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Formulações Homeopáticas
A Homeopatia (ómoios=semelhante,
páthos=doente)1,2
é um modelo terapêutico
desenvolvido por Samuel Hanemann no início do
século XIX, que aplica a lei do Semelhante1
, similia
similibus curantur - “o semelhante será curado pelo
semelhante”3,4
. São utilizadas substâncias
potencializadas, clinicamente ativas, diluídas a doses
infinitesimais1
.
Em 1796, Christian Friedrich Samuel
Hanemann, publicou seu primeiro trabalho no Jornal
de Medicina Prática, intitulado “Ensaio sobre um
novo princípio para descobrir as propriedades
curativas das substâncias medicinais, seguido de
alguns comentários sobre os princípios admitidos até
os nossos dias”3
. Em 1805 é publicada a primeira
matéria médica homeopática, com 27 substâncias
testadas. Em 1840, a homeopatia chega ao Brasil
através do médico francês Benoit Jules Mure3
.
Legislação
Por volta de 1851 a Escola Homeopática do
Brasil aprova a separação da prática médica da
farmacêutica nesta área3,5
. A partir de 1965, começam
a surgir leis específicas para a prática da farmácia
homeopática3
. No Decreto Federal nº. 78.841, de 25
de novembro de 1976, foi aprovada a Parte Geral da
1ª edição da Farmacopéia Homeopática Brasileira6
.
Em 1988, durante a realização do Congresso
Brasileiro de Homeopatia, foi aprovada uma moção
que resultou na publicação do Manual de Normas
Técnicas para Farmácia Homeopática. Em 19 de
agosto de 1997, a Portaria 1.180 aprovou a parte I da
2ª edição da Farmacopéia Homeopática Brasileira3
e,
em 17 de junho de 2003 a Resolução RDC 151 da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
aprovou o fascículo um da parte II 7
.
Estabilidade
A estabilidade de um produto farmacêutico
consiste na sua capacidade de manter, sob condições
específicas, suas especificações físicas, químicas,
microbiológicas, terapêuticas e toxicológicas1
.
Também pode ser definida como o tempo a partir da
data de produção e acondicionamento da formulação
N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas
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até sua atividade química e biológica não ser menor
do que um nível pré-determinado de potência, e
durante o qual as suas características físicas não
tenham mudado consideravelmente ou de forma
deletéria1
.
Diante desses conceitos, determinar a
estabilidade de medicamentos homeopáticos, que em
alguns casos são muito diluídos, se torna difícil ou
mesmo impossível, pois as tecnologias disponíveis
até o momento não permitem a identificação da
substância utilizada nessas condições2,8,9
. Identificar a
substância possibilitaria assegurar que estão sendo
mantidas as características e propriedades originais de
maneira a garantir a eficácia e segurança do produto 1
.
De acordo com os fundamentos da
homeopatia, a substância, mesmo diluída ao ponto de
se tornar imensurável, deixa sua ‘impressão’ na
formulação, o que estimula o corpo a curar a si
mesmo. Isto porque a potência de um fármaco
utilizado em homeopatia depende não somente da
diluição, mas também do processo de dinamização1, 2
.
Por esta razão o FDA (Food and Drug
Administration) regula os medicamentos
homeopáticos de forma distinta de outros
fármacos1,2,10,11,12
. Os produtos homeopáticos nos
Estados Unidos da América são isentos das
exigências de análise relacionados à data de expiração
do produto 1,2,10,11,12,13
e dos testes de identificação e
teor do produto final 1,2,10,11,12
, pois não existe um
consenso a respeito da segurança e toxicidade dos
produtos homeopáticos por conterem pouco ou
nenhum ingrediente ativo1,2
.
Este tratamento diferenciado, no entanto, não
significa que estes medicamentos sejam menos
eficazes ou inseguros para o usuário14
, uma vez que
os medicamentos homeopáticos são conhecidos por
sua segurança1
. No Reino Unido, e no restante da
União Européia, para os produtos homeopáticos de
uso oral ou externo, suficientemente diluídos e que
não apresentam restrição médica, os fabricantes
precisam demonstrar qualidade e segurança, mas não
eficácia11
.
No Brasil, a Resolução RDC 214 da
ANVISA, de 12 de dezembro de 2006, que dispõe
sobre as Boas Práticas de Manipulação de
Medicamentos para Uso Humano em Farmácias, no
Anexo que trata sobre a manipulação de preparações
homeopáticas, determina algumas diretrizes com a
finalidade de orientar o farmacêutico na determinação
do prazo de validade destas formulações15
. As
matrizes e preparações dispensadas devem ter seu
prazo de validade determinado caso a caso conforme
a Farmacopéia Homeopática Brasileira15
. A
realização dos estudos de estabilidade para
medicamentos dinamizados fabricados pelas
indústrias farmacêuticas está detalhada na Instrução
Normativa nº. 4 da ANVISA, de 11 de abril de 2007,
publicada no Diário Oficial da União em 13 de abril
de 2007.
Na interpretação das informações sobre
estabilidade dos medicamentos devem ser
considerados aspectos de acondicionamento e
conservação como temperatura, umidade16,17
, luz,
material de embalagem16
, aqueles relacionados ao
produto16
, como propriedades físicas e químicas dos
insumos inertes16,18,19
, forma farmacêutica, processo
de fabricação16
e a maneira como o remédio é
utilizado17
.
É descrito que, com poucas exceções,
produtos preparados adequadamente, desde que
armazenados em local fresco, seco, protegido da luz e
contaminação, retêm sua efetividade terapêutica
indefinidamente1
. As farmácias homeopáticas têm
estabelecido os prazos de validade de suas
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formulações considerando principalmente a
estabilidade dos insumos inertes utilizados20
. As
fontes que fornecem informações sobre a estabilidade
das formulações homeopáticas são limitadas, mas
existem na literatura algumas sugestões que podem
auxiliar o farmacêutico no estabelecimento de um
período de uso adequado para cada formulação. Os
prazos de validade citados para cada formulação são
apenas sugestões e não substituem as avaliações
individualizadas, conforme recomenda a Farmacopéia
Homeopática Brasileira.
