Estudo expositivo dos PGs da PIB Araruama sobre a necessidade do exercício da misericórdia por parte do cristão, apresentando a crítica de Jesus aos líderes judeus por se fazerem de bons, mas esquecerem (e explorarem) os mais humildes da sociedade.
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Misericórdia quero
1. 67ª LIÇÃO – Misericórdia quero….
Texto Base: Mc 12.37b-40
“Não raras veze,s o rigor religioso se
revela uma grande armadilha, uma
camisa de força para quem fala e para
quem age em nome de Deus” Ed Rene
Kivitz in Talmidim (pág.: 130).
MIM1
: Interceda pelo Projeto Uma Igreja em Cada Bairro. Interceda especificamente
pela expansão do projeto; outros bairros no nosso município precisam ser alcançados
(Cerâmica, Boa Perna, Paracatu, Engenho Grande, etc) esta grande missão não pode
parar. Peça ao Senhor que abençoe o Pr. Ricardo Conceição a frente desta obra e pelos
outros obreiros que o Senhor Jesus designará para as futuras frentes missionárias.
AMOR EM AÇÃO: Vamos demonstrar amor pelas almas perdidas? Mobilize seu PG a
levantar uma oferta especial para a construção da Congregação do XV de novembro.
ATENÇÃO: o líder não deverá pegar qualquer valor monetário dos integrantes do
PG; toda oferta deve ser individual e depositada no gazofilácio no culto de
domingo ou de quarta! A tarefa do líder é apenas mobilizar (convocar/desafiar) o PG.
Se possível, faça uma visita com o seu PG na Congregação do XV de novembro e veja a
expansão da obra missionária.
INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos sobre a necessidade de não se ignorar as
duas acepções de Jesus: Deus e Homem; ambas naturezas do Mestre precisam fazer
parte da nossa vida, seja na adoração, seja no serviço cristão.
Jesus continua seu ministério, em sua última semana, e o evangelista
Marco registra uma série de sabatinas feitas pelos fariseus, saduceus, herodianos e
mestres da Lei, ou seja, os “entendidos” da época. Na semana passada, vimos um
momento em que, invertendo o jogo, Jesus é quem faz uma pergunta e como visto não
puderam responder, pois se negavam a aceitar a deidade (ou seja, a divindade) de Jesus.
No presente estudo, fica claro o ensinamento de Jesus ministrado através do mau
exemplo dado pelos “entendidos” da Lei, qual seja: sua religiosidade.
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 37b-40 – Não temos dificuldade de identificar que Jesus está a
condenar a religiosidade dos mestres da Lei.
2. Por mestres da Lei, ou seja, os Rabis, Jesus está a englobar a
todos os “entendidos” da Lei (fariseus, saduceus, etc).
O evangelista Mateus faz um relato mais pormenorizado sobre o
evento, fazendo-o em 36 versículos. Talvez por que seu público,
os judeus, sejam os principais interessados no assunto.
Mateus chega a comparar a hipocrisia da religiosidade com
sepulcros caiados. Os sepulcros em Jerusalém eram pintados de
branco com finalidade dupla: simbolizar pureza e sinalizar nas
noites escuras que tal local é um cemitério.
Jesus os chama assim (Mt 23.27) porque se preocupavam com o
exterior, como diz Marcos: fazem longas orações nas praças.
Mas se esquecem de atender as viúvas e necessidade; e mais:
exploram este grupo menos favorecido (v. 40)!
Os adoradores do Senhor, que se revelou na pessoa de Jesus,
devem atentar para misericórdia e não para a religiosidade.
Ser religioso é seguir um rito, um padrão predeterminado, uma
estrutura tão rígida que é incapaz, muitas das vezes, de ceder a
um reclame de amor.
Os servos do Senhor Jesus se destacam pela misericórdia e não
por seguir um padrão pré-determinado.
Aliás, se há um padrão pré-determinado por Jesus esse padrão é a
misericórdia, ou seja, não dar ao próximo aquilo que ele merece.
Se na graça recebemos o que não merecemos (a salvação,
exemplo por excelência da graça de Deus), na misericórdia somos
poupados do que merecemos; graça e misericórdia são as duas
faces da mesma moeda, qual seja: o amor de Deus.
Essa realidade muda qualquer visão sobre o próximo. Por vezes
nos deparamos com um pedinte na rua; naquele instante nos
perguntamos: Por que ele está a pedir? Será um charlatão? Um
preguiçoso?
Essa não deve ser a mentalidade de um discípulo de Jesus; antes,
ao nos darmos com tal situação devemos pensar: Ainda que ele
seja um charlatão ou preguiçoso, mesmo assim vou ajudá-lo!
3. Alguns dirão: Isso é fazer papel de bobo… a Bíblia não me exige
fazer papel de bobo!
Penso que a perspectiva está distorcida. Vamos cogitar as duas
hipóteses:
a) Se trata, de fato, de um necessitado: ao ajudá-lo você
contribuiu para suprir uma necessidade, fez o seu papel de
Cristão e principalmente, adorou ao Senhor (Mt 25.34-
40);
b) Se trata de um charlatão: você ajudou a suprir a
necessidade dele (os charlatões também comem…), fez o
seu papel de Cristão por agir com misericórdia, e adorou
ao Senhor que vê o seu coração e retribuirá, a seu tempo,
a atitude mal intencionada do charlatão.
Não houve muita diferença no seu comportamento numa ou
noutra situação. Uns, que também carecem de misericórdia,
dirão: Se eu ajudar um charlatão estarei a incentivar a sua
atitude! E se eu não ajudar? Creio que estarei a incentivar a
minha falta de misericórdia, que me afasta da mente de Cristo
(1Co 2.16).
Ser misericordioso é se preocupar com o seu relacionamento com
o Seu Deus (Jesus, o Cristo!) e confiar ao Senhor o
comportamento do próximo que, misericordiosamente, o Senhor
te proporcionou ajudar.
CONCLUSÃO: Misericórdia quero e não sacrifício (Os 6.6). Sempre foi assim e
sempre será.
O povo que é identificado pela cruz, um instrumento de dor e vergonha, não
pode ficar indiferente a toda e qualquer dor e vergonha!
DESAFIO PARA A SEMANA: Identificar a falta de misericórdia em
minha vida e superá-la, ainda que num primeiro momento eu fique contrariado.
Na próxima semana compartilhe a experiência. Fique a vontade para
flara positiva ou negativamente.
4. Irmão, gostaria de ouvir sua opinião, crítica, sugestão ou correção sobre os
estudos. Mande-os para jonatasviana@hotmail.com.br (não esqueça do “.br” no
final!)
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1- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este
momento inicial de oração por missões nacionais.