Os aditivos alimentares são substâncias adicionadas aos alimentos para preservar sua aparência e sabor ou torná-los mais seguros para consumo. Eles podem ser classificados como naturais ou artificiais e servem para diversos propósitos como conservação, correção de pH e aromatização. Embora essenciais para a indústria de alimentos, seu uso deve seguir normas rígidas de segurança.
INTRODUÇÃO À ANÁLISE SENSORIAL
Conceito
Fatores que influenciam na escolha dos alimentos
Aplicações
Atributos sensoriais
Limitações da avaliação da qualidade sensorial
Fatores que influenciam
Classificação dos métodos:
Descritivos
Discriminativos
Afetivos
Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO À ANÁLISE SENSORIAL
Conceito
Fatores que influenciam na escolha dos alimentos
Aplicações
Atributos sensoriais
Limitações da avaliação da qualidade sensorial
Fatores que influenciam
Classificação dos métodos:
Descritivos
Discriminativos
Afetivos
Referências Bibliográficas
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. Os aditivos alimentares são substâncias
que são adicionadas aos alimentos com o
propósito de manter ou modificar o seu
sabor ou melhorar a sua aparência.
Os aditivos alimentares são essenciais
para que possamos ingerir produtos que
possam ser industrializados e conservados a
longo prazo.
O que são?
3. Definição:
“toda substância, que não apresenta
valor nutritivo, adicionada ao alimento
com a finalidade de impedir alterações,
manter, conferir ou intensificar seu aroma,
cor e sabor; modificar ou manter seu
estado físico geral, ou exercer qualquer
ação exigida para uma boa tecnologia
de fabricação do alimento” (Food
...,1974).
4. Os aditivos servem para alterar características
de um determinado alimento. Com o objetivo
de modificar as características físicas,
químicas, biológicas ou sensoriais, para que se
torne mais apetecível ao consumidor.
A manipulação pode ser feita durante a
fabricação, processamento, preparação,
tratamento, embalagem, acondicionamento,
armazenagem, transporte ou manipulação de
um alimento.
Para que servem?
5. Existem cinco importantes
razões para se utilizarem
aditivos:
Para manter a consistência
do produto
Para manter ou melhorar o
valor nutricional
Para manter o sabor
Para aumentar a maciez ou
controlar o pH
Para melhorar sabor ou cor
6. Princípios da utilização de
aditivos alimentares:
Não acarretar perigo para a saúde do
consumidor, na dose ministrada;
Não provocar diminuição do valor
nutritivo dos gêneros alimentícios;
Não dissimular os efeitos da utilização de
matérias-primas defeituosas ou de
técnicas incorretas de preparação, de
fabrico, acondicionamento, transporte,
armazenagem;
7. não introduzir o consumidor em erro
quanto à natureza, à genuinidade ou à
qualidade do produto;
não ser possível obter o efeito desejado
por método inócuos, econômica e
tecnologicamente exequíveis.
8. Os aditivos alimentares podem
ser classificados basicamente por
dois critérios: pela sua origem e
pela sua ocorrência.
Classificação
9. Quanto à origem, eles podem ser
classificados em naturais e artificiais.
Naturais: são os obtidos diretamente da
matéria-prima, como a lecitina de soja ou
de milho e o corante extraído da
beterraba.
Artificiais: são aqueles produzidos
sinteticamente pelo homem. Aditivos
artificiais são mais utilizados por terem
menor custo de produção, maior pureza
e qualidade relativamente maior.
10. Em relação à sua ocorrência, eles podem
ser divididos em intencionais e incidentais.
Intencionais: como o próprio nome diz são
colocados nos produtos de forma propositada,
seguindo a definição da legislação.
Incidentais: são os que aparecem nos alimentos
acidentalmente, por exemplo: resíduos de
agrotóxicos nos vegetais e de medicamentos nos
animais; resíduos provenientes do processo de
fabricação, como detergente, óleo de máquina,
poeira, substâncias presentes nas embalagens;
contaminação radioativa; e outros.
12. São adicionados ácidos
aos alimentos para
tornar os sabores mais
"vivos", e também para
servir como
conservantes e
antioxidantes. Alguns
ácidos comumente
usados são: ácido
acético, ácido cítrico,
ácido tartárico, ácido
málico, ácido fumárico
e o ácido láctico.
Ácidos
13. São utilizados para alterar ou controlar a
acidez ou alcalinidade dos alimentos.
Também chamados de agentes
reguladores de pH, são aditivos
alimentares utilizados para modificar ou
manter o pH dos alimentos. Podem ser
ácidos orgânicos ou minerais, bases,
agentes de neutralização ou agentes
tampão. Os reguladores de acidez são,
em geral, referenciados pelo Número E;
os mais utilizados são os ácidos cítricos,
lácticos e acéticos, como o E260 (ácido
acético).
Reguladores de acidez
14. Anti-aglomerantes, anti-umectantes
Evitam a aglomeração de partículas de
produtos em pó (como no sal ou leite em
pó).
Agentes anti-espuma (anti-espumantes)
Reduzem ou inibem a formação de
espumas em alimentos.
Agentes de volume
São incorporados para aumentar o
volume do alimento, sem alterar as suas
características (por exemplo amido).
15. Antioxidantes
Atuam como conservantes ao inibir os efeitos
do oxigénio sobre os alimentos, sendo em
geral benéficos para a saúde (a Vitamina C
é um exemplo).
