O documento discute planejamento e controle da produção na construção civil. Apresenta que um projeto de construção envolve atividades programadas para produzir uma mudança a partir de uma ideia ou necessidade, considerando fatores como tempo, custo e qualidade. Também aborda conceitos como desperdícios, fluxo e conversão na produção, e métodos de planejamento como o MIP.
2. É UMA SEQUÊNCIA DE
ATIVIDADES
PROGRAMADAS COM O
COMPROMISSO DE
FORNECER UM
RESULTADO QUE
PRODUZA UMA
MUDANÇA. O INÍCIO DE
UM PROJETO É EM UMA
IDEIA OU NECESSIDADE.
OS FATORES PRINCIPAIS
OU RESTRIÇÕES QUE
INFLUENCIAM UM
PROJETO SÃO O TEMPO
(PRAZO), CUSTO E A
QUALIDADE.
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3. O
EMPREENDIMENTO
DE
CONSTRUÇÃO
COMO
PROJETO
Tem início
Tem prazo
Tem restrições de custo
Tem restrições de
qualidade
É um produto novo
Pode ser uma atividade
de rotina, mas em novo
contexto
Envolve muitas variáveis
1. Necessidade
2. Formulação do
projeto
3. Planejamento
4. Processo de projeto e
engenharia
5. Processo de
construção
6. Uso
7. Descarte, conversão
ou manutenção
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6. PROJETO X OPERAÇÃO
Características Projeto Operação
Finalidade Criar Reproduzir
Duração Transitória Permanente
Atividade Inovadora Repetitiva
Equipe Multidisciplinar Funcional
Gerenciamento Pessoas Processos
Valoriza Diversidade Similaridade
Procura Eficácia Eficiência
Sincronização Difícil Fácil
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7. PROJETO DA CONSTRUÇÃO
PROJETO DO PRODUTO
Projetos estruturais
Projetos de instalações
Projetos de formas
Projetos de obra bruta
Projetos de impermeabilização
Projetos de instalações
PROJETO PARA PRODUÇÃO
Planejamento da produção
Projeto do canteiro de obras
Atividades de produção
Sistema de informação
Sistema de controle
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8. DECISÕES NA GESTÃO DE
PRODUÇÃO
• Projeto do sistema de produção
• Operação do sistema de produção
• Melhoria do sistema de produção
• Complexidade
• Informação de qualidade
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9. PLANEJAMENTO NA OBRA
Deve ser realizado no nível operacional utilizando-se de
informações coletadas diretamente no canteiro de obras.
Estas informações não são mantidas nos documentos ou
sistemas gerenciais tradicionais (ERP, orçamento ou
planejamento de atividades)
Novos métodos ou sistemas têm que ser utilizados que
sejam adequados à operação no canteiro de obras.
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10. PLANEJANDO DURANTE A EXECUÇÃO
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Planejar é um esforço contínuo durante toda a vida do
projeto
11. GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO
• O empreendimento deve ser gerenciado
como um projeto
• Prepara a produção
Projeto
• Os serviços devem ser gerenciados como
operação
• Controla a produção
Produção
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12. PROBLEMAS NA CONSTRUÇÃO
Podem ser classificados em duas grandes categorias:
• Problemas com o processo de construção
• Problemas com a representação do produto (o que é para ser
construído)
Ambos devem ser eficientes.
Os problemas com processo podem ser evitados com a filosofia
da construção enxuta.
Mas ainda há muitos problemas decorrentes da falta de
informação do produto.
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13. MODELO CONVENCIONAL DE
TRANSFORMAÇÃO
• O processo produtivo é a conversão de
entradas em saídas
• O processo de conversão pode ser dividido em
subprocessos
• O custo do processo total pode ser minimizado
pela minimização dos custos de cada
subprocesso
• O valor de saída de um processo é associado
com custos de entrada deste processo
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Koskela, 1992
14. MODELO DA CONSTRUÇÃO
ENXUTA
As atividades são uma soma de fluxos (atividades que não
agregam valor ao produto final) e conversão (atividades
que agregam valor)
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15. DESPERDÍCIO É
UM TIPO DE
TRABALHO QUE
GERA CUSTOS
MAS NÃO
AGREGA VALOR
AOS OLHOS DO
CLIENTE.
