O documento discute demências e a Doença de Alzheimer especificamente. Resume os principais pontos sobre a epidemiologia, genética, estágios clínicos, diagnóstico e tratamento da Doença de Alzheimer.
O conceito de demência vem sofrendo reformulações com a evolução da Medicina à medida que novas descobertas conduzem a modos de reagrupar paradigmas e abordagens dinâmicas visando à luz da ciência. Demência, compreendida como síndrome, exatamente pela possibilidade de ocorrer em muitas doenças ou condições patológicas, e baseia-se na presença de declínio cognitivo persistente, excluído confusão mental aguda.
O conceito de demência vem sofrendo reformulações com a evolução da Medicina à medida que novas descobertas conduzem a modos de reagrupar paradigmas e abordagens dinâmicas visando à luz da ciência. Demência, compreendida como síndrome, exatamente pela possibilidade de ocorrer em muitas doenças ou condições patológicas, e baseia-se na presença de declínio cognitivo persistente, excluído confusão mental aguda.
Doença de Alzheimer: diagnóstico e tratamentoadonems
Distúrbios de memória: diagnóstico diferencial e o tratamento na Doença de Alzheimer, pela geriatra, Dra. Jussimar Mendes de Aquino. Apresentação no Simpósio de Neurociência e Reabilitação 2008, em Campo Grande - MS, realizado pela Adone e Unepe.
Sintomas comportamentais e psicológicos na demência
Uma ampla gama de reações psicológicas, sintomas psiquiátricos e comportamentais, resultantes da demência
A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
Trabalho sobre a doença de Alzheimer para a disciplina de Biologia. Suas principais características, causas que podem prevalecer a doença, alimentos que podem ajudar a minimizar a demência, e curiosidades sobre a mesma.
Doença de Alzheimer: diagnóstico e tratamentoadonems
Distúrbios de memória: diagnóstico diferencial e o tratamento na Doença de Alzheimer, pela geriatra, Dra. Jussimar Mendes de Aquino. Apresentação no Simpósio de Neurociência e Reabilitação 2008, em Campo Grande - MS, realizado pela Adone e Unepe.
Sintomas comportamentais e psicológicos na demência
Uma ampla gama de reações psicológicas, sintomas psiquiátricos e comportamentais, resultantes da demência
A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
Trabalho sobre a doença de Alzheimer para a disciplina de Biologia. Suas principais características, causas que podem prevalecer a doença, alimentos que podem ajudar a minimizar a demência, e curiosidades sobre a mesma.
Causas da esquizofrenia; fatores e teorias biológicas; hipóteses químicas; teorias genéticas; subtipos de esquizofrenia.
Para saber mais acesse www.psiquiatraportoalegre.com.br
Dificuldade de aprendizagem: deficiência intelectual ou atraso cognitivo.Conceição Áquila
Seminário apresentado à disciplina de Psicologia da Educação.
O seminário trata as características de pessoas com deficiência intelectual e os profissionais que trabalham na área. Também aborda a atenção requerida por esse grupo em sua fase escolar e para sua interação com a sociedade.
A apresentação aborda uma introdução sobre os transtornos mentais orgânicas (demências e delirium), apresenta algumas abordagens diagnósticas e também terapêuticas não farmacológicas e tratamentos medicamentosos dos transtornos mentais orgânicos.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Demências
1. DEMÊNCIAS
Prof. Hélio Teive
Dr. Marcus V. Della Coletta
Disciplina de Neurologia
Serviço de Distúrbios Cognitivos
HC - UFPR
2. Demências
• Envelhecimento normal
- perda de funções cognitivas
- memória
- praxias
- linguagem (afasias /
agnosias)
- cálculo e atenção
- orientação T/E
3. Demências
• Conceito:
– Presença de déficit cognitivo,
demonstrado por perda de memória e
prejuízo da linguagem, praxia,
reconhecimento ou pensamento abstrato
– O prejuízo é crônico e progressivo e
resultou em declínio funcional
– O d e lirium foi excluído
4. Demências
• Epidemiologia:
– Cerca de 75% dos casos – Dça Alzheimer
– 15% - vascular
– 10% - outras causas
– Cerca de 4 milhões de pacientes nos EUA
– 9 milhões em 2030
5. Demências
• Epidemiologia:
– Dça de Alzheimer
Dça cerebral + comum da idade adulta
> 65 anos – pelo menos 10%
Prevalência duplica a cada 5 anos
Atinge cerca de 50% aos 85 anos
6. Demências
Doenças que Causam Demência
Doenças Degenerativas primárias Distúrbios Metabólicos
sintoma principal Doenças Sistêmicas
sintoma associado Intoxicações
Doenças Vasculares Cerebrais Carências Nutricionais
Doenças Infecciosas Doenças Autoimunes
Hidrocefalias Neoplasias
Doenças Desmielinizantes Traumatismo Craniano
Doenças Priônicas Estado Pós-anóxico
Epilepsia Doenças Psiquiátricas
8. Demências
Delirium
1. Mudança na cognição ou
desenvolvimento de distúrbio de
percepção, não explicado por demência
preexistente, estabelecida ou em
evolução.
