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Aditivos
Alimentares
Grupo: Clarissa Salvio, João
Pedro Rodrigues, Ingrid
Quindeler, Karen Correa
Os aditivos alimentares são substâncias
que são adicionadas aos alimentos com o
propósito de manter ou modificar o seu
sabor ou melhorar a sua aparência.
Os aditivos alimentares são essenciais
para que possamos ingerir produtos que
possam ser industrializados e conservados a
longo prazo.
O que são?
Definição:
“toda substância, que não apresenta
valor nutritivo, adicionada ao alimento
com a finalidade de impedir alterações,
manter, conferir ou intensificar seu aroma,
cor e sabor; modificar ou manter seu
estado físico geral, ou exercer qualquer
ação exigida para uma boa tecnologia
de fabricação do alimento” (Food
...,1974).
Os aditivos servem para alterar características
de um determinado alimento. Com o objetivo
de modificar as características físicas,
químicas, biológicas ou sensoriais, para que se
torne mais apetecível ao consumidor.
A manipulação pode ser feita durante a
fabricação, processamento, preparação,
tratamento, embalagem, acondicionamento,
armazenagem, transporte ou manipulação de
um alimento.
Para que servem?
Existem cinco importantes
razões para se utilizarem
aditivos:
 Para manter a consistência
do produto
 Para manter ou melhorar o
valor nutricional
 Para manter o sabor
 Para aumentar a maciez ou
controlar o pH
 Para melhorar sabor ou cor
Princípios da utilização de
aditivos alimentares:
 Não acarretar perigo para a saúde do
consumidor, na dose ministrada;
 Não provocar diminuição do valor
nutritivo dos gêneros alimentícios;
 Não dissimular os efeitos da utilização de
matérias-primas defeituosas ou de
técnicas incorretas de preparação, de
fabrico, acondicionamento, transporte,
armazenagem;
 não introduzir o consumidor em erro
quanto à natureza, à genuinidade ou à
qualidade do produto;
 não ser possível obter o efeito desejado
por método inócuos, econômica e
tecnologicamente exequíveis.
Os aditivos alimentares podem
ser classificados basicamente por
dois critérios: pela sua origem e
pela sua ocorrência.
Classificação
Quanto à origem, eles podem ser
classificados em naturais e artificiais.
 Naturais: são os obtidos diretamente da
matéria-prima, como a lecitina de soja ou
de milho e o corante extraído da
beterraba.
 Artificiais: são aqueles produzidos
sinteticamente pelo homem. Aditivos
artificiais são mais utilizados por terem
menor custo de produção, maior pureza
e qualidade relativamente maior.
Em relação à sua ocorrência, eles podem
ser divididos em intencionais e incidentais.
 Intencionais: como o próprio nome diz são
colocados nos produtos de forma propositada,
seguindo a definição da legislação.
 Incidentais: são os que aparecem nos alimentos
acidentalmente, por exemplo: resíduos de
agrotóxicos nos vegetais e de medicamentos nos
animais; resíduos provenientes do processo de
fabricação, como detergente, óleo de máquina,
poeira, substâncias presentes nas embalagens;
contaminação radioativa; e outros.
Tipos de Aditivos
 São adicionados ácidos
aos alimentos para
tornar os sabores mais
"vivos", e também para
servir como
conservantes e
antioxidantes. Alguns
ácidos comumente
usados são: ácido
acético, ácido cítrico,
ácido tartárico, ácido
málico, ácido fumárico
e o ácido láctico.
Ácidos
 São utilizados para alterar ou controlar a
acidez ou alcalinidade dos alimentos.
Também chamados de agentes
reguladores de pH, são aditivos
alimentares utilizados para modificar ou
manter o pH dos alimentos. Podem ser
ácidos orgânicos ou minerais, bases,
agentes de neutralização ou agentes
tampão. Os reguladores de acidez são,
em geral, referenciados pelo Número E;
os mais utilizados são os ácidos cítricos,
lácticos e acéticos, como o E260 (ácido
acético).
