SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
A ERA NAPOLEÔNICA
Profª. – Fatima Ap. de Freitas
1799
CONSULADO
1804 IMPÉRIO
Governo dos
Cem Dias
1814
1815
FASES DO GOVERNO DE NAPOLEÃO
CONSULADO – 1799 a 1804
• Ao assumir o poder com um golpe de Estado, Napoleão
prometeu aos franceses transformar a França na maior
potência mundial.
• Órgão executivo formado por três cônsules chefiando o
poder executivo ( Napoleão, Roger e Sieyés), quem
comandava o governo era Napoleão, eleito primeiro cônsul.
• Ele comandava o exército, nomeava os membros da
administração, propunha leis e conduzia a política externa.
• Os grandes financistas, industriais e comerciantes
consolidaram-se como grupo dirigente da França.
• Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade da época
da revolução foram suprimidos.
• As oposições foram aniquiladas por meio de uma severa
censura à imprensa e da ação violenta dos órgãos policiais.
ROGER, NAPOLEÃO E SIEYES
• Esse período foi marcado pela recuperação econômica e pela
reorganização jurídica e administrativa na França. Vejamos:
 Centralização da administração nomeando funcionários de sua
confiança;
 Implanta o CÓDIGO CIVIL em 1804, que defendia a liberdade
individual, a igualdade de todos perante a lei, o respeito à propriedade
privada e o matrimônio civil separado do religioso;
 ANISTIA aos conspiradores;
 Cria o Banco da França em 1800 para fortalecer a economia;
 Taxação de produtos importados e estimulou a produção e o comércio
franceses (protecionismo);
 Reorganização do ensino com o objetivo da formação de cidadãos
capazes de servir ao Estado;
 Restabelece relações com a Igreja Católica Católica, abalada pela
revolução através de um acordo chamado “Concordata” (1801) onde o
papa aceitava o confisco dos bens da Igreja, e o Estado amparava o
clero e reconhecia o catolicismo como religião oficial.
 Mantém a Reforma Agrária no campo;
 Expansão imperial com as GUERRAS
FASE DO
IMPÉRIO
(1804 – 1814)
Observe a coroa de louros dourados e o
título de imperador evocavam o
esplendor de Roma Antiga - Obra de
Dominique Ingres, 1806.
FASE DO IMPÉRIO (1804-
• Apoiado pela elite, Napoleão foi proclamado “cônsul vitalício”
em 1802, tendo o direito de indicar seu sucessor.
• Napoleão e o grupo político mobilizaram a opinião pública para
implantarem o império.
• Em 1804 através de um plebiscito, 60% dos votantes
confirmaram a monarquia e indicaram Napoleão como
imperador.
• Em 2 de dezembro de 1804, Napoleão foi coroado imperador na
Catedral de Notre Dame.
• O papa Pio VII foi até Paris para coroar o imperador, e num gesto
inesperado, Napoleão retirou a coroa das mãos do papa e ele
próprio se coroou.
• Este gesto significava que não admitia autoridade superior a si
mesmo.
COROAÇÃO DE NAPOLEÃO E
JOSEFINE
• Em seguida coroou sua esposa Josefina,
imperatriz.
• Bonaparte conferiu títulos de nobreza a seus
familiares, nomeando-os para altos cargos
públicos.
• Formou uma nova corte com os membros da
alta elite militar, alta burguesia e antiga
nobreza.
• Como símbolo do poder do império,
construíram-se grandes monumentos como o
“Arco do triunfo”, inspirado na arquitetura
romana.
ARCO DO TRIUNFO
EXPANSÃO MILITAR
• Napoleão empreendeu uma série de guerras para
expandir o domínio francês.
• O exército foi fortalecido em armas e soldados,
tornando-se o mais poderoso da Europa na época.
• O fortalecimento francês representava uma
concorrência para os ingleses, além disso o exemplo
revolucionário francês poderia influir nos países de
regimes absolutistas.
• Diplomatas ingleses empenharam-se em formar
coligações internacionais contra o novo governo
francês.
• A primeira coligação reuniu tropas da Inglaterra, Áustria,
Prússia e Rússia.
• Em outubro de 1805, Napoleão tenta invadir a Inglaterra, mas
os franceses foram derrotados na “Batalha de Trafalgar”
depois de seis horas de combate naval.
• Recuperados da derrota, Napoleão conseguiu sucessivas
vitórias sobre seus inimigos vencendo a Batalha de Austerlitz,
em 1805 na Áustria, na Prússia em 1806 e contra a Rússia em
1807.
• Bonaparte com o intuito de prejudicar economicamente a
Inglaterra, decretou em 1806 o Bloqueio Continental, onde
