O documento discute a importação de café robusta no Brasil. O ministro da agricultura adiou novamente a decisão sobre a importação após pedido do presidente Temer para mais negociações com lideranças do Espírito Santo, maior produtor de café conilon. A safra de café no Espírito Santo foi comprometida por secas entre 2014-2016.
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CLIPPING –1º/02/2017
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Até Temer discute importação de café
Valor Econômico
02/02/2017
Por Cristiano Zaia
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse
ontem ao Valor que a decisão sobre a importação
de café robusta foi adiada mais uma vez e ficará
para a próxima terça-feira, dia 7. Segundo ele, o
assunto chegou até o presidente Michel Temer
(foto: Ruy Baron/Valor), que determinou ontem
que fosse feita mais uma tentativa de consenso
com lideranças políticas e do setor produtivo do
Espírito Santo, maior produtor de café conilon
(variedade que pertence à mesma família do
robusta) no país.
Havia inicialmente a expectativa de que Blairo Maggi apresentasse uma decisão sobre o
pedido da indústria torrefadora e de solúvel entre ontem e hoje. "Ontem estive com o
presidente da República, e ele me chamou para falar sobre café. Expliquei toda a situação e
ele me pediu para fazer mais uma reunião com o pessoal do Espírito Santo", disse Maggi,
referindo-se às lideranças políticas e do setor produtivo.
"Nossa posição é de flexibilização [pró-importação]. Mas vou aguardar até terça-feira para
conversar com as lideranças do Espírito Santo e tentar ajustar uma saída que seja comum",
acrescentou o ministro.
Como mostrou ontem o Valor, o Ministério da Agricultura já tomou a decisão técnica de
encaminhar, dentro do governo, a autorização para que o Brasil libere pela primeira vez na
história importações de café robusta. Mas o martelo só será batido por Maggi, que voltou à
rotina da Pasta ontem, após uma viagem de 15 dias em missão comercial a Europa e EUA.
O ministério tende a recomendar novamente à Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligada
ao Ministério do Desenvolvimento, que autorize as importações brasileiras de café. A decisão
preliminar do Ministério da Agricultura se baseia em levantamento da Conab, que apontou
baixo volume dos estoques privados de café conilon no país - de 2,14 milhões de sacas.
O plano é permitir a importação de até 1 milhão de sacas de café robusta pelo prazo de quatro
meses (entre fevereiro e maio), atendendo solicitação das indústrias de café solúvel e torrado,
que enfrentam escassez de café conilon no mercado em decorrência da quebra de safra do
Espírito Santo, em decorrência da seca.
A grande pressão contrária à importação por parte de parlamentares da bancada capixaba no
Congresso e de entidades de cafeicultores, como o Conselho Nacional do Café (CNC) e da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), tem levado o ministério a adiar a
decisão final (Link original: http://www.valor.com.br/agro/4855866/ate-temer-discute-
importacao-de-cafe).
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Conab vende café dos estoques públicos em leilão na próxima semana
Conab - Gerência de Imprensa
02/02/2017
Na próxima quinta-feira (09), a
Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) realizará o
segundo leilão de venda de café
arábica deste ano. A quantidade
ofertada é de 9 mil toneladas (150
mil sacas de 60 kg). O produto, em
grãos, está armazenado nos
estados de Minas Gerais e São
Paulo.
As ofertas regulares de café fazem
parte da estratégia do Ministério da
Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) em atuar na regulação do mercado interno, devido à elevação dos
preços do produto. O Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep) autorizou, no mês
passado, a venda de até 43,2 mil t de café dos estoques públicos. A primeira operação do ano,
em 26 de janeiro, ofertou 5,6 mil toneladas do produto e 100% foi negociado, totalizando R$
46,8 milhões.
Os leilões ocorrem quinzenalmente, com volumes que chegam a 9 mil t por leilão e estão
previstos até março. Ao longo de 2016, a Conab realizou 36 leilões, totalizando 49,6 mil t
comercializadas, conforme autorizado pelo Ciep.
Os interessados em participar dos leilões devem estar em situação regular no Sistema de
Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi). Há também outras exigências
detalhadas em edital. O produto à venda pode ser vistoriado dentro do armazém.
Para saber mais, acesse http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1156&t=2.
