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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
AO PACIENTE IDOSO NO
CENTRO CIRÚRGICO
INSTRUTORA: ENFª THIALY SOUZA
O serviço de Centro Cirúrgico (CC) representa o setor com a mais alta
complexidade e multiplicidade dentro do ambiente hospitalar, já de alto grau de
especialização no cuidado. Relaciona-se a um setor que objetiva realizar
procedimentos invasivos de baixa, média e alta complexidade, considerados de
âmbito cirúrgico, sendo assim de caráter eletivo, urgente ou emergencial.
O propósito primordial do Centro Cirúrgico é prestar cuidado e atendimentos
cirúrgicos ao usuário do sistema de saúde com finalidades curativas,
paliativas ou estéticas, objetivando a recuperação do paciente e,
consequentemente, sua integridade à saúde.
O AMBIENTE CIRÚRGICO
Os tratamentos cirúrgicos realizados em pacientes idosos tornam-se cada mais
constantes e rotineiros na saúde mundial, deem virtude da mudança de perfil etário
da população, do seu envelhecimento e, por conseguinte, pela ampliação das
morbidades que requerem resoluções cirúrgicas.
Dessa forma, complicações agudas e condições crônicas relacionadas diretamente a
modificações associadas ao processo de envelhecimento populacional são índices primordiais
que devem ser analisados pela equipe de saúde atuante no período logo antes da cirurgia,
chamado período perioperatório.
QUAIS SÃO ESSAS COMPLICAÇÕES
Os idosos, quando se submetem a um procedimento cirúrgico reúnem
fatores de risco importantes e que precisam ser considerados. Eles
sofrem, com mais frequência, de doenças cardiovasculares, diabetes ou
disfunções orgânicas e estão mais predispostos a complicações
COMPLICAÇÕES DA DIABETES
DESCOMPENSADAS
RISCO CARDIOVASCULAR
Complicações cirúrgicas são mais comuns na população idosa por
causa do organismo lentificado, da mobilidade física prejudicada, da
maior probabilidade de infecções e das dificuldades advindas das
próprias doenças de base, tornando necessário o preparo dos
profissionais para cuidar de pacientes geriátricos
Pacientes com 60 anos de idade ou mais representam uma
proporção cada vez maior da população que necessita de
algum tipo de cirurgia. Esse aumento no número de idosos
submetidos à cirurgia reflete o envelhecimento substancial
da população.
A idade avançada é um importante preditor de desfechos
pós-operatórios adversos, com aumento de duas a quatro
vezes na morbidade e mortalidade em comparação com a
idade mais jovem (Inca, 2019).
O Brasil tem vivenciado o aumento da população idosa
tendo o índice de envelhecimento elevado. Estima-se que em
2050 existirão 2 milhões de idosos no mundo, e que no
Brasil serão cerca de 28 milhões de idosos
EPIDEMIOLOGIA - DADOS DA ATUALIDADES
Quais os principais riscos cirúrgicos em idosos?
Conforme a idade avança, há maior desgaste dos tecidos, órgãos e sistemas do corpo,
resultando em prejuízos à capacidade funcional e cognitiva do paciente.
No entanto, essas mudanças dependem de fatores que vão além da idade, como
componentes genéticos, estilo de vida e histórico de saúde.
Essas diferenças vêm sendo notadas pela comunidade médica há muito tempo.
RISCOS MAIS COMUNS
Paciente internado ou acamado
Esse fator eleva o risco perioperatório, pois existe uma condição debilitante prévia que
diminui a capacidade funcional do doente. Somada à idade avançada, a internação
costuma prever complicações futuras e maior tempo de recuperação após a cirurgia
Doença arterial coronariana
A incidência de DAC aumenta com a idade, e não é por acaso.
Com o passar dos anos, há enrijecimento natural das paredes arteriais
(aterosclerose), além do acúmulo progressivo de placas de gordura e
cálcio ao longo do tempo.
As obstruções nos vasos sanguíneos elevam os riscos cirúrgicos em
idosos relacionados a complicações cardíacas potencialmente fatais.