Reguladores de acidez
Anti-aglomerantes, anti-umectantes
 Evitam a aglomeração de partículas de
produtos em pó (como no sal ou leite em
pó).
Agentes anti-espuma (anti-espumantes)
 Reduzem ou inibem a formação de
espumas em alimentos.
Agentes de volume
 São incorporados para aumentar o
volume do alimento, sem alterar as suas
características (por exemplo amido).
Antioxidantes
 Atuam como conservantes ao inibir os efeitos
do oxigénio sobre os alimentos, sendo em
geral benéficos para a saúde (a Vitamina C
é um exemplo).
Os antioxidantes são compostos que
previnem a deterioração dos alimentos por
mecanismos oxidativos. A oxidação envolve
a adição de um átomo de oxigénio ou a
remoção de um átomo de hidrogénio das
moléculas que constituem os alimentos. São
dois os principais tipos de oxidação: a auto
oxidação dos ácidos graxos insaturados (i.e.
aqueles que contém uma ou mais ligações
duplas nas cadeias alquílicas) e a oxidação
catalisada por enzimas.
Corantes:
 Corante alimentar é uma
substância adicionada ao
alimento com a finalidade
de modificar; repor a cor
do alimento que foi
perdido durante a
preparação, ou tornar o
alimento mais atrativo.
Pode ser usado tanto
industrialmente quanto na
culinária.
Fixadores de cor
 Utilizados para preservar a cor original dos alimentos.
Emulsionantes
 Fazem com que a água e óleos permaneçam
misturados numa emulsão, como na maionese.
Aromatizantes (flavorizantes)
 Dão aos alimentos sabores ou aromas particulares,
podendo ter origem natural ou artificial.
Intensificadores de sabor
 Intensificam o sabor original dos alimentos.
Humidificantes (umectantes)
 Evitam que os alimentos sequem.
Conservantes
 Previnem ou inibem os estragos causados nos alimentos
por fungos, bactérias, e outros microrganismos.
O principio básico da conservação química reside na
inibição da reação de oxidação dos componentes
alimentares que não são passíveis dessa reação em
presença de oxigénio.
- Pretende aumentar o tempo de vida médio dos
produtos;
- Evitar ao máximo deterioração alimentar química e
microbiana
Estabilizantes, espessastes, gelificantes
 Como o ágar ou a pectina (utilizada em compotas)
conferem aos alimentos texturas mais firmes. Não sendo
verdadeiros emulsionantes, ajudam a estabilizar as
emulsões. Os espessastes aumentam a viscosidade dos
alimentos sem alterarem significativamente as suas
restantes propriedades. Já os gelificantes atuam no
alimento para que este adquira a consistência de um
gel.
Edulcorantes (adoçantes)
 Alteram o sabor dos alimentos.
Adoçantes, que não o açúcar, são
adicionados para reduzir a energia
fornecida pelo alimento ou porque têm
efeitos benéficos em casos de doenças,
(por exemplo diabetes). Os adoçantes
podem ser de dois tipos, artificiais como a
sacarina, ciclamatos, etc., que não
apresentam teor calórico, e os naturais
como a frutose, o sorbitol, etc, que
possuem menos caloria que a glicose.
Desvantagens
 - Instabilidade quando expostos á luz solar;
- Os adoçantes podem provocar cancro e
outros podem induzir as células que
provocam o aparecimento desta doença.
Contudo, possuindo um rígido controlo de
toxidade, foi possível estabelecer-se uma
estreita relação entre a química e os
alimentos: os sabores foram realçados, as
aparências melhoraram e os micróbios
morreram. Assim pode-se afirmar que o uso
de aditivos alimentares possibilitou ao homem
uma alimentação mais sadia e higiénica.