Safra de café está comprometida no Espírito Santo
CLIMATEMPO
02/02/2017
A volta das chuvas, principalmente entre a metade de novembro e início de dezembro,
contribuiu com a fase de enfolhamento das plantas de café na região de São Gabriel da Palha
(ES). É o que afirma o engenheiro agrônomo do INCAPER (Instituto Capixaba de pesquisa,
assistência técnica e extensão rural) da cidade, João Luís Perinni.
"As folhas estavam secando, não tinha brotação. Se o tempo permanecer bom, teremos uma
florada satisfatória entre agosto e setembro de 2017. A safra, no entanto, já está
comprometida", afirma.
Entre fevereiro de 2014 até novembro de 2016 houve um período de estiagem que influenciou
negativamente as plantações na região. "De 40% a 60% das lavouras terão que ser renovadas.
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A cidade era a maior produtora de café robusta do Brasil, porém, por conta desses
acontecimentos, estamos hoje entre a 13ª e 16ª colocação", diz o engenheiro agrônomo.
Com o cenário nada favorável, muitos produtores estão trocando o município pelo Paraná,
Bahia e Mato Grosso.
"Estamos muito desanimados com a situação. O produtor está endividado e o problema só
aumenta. Se a região continuar com temperaturas altas , 2017 pode começar desesperador",
diz João. "Nossa esperança são os meses de janeiro, fevereiro e março, que costumam ter um
volume maior de chuva", finaliza.
De acordo com a meteorologista da Climatempo, Camila Ramos, a primeira quinzena de
fevereiro mostra uma tendência de chuvas acontecendo com mais regularidade sobre o
Espírito Santo. Já, na segunda quinzena o ar seco volta a predominar com chuvas mais
irregulares sobre o estado.
O mapa abaixo mostra o volume de chuva estimado para a Região Sudeste nos próximos cinco
dias. No Espírito Santo, algumas localidades podem acumular mais de 100 milímetros de
chuva, neste período.
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CEPEA: apesar da baixa oferta, preço do café robusta cai
Cepea/Esalq USP
02/02/2017
Os preços do café robusta têm caído no mercado doméstico, mesmo diante
da baixa oferta da variedade. A pressão vem da ausência de compradores no
mercado, tanto de indústrias quanto de exportadores. Segundo colaboradores
do Cepea, diante dos elevados patamares de preços do robusta, muitos
compradores têm buscado o arábica de menor qualidade. Na terça-feira, 31, o
Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$
474,08/saca de 60 kg, queda de 3,45% em relação à terça anterior.
Quanto ao arábica, as negociações seguem limitadas no Brasil, já que o interesse dos
compradores se concentra em cafés de maior qualidade superior. Vendedores, por sua vez,
têm negociado o arábica de maior qualidade apenas em patamares mais altos que os
compradores estão dispostos pagar. Também na terça-feira, o Indicador CEPEA/ESALQ do
arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 519,75/saca de
60 kg, queda de 1,57% em relação à terça anterior, 24. Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br
Mercado mundial de café solúvel está estimado em US$ 28 bilhões
Embrapa Café
02/02/2017
Lucas Tadeu e Jamilsen Santos
As análises e as prospecções mais
recentes da cafeicultura em nível
mundial realizadas pelo Bureau de
Inteligência Competitiva do Café
apontam, entre outros destaques,
crescimento do consumo de café
solúvel na Ásia e Oriente Médio no
último ano. De acordo com o Bureau,
citando dados de uma empresa de
pesquisa, o mercado mundial de café
solúvel é atualmente estimado em
US$ 28 bilhões, com possibilidade de
crescimento em torno de 30% até
2020. Grande parte da previsão do
aumento do consumo é atribuída aos
países em desenvolvimento
localizados na Ásia e no Oriente
Médio. Nesses países o café solúvel
é visto pelos consumidores como um
produto atraente devido ao modo
rápido e fácil de preparo e, também,
pela sua associação com o estilo de
vida ocidental moderno.
