1) O documento discute a importância da psicomotricidade no desenvolvimento infantil e na aprendizagem.
2) A psicomotricidade envolve o desenvolvimento de habilidades motoras, percepções e conceitos espaciais que permitem à criança interagir melhor com o meio ambiente.
3) Atividades de estimulação psicomotora na educação infantil são importantes para o desenvolvimento do esquema corporal da criança e suas habilidades motoras e cognitivas.
1) O documento discute a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e como ela deve ser aplicada no ensino de História e Geografia.
2) A BNCC define habilidades essenciais que todos os alunos devem desenvolver, mas currículos locais ainda podem adicionar conteúdos.
3) A área de Ciências Humanas deve estimular o raciocínio espaço-temporal dos alunos e uma compreensão crítica do mundo.
O documento discute políticas públicas educacionais no Brasil. Ele define políticas públicas e educação, descreve a estrutura do sistema educacional brasileiro e as principais políticas educacionais implementadas, como financiamento, educação infantil, ensino médio e valorização docente. Por fim, aborda desafios como gestão, acesso, democratização e investimento em educação.
I. O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e a Resolução no 7/2010. II. A EJA deve garantir gratuitamente oportunidades educacionais apropriadas para aqueles que não tiveram acesso à educação na idade regular. III. Também são discutidos o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para a EJA e modelos de avaliação de estudantes nessa modalidade.
Estado, Governo e Políticas Públicas na EducaçãoRalf Siebiger
O documento discute conceitos de Estado, governo e políticas públicas. Apresenta duas concepções epistemológicas - marxismo e liberalismo - e como essas influenciaram a redefinição do Estado brasileiro nos anos 90 sob a ótica neoliberal, transferindo responsabilidades para o setor privado, especialmente na educação.
Fundamentos e metodologia da educação infantilmirafontela
O documento apresenta as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. A educação infantil é a primeira etapa da educação básica oferecida em creches e pré-escolas para crianças de zero a cinco anos. O currículo deve garantir às crianças acesso a processos de aprendizagem por meio de interações, brincadeiras e atividades individuais e coletivas.
1) A psicologia da educação estuda os processos de mudança como desenvolvimento, aprendizagem e socialização que ocorrem em pessoas em situações educacionais.
2) Ela considera esses processos independentemente da idade ou contexto, não se limitando à educação formal.
3) O objeto fundamental da psicologia da educação é o processo de ensino-aprendizagem e sua compreensão e melhoria.
O documento descreve as teorias da psicóloga Emilia Ferreiro sobre como as crianças aprendem a ler e escrever, passando por estágios cognitivos como pré-silábico, silábico e silábico-alfabético. Aprender a escrita não depende apenas da idade, e os professores devem considerar como cada criança constrói esse conhecimento.
O documento apresenta breves biografias de importantes pensadores da educação como Friedrick Froebel, criador dos jardins de infância, Maria Montessori e sua ênfase na autoeducação, e Jean Piaget e suas teorias sobre o desenvolvimento cognitivo infantil.
1) O documento discute a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e como ela deve ser aplicada no ensino de História e Geografia.
2) A BNCC define habilidades essenciais que todos os alunos devem desenvolver, mas currículos locais ainda podem adicionar conteúdos.
3) A área de Ciências Humanas deve estimular o raciocínio espaço-temporal dos alunos e uma compreensão crítica do mundo.
O documento discute políticas públicas educacionais no Brasil. Ele define políticas públicas e educação, descreve a estrutura do sistema educacional brasileiro e as principais políticas educacionais implementadas, como financiamento, educação infantil, ensino médio e valorização docente. Por fim, aborda desafios como gestão, acesso, democratização e investimento em educação.
I. O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e a Resolução no 7/2010. II. A EJA deve garantir gratuitamente oportunidades educacionais apropriadas para aqueles que não tiveram acesso à educação na idade regular. III. Também são discutidos o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para a EJA e modelos de avaliação de estudantes nessa modalidade.
Estado, Governo e Políticas Públicas na EducaçãoRalf Siebiger
O documento discute conceitos de Estado, governo e políticas públicas. Apresenta duas concepções epistemológicas - marxismo e liberalismo - e como essas influenciaram a redefinição do Estado brasileiro nos anos 90 sob a ótica neoliberal, transferindo responsabilidades para o setor privado, especialmente na educação.
Fundamentos e metodologia da educação infantilmirafontela
O documento apresenta as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. A educação infantil é a primeira etapa da educação básica oferecida em creches e pré-escolas para crianças de zero a cinco anos. O currículo deve garantir às crianças acesso a processos de aprendizagem por meio de interações, brincadeiras e atividades individuais e coletivas.
1) A psicologia da educação estuda os processos de mudança como desenvolvimento, aprendizagem e socialização que ocorrem em pessoas em situações educacionais.
2) Ela considera esses processos independentemente da idade ou contexto, não se limitando à educação formal.
3) O objeto fundamental da psicologia da educação é o processo de ensino-aprendizagem e sua compreensão e melhoria.
O documento descreve as teorias da psicóloga Emilia Ferreiro sobre como as crianças aprendem a ler e escrever, passando por estágios cognitivos como pré-silábico, silábico e silábico-alfabético. Aprender a escrita não depende apenas da idade, e os professores devem considerar como cada criança constrói esse conhecimento.
O documento apresenta breves biografias de importantes pensadores da educação como Friedrick Froebel, criador dos jardins de infância, Maria Montessori e sua ênfase na autoeducação, e Jean Piaget e suas teorias sobre o desenvolvimento cognitivo infantil.
O documento discute a importância da organização do tempo e espaço na educação infantil para promover o desenvolvimento integral da criança através da exploração, brincadeiras e novas experiências. É necessário flexibilidade e planejamento dos ambientes, mobiliários e atividades de acordo com a faixa etária visando estimular a imaginação, cognição, motricidade e afetividade das crianças.
O Estudante como protagonista do/no Processo de AprendizagemANGRAD
O documento discute estratégias para promover o protagonismo do estudante no processo de aprendizagem. Ele aborda a importância de tornar o estudante o foco da aprendizagem, identificar barreiras à mobilização estudantil e explorar formas de envolver e motivar os estudantes.
O documento fornece uma cronologia da educação profissional e educação de adultos no Brasil desde o período colonial até meados dos anos 2000. Ele detalha vários marcos importantes como a educação jesuítica no século XVI, a criação de escolas técnicas no século XIX e vários movimentos de alfabetização de adultos ao longo do século XX. O documento também descreve as principais leis e políticas que regulamentaram a educação profissional e educação de jovens e adultos no período.
O documento descreve a evolução do pensamento pedagógico ao longo da história, desde a Grécia Antiga até os tempos modernos. Aborda as principais características da educação entre os gregos, romanos, medievais, renascentistas, iluministas, positivistas e orientais. Destaca filósofos e correntes pedagógicas que influenciaram a educação em cada período histórico.
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
Trata-se de uma apresentação da disciplina Filosofia da Educação, acerca dos conceitos centrais da pedagogia: educação, pedagogia, didática, teorias da educação e filosofia da educação.
A Educação no Brasil no Período da Segunda RepúblicaDonizete Soares
Este documento descreve a educação no Brasil entre 1930-1945, um período de grandes transformações políticas e sociais. O texto destaca a centralização da política educacional sob o ministro Gustavo Capanema no Estado Novo, com a reforma do ensino secundário e técnico-industrial visando formar as elites e a classe trabalhadora. Também ressalta as desigualdades educacionais geradas no período colonial que perduraram nesse período.
O documento discute a educação infantil, explicando que seu objetivo é desenvolver crianças de forma holística através de atividades, brincadeiras e ambientes que estimulem seu desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional. Ele também aborda a importância da alfabetização na educação infantil por meio de práticas lúdicas e contextuais.
O documento descreve a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, incluindo seu contexto histórico, funções, perfil dos alunos, estrutura e avaliação. Apresenta a diferença entre pedagogia e andragogia e destaca a importância da educação para a libertação, conforme pregava Paulo Freire.
O documento discute a importância da ludicidade no processo de ensino-aprendizagem. Apresenta definições de conceitos como ludicidade, jogo e brincadeira e discute como atividades lúdicas podem ser trabalhadas em sala de aula, contribuindo para o desenvolvimento integral da criança.
