7. Chicago - IL
CITY INFORMATION MODELO
OU MODELO DE INFORMAÇÃO
DA CIDADE - CIM É UM
MODELO VIRTUAL DE UMA
CIDADE EM 3D
MAS PARA QUE QUEREMOS
ESSE MODELO?
8. Chicago - IL
QUEREMOS UM MODELO PARA
REPRESENTAR SISTEMAS DO
MUNDO REAL
UM SISTEMA É UM COMPLEXO
DE ELEMENTOS EM
INTERAÇÃO
EM UMA SISTEMA TEMOS
VÁRIOS SISTEMAS
19. MODELOS QUANTITATIVOS
AS INFORMAÇÕES DE
ENTRADA SÃO QUANTIDADES
(NÚMEROS)
AS DECISÕES SE BASEIAM EM
MODELOS MATEMÁTICOS OU
ESTATÍSTICOS
OS RESULTADOS SERÃO
QUANTIDADES (NÚMEROS)
20. MODELOS QUALITATIVOS
AS INFORMAÇÕES SÃO
BASEADAS EM INTERPRETAÇÕES
SUBJETIVAS
AS DECISÕES SE BASEIAM EM
PROTOCOLOS PARA ANÁLISE
OS RESULTADOS SERÃO
QUALITATIVOS PODENDO SER
COLOCADOS EM FORMA
NUMÉRICA
44. Bibliografia
JAIME, I. S. As cidades contemporâneas e suas tecnologias: a
perspectiva do City Information Modeling. Dissertação de mestrado.
Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2019.
http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFG_2b9018540fd750ad1253815b15dfb3
92
45. Bibliografia
PEREIRA, A. P. Os desafios para implementação do City Informarion
Modelling como instrumento na gestão urbana: o caso de Curitiba, Paraná.
Dissertação de mestrado do Programa de Pós-graduação em Gestão
Urbana. PUC-PR. Curitiba, 2018.
https://archivum.grupomarista.org.br/pergamumweb/vinculos/000069/0000
691b.pdf
46. Bibliografia
Xun Xu, Lieyun Ding, Hanbin Luo, Ling Ma (2014). From building
information modeling to city information modeling, Journal of Information
Technology in Construction (ITcon), Special Issue BIM Cloud-Based
Technology in the AEC Sector: Present Status and Future Trends, Vol. 19,
pg. 292-307
http://www.itcon.org/2014/17
47. Bibliografia
AMORIM, A. L. Estabelecendo requisitos para a Modelagem da
Informação da Cidade (CIM). IV Enanparq, Porto Alegre, 2016.
https://anparq.org.br/dvd-enanparq-4/SESSAO%2014/S14-02-
AMORIM,%20A.pdf
A complexidade das nossas megalópoles é tão grande que às vezes escapa da nossa compreensão. Mesmo assim muita gente chama estas colmeias de concreto de suas casas.
O presente já é tecnológico, mas temos urgentemente que usar toda a nossa tecnologia para resolver os problemas decorrente desta acumulação de pessoas.
Em essência CIM é um modelo virtual de uma cidade em 3D, assim como o SimCity! Só que mais real, com todos os detalhes necessários e com a capacidade de realizar simulações quantitativas – não apenas um vídeo game.
Este modelo 3D não é somente um modelo gráfico ou geométrico, como um CAD, mas um modelo que representa um sistema, que permite consultas temáticas, análises de dados, mineração de dados, etc.
"Um sistema pode ser definido como um complexo de elementos em interação.“ Ludwig von Bertalanffy (1968).
Os sistemas podem ser decompostos em partes menores – os subsistemas, mas com consequências de limitação na compreensão do sistema. Assume-se, às vezes com alguma perda de informação, que um subsistema tem sua própria funcionalidade.
Em uma cidade temos vários sistemas, sendo os “maiores” e mais complexos os sistemas de gestão urbana.
INFRAESTRUTURA URBANA:
Sistema viário
Sistemas de saneamento
Sistemas de energia
Mobilidade
Sistemas de comunicação
EQUIPAMENTOS URBANOS
Prédios públicos
Habitações
Prédios comerciais
Praças e parques
Mobiliário do sistema de transporte
ELEMENTOS NATURAIS
Rios
Lagos
Matas
Morros
Vales
Uma representação conceitual ou física de uma dinâmica, um processo, um sistema, um fenómeno ou de um objeto;
O comportamento do modelo, ou do que é representado no modelo, é definido pelas interações entre seus elementos como um todo, um sistema – e não por um elemento isolado.
As informações de entrada são quantitativas (números)
As decisões se baseiam em análises quantitativas (modelos matemáticos ou estatísticos)
Os resultados serão quantitativos (números)
Exemplo: Previsão da chuva. Vou sair de casa hoje, devo me preparar para uma chuva?
Nem todas as informações são quantitativas.
As informações qualitativas são baseadas em interpretações subjetivas
As decisões se baseiam em protocolos para análise
Os resultados serão qualitativos embora possam ser colocados em forma numérica
Exemplo: Avaliação da qualidade do serviço prestado no posto de saúde.
Todos os serviços existentes em uma cidade podem ser considerados sistemas.
Transformam entradas em saídas para atender as pessoas e suas necessidades: energia, saneamento, mobilidade, iluminação.
O novo paradigma que é necessário que se tenha para o uso do CIM é o mesmo que já é corrente no BIM – Building Information Model. Neste todos os envolvidos desde o projeto, a construção propriamente, até a operação colaboram para construção do modelo, suas análises e tomadas de decisão.
No CIM os envolvidos são:
Agências reguladoras
Empresas públicas
Concessionárias
Permissionárias
Empreiteiras
Prestadores de serviços
E é preciso incluir o cidadão, seja colaborando para coletar e validar os dados (crowdsourcing).
Ou alimentar a operação dos sistemas com sua avaliação, intenção e necessidades.
Com a proliferação da comunicação digital as cidades passaram a ser mais do que um agrupamento de comunidades, condomínios e edifícios públicos e comerciais.
A comunicação digital instantânea ampliou as redes sociais para além daqueles agrupamentos.
A gestão urbana na era digital deve levar isso em conta.
Os sistemas de informação públicos devem romper a fronteira da gestão municipal.
CityGML é um modelo de informação semântica comum para a representação de objetos urbanos 3D que podem ser compartilhados em diferentes aplicativos.
A última capacidade é especialmente importante no que diz respeito à manutenção sustentável e econômica de modelos 3D de cidades, permitindo a possibilidade de entregar os mesmos dados para aplicações em diferentes campos.
CityGML é projetado como um modelo de dados aberto e formato baseado em XML (semântica) para o armazenamento e troca de modelos virtuais de cidades em 3D.
Ele é implementado como um esquema de aplicação da Geography Markup Language 3 (GML3), o padrão internacional extensível para troca e codificação de dados espaciais emitido pelo Open Geospatial Consortium (OGC) e pelo ISO TC211.
CityGML define as classes e relações para os objetos topográficos mais relevantes em cidades e modelos regionais com respeito a suas propriedades geométricas, topológicas, semânticas e de aparência.
CityGML é aplicável para grandes áreas e pequenas regiões e pode representar o terreno e objetos 3D em diferentes níveis de detalhe simultaneamente (Levels of Detail).
CityGML permite a associação de dados ao modelo para uso nas análises e simulações.
Os sistemas urbanos devem permitir o registro e recuperação de:
Valores em tempo real,
Situação atual ou futura,
Valores de controle,
Atos administrativos,
Indicadores de desempenho,
Requisitos,
entre outros.