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• Necessário mas
sem qualquer valor
agregdo
Trabalho que
agrega valor
MAXIMIZAR
Production
Sem qualquer
valor
agregado
Muda =
Desperdício
MINIMIZAR
ELIMINAR
16. AS 7 CATEGORIAS CLÁSSICAS DE DESPERDÍCIO
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Intelligence
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20. PRIORIDADES NA CONSTRUÇÃO
Brasil
1. custo, 2. tempo, 3. qualidade
Baixo grau de mecanização devido a
baixa pressão pelo
tempo(planejamento financeiro
diferenciado) e baixo custo da mão de
obra, alto custo financeiro e baixo
interesse em investimento
A lot of prime-material disponível e
baixo grau de industrialização – baixa
qualidade, baixa capacidade de
produção
Mas grande número de terrenos,
espaço e mão de obra
Alemanha
1.tempo, 2. custo, 3. qualidade
Alta mecanização devido a pressão
pelotempo (vantagem competitiva) e
alto custo da mão de obra
Alto grau de padronização
Pacotes e módulos (kits)
Pallets padronizados
Embalagens padronizadas
In the future:
further focus on process improvement
Afterwards further mechanization on the
key-issues & value-stream bottlenecks
Further future focus:
Facility management
Private-Public-Partnership,
Construction ownership & operator 21-05-2019Prof. Dr. Ricardo Mendes Junior
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21. PONTOS EM COMUM
Falta de limpeza dos locais de trabalho nos canteiros de obra é valido
para os dois lados
Perdas na produção em termos de paradas no trabalho dos
empregados e baixa motivação
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22. OPORTUNIDADES
DE MELHORIA
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1. Foco nos processos,qualidade, padronização e
valor agregado e redução dos desperdícios,
treinamento dos empregados
2. Criatividade organizacional (e.g. in Fortaleza & )
3. Analyzing further bottlenecks for higher value-
creation
4. Mecanização adicional ligada ao treinamento em
atividades que agregam valor, e melhorias contínuas
Ponto forte no
Brasil
Ponto forte na
Alemanha
23. MOVING TOWARDS LEAN-MANUFACURING
Just-in-time
Automation
Flexible workforce
= backwards request that flow through
cards/buckets/digital signalsKanban
production
levelling
Reduction of
set-up activities
= eg. Demand fluctuations buffered through
the right sequence
= eg. SMED
Prevention of
defects
= e.g. (Poka Yoke = visual inspection and
allowed direct intervention into the process
Autonomous
control
= Through management and functional mgt.
Systems
Multi-functional
layout
Standard
operations
= additional capabilities of the labour
required, (creativity, problem solving, team-
work, task rotation…; two-side committement
required)
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24. MODELO DE INTEGRADO DE
PLANEJAMENTO – MIP 3
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25. UNIDADE BÁSICA
1. Definir as EQUIPES por especialidades
2. Definir o TAMANHO DAS EQUIPES
3. Alocar as EQUIPES nas ATIVIDADES
4. Subdividir a obra em ETAPAS
5. Definir NÚMERO DE EQUIPES por ETAPA
6. Cálculo da DURAÇÃO da UNIDADE BÁSICA
7. Se necessário voltar ao passo 2
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26. Prof. Dr. Ricardo Mendes Junior 21-05-2019 26
UNIDADE
MIP 3 FASE 1
UNIDADE BÁSICA
37. EMPREENDIMENTO COM ATIVIDADES
REPETITIVAS
1. Definir PRAZO do Empreendimento
2. Calcular RITMO NECESSÁRIO de execução
3. Verificar as durações das ETAPAS em relação ao RITMO
4. Definir NÚMERO DE EQUIPES em cada ETAPA
5. Se necessário voltar à fase anterior e alterar EQUIPES na UNIDADE
BÁSICA.
6. O objetivo é deixar as durações das ETAPAS o mais próximo possível
do RITMO NECESSÁRIO
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38. TODAS AS FASES NO MESMO RITMO
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Unidades
de
repetição
123456
....n
tm t
b
tr
DT
tempo
n – 1
R =
tr
R
tm: tempo de mobilização
tb: duração em uma unidade
tr: tempo de ritmo
tr = DT – tm - tb
39. EMPREENDIMENTO COM ATIVIDADES
REPETITIVAS
7. Calcular DATAS de início e término das ETAPAS
8. Definir DEFASAGENS entre as ETAPAS
9. Calcular o PRAZO DA OBRA
10. Se necessário voltar à fase anterior e alterar o NÚMERO DE EQUIPES
nas ETAPAS que estão “empurrando” outras para frente
11. Se necessário abrir mais de uma frente de trabalho nas ETAPAS com
maiores DEFASAGENS no início
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40. 2. DETERMINE OS RITMOS DE EXECUÇÃO
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41. VERIFICAR ABERTURAS NO INÍCIO E NO
TÉRMINO
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Unidades
de
repetição
123456
....n
tm
DT
tempo
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MIP 3 FASE 2 LINHA DE
BALANCEAMENTO