todos os países europeus teriam de fechar seus portos ao
comércio inglês.
• Os países que desobedecessem seriam invadidos por seus
exércitos.
• Observe o mapa do bloqueio.
BATALHA NAVAL DE TRAFALGAR
BATALHA DE AUSTERLITZ
• Desde 1810, a política militarista de Napoleão vinha sendo
contestada pela população.
• Milhares de pessoas lamentavam a morte de familiares nas
guerras e fora da França, as invasões provocavam reações
nacionalistas.
• No plano econômico, o bloqueio continental foi ineficaz, pois
vários países furaram o bloqueio, já que a França não possuía
uma economia que reabastecesse o mercado.
• A falta de produtos estimulava o contrabando, o que
aumentava gradativamente os preços.
• Como o czar Alexandre I da Rússia furou o bloqueio, Napoleão
decidiu invadi-la em 1812 com um exército de 600 mil
homens e 180 mil cavalos.
• A campanha foi um fracasso, pois as tropas francesas foram
batidas pelo rigoroso inverno, cansaço e frio.
CAMPANHA NA RÚSSIA
• Diante das adversidades, Napoleão foi obrigado a retornar,
mas a maioria dos soldados morreu na viagem de volta –
segundo alguns analistas chegaram apenas 40 mil dos 600 mil
que partiram, famintos e esfarrapados a Paris.
• Essa desastrosa campanha contra a Rússia, estimulou a
segunda coligação: Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia,
invadiram Paris em 6 de abril de 1814.
• Napoleão foi derrubado do poder e enviado para a ilha de
Elba, no mar Mediterrâneo.
• O trono foi entregue a Luís XVIII, irmão de Luís XVII, da
dinastia dos Bourbons, o rei que fora guilhotinado pelos
revolucionários.
O desastre na campanha da Rússia
O GOVERNO DOS CEM DIAS
• Ciente da insatisfação popular, em março de 1815, Napoleão foge do exílio e
conseguiu regressar à França.
• Foi aclamado pela população e pelas tropas, retornando ao poder.
• Rússia, Prússia e Inglaterra uniram-se na 3ª. Coligação, e em junho de 1815, o
imperador foi definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica,
após permanecer cem dias no governo.
• Bonaparte fez planos de fugir para a América, mas encontrou a costa
fortemente vigiada pelos inimigos.
• Foi capturado pelos ingleses e encaminhado para a Ilha de Santa Helena, no
meio do Oceano Atlântico, sob forte vigilância da Inglaterra.
• Lá permaneceu com sua corte até sua morte em 1821.
• Foi enterrado na Ilha de Santa Helena.
BATALHA FINAL DE WATERLOO
ILHA DE SANTA HELENA – último
exílio de Napoleão
Cerca de 20 anos após sua morte, os
restos mortais de Napoleão foi conduzido
para Paris, num enorme cortejo fúnebre.
O CONGRESSO DE VIENA
• Em 1814, Áustria, Prússia, Inglaterra e Rússia, entre outros,
reuniram-se no Congresso de Viena.
• O objetivo básico desse congresso era o de restabelecer o
antigo perfil geopolítico do continente europeu respeitando
os interesses dos países vencedores na guerra contra
Bonaparte.
• O governo francês teve de submeter a uma série de
imposições como o pagamento de indenização de 700
milhões de francos aos vencedores, em razão dos prejuízos de
guerra.
Principais diretrizes do Congresso
• Restauração: retorno da situação política européia
de 1792, restabelecendo os domínios territoriais
antes da Revolução;
• Legitimidade: devolução do governo de cada país
aos herdeiros das antigas monarquias;
• Solidariedade: aliança política entre as monarquias
européias tradicionais com o objetivo de reprimir a
onda liberal e democrática com a Revolução francesa
e as guerras napoleônicas.
A SANTA ALIANÇA
• Em Viena, os representantes da Áustria, Prússia, E
Rússia, criaram a Santa Aliança, um pacto militar que
assegurava as nações participantes o direito de
intervir em países para reconduzir ao poder
governantes destituídos por revoluções liberais na
Europa.
• O objetivo desse pacto era conter a qualquer preço
os movimentos nacionalistas, surgidos após a derrota
de Napoleão.
• Ela propunha reprimir os movimentos de
emancipação das colônias americanas contra suas
metrópoles europeias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Saber e Fazer História – Gilberto Cotrim
História Novo Olhar – Marco Pellegrini
SUGESTÕES DE FILMES
 O Conde de Monte Cristo
Napoleão
Maria Antonieta
Desirée

