2. 10/04/175510/04/1755 -- Nasce emNasce em MeissenMeissen, Alemanha., Alemanha.
Dr.Dr. MMüüllerller, seu primeiro mestre, seu primeiro mestre -- Escola Principesca deEscola Principesca de
SaintSaint--AfraAfra (qu(quíímica, fmica, fíísica, botânica, matemsica, botânica, matemáática, etc)tica, etc)
17751775 -- Universidade de LeipzigUniversidade de Leipzig -- Poliglota (francês,Poliglota (francês,
inglês, italiano, espanhol, singlês, italiano, espanhol, síírio, alemão, latim, grego,rio, alemão, latim, grego,
etc)etc)
17771777 -- Viena, Hospital Irmãos de MisericViena, Hospital Irmãos de Misericóórdia, com ordia, com o
Dr,Dr, QuarinQuarin, m, méédico da Imperatriz Maria Tereza.dico da Imperatriz Maria Tereza.
Conhece o Governador daConhece o Governador da TransilvâniaTransilvânia que o nomeiaque o nomeia
chefe de sua biblioteca, uma das melhores da Europa.chefe de sua biblioteca, uma das melhores da Europa.
10/08/177910/08/1779 -- Formatura na Universidade deFormatura na Universidade de ErlengenErlengen
com a tese "Consideracom a tese "Consideraçções sobre as causas e oões sobre as causas e o
tratamento dos estados espasmtratamento dos estados espasmóódicos".dicos".
17831783 -- Casamento comCasamento com EnriquetaEnriqueta KuchlerKuchler. Aos 34 anos. Aos 34 anos
sua obra supera as 2000 psua obra supera as 2000 pááginas, fora as numerosasginas, fora as numerosas
tradutraduçções.ões.
SAMUEL CHRISTIAN FREDERICSAMUEL CHRISTIAN FREDERIC
HAHNEMANNHAHNEMANN
3. 17871787 -- Apesar de sua enorme clientela, abandona a medicina apApesar de sua enorme clientela, abandona a medicina apóóss
a morte de clientes queridos, afirmando que sua ciência eraa morte de clientes queridos, afirmando que sua ciência era
deficiente para tratar racionalmente quem quer que seja. Paradeficiente para tratar racionalmente quem quer que seja. Para
sobreviver voltasobreviver volta ààs tradus traduçções.ões.
17901790 -- TraduTraduçção da "Matão da "Matééria Mria Méédica dedica de CullenCullen"" -- DescriDescriçção dasão das
intoxicaintoxicaçções de operões de operáários que trabalhavam com a fabricarios que trabalhavam com a fabricaçção daão da
quina. Cura pelo semelhante, deixada por Hipquina. Cura pelo semelhante, deixada por Hipóócrates ecrates e ParacelsoParacelso..
Experimenta em si mesma a quina e depois aExperimenta em si mesma a quina e depois a BelladonaBelladona,, DigitalisDigitalis,,
MercuriusMercurius,, EnxofreEnxofre, etc., etc.
17961796 -- Nascimento oficial da Homeopatia, com o artigo "EnsaioNascimento oficial da Homeopatia, com o artigo "Ensaio
sobre um novo princsobre um novo princíípio para descobrir as virtudes curativas daspio para descobrir as virtudes curativas das
substâncias medicinais".substâncias medicinais".
18101810 -- ""OrganonOrganon da arte de curar".da arte de curar".
18111811--18211821 -- "Mat"Matééria Mria Méédica Pura"dica Pura"
18281828--"Tratado de Doen"Tratado de Doençças Crônicas"as Crônicas"
SAMUEL CHRISTIAN FREDERICSAMUEL CHRISTIAN FREDERIC
HAHNEMANNHAHNEMANN
4. EXPERIMENTAEXPERIMENTAÇÇÃOÃO
11 –– O enxofre produz uma erupO enxofre produz uma erupçção cutâneaão cutânea
semelhante aquela que possui propriedadesemelhante aquela que possui propriedade
de curar;de curar;
22 –– O mercO mercúúrio em sua poderosa ario em sua poderosa açção sobreão sobre
o organismo, desenvolve sintomas ano organismo, desenvolve sintomas anáálogoslogos
aqueles que ordinariamente faz desaparecer;aqueles que ordinariamente faz desaparecer;
33 –– A beladona produz erupA beladona produz erupçções com placasões com placas
roxas escuras, acompanhadas de sintomasroxas escuras, acompanhadas de sintomas
que são caracterque são caracteríísticos;sticos;
44 –– Os mesmos efeitos eram produzidos emOs mesmos efeitos eram produzidos em
todas as experimentatodas as experimentaçções do mesmoões do mesmo
medicamento.medicamento.
18111811--18211821 -- "Mat"Matééria Mria Méédica Pura"dica Pura"
5. 18121812 -- Professor na Universidade de Leipzig. ParaProfessor na Universidade de Leipzig. Para
conseguir, teve que sustentar suas idconseguir, teve que sustentar suas idééias perante 50ias perante 50
ssáábios.bios.
18351835 -- PerseguiPerseguiçção tenazão tenaz ààs suas ids suas idééias o leva a seias o leva a se
fixar em Paris, onde a Academia de Medicina solicitafixar em Paris, onde a Academia de Medicina solicita
ao Ministro da Saao Ministro da Saúúdede GuizotGuizot a proibia proibiçção do exercão do exercííciocio
da Medicina ada Medicina a HahnemannHahnemann, que responde:, que responde