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Parnasianismo de Olavo
Bilac
O Parnasianismo: a “disciplina do bom gosto”
OLAVO BILAC
O Príncipe dos Poetas
Seu nome
– O/la/vo/ Brás/ Mar/tins/ dos/ Gui/ma/rães/ Bi/lac/,
constitui um verso alexandrino perfeito.
 Lutou para que o serviço militar fosse obrigatório e fez outras campanhas
em favor da educação. É autor da letra do Hino da Bandeira.
 Aposentou-se como inspetor escolar, tendo escrito também muitos e
belos poemas para as crianças e a juventude.
 Por reconhecimento dos seus contemporâneos, foi eleito Príncipe dos
poetas brasileiros.
 Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, na cadeira 15,
cujo patrono é Gonçalves Dias.
Poeta símbolo do Parnasianismo, jornalista
e inspetor de ensino – foi chamado de “O
Príncipe dos poetas brasileiros”.
 É Considerado o maior nome do parnasiano brasileiro e foi bastante
influenciado pelos poetas franceses.
 Suas poesias revelam uma emoção acentuada, nada típica dos
parnasianos, um certo erotismo e influência marcante da poesia
portuguesa camoniana.
 A correção da linguagem, o rigor da forma e a espontaneidade são as
principais características de seus versos.
 Além de Poesias também publicou Crônicas, Novelas, sendo seu livro
Tarde, o mais famoso (obra póstuma, coleção de 99 sonetos).
 Seu volume de Poesias Infantis é uma coleção de 58 poemas
metrificados falando sobre a natureza e a virtude.
 É autor do Hino à Bandeira Nacional.
HINO À BANDEIRA
Salve, lindo pendão da esperança, Salve,
símbolo augusto da Paz! Tua nobre presença
à lembrança A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra em nosso peito
juvenil, Querido símbolo da terra, Da
amada terra do Brasil..
Sobre a imensa nação Brasileira Nos
momentos de festa e de dor, Paira sempre,
sagrada bandeira Pavilhão da Justiça e do
Amor!
Recebe o afeto que se encerra Em nosso
peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da
amada terra do Brasil.
O PROJETO LITERÁRIO DO
PARNASIANISMO
O objetivo declarado dos poetas parnasianos era um só: devolver a beleza
formal à poesia, eliminando o que consideravam os excessos sentimentalistas
românticos que comprometeriam a qualidade artística dos poemas.
 Os agentes do discurso
A publicação dos poemas também era feita nos jornais, mas acabava tendo
uma outra forma de circulação importante: a memória dos leitores. Os versos
considerados mais bonitos eram logo decorados e citados na primeira
oportunidade.
 O parnasianismo e o público
 É possível identificar as características do público do Parnasianismo a parti de uma
explicação, elaborada pelo crítico Nestor Vitor, em 1902, para justificar a grande
admiração do público pelos poemas de Olavo Bilac. Ele afirmava que Bilac
correspondia aos ideais da sociedade para a qual escrevia. A elite brasileira não
buscava textos profundo. O que ela queria – e encontrava principalmente nos versos
de Bilac – era a palavra de efeito, a rima trabalhada, o ritmo candente.
 O modelo parnasiano
 Os parnasianos adotam alguns princípios que orientam a seleção de temas e os
modelos literários a serem seguidos.
› Opção por uma poesia descritiva: uso de imagens que apresentem de modo mais
imparcial fenômenos naturais, fatos históricos.
› Resgate de temas da Antiguidade clássica (referência à mitologia e a personagens
históricas).
› Defesa da “arte pela arte”: a poesia deveria ser composta como um fim em si
mesma.
A ESTÉTICA PARNASIANA
 Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor parnasiano trata os
temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção;
 Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza
em si e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético;
 O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias,
buscando tornar as rimas esteticamente ricas;
 Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto;
 Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias
parnasianas;
 Preferência pelos sonetos; Valorização da metrificação rígida em cada verso;
 Uso e valorização da descrição das cenas naturais e objetos.
 Cavalgamento ou encadeamento sintático - Ocorre quando o verso termina
quanto à métrica (pois chegou na décima sílaba), mas não terminou quanto à
ideia, quanto ao conteúdo, que se encerra no verso de baixo.