Tinturas-mãe (TM): devem ser armazenadas
em frasco de vidro-âmbar, bem fechados e ao abrigo
da luz e calor3,6
. O acondicionamento em frasco
plástico não é recomendado, uma vez que este altera a
qualidade das TM, conforme condições de estocagem
e a natureza do recipiente e da própria TM. As
hidroalcoólicas devem ser estocadas em locais com
temperatura entre 16 e 22ºC. Os laboratórios
costumam dar um prazo de validade de 5 anos a estas
TM, porém é recomendado realizar testes de controle
de qualidade ao término de um ano. As preparações
hidroglicerinadas devem ser armazenadas em
ambientes refrigerados, conferindo-lhes um prazo de
validade inferior a seis meses3
. Quando a finalidade é
utilizá-las externamente, são diluídas em 20 partes de
água destilada ou filtrada 3,5
. Após diluição, seu prazo
de validade é de 24 horas 3
.
Dependendo da natureza da TM, podem
ocorrer diversas alterações ao longo do tempo e
reações com os componentes cedidos pelos
recipientes que a acondicionam, como oxidações
(taninos, além do próprio álcool presente na TM),
precipitações (resinas), hidrólises (alcalóides,
flavonóides), além da perda do álcool por evaporação.
Por isso, à medida que envelhecem e conforme as
condições de estocagem, as TM vão perdendo suas
propriedades farmacológicas. Assim, o farmacêutico
deverá providenciar sua renovação de acordo com a
instabilidade que apresentam. Se surgir turvação,
precipitação ou mudança nos caracteres
organolépticos, a TM deverá ser descartada 3
.
Medicamentos Homeopáticos
Preparações administradas na forma de
gotas e formulações líquidas (complexos
homeopáticos ou específicos homeopáticos): O
prazo de validade é sugerido de acordo com os
insumos inertes utilizados 3
:
1. água destilada: embora não tenham sido
localizados estudos de estabilidade para preparações a
base de água destilada, é sugerido um prazo de sete
dias (o álcool contido na matriz propiciaria um
aumento no prazo de validade)3
;
OBS: para as potências 7DH, preparadas a
partir da 6DH trituração, é sugerido um prazo de
validade de 24 horas 3,21
.
2. álcool 5%: três meses3
;
3. álcool 30%: dois anos3
;
4. álcool 70%: cinco anos3
.
Em um estudo que avaliou a contaminação
microbiana em medicamentos homeopáticos
coletados em farmácias e produzidos por diferentes
laboratórios, foi verificada a ausência de crescimento
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bacteriano na forma farmacêutica de gotas, pelo
efeito antimicrobiano do álcool nas concentrações
indicadas especificamente para Arnica montana 6CH,
Nosódio de E.coli 30CH e Apis mellífica 200CH 22
.
Doses únicas homeopáticas líquidas:
possuem tempo de validade curto, uma vez que, em
geral, são preparadas em água destilada. O prazo de
validade sugerido é de sete dias 3
. Em relação a estas
preparações, são necessários mais trabalhos que
subsidiem a definição de seu prazo de validade o que
torna imprescindível a determinação da estabilidade
microbiológica da água destilada 23
, bem como da
solução hidroalcoólica.
Comprimidos homeopáticos, glóbulos,
doses únicas homeopáticas sólidas e demais
formulações sólidas homeopáticas (contendo um
ou mais insumos ativos): conservam-se bem quando
armazenados ao abrigo da umidade, da luz e do calor.
É sugerido um prazo de validade de dois anos nessas
condições 3
.
Em relação aos glóbulos, deve-se considerar
o fato de serem muito porosos. Tocá-los pode
interferir potencialmente na liberação do ativo,
especialmente se as mãos não estiverem
adequadamente limpas. Por isso, destaca-se a
importância de utilizar frascos especiais na sua
dispensação, que possibilitem ao paciente administrar
o medicamento diretamente embaixo da língua, sem
tocá-lo. O paciente deve ser orientado a manter as
medicações nos frascos originais. No entanto, não há
estudos que avaliem o quanto tocar os glóbulos
interfere na eficácia do medicamento2
. A manutenção
das propriedades físico-químicas pode variar em
decorrência da quantidade de insumo ativo utilizado
no procedimento de impregnação, os glóbulos podem
tornar-se quebradiços e deformados e,
consequentemente, impróprios para o uso24
.
Em um estudo que avaliou a contaminação
microbiana em medicamentos homeopáticos, foi
constatado que nas amostras coletadas de
comprimido, a percentagem de contaminação foi
superior às amostras de glóbulos. Contudo, o estudo
destaca que todos os contaminantes isolados
corresponderam a microorganismos de natureza não
patogênica; a carga microbiana foi inferior a
200UFC/mL 22
.
Pós: devem ser armazenados ao abrigo da
luz, em potes bem fechados e em local seco. Nessas
condições é sugerido um prazo de validade de dois
anos. Devem ser dissolvidos em água no momento de
sua administração3
.
Tabletes: conservam-se bem se protegidos da
umidade, do calor e da luz3,21
. Devem ser dispensados
em frascos de boca larga e com algodão entre a tampa
e os tabletes, pois são extremamente friáveis. Sugere-
se um prazo de validade de dois anos, nestas
condições3
.
Bioterápicos: São preparados a partir de
produtos quimicamente indefinidos, tais como
secreções, excreções, tecidos patológicos ou não, bem
como produtos de origem microbiana e alergenos6
.
Os bioterápicos de estoque (matrizes
homeopáticas normalmente adquiridas de laboratórios
homeopáticos na potência CH5 ou acima) são
armazenados da mesma forma que os demais
medicamentos homeopáticos. Os heteroisoterápicos
(preparados a partir de substâncias alergênicas, como
perfumes, poeira, etc.), integram o estoque da
N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas
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farmácia, pois podem ser utilizados por vários
pacientes3
.
