2. O QUE FOI
Foi o movimento
político-religioso
de passagem do
sistema feudal ao
capitalismo
moderno.
A Reforma situa-se
na linha de
desenvolvimento
das crises religiosas
do fim da Idade
Média
3. FATORES
Reforma se originou das condições gerais
da Europa no século XVI. A Igreja estava
em crise, a burguesia crescia em
importância, os Estados modernos se
organizavam e o Renascimento Cultural
possibilitava a liberdade de crítica.
Um sentimento nacionalista surgira na
Alemanha e Norte da Europa, passando
o Papa a ser visto como um estrangeiro a
interferir em assuntos internos.
5. FATORES
FATORES RELIGIOSOS
- Abusos da Igreja Católica. Luxos e
gastos, desrespeito às regras, a venda
de Indulgências, despreparo dos padres,
venda de cargos eclesiásticos (simonia);
- Igreja Católica condenava os lucros
(usura) e a riqueza: descontentamento
da burguesia, Interferência na política
dos reis;
- Ressentimento contra a tributação
papal (“vintém de Pedro”, o dízimo);
6. FATORES CULTURAIS
- Choque entre o universalismo medieval
e o nacionalismo moderno
- Influencia do Renascimento Cultural: O
Humanismo renascentista, no século XV,
criou um espírito secular e científico que
ajudou tanto o início como o progresso
da Reforma.
- Invenção da Imprensa (Gutenberg): A
imprensa de Gutenberg possibilitou a
publicação da Bíblia em todos os
idiomas da Europa.
FATORES
7. FATORES POLÍTICOS
- Formação dos Estados Nacionais.
Formação da consciência nacional;
Surgimentos dos estados nacionais e
absolutistas.
- O nacionalismo. Motivados por interesses
nacionalistas diversos príncipes alemães
aproveitaram o movimento reformador
como o meio eficaz de se libertarem da
tutela do papa e deixarem de contribuir
para o tesouro papal.
- desejo de confiscar as terras da Igreja;
FATORES
8. FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS
- Nascimento e ascensão da burguesia;
- conflito entre os ideais da dinâmica classe
burguesa e os ideais acéticos do cristianismo
medieval (contra o lucro, a usura);
- Reação contra o escoamento das riquezas
nacionais (principalmente as do norte) para
a corte papal;
- Aparecimento da concorrência capitalista
(a economia estática medieval foi
suplantada pela nova estrutura capitalista).
FATORES
9.
10. PRECURSORES DA REFORMA
John Wyclif (1330-1384) –
Oxford / igreja nacional /
crítica do sistema
eclesiástico. Censurava a
corrupção e abusos
dentro da igreja e
condenava os papas por
causa da secularidade e
obsessão pelo poder e
dinheiro. Negava a
doutrina da
transubstanciação.
11. PRECURSORES DA REFORMA
John Huss (1369-
1415) – Praga /
retomou as
pregações de
Wyclif. Foi
queimado na
fogueira por
criticar o poder
terreno da Igreja
em prol da justiça
social.
12. POR QUE A REFORMA
COMEÇOU NA ALEMANHA?
Descentralização política. A ação do Papado era
facilitada pela inexistência de um governo
centralizado.
Pouco tocada pela Renascença (intensa
religiosidade);
Vítima constante dos abusos da Igreja (o Papa
Leão X vendeu ali grande parte do “negócio” das
indulgências;
Onda de descontentamento da burguesia;
A Igreja possuía na Alemanha 3/4 das terras.
Despreparo moral, intelectual e religioso de
amplos setores do clero.
14. REFORMA LUTERANA
Martinho Lutero(1483-1546)
1517 – rompimento com a igreja
católica
Afixou 95 teses contra a venda
de indulgências na Catedral de
Wittenberg
1520 – excomungado pelo
papa Leão X e convocado pelo
imperador do Sacro Império
Romano, Carlos V, a retratar-se
em Worms.
Lutero apoiou os príncipes no
massacre dos anabatistas
(movimento camponês contra o
batismo de crianças e a favor
da Reforma Agrária)
15. PRINCIPIOS LUTERANOS
Base - 95 Teses de Wittemberg (1517) e Confissões
de Augsburg (1530)
- As Sagradas Escrituras era verdadeira fonte de
fé;
- A salvação se obtinha através da fé.
- Aboliu a hierarquia eclesiástica, o celibato, o
monasticismo, a perigrinação, a veneração de
reliquias, a invocação de Santos e o culto as
imagens.
- Aceita apenas dois sacramentos – batismo e
eucaristia.
16. PRINCIPIOS LUTERANOS
- Nega a Transubstanciação e adotou a
Consubstanciação.
- Simplifica o culto luterano (instrução e
comunhão);
- Substituiu o latim pelo alemão;
- Permite a livre interpretação do texto
bíblico;
- Nega a superioridade da Igreja sobre o
Estado e;
- Condena a venda de perdão
(indulgências).