O documento discute a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, identificando sua função de reparar, equalizar e qualificar a educação daqueles que não tiveram acesso regular à escola.
Apresenta o perfil típico do aluno da EJA, que geralmente trabalha, tem conhecimento de mundo, mas baixa autoestima, e as principais causas de evasão, como horários incompatíveis e violência.
Propõe três etapas para um projeto de permanência
1) O documento discute o desenvolvimento da percepção espacial em crianças e a importância de trabalhar essa percepção na educação infantil e ensino fundamental.
2) Inicialmente, a criança vivencia o "espaço vivido", explorando o espaço por meio do corpo, e depois desenvolve a noção de "espaço percebido", podendo perceber o espaço sem experimentá-lo fisicamente.
3) Posteriormente, a criança atinge o estágio de "espaço concebido", quando consegue racioc
O documento discute os conceitos de alfabetização, letramento, analfabetismo e o processo de alfabetização de crianças. Ele explica que alfabetização envolve ensinar a ler e escrever, enquanto letramento envolve o uso social da leitura e escrita. O documento também descreve as diferentes etapas do desenvolvimento da alfabetização em crianças, desde a fase pré-silábica até a fase alfabética.
O documento discute a psicomotricidade e seu objetivo de promover o desenvolvimento motor, intelectual e afetivo de crianças. Apresenta os elementos básicos como esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial e orientação temporal, importantes para a formação da personalidade e aprendizagem das crianças.
Um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia, Jean Piaget nasceu na cidade de Neuchâtel (Suíça) em 9/08/1896 e morreu em 17/9/1980. Especializou-se em psicologia evolutiva e também no estudo de epistemologia genética. Seus estudos sobre pedagogia revolucionaram a educação, pois derrubou várias visões e teorias tradicionais relacionadas à aprendizagem.
SUA TEORIA:
Assimilação:
É o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. É a incorporação de elementos do meio externo (objeto, acontecimento,...) a um esquema ou estrutura do sujeito.
Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas. Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.
Acomodação: É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se podem ter duas alternativas:
Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele.
Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação.
Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.
O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.
Equilibração:
É o processo da passagem de uma situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Uma fonte de desequilíbrio ocorre quando se espera que uma situação ocorra de determinada maneira, e esta não acontece.
Frases de Piaget
- "O principal objetivo da educação é criar indivíduos capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram."
- "As estruturas operatórias da inteligência não são inatas."
O documento discute os diferentes saberes necessários para professores, incluindo saberes da experiência adquiridos no cotidiano, saberes dos conteúdos obtidos por meio de graduação e pós-graduação, e saberes pedagógicos obtidos por leituras, especializações e monografias. Argumenta-se que não existe um saber específico para professores, mas sim vários saberes pluridimensionais relacionados a planejamento, execução, escolha de metodologias e avaliação.
O documento discute a Primeira Guerra Mundial, apresentando seus objetivos de aprendizagem, que incluem entender os processos de formação da guerra e as experiências políticas e de cidadania. Também aborda o filme "1917" e a perspectiva de nacionalismo dos personagens, comparando-a com a carta de um soldado francês sobre os horrores da guerra.
O documento discute a filosofia da educação, abordando conceitos como: (1) a origem da filosofia na Grécia antiga e seu objetivo de compreender o mundo de forma racional; (2) como a filosofia questiona valores e interpretações e deu origem às ciências; (3) a reflexão filosófica examina o pensamento humano e suas relações com o mundo.
O documento discute diferentes perspectivas sobre o que é a felicidade. Alguns a veem como um sonho impossível devido aos problemas da vida, enquanto outros a associam ao consumo e prazeres materiais propagados pela mídia. Aristóteles define felicidade como o bem supremo procurado por si mesmo, e não como meio para outros fins.
1) A psicomotricidade surgiu no início do século 20 e estuda o indivíduo através do movimento corporal e suas relações internas e externas. 2) A psicomotricidade na educação infantil é importante para o desenvolvimento de habilidades como esquema corporal, lateralidade e organização espacial e temporal. 3) A psicomotricidade pode ser dividida em áreas como comunicação e expressão, percepção, coordenação e orientação.
O documento discute a importância da psicomotricidade para prevenir dificuldades de aprendizagem. A psicomotricidade ajuda no desenvolvimento do esquema corporal, lateralidade, coordenação e outros fatores importantes para a aprendizagem. Atividades psicomotoras na pré-escola podem prevenir problemas que levam à dificuldade de aprendizagem.
O documento discute a importância da organização do tempo e espaço na educação infantil para promover o desenvolvimento integral da criança através da exploração, brincadeiras e novas experiências. É necessário flexibilidade e planejamento dos ambientes, mobiliários e atividades de acordo com a faixa etária visando estimular a imaginação, cognição, motricidade e afetividade das crianças.
O Estudante como protagonista do/no Processo de AprendizagemANGRAD
O documento discute estratégias para promover o protagonismo do estudante no processo de aprendizagem. Ele aborda a importância de tornar o estudante o foco da aprendizagem, identificar barreiras à mobilização estudantil e explorar formas de envolver e motivar os estudantes.
O documento fornece uma cronologia da educação profissional e educação de adultos no Brasil desde o período colonial até meados dos anos 2000. Ele detalha vários marcos importantes como a educação jesuítica no século XVI, a criação de escolas técnicas no século XIX e vários movimentos de alfabetização de adultos ao longo do século XX. O documento também descreve as principais leis e políticas que regulamentaram a educação profissional e educação de jovens e adultos no período.
O documento descreve a evolução do pensamento pedagógico ao longo da história, desde a Grécia Antiga até os tempos modernos. Aborda as principais características da educação entre os gregos, romanos, medievais, renascentistas, iluministas, positivistas e orientais. Destaca filósofos e correntes pedagógicas que influenciaram a educação em cada período histórico.
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
Trata-se de uma apresentação da disciplina Filosofia da Educação, acerca dos conceitos centrais da pedagogia: educação, pedagogia, didática, teorias da educação e filosofia da educação.
A Educação no Brasil no Período da Segunda RepúblicaDonizete Soares
Este documento descreve a educação no Brasil entre 1930-1945, um período de grandes transformações políticas e sociais. O texto destaca a centralização da política educacional sob o ministro Gustavo Capanema no Estado Novo, com a reforma do ensino secundário e técnico-industrial visando formar as elites e a classe trabalhadora. Também ressalta as desigualdades educacionais geradas no período colonial que perduraram nesse período.
O documento discute a educação infantil, explicando que seu objetivo é desenvolver crianças de forma holística através de atividades, brincadeiras e ambientes que estimulem seu desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional. Ele também aborda a importância da alfabetização na educação infantil por meio de práticas lúdicas e contextuais.
O documento descreve a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, incluindo seu contexto histórico, funções, perfil dos alunos, estrutura e avaliação. Apresenta a diferença entre pedagogia e andragogia e destaca a importância da educação para a libertação, conforme pregava Paulo Freire.
O documento discute a importância da ludicidade no processo de ensino-aprendizagem. Apresenta definições de conceitos como ludicidade, jogo e brincadeira e discute como atividades lúdicas podem ser trabalhadas em sala de aula, contribuindo para o desenvolvimento integral da criança.
O documento discute a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, identificando sua função de reparar, equalizar e qualificar a educação daqueles que não tiveram acesso regular à escola.
Apresenta o perfil típico do aluno da EJA, que geralmente trabalha, tem conhecimento de mundo, mas baixa autoestima, e as principais causas de evasão, como horários incompatíveis e violência.
Propõe três etapas para um projeto de permanência
1) O documento discute o desenvolvimento da percepção espacial em crianças e a importância de trabalhar essa percepção na educação infantil e ensino fundamental.
2) Inicialmente, a criança vivencia o "espaço vivido", explorando o espaço por meio do corpo, e depois desenvolve a noção de "espaço percebido", podendo perceber o espaço sem experimentá-lo fisicamente.
3) Posteriormente, a criança atinge o estágio de "espaço concebido", quando consegue racioc
O documento discute os conceitos de alfabetização, letramento, analfabetismo e o processo de alfabetização de crianças. Ele explica que alfabetização envolve ensinar a ler e escrever, enquanto letramento envolve o uso social da leitura e escrita. O documento também descreve as diferentes etapas do desenvolvimento da alfabetização em crianças, desde a fase pré-silábica até a fase alfabética.