Em relação aos auto-isoterápicos
(preparações obtidas a partir de produto patológico do
próprio paciente, e somente a ele destinadas), deve
ser mantido na farmácia um arquivo com os dados do
paciente, da coleta e do preparo da formulação. A
matriz deste medicamento pode ser estocada de seis
meses a um ano3
. A Resolução RDC 214 especifica
que a farmácia que manipular auto-isoterápicos deve
possuir área específica para coleta do material e a
inativação microbiana deve ser efetuada antes da
entrada na área de manipulação15
.
Linimentos: é sugerido um prazo de validade
de seis meses. Para formas farmacêuticas de uso
externo não se deve usar TM ou baixas potências que
contenham fármacos tóxicos ou irritantes para pele e
mucosas 3
.
Soluções nasais: são habitualmente
acondicionadas em frasco de vidro ou plástico ou em
frascos nebulizadores, em pequenas quantidades.
Devem possuir uma estabilidade longa. É desejável
que sejam estéreis. Assim, é recomendável que sejam
adquiridas da indústria homeopática, que possui infra-
estrutura e recursos para a manufatura de soluções
estéreis. No entanto, essas preparações podem ser
manipuladas nas farmácias homeopáticas, de modo a
atender o receituário magistral. Nesse caso, devem ser
tomadas todas as precauções para se manter a
qualidade do produto. Para esta situação, é
recomendado o prazo de validade de apenas uma
semana, sob refrigeração, para preparações sem
conservantes3
.
Preparações oftálmicas: são preparadas em
água e solução fisiológica. Os padrões de qualidade
para estas preparações são rigorosos e, portanto, seria
recomendável que fossem adquiridas na indústria
homeopática, que possui recursos adequados para sua
produção3
. Se preparada na farmácia, devem ser
observadas as exigências quanto aos procedimentos e
local de manipulação de produtos estéreis15
. Estas
preparações exigem cuidados especiais na sua
aplicação25
o que interfere diretamente no tempo de
utilização.
Preparações otológicas: estas preparações
deveriam ser estéreis, no entanto, são aceitáveis as
que apresentam um nível de contaminação menor do
que 100 organismos por mililitro (preparações semi-
assépticas). É recomendado um prazo de validade de
três meses para as formulações preparadas com
glicerina ou óleo, e de uma semana, sob refrigeração,
para as preparadas com água 3
.
Apósitos medicinais (algodão e gazes
impregnados com medicamento homeopático ou TM
diluída): podem ser acondicionados em potes com
boca larga ou em sacos plásticos e devem ser
protegidos do calor, da umidade e da luz. É
recomendado um prazo de validade de noventa dias
antes de serem umedecidos em água fervida ou
filtrada para aplicação imediata3
. É citado também um
prazo de validade de apenas 30 dias por ser uma
preparação extemporânea5
.
Pós medicinais (talcos medicinais): devem
ser armazenados ao abrigo da umidade, do calor e da
luz. É recomendado um prazo de validade de seis
meses3
.
N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas
Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 6
Supositórios retais e óvulos vaginais: os
supositórios retais devem ser envolvidos em papel
alumínio ou acondicionados em moldes de
polietileno, poliestireno ou outro material. Quando
guardados sob refrigeração, pode ser conferido um
prazo de validade de seis meses3
, efetuando-se
periodicamente o controle dos estoques5
.
Os óvulos vaginais devem ser acondicionados
nos mesmos tipos de embalagem citados para os
supositórios retais. Os manipulados em gelatina
glicerinada e sem conservantes podem ser
armazenados sob refrigeração por até 30 dias3,5
. Para
os preparados com o uso de conservantes e com
outros excipientes, o prazo de validade pode ser de
até 12 meses3
; é também citado que o prazo de
validade é indeterminado para óvulos preparados com
conservantes e armazenados a temperatura ambiente5
.
É importante considerar que para estas informações
não foram localizados estudos de estabilidade.
Cremes, géis, géis-creme e pomadas: antes
de preparados, deve-se observar a compatibilidade
dos insumos com as bases. Em potes bem fechados,
adequados e longe da luz e do calor, é recomendado
um prazo de validade de seis meses3
.
Preparações de uso homeopático
Pseudo-hidrolatos (10% TM, 5% Glicerina e
quantidade suficiente para 100 mL de solução
hidroalcoólica a 10%): é recomendado um prazo de
validade de 30 dias3
. Também é citado um prazo de
um ou dois dias a temperatura ambiente ou até uma
semana sob refrigeração5
.
Gliceróleo (10% TM, 45% glicerina e 45%
água destilada): é recomendado um prazo de validade
de seis meses3
.
Xampus e sabonetes (TM incorporada numa
concentração de 2 a 5%): recomenda-se um prazo de
validade de um ano3
.
Insumos
É interessante destacar também as exigências
relativas aos insumos inertes para a boa qualidade das
preparações homeopáticas. A dificuldade de se
garantir a boa qualidade das formulações
homeopáticas situa-se principalmente no fato de que
apenas os insumos inertes, os ativos e as primeiras
diluições permitem controle analítico3
.
Os insumos inertes devem corresponder às
exigências quanto à pureza, estabelecidas na
farmacopéia brasileira. A Farmacopéia Homeopática,
na parte II do fascículo I, traz um conjunto de ensaios
e informações a serem avaliados em relação a estes
insumos3,5,6,19,21
. A água destilada, por exemplo,
poderá permanecer com limites microbiológicos
aceitáveis desde que a farmácia homeopática
mantenha as boas práticas de manipulação quanto à
limpeza e sanitização da caixa d’água, do destilador e
principalmente do reservatório de armazenamento22
.
N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas
Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 7
Um estudo avaliou a estabilidade de duas
soluções hidroalcoólicas a 30°GL preparadas a partir
de água purificada e álcool de cereais previamente
analisados e aprovados. Foram armazenadas à
temperatura ambiente por 12 meses na faculdade de
farmácia onde foi realizado o estudo, e por 22 meses
em uma farmácia homeopática. Os testes de
estabilidade demonstraram que as soluções
mantiveram, durante todo o armazenamento, o teor
alcoólico de 30°GL e a qualidade microbiológica
exigida (contagem microbiana de, no máximo, 103
UFC/mL e ausência de patógenos)26
.