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano7 de Setembro
 
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASILEMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASILIsabel Aguiar
 
Segunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialSegunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialmonica10
 
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil Isabela Espíndola
 
Independência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na AméricaIndependência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na Américaeiprofessor
 
Das Revoluções Inglesa à Revolução Industrial
Das Revoluções Inglesa à Revolução IndustrialDas Revoluções Inglesa à Revolução Industrial
Das Revoluções Inglesa à Revolução IndustrialDouglas Barraqui
 
Independência da América Espanhola
Independência da América EspanholaIndependência da América Espanhola
Independência da América EspanholaAulas de História
 
1 primeira guerra mundial
1   primeira guerra mundial 1   primeira guerra mundial
1 primeira guerra mundial Marilia Pimentel
 

Mais procurados (20)

Absolutismo
AbsolutismoAbsolutismo
Absolutismo
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
 
Expansão Marítima
Expansão MarítimaExpansão Marítima
Expansão Marítima
 
Conjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e BaianaConjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e Baiana
 
Revoluções inglesas
Revoluções inglesasRevoluções inglesas
Revoluções inglesas
 
Imperialismo- Era dos Impérios.
Imperialismo- Era dos Impérios.Imperialismo- Era dos Impérios.
Imperialismo- Era dos Impérios.
 
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASILEMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
 
Segunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialSegunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrial
 
Revoluções inglesas
Revoluções inglesasRevoluções inglesas
Revoluções inglesas
 
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
 
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesasBrasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
 
Independência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na AméricaIndependência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na América
 
Das Revoluções Inglesa à Revolução Industrial
Das Revoluções Inglesa à Revolução IndustrialDas Revoluções Inglesa à Revolução Industrial
Das Revoluções Inglesa à Revolução Industrial
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Napoleão Bonaparte
Napoleão BonaparteNapoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
 
Independência da América Espanhola
Independência da América EspanholaIndependência da América Espanhola
Independência da América Espanhola
 
1 primeira guerra mundial
1   primeira guerra mundial 1   primeira guerra mundial
1 primeira guerra mundial
 
O Estado Moderno
O Estado ModernoO Estado Moderno
O Estado Moderno
 
Monarquias nacionais
Monarquias nacionaisMonarquias nacionais
Monarquias nacionais
 

Destaque

Antiguidade oriental mesopotâmia 1
Antiguidade oriental   mesopotâmia 1Antiguidade oriental   mesopotâmia 1
Antiguidade oriental mesopotâmia 1Fatima Freitas
 
Independência dos eua
Independência dos euaIndependência dos eua
Independência dos euaFatima Freitas
 
Brasil democrático (1945 1964)
Brasil democrático (1945 1964)Brasil democrático (1945 1964)
Brasil democrático (1945 1964)Fatima Freitas
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilFatima Freitas
 
Direitos étnicos e raciais
Direitos étnicos e raciaisDireitos étnicos e raciais
Direitos étnicos e raciaisFatima Freitas
 
Slides a revolução industrial 2º. ano
Slides a revolução industrial   2º. anoSlides a revolução industrial   2º. ano
Slides a revolução industrial 2º. anoFatima Freitas
 