O documento discute a psicomotricidade e seu objetivo de promover o desenvolvimento motor, intelectual e afetivo de crianças. Apresenta os elementos básicos como esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial e orientação temporal, importantes para a formação da personalidade e aprendizagem das crianças.
Um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia, Jean Piaget nasceu na cidade de Neuchâtel (Suíça) em 9/08/1896 e morreu em 17/9/1980. Especializou-se em psicologia evolutiva e também no estudo de epistemologia genética. Seus estudos sobre pedagogia revolucionaram a educação, pois derrubou várias visões e teorias tradicionais relacionadas à aprendizagem.
SUA TEORIA:
Assimilação:
É o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. É a incorporação de elementos do meio externo (objeto, acontecimento,...) a um esquema ou estrutura do sujeito.
Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas. Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.
Acomodação: É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se podem ter duas alternativas:
Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele.
Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação.
Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.
O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.
Equilibração:
É o processo da passagem de uma situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Uma fonte de desequilíbrio ocorre quando se espera que uma situação ocorra de determinada maneira, e esta não acontece.
Frases de Piaget
- "O principal objetivo da educação é criar indivíduos capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram."
- "As estruturas operatórias da inteligência não são inatas."
O documento discute os diferentes saberes necessários para professores, incluindo saberes da experiência adquiridos no cotidiano, saberes dos conteúdos obtidos por meio de graduação e pós-graduação, e saberes pedagógicos obtidos por leituras, especializações e monografias. Argumenta-se que não existe um saber específico para professores, mas sim vários saberes pluridimensionais relacionados a planejamento, execução, escolha de metodologias e avaliação.
O documento discute a Primeira Guerra Mundial, apresentando seus objetivos de aprendizagem, que incluem entender os processos de formação da guerra e as experiências políticas e de cidadania. Também aborda o filme "1917" e a perspectiva de nacionalismo dos personagens, comparando-a com a carta de um soldado francês sobre os horrores da guerra.
O documento discute a filosofia da educação, abordando conceitos como: (1) a origem da filosofia na Grécia antiga e seu objetivo de compreender o mundo de forma racional; (2) como a filosofia questiona valores e interpretações e deu origem às ciências; (3) a reflexão filosófica examina o pensamento humano e suas relações com o mundo.
O documento discute diferentes perspectivas sobre o que é a felicidade. Alguns a veem como um sonho impossível devido aos problemas da vida, enquanto outros a associam ao consumo e prazeres materiais propagados pela mídia. Aristóteles define felicidade como o bem supremo procurado por si mesmo, e não como meio para outros fins.
1) A psicomotricidade surgiu no início do século 20 e estuda o indivíduo através do movimento corporal e suas relações internas e externas. 2) A psicomotricidade na educação infantil é importante para o desenvolvimento de habilidades como esquema corporal, lateralidade e organização espacial e temporal. 3) A psicomotricidade pode ser dividida em áreas como comunicação e expressão, percepção, coordenação e orientação.
O documento discute a importância da psicomotricidade para prevenir dificuldades de aprendizagem. A psicomotricidade ajuda no desenvolvimento do esquema corporal, lateralidade, coordenação e outros fatores importantes para a aprendizagem. Atividades psicomotoras na pré-escola podem prevenir problemas que levam à dificuldade de aprendizagem.
O documento discute a importância da psicomotricidade para prevenir dificuldades de aprendizagem. Ele define psicomotricidade e dificuldade de aprendizagem e explica como atividades psicomotoras no desenvolvimento da criança podem ajudar a evitar problemas de aprendizagem ao promover o esquema corporal, lateralidade, coordenação e outros.
Este documento discute a psicomotricidade nas aulas de dança na educação física. Ele explica que a psicomotricidade estuda o desenvolvimento global do indivíduo através do corpo em movimento e das relações com o mundo interno e externo. Também descreve as diferentes áreas psicomotoras como coordenação, lateralidade e esquema corporal, e como a dança pode estimular positivamente essas áreas no desenvolvimento infantil.
1. A psicomotricidade é estudada como fator do desenvolvimento global da criança através do corpo, gesto e movimento no contexto lúdico. 2. Atividades lúdicas estimulam a coordenação motora, estruturação espacial e temporal, e o desenvolvimento do esquema corporal da criança. 3. A educação física na perspectiva da psicomotricidade contribui para os direitos de aprendizagem da criança estabelecidos na BNCC.
O documento discute a psicomotricidade como fator do desenvolvimento global da criança através do lúdico. Apresenta autores que abordam o tema e destaca atividades lúdicas que estimulam a coordenação motora, estruturação espacial e corporal da criança. Defende que a psicomotricidade na educação física e nas brincadeiras promove o aprendizado e o bem-estar infantil.
O documento discute a psicomotricidade como fator do desenvolvimento global da criança através do lúdico. Apresenta autores que abordam o tema e destaca atividades lúdicas que estimulam a coordenação motora, estruturação espacial e corporal da criança. Defende que a psicomotricidade na educação física contribui para o desenvolvimento integral da criança.
1. A psicomotricidade é estudada como fator do desenvolvimento global da criança através do corpo, gesto e movimento no contexto lúdico. 2. Atividades lúdicas estimulam a coordenação motora, estruturação espacial e temporal, e o conhecimento corporal da criança. 3. A educação física e brincadeiras promovem benefícios para a psicomotricidade como aprendizagem, socialização e prazer corporal.
A psicomotricidade é uma ciência que estuda o desenvolvimento motor, intelectual e emocional da pessoa através do movimento. Ela é importante na infância para o desenvolvimento global da criança. Na educação infantil, atividades psicomotoras ajudam as crianças a se conhecerem melhor e se expressarem através do corpo. A educação física também contribui para a psicomotricidade ao promover o desenvolvimento de habilidades motoras.
Este documento discute a importância da psicomotricidade no desenvolvimento e aprendizagem de crianças na educação infantil. Ele define psicomotricidade, explica como a escola pode contribuir para o desenvolvimento psicomotor das crianças e apresenta atividades que podem ser usadas.
O documento discute como as crianças da educação infantil representam seu corpo no desenho e como esta noção evolui. Analisou desenhos de crianças para identificar como elas representam seu corpo e como uma abordagem pedagógica pode ajudar na construção desta noção corporal, essencial para o desenvolvimento posterior. Também discute a importância do desenvolvimento psicomotor na educação infantil.
O documento resume um encontro de formação continuada de coordenadores pedagógicos sobre educação infantil, abordando o autismo, a psicomotricidade e atividades de desenvolvimento da consciência corporal. Inclui uma agenda do encontro, leituras, discussões sobre autismo e psicomotricidade, e a organização de uma sequência didática sobre consciência corporal.
1) A psicomotricidade estuda as relações entre o corpo, movimento e desenvolvimento psíquico da criança.
2) O desenvolvimento psicomotor da criança está ligado ao seu desempenho escolar, e atividades psicomotoras ajudam no amadurecimento de habilidades importantes.
3) A educação psicomotora deve ser parte integrada da educação escolar, auxiliando no desenvolvimento motor, afetivo e intelectual da criança.
O documento discute o perfil psicomotor de alunos entre 7-9 anos. Ele apresenta sete testes psicomotores aplicados em 28 alunos para verificar habilidades como equilíbrio, lateralidade e coordenação. Os resultados mostraram que os alunos tiveram dificuldades em noção de corpo e coordenação espacial, mas melhores resultados em equilíbrio e coordenação motora fina. Isso sugere a importância da educação psicomotora na escola.
O documento discute a importância da linguagem corporal no desenvolvimento infantil e como as atividades que estimulam o corpo e movimento podem ajudar as crianças a aprender e se desenvolver. Os educadores devem planejar atividades que permitam às crianças explorar seu corpo por meio do movimento e interação, desenvolvendo autonomia e cooperação.
O documento discute a importância da psicomotricidade no desenvolvimento infantil. Apresenta conceitos de psicomotricidade e como ela envolve a integração entre o psiquismo e a motricidade. Também descreve as etapas do desenvolvimento psicomotor da criança desde o nascimento, passando pelo corpo vivido e corpo percebido. Argumenta que trabalhar a psicomotricidade na educação infantil contribui para o desenvolvimento integral da criança.