O PARNASIANISMO BRASILEIRO
 O Parnasianismo brasileiro, a despeito da grande influência que recebeu do
Parnasianismo francês, não é uma exata reprodução dele, pois não obedece à mesma
preocupação de objetividade, de cientificismo e de descrições realistas.
 Foge do sentimentalismo romântico, mas não exclui o subjetivismo.
 Sua preferência dominante é pelo verso decassílabo e pelo alexandrino de tipo
francês, com rimas ricas, e pelas formas fixas, em especial o soneto.
 Quanto ao assunto, caracteriza-se pela objetividade, o universalismo e o esteticismo.
 Este último exige uma forma perfeita (formalismo) quanto à construção e à sintaxe.
 Os poetas parnasianos veem o homem preso à matéria, sem possibilidade de
libertar-se do determinismo, e tendem então para o pessimismo ou para o
sensualismo.
 Além de Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac, que
configuraram a chamada tríade parnasiana, o movimento teve outros grandes
poetas no Brasil.
Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo
Bilac – a tríade brasileira do Parnasianismo.
• Em 1878, os jornais brasileiros deram notícia de uma polêmica literária
intitulada “ A batalha do Parnaso”: debatia-se a possibilidade de criação de
uma poesia filosófico-científica para refletir o espírito da época.
• A primeira obra a incorporar, de fato, os princípios do projeto literário
parnasiano foi o livro fanfarras, de Teófilo Dias, publicado em 1882, data
associada ao início do Parnasianismo no Brasil.
O PARNASIANISMO DE OLAVO BILAC
 Bilac foi indiscutivelmente o mais popular poeta parnasiano,
principalmente pelos temas abordados pela sua poesia.
 Vários de seus poemas possuem uma temática de fundo romântico,
principalmente, quando aborda o amor, a pátria e a cultura brasileira.
 Mas também não se afastou da temática parnasiana, abordando a cultura
greco-romana, enaltecendo a estética de objetos e, principalmente,
refletindo filosoficamente alguns temas da existência humana.
 A mulher e o amor são temas frequentes em sua poesia, abordados ora
platonicamente, ora sensualmente.
 Em alguns poemas reflete metalinguisticamente, ora endeusando o
conceito Arte pela Arte, ora enaltecendo a língua portuguesa.
 O escritor tinha ideais republicanos e nacionalistas. Estava na oposição
durante o governo de Floriano Peixoto e chegou a ser preso por quatro
meses na Fortaleza da Laje.
 Ele marcou a história por outro motivo além da literatura: foi o primeiro a
sofrer um acidente de carro no Brasil, ele bateu em uma árvore na Estrada da
Tijuca.
“Só quem ama pode
ter ouvido
Capaz de ouvir e de
entender as estrelas.”
Olavo Bilac
A PROFISSÃO DE FÉ
Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma
flor.
Imito-o. E, pois, nem de Carrara A pedra firo:
O alvo cristal, a pedra rara, O ônix prefiro.
Por isso, corre, por servir-me, Sobre o papel A
pena, como em prata firme Corre o cinzel.
Corre; desenha, enfeita a imagem, A ideia veste:
Cinge-lhe ao corpo a ampla roupagem Azul-
celeste.
Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e, enfim,
No verso de ouro engasta a rima, Como um
rubim.
Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina Sem um defeito:
A PROFISSÃO DE FÉ
Vive! que eu viverei servindo Teu culto, e,
obscuro, Tuas custódias esculpindo No ouro mais
puro.
Celebrarei o teu oficio No altar: porém, Se inda
é pequeno o sacrifício, Morra eu também!
Caia eu também, sem esperança, Porém
tranquilo, Inda, ao cair, vibrando a lança, Em
prol do Estilo!
COMO QUISESSE LIVRE SER
Como quisesse livre ser, deixando
As paragens natais, espaço em fora,
A ave, ao bafejo tépido da aurora,
Abriu as asas e partiu cantando.
Estranhos climas, longes céus, cortando
Nuvens e nuvens, percorreu: e, agora
Que morre o sol, suspende o voo, e chora,
E chora, a vida antiga recordando...
E logo, o olhar volvendo compungido
Atrás, volta saudosa do carinho,
Do calor da primeira habitação...
