2. Doenças Fúngicas- Dermatofitose
• Infecção das camadas superficiais e
queratinizadas da pele e seus apêndices
(pêlo; pele; unhas)
• Provocado por Microsporum (Microsporum canis;
Microsporum gypseum ); Trycophyton
(Trichophyton mentagrophytes) ; Epidermophyton
• Diagnostico:
• Lâmpada de wood
• Cultura
• Observação directa ao microscópio
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3. Doenças Fúngicas- Dermatofitose
• A dermatofitose ou tinha, é uma zoonose
disseminada por todo o mundo. Está
normalmente associada a locais de grande
densidade animal (canis, gatis, biotérios,
explorações de bovinos e cuniculturas).
• As infecções, raramente letais, causam, no
entanto, grandes perdas económicas (em
tratamentos, aumento dos índices de conversão
e perda da qualidade dos produtos finais)
(Discutida mais em promenor nas zoonoses)
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4. Infecções Fúngicas Multissistémicas
Criptococose
• Cryptococcus neoformans (levedura extracelular,
de cápsula espessa, que se reproduz por
gemulação)
• Via de transmissão: inalação
• Manifestações pulmonares e nasais; SNC também
pode ser afetado por extensão direta, através da
placa cribiforme da cavidade nasal
• Estado de portador assintomático
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5. Infecções Fúngicas Multissistémicas
Criptococose
• Infecção fúngica sistémica mais comum em gatos
• Sinais clínicos:
• Infecção da cavidade nasal – espirros, roncos,
estertores e rinorreia (uni ou bilateral; serosa a
mucopurulenta; pode conter sangue)
• Lesão granulomatosa, extrusão das narinas
externas, deformidade facial sobre a ponta do
nariz, lesões ulcerativas no plano nasal
• Linfadenopatia mandibular (maioria dos gatos
com rinite)
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6. Infecções Fúngicas Multissistémicas
Criptococose
• Sinais clínicos:
• Pequenas massas cutâneas ou subcutâneas (< 1
cm), simples ou múltiplas
• Uveíte anterior, coriorretinite, neurite óptica (em
associação com infecção ocular)
• Meningoencefalite focal ou difusa ou formação de
granuloma focal (depressão, alt. comportamento,
convulsões, cegueira, marcha em círculos, ataxia,
perda de olfato e paresia), também pode ocorrer
doença vestibular periférica
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7. Infecções Fúngicas Multissistémicas
Criptococose
• Tratamento:
• Anfotericina B, cetoconazol, itraconazol e
fluconazol
• Manter medicação até 1 a 2 meses após a
resolução prévia da doença clínica
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8. Infecções Fúngicas Multissistémicas
Histoplasmose
• Histoplasma capsulatum (fungo dimórfico e
saprófita, encontrado no solo)
• Concentra-se mais em solo contaminado com
excrementos de aves ou morcegos
• São encontrados no meio ambiente microconídeos
e macroconídeos de fase micelar
• No hospedeiro vertebrado, a fase de levedura é
encontrada no citoplasma de fagócitos
mononucleares
• Imunosupressão pode predispor a infecção clínica
em cães e gatos
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9. Infecções Fúngicas Multissistémicas
Histoplasmose
• Ingestão ou inalação de microconídeos do meio
ambiente
• inflamação granulomatosa resulta em orgãos
persitentemente infectados e nos sinais clínicos da
doença
• Doença disseminada comum em gatos
• Sinais clínicos:
• Infec. Subclínica
• Infec. Pulmonar
• Infec. Disseminada
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10. Infecções Fúngicas Multissistémicas
Histoplasmose
• Sinais clínicos em cães:
• Anorexia
• Febre
• Depressão
• Perda de peso
• Tosse, dispneia, aumento dos sons
brocovesiculares, sibilos respiratórios
• Diarreia
• Claudicação
• Mucosas pálidas
• Hepatomegália, esplenomegália
• Icterícia
• Ascite
• Linfadenopatia intra-abdominal e hilar
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12. Infecções Fúngicas Multissistémicas
Histoplasmose
• Sinais clínicos em gatos:
• Gatos infectados aparentemente normais ou
desenvolvem doença disseminada
• depressão, perda de peso, anorexia,
claudicação e dispneia, febre, mucosas
pálidas, sons pulmonares anormais, erosões
ou úlceras orais, linfadenopatia periférica ou
visceral, icterícia, hepatomegália, nódulos na
pele
• Conjuntivite, corioretinite, descolamento da
retina ou neurite óptica
• Pode existir co-infecção ccom o vírus FeLV
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13. Infecções Fúngicas Multissistémicas
Histoplasmose
• Diagnóstico:
• Alterações clinicopatológicas
• Radiografia
• Detecção de anticorpos circulantes no soro (
sensibilidade e especificidade baixas)
• Demonstração do organismo por citologia,
ensaio de antigéneo, ou biópsia e cultura
(diagnóstico definitivo)
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14. Infecções Fúngicas Multissistémicas
Histoplasmose
• Tratamento:
• Itraconazol (60 a 90 dias ou até 1 mês após
desaparecimento da sintomatologia clínica)
• Doença pulmonar em cães tem bom prognóstico
• Doença disseminada tem mau prognóstico
• Prevenção:
• Evitar solos potencialmente contaminados
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15. Doenças Fúngicas em Animais
de Produção
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16. ASPERGILOSE - Aves
• Etiologia: Aspergillus fumigatus.
• Pode causar grande mortalidade nos pintos.
• Contaminação é horizontal e pode ocorrer durante a
eclosão dos ovos, nos ninhos, nas incubadoras,
cama e alimentos.
• SINTOMAS: dispneia, depressão e emaciação,
paresia posterior e fraqueza, morte do pintos.
• Profilaxia:
• Evitar fungos nas instalações e ração ou cereais de
alimentação.
• Ração dentro do prazo de validade
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