O documento discute a importância da psicomotricidade no desenvolvimento infantil. Apresenta conceitos de psicomotricidade e como ela envolve a integração entre o psiquismo e a motricidade. Também descreve as etapas do desenvolvimento psicomotor da criança desde o nascimento, passando pelo corpo vivido e corpo percebido. Argumenta que trabalhar a psicomotricidade na educação infantil contribui para o desenvolvimento integral da criança.
A importância das atividades psicomotoras nas aulas de edc física na edc infa...Jocéia Nunes Mata
O documento discute a importância das atividades psicomotoras nas aulas de Educação Física na educação infantil. Apresenta teorias sobre o desenvolvimento humano de autores como Piaget, Vygotsky e Freud. Argumenta que as atividades psicomotoras contribuem para o desenvolvimento afetivo, motor e cognitivo das crianças ao proporcionar uma variedade de movimentos e expressões corporais nas aulas de Educação Física.
O documento resume a história da dislexia, começando com sua primeira menção em 1872 na Alemanha. Explora como a compreensão evoluiu ao longo do tempo, com pesquisadores identificando causas genéticas e distorções perceptivas em crianças. A definição moderna da Federação Mundial de Neurologia em 1975 é fornecida, assim como detalhes sobre como a dislexia afeta a leitura devido à complexidade de integrar escrita, memória, habilidades motoras e organização do texto.
Este documento investiga como um programa de atividades aquáticas pode influenciar o comportamento psicomotor de crianças com paralisia cerebral. Dois participantes realizaram atividades aquáticas duas vezes por semana por cinco meses e foram avaliados antes e depois em aspectos como coordenação, equilíbrio e esquema corporal. Ambos apresentaram melhoras consideráveis em seus aspectos psicomotores, embora um tenha se adaptado mais que o outro. As atividades aquáticas são indicadas para estimular o desenvolvimento psicomotor de crianças com par
Este documento apresenta um programa para o curso de Pedagogia sobre Neurociência, Aprendizagem e Problemas de Aprendizagem. O programa inclui 10 aulas abordando esses tópicos com discussões, apresentações e avaliações. O objetivo é fornecer conceitos sobre neurociência e aprendizagem, identificar possíveis problemas e fornecer estratégias de apoio.
Aula 1 - Introdução à Neurociência, Aprendizagem e Problemas de AprendizagemFernando S. S. Barbosa
O documento discute neurociência, aprendizagem e problemas de aprendizagem. Ele define neurociência como o estudo do sistema nervoso e explica suas abordagens moleculares, celulares, de sistemas e comportamentais. Também resume a história da neurociência e sua relação com a educação, especificamente no que diz respeito à compreensão dos processos de aprendizagem e memória e como corrigir possíveis problemas de aprendizagem.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina de Educação Especial oferecida no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Rondônia. O programa inclui dez aulas abordando temas como história e legislação da educação especial, deficiências específicas, inclusão escolar e avaliação dos estudantes. As atividades incluem apresentações, pesquisas e visitas a instituições para proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos sobre o atendimento a pessoas com necessidades educacionais especiais
O documento descreve uma experiência de ensino com a metodologia de Aprendizagem Baseada em Projetos no Centro Paula Souza. Professores planejaram projetos interdisciplinares com base no modelo do Instituto BIE para desenvolver competências nos alunos. O objetivo era envolver os alunos na resolução de problemas reais e no domínio de conteúdos.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina de Educação Especial ministrada no Campus de Ariquemes da Universidade Federal de Rondônia. O programa descreve os temas a serem abordados em cada aula, como história e legislação da educação especial, diferentes deficiências, metodologias de ensino e avaliação dos estudantes.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina de Neurociência, Aprendizagem e Problemas de Aprendizagem ministrada em uma universidade federal. O programa inclui dez aulas abordando tópicos como neurociência cognitiva, estruturas do sistema nervoso, problemas e transtornos de aprendizagem. Os alunos serão avaliados através de provas, apresentações e avaliações surpresa ao longo do semestre.
O documento fornece informações sobre como construir projetos de pesquisa, incluindo seus componentes, métodos de pesquisa, amostragem, instrumentos e análise de dados.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
Este documento discute a importância da educação motora na educação infantil. Ele explica que a atividade física e motora é essencial para o crescimento e desenvolvimento integral das crianças. Também descreve as etapas do desenvolvimento motor infantil e métodos para ensinar educação motora de forma lúdica e adaptada às características de cada idade.
O documento discute seriação e classificação, processos fundamentais para ordenar sequências lógicas e agrupar itens por critérios semelhantes, respectivamente. Esses processos desempenham um papel importante no desenvolvimento do conhecimento em português e matemática. O documento também define postura como a combinação das partes do corpo em um momento, e discute fatores relacionados à postura e sua importância.
Este artigo propõe o uso de jogos perceptivos-motores nas aulas de Educação Física para desenvolver os sistemas sensoriais de visão, audição e tato dos alunos. O documento explica como esses sistemas funcionam no cérebro e como a percepção e habilidade motora estão ligadas. Exemplos de jogos são dados para estimular cada um dos sentidos, de forma lúdica e acessível a todas as idades. O objetivo é oferecer aos professores atividades que potencializem os sentidos dos estudantes de maneira
1) O estudo analisou os efeitos de um programa de treinamento perceptivo-motor no controle da locomoção em crianças com deficiência visual ao transpor obstáculos de diferentes alturas.
2) Os resultados mostraram que após o treinamento a velocidade da locomoção tornou-se mais constante, as passadas mais retilíneas e houve redução no número de toques nos obstáculos.
3) Isso fornece evidências da contribuição positiva do treinamento tanto na aproximação quanto na ultrapassagem dos obstáculos.
O documento discute a Paralisia Cerebral (PC), uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento motor e pode comprometer outras áreas. Apresenta dados sobre a incidência da PC no Brasil e descreve como ela influencia o desenvolvimento das crianças acometidas. Argumenta que atividades aquáticas podem melhorar as capacidades psicomotoras dessas crianças, como coordenação, equilíbrio e esquema corporal. Descreve um estudo de caso que avaliou o impacto de um programa de atividades aquáticas nessas
Este documento descreve um estudo de caso sobre os efeitos de um programa de estimulação psicomotora em uma criança diagnosticada com TDAH. A criança participou de sessões de estimulação psicomotora por 12 meses e mostrou melhorias significativas em fatores como tonicidade, praxia global, equilíbrio e organização espaço-temporal. O estudo sugere que a estimulação psicomotora pode ajudar no desenvolvimento de aspectos psicomotores em crianças com TDAH.
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o conhecimento de gestores e professores da educação infantil sobre neurociência e psicomotricidade em Ariquemes, Rondônia.
2) Foi utilizado um questionário aplicado por entrevista e observações de aulas para avaliar o conhecimento dos participantes.
3) Os resultados mostraram que a maioria dos participantes possui formação superior, mas teve pouco ou nenhum contato com neurociência e psicomotricidade em seus cursos. Eles relatam aplicar os temas em suas a
CARACTERIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DE GESTORES E PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL...Fernando S. S. Barbosa
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o conhecimento de gestores e professores da educação infantil sobre neurociência e psicomotricidade em Ariquemes, Rondônia.
2) Foi utilizado um questionário aplicado por entrevista e observações de aulas para avaliar o conhecimento dos participantes.
3) Os resultados mostraram que a maioria dos participantes possui formação superior, mas teve pouco ou nenhum contato com neurociência e psicomotricidade em seus cursos. Eles relatam aplicar os temas em suas a
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
1. 1
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Andréia Beatriz da Silva*
Patrícia Ferreira Bianchini Borges**
INTRODUÇÃO
O processo de aprendizagem é um processo complexo que envolve sistemas e
habilidades diversas, inclusive as motoras. Na maioria das crianças que passam por
dificuldades de aprendizagem, a causa do problema não está localizado no período
escolar em que se encontram no nível das bases, ou seja, nas estruturas de
desenvolvimento. Assim sendo, é imprescindível que a criança, durante o período pré-
escolar, antes de iniciar a sistematização do processo de alfabetização, adquira
determinados conceitos que irão permitir e facilitar a aprendizagem da leitura e da escrita.
Esses conceitos ou habilidades básicas são condições mínimas necessárias para uma
boa aprendizagem, e constituem a estrutura da educação psicomotora.