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Essa é mais uma patologia de maior prevalência entre idosos,
pois piora conforme aumenta o tempo de exposição a
substâncias irritantes ao trato respiratório, como a fumaça de
cigarro.
Composta por enfisema e bronquite crônica, a DPOC
compromete a capacidade respiratória de forma progressiva e
irreversível. A dispneia tende a se intensificar na cirurgia,
sobrecarregando os pulmões – o que exige cuidado extra.
Tabagismo
Componentes do cigarro provocam danos a células de várias
partes do corpo, deixando-as debilitadas. Por isso, fumar é
fator de risco para uma série de patologias, incluindo as
cardiovasculares, respiratórias e câncer.
Insuficiência renal aguda
O mau funcionamento dos rins é sinal de perigo para candidatos a cirurgias,
principalmente de grande porte, pedindo acompanhamento prévio.
Conforme explica a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN):
“Também chamada de lesão renal aguda, a insuficiência é comum em pacientes que já
estão no hospital com alguma outra condição. Pode desenvolver-se rapidamente ao longo
de algumas horas ou mais lentamente, durante alguns dias. Pessoas que estão
gravemente doentes e necessitam de cuidados intensivos estão em maior risco de
desenvolver insuficiência renal aguda”.
Hiperglicemia
Altas taxas de glicose no sangue prejudicam a função renal e afetam os grandes
vasos sanguíneos, aumentando o risco de eventos isquêmicos e AVC hemorrágico.
Daí a necessidade de reverter a hiperglicemia, dando atenção especial a diabéticos –
cuja maioria tem mais de 50 anos.
Desnutrição
Dificuldades para deglutir, solidão e quadros depressivos podem levar à desnutrição,
enfraquecendo o organismo. Idosos são mais suscetíveis a esses cenários,
principalmente os que vivem em casas de repouso.
Síndrome de fragilidade
Perda de peso recente e cansaço crônico estão entre os sintomas da síndrome da
fragilidade. Esse distúrbio não tem relação restrita à idade cronológica, mas predomina
entre idosos maiores de 85 anos.
A condição diminui a capacidade de recuperação após grande estresse físico, como o
desencadeado por uma cirurgia, ainda que de pequeno porte.
Segundo estudo conduzido com 141 mil indivíduos com
mais de 40 anos que integram um banco de dados cirúrgico
nos Estados Unidos, aqueles que possuem fragilidade
moderada a alta são de duas a quatro vezes mais
propensos a sofrer complicações graves.
Neoplasia maligna
Idosos acometidos pelo câncer se tornam ainda mais fragilizados, mesmo que estejam em
tratamento.
Afinal, procedimentos quimioterápicos e radioterápicos, por exemplo, têm grande impacto
sobre a condição física e psíquica.
Hipertensão arterial
A manutenção de valores de pressão elevados sobrecarrega o músculo cardíaco, além de
colaborar para obstruções e aneurismas nas artérias.
Isso aumenta os riscos cirúrgicos em idosos, que é agravado pelo estresse cirúrgico.
Assim como outras patologias cardiovasculares, a hipertensão é mais comum com o
avanço da idade.
Quais as possíveis complicações pós-cirúrgicas em idosos?
Mais de 70% das mortes no pós-cirúrgico são de idosos.
Em primeiro lugar, porque a idade aumenta o risco de procedimentos invasivos.
Em segundo, devido às condições que comentei acima, em especial as
comorbidades, que acometem mais pacientes geriátricos. Uma importante causa
dos óbitos é o prejuízo cognitivo a que o idoso fica exposto ao passar por
cirurgias.
Delirium (ou estado confusional agudo) – síndrome mental aguda causada por fatores
orgânicos –, é complicação comum de operações nos pacientes idosos e está associada
com substancial morbidade e prolongada hospitalização. É mais comumente visto em
pacientes idosos e a disfunção cognitiva pós-operatória é condição quase exclusiva do
idoso. Pode ter impacto dramático no bem-estar do paciente, com declínio abrupto na
função cognitiva, podendo levar à perda da independência, depressão, isolamento social e,
por fim, morte”.