Os antioxidantes são compostos que
previnem a deterioração dos alimentos por
mecanismos oxidativos. A oxidação envolve
a adição de um átomo de oxigénio ou a
remoção de um átomo de hidrogénio das
moléculas que constituem os alimentos. São
dois os principais tipos de oxidação: a auto
oxidação dos ácidos graxos insaturados (i.e.
aqueles que contém uma ou mais ligações
duplas nas cadeias alquílicas) e a oxidação
catalisada por enzimas.
16.
17. Corantes:
Corante alimentar é uma
substância adicionada ao
alimento com a finalidade
de modificar; repor a cor
do alimento que foi
perdido durante a
preparação, ou tornar o
alimento mais atrativo.
Pode ser usado tanto
industrialmente quanto na
culinária.
18. Fixadores de cor
Utilizados para preservar a cor original dos alimentos.
Emulsionantes
Fazem com que a água e óleos permaneçam
misturados numa emulsão, como na maionese.
Aromatizantes (flavorizantes)
Dão aos alimentos sabores ou aromas particulares,
podendo ter origem natural ou artificial.
Intensificadores de sabor
Intensificam o sabor original dos alimentos.
Humidificantes (umectantes)
Evitam que os alimentos sequem.
19. Conservantes
Previnem ou inibem os estragos causados nos alimentos
por fungos, bactérias, e outros microrganismos.
O principio básico da conservação química reside na
inibição da reação de oxidação dos componentes
alimentares que não são passíveis dessa reação em
presença de oxigénio.
- Pretende aumentar o tempo de vida médio dos
produtos;
- Evitar ao máximo deterioração alimentar química e
microbiana
Estabilizantes, espessastes, gelificantes
Como o ágar ou a pectina (utilizada em compotas)
conferem aos alimentos texturas mais firmes. Não sendo
verdadeiros emulsionantes, ajudam a estabilizar as
emulsões. Os espessastes aumentam a viscosidade dos
alimentos sem alterarem significativamente as suas
restantes propriedades. Já os gelificantes atuam no
alimento para que este adquira a consistência de um
gel.
20. Edulcorantes (adoçantes)
Alteram o sabor dos alimentos.
Adoçantes, que não o açúcar, são
adicionados para reduzir a energia
fornecida pelo alimento ou porque têm
efeitos benéficos em casos de doenças,
(por exemplo diabetes). Os adoçantes
podem ser de dois tipos, artificiais como a
sacarina, ciclamatos, etc., que não
apresentam teor calórico, e os naturais
como a frutose, o sorbitol, etc, que
possuem menos caloria que a glicose.
21. Desvantagens
- Instabilidade quando expostos á luz solar;
- Os adoçantes podem provocar cancro e
outros podem induzir as células que
provocam o aparecimento desta doença.
Contudo, possuindo um rígido controlo de
toxidade, foi possível estabelecer-se uma
estreita relação entre a química e os
alimentos: os sabores foram realçados, as
aparências melhoraram e os micróbios
morreram. Assim pode-se afirmar que o uso
de aditivos alimentares possibilitou ao homem
uma alimentação mais sadia e higiénica.
22.
23. Normas para liberação do uso de
novos aditivos alimentares:
Finalidade do uso de aditivos;
Relação dos alimentos aos quais se
deseja incorporá-lo;
Natureza química e suas propriedades;
Documentação cientifica, com os
resultados das provas efetuadas, de ser o
mesmo inócuo na quantidade que se
propõe usar;
Medidas a serem feitas para o controle
de aditivos do alimento;
Responsabilidade de um profissional da
área.
24. A comissão nacional de normas e padrões
para alimentos CNNPA proíbe o uso de
aditivos em alimentos quando:
Houver evidencia ou suspeita de que o mesmo
possui toxidade atual ou potencial.
Interferir sensível e desfavoravelmente o valor
nutritivo do alimento.
Servir para encobrir falhas no processamento e
nas técnicas de manipulação.
Encobrir alteração ou adulteração na matéria
prima ou no produto já elaborado.
Induzir o consumidor a erro, engano ou confusão.
Não satisfazer as exigências do presente decreto.
25. Conclusão:
Com o desenvolvimento da tecnologia e a
necessidade cada vez maior das pessoas
trabalharem fora de casa, a rotina domestica
precisou ser adequada as necessidades. Com
isso, os alimentos industrializados começaram a
ser consumidos cada vez mais, tornando-se
necessário uma modificação na sua composição.
Existem diversos tipos de aditivos. Muitos
consumidos em grandes quantidades podem até
causar doenças.
Mas o homem não pode deixar de utilizar esse
conforto que a tecnologia traz e a vida moderna
necessita: OS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS.
O que deve-se ter consciência é de como utilizar
de maneira adequada esses alimentos com
aditivos.
26. Referências:
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CA, Filho MB, Schimidt MI. Análise da Estratégia
Global para Alimentação, Atividade Física e
Saúde, da Organização Mundial da Saúde.
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2. Moutinho ILS, Bertges LC, Assis RVC. Prolonged
use of food dye tartrazine (FD&C yellow nº5) and
its effects on the gastric mucosa of Wistar rats. Braz
J Biol 2007; 67:141
3. Organización Mundial de la Salud. Norma
general para los aditivos alimentarios. CODEX
STAN 1995; 192.
Pollock I. Hyperactivity and food additives. Bibl
Nutr Dieta 1991; 48:81-9.