O desenvolvimento psicomotor requer o auxílio constante do professor através da
estimulação; portanto não é um trabalho exclusivo do professor de Educação Física, e sim
de todos profissionais envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Na Educação
Infantil, a função primordial do professor não é alfabetizar, devendo também estimular as
funções psicomotoras necessárias ao aprendizado formal.
Os principais aspectos a serem destacados são: esquema corporal, lateralidade,
organização espacial e estruturação temporal. Além desses aspectos citados, é
importante trabalhar as percepções e atividades pré-escritas.
*
Professora da Educação Infantil na Rede Pública Municipal de Uberaba (MG), graduada em
Pedagogia pelo Centro de Ensino Superior de Uberaba (CESUBE).
** Assistente de Alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba (CEFET-
Uberaba), graduada em Letras pela Universidade de Uberaba (UNIUBE) e especialista em Estudos
Lingüísticos: Fundamentos para o Ensino e Pesquisa pela Universidade Federal de Uberlândia
(UFU).
2. 2
Um esquema corporal mal constituído resultará em uma criança que não coordena
bem seus movimentos, veste-se ou despe-se com lentidão, as habilidades manuais lhe
são difíceis, a caligrafia é feia, sua leitura é inexpressiva, não harmoniosa. (MORAIS,
2002)
Quando a lateralidade de uma criança não está bem estabelecida, a mesma
demonstra problemas de ordem espacial, não percebe a diferença entre seu lado
dominante e o outro, não aprende a utilizar corretamente os termos direita e esquerda,
apresenta dificuldade em seguir a direção gráfica da leitura e da escrita, não consegue
reconhecer a ordem em um quadro, entre outros transtornos. (MORAIS, 2002)
Problemas na organização espacial acarretarão dificuldades em distinguir letras
que se diferem por pequenos detalhes, como “b” com “p”, “n” com “u”, “12” com “21”
(direita e esquerda, para cima e para baixo, antes e depois), tromba constantemente nos
objetos, não organiza bem seus materiais de uso pessoal nem seu caderno; não respeita
margens nem escreve adequadamente sobre as linhas.
Uma criança com a estruturação temporal pouco desenvolvida pode não perceber
intervalos de tempo, não percebe o antes e o depois, não prevê o tempo que gastará para
realizar uma atividade, demorando muito tempo nela e deixando, portanto, de realizar
outras.
Esses são alguns aspectos que se podem observar em crianças que não
desenvolveram adequadamente suas habilidades psicomotoras. Verifica-se a
necessidade de estimulá-la adequadamente desde a mais tenra idade, tendo sempre
claros, os objetivos a serem alcançados e os objetivos das atividades propostas; o
relacionamento afetivo professor/aluno, o jogo prazeroso e a elevação da auto-estima são
também aspectos de extrema relevância.
Partindo da concepção que a psicomotricidade na Educação Infantil é importante,
devemos valorizá-la e trabalhar com as crianças no sentido de efetivar o seu verdadeiro
significado.
De acordo com Quirós (1992, apud ELMAN; BARTH; UNCHALO, 1992, p.12) “a
motricidade é a faculdade de realizar movimentos e a psicomotricidade é a educação de
movimentos que procura melhor utilização das capacidades psíquicas”.
Dessa forma, entende-se que a motricidade e a psicomotricidade são interligadas
e ambas desenvolvem os movimentos físicos e mentais, procurando educar o próprio
3. 3
corpo, sendo a psicomotricidade uma ação em que se desenvolvem todas as áreas do
conhecimento.
Na busca de concepções que fundamentem este trabalho, podemos destacar as
seguintes colocações:
Compreendendo a sua importância para o desenvolvimento, o movimento
humano, portando é mais do que simples deslocamento do corpo; no
espaço. Constitui-se em uma linguagem que permite as crianças agirem
sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as
pessoas por meio de seu teor expressivo. (BRASIL, 1998, p. 5)
Assim sendo, percebe-se que a psicomotricidade é uma ciência fundamental no
desenvolvimento da criança, em que a mesma deve ser estimulada sempre para que se
possa ter uma formação integral, uma vez que o movimento para a criança significa muito
mais que mexer com o corpo: é uma forma de expressão e socialização de idéias, ou até
mesmo a oportunidade de desabafar, de soltar as suas emoções, vivenciar sensações e
descobrir o mundo.
Para Quirós (1992, apud ELMAN; BARTH; UNCHALO, 1992, p.12),
Nos movimentos serão expressos sentimentos de prazer, frustração,
desagrado, euforia, como dimensão de um estado emocional,
reconstruindo, assim, uma memória afetiva desde os gestos iniciais da
criança, na medida em que melhor o indivíduo domina seu corpo e
sentimentos. Gradativamente ele irá conduzir-se com mais segurança no
seu meio ambiente, e desta forma movimentar-se adequadamente dentro
de todo um processo educativo.
Nesse sentido, o desenvolvimento psicomotor torna-se muito importante na vida
da criança porque, partindo da descoberta que ela faz do seu corpo, dos movimentos e de
tudo que está ao seu redor, consegue conquistar e organizar seu espaço, desenvolver
sua percepção auditiva e suas emoções, aprendendo aos poucos a coordená-las.
(PONCHIELLI, 2003)
Segundo Conceição (1984, apud MORAIS, 2002, p. 2),
compreende-se desenvolvimento como a interação existente entre o
pensamento consciente ou não, e o movimento efetuado pelos músculos
com ajuda do sistema nervoso. [...] Os músculos trabalham juntos na
educação psicomotora do indivíduo, fazendo com que ele evolua.
4. 4
Com base nesses autores, podemos afirmar que, para alcançarmos um bom
desenvolvimento psicomotor da criança as atividades precisam ser bem elaboradas e
executadas de maneira a proporcionar-lhe prazer ao realizá-las.
Nessa perspectiva, faz-se necessário a presença de um especialista em Educação
Física que realize um trabalho conjunto com o professor que atua na sala de aula, durante
a permanência do aluno na escola. A Psicomotricidade nada mais é que se relacionar
através da ação, como um meio de tomada de consciência que une o ser corpo, a mente
e o espírito. A Psicomotricidade está associada à afetividade e à personalidade, já que o
indivíduo utiliza seu corpo para demonstrar o que sente. (LIMA; BARBOSA, 2007)
1 CONCEITUANDO A PSICOMOTRICIDADE
Ernest Dupré, em 1907, introduziu a psicomotricidade no contexto científico,
enunciando a lei que surgiu do seu trabalho. Em 1909, surgiu o termo psicomotricidade,
quando Dupré introduziu os primeiros estudos sobre a debilidade motora nos débeis
mentais. (SABOYA, 1995)
Para Negrine (1995), a psicomotricidade origina-se do termo psyché, que significa
alma, e do verbo latino moto, que significa agitar fortemente.
Sobre o conceito de psicomotricidade, Otoni (2007, p. 1) fala que:
A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade a conceitua como sendo uma
ciência que estuda o homem através do seu movimento nas diversas
relações, tendo como objeto de estudo o corpo e a sua expressão
dinâmica. A Psicomotricidade se dá a partir da articulação movimento/
corpo/ relação. Diante do somatório de forças que atuam no corpo -
choros, medos, alegrias, tristezas, etc. - a criança estrutura suas marcas,
buscando qualificar seus afetos e elaborar as suas idéias. Constituindo-se
como pessoa.
Diversos autores apresentaram conceitos relacionados a psicomotricidade. De
acordo com Vayer (1986), a educação psicomotora é uma ação pedagógica e psicológica
que utiliza os meios da educação física com o fim de normalizar ou melhorar o
comportamento da criança. Segundo Coste (1978), é a ciência encruzilhada, na qual se
cruzam e se encontram múltiplos pontos de vista biológicos, psicológicos, psicanalíticos,
sociológicos e lingüísticos.
5. 5
Saboya (1995) define a psicomotricidade como uma ciência que tem por objetivo o
estudo do homem, através do seu corpo em movimento, nas relações com seu mundo
interno e seu mundo externo. Para Ajuriaguerra (1970), é a ciência do pensamento
através do corpo preciso, econômico e harmonioso. Já Barreto (2000) afirma que é a
integração do indivíduo, utilizando, para isso, o movimento e levando em consideração os
aspectos relacionais ou afetivos, cognitivos e motrizes. É a educação pelo movimento
consciente, visando melhorar a eficiência e diminuir o gasto energético.
