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Antifúngicos
Discente: Eder D. M. P.
Roteiro da Aula
Classificação
dos Fungos
Patogenia
Tipos de
infecções
fúngicas
1 2 3 4
Classes de
fármacos
5
Mecanismos
de ação dos
antifúngicos
Quem são os Fungos?
• Eucariotos;
• Ausentes de mobilidade;
• Aproximadamente 100 mil espécies catalogadas;
• 50 espécies patogênicas.
Classificação dos Fungos
• Bolores ou Fungos Filamentosos: apresentados
em micélios contendo hífas septadas ou
aseptadas (cenocítica);
 Multicelular
Classificação dos Fungos
• Leveduras;
 Unicelular
Classificação dos Fungos
• Fungos Dimórficos;
 Podem se apresentar em forma de Bolores ou Leveduras
Patogenia dos Fungos
• Adesão;
• Colonização de superfície;
• Tecidos profundos;
• Circulação sistêmica.
Tipos de infecções
• Superficiais;
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• Subcutâneas;
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 Pacientes em UTI, imunodeprimidos, sob uso de antibióticos
de amplo espectro.
O antifúngico ideal!
• Amplo espectro;
• Alta penetração nos tecidos;
• Baixa toxicidade;
• Múltiplas vias de administração;
• Baixo custo;
• Isento de mecanismos de resistência.
Contexto histórico
Classes de Fármacos
• Quais os alvos farmacológicos possíveis?
Inibidores da síntese de ácidos
nucleicos
• Flucitosina
 Vias de administração: Oral e IV;
 Alta penetração no trato urogenital;
 Baixa ligação da molécula à proteínas;
 Meia-vida: 3~5h;
 Contraindicações: gravidas, crianças e pacientes com IRC;
 Efeitos adversos: náuseas, vômitos, diarreia, anorexia, leucopenia,
transtornos intestinais e hepáticos.
Formula
estrutural
da
Flucitosina
Mecanismo de ação da Flucitosina
Inibidores da mitose dos fungos
• Griseofulvina
 Vias de administração: Oral e tópica;
 Acumula-se às células precursoras de queratina;
 Bastante insolúvel (absorção favorecida por alimentos gordurosos);
 Meia-vida: 9~24h;
 Tratamento de média a longa duração;
 Efetiva apenas contra os bolores;
 Contraindicações: gravidas, crianças de até 2 anos, pacientes com lúpus
eritematoso ou com problemas hepáticos;
 Efeitos adversos: cefaleia, insônia, letargia, vertigem, hepatotoxicidade e
leucopenia;
 Interações: etanol, varfarina, barbitúricos, contraceptivos orais.
Formula estrutural da Griseofulvina
Mecanismo de ação da
Griseofulvina
Inibidores da síntese do Ergosterol
• Alilaminas;
• Benzilaminas;
• Imidazólicos;
• Triazólicos.
Formula estrutural do Ergosterol
Aminas
• Terbinafina (alilamina)
 Vias de administração: Oral e tópica;
 Ligam-se fortemente à proteínas plasmáticas;
 Bastante lipofílico;
 Meia-vida: ~300h;
 Biodisponibilidade: ~40%;
 Amplo espectro (onicomicoses);
 Contraindicações: gravidas, crianças de até 2 anos e pacientes com problemas
hepáticos;
 Efeitos adversos: diarreia, cefaleia, vertigem, anorexia, hepatotoxicidade e
neutropenia;
 Interações: cimetidina e rifampicina.
Formula estrutural da Terbinafina
Aminas
• Butenafina (benzilamina) e Naftifina (alilamina)
 Via de administração: Tópica;
 Mecanismo da Terbinafina;
 Amplo espectro (micoses superficiais);
 Contraindicações: alérgicos;
 Efeitos adversos: raros;
Formula estrutural da Naftifina
Formula estrutural da Butenafina
Imidazóis
 Cetoconazol (oral sob condição de pH necessariamente
ácido e tópico)
 Efeitos adversos: distúrbios gastrointestinais, inibição da síntese
de hormônios esteroides;
 Interações: Rifampicina, antiácidos, bloqueadores H2.
 Clotrimazol, Miconazol, Econazol, Butoconazol,
Oxiconazol, Sertaconazol e Sulconazol. (tópicos).
Formula estrutural do Cetoconazol
Triazóis
 Itraconazol (oral e IV)
 Potente;
 Meia-vida: ~36h;
 Efeitos adversos: cefaléia, vertigem,
hepatotoxicidade.