Revoltas no brasil colonial
Revoltas no brasil colonialRevoltas no brasil colonial
Revoltas no brasil colonialFatima Freitas
 
Era napoleônica
Era napoleônicaEra napoleônica
Era napoleônicaDenis Gasco
 
A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789Fatima Freitas
 
A primeira guerra mundial
A primeira guerra mundialA primeira guerra mundial
A primeira guerra mundialFatima Freitas
 
Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido  Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido Fatima Freitas
 
Revoltas do período regencial
Revoltas do período regencialRevoltas do período regencial
Revoltas do período regencialFatima Freitas
 

Destaque (20)

Era Napoleônica
Era NapoleônicaEra Napoleônica
Era Napoleônica
 
Oriente médio
Oriente médioOriente médio
Oriente médio
 
Antiguidade oriental mesopotâmia 1
Antiguidade oriental   mesopotâmia 1Antiguidade oriental   mesopotâmia 1
Antiguidade oriental mesopotâmia 1
 
Revolucao Industrial
Revolucao  Industrial   Revolucao  Industrial
Revolucao Industrial
 
Independência dos eua
Independência dos euaIndependência dos eua
Independência dos eua
 
Brasil democrático (1945 1964)
Brasil democrático (1945 1964)Brasil democrático (1945 1964)
Brasil democrático (1945 1964)
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Rio + 20
Rio + 20Rio + 20
Rio + 20
 
Direitos étnicos e raciais
Direitos étnicos e raciaisDireitos étnicos e raciais
Direitos étnicos e raciais
 
A contrarreforma
A contrarreformaA contrarreforma
A contrarreforma
 
Slides a revolução industrial 2º. ano
Slides a revolução industrial   2º. anoSlides a revolução industrial   2º. ano
Slides a revolução industrial 2º. ano
 
O EGITO ANTIGO
O EGITO ANTIGOO EGITO ANTIGO
O EGITO ANTIGO
 
Indígenas do brasil
Indígenas do brasilIndígenas do brasil
Indígenas do brasil
 
Revoltas no brasil colonial
Revoltas no brasil colonialRevoltas no brasil colonial
Revoltas no brasil colonial
 
Era napoleônica
Era napoleônicaEra napoleônica
Era napoleônica
 
A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789
 
A primeira guerra mundial
A primeira guerra mundialA primeira guerra mundial
A primeira guerra mundial
 
Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido  Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido
 
Revoltas do período regencial
Revoltas do período regencialRevoltas do período regencial
Revoltas do período regencial
 

Semelhante a A era napoleônica: do consulado ao império e queda

a era napolenica-.pptx
a era napolenica-.pptxa era napolenica-.pptx
a era napolenica-.pptxocg50
 
A era napoleônica 2012
A era napoleônica   2012A era napoleônica   2012
A era napoleônica 2012historiando
 
A era napoleônica 2013
A era napoleônica   2013A era napoleônica   2013
A era napoleônica 2013historiando
 
Era napoleônica primavera dos povos
Era napoleônica   primavera dos povosEra napoleônica   primavera dos povos
Era napoleônica primavera dos povosOsmar Oliver
 
Era napoleonica 2013
Era napoleonica 2013Era napoleonica 2013
Era napoleonica 2013Isabel Aguiar
 
Revolução francesa e o governo napoleônico luis augusto e joao vitor fernande...
Revolução francesa e o governo napoleônico luis augusto e joao vitor fernande...Revolução francesa e o governo napoleônico luis augusto e joao vitor fernande...
Revolução francesa e o governo napoleônico luis augusto e joao vitor fernande...alunoitv
 
Revolução francesa e Era Napoleônica
Revolução francesa e Era NapoleônicaRevolução francesa e Era Napoleônica
Revolução francesa e Era Napoleônicaalunoitv
 
Europa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparte
Europa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparteEuropa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparte
Europa antes-e-depois-de-napoleão-bonapartealvaro0015
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônicaWellersonln
 
Revolução francesa 8° b
Revolução francesa 8° bRevolução francesa 8° b
Revolução francesa 8° balunoitv
 