As análises microbiológicas devem ser
realizadas anualmente nas matrizes de estoque por
meio de amostragem representativa, mantendo-se os
registros15
.
Quanto aos insumos ativos, para aqueles que
possuem métodos de controle de qualidade, devem
ser adquiridos acompanhados dos respectivos
Certificados de Análise. Aqueles que não possuem
métodos de controle de qualidade devem ser
adquiridos acompanhados da descrição de preparo,
sempre respeitando as peculiaridades das formulações
homeopáticas15
.
REFERÊNCIAS
1. GENNARO, A. R (Ed.). Remington: the science and practice of Pharmacy. 20th. ed. Philadelphia: Lippincott
Williams & Wilkins, 2000.
2. BERARDI, R. R.; DESIMONE, E. M.; NEWTON, G. D. Handbook of Nonprescription Drugs: an interactive
approach to self-care. 13th. ed. Whashington: American Pharmaceutical Association, 2002.
3. FONTES, O. L. Farmácia Homeopática: Teoria e Prática. 2. ed. Barueri: Manole, 2005.
4. WAGNER, H.; WISENAUER, M. Fitoterapia: fitofármacos, farmacologia e aplicações clínicas. 2.ed. São Paulo:
Pharmabooks, 2006.
5. SILVA, J. B. Farmacotécnica Homeopática Simplificada. 2. ed. Piracaia: Robe editorial, 1997.
6. Farmacopéia Homeopática Brasileira. 2. ed. São Paulo: Atheneu Editora, 1997. Parte I.
7. BRASIL. RDC nº151, de 17 de junho de 2003. Aprova o Fascículo 1 da Parte II, da 2ª Edição da Farmacopéia
Homeopática Brasileira, em anexo, elaborado pela Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira-
CPRFB, instituída pela Portaria nº. 12, de 20 de janeiro de 2000. Disponível em: <www.anvisa.gov.br> Acesso em:
maio 2007.
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the immune system and inflammation. Evid Based Complement Alternat Med. v. 3, n. 1, p: 13 – 24, 2006.
Disponível em:< http://ecam.oxfordjournals.org/ > Acesso em: abr. 2007.
9. MILGROM, L.R. Is homeopathy possible? J R Soc Health. v. 126, n. 5, p: 211 – 218, 2006. Resumo Pubmed.
10. FOOD AND DRUG ADMINISTRATION. Disponível em: <www.fda.gov> Acesso em: maio 2007.
11. BARNES, J. Quality, efficacy and safety of complementary medicines: fashions, facts and the future. Part I.
Regulation and quality. J Clin Pharmacol. v. 55, n. 3, p. 226–233, 2003.
12. BORNEMAN J. P.; FIELD, R. I. Regulation of homeopathic drug products. Am J Health Syst Pharm. v. 63, n. 1, p.
86 – 91, 2006.
13. HOMEOPATHIC PHARMACOPOEIA OF THE UNITED STATES. Disponível em: <www.hpus.com> Acesso em:
maio 2007.
14. BARNES, J. Quality, efficacy and safety of complementary medicines: fashions, facts and the future. Part II: efficacy
and safety. J Clin Pharmacol. v. 55, n. 4, p. 331 – 340, 2003.
15. BRASIL. RDC nº214, de 12 de dezembro de 2006. Dispõe sobre boas práticas de manipulação de medicamentos
para uso humano em farmácias. Disponível em: <www.anvisa.gov.br> Acesso em: abr. 2007.
N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas
Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 8
16. BRASIL. Instrução Normativa nº4, de 11 de abril de 2007. Dispõe sobre o guia para a realização de estudos de
estabilidade para medicamentos dinamizados. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 13 abr. 2007.
Seção 1, p. 71 – 72. Disponível em: < www.in.gov.br>. Acesso em: maio 2007.
17. LUZ, M. M. S. Estabilidade/Prazo de validade de formas líquidas. Informativo ABFH. p. 5, abr. 2006.
18. BELLAVITE, P; ORTTOLANI, R.; CONFORTI, A. Immunology and homeopathy. 3. Experimental studies on animal
models. Evid Based Complement Alternat Med. v. 3, n. 2, p: 171 – 186, 2006. Disponível em:
<http://ecam.oxfordjournals.org/ > Acesso em: abr. 2007.
19. LACERDA, P. Manual prático de farmacotécnica contemporânea em homeopatia. São Paulo: André Editora,
1994.
20. ALMEIDA, J.C.S. Estabilidade microbiológica da água destilada. Veículo Homeopático, Belo Horizonte, n. 23, p. 5,
2006.
21. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS HOMEOPATAS. Manual de normas técnicas para
farmácia homeopática. 3. ed. Curitiba: Tempo Integral Editora, 2003.
22. HARAGUCHI, L. M.; PIZZOLITTO, A. C. Contaminação microbiana em medicamentos homeopáticos. Revista de
homeopatia (APH), v. 61, n. 3-4, p. 55 – 60, 1996.
23. ALMEIDA, J.C.S. Estabilidade microbiológica da água destilada. Veículo Homeopático, Belo Horizonte, n. 23, p. 5,
2006.
24. MACIEL, R. L.; SILVA, B. C.; CAMPOS, L. M. M. Avaliação da qualidade e da estabilidade de soluções
hidroalcóolicas e de medicamentos homeopáticos em glóbulos. In: Congresso Brasileiro de Farmácia Homeopática,
4., 2003, João Pessoa.
25. SCHENKEL, E. P.; MENGUE, S. S.; PETROVICK, P. R. Cuidados com os medicamentos. 4. ed. rev. ampl. Porto
Alegre/Florianópolis: Editora da UFRGS/Editora da UFSC, 2004.
26. LINHARES, R.L.M. Prazo de validade de medicamentos homeopáticos. Veículo Homeopático, Belo Horizonte, n.
17, p. 5, 2004.