Normas para liberação do uso de
novos aditivos alimentares:
 Finalidade do uso de aditivos;
 Relação dos alimentos aos quais se
deseja incorporá-lo;
 Natureza química e suas propriedades;
 Documentação cientifica, com os
resultados das provas efetuadas, de ser o
mesmo inócuo na quantidade que se
propõe usar;
 Medidas a serem feitas para o controle
de aditivos do alimento;
 Responsabilidade de um profissional da
área.
A comissão nacional de normas e padrões
para alimentos CNNPA proíbe o uso de
aditivos em alimentos quando:
 Houver evidencia ou suspeita de que o mesmo
possui toxidade atual ou potencial.
 Interferir sensível e desfavoravelmente o valor
nutritivo do alimento.
 Servir para encobrir falhas no processamento e
nas técnicas de manipulação.
 Encobrir alteração ou adulteração na matéria
prima ou no produto já elaborado.
 Induzir o consumidor a erro, engano ou confusão.
 Não satisfazer as exigências do presente decreto.
Conclusão:
 Com o desenvolvimento da tecnologia e a
necessidade cada vez maior das pessoas
trabalharem fora de casa, a rotina domestica
precisou ser adequada as necessidades. Com
isso, os alimentos industrializados começaram a
ser consumidos cada vez mais, tornando-se
necessário uma modificação na sua composição.
 Existem diversos tipos de aditivos. Muitos
consumidos em grandes quantidades podem até
causar doenças.
 Mas o homem não pode deixar de utilizar esse
conforto que a tecnologia traz e a vida moderna
necessita: OS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS.
 O que deve-se ter consciência é de como utilizar
de maneira adequada esses alimentos com
aditivos.
Referências:
 1. Sandhi MB, Pinheiro ARO, Sichieri R, Monteiro
CA, Filho MB, Schimidt MI. Análise da Estratégia
Global para Alimentação, Atividade Física e
Saúde, da Organização Mundial da Saúde.
Epidemiol Serv Saúde 2005; 14:41-68.
 2. Moutinho ILS, Bertges LC, Assis RVC. Prolonged
use of food dye tartrazine (FD&C yellow nº5) and
its effects on the gastric mucosa of Wistar rats. Braz
J Biol 2007; 67:141
 3. Organización Mundial de la Salud. Norma
general para los aditivos alimentarios. CODEX
STAN 1995; 192.
 Pollock I. Hyperactivity and food additives. Bibl
Nutr Dieta 1991; 48:81-9.

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Aditivos Alimentares

  • 1. Aditivos Alimentares Grupo: Clarissa Salvio, João Pedro Rodrigues, Ingrid Quindeler, Karen Correa
  • 2. Os aditivos alimentares são substâncias que são adicionadas aos alimentos com o propósito de manter ou modificar o seu sabor ou melhorar a sua aparência. Os aditivos alimentares são essenciais para que possamos ingerir produtos que possam ser industrializados e conservados a longo prazo. O que são?
  • 3. Definição: “toda substância, que não apresenta valor nutritivo, adicionada ao alimento com a finalidade de impedir alterações, manter, conferir ou intensificar seu aroma, cor e sabor; modificar ou manter seu estado físico geral, ou exercer qualquer ação exigida para uma boa tecnologia de fabricação do alimento” (Food ...,1974).
  • 4. Os aditivos servem para alterar características de um determinado alimento. Com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, para que se torne mais apetecível ao consumidor. A manipulação pode ser feita durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. Para que servem?
  • 5. Existem cinco importantes razões para se utilizarem aditivos:  Para manter a consistência do produto  Para manter ou melhorar o valor nutricional  Para manter o sabor  Para aumentar a maciez ou controlar o pH  Para melhorar sabor ou cor
  • 6. Princípios da utilização de aditivos alimentares:  Não acarretar perigo para a saúde do consumidor, na dose ministrada;  Não provocar diminuição do valor nutritivo dos gêneros alimentícios;  Não dissimular os efeitos da utilização de matérias-primas defeituosas ou de técnicas incorretas de preparação, de fabrico, acondicionamento, transporte, armazenagem;
  • 7.  não introduzir o consumidor em erro quanto à natureza, à genuinidade ou à qualidade do produto;  não ser possível obter o efeito desejado por método inócuos, econômica e tecnologicamente exequíveis.