 Fluconazol (oral, IV e tópico)
 O mais utilizado do triazóis;
 Alta biodisponibilidade;
 Meia-vida: ~25h;
 Passa pela barreira hematoencefálica
e 90% chega inalterado ao trato
urinário;
 Efeitos adversos: raros.
 Posaconazol (oral)
 Voriconazol (oral e
parenteral)
 Terconazol (tópico)
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testes)
Formula estrutural do Fluconazol
Inibidores da síntese do Ergosterol
Mecanismo de ação dos inibidores
da síntese do Ergosterol
Inibidores da estabilidade da membrana
celular dos Fungos (Polienos)
• Anfotericina-B (IV)
• Nistatina (tópico)
 Estrutura extremamente semelhante à da
Anfotericina-B;
 Terapêutica da candidíase;
 Não sofre absorção sistêmica;
 Efeitos adversos: raros.
 Altamente lipofílica;
 Alta biodisponibilidade;
 Efeitos adversos: tempestade de citocinas,
toxicidade renal e anemia;
Inibidores da estabilidade da membrana
celular dos Fungos (Polienos)
• Natamicina (tópico ocular)
Natamicina
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 Terapêutica da candidíase;
 Efeitos adversos: raros.
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 Recente no mercado;
 Terapêutica da candidíase esofágica;
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 Terapêutica da candidíase esofágica
e a candidemia;
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na presença de insuficiência renal;
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fenitoína, rifampicina, carbamazepina
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a candidemia;
Mecanismo de ação
• Inibição da síntese de Beta-glicanos
• > A célula fica suscptível a estresses osmóticos
• > Lise osmótica = Morte.
Obrigado!
Referências
• GOLAN, D.E. et al. Princípios de Farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 2ª Ed.
• BRUNTON, L.L.; KNOLLMAN, B.C.; CHABNER, B.A. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman
& Gilman. 12ª Ed., McGraw-Hill, 2012.
• RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

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  • 2. Roteiro da Aula Classificação dos Fungos Patogenia Tipos de infecções fúngicas 1 2 3 4 Classes de fármacos 5 Mecanismos de ação dos antifúngicos
  • 3. Quem são os Fungos? • Eucariotos; • Ausentes de mobilidade; • Aproximadamente 100 mil espécies catalogadas; • 50 espécies patogênicas.
  • 4. Classificação dos Fungos • Bolores ou Fungos Filamentosos: apresentados em micélios contendo hífas septadas ou aseptadas (cenocítica);  Multicelular
  • 5. Classificação dos Fungos • Leveduras;  Unicelular
  • 6. Classificação dos Fungos • Fungos Dimórficos;  Podem se apresentar em forma de Bolores ou Leveduras
  • 7. Patogenia dos Fungos • Adesão; • Colonização de superfície; • Tecidos profundos; • Circulação sistêmica.
  • 8. Tipos de infecções • Superficiais; • Cutâneas; • Subcutâneas; • Sistêmicas;  Pacientes em UTI, imunodeprimidos, sob uso de antibióticos de amplo espectro.
  • 9. O antifúngico ideal! • Amplo espectro; • Alta penetração nos tecidos; • Baixa toxicidade; • Múltiplas vias de administração; • Baixo custo; • Isento de mecanismos de resistência.
  • 11. Classes de Fármacos • Quais os alvos farmacológicos possíveis?