Elaborado por: acadêmica de Farmácia Amanda Bencke, Farm. Maria Isabel Fischer e Farm. Alexandre Augusto de Toni Sartori.
Revisado por: Professora Isabela Heineck (FAC FAR UFRGS) e Professora Denise Milão (FAC FAR PUCRS).

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Estabilidade produtos homeopáticos final

  • 1. N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 1 BOLETIM INFOBOLETIM INFOBOLETIM INFOBOLETIM INFORRRRMATIVO DO CIMMATIVO DO CIMMATIVO DO CIMMATIVO DO CIM----RSRSRSRS Formulações Homeopáticas A Homeopatia (ómoios=semelhante, páthos=doente)1,2 é um modelo terapêutico desenvolvido por Samuel Hanemann no início do século XIX, que aplica a lei do Semelhante1 , similia similibus curantur - “o semelhante será curado pelo semelhante”3,4 . São utilizadas substâncias potencializadas, clinicamente ativas, diluídas a doses infinitesimais1 . Em 1796, Christian Friedrich Samuel Hanemann, publicou seu primeiro trabalho no Jornal de Medicina Prática, intitulado “Ensaio sobre um novo princípio para descobrir as propriedades curativas das substâncias medicinais, seguido de alguns comentários sobre os princípios admitidos até os nossos dias”3 . Em 1805 é publicada a primeira matéria médica homeopática, com 27 substâncias testadas. Em 1840, a homeopatia chega ao Brasil através do médico francês Benoit Jules Mure3 . Legislação Por volta de 1851 a Escola Homeopática do Brasil aprova a separação da prática médica da farmacêutica nesta área3,5 . A partir de 1965, começam a surgir leis específicas para a prática da farmácia homeopática3 . No Decreto Federal nº. 78.841, de 25 de novembro de 1976, foi aprovada a Parte Geral da 1ª edição da Farmacopéia Homeopática Brasileira6 . Em 1988, durante a realização do Congresso Brasileiro de Homeopatia, foi aprovada uma moção que resultou na publicação do Manual de Normas Técnicas para Farmácia Homeopática. Em 19 de agosto de 1997, a Portaria 1.180 aprovou a parte I da 2ª edição da Farmacopéia Homeopática Brasileira3 e, em 17 de junho de 2003 a Resolução RDC 151 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), aprovou o fascículo um da parte II 7 . Estabilidade A estabilidade de um produto farmacêutico consiste na sua capacidade de manter, sob condições específicas, suas especificações físicas, químicas, microbiológicas, terapêuticas e toxicológicas1 . Também pode ser definida como o tempo a partir da data de produção e acondicionamento da formulação
  • 2. N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 2 até sua atividade química e biológica não ser menor do que um nível pré-determinado de potência, e durante o qual as suas características físicas não tenham mudado consideravelmente ou de forma deletéria1 . Diante desses conceitos, determinar a estabilidade de medicamentos homeopáticos, que em alguns casos são muito diluídos, se torna difícil ou mesmo impossível, pois as tecnologias disponíveis até o momento não permitem a identificação da substância utilizada nessas condições2,8,9 . Identificar a substância possibilitaria assegurar que estão sendo mantidas as características e propriedades originais de maneira a garantir a eficácia e segurança do produto 1 . De acordo com os fundamentos da homeopatia, a substância, mesmo diluída ao ponto de se tornar imensurável, deixa sua ‘impressão’ na formulação, o que estimula o corpo a curar a si mesmo. Isto porque a potência de um fármaco utilizado em homeopatia depende não somente da diluição, mas também do processo de dinamização1, 2 . Por esta razão o FDA (Food and Drug Administration) regula os medicamentos homeopáticos de forma distinta de outros fármacos1,2,10,11,12 . Os produtos homeopáticos nos Estados Unidos da América são isentos das exigências de análise relacionados à data de expiração do produto 1,2,10,11,12,13 e dos testes de identificação e teor do produto final 1,2,10,11,12 , pois não existe um consenso a respeito da segurança e toxicidade dos produtos homeopáticos por conterem pouco ou nenhum ingrediente ativo1,2 . Este tratamento diferenciado, no entanto, não significa que estes medicamentos sejam menos eficazes ou inseguros para o usuário14 , uma vez que os medicamentos homeopáticos são conhecidos por sua segurança1 . No Reino Unido, e no restante da União Européia, para os produtos homeopáticos de uso oral ou externo, suficientemente diluídos e que não apresentam restrição médica, os fabricantes precisam demonstrar qualidade e segurança, mas não eficácia11 . No Brasil, a Resolução RDC 214 da ANVISA, de 12 de dezembro de 2006, que dispõe sobre as Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos para Uso Humano em Farmácias, no Anexo que trata sobre a manipulação de preparações homeopáticas, determina algumas diretrizes com a finalidade de orientar o farmacêutico na determinação do prazo de validade destas formulações15 . As matrizes e preparações dispensadas devem ter seu prazo de validade determinado caso a caso conforme a Farmacopéia Homeopática Brasileira15 . A realização dos estudos de estabilidade para medicamentos dinamizados fabricados pelas indústrias farmacêuticas está detalhada na Instrução Normativa nº. 4 da ANVISA, de 11 de abril de 2007, publicada no Diário Oficial da União em 13 de abril de 2007. Na interpretação das informações sobre estabilidade dos medicamentos devem ser considerados aspectos de acondicionamento e conservação como temperatura, umidade16,17 , luz, material de embalagem16 , aqueles relacionados ao produto16 , como propriedades físicas e químicas dos insumos inertes16,18,19 , forma farmacêutica, processo de fabricação16 e a maneira como o remédio é utilizado17 . É descrito que, com poucas exceções, produtos preparados adequadamente, desde que armazenados em local fresco, seco, protegido da luz e contaminação, retêm sua efetividade terapêutica indefinidamente1 . As farmácias homeopáticas têm estabelecido os prazos de validade de suas