17. REFORMA LUTERANA
No ano de 1529, o imperador Carlos V
decidiu que a doutrina Luterana passaria a
ser tolerada nas regiões convertidas, mas
proibida no restante da Alemanha. Os
luteranos protestaram, o que deu origem ao
termo PROTESTANTE;
Em 1555, pela Paz de Augsburg
estabeleceu-se cada príncipe tinha o direito
de escolher a sua religião e a dos seus
súditos – Cujus regis ejus religio “Tal príncipe
tal religião”
18. REFORMA CALVINISTA
Calvino (1509-1564)
criou uma doutrina
que alicerçava
espiritualmente o
capitalismo,
estimulando o lucro e
o trabalho,
favorecendo a
burguesia.
Aprovava o lucro e a
riqueza através do
trabalho e contou
com o apoio dos
comerciantes.
19. REFORMA CALVINISTA
Suíça - região de próspero comércio e
forte burguesia.
Zwinglio – precursor da Reforma suiça
Jean Calvino
Base doutrinal - Instituições da Religião
Cristã (1536)
20. REFORMA CALVINISTA
Principios Calvinistas:
- Predestinação Absoluta;
- Admite dois sacramentos: o batismo e a eucaristia;
- Condena a adoração de imagens;
- As Sagradas Escrituras - fontes de fé;
- Supressão da hierarquia eclesiástica;
- Presença espiritual de Cristo na eucaristia
(Consubstanciação);
- A Salvação se obtinha pela fé.
- O culto simplificado e em lingua nacional: apenas
comentário sobre a Bíblia, eliminando as
cerimônias pomposas.
21. DIFUSÃO DO CALVINISMO
França (huguenotes)
Inglaterra (puritanos)
Escócia, João Knox, um ex-padre
funda a Igreja Presbiterianos.
22. REFORMA ANGLICANA
Inglaterra, 1531;
Henrique VIII (1509-1547) e Elizabeth I (Lei
dos 14 Artigos);
Motivo do rompimento: o papado se
recusa a anular o casamento do rei com
Catarina de Aragão para casar-se com
Ana Bolena.
Ato de Supremacia (1534): o rei se tornava
chefe da Igreja na Inglaterra (anglicana). É
excomungado e confisca os bens da Igreja
católica.
23. ELISABETH I
Princípios:
- Dois sacramentos: Batismo
(complementado na
Confirmação) e a
Eucaristia;
- Subordinação da Igreja ao
Estado;
- A salvação é obtida
apenas pela fé;
- As Sagradas Esrituras como
fonte de fé;
- Manteve a hierarquia
eclésiástica católica e;
- A Igreja era útil a salvação.
24. IGREJAS INGLESAS
1670 - Quakers: George Fox (1624-1691)
1580 - Inglaterra : Roberto Browne, ex-pastor
anglicano, deixa esta religião e funda outra
com o nome de Congregacional.
1611 - Inglaterra: John Smyth, também ex-
pastor anglicano, funda a Igreja Batista. No
brasil tem desde 1871
1738 - Inglaterra: John Wesley, outro ex-pastor
anglicano, funda mais uma Igreja protestante,
a Metodista.
26. CONTRA REFORMA OU
REFORMA CATÓLICA
O surgimento e a expansão das igrejas
protestantes no século XVI provocou a reação
da Santa Sé, levando-a a tomar medidas para
reafirmar os princípios fundamentais da moral
católica.
Este processo ficou conhecido como Contra
Reforma.
Os Objetivos eram reagir contra a expansão do
protestantismo, busca a conversão dos
protestantes através da ação de missões,
colégio e universidades e, de certa forma,
purificação da Igreja.
28. CONTRA REFORMA OU
REFORMA CATÓLICA
Principais Medidas:
- Organização de novas Ordens Religiosas (os
Jesuítas, fundada por Loyola (1534), verdadeira
milícia a serviço do papa);
- Proibe a venda de indulgências;
- Cria seminários em dioceses com o objetivo de
formar novos sacerdotes;
- Publica o INDEX DOS LIVROS PROIBIDOS;
- Cria o Missal e o Catecismo.
- Ressuscita o Tribunal do Santo Oficio
- OBS. A Reforma Católica foi uma Reafirmação da
Doutrina Católica.
31. REFORMA CATÓLICA OU
CONTRA REFORMA
Concilio de Trento (1545-1563): objetivo - estudar os
problemas da fé.
Ele organizou a Contra Reforma. Confirma e define os
dogmas e práticas católicos:
- a salvação pela fé e pelas obras;
- sete sacramentos;
- o culto à Virgem e aos santos;
- presença real de Cristo no ato da eucaristia;
- existência do Purgatório;
- infalibilidade do papa;
- celibato do clero;
- manutenção da hierarquia eclesiástica e a
indissolubilidade do casamento.
32.
33. CONSEQUÊNCIAS
Enfraquecimento do poder político da Igreja
Católica;
Aumento do poder dos reis protestantes;
Fortalecimento dos ideais burgueses;
Estímulo à participação dos fiéis nos cultos
religiosos;
Origem de conflitos entre católicos e
protestantes;
Criação do movimento da Contra Reforma,
reação da Igreja católica à Reforma
protestante.;
Surgimentos de seitas – Anabatismo, Quakers