A psicomotricidade é atualmente concebida como a integração superior da
motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio. (LIMA;
BARBOSA, 2007).
A Psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e
estruturação do esquema corporal e tem como objetivo principal incentivar a prática do
movimento em todas as etapas da vida de uma criança. Por meio das atividades, as
crianças, além de se divertirem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que
vivem. Por isso, cada vez mais os educadores recomendam que os jogos e as
brincadeiras ocupem um lugar de destaque no programa escolar desde a Educação
Infantil. (LIMA; BARBOSA, 2007)
Segundo Barreto (2000, p. 1), “O desenvolvimento psicomotor é de suma
importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da
postura, da direcionalidade, da lateralidade e do ritmo”.
A abordagem da Psicomotricidade permite a compreensão da forma como a
criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio
dele. A educação psicomotora, para ser trabalhada, necessita que sejam utilizadas as
funções motoras, perceptivas, cognitivas, afetivas e sócio-motoras, pois assim a criança
explora o ambiente, realiza experiências concretas e é capaz de tomar consciência de si
mesma e do mundo que a cerca. (LIMA; BARBOSA, 2007)
1.1 OUTROS CONCEITOS RELACIONADOS À PSICOMOTRICIDADE
O conceito de corpo não pode ser ensinado, por isso quando a criança consegue
desenhar o seu próprio corpo é por que ela já o tem internalizado, ou seja, ela já possui
uma imagem mental dele, que é criada na medida em que brinca, explora e usa o seu
corpo. (LIMA, 2006)
6. 6
Para Oliveira (1992, p. 47), "... a criança tem uma representação gráfica da
imagem de si. Podemos inferir esta imagem através de seu desenho de figura humana”.
Assim, o esquema corporal é a noção de corpo que a criança tem do seu próprio
corpo, é a representação de suas experiências, é a consciência global do corpo, à medida
que se desenvolve a criança chega a ter a consciência corporal atingindo o adequado
controle, manejo e conhecimento de suas partes nomeando-as e reconhecendo suas
funções, já a imagem corporal é subjetiva, é simbólica. (LIMA, 2006)
Quando desenha uma figura humana a criança o faz do modo como ela o
concebe, do modo como ela o percebe. Para ser interpretado, o desenho de uma criança
deve ser analisado não na sua imagem desenhada, mas sim no modo como é revelado
pelo diálogo analítico com a criança.
Oliveira (1992, p. 58), citando Lê Boulch diz que o esquema corporal passa por
três fases distintas, a saber:
• Corpo Vivido: corresponde à fase sensório-motora de Piaget, começa nos
primeiros meses de vida, nela o bebê ainda não tem noção do "eu",
confundindo-se com o meio e seus movimentos são atividades motoras que
não são pensadas para serem executadas.
• Corpo percebido: corresponde ao período pré-operatório de Piaget, começa
por volta dos dois anos quando a criança passa a perceber-se, e tem-se o
início da tomada de consciência do "eu". Diferencia-se do meio, organizando o
espaço levando em conta o seu próprio corpo, começa assim a construir uma
imagem mental dele. Os conceitos espaciais como perto, longe, em cima ou
embaixo começam a ser discriminados; as noções temporais relativas à
duração, ordem e sucessão de eventos são compreendidas.
• Corpo representado: corresponde ao período operatório de Piaget. Começa
aproximadamente aos sete anos quando a criança já tem noção do todo e das
partes de seu corpo, assumindo e controlando seus movimentos com
autonomia e independência. No final dessa fase, a criança já tem uma imagem
de corpo operatória, usando-o para efetuar e programar mentalmente ações e
orientando-se por pontos de referência que podem ser escolhidos.
7. 7
Outro conceito que se relaciona a psicomotricidade é a lateralidade. Este conceito
traduz-se pelo estabelecimento da dominância lateral da mão, olho e pé, do mesmo lado
do corpo (REZENDE; GORLA; ARAÚJO; CARMINATO, 2003).
Entende-se por lateralidade, portanto, o uso preferencial de um dos lados do corpo
ao nível dos olhos, mãos e pés ao se realizar as atividades. Esse lado dominante
apresenta mais força muscular, precisão e rapidez que o lado não dominante.
Rezende; Gorla; Araújo; Carminato (2003, p. 6) afirmam que,
[...] geralmente acontece a confusão da lateralidade com a noção de
direita e esquerda, que esta envolvida com o esquema corporal. A criança
pode ter a lateralidade adquirida, mas não saber qual é o seu lado direito e
esquerdo, ou vice-versa. No entanto, todos os fatores estão intimamente
ligados, e quando a lateralidade não está bem definida, é comum
ocorrerem problemas na orientação espacial, dificuldade na discriminação
e na diferenciação entre os lados do corpo e incapacidade de seguir a
direção gráfica.
A estruturação espaço-temporal decorre como organização funcional da
lateralidade e da noção corporal, uma vez que é necessário desenvolver a
conscientização espacial interna do corpo antes de projetar o referencial somatognósico
no espaço exterior (FONSECA, 1995).
Esse fator emerge das múltiplas relações integradas da tonicidade, do equilíbrio,
da lateralidade e do esquema corporal. A estruturação espacial leva à tomada de
consciência pela criança, da situação de seu próprio corpo em um determinado meio
ambiente, conscientizando-se do lugar que ocupa no espaço bem como sua relação com
outras pessoas e coisas. (REZENDE; GORLA; ARAÚJO; CARMINATO, 2003)
A estruturação espacial não nasce com a criança, é uma construção mental, uma
elaboração, iniciando-se com a relação afetiva entre mãe e filho. A criança que possui as
noções de imagem corporal bem desenvolvidas consegue perceber a posição que os
objetos ocupam, usando seu corpo como ponto de referência. Para assimilar os conceitos
espaciais a criança necessita ter uma lateralidade bem definida.
Sobre a estruturação temporal, podemos dizer que, as noções de corpo, espaço e
tempo estão intimamente ligadas. Essa noção é muito importante para a criança aprender
a ler, pois necessita ter domínio do ritmo, uma sucessão de sons no tempo, uma memória
auditiva, uma diferenciação de sons, um reconhecimento das freqüências e das durações
8. 8
dos sons das palavras. Será a orientação temporal que proporcionará à criança a
capacidade de se localizar em acontecimentos passados e se projetar no futuro. É,
também, importante a criança ter domínio das noções sociais do tempo (horas, mês,
estações etc.).
Para Fonseca (1995, apud CEZAR; PEREIRA; ESTEVES, 2008, p. 2),
um objeto situado à determinada distância e direção é percebido porque
as experiências anteriores da criança levam-na a analisar as percepções
visuais que lhe permitem tocar o objeto. É dessas percepções que
resultam as noções de distância e orientação de um objeto com relação a
outro, a partir das quais as crianças começam a transpor as noções gerais
a um plano mais reduzido, que será de extrema importância quando na
fase do grafismo.
1. 2 A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR PARA AS
APRENDIZAGENS ESCOLARES
De acordo com Negrine (1980), os exercícios psicomotores são uma das
aprendizagens escolares básicas porque são determinantes para a aprendizagem da
escrita e da leitura.
Estudos mostram que muitas das dificuldades em escrita podem ser prevenidas
por meio de atividades motoras, assim sendo podemos afirmar que, por meio de jogos
podemos contribuir na melhora do desempenho em escrita nas séries iniciais da
alfabetização. Os exercícios psicomotores devem ser uma das aprendizagens escolares
básicas, pois são determinantes na aprendizagem da escrita. Isso significa que o jogo e o
brinquedo atuam na prevenção das dificuldades advindas do desenvolvimento
inadequado do corpo, sendo, portanto, um valioso instrumento nas escolas quando
adaptado às fases do desenvolvimento infantil.
Dentre os estudos que tratam da importância do desenvolvimento psicomotor para
as aprendizagens escolares, citamos o de Petry (1988) que reafirma essa importância
ressaltando que as dificuldades de aprendizagem em crianças de inteligência mediana
podem se manifestar quanto à caracterização de letras simétricas pela inversão do
“sentido direita-esquerda”, como, por exemplo, d, b, p, q ou por inversão do “sentido em
cima em baixo”, d, p, n, u, ou, ainda, por inversão das letras ora, aro.
9. 9
Para Negrine (1980, p. 61), as dificuldades de aprendizagem vivenciadas pelas
crianças “são decorrentes de um todo vivido com seu próprio corpo, e não apenas
problemas específicos de aprendizagem de leitura, escrita etc.”.