  • 3. N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 3 formulações considerando principalmente a estabilidade dos insumos inertes utilizados20 . As fontes que fornecem informações sobre a estabilidade das formulações homeopáticas são limitadas, mas existem na literatura algumas sugestões que podem auxiliar o farmacêutico no estabelecimento de um período de uso adequado para cada formulação. Os prazos de validade citados para cada formulação são apenas sugestões e não substituem as avaliações individualizadas, conforme recomenda a Farmacopéia Homeopática Brasileira. Tinturas-mãe (TM): devem ser armazenadas em frasco de vidro-âmbar, bem fechados e ao abrigo da luz e calor3,6 . O acondicionamento em frasco plástico não é recomendado, uma vez que este altera a qualidade das TM, conforme condições de estocagem e a natureza do recipiente e da própria TM. As hidroalcoólicas devem ser estocadas em locais com temperatura entre 16 e 22ºC. Os laboratórios costumam dar um prazo de validade de 5 anos a estas TM, porém é recomendado realizar testes de controle de qualidade ao término de um ano. As preparações hidroglicerinadas devem ser armazenadas em ambientes refrigerados, conferindo-lhes um prazo de validade inferior a seis meses3 . Quando a finalidade é utilizá-las externamente, são diluídas em 20 partes de água destilada ou filtrada 3,5 . Após diluição, seu prazo de validade é de 24 horas 3 . Dependendo da natureza da TM, podem ocorrer diversas alterações ao longo do tempo e reações com os componentes cedidos pelos recipientes que a acondicionam, como oxidações (taninos, além do próprio álcool presente na TM), precipitações (resinas), hidrólises (alcalóides, flavonóides), além da perda do álcool por evaporação. Por isso, à medida que envelhecem e conforme as condições de estocagem, as TM vão perdendo suas propriedades farmacológicas. Assim, o farmacêutico deverá providenciar sua renovação de acordo com a instabilidade que apresentam. Se surgir turvação, precipitação ou mudança nos caracteres organolépticos, a TM deverá ser descartada 3 . Medicamentos Homeopáticos Preparações administradas na forma de gotas e formulações líquidas (complexos homeopáticos ou específicos homeopáticos): O prazo de validade é sugerido de acordo com os insumos inertes utilizados 3 : 1. água destilada: embora não tenham sido localizados estudos de estabilidade para preparações a base de água destilada, é sugerido um prazo de sete dias (o álcool contido na matriz propiciaria um aumento no prazo de validade)3 ; OBS: para as potências 7DH, preparadas a partir da 6DH trituração, é sugerido um prazo de validade de 24 horas 3,21 . 2. álcool 5%: três meses3 ; 3. álcool 30%: dois anos3 ; 4. álcool 70%: cinco anos3 . Em um estudo que avaliou a contaminação microbiana em medicamentos homeopáticos coletados em farmácias e produzidos por diferentes laboratórios, foi verificada a ausência de crescimento
  • 4. N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 4 bacteriano na forma farmacêutica de gotas, pelo efeito antimicrobiano do álcool nas concentrações indicadas especificamente para Arnica montana 6CH, Nosódio de E.coli 30CH e Apis mellífica 200CH 22 . Doses únicas homeopáticas líquidas: possuem tempo de validade curto, uma vez que, em geral, são preparadas em água destilada. O prazo de validade sugerido é de sete dias 3 . Em relação a estas preparações, são necessários mais trabalhos que subsidiem a definição de seu prazo de validade o que torna imprescindível a determinação da estabilidade microbiológica da água destilada 23 , bem como da solução hidroalcoólica. Comprimidos homeopáticos, glóbulos, doses únicas homeopáticas sólidas e demais formulações sólidas homeopáticas (contendo um ou mais insumos ativos): conservam-se bem quando armazenados ao abrigo da umidade, da luz e do calor. É sugerido um prazo de validade de dois anos nessas condições 3 . Em relação aos glóbulos, deve-se considerar o fato de serem muito porosos. Tocá-los pode interferir potencialmente na liberação do ativo, especialmente se as mãos não estiverem adequadamente limpas. Por isso, destaca-se a importância de utilizar frascos especiais na sua dispensação, que possibilitem ao paciente administrar o medicamento diretamente embaixo da língua, sem tocá-lo. O paciente deve ser orientado a manter as medicações nos frascos originais. No entanto, não há estudos que avaliem o quanto tocar os glóbulos interfere na eficácia do medicamento2 . A manutenção das propriedades físico-químicas pode variar em decorrência da quantidade de insumo ativo utilizado no procedimento de impregnação, os glóbulos podem tornar-se quebradiços e deformados e, consequentemente, impróprios para o uso24 . Em um estudo que avaliou a contaminação microbiana em medicamentos homeopáticos, foi constatado que nas amostras coletadas de comprimido, a percentagem de contaminação foi superior às amostras de glóbulos. Contudo, o estudo destaca que todos os contaminantes isolados corresponderam a microorganismos de natureza não patogênica; a carga microbiana foi inferior a 200UFC/mL 22 . Pós: devem ser armazenados ao abrigo da luz, em potes bem fechados e em local seco. Nessas condições é sugerido um prazo de validade de dois anos. Devem ser dissolvidos em água no momento de sua administração3 . Tabletes: conservam-se bem se protegidos da umidade, do calor e da luz3,21 . Devem ser dispensados em frascos de boca larga e com algodão entre a tampa e os tabletes, pois são extremamente friáveis. Sugere- se um prazo de validade de dois anos, nestas condições3 . Bioterápicos: São preparados a partir de produtos quimicamente indefinidos, tais como secreções, excreções, tecidos patológicos ou não, bem como produtos de origem microbiana e alergenos6 . Os bioterápicos de estoque (matrizes homeopáticas normalmente adquiridas de laboratórios homeopáticos na potência CH5 ou acima) são armazenados da mesma forma que os demais medicamentos homeopáticos. Os heteroisoterápicos (preparados a partir de substâncias alergênicas, como perfumes, poeira, etc.), integram o estoque da