Assim por largo tempo andei perdido:
— Ali! que alegria ver de novo o ninho,
Ver-te, e beijar-te a pequenina mão!
VIA LÁCTEA
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em
pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo! Que
conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?“
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas”.
REFERÊNCIAS
 http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/olavo-bilac.htm
 http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/olavo-bilac.html
ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela. Literatura: tempos, leitores e
leituras. São Paulo: Moderna, 2010.

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Parnasianismo de Olavo Bilac

  • 1. Parnasianismo de Olavo Bilac O Parnasianismo: a “disciplina do bom gosto”
  • 2. OLAVO BILAC O Príncipe dos Poetas Seu nome – O/la/vo/ Brás/ Mar/tins/ dos/ Gui/ma/rães/ Bi/lac/, constitui um verso alexandrino perfeito.  Lutou para que o serviço militar fosse obrigatório e fez outras campanhas em favor da educação. É autor da letra do Hino da Bandeira.  Aposentou-se como inspetor escolar, tendo escrito também muitos e belos poemas para as crianças e a juventude.  Por reconhecimento dos seus contemporâneos, foi eleito Príncipe dos poetas brasileiros.  Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, na cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias. Poeta símbolo do Parnasianismo, jornalista e inspetor de ensino – foi chamado de “O Príncipe dos poetas brasileiros”.
  • 3.  É Considerado o maior nome do parnasiano brasileiro e foi bastante influenciado pelos poetas franceses.  Suas poesias revelam uma emoção acentuada, nada típica dos parnasianos, um certo erotismo e influência marcante da poesia portuguesa camoniana.  A correção da linguagem, o rigor da forma e a espontaneidade são as principais características de seus versos.  Além de Poesias também publicou Crônicas, Novelas, sendo seu livro Tarde, o mais famoso (obra póstuma, coleção de 99 sonetos).  Seu volume de Poesias Infantis é uma coleção de 58 poemas metrificados falando sobre a natureza e a virtude.  É autor do Hino à Bandeira Nacional.
  • 4. HINO À BANDEIRA Salve, lindo pendão da esperança, Salve, símbolo augusto da Paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil.. Sobre a imensa nação Brasileira Nos momentos de festa e de dor, Paira sempre, sagrada bandeira Pavilhão da Justiça e do Amor! Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil.
  • 5. O PROJETO LITERÁRIO DO PARNASIANISMO O objetivo declarado dos poetas parnasianos era um só: devolver a beleza formal à poesia, eliminando o que consideravam os excessos sentimentalistas românticos que comprometeriam a qualidade artística dos poemas.  Os agentes do discurso A publicação dos poemas também era feita nos jornais, mas acabava tendo uma outra forma de circulação importante: a memória dos leitores. Os versos considerados mais bonitos eram logo decorados e citados na primeira oportunidade.
  • 6.  O parnasianismo e o público  É possível identificar as características do público do Parnasianismo a parti de uma explicação, elaborada pelo crítico Nestor Vitor, em 1902, para justificar a grande admiração do público pelos poemas de Olavo Bilac. Ele afirmava que Bilac correspondia aos ideais da sociedade para a qual escrevia. A elite brasileira não buscava textos profundo. O que ela queria – e encontrava principalmente nos versos de Bilac – era a palavra de efeito, a rima trabalhada, o ritmo candente.  O modelo parnasiano  Os parnasianos adotam alguns princípios que orientam a seleção de temas e os modelos literários a serem seguidos. › Opção por uma poesia descritiva: uso de imagens que apresentem de modo mais imparcial fenômenos naturais, fatos históricos. › Resgate de temas da Antiguidade clássica (referência à mitologia e a personagens históricas). › Defesa da “arte pela arte”: a poesia deveria ser composta como um fim em si mesma.
  • 7. A ESTÉTICA PARNASIANA  Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção;  Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em si e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético;  O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas;  Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto;  Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias parnasianas;
  • 8.  Preferência pelos sonetos; Valorização da metrificação rígida em cada verso;  Uso e valorização da descrição das cenas naturais e objetos.  Cavalgamento ou encadeamento sintático - Ocorre quando o verso termina quanto à métrica (pois chegou na décima sílaba), mas não terminou quanto à ideia, quanto ao conteúdo, que se encerra no verso de baixo.