Para Ajuriaguerra (1988, apud CEZAR; PEREIRA; ESTEVES, 2008, p. 2),
a escrita é uma atividade que obedece a exigências precisas de
estruturação espacial, pois a criança deve compor sinais orientados e
reunidos de acordo com normas, a sucessão faz destes sinais palavras e
frases, tornando a escrita uma atividade espaço-temporal.
Fonseca (1983, apud CEZAR; PEREIRA; ESTEVES, 2008, p. 2) afirma que,
na aprendizagem da leitura e da escrita a criança deverá obedecer ao
tempo de sucessão das letras, dos sons e das palavras, fato este que
destaca a influência da estruturação temporal para a adaptação escolar e
para a aprendizagem.
Segundo Tomazinho (2002), a pré-escola necessita priorizar, não só atividades
intelectuais e pedagógicas, mas também atividades que propiciem seu desenvolvimento
pleno. De acordo com Oliveira (1996, p. 182), a psicomotricidade contribui para o
processo de alfabetização à medida que proporciona à criança as condições necessárias
para um bom desempenho escolar através da livre expressão e “[...] deve começar antes
mesmo que a criança pegue um lápis na mão [...]”.
A escrita pressupõe, portanto, um desenvolvimento motor adequado, e habilidades
como a espacial e a temporal são essenciais para que essa atividade ocorra de maneira
satisfatória. De acordo com Ajuriaguerra (1988), além das habilidades cognitivas, as
habilidades psicomotoras, são essenciais para o ato de escrever, pois ele está
impregnado pela ação motora de traçar corretamente cada letra e constituir a palavra.
2 VIVENCIANDO A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA AS
APRENDIZAGENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ciente de que nós, educadores que atuamos na área de Educação Infantil e
demais séries iniciais, somos responsáveis pela formação básica de nossas crianças,
decidi investigar como se dá o processo de construção de conhecimentos de uma criança
na Educação Infantil e de que forma o trabalho com a psicomotricidade interfere e/ou
auxilia nesse processo de construção.
10. 10
Essa pesquisa foi, portanto, baseada na observação e estudo de crianças de
quatro e cinco anos que foram minhas alunas no Pré I, no ano de dois mil e sete (2007). A
sala era heterogênea e a maioria das crianças não conhecia o próprio nome e nem a
primeira letra dele. Comecei, então, a trabalhar conceitos como autonomia e identidade
para que eles se familiarizassem, se conhecessem e fossem construindo aos poucos
esses conhecimentos.
A princípio, comecei investigando o nome do pai, da mãe, pedi que
representassem a suas famílias por meio de desenhos para constatar como concebiam o
próprio esquema corporal. Aqueles que conseguiam registrar o próprio nome o fizeram
também.
Para ilustrar, temos abaixo uma imagem de uma das atividades realizadas em sala
de aula com os alunos. Percebemos que a criança representa somente a cabeça, que tem
apenas os olhos, e os membros inferiores em seu desenho, fato que demonstrar que seu
esquema corporal ainda está em processo de construção e que devíamos intervir para
ajudá-lo nesse processo.
Figura 1. Desenho representativo do esquema corporal do aluno Vicente no início do ano.
Posteriormente, associamos a letra inicial de cada um a algum objeto, agrupamos
os nomes das crianças que começavam com a mesma letra e assim sucessivamente.
Procurava aproveitar sempre nossa “roda de conversa” para dialogar sobre eles e
seus familiares e em nossas brincadeiras procurei levá-los a se conscientizarem de que
eram formados por um corpo divido em partes e depois de alguns meses trabalhando
esses conceitos pude perceber, comparando as atividades realizadas no início do ano
11. 11
com as realizadas no final de 2007, que mesmo as crianças que representavam sua
imagem corporal de forma rudimentar haviam evoluído a forma de representá-lo.
Realizei meu trabalho com base em autores como Mattos e Neira (1999) que
propõem atividades que propiciem à criança o conhecimento da nomenclatura,
localização e conhecimento das diferentes partes do corpo em si e no outro; exploração
das diferentes posições do corpo, como de pé, deitada, sentada, inclinada, na posição de
bípede, etc.; o conhecimento dos tipos e as fases da respiração e o relaxamento global e
das partes que não estão sendo solicitadas em determinadas atividades.
Rosa e Nisio (2002), também propõem que a estimulação do Esquema Corporal
torna o corpo da criança como um ponto de referência básico para a aprendizagem de
todos os conceitos indispensáveis à alfabetização (noções de em cima, em baixo, na
frente, atrás, esquerdo, direito), assim como permite também seu equilíbrio corporal e
dominar seus impulsos motores, que se não forem bem trabalhados, traduzem-se em
dificuldades como a falta de controle de alguns segmentos corporais, descoordenação e
lentidão.
Durante todo o ano letivo, direcionamos atividades para o desenvolvimento do
conceito de esquema corporal dentre elas:
• Jogos de imitação;
• Estátua;
• Cantar músicas que falassem sobre as partes do corpo;
• Apontar as partes do corpo em si mesmo e no corpo do colega;
• Juntar as partes de um boneco desmontável (quebra-cabeça);
• Desenhar uma figura humana no quadro, parte por parte.
• Deitar no chão e desenhar o contorno do corpo de uma das crianças, depois
completar suas partes;
• Explorar o próprio corpo com as mãos, de olhos abertos e fechados, depois
representá-lo utilizando vários materiais como: guache, espuma, gel, farinha;
• Releituras de obras artísticas que privilegiassem o corpo humano;
• Completar o desenho de uma figura humana com o que estiver faltando etc.
12. 12
Ao final do ano, constatamos a evolução do traçado e a riqueza de detalhes que
aparece na figura 2. O corpo agora é formado por uma cabeça com olhos e boca, os
membros superiores aparecem e a criança consegue escrever seu nome.
Figura 2. Desenho representativo do esquema corporal do aluno Vicente, no final do ano.
Distribuí fichas com o nome de cada criança, todos os dias, para eles observarem,
pedindo depois que tentassem escrever o nome que estava na ficha, utilizando giz de
cera. Como todo começo, esse também não foi fácil, pois algumas crianças não tinham
firmeza nas mãos ao pegar ou segurar o giz de cera. Trabalhei, diariamente, o registro
utilizando o giz, indo sempre de mesa em mesa, estimulando-as a segurar o giz de forma
correta, a desenharem corretamente cada letra, a fazerem uma margem que delimitasse o
espaço a ser utilizado na folha, a desenvolver o sentido esquerda-direita da escrita,
melhorando assim a coordenação motora fina de cada um.
A figura 3 mostra a tentativa de escrita do próprio nome, feita pela aluna Jéssica,
no início do ano de 2007. Nela podemos perceber a dificuldade no traçado gráfico das
letras, a dificuldade em perceber o número de letras necessário para escrever o próprio
nome, além de percebermos que a lateralidade dela ainda não estava desenvolvida, pois
a letra “J” inicial de seu nome foi traçada de forma espelhada, ou seja, ficou virada para o
lado contrário.
Figura 3. Tentativa de escrita do próprio nome, feita pela aluna Jéssica, no início do ano.
13. 13
Com sabemos, o próprio nome é a primeira estrutura significativa para a criança, e
por isso, ao desenvolver as atividades diárias, sempre lhes pedia que escrevessem o seu
nome.
Figura 4. Escrita do próprio nome, feita pela aluna Jéssica, no final do ano.
Algumas crianças sentiam muitas dificuldades, pois ainda não tinham estruturada
a noção de esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial, e necessitavam
trabalhar melhor a coordenação motora fina, habilidades essenciais para se chegar à pré-
escrita.
Aos poucos, passei também a pedir-lhes para registrarem na folha chamex, que
distribuía durante as aulas, uma margem na qual delimitavam seus espaços e tentavam
escrever seus nomes. Na figura 5, podemos observar outra produção escrita de mais uma
criança, nela percebemos a omissão de uma letra “N”, a dificuldade no traçado gráfico das
letras “E”, e a outra letra “N” invertida.
Figura 5. Tentativa de escrita do próprio nome, feita pela aluna Jenniffer, no início do ano.