PREJUÍZO COGNITIVO NO IDOSO
Outras complicações podem decorrer da necessidade de repouso após a operação,
incluindo:
Tromboembolismo
Infecções do trato urinário e/ou respiratórias, como a pneumonia
Perda de massa muscular.
Complicações cardiovasculares também oferecem maior perigo ao idoso, em
especial quando há doenças crônicas descompensadas.
Nesse contexto, é possível diminuir o risco a partir de cuidados prévios para controlar
diabetes, hipertensão, asma, DPOC etc.
Mudanças no estilo de vida têm sua relevância, a exemplo de parar de fumar, adotar uma
dieta nutritiva e praticar atividade física. Esses comportamentos alteram a condição pré-
cirúrgica do paciente geriátrico, melhorando seu prognóstico.
Quais os riscos de anestesia geral em idosos?
Indicada para cirurgias de grande porte, a anestesia geral coloca o
paciente em hipnose profunda.
Por terem maior fragilidade, os idosos ficam sujeitos a um quadro
de disfunção cognitiva pós-operatória (DCPO), caracterizada pelo
comprometimento de funções como memória e concentração.
Na maioria das vezes, a DCPO tem efeito temporário, mas, em
alguns casos, o prejuízo cognitivo pode se estender por meses ou
até se tornar permanente. Além do mais, o desenvolvimento de
DCPO está relacionado a maiores taxas de mortalidade no primeiro
ano após a cirurgia.
Estudos sinalizam que a disfunção seja influenciada pela profundidade da
hipnose provocada pela anestesia. Cabe à equipe médica fazer uma
avaliação pré-cirúrgica completa para definir o melhor tipo de anestesia,
conforme o histórico e condição de saúde do paciente.
Como funciona o exame de risco cirúrgico em idosos?
O exame de risco cirúrgico em idosos começa com anamnese, avaliação física e exames
complementares.
A anamnese é essencial para obter informações sobre doenças preexistentes,
tratamentos medicamentosos e cirurgias anteriores.
Ela completa a fase de exame clínico junto à avaliação física, que engloba exames
funcionais para detectar o grau de fragilidade, estado cognitivo, entre outras condições.
Partindo das informações levantadas, a equipe multidisciplinar prossegue para a
solicitação de exames laboratoriais e de apoio ao diagnóstico.
Um dos mais comuns é o eletrocardiograma, que avalia a atividade elétrica do coração para
verificar se existem anormalidades.
Entre os exames laboratoriais padrão estão hemograma, glicemia de jejum, triglicérides,
creatinina e ureia, coagulograma, etc. Quando o paciente possui patologias cardiovasculares
associadas, como insuficiência cardíaca ou arritmias, outros métodos diagnósticos são
solicitados.
Já as doenças respiratórias podem motivar o pedido de exames como raio X de tórax e
espirometria. Além desses dados, o cálculo do risco cirúrgico leva em consideração o tipo
de cirurgia, combinando todas as informações para atribuir um escore ao paciente.
Essa pontuação é determinada usando uma classificação aprovada por entidades médicas, a
exemplo do índice de Goldman ou sistema ASA (American Society of Anesthesiologists)
Quanto ao tipo de cirurgia, vale considerar a seguinte divisão:
Alto risco (maior que 5%): Cirurgias vasculares, de urgência ou emergência
Risco intermediário (entre 1 e 5%): Correção endovascular, aneurisma da aorta
abdominal, cirurgias da cabeça, pescoço, intratorácicas, ortopédicas e da próstata
Baixo risco (menor que 1%): Endoscopias, procedimentos superficiais, cirurgia de
catarata, mama ou ambulatorial.
PARTICULARIDADES DO PERIOPERATÓRIO
Entendido, dentro da área de saúde, como um ambiente de alta periculosidade, na
Unidade de Centro Cirúrgico os contratempos e complicações ocorridas tornam-se
responsáveis por considerável correlação entre as mortes e morbidades temporárias
ou permanentes ocasionadas pela assistência em saúde, problemas estes
considerados evitáveis.