  • 8. Os aditivos alimentares podem ser classificados basicamente por dois critérios: pela sua origem e pela sua ocorrência. Classificação
  • 9. Quanto à origem, eles podem ser classificados em naturais e artificiais.  Naturais: são os obtidos diretamente da matéria-prima, como a lecitina de soja ou de milho e o corante extraído da beterraba.  Artificiais: são aqueles produzidos sinteticamente pelo homem. Aditivos artificiais são mais utilizados por terem menor custo de produção, maior pureza e qualidade relativamente maior.
  • 10. Em relação à sua ocorrência, eles podem ser divididos em intencionais e incidentais.  Intencionais: como o próprio nome diz são colocados nos produtos de forma propositada, seguindo a definição da legislação.  Incidentais: são os que aparecem nos alimentos acidentalmente, por exemplo: resíduos de agrotóxicos nos vegetais e de medicamentos nos animais; resíduos provenientes do processo de fabricação, como detergente, óleo de máquina, poeira, substâncias presentes nas embalagens; contaminação radioativa; e outros.
  • 12.  São adicionados ácidos aos alimentos para tornar os sabores mais "vivos", e também para servir como conservantes e antioxidantes. Alguns ácidos comumente usados são: ácido acético, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido málico, ácido fumárico e o ácido láctico. Ácidos
  • 13.  São utilizados para alterar ou controlar a acidez ou alcalinidade dos alimentos. Também chamados de agentes reguladores de pH, são aditivos alimentares utilizados para modificar ou manter o pH dos alimentos. Podem ser ácidos orgânicos ou minerais, bases, agentes de neutralização ou agentes tampão. Os reguladores de acidez são, em geral, referenciados pelo Número E; os mais utilizados são os ácidos cítricos, lácticos e acéticos, como o E260 (ácido acético). Reguladores de acidez
  • 14. Anti-aglomerantes, anti-umectantes  Evitam a aglomeração de partículas de produtos em pó (como no sal ou leite em pó). Agentes anti-espuma (anti-espumantes)  Reduzem ou inibem a formação de espumas em alimentos. Agentes de volume  São incorporados para aumentar o volume do alimento, sem alterar as suas características (por exemplo amido).
  • 15. Antioxidantes  Atuam como conservantes ao inibir os efeitos do oxigénio sobre os alimentos, sendo em geral benéficos para a saúde (a Vitamina C é um exemplo). Os antioxidantes são compostos que previnem a deterioração dos alimentos por mecanismos oxidativos. A oxidação envolve a adição de um átomo de oxigénio ou a remoção de um átomo de hidrogénio das moléculas que constituem os alimentos. São dois os principais tipos de oxidação: a auto oxidação dos ácidos graxos insaturados (i.e. aqueles que contém uma ou mais ligações duplas nas cadeias alquílicas) e a oxidação catalisada por enzimas.
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  • 17. Corantes:  Corante alimentar é uma substância adicionada ao alimento com a finalidade de modificar; repor a cor do alimento que foi perdido durante a preparação, ou tornar o alimento mais atrativo. Pode ser usado tanto industrialmente quanto na culinária.
  • 18. Fixadores de cor  Utilizados para preservar a cor original dos alimentos. Emulsionantes  Fazem com que a água e óleos permaneçam misturados numa emulsão, como na maionese. Aromatizantes (flavorizantes)  Dão aos alimentos sabores ou aromas particulares, podendo ter origem natural ou artificial. Intensificadores de sabor  Intensificam o sabor original dos alimentos. Humidificantes (umectantes)  Evitam que os alimentos sequem.