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Segundo ainda aponta essas análises do solúvel, em muitos países ocidentais desenvolvidos o
consumo desse tipo de café tem apresentado queda no consumo, mas, em contrapartida, os
mercados asiáticos do Pacífico, Oriente Médio e África demostram crescimento e, além disso, a
expectativa é de que juntos ultrapassem o consumo do Leste Europeu até 2020. Acredita-se,
também, que as mudanças de consumo do café solúvel em países em desenvolvimento
impulsionem o desenvolvimento de produtos de café premium no futuro. Com relação ainda ao
solúvel, as análises destacam que na Europa Oriental, maior parte da Ásia e África, a principal
tendência de consumo é também o café solúvel. Por isso, grandes empresas têm investido na
aquisição ou construção de fábricas de solúvel com o objetivo de aumentar a produção e
conquistar espaço em um mercado em pleno crescimento.
O Relatório Internacional de Tendências do Café, do Bureau de Inteligência Competitiva do
Café (VOL. 5/Nº 12/30 JANEIRO 2017), da Universidade Federal de Lavras – UFLA, instituição
integrante do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, destaca também que
no Brasil, Europa e EUA as principais tendências para as torrefadoras são os cafés especiais e
as monodoses e que as empresas do setor têm investido cada vez mais em grãos de
qualidade, tecnologia e novos produtos para conquistar mais consumidores desses tipos de
café.
Nesse contexto, aponta especificamente como destaque que na Itália o segmento de café é
bem desenvolvido e se afigura como um importante setor para a economia do país. De acordo
com dados mencionados no Relatório, o país é o segundo maior importador de grãos de café
do mundo, com o valor aproximado de 1,4 bilhão de euros, além de apresentar um elevado
consumo per capta de 5,65kg/ano. O país também conta com mais de 800 torrefadoras que
empregam em torno de 7 mil funcionários e faturam cerca de 3,3 bilhões de euros.
Com relação a máquinas de preparo de café, o Bureau salienta que a Itália também se destaca
na fabricação de máquinas profissionais de expresso, país que conta com 34 fábricas que
geram 1250 empregos e apresentam um volume de negócios superior a 430 milhões de euros.
As máquinas italianas lideram as vendas mundiais para hotéis, restaurantes e cafeterias. O
mercado de máquinas de café expresso pequenas, ideais para residências, também é liderado
por uma fabricante italiana que possui 34% do mercado global e gera mais de 720 milhões de
euros em receitas. As empresas italianas também estão entre as maiores fabricantes mundiais
de máquinas para embalar e encapsular café, conclui o Relatório Internacional de Tendências
do Café que está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café.
MDIC: Brasil embarca 2,461 milhões de sacas de café em janeiro
Agência Estado
02/02/2017
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão no mês de janeiro (22 dias úteis) alcançou 2.461,2 mil
sacas de 60 kg, o que corresponde a uma leve queda de 0,96% em relação a igual mês do ano
passado (2.485,1 mil sacas). Em termos de receita cambial, houve crescimento de 18,6% no
período, para US$ 431,1 milhões em comparação com os US$ 363,4 milhões registrados em
janeiro de 2016. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior
(Secex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
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Quando comparada com dezembro passado, a exportação de café em janeiro apresenta queda
de 15,5% em termos de volume - em dezembro os embarques somaram 2.912,7 mil sacas. A
receita cambial foi 19,03% menor, considerando faturamento de US$ 532,4 milhões em
dezembro passado.
Vietnã: exportações de café recuam 5,4% em janeiro ante dezembro
Agência Estado
02/02/2017
O Vietnã exportou 140 mil toneladas (2,33 milhões de sacas de 60 kg) de café em janeiro, uma
queda de 5,4% na comparação com o mês anterior, informou nesta quinta-feira o Escritório de
Estatísticas do país. O Vietnã é o segundo maior produtor mundial de café, atrás apenas do
Brasil. Fonte: Dow Jones Newswires.
Exportações de café de Sumatra sobem 37% em janeiro ante mesmo mês de 2016
Thomson Reuters
02/02/2017
Por Mas Alina Arifin; texto de Fransiska Nangoy
Reuters – As exportações de grãos de café da Sumatra, a principal região produtora da
Indonésia, subiram 37 por cento em janeiro, ante o mesmo período no ano anterior, mostraram
dados do governo nesta quarta-feira.
A Sumatra exportou 11.509,9 toneladas (191.832 sacas de 60 kg) de café robusta, acima das
8.418,8 toneladas (140.313 sacas) no ano anterior. Os embarques, no entanto, ficaram abaixo
das 23.284 toneladas (388.067 sacas) de dezembro.