Dessa forma, as intervenções realizadas por este ambiente
demandam maior atenção e cuidado nos procedimentos que envolvem o paciente,
sobretudo o paciente idoso, sua saúde e sua segurança. A fim de que se processe
contínuas melhorias na promoção da segurança do paciente, assim como na
prevenção dos efeitos adversos possíveis causados pelas intervenções
medicamentosas, é necessário a instalação de uma cultura de segurança ao paciente,
seguida por toda a equipe multiprofissional
O suporte e acolhimento a pacientes idosos que precisam de intervenção
cirúrgica demanda, assim, uma caracterização de um tratamento multidisciplinar e
interprofissional. Um elemento associado a este conceito é o preparo do paciente em
período pré-operatório, entendida como melhor quando estabelecida bem antes da efetiva
internação em unidade hospitalar. Através deste cuidado pode-se promover a retificação
de estados de deficiência metabólica, a melhora no tratamento crônico de medicamentos
e suporte continuado de ventilação.
Outro fator de importância compreende parâmetros pré e pós-operatórios a fim de
prevenir o surgimento do chamado delirium, entendido como um estado de confusão
mental ainda comum nestes pacientes, dentro destas condições de assistência.
Esses parâmetros, quando aplicados com antecedência, conseguem decrescer a
incidência dessa complicação. Ainda, promovem orientação, profilaxia de tratamento
medicamentoso inadequado, analgesia apropriada e mobilização precoce
FC + FR + T
A principal finalidade dos cuidados de enfermagem em período perioperatório
em pacientes idosos é conseguir relatar, de forma confiável, fatores de risco mais
evidentes nesta faixa etária e, assim, mitigar as chances de efeitos e complicações do
pós-operatório, através de medidas profiláticas. Ainda, o cuidado com o período
imediatamente anterior ao procedimento cirúrgico, a promoção e conservação da
anestesia e a fase pós-operatória precoce são fatores extremamente importantes para
seu sucesso geral.
Cabe ao Técnico em Enfermagem prestar assistência aos pacientes, auxiliando também
em casos mais graves, desde que, devidamente supervisionado por um enfermeiro, além
de realizar procedimentos de baixa ou média complexidade para ajudar na recuperação,
prevenção, bem como reabilitação dos pacientes. Com isso, pode-se destacar como
atividades do dia a dia desse profissional:
Administração de medicamentos prescritos;
Organização do ambiente de trabalho, bem como dos materiais a serem utilizados nos
procedimentos;
Auxiliar o paciente idoso na preparação para o procedimento;
Fazer a verificação dos sinais vitais, periodicamente, acompanhando a recuperação pós
anestésica.
PONTOS IMPORTANTES
PONTOS IMPORTANTES
De forma geral, pode-se compreender a cirurgia como uma intervenção de alta
complexidade que acomete modificações de inúmeros recursos metabólicos e
fisiológicos além de maior proximidade com terapias medicamentosas e aparelhos que
podem causar danos permanentes ao organismo do paciente e ainda, institui um maior
quadro de estresse orgânico.
Ela exige suporte, atenção e cuidados pós operatórios profundos, com o intuito de
promover uma excelente recuperação do paciente.
Ainda assim, podem acometer este paciente, no período pós-operatório, complicações de difícil
manejo e controle, que podem promover sequelas graves ou até mesmo levar o paciente a
óbito. Assim, principalmente quando se trata de pacientes idosos e críticos, o período pós-
operatório deve ser uma fase de reabilitação assistida, prevenindo-se maior número de lesões
orgânicas
A atuação do profissional de enfermagem no cuidado ao paciente idoso em período
perioperatório, é um momento crítico e suas singularidades do cuidado em
enfermagem, pode-se apreender a grande importância deste profissional, não
somente em seus âmbitos laborais, mas empáticos e éticos, na promoção do
cuidado e da educação continuada ao atendimento hospitalar aos idosos
FIM!
