Este documento discute a Ceia do Senhor, celebrada por Jesus com seus discípulos antes de sua crucificação. Jesus prevê sua traição por Judas e institui a Ceia para comemorar seu sacrifício. A Ceia representa o corpo e sangue de Cristo quebrados e derramados por nós. O documento incentiva os leitores a celebrar a Ceia em obediência a Cristo e dar testemunho de sua fé.
1. 76ª LIÇÃO – A Ceia do Senhor1
Texto Base: Mc 14. 12-26
MIM1
: Interceda pela multiplicação dos discípulos de Jesus em Araruama. Peça
ao Senhor que envie mais obreiros para esta seara, que coloque em nossos
corações a necessidade e a urgência de espalharmos o amor de Deus aqui nesta cidade e
que retire de nossos corações tudo o que venha a impedir esta multiplicação. Peça,
ainda, que os PGMs da nossa igreja sejam ferramentas aprovadas por Deus nesta grande
obra.
AMOR EM AÇÃO: Envolva seus liderados nesta grande obra. Vamos adorar a Jesus
através do cuidado com o próximo (Mt 25.35-40). Nesta semana vamos promover uma
arrecadação de agasalhos para doá-los as pessoas em situação de rua. Peça aos
componentes do PGM que tragam um agasalho e/ou um cobertor e entregue a
coordenação dos PGMs da Piba. INFELIZMENTE ESTAMOS TENDO POUCA
PROCURA PARA DOAÇÕES; MOBILIZE O SEU PGM, FUTUROS IRMÃOS
NOSSOS ESTÃO PASSANDO FRIO NAS RUAS. Deus quer abençoar muitas pessoas
através do seu PGM!
CARTÃO ALVO: Faça um Diário de Oração no seu PGM; nele inclua o nome de
pessoas ou famílias que vocês gostariam que estivesse participando do estudo. O grupo
deve firmar o compromisso de orar por essas pessoas/famílias durante a semana.
“Quando Deus deseja realizar uma grande obra, primeiro ele convoca Seu povo para
orar.” C.H. Spurgeon.
INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos sobre a traição de Judas Iscariotes, que,
apesar de ser um dos 12 discípulos mais próximos de Jesus, era, na verdade, “um corpo
estranho”. Falamos, ainda, sobre os “corpos estranhos” da atualidade que são um
desserviço à grei. No entanto, devemos nos preocupar com nossa situação individual e
confiar que Jesus tratará daqueles que são o joio.
Na presente lição, vamos falar sobre um dos eventos finais do ministério
terreno de Jesus; na quinta-feira de sua última semana, Jesus celebra a Páscoa com seus
discípulos e deixa uma ordenança de celebração para eles. É notório que Jesus, ao
caminhar para seu sofrimento final, esteja a celebrar; será que devemos segui-lo
também nisto?
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 12-13 – Jesus, o Mestre dos mestres, o Senhor da vida de seus
discípulos, não tinha um local fixo nem mesmo para celebrar a Páscoa.
Jesus viveu o que ensinou em Mc 8.34-35.
2. b) v. 13-18 – A previsão dos fatos (com extrema minúcia) mostra para os
discípulos de Jesus que as demais previsões (v.18 e 30) iriam inexoravelmente
se cumprir.
c) v. 19-21 – A traição é inevitável, assim como o escândalo dentro da grei,
mas ai daquele por quem vem o escândalo (Mt 18.7), exorta Jesus como fez a
Judas (v.21).
A atitude dos discípulos descrita no verso 19 é interessante
e deve refletir a atitude de todo e qualquer discípulo diante
de uma exortação desta. O exame deve ser pessoal e
recorrente. Pedro, o discípulo que posteriormente veio a
liderar a igreja de Jerusalém (Gl 2.8) estava próximo e
muito bem informado sobre a vida de Jesus, mas negou-O
por três vezes, embora previamente advertido; observe que
a possibilidade de negar ao seu mestre não era nem mesmo
cogitada pelo discípulo (v. 29).
d) v. 22-24 – Foi dentro do contexto da Páscoa judaica que Jesus instituiu a
Ceia.
A páscoa judaica era uma festa instituída por Deus através
de Moisés que celebrava a saída do povo do Egito (Ex
12.1-20).
Dentro deste contexto é que Jesus ilustra o seu sacrifício
remidor através da Ceia. Ele, Jesus, é o cordeiro perfeito
que foi sacrificado em nosso favor (Jo 1.29; Hb 9.11-14).
O sangue que simbolicamente bebemos com a intenção de
comemorar (v. 23 e 24) representa o sangue do cordeiro
que, uma vez passado no portal das casas, afastava o anjo
da morte (Ex 12.7,12 e 13), no nosso caso, afasta de nós a
morte eterna (Ap 20.6).
3. Os que não creem em Jesus não entendem nossa atitude;
dizem: “ que povo é esse que bebe o sangue de seu Deus e
lhe come a carne!?” Eles não entendem que o que fazemos
simboliza um ato de amor feito por Deus que, a fim de
pagar o preço necessário (Lv 17.11), o fez de uma vez por
todas (Hb 9.24-27) através do único humano sem pecado
(1Pe 2.22).
e) v. 25 e 26 – Mas uma vez Jesus reafirma seu compromisso de retornar
para buscar seus discípulos.
O Ap Paulo em 1Co 11.25 nos exorta a celebrar a morte
que nos trás a vida eterna até que Jesus retorne para tomar
do “novo vinho do Reino de Deus” (v. 25 – NTLH).
Ao celebrar a ceia, estamos testificando que Jesus morreu
por nós; talvez por isso essa cerimônia seja tão
emocionante para aqueles que amam a Cristo. Muito mais
do que a morte por amor, na ceia celebramos a morte e a
ressurreição que nos proporciona vida eterna com Deus.
Aleluia!
CONCLUSÃO: Por ser uma representação do que Cristo fez em nosso favor, a Ceia
deve ser celebrada por aqueles que creem em Cristo e o obedecem em amor. Crer sem
obedecer até os demônios fazem (Tg 2.19).
Se existe alguma coisa em sua vida que o impede de obedecer a Cristo
plenamente, abandone-a já e seja um obreiro que não tem do que se envergonhar (2Tm
2.15) e que deseja dar testemunho do que Cristo lhe fez também através da ceia.
Irmão, gostaria de ouvir sua opinião, crítica, sugestão ou correção sobre os
estudos. Mande-os para jonatasviana@hotmail.com.br (não esqueça do “.br” no
final!)
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1- Preferimos a expressão “Ceia do Senhor” em lugar de “Santa Ceia” por ser a primeira quem
melhor expressa como enxergamos esta ordenança. A Ceia do Senhor é uma representação
de sorte que os elementos (vinho e pão) não se transformam ou são virtualmente o sangue e
4. corpo de Cristo, respectivamente. Ademais, santos são os que creem em Jesus, os que são
lavados e remidos pelo sangue do cordeiro, os que foram eleitos, separados para uma nova
vida (eterna!) com Cristo; assim, santo não são coisas nem cerimônias; santos são os
discípulos de Jesus.
2- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este
momento inicial de oração por missões nacionais.