Semelhante a A era napoleônica: do consulado ao império e queda (20)

a era napolenica-.pptx
a era napolenica-.pptxa era napolenica-.pptx
a era napolenica-.pptx
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A era napoleônica 2014
A era napoleônica   2014A era napoleônica   2014
A era napoleônica 2014
 
A era napoleônica 2012
A era napoleônica   2012A era napoleônica   2012
A era napoleônica 2012
 
A era napoleônica 2013
A era napoleônica   2013A era napoleônica   2013
A era napoleônica 2013
 
Era napoleonica
Era napoleonicaEra napoleonica
Era napoleonica
 
Era napoleônica
Era napoleônicaEra napoleônica
Era napoleônica
 
Era napoleônica primavera dos povos
Era napoleônica   primavera dos povosEra napoleônica   primavera dos povos
Era napoleônica primavera dos povos
 
Era napoleonica 2013
Era napoleonica 2013Era napoleonica 2013
Era napoleonica 2013
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônica
 
Era napoleônica
Era napoleônica Era napoleônica
Era napoleônica
 
Revolução francesa e o governo napoleônico luis augusto e joao vitor fernande...
Revolução francesa e o governo napoleônico luis augusto e joao vitor fernande...Revolução francesa e o governo napoleônico luis augusto e joao vitor fernande...
Revolução francesa e o governo napoleônico luis augusto e joao vitor fernande...
 
Revolução francesa e Era Napoleônica
Revolução francesa e Era NapoleônicaRevolução francesa e Era Napoleônica
Revolução francesa e Era Napoleônica
 
Europa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparte
Europa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparteEuropa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparte
Europa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparte
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônica
 
Periodo napoleonico
Periodo napoleonicoPeriodo napoleonico
Periodo napoleonico
 
O período napoleônico
O período napoleônicoO período napoleônico
O período napoleônico
 
Revolução francesa 8° b
Revolução francesa 8° bRevolução francesa 8° b
Revolução francesa 8° b
 
ERA NAPOLEÔNICA
ERA NAPOLEÔNICAERA NAPOLEÔNICA
ERA NAPOLEÔNICA
 

Mais de Fatima Freitas

Mais de Fatima Freitas (15)

Mato grosso do sul
Mato grosso do sulMato grosso do sul
Mato grosso do sul
 
Problemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanosProblemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanos
 
Guerra da coreia
Guerra da coreiaGuerra da coreia
Guerra da coreia
 
Revolução chinesa
Revolução chinesaRevolução chinesa
Revolução chinesa
 
Relevo brasileiro
Relevo brasileiroRelevo brasileiro
Relevo brasileiro
 
Clima do brasil
Clima do brasilClima do brasil
Clima do brasil
 
áGuas oceanicas e mares
áGuas oceanicas e maresáGuas oceanicas e mares
áGuas oceanicas e mares
 
Problemas ambientais
Problemas ambientaisProblemas ambientais
Problemas ambientais
 
Paisagens naturais do planeta
Paisagens naturais do planetaPaisagens naturais do planeta
Paisagens naturais do planeta
 
As paisagens vegetais do brasil
As paisagens vegetais do brasilAs paisagens vegetais do brasil
As paisagens vegetais do brasil
 
A escravidão no brasil colônia
A escravidão no brasil colôniaA escravidão no brasil colônia
A escravidão no brasil colônia
 
Atividade2,1
Atividade2,1Atividade2,1
Atividade2,1
 
O método das ciencias da natureza
O método das ciencias da naturezaO método das ciencias da natureza
O método das ciencias da natureza
 
Pré História
Pré   História Pré   História
Pré História
 
Brasil colonial
Brasil colonial Brasil colonial
Brasil colonial
 

Último

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 

Último (20)