CLÍNICA CIRÚRGICA

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Cuidado de enf ao idoso no CC.pdfidoso e os cuidados

  • 1. CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE IDOSO NO CENTRO CIRÚRGICO INSTRUTORA: ENFª THIALY SOUZA
  • 2. O serviço de Centro Cirúrgico (CC) representa o setor com a mais alta complexidade e multiplicidade dentro do ambiente hospitalar, já de alto grau de especialização no cuidado. Relaciona-se a um setor que objetiva realizar procedimentos invasivos de baixa, média e alta complexidade, considerados de âmbito cirúrgico, sendo assim de caráter eletivo, urgente ou emergencial. O propósito primordial do Centro Cirúrgico é prestar cuidado e atendimentos cirúrgicos ao usuário do sistema de saúde com finalidades curativas, paliativas ou estéticas, objetivando a recuperação do paciente e, consequentemente, sua integridade à saúde.
  • 3. O AMBIENTE CIRÚRGICO Os tratamentos cirúrgicos realizados em pacientes idosos tornam-se cada mais constantes e rotineiros na saúde mundial, deem virtude da mudança de perfil etário da população, do seu envelhecimento e, por conseguinte, pela ampliação das morbidades que requerem resoluções cirúrgicas. Dessa forma, complicações agudas e condições crônicas relacionadas diretamente a modificações associadas ao processo de envelhecimento populacional são índices primordiais que devem ser analisados pela equipe de saúde atuante no período logo antes da cirurgia, chamado período perioperatório. QUAIS SÃO ESSAS COMPLICAÇÕES
  • 4. Os idosos, quando se submetem a um procedimento cirúrgico reúnem fatores de risco importantes e que precisam ser considerados. Eles sofrem, com mais frequência, de doenças cardiovasculares, diabetes ou disfunções orgânicas e estão mais predispostos a complicações COMPLICAÇÕES DA DIABETES DESCOMPENSADAS RISCO CARDIOVASCULAR Complicações cirúrgicas são mais comuns na população idosa por causa do organismo lentificado, da mobilidade física prejudicada, da maior probabilidade de infecções e das dificuldades advindas das próprias doenças de base, tornando necessário o preparo dos profissionais para cuidar de pacientes geriátricos
  • 5. Pacientes com 60 anos de idade ou mais representam uma proporção cada vez maior da população que necessita de algum tipo de cirurgia. Esse aumento no número de idosos submetidos à cirurgia reflete o envelhecimento substancial da população. A idade avançada é um importante preditor de desfechos pós-operatórios adversos, com aumento de duas a quatro vezes na morbidade e mortalidade em comparação com a idade mais jovem (Inca, 2019). O Brasil tem vivenciado o aumento da população idosa tendo o índice de envelhecimento elevado. Estima-se que em 2050 existirão 2 milhões de idosos no mundo, e que no Brasil serão cerca de 28 milhões de idosos EPIDEMIOLOGIA - DADOS DA ATUALIDADES
  • 6. Quais os principais riscos cirúrgicos em idosos? Conforme a idade avança, há maior desgaste dos tecidos, órgãos e sistemas do corpo, resultando em prejuízos à capacidade funcional e cognitiva do paciente. No entanto, essas mudanças dependem de fatores que vão além da idade, como componentes genéticos, estilo de vida e histórico de saúde. Essas diferenças vêm sendo notadas pela comunidade médica há muito tempo.
  • 7. RISCOS MAIS COMUNS Paciente internado ou acamado Esse fator eleva o risco perioperatório, pois existe uma condição debilitante prévia que diminui a capacidade funcional do doente. Somada à idade avançada, a internação costuma prever complicações futuras e maior tempo de recuperação após a cirurgia
  • 8. Doença arterial coronariana A incidência de DAC aumenta com a idade, e não é por acaso. Com o passar dos anos, há enrijecimento natural das paredes arteriais (aterosclerose), além do acúmulo progressivo de placas de gordura e cálcio ao longo do tempo. As obstruções nos vasos sanguíneos elevam os riscos cirúrgicos em idosos relacionados a complicações cardíacas potencialmente fatais.