  • 19. Conservantes  Previnem ou inibem os estragos causados nos alimentos por fungos, bactérias, e outros microrganismos. O principio básico da conservação química reside na inibição da reação de oxidação dos componentes alimentares que não são passíveis dessa reação em presença de oxigénio. - Pretende aumentar o tempo de vida médio dos produtos; - Evitar ao máximo deterioração alimentar química e microbiana Estabilizantes, espessastes, gelificantes  Como o ágar ou a pectina (utilizada em compotas) conferem aos alimentos texturas mais firmes. Não sendo verdadeiros emulsionantes, ajudam a estabilizar as emulsões. Os espessastes aumentam a viscosidade dos alimentos sem alterarem significativamente as suas restantes propriedades. Já os gelificantes atuam no alimento para que este adquira a consistência de um gel.
  • 20. Edulcorantes (adoçantes)  Alteram o sabor dos alimentos. Adoçantes, que não o açúcar, são adicionados para reduzir a energia fornecida pelo alimento ou porque têm efeitos benéficos em casos de doenças, (por exemplo diabetes). Os adoçantes podem ser de dois tipos, artificiais como a sacarina, ciclamatos, etc., que não apresentam teor calórico, e os naturais como a frutose, o sorbitol, etc, que possuem menos caloria que a glicose.
  • 21. Desvantagens  - Instabilidade quando expostos á luz solar; - Os adoçantes podem provocar cancro e outros podem induzir as células que provocam o aparecimento desta doença. Contudo, possuindo um rígido controlo de toxidade, foi possível estabelecer-se uma estreita relação entre a química e os alimentos: os sabores foram realçados, as aparências melhoraram e os micróbios morreram. Assim pode-se afirmar que o uso de aditivos alimentares possibilitou ao homem uma alimentação mais sadia e higiénica.
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  • 23. Normas para liberação do uso de novos aditivos alimentares:  Finalidade do uso de aditivos;  Relação dos alimentos aos quais se deseja incorporá-lo;  Natureza química e suas propriedades;  Documentação cientifica, com os resultados das provas efetuadas, de ser o mesmo inócuo na quantidade que se propõe usar;  Medidas a serem feitas para o controle de aditivos do alimento;  Responsabilidade de um profissional da área.
  • 24. A comissão nacional de normas e padrões para alimentos CNNPA proíbe o uso de aditivos em alimentos quando:  Houver evidencia ou suspeita de que o mesmo possui toxidade atual ou potencial.  Interferir sensível e desfavoravelmente o valor nutritivo do alimento.  Servir para encobrir falhas no processamento e nas técnicas de manipulação.  Encobrir alteração ou adulteração na matéria prima ou no produto já elaborado.  Induzir o consumidor a erro, engano ou confusão.  Não satisfazer as exigências do presente decreto.
  • 25. Conclusão:  Com o desenvolvimento da tecnologia e a necessidade cada vez maior das pessoas trabalharem fora de casa, a rotina domestica precisou ser adequada as necessidades. Com isso, os alimentos industrializados começaram a ser consumidos cada vez mais, tornando-se necessário uma modificação na sua composição.  Existem diversos tipos de aditivos. Muitos consumidos em grandes quantidades podem até causar doenças.  Mas o homem não pode deixar de utilizar esse conforto que a tecnologia traz e a vida moderna necessita: OS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS.  O que deve-se ter consciência é de como utilizar de maneira adequada esses alimentos com aditivos.
  • 26. Referências:  1. Sandhi MB, Pinheiro ARO, Sichieri R, Monteiro CA, Filho MB, Schimidt MI. Análise da Estratégia Global para Alimentação, Atividade Física e Saúde, da Organização Mundial da Saúde. Epidemiol Serv Saúde 2005; 14:41-68.  2. Moutinho ILS, Bertges LC, Assis RVC. Prolonged use of food dye tartrazine (FD&C yellow nº5) and its effects on the gastric mucosa of Wistar rats. Braz J Biol 2007; 67:141  3. Organización Mundial de la Salud. Norma general para los aditivos alimentarios. CODEX STAN 1995; 192.  Pollock I. Hyperactivity and food additives. Bibl Nutr Dieta 1991; 48:81-9.