  • 5. N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 5 farmácia, pois podem ser utilizados por vários pacientes3 . Em relação aos auto-isoterápicos (preparações obtidas a partir de produto patológico do próprio paciente, e somente a ele destinadas), deve ser mantido na farmácia um arquivo com os dados do paciente, da coleta e do preparo da formulação. A matriz deste medicamento pode ser estocada de seis meses a um ano3 . A Resolução RDC 214 especifica que a farmácia que manipular auto-isoterápicos deve possuir área específica para coleta do material e a inativação microbiana deve ser efetuada antes da entrada na área de manipulação15 . Linimentos: é sugerido um prazo de validade de seis meses. Para formas farmacêuticas de uso externo não se deve usar TM ou baixas potências que contenham fármacos tóxicos ou irritantes para pele e mucosas 3 . Soluções nasais: são habitualmente acondicionadas em frasco de vidro ou plástico ou em frascos nebulizadores, em pequenas quantidades. Devem possuir uma estabilidade longa. É desejável que sejam estéreis. Assim, é recomendável que sejam adquiridas da indústria homeopática, que possui infra- estrutura e recursos para a manufatura de soluções estéreis. No entanto, essas preparações podem ser manipuladas nas farmácias homeopáticas, de modo a atender o receituário magistral. Nesse caso, devem ser tomadas todas as precauções para se manter a qualidade do produto. Para esta situação, é recomendado o prazo de validade de apenas uma semana, sob refrigeração, para preparações sem conservantes3 . Preparações oftálmicas: são preparadas em água e solução fisiológica. Os padrões de qualidade para estas preparações são rigorosos e, portanto, seria recomendável que fossem adquiridas na indústria homeopática, que possui recursos adequados para sua produção3 . Se preparada na farmácia, devem ser observadas as exigências quanto aos procedimentos e local de manipulação de produtos estéreis15 . Estas preparações exigem cuidados especiais na sua aplicação25 o que interfere diretamente no tempo de utilização. Preparações otológicas: estas preparações deveriam ser estéreis, no entanto, são aceitáveis as que apresentam um nível de contaminação menor do que 100 organismos por mililitro (preparações semi- assépticas). É recomendado um prazo de validade de três meses para as formulações preparadas com glicerina ou óleo, e de uma semana, sob refrigeração, para as preparadas com água 3 . Apósitos medicinais (algodão e gazes impregnados com medicamento homeopático ou TM diluída): podem ser acondicionados em potes com boca larga ou em sacos plásticos e devem ser protegidos do calor, da umidade e da luz. É recomendado um prazo de validade de noventa dias antes de serem umedecidos em água fervida ou filtrada para aplicação imediata3 . É citado também um prazo de validade de apenas 30 dias por ser uma preparação extemporânea5 . Pós medicinais (talcos medicinais): devem ser armazenados ao abrigo da umidade, do calor e da luz. É recomendado um prazo de validade de seis meses3 .
  • 6. N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 6 Supositórios retais e óvulos vaginais: os supositórios retais devem ser envolvidos em papel alumínio ou acondicionados em moldes de polietileno, poliestireno ou outro material. Quando guardados sob refrigeração, pode ser conferido um prazo de validade de seis meses3 , efetuando-se periodicamente o controle dos estoques5 . Os óvulos vaginais devem ser acondicionados nos mesmos tipos de embalagem citados para os supositórios retais. Os manipulados em gelatina glicerinada e sem conservantes podem ser armazenados sob refrigeração por até 30 dias3,5 . Para os preparados com o uso de conservantes e com outros excipientes, o prazo de validade pode ser de até 12 meses3 ; é também citado que o prazo de validade é indeterminado para óvulos preparados com conservantes e armazenados a temperatura ambiente5 . É importante considerar que para estas informações não foram localizados estudos de estabilidade. Cremes, géis, géis-creme e pomadas: antes de preparados, deve-se observar a compatibilidade dos insumos com as bases. Em potes bem fechados, adequados e longe da luz e do calor, é recomendado um prazo de validade de seis meses3 . Preparações de uso homeopático Pseudo-hidrolatos (10% TM, 5% Glicerina e quantidade suficiente para 100 mL de solução hidroalcoólica a 10%): é recomendado um prazo de validade de 30 dias3 . Também é citado um prazo de um ou dois dias a temperatura ambiente ou até uma semana sob refrigeração5 . Gliceróleo (10% TM, 45% glicerina e 45% água destilada): é recomendado um prazo de validade de seis meses3 . Xampus e sabonetes (TM incorporada numa concentração de 2 a 5%): recomenda-se um prazo de validade de um ano3 . Insumos É interessante destacar também as exigências relativas aos insumos inertes para a boa qualidade das preparações homeopáticas. A dificuldade de se garantir a boa qualidade das formulações homeopáticas situa-se principalmente no fato de que apenas os insumos inertes, os ativos e as primeiras diluições permitem controle analítico3 . Os insumos inertes devem corresponder às exigências quanto à pureza, estabelecidas na farmacopéia brasileira. A Farmacopéia Homeopática, na parte II do fascículo I, traz um conjunto de ensaios e informações a serem avaliados em relação a estes insumos3,5,6,19,21 . A água destilada, por exemplo, poderá permanecer com limites microbiológicos aceitáveis desde que a farmácia homeopática mantenha as boas práticas de manipulação quanto à limpeza e sanitização da caixa d’água, do destilador e principalmente do reservatório de armazenamento22 .