A princípio, notei que algumas crianças trocavam as letras ou colocavam-nas de
cabeça para baixo, assim percebi que precisaria trabalhar a lateralidade e conceitos
topológicos com eles como: em cima, em baixo e de lado, trabalhando a psicomotricidade.
Depois de algum tempo, insistindo na escrita do nome, percebemos que a aluna
consegue traçá-lo com mais segurança e clareza, sem omissão de letras e sem escrita
espelhada.
14. 14
Figura 6. Escrita do próprio nome, feita pela aluna Jenniffer, no final do ano.
Na figura 6, temos outro exemplo de tentativa de escrita, realizada pela aluna
Laysa. Nela, podemos observar que a aluna não traçou toda a margem na pagina, omitiu
as letras “Y” e “S”, inverteu a ordem das letras “L” e “A”, além de escrevê-las de cabeça
para baixo.
Figura 7. Tentativa de escrita do próprio nome, feita pela aluna Laysa, no início do ano.
Realizei várias atividades durante o ano com desafios, envolvendo a coordenação
motora fina, lateralidade e a noção espacial no intuito de desenvolver a capacidade de
representação escrita do nome. Dentre essas atividades, podemos citar:
• Jogo do alinhavo;
• Circuitos em forma de círculos ou outras formas geométricas, marcados com
fita crepe ou giz branco no chão, para as crianças perceberem a delimitação
do espaço;
• Circuitos mais complexos, utilizando pneus, bastões, caixas, escadas, cordas,
garrafas e quaisquer outros materiais disponíveis na escola;
• Desenho de linhas curvas no chão para testar a sua rapidez; delimitando
caminhos com fita crepe, por onde teriam que passar sem sair fora e
posteriormente, uma linha, onde teriam que passar em cima sem escorregar;
• Batata quente, na qual a criança passava o objeto que tinha nas mãos,
trabalhando não só a lateralidade como também a atenção, através da
musicalização;
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• Cantava músicas, como a das vogais, com as crianças que aos poucos foram
assimilando os conteúdos trabalhados. Ao escrever o nome como, por
exemplo, a letra A, eu falava para eles era o chapéu do vovô com um traço no
meio etc.
Após esse trabalho, constatei o avanço da aluna Laysa, conforme podemos
observar na figura 8, embora ainda demonstrasse dificuldades com a lateralidade, pois
escreveu a letra “S” invertida não houve omissão de letras, nem letras de cabeça para
baixo.
Figura 8. Escrita do próprio nome, feita pela aluna Laysa, no final do ano.
Com esse trabalho, percebi o quanto estava sendo importante estimular os
movimentos, explorando os grandes e pequenos músculos. Já no início da alfabetização,
a criança começa a manusear o lápis e para isso é preciso saber a direção e o limite
espacial da folha, saber escrever o próprio nome em seqüência correta. Por isso, tive
muito cuidado ao elaborar meu planejamento, procurando envolver as crianças, através
de estímulos em atividades interdisciplinares, enfocando principalmente o movimento, no
qual elas tiveram oportunidade de explorarem todo o seu corpo.
Outras atividades foram realizadas para complementar esse processo de
construção de aprendizagens:
• Modelagem de massinhas para as crianças construírem o seu nome;
• Atividades de pesquisa e recorte de letras que formavam o nome de cada um
em revistas e jornais;
• Trabalho com a ordem alfabética a partir dos nomes dos alunos;
• Análise não-silábica dos nomes das crianças, observando: quantas letras
compõem o nome de cada um; quantas vogais e quantas consoantes têm cada
nome; quais as letras que se repetem nos nomes de cada um; quais as letras
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comuns nos nomes das crianças, que outras palavras ou nomes começam
com a mesma letra do nome deles;
• Jogos de memória etc.
Atividades para explorar o espaço e o esquema corporal no pátio da unidade
foram muito significativas nesse trabalho, realizamos com as crianças uma série de
exercícios, através de brincadeiras cantadas, nas quais elas podiam: andar diferente,
andar depressa, correr, andar em trave de equilíbrio, andar para o lado direito, esquerdo,
para frente e para trás, subir, descer, pular, equilibrar-se, etc. Pretendíamos, com essas
atividades de psicomotricidade, que o trabalho com a alfabetização fosse facilitado, que
se ativassem os esquemas mentais dos alunos levando-os a ter equilíbrio, força,
resistência, coordenação. A figura 9 ilustra um esquema de circuito psicomotor realizado
no pátio com as crianças.
Figura 9. Exemplo de circuito psicomotor realizado no pátio com as crianças.
Conforme a Proposta Pedagógica do CEMEI no qual realizamos a pesquisa, os
profissionais elaboram e executam os projetos de acordo com o centro de interesse da
criança. Assim, nesse ano elaboramos um projeto para comemorarmos a semana da
criança, no qual cada turma tinha liberdade de selecionar suas atividades. Na turma de 4
anos, procuramos realizar atividades variadas, envolvendo o esquema corporal, linha
movimento, através de gincanas, pula-pula, cama elástica, nos quais se iam aumentando
os desafios no circuito psicomotor gradativamente, a fim de possibilitar à criança trabalhar
seu desenvolvimento motor.
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Posteriormente, no projeto sobre a “Água”, exploramos com os alunos medida de
capacidade integrada à psicomotricidade, da seguinte forma: inicialmente, demos a eles
um copinho de café descartável, pedindo-lhes que enchessem uma garrafa pet, de água,
usando o menor tempo possível, de forma que quem terminasse primeiro seria o
ganhador. Com essa atividade exploramos o esquema corporal e a coordenação motora
fina, preparando a criança para ter mais destreza nas mãos ao escrever e desenhar.
De acordo com Lima e Barbosa (2007, p. 2),
[...] a recreação, através de atividades afetivas e psicomotoras, constitui-se
num fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre o
espírito e o corpo, a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo,
promovendo a totalidade do ser humano.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o desenvolvimento deste estudo, constatamos que o jogo pode ser
reconhecido como um valioso instrumento de trabalho nas escolas, por isso podemos
afirmar que o jogo e o brinquedo devem ser favorecidos nas instituições escolares como
prevenção das dificuldades provenientes do desenvolvimento inadequado do corpo.
De acordo com Tubelo (2006), a escola deve propiciar aos educandos diversas
vivências, sejam elas corporais, visuais, auditivas, para que se estimulem os sentidos
para que a criança desenvolva as habilidades psicomotoras necessárias para o
aprendizado, principalmente o da linguagem escrita. Segundo a autora, as brincadeiras e
os jogos são importantes para que a criança possa construir significados mais adequados
para o que é ensinado na escola.
Com base na fala da referida autora, pude perceber, então, que a promotricidade é
fundamental na vida da criança desde o primeiro ano de idade, já que mesmo através dos
movimentos a criança se expressa. Fato que constatamos ao trabalhar com crianças do
Pré I, pois algumas crianças sentiam dificuldades em certos momentos, por não terem
sido estimuladas nos anos anteriores.
Geralmente, acontecia quando distribuía lápis de cor ou giz de cera, nesses
momentos percebia que algumas crianças não sabiam sequer como pegá-lo e/ou
manuseá-lo. Porém, era necessário que as crianças estivessem sempre com o lápis na
18. 18
mão, era um exercício contínuo, no intuito de desenvolver sua coordenação motora fina,
desta forma sempre insistia nesse trabalho.
Ter as crianças como objeto de pesquisa foi gratificante para mim, pois pude
aprender muito com elas, através das atividades propostas, com as brincadeiras, jogos,
etc. e percebi que o amadurecimento das habilidades motoras acontecia quase imediato e
o crescimento da turma evidenciou-se. Fico muito feliz hoje, quando a supervisora de
minha escola elogia o rendimento da turma, fazendo comparações entre o nível em que
estavam e o que agora se encontram, graças a esse trabalho sistematizado e freqüente
com a psicomotricidade.
Pude, ainda, com essa pesquisa aprender mais sobre os mistérios dos
movimentos do corpo que estão interligados com as demais áreas do conhecimento,
como a linguagem oral, a escrita, as artes visuais, o raciocínio lógico-matemático entre
outros, o que me tornou ainda mais habilitada para executar meu trabalho junto às
crianças, das quais sou responsável.
Constatei que, por mais que se fale de objetivos para serem alcançados em
relação à psicomotricidade, cada pessoa tem a sua hora, a sua maturidade física e
pedagógica e ela deve ser respeitada.
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