9. Demências
Delirium
2. O distúrbio se desenvolveu em curto
período de tempo (geralmente horas a
dias), e tende a flutuar.
3. Há evidência de droga, doença aguda
ou distúrbio metabólico que poderia
explicar a alteração cognitiva.
10. Demências
Delirium
- o prejuízo cognitivo geralmente é
global, porém com início agudo
- Flutuação do nível de alerta é
característica
- Alucinações visuais e auditivas são
comuns e precoces
15. Demências
Hidrocefalia de Pressão Normal
déficit cognitivo
Tríade distúrbio de marcha
incontinência urinária
Diagnóstico: Tomografia
Punção lombar
Tratamento: DVP
16. Demências
Demência Vascular
Pacientes com história de :
HAS, dislipidemia, DM, doença
coronariana, doença vascular
periférica
Diagnóstico: 2 ou + : sinais focais; início
abrupto; em degraus ou relacionado a
AVC; TAC ou RNM com múltiplas
lesões vasculares
17.
18. Doença de Alzheimer
• Após 100 anos da 1ª descrição:
# Causa principal continua desconhecida
# Nenhuma teoria unificada dos achados
# “doença clássica” ou fenomenologia de
envelhecimento
# Sem testes diagnósticos in vivo
# Sem prevenção ou cura
19. Doença de Alzheimer
• Epidemiologia:
• 12 milhões de pacientes no mundo
• 20% dos >85 a com Alzheimer severo
• Prevalência de 47% em >85 a
• Discreto predomínio em mulheres
• História familiar (1º grau): > 23% a 48%
20. Doença de Alzheimer
• Epidemiologia:
• Idade - fator isolado mais importante
• Prevalência dobra a cada 5 a após os
65 a
• 10% da população > 65 a nos EUA
• 40% da população > 85 a
• Parece não aumentar aos 95 a.
22. Doença de Alzheimer
• Genética:
• 3% a 5% das DA - autossômico
dominante
• Resultado de mutações: 21,14 e 1
• Cromossomo 14: mais comum
• Famílias sem mutações - novos genes
23. Doença de Alzheimer
• Genética:
• Forma Aut Dom: precoces (30/40 a)
• Cromos 21: gene da APP
• Cromos 14 e 1: genes das Presenilinas
(PS1 e PS2)
• Proteínas transmembrana
24. Doença de Alzheimer
• Genética:
• Mutações: forma longa de Aβ amilóide
• Insolúvel e neurotóxica
• Sínd. Down (tris 21): manifestações
neuropatológicas entre os 30 e 40 a
• 97% das formas não apresentam
herança autos dominante
25. Doença de Alzheimer
• Genética:
• Cromossomos 19 e 12 ApoE4
• Crescimento e sinaptogênese
• ApoE4 - menor plasticidade
• Freqüência 20% na população geral
40% em DA
(Auguste D era e3/e3)
26. Doença de Alzheimer
• Quadro Clínico:
• Protótipo da demência amnésica
• Geralmente após os 65 anos
• Curso indolente
• Perda de memória: principal achado em
todo o curso da doença
• Dx - óbito: de 15 a 20 anos
27. Doença de Alzheimer
• Estágios iniciais:
• Repetições, esquecimento de nomes,
local de objetos pessoais.