  • 9. O PARNASIANISMO BRASILEIRO  O Parnasianismo brasileiro, a despeito da grande influência que recebeu do Parnasianismo francês, não é uma exata reprodução dele, pois não obedece à mesma preocupação de objetividade, de cientificismo e de descrições realistas.  Foge do sentimentalismo romântico, mas não exclui o subjetivismo.  Sua preferência dominante é pelo verso decassílabo e pelo alexandrino de tipo francês, com rimas ricas, e pelas formas fixas, em especial o soneto.  Quanto ao assunto, caracteriza-se pela objetividade, o universalismo e o esteticismo.  Este último exige uma forma perfeita (formalismo) quanto à construção e à sintaxe.
  • 10.  Os poetas parnasianos veem o homem preso à matéria, sem possibilidade de libertar-se do determinismo, e tendem então para o pessimismo ou para o sensualismo.  Além de Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac, que configuraram a chamada tríade parnasiana, o movimento teve outros grandes poetas no Brasil.
  • 11. Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac – a tríade brasileira do Parnasianismo.
  • 12. • Em 1878, os jornais brasileiros deram notícia de uma polêmica literária intitulada “ A batalha do Parnaso”: debatia-se a possibilidade de criação de uma poesia filosófico-científica para refletir o espírito da época. • A primeira obra a incorporar, de fato, os princípios do projeto literário parnasiano foi o livro fanfarras, de Teófilo Dias, publicado em 1882, data associada ao início do Parnasianismo no Brasil.
  • 13. O PARNASIANISMO DE OLAVO BILAC  Bilac foi indiscutivelmente o mais popular poeta parnasiano, principalmente pelos temas abordados pela sua poesia.  Vários de seus poemas possuem uma temática de fundo romântico, principalmente, quando aborda o amor, a pátria e a cultura brasileira.  Mas também não se afastou da temática parnasiana, abordando a cultura greco-romana, enaltecendo a estética de objetos e, principalmente, refletindo filosoficamente alguns temas da existência humana.  A mulher e o amor são temas frequentes em sua poesia, abordados ora platonicamente, ora sensualmente.  Em alguns poemas reflete metalinguisticamente, ora endeusando o conceito Arte pela Arte, ora enaltecendo a língua portuguesa.
  • 14.  O escritor tinha ideais republicanos e nacionalistas. Estava na oposição durante o governo de Floriano Peixoto e chegou a ser preso por quatro meses na Fortaleza da Laje.  Ele marcou a história por outro motivo além da literatura: foi o primeiro a sofrer um acidente de carro no Brasil, ele bateu em uma árvore na Estrada da Tijuca.
  • 15. “Só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender as estrelas.” Olavo Bilac
  • 16. A PROFISSÃO DE FÉ Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor. Imito-o. E, pois, nem de Carrara A pedra firo: O alvo cristal, a pedra rara, O ônix prefiro. Por isso, corre, por servir-me, Sobre o papel A pena, como em prata firme Corre o cinzel. Corre; desenha, enfeita a imagem, A ideia veste: Cinge-lhe ao corpo a ampla roupagem Azul- celeste. Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e, enfim, No verso de ouro engasta a rima, Como um rubim. Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito:
  • 17. A PROFISSÃO DE FÉ Vive! que eu viverei servindo Teu culto, e, obscuro, Tuas custódias esculpindo No ouro mais puro. Celebrarei o teu oficio No altar: porém, Se inda é pequeno o sacrifício, Morra eu também! Caia eu também, sem esperança, Porém tranquilo, Inda, ao cair, vibrando a lança, Em prol do Estilo!
  • 18. COMO QUISESSE LIVRE SER Como quisesse livre ser, deixando As paragens natais, espaço em fora, A ave, ao bafejo tépido da aurora, Abriu as asas e partiu cantando. Estranhos climas, longes céus, cortando Nuvens e nuvens, percorreu: e, agora Que morre o sol, suspende o voo, e chora, E chora, a vida antiga recordando... E logo, o olhar volvendo compungido Atrás, volta saudosa do carinho, Do calor da primeira habitação... Assim por largo tempo andei perdido: — Ali! que alegria ver de novo o ninho, Ver-te, e beijar-te a pequenina mão!
  • 19. VIA LÁCTEA Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto E abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?“ E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas”.