  • 9. Doença pulmonar obstrutiva crônica Essa é mais uma patologia de maior prevalência entre idosos, pois piora conforme aumenta o tempo de exposição a substâncias irritantes ao trato respiratório, como a fumaça de cigarro. Composta por enfisema e bronquite crônica, a DPOC compromete a capacidade respiratória de forma progressiva e irreversível. A dispneia tende a se intensificar na cirurgia, sobrecarregando os pulmões – o que exige cuidado extra. Tabagismo Componentes do cigarro provocam danos a células de várias partes do corpo, deixando-as debilitadas. Por isso, fumar é fator de risco para uma série de patologias, incluindo as cardiovasculares, respiratórias e câncer.
  • 10. Insuficiência renal aguda O mau funcionamento dos rins é sinal de perigo para candidatos a cirurgias, principalmente de grande porte, pedindo acompanhamento prévio. Conforme explica a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN): “Também chamada de lesão renal aguda, a insuficiência é comum em pacientes que já estão no hospital com alguma outra condição. Pode desenvolver-se rapidamente ao longo de algumas horas ou mais lentamente, durante alguns dias. Pessoas que estão gravemente doentes e necessitam de cuidados intensivos estão em maior risco de desenvolver insuficiência renal aguda”.
  • 11. Hiperglicemia Altas taxas de glicose no sangue prejudicam a função renal e afetam os grandes vasos sanguíneos, aumentando o risco de eventos isquêmicos e AVC hemorrágico. Daí a necessidade de reverter a hiperglicemia, dando atenção especial a diabéticos – cuja maioria tem mais de 50 anos. Desnutrição Dificuldades para deglutir, solidão e quadros depressivos podem levar à desnutrição, enfraquecendo o organismo. Idosos são mais suscetíveis a esses cenários, principalmente os que vivem em casas de repouso.
  • 12. Síndrome de fragilidade Perda de peso recente e cansaço crônico estão entre os sintomas da síndrome da fragilidade. Esse distúrbio não tem relação restrita à idade cronológica, mas predomina entre idosos maiores de 85 anos. A condição diminui a capacidade de recuperação após grande estresse físico, como o desencadeado por uma cirurgia, ainda que de pequeno porte. Segundo estudo conduzido com 141 mil indivíduos com mais de 40 anos que integram um banco de dados cirúrgico nos Estados Unidos, aqueles que possuem fragilidade moderada a alta são de duas a quatro vezes mais propensos a sofrer complicações graves.
  • 13. Neoplasia maligna Idosos acometidos pelo câncer se tornam ainda mais fragilizados, mesmo que estejam em tratamento. Afinal, procedimentos quimioterápicos e radioterápicos, por exemplo, têm grande impacto sobre a condição física e psíquica. Hipertensão arterial A manutenção de valores de pressão elevados sobrecarrega o músculo cardíaco, além de colaborar para obstruções e aneurismas nas artérias. Isso aumenta os riscos cirúrgicos em idosos, que é agravado pelo estresse cirúrgico. Assim como outras patologias cardiovasculares, a hipertensão é mais comum com o avanço da idade.
  • 14. Quais as possíveis complicações pós-cirúrgicas em idosos? Mais de 70% das mortes no pós-cirúrgico são de idosos. Em primeiro lugar, porque a idade aumenta o risco de procedimentos invasivos. Em segundo, devido às condições que comentei acima, em especial as comorbidades, que acometem mais pacientes geriátricos. Uma importante causa dos óbitos é o prejuízo cognitivo a que o idoso fica exposto ao passar por cirurgias.