• Déficit seletivo para eventos recentes
• Avaliação neuropsicológica pode
mostrar discretas alts em atenção,
nomeação e visuo-espaciais.
• Relativa independência
28. Doença de Alzheimer
• Estágio intermediário:
• Déficits em outros domínios: linguagem,
raciocínio, orientação espacial e
funções executivas.
• Atividades diárias - dificuldade cada
vez maior.
• A independência é gradualmente
perdida
29. Doença de Alzheimer
• Estágio intermediário:
• Alteração ciclo sono-vigília
• Piora comportamental (fim do dia)
• Perda de decoro e higiene
• Sintomas psiquiátricos: delírios,
halucinações, agitação.
• Dependência cada vez maior
30. Doença de Alzheimer
• Estágio final:
• Incontinência
• Não reconhece familiares
• Dificuldades com movimentação e
alimentação
• Piora importante de sintomas
comportamentais e cognitivos
31. Doença de Alzheimer
• Estágio final:
• Mioclonias, rigidez, hipomímia e
instabilidade de marcha tornam-se
cada vez mais intensos.
• A morte geralmente ocorre por morte
súbita ou decorrente de infecções.
33. Doença de Alzheimer
• Diagnóstico:
• Post-morten: Dx de certeza
• PRAD: Estado clínico em que um déficit
progressivo de memória e pelo menos de mais
um domínio cognitivo levam a um declínio
crônico nos funcionamentos social, profissional
e doméstico, na ausência de uma causa
identificável para demência. (APA - ANA)
34. Doença de Alzheimer
• Diagnóstico: ANA
• Guideline:
marcadores não devem ser usado no
diagnóstico de DA.
DX clínico e post-morten (centros): 90%.
35. Doença de Alzheimer
• Diagnóstico:
• Guideline:
DEPRESSÃO
DEFICIÊNCIA DE B12
HIPOTIREOIDISMO
36. Doença de Alzheimer
• Placas neuríticas (placas senis clássicas)
• Designa as placas que contém axônios
ou dendritos degenerados.
• Devidas a alterações de Aβ amilóide,
parte de proteína transmembrana (PPA).
• Neurotoxicidade para hipocampo e córtex
entorrinal.
• Específica, mas não determina gravidade
37. Doença de Alzheimer
• Emaranhados Neurofibrilares
• Composto principalmente de prot. Tau
e ubiquitina
• Fosforilação, acúmulo, ...
• Não é específico
• Fortemente relacionado com a
gravidade e rapidez de progressão
38. Doença de Alzheimer
• Tratamento:
• Mecanismo básico da sintomatologia:
perda neuronal de acetilcolina.
• Drogas aprovadas:
inibidores da colinesterase.
• Fases inicial e moderada - todos (ANA).
• Parar ou retardar a evolução dos
sintomas, discreta melhora.
39. Doença de Alzheimer
• Donepezil: FDA - 1996
• 1/2 vida: 70 horas
• Tomada única (5 a 10 mg)
• Sem alts hepáticas
• Sintomas colinérgicos - náusea, vômito
e diarréia (titulação lenta)
• Preservação das funções em até 1 ano
40. Doença de Alzheimer
• Rivastigmina: FDA 2000.
• ChEI e inibe a butirilcolinesterase (???)
• Sintomas colinérgicos - 30% a 40%
• Duas tomadas diárias (6 a 12 mg)
• Além de sintomas colinérgicos,
anorexia e perda de peso
41. Doença de Alzheimer
• Galantamina: 2001
• ChEI e modulador dos receptores
nicotínicos(importância não comprovada)
• Duas tomadas (16 a 24 mg)
• Estudos em andamento, efeitos
colaterais semelhantes com menor
intensidade com titulação lenta.
42. Doenças Priônicas
• Creutzfeld - Jacob
• CJDv
• Gerstmann-Strausler-Schenker
• Insônia Familiar Fatal
• Kuru
Infecciosa
Genética
Esporádica