2. Doença de Alzheimer
Representa cerca de 65% de todos os casos de demência
Incidência de 18% aos 85 anos de idade.
Presença do gene Apo E aumenta o risco de desenvolver a doença e a
taxa de progressão uma vez desenvolvida.
3. Doença de Alzheimer
Parentes de primeiro grau de pacientes com a doença apresentam
uma probabilidade quatro vezes maior de desenvolvê-la.
As características patológicas incluem aglomerados neurofibrilares e
placas amilióides. Os aglomerados têm predileção pelo hipocampo e
pelo córtex entorrinal.
5. Diagnóstico da DA
O Diagnóstico continua em grande parte
clínico. Os critérios incluem:
Déficits de memória predominantes (a
memória remota tende a ser preservada)
Sintomas corticais proeminentes, em
especial afasia, apraxia e agnosia
Distúrbios do planejamento, organização e
seqüênciamento
6. Diagnóstico da DA
Deterioração gradual a partir do nível prévio
de funcionamento
Exclusão de:
Delírio
Doença sistêmica (p. ex. hipotireodismo,
deficiência de vitamínica, infecção)
Outros distúrbios primários do SNC: Doença de
Parkinson, AVC, tumor (embora possam coexistir)
Depressão, esquizofrenia ou outro distúrbio do
eixo I (DSM-IV)
7. Tratamento farmacológico da DA
Inibidores de colinesterase
Há evidências de que a vitamina E
também pode retardar a progressão da
DA
8. Demência Frontotemporal
O início típico é na década dos 50 anos de idade,
antes da maioria dos casos de Doença de Alzheimer
As características patológicas registram inclusões
argirofílicas (corpúsculo de Pick), gliose astrocitária,
microvascuolização (espongiose) e atrofia nos lobos
frontal e temporal anterior
9. Demência Frontotemporal
Pelo menos três manifestações clínicas distintas foram descritas:
Variante frontal da DFT
Afasia progressiva não-fluente
Demência semântica
10. Variante frontal da DFT
Patologia desproporcional nos lobos frontais orbitomediais
Alterações da personalidade e do comportamento dominam o quadro
É característico os pacientes não estarem cientes dos déficits
Os pacientes mostram-se apáticos e desmotivados
11. Variante Frontal
Essa apatia e a falta de motivação podem manifestar-se por higiene
precária, falta de habilidades sociais, comportamento desinibido e
fala empobrecida
Outros pacientes podem exibir comportamentos estereotipados, como
armazenar coisas, hábitos alimentares estranhos e fixação oral
13. Afasia progressiva não-fluente
Atrofia peri-silviana dos lobos frontal e temporal e afasia não-fluente
correspondente
A linguagem é marcada por agramatismo, parafasia fonêmica (“lobo”
em vez de “bobo”) e anomia
Afasia semânticas estão ausentes
14. Afasia progressiva não-fluente
Os pacientes podem desenvolver personalidades e alterações
comportamentais semelhantes às variante frontal da DFT, mas em
geral isso ocorre mais tardiamente
Os pacientes também podem ficar disártricos ou mudos nos estágios
finais da doença
15. Afasia semântica
Atrofia do lobo temporal anterior
Os déficits de linguagem são essencialmente opostos aos dos
pacientes com afasia progressiva não-fluente
A linguagem é fluente, mas o conhecimento do significado das
palavras é ausente
16. Afasia semântica
Parafasias semânticas (“livro” em vez de
“história”) são comuns
Déficits de leitura e prosopagnosia
(incapacidade de reconhecer rostos
familiares) também são comuns
A memória está relativamente bem
preservada
Os pacientes desenvolvem distúrbios da
personalidade e do comportamento
característicos da DFT nos estágios finais