblasto.  Exercícios e prevenção de quedas - Em uma extensa revisão, concluiu-se que exercícios de carga são úteis como coadjuvantes ao tratamento, em qualquer idade. Eles devem ser mantidos regularmente, pois sedentarismo leva à perda do que se ganha com exercícios prévios. Os indivíduos não-osteoporóticos também devem ser estimulados a praticar exercícios tais como caminhar e correr. A manutenção de musculatura potente e a destreza que a prática de exercícios e esportes mantém são importantes para a prevenção de quedas.
  • 44. OsteoClasto – desfaz o osso OsteoBlasto – produz o osso
  • 45. ESTATUTO DO IDOSO  LEI 10.741 DE 1 DE OUTUBRO DE 2003.  Título I - Disposições Preliminares  Destina-se a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (art 1)  Resgata os princípios constitucionais, que garantem aos cidadãos, indistintamente, direitos que preservem a dignidade da pessoa humana, sem discriminação de origem, raça, sexo, cor e idade, proibindo a discriminação, a crueldade, a opressão, a negligência e a violência contra os idosos, punindo as pessoas que pratiquem ou escondam estes atos. (art 3 e 6)  Assegura a participação na comunidade,preserva-lhe a dignidade,bem estar e direito à vida.
  • 46. Tópicos importantes  a priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;  Art. 4o Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
  • 47.  Garante e privilégios condizentes com a idade, como por exemplo, o atendimento priorizado. e a facilitação dos meios e recursos de que necessitem. Por exemplo, a lei 10.048/200 que institui a maiores de 65 anos em todos os banco, órgãos públicos e concessionárias de serviço público.  O amparo à pessoa idosa pela família, sociedade e Estado. Sendo dever da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público.