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 

A era napoleônica: do consulado ao império e queda

  • 1. A ERA NAPOLEÔNICA Profª. – Fatima Ap. de Freitas
  • 2. 1799 CONSULADO 1804 IMPÉRIO Governo dos Cem Dias 1814 1815 FASES DO GOVERNO DE NAPOLEÃO
  • 3. CONSULADO – 1799 a 1804 • Ao assumir o poder com um golpe de Estado, Napoleão prometeu aos franceses transformar a França na maior potência mundial. • Órgão executivo formado por três cônsules chefiando o poder executivo ( Napoleão, Roger e Sieyés), quem comandava o governo era Napoleão, eleito primeiro cônsul. • Ele comandava o exército, nomeava os membros da administração, propunha leis e conduzia a política externa. • Os grandes financistas, industriais e comerciantes consolidaram-se como grupo dirigente da França. • Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade da época da revolução foram suprimidos. • As oposições foram aniquiladas por meio de uma severa censura à imprensa e da ação violenta dos órgãos policiais.
  • 5. • Esse período foi marcado pela recuperação econômica e pela reorganização jurídica e administrativa na França. Vejamos:  Centralização da administração nomeando funcionários de sua confiança;  Implanta o CÓDIGO CIVIL em 1804, que defendia a liberdade individual, a igualdade de todos perante a lei, o respeito à propriedade privada e o matrimônio civil separado do religioso;  ANISTIA aos conspiradores;  Cria o Banco da França em 1800 para fortalecer a economia;  Taxação de produtos importados e estimulou a produção e o comércio franceses (protecionismo);  Reorganização do ensino com o objetivo da formação de cidadãos capazes de servir ao Estado;  Restabelece relações com a Igreja Católica Católica, abalada pela revolução através de um acordo chamado “Concordata” (1801) onde o papa aceitava o confisco dos bens da Igreja, e o Estado amparava o clero e reconhecia o catolicismo como religião oficial.  Mantém a Reforma Agrária no campo;  Expansão imperial com as GUERRAS
  • 6. FASE DO IMPÉRIO (1804 – 1814) Observe a coroa de louros dourados e o título de imperador evocavam o esplendor de Roma Antiga - Obra de Dominique Ingres, 1806.
  • 7. FASE DO IMPÉRIO (1804- • Apoiado pela elite, Napoleão foi proclamado “cônsul vitalício” em 1802, tendo o direito de indicar seu sucessor. • Napoleão e o grupo político mobilizaram a opinião pública para implantarem o império. • Em 1804 através de um plebiscito, 60% dos votantes confirmaram a monarquia e indicaram Napoleão como imperador. • Em 2 de dezembro de 1804, Napoleão foi coroado imperador na Catedral de Notre Dame. • O papa Pio VII foi até Paris para coroar o imperador, e num gesto inesperado, Napoleão retirou a coroa das mãos do papa e ele próprio se coroou. • Este gesto significava que não admitia autoridade superior a si mesmo.
  • 9. • Em seguida coroou sua esposa Josefina, imperatriz. • Bonaparte conferiu títulos de nobreza a seus familiares, nomeando-os para altos cargos públicos. • Formou uma nova corte com os membros da alta elite militar, alta burguesia e antiga nobreza. • Como símbolo do poder do império, construíram-se grandes monumentos como o “Arco do triunfo”, inspirado na arquitetura romana.
  • 11. EXPANSÃO MILITAR • Napoleão empreendeu uma série de guerras para expandir o domínio francês. • O exército foi fortalecido em armas e soldados, tornando-se o mais poderoso da Europa na época. • O fortalecimento francês representava uma concorrência para os ingleses, além disso o exemplo revolucionário francês poderia influir nos países de regimes absolutistas. • Diplomatas ingleses empenharam-se em formar coligações internacionais contra o novo governo francês.
  • 12. • A primeira coligação reuniu tropas da Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia. • Em outubro de 1805, Napoleão tenta invadir a Inglaterra, mas os franceses foram derrotados na “Batalha de Trafalgar” depois de seis horas de combate naval. • Recuperados da derrota, Napoleão conseguiu sucessivas vitórias sobre seus inimigos vencendo a Batalha de Austerlitz, em 1805 na Áustria, na Prússia em 1806 e contra a Rússia em 1807. • Bonaparte com o intuito de prejudicar economicamente a Inglaterra, decretou em 1806 o Bloqueio Continental, onde todos os países europeus teriam de fechar seus portos ao comércio inglês. • Os países que desobedecessem seriam invadidos por seus exércitos. • Observe o mapa do bloqueio.