  • 7. N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 7 Um estudo avaliou a estabilidade de duas soluções hidroalcoólicas a 30°GL preparadas a partir de água purificada e álcool de cereais previamente analisados e aprovados. Foram armazenadas à temperatura ambiente por 12 meses na faculdade de farmácia onde foi realizado o estudo, e por 22 meses em uma farmácia homeopática. Os testes de estabilidade demonstraram que as soluções mantiveram, durante todo o armazenamento, o teor alcoólico de 30°GL e a qualidade microbiológica exigida (contagem microbiana de, no máximo, 103 UFC/mL e ausência de patógenos)26 . As análises microbiológicas devem ser realizadas anualmente nas matrizes de estoque por meio de amostragem representativa, mantendo-se os registros15 . Quanto aos insumos ativos, para aqueles que possuem métodos de controle de qualidade, devem ser adquiridos acompanhados dos respectivos Certificados de Análise. Aqueles que não possuem métodos de controle de qualidade devem ser adquiridos acompanhados da descrição de preparo, sempre respeitando as peculiaridades das formulações homeopáticas15 . REFERÊNCIAS 1. GENNARO, A. R (Ed.). Remington: the science and practice of Pharmacy. 20th. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2000. 2. BERARDI, R. R.; DESIMONE, E. M.; NEWTON, G. D. Handbook of Nonprescription Drugs: an interactive approach to self-care. 13th. ed. Whashington: American Pharmaceutical Association, 2002. 3. FONTES, O. L. Farmácia Homeopática: Teoria e Prática. 2. ed. Barueri: Manole, 2005. 4. WAGNER, H.; WISENAUER, M. Fitoterapia: fitofármacos, farmacologia e aplicações clínicas. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006. 5. SILVA, J. B. Farmacotécnica Homeopática Simplificada. 2. ed. Piracaia: Robe editorial, 1997. 6. Farmacopéia Homeopática Brasileira. 2. ed. São Paulo: Atheneu Editora, 1997. Parte I. 7. BRASIL. RDC nº151, de 17 de junho de 2003. Aprova o Fascículo 1 da Parte II, da 2ª Edição da Farmacopéia Homeopática Brasileira, em anexo, elaborado pela Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira- CPRFB, instituída pela Portaria nº. 12, de 20 de janeiro de 2000. Disponível em: <www.anvisa.gov.br> Acesso em: maio 2007. 8. BELLAVITE, P.; CONFORTI, A.; PONTAROLLO, F.; ORTTOLANI, R. Immunology and homeopathy. 2. Cells of the immune system and inflammation. Evid Based Complement Alternat Med. v. 3, n. 1, p: 13 – 24, 2006. Disponível em:< http://ecam.oxfordjournals.org/ > Acesso em: abr. 2007. 9. MILGROM, L.R. Is homeopathy possible? J R Soc Health. v. 126, n. 5, p: 211 – 218, 2006. Resumo Pubmed. 10. FOOD AND DRUG ADMINISTRATION. Disponível em: <www.fda.gov> Acesso em: maio 2007. 11. BARNES, J. Quality, efficacy and safety of complementary medicines: fashions, facts and the future. Part I. Regulation and quality. J Clin Pharmacol. v. 55, n. 3, p. 226–233, 2003. 12. BORNEMAN J. P.; FIELD, R. I. Regulation of homeopathic drug products. Am J Health Syst Pharm. v. 63, n. 1, p. 86 – 91, 2006. 13. HOMEOPATHIC PHARMACOPOEIA OF THE UNITED STATES. Disponível em: <www.hpus.com> Acesso em: maio 2007. 14. BARNES, J. Quality, efficacy and safety of complementary medicines: fashions, facts and the future. Part II: efficacy and safety. J Clin Pharmacol. v. 55, n. 4, p. 331 – 340, 2003. 15. BRASIL. RDC nº214, de 12 de dezembro de 2006. Dispõe sobre boas práticas de manipulação de medicamentos para uso humano em farmácias. Disponível em: <www.anvisa.gov.br> Acesso em: abr. 2007.
  • 8. N° 3 – Julho de 2007 – Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade:Estabilidade: Formulações Homeopáticas Disponível em: www.ufrgs.br/boletimcimrs 8 16. BRASIL. Instrução Normativa nº4, de 11 de abril de 2007. Dispõe sobre o guia para a realização de estudos de estabilidade para medicamentos dinamizados. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 13 abr. 2007. Seção 1, p. 71 – 72. Disponível em: < www.in.gov.br>. Acesso em: maio 2007. 17. LUZ, M. M. S. Estabilidade/Prazo de validade de formas líquidas. Informativo ABFH. p. 5, abr. 2006. 18. BELLAVITE, P; ORTTOLANI, R.; CONFORTI, A. Immunology and homeopathy. 3. Experimental studies on animal models. Evid Based Complement Alternat Med. v. 3, n. 2, p: 171 – 186, 2006. Disponível em: <http://ecam.oxfordjournals.org/ > Acesso em: abr. 2007. 19. LACERDA, P. Manual prático de farmacotécnica contemporânea em homeopatia. São Paulo: André Editora, 1994. 20. ALMEIDA, J.C.S. Estabilidade microbiológica da água destilada. Veículo Homeopático, Belo Horizonte, n. 23, p. 5, 2006. 21. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS HOMEOPATAS. Manual de normas técnicas para farmácia homeopática. 3. ed. Curitiba: Tempo Integral Editora, 2003. 22. HARAGUCHI, L. M.; PIZZOLITTO, A. C. Contaminação microbiana em medicamentos homeopáticos. Revista de homeopatia (APH), v. 61, n. 3-4, p. 55 – 60, 1996. 23. ALMEIDA, J.C.S. Estabilidade microbiológica da água destilada. Veículo Homeopático, Belo Horizonte, n. 23, p. 5, 2006. 24. MACIEL, R. L.; SILVA, B. C.; CAMPOS, L. M. M. Avaliação da qualidade e da estabilidade de soluções hidroalcóolicas e de medicamentos homeopáticos em glóbulos. In: Congresso Brasileiro de Farmácia Homeopática, 4., 2003, João Pessoa. 25. SCHENKEL, E. P.; MENGUE, S. S.; PETROVICK, P. R. Cuidados com os medicamentos. 4. ed. rev. ampl. Porto Alegre/Florianópolis: Editora da UFRGS/Editora da UFSC, 2004. 26. LINHARES, R.L.M. Prazo de validade de medicamentos homeopáticos. Veículo Homeopático, Belo Horizonte, n. 17, p. 5, 2004. Elaborado por: acadêmica de Farmácia Amanda Bencke, Farm. Maria Isabel Fischer e Farm. Alexandre Augusto de Toni Sartori. Revisado por: Professora Isabela Heineck (FAC FAR UFRGS) e Professora Denise Milão (FAC FAR PUCRS).