As violações das leis do Criador (material em pdf)
Aula Jonatas 74: O valor da adoração
1. 74ª LIÇÃO – O valor da adoração
Texto Base: Mc 14. 3-9
MIM1
: Interceda pela Congregação Batista em Itapinoã, um empreendimento do
Projeto Uma Igreja em Cada Bairro. Com as chuvas, as ruas estão intransitáveis e
o culto de quarta-feira passada (21/06/2017) precisou ser desmarcado. Peça ao Senhor
que toque no coração das autoridades constituídas para aplainarem as vias; peça, ainda,
que o Senhor esteja abençoando o Pr Izaque Andrade naquela difícil e instigante tarefa
de evangelizar a população rural de Araruama.
AMOR EM AÇÃO: Envolva seus liderados nesta grande obra. Vamos adorar a Jesus
através do cuidado com o próximo (Mt 25.35-40). Nesta semana vamos promover uma
arrecadação de agasalhos para doá-los às pessoas em situação de rua. Peça aos
componentes do PGM que tragam um agasalho e/ou um cobertor e entregue à
coordenação dos PGMs da Piba. Deus quer abençoar muitas pessoas através do seu
PGM!
CARTÃO ALVO: Faça um Diário de Oração no seu PGM; nele inclua o nome de
pessoas ou famílias que vocês gostariam que estivessem participando do estudo. O
grupo deve firmar o compromisso de orar por essas pessoas/famílias durante a semana.
INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos sobre o sorrateiro plano engendrado para
matar Jesus; curioso é que o meliante, segundo os mestres da Lei, era Jesus, mas Ele
obrava a olhos vistos, enquanto os “senhores da Lei” manobravam em oculto.
Na presente lição, vamos nos deparar com um curioso episódio no
ministério de Jesus. Uma mulher quebra um jarro caro e derrama um igualmente caro
perfume sobre a cabeça de Jesus. Mas o Senhor Jesus não nos exorta a cuidarmos dos
desvalidos? Por que concordaria com um “desperdício” desses? A resposta para essas
perguntas passa pelo entendimento do que vem a ser adoração e seu respectivo valor.
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 3 – Além dos registros históricos (casa de Simão o leproso e
povoado de Betânia) que são corroborados por Mateus (Mt 26.6-13)
mas divergem do registro de João (Jo 12.1) temos uma observação só
encontrada em Marcos: a mulher quebrou o gargalo do vaso de
alabastro.
Isso denota uma total entrega, um desprendimento quanto a
qualquer valor monetário em favor de Jesus.
2. A mulher (Maria, para o evangelista João – Jo 12.3) poderia ter
dispensado o perfume pelo orifício de saída do vaso, mas
resolveu fazê-lo de modo mais abundante, não poupando nem
mesmo o vaso que era de alabastro.
Devemos ser assim quando estamos diante do Senhor; nada deve
ficar recôndito quando estamos diante do nosso Deus; precisamos
nos quebrar e derramar. Nosso Deus não é insensível a um
coração contrito e desprendido (Sl 51.17).
Sobre as diferenças encontradas entre as narrativas de Mateus,
Marcos e João, como dito em outros estudos, isso só prova que os
evangelhos não foram “arranjados” pela Igreja; eles são
testemunhos vivos, mas de óticas diferentes, acerca dos FATOS
que ocorreram. Isso serve para ressaltar a veracidade da Bíblia,
que foi escrita por homens (que muitas vezes pensam e enxergam
diferente) sob orientação do Espírito Santo do Senhor.
b) v. 4-5 – A liberalidade de Maria foi reprovada por alguns que ali
estavam.
Um dia de trabalho, em Jerusalém na época de Jesus, era
remunerado com uma moeda de prata; assim, o valor do vaso de
alabastro com o perfume era o equivalente a 10 meses de
trabalho, ou seja, quase um ano. Não era um valor pequeno.
Tendo por base o salário-mínimo hoje vigente (R$ 937,00, em
2017), podemos dizer que o valor investido por Maria seria cerca
de R$ 9.370,00.
A tese dos acusadores parecia legítima: Este homem (Jesus) não
prega que devemos assistir aos pobres? Porque, então, se
submete a um desperdício deste?
Enquanto os acusadores (Judas, na narrativa de João – Jo 12.6)
viam desperdício, Jesus e Maria viam um investimento!
c) v. 6-8 – O que Maria fez foi adorar a Jesus. Em matéria de
adoração, não pode haver quantificação.
3. Quando se trata de adorar ao Senhor, precisamos fazê-lo
sacrificialmente.
Não se trata do sacrifício em si; todo e qualquer sacrifício
necessário para nos achegarmos a Deus foi feito por Jesus na cruz
(Hb 9.13-14); trata-se do sacrifício que denota o valor da
adoração. Assim, podemos dizer que a adoração tem que ser
valorosa.
Foi o que Davi fez quando resolveu comprar o campo de Ornã
para construir o Templo de Jerusalém (1Cr 21.24). Ele desejava
adorar ao Senhor com sua atitude; dai, então, entendeu que sua
atitude precisava ter valor.
Infelizmente, vemos atitudes mesquinhas com relação à adoração
ainda hoje; não raras vezes ouvimos: Para quê um piano de
sessenta mil reais? Ou ainda: Para quê receber um Congresso de
Música que bagunça a igreja toda e atrapalha nossa
programação de domingo de manhã!?
Estamos, meus irmãos, investindo em ADORAÇÃO! Isso não
tem preço, mas precisa ter VALOR!
CONCLUSÃO: v. 9 – A adoração valorosa não passará despercebida; ela terá sua
devida recompensa (Rm 2.6; 1Co 3.8).
Diante desta realidade (recompensa/galardão), será que é lícito ficar
quantificando (contabilizando) na hora de adorar?
Irmão, gostaria de ouvir sua opinião, crítica, sugestão ou correção sobre os
estudos. Mande-os para jonatasviana@hotmail.com.br (não esqueça do “.br” no
final!)
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1- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este
momento inicial de oração por missões nacionais.