  • 13. BATALHA NAVAL DE TRAFALGAR BATALHA DE AUSTERLITZ
  • 14.
  • 15. • Desde 1810, a política militarista de Napoleão vinha sendo contestada pela população. • Milhares de pessoas lamentavam a morte de familiares nas guerras e fora da França, as invasões provocavam reações nacionalistas. • No plano econômico, o bloqueio continental foi ineficaz, pois vários países furaram o bloqueio, já que a França não possuía uma economia que reabastecesse o mercado. • A falta de produtos estimulava o contrabando, o que aumentava gradativamente os preços. • Como o czar Alexandre I da Rússia furou o bloqueio, Napoleão decidiu invadi-la em 1812 com um exército de 600 mil homens e 180 mil cavalos. • A campanha foi um fracasso, pois as tropas francesas foram batidas pelo rigoroso inverno, cansaço e frio.
  • 17. • Diante das adversidades, Napoleão foi obrigado a retornar, mas a maioria dos soldados morreu na viagem de volta – segundo alguns analistas chegaram apenas 40 mil dos 600 mil que partiram, famintos e esfarrapados a Paris. • Essa desastrosa campanha contra a Rússia, estimulou a segunda coligação: Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia, invadiram Paris em 6 de abril de 1814. • Napoleão foi derrubado do poder e enviado para a ilha de Elba, no mar Mediterrâneo. • O trono foi entregue a Luís XVIII, irmão de Luís XVII, da dinastia dos Bourbons, o rei que fora guilhotinado pelos revolucionários. O desastre na campanha da Rússia
  • 18. O GOVERNO DOS CEM DIAS • Ciente da insatisfação popular, em março de 1815, Napoleão foge do exílio e conseguiu regressar à França. • Foi aclamado pela população e pelas tropas, retornando ao poder. • Rússia, Prússia e Inglaterra uniram-se na 3ª. Coligação, e em junho de 1815, o imperador foi definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica, após permanecer cem dias no governo. • Bonaparte fez planos de fugir para a América, mas encontrou a costa fortemente vigiada pelos inimigos. • Foi capturado pelos ingleses e encaminhado para a Ilha de Santa Helena, no meio do Oceano Atlântico, sob forte vigilância da Inglaterra. • Lá permaneceu com sua corte até sua morte em 1821. • Foi enterrado na Ilha de Santa Helena.
  • 19. BATALHA FINAL DE WATERLOO
  • 20. ILHA DE SANTA HELENA – último exílio de Napoleão
  • 21. Cerca de 20 anos após sua morte, os restos mortais de Napoleão foi conduzido para Paris, num enorme cortejo fúnebre.
  • 22. O CONGRESSO DE VIENA • Em 1814, Áustria, Prússia, Inglaterra e Rússia, entre outros, reuniram-se no Congresso de Viena. • O objetivo básico desse congresso era o de restabelecer o antigo perfil geopolítico do continente europeu respeitando os interesses dos países vencedores na guerra contra Bonaparte. • O governo francês teve de submeter a uma série de imposições como o pagamento de indenização de 700 milhões de francos aos vencedores, em razão dos prejuízos de guerra.
  • 23. Principais diretrizes do Congresso • Restauração: retorno da situação política européia de 1792, restabelecendo os domínios territoriais antes da Revolução; • Legitimidade: devolução do governo de cada país aos herdeiros das antigas monarquias; • Solidariedade: aliança política entre as monarquias européias tradicionais com o objetivo de reprimir a onda liberal e democrática com a Revolução francesa e as guerras napoleônicas.
  • 24. A SANTA ALIANÇA • Em Viena, os representantes da Áustria, Prússia, E Rússia, criaram a Santa Aliança, um pacto militar que assegurava as nações participantes o direito de intervir em países para reconduzir ao poder governantes destituídos por revoluções liberais na Europa. • O objetivo desse pacto era conter a qualquer preço os movimentos nacionalistas, surgidos após a derrota de Napoleão. • Ela propunha reprimir os movimentos de emancipação das colônias americanas contra suas metrópoles europeias.
  • 25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Saber e Fazer História – Gilberto Cotrim História Novo Olhar – Marco Pellegrini SUGESTÕES DE FILMES  O Conde de Monte Cristo Napoleão Maria Antonieta Desirée