2. O marco do Simbolismo em Portugal é a
publicação da obra Oaristos (1890), livro de
poemas de Eugênio de Castro.
O movimento literário, contudo, já influenciava
Portugal a partir das revistas acadêmicas "Os
Insubmissos" e "Boêmia Nova" que tinham entre
seus colaboradores os autores Eugênio de Castro e
Antônio Nobre.
3. O Simbolismo prolonga-se até a Proclamação da
República, em 1910, sob a influência da nova realidade
política. O fim do movimento ocorre, porém, em 1915,
no meio da Primeira Guerra Mundial, o marco
cronológico do Modernismo em Portugal. É nesse
contexto que Mário Sá-Carneiro e Fernando Pessoa
lançam a revista "Orpheu".
O movimento Simbolismo em Portugal está
intimamente ligado ao estado de depressão que
domina a sociedade em consequência da crise da
monarquia, da crise econômica e financeira e do
ultimato inglês.
O ultimato inglês ocorre a partir de 1870, quando a
Inglaterra inicia o plano expansionista com o lema:
um domínio do Cabo do Cairo.
4. Eugênio de Castro (1869 - 1944)
A obra de Eugênio de Castro é
dividida em duas fases: a
simbolista e a neoclassicista. E o
autor de Oaristos, marcado pelo
uso de novas rimas, nova métrica,
aliterações e riqueza no
vocabulário. Os temas são
marcados pela paixão fatal,
pessimismo e necrofilia.
5. Antônio Nobre (1867 - 1900)
A poesia de Antônio Nobre é marcada
por um profundo pessimismo,
subjetivismo e egocentrismo. É autor
de Torres, onde revela o culto ao
profetismo sebastianista e
nacionalismo saudosista.
6. Camilo Pessanha (1867 - 1926)
Camilo Pessanha é considerado o
melhor poeta do simbolismo
português. É autor de Clepsidra,
onde expressa o pessimismo que é
característico ao movimento
simbolista.
7. O Simbolismo marca a transposição da estética
literária do final do século XIX, que se opõe às
propostas do Realismo. As correntes literárias já
não conseguem expressar a evolução do
pensamento burguês, a formação dos grandes
mercados consumidores e a industrialização dos
grandes centros urbanos.
8. Rejeição ao cientificismo, materialismo e racionalismo
Manifestações metafísicas e espirituais
Negação ao naturalismo
Exaltação à realidade subjetiva
Sublimação
Subjetivismo
Uso de Sinestesias e aliterações
Musicalidade