  • 15. Delirium (ou estado confusional agudo) – síndrome mental aguda causada por fatores orgânicos –, é complicação comum de operações nos pacientes idosos e está associada com substancial morbidade e prolongada hospitalização. É mais comumente visto em pacientes idosos e a disfunção cognitiva pós-operatória é condição quase exclusiva do idoso. Pode ter impacto dramático no bem-estar do paciente, com declínio abrupto na função cognitiva, podendo levar à perda da independência, depressão, isolamento social e, por fim, morte”. PREJUÍZO COGNITIVO NO IDOSO
  • 16. Outras complicações podem decorrer da necessidade de repouso após a operação, incluindo: Tromboembolismo Infecções do trato urinário e/ou respiratórias, como a pneumonia Perda de massa muscular. Complicações cardiovasculares também oferecem maior perigo ao idoso, em especial quando há doenças crônicas descompensadas. Nesse contexto, é possível diminuir o risco a partir de cuidados prévios para controlar diabetes, hipertensão, asma, DPOC etc. Mudanças no estilo de vida têm sua relevância, a exemplo de parar de fumar, adotar uma dieta nutritiva e praticar atividade física. Esses comportamentos alteram a condição pré- cirúrgica do paciente geriátrico, melhorando seu prognóstico.
  • 17. Quais os riscos de anestesia geral em idosos? Indicada para cirurgias de grande porte, a anestesia geral coloca o paciente em hipnose profunda. Por terem maior fragilidade, os idosos ficam sujeitos a um quadro de disfunção cognitiva pós-operatória (DCPO), caracterizada pelo comprometimento de funções como memória e concentração. Na maioria das vezes, a DCPO tem efeito temporário, mas, em alguns casos, o prejuízo cognitivo pode se estender por meses ou até se tornar permanente. Além do mais, o desenvolvimento de DCPO está relacionado a maiores taxas de mortalidade no primeiro ano após a cirurgia.
  • 18. Estudos sinalizam que a disfunção seja influenciada pela profundidade da hipnose provocada pela anestesia. Cabe à equipe médica fazer uma avaliação pré-cirúrgica completa para definir o melhor tipo de anestesia, conforme o histórico e condição de saúde do paciente.
  • 19. Como funciona o exame de risco cirúrgico em idosos? O exame de risco cirúrgico em idosos começa com anamnese, avaliação física e exames complementares. A anamnese é essencial para obter informações sobre doenças preexistentes, tratamentos medicamentosos e cirurgias anteriores. Ela completa a fase de exame clínico junto à avaliação física, que engloba exames funcionais para detectar o grau de fragilidade, estado cognitivo, entre outras condições. Partindo das informações levantadas, a equipe multidisciplinar prossegue para a solicitação de exames laboratoriais e de apoio ao diagnóstico.
  • 20. Um dos mais comuns é o eletrocardiograma, que avalia a atividade elétrica do coração para verificar se existem anormalidades. Entre os exames laboratoriais padrão estão hemograma, glicemia de jejum, triglicérides, creatinina e ureia, coagulograma, etc. Quando o paciente possui patologias cardiovasculares associadas, como insuficiência cardíaca ou arritmias, outros métodos diagnósticos são solicitados.
  • 21. Já as doenças respiratórias podem motivar o pedido de exames como raio X de tórax e espirometria. Além desses dados, o cálculo do risco cirúrgico leva em consideração o tipo de cirurgia, combinando todas as informações para atribuir um escore ao paciente. Essa pontuação é determinada usando uma classificação aprovada por entidades médicas, a exemplo do índice de Goldman ou sistema ASA (American Society of Anesthesiologists) Quanto ao tipo de cirurgia, vale considerar a seguinte divisão: Alto risco (maior que 5%): Cirurgias vasculares, de urgência ou emergência Risco intermediário (entre 1 e 5%): Correção endovascular, aneurisma da aorta abdominal, cirurgias da cabeça, pescoço, intratorácicas, ortopédicas e da próstata Baixo risco (menor que 1%): Endoscopias, procedimentos superficiais, cirurgia de catarata, mama ou ambulatorial.