  • 12. Inibidores da síntese de ácidos nucleicos • Flucitosina  Vias de administração: Oral e IV;  Alta penetração no trato urogenital;  Baixa ligação da molécula à proteínas;  Meia-vida: 3~5h;  Contraindicações: gravidas, crianças e pacientes com IRC;  Efeitos adversos: náuseas, vômitos, diarreia, anorexia, leucopenia, transtornos intestinais e hepáticos. Formula estrutural da Flucitosina
  • 13. Mecanismo de ação da Flucitosina
  • 14. Inibidores da mitose dos fungos • Griseofulvina  Vias de administração: Oral e tópica;  Acumula-se às células precursoras de queratina;  Bastante insolúvel (absorção favorecida por alimentos gordurosos);  Meia-vida: 9~24h;  Tratamento de média a longa duração;  Efetiva apenas contra os bolores;  Contraindicações: gravidas, crianças de até 2 anos, pacientes com lúpus eritematoso ou com problemas hepáticos;  Efeitos adversos: cefaleia, insônia, letargia, vertigem, hepatotoxicidade e leucopenia;  Interações: etanol, varfarina, barbitúricos, contraceptivos orais. Formula estrutural da Griseofulvina
  • 15. Mecanismo de ação da Griseofulvina
  • 16. Inibidores da síntese do Ergosterol • Alilaminas; • Benzilaminas; • Imidazólicos; • Triazólicos. Formula estrutural do Ergosterol
  • 17. Aminas • Terbinafina (alilamina)  Vias de administração: Oral e tópica;  Ligam-se fortemente à proteínas plasmáticas;  Bastante lipofílico;  Meia-vida: ~300h;  Biodisponibilidade: ~40%;  Amplo espectro (onicomicoses);  Contraindicações: gravidas, crianças de até 2 anos e pacientes com problemas hepáticos;  Efeitos adversos: diarreia, cefaleia, vertigem, anorexia, hepatotoxicidade e neutropenia;  Interações: cimetidina e rifampicina. Formula estrutural da Terbinafina
  • 18. Aminas • Butenafina (benzilamina) e Naftifina (alilamina)  Via de administração: Tópica;  Mecanismo da Terbinafina;  Amplo espectro (micoses superficiais);  Contraindicações: alérgicos;  Efeitos adversos: raros; Formula estrutural da Naftifina Formula estrutural da Butenafina
  • 19. Imidazóis  Cetoconazol (oral sob condição de pH necessariamente ácido e tópico)  Efeitos adversos: distúrbios gastrointestinais, inibição da síntese de hormônios esteroides;  Interações: Rifampicina, antiácidos, bloqueadores H2.  Clotrimazol, Miconazol, Econazol, Butoconazol, Oxiconazol, Sertaconazol e Sulconazol. (tópicos). Formula estrutural do Cetoconazol
  • 20. Triazóis  Itraconazol (oral e IV)  Potente;  Meia-vida: ~36h;  Efeitos adversos: cefaléia, vertigem, hepatotoxicidade.  Fluconazol (oral, IV e tópico)  O mais utilizado do triazóis;  Alta biodisponibilidade;  Meia-vida: ~25h;  Passa pela barreira hematoencefálica e 90% chega inalterado ao trato urinário;  Efeitos adversos: raros.  Posaconazol (oral)  Voriconazol (oral e parenteral)  Terconazol (tópico)  Ravuconazol (fase de testes) Formula estrutural do Fluconazol
  • 21. Inibidores da síntese do Ergosterol
  • 22. Mecanismo de ação dos inibidores da síntese do Ergosterol
  • 23. Inibidores da estabilidade da membrana celular dos Fungos (Polienos) • Anfotericina-B (IV) • Nistatina (tópico)  Estrutura extremamente semelhante à da Anfotericina-B;  Terapêutica da candidíase;  Não sofre absorção sistêmica;  Efeitos adversos: raros.  Altamente lipofílica;  Alta biodisponibilidade;  Efeitos adversos: tempestade de citocinas, toxicidade renal e anemia;
  • 24. Inibidores da estabilidade da membrana celular dos Fungos (Polienos) • Natamicina (tópico ocular) Natamicina • Candicidina (tópico)  Terapêutica da candidíase;  Efeitos adversos: raros.  Efeitos adversos: raros.
  • 25. Mecanismo de ação dos Polienos • Ligação ao Ergosterol • > Perda da função do Ergosterol • > Alteração da permeabilidade da membrana • > Extravasamento de constituintes celulares essenciais • > Morte.
  • 26. Inibidores da síntese da parede celular (Equinicandinas) • Caspofungina (IV) • Micafungina (IV)  Recente no mercado;  Terapêutica da candidíase esofágica;  Profilaxia antimicótica em receptores de transplantes de células tronco.  Alta ligação à proteínas plasmáticas;  Metabolismo hepático;  Meia-vida: 9~10h;  Terapêutica da candidíase esofágica e a candidemia;  Não necessita de ajuste da dose na presença de insuficiência renal;  Necessita de ajuste para pacientes com disfunção hepática;  Interações: nelfinavir, efavirenz, fenitoína, rifampicina, carbamazepina ou dexametasona. • Anidulafungina; (IV)  Terapêutica da candidíase esofágica e a candidemia;
  • 27. Mecanismo de ação • Inibição da síntese de Beta-glicanos • > A célula fica suscptível a estresses osmóticos • > Lise osmótica = Morte.
  • 28.
  • 30. Referências • GOLAN, D.E. et al. Princípios de Farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 2ª Ed. • BRUNTON, L.L.; KNOLLMAN, B.C.; CHABNER, B.A. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12ª Ed., McGraw-Hill, 2012. • RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.