  • 22. PARTICULARIDADES DO PERIOPERATÓRIO Entendido, dentro da área de saúde, como um ambiente de alta periculosidade, na Unidade de Centro Cirúrgico os contratempos e complicações ocorridas tornam-se responsáveis por considerável correlação entre as mortes e morbidades temporárias ou permanentes ocasionadas pela assistência em saúde, problemas estes considerados evitáveis. Dessa forma, as intervenções realizadas por este ambiente demandam maior atenção e cuidado nos procedimentos que envolvem o paciente, sobretudo o paciente idoso, sua saúde e sua segurança. A fim de que se processe contínuas melhorias na promoção da segurança do paciente, assim como na prevenção dos efeitos adversos possíveis causados pelas intervenções medicamentosas, é necessário a instalação de uma cultura de segurança ao paciente, seguida por toda a equipe multiprofissional
  • 23. O suporte e acolhimento a pacientes idosos que precisam de intervenção cirúrgica demanda, assim, uma caracterização de um tratamento multidisciplinar e interprofissional. Um elemento associado a este conceito é o preparo do paciente em período pré-operatório, entendida como melhor quando estabelecida bem antes da efetiva internação em unidade hospitalar. Através deste cuidado pode-se promover a retificação de estados de deficiência metabólica, a melhora no tratamento crônico de medicamentos e suporte continuado de ventilação.
  • 24. Outro fator de importância compreende parâmetros pré e pós-operatórios a fim de prevenir o surgimento do chamado delirium, entendido como um estado de confusão mental ainda comum nestes pacientes, dentro destas condições de assistência. Esses parâmetros, quando aplicados com antecedência, conseguem decrescer a incidência dessa complicação. Ainda, promovem orientação, profilaxia de tratamento medicamentoso inadequado, analgesia apropriada e mobilização precoce FC + FR + T
  • 25. A principal finalidade dos cuidados de enfermagem em período perioperatório em pacientes idosos é conseguir relatar, de forma confiável, fatores de risco mais evidentes nesta faixa etária e, assim, mitigar as chances de efeitos e complicações do pós-operatório, através de medidas profiláticas. Ainda, o cuidado com o período imediatamente anterior ao procedimento cirúrgico, a promoção e conservação da anestesia e a fase pós-operatória precoce são fatores extremamente importantes para seu sucesso geral.
  • 26. Cabe ao Técnico em Enfermagem prestar assistência aos pacientes, auxiliando também em casos mais graves, desde que, devidamente supervisionado por um enfermeiro, além de realizar procedimentos de baixa ou média complexidade para ajudar na recuperação, prevenção, bem como reabilitação dos pacientes. Com isso, pode-se destacar como atividades do dia a dia desse profissional: Administração de medicamentos prescritos; Organização do ambiente de trabalho, bem como dos materiais a serem utilizados nos procedimentos; Auxiliar o paciente idoso na preparação para o procedimento; Fazer a verificação dos sinais vitais, periodicamente, acompanhando a recuperação pós anestésica.
  • 27. PONTOS IMPORTANTES PONTOS IMPORTANTES De forma geral, pode-se compreender a cirurgia como uma intervenção de alta complexidade que acomete modificações de inúmeros recursos metabólicos e fisiológicos além de maior proximidade com terapias medicamentosas e aparelhos que podem causar danos permanentes ao organismo do paciente e ainda, institui um maior quadro de estresse orgânico. Ela exige suporte, atenção e cuidados pós operatórios profundos, com o intuito de promover uma excelente recuperação do paciente. Ainda assim, podem acometer este paciente, no período pós-operatório, complicações de difícil manejo e controle, que podem promover sequelas graves ou até mesmo levar o paciente a óbito. Assim, principalmente quando se trata de pacientes idosos e críticos, o período pós- operatório deve ser uma fase de reabilitação assistida, prevenindo-se maior número de lesões orgânicas
  • 28. A atuação do profissional de enfermagem no cuidado ao paciente idoso em período perioperatório, é um momento crítico e suas singularidades do cuidado em enfermagem, pode-se apreender a grande importância deste profissional, não somente em seus âmbitos laborais, mas empáticos e éticos, na promoção do cuidado e da educação continuada ao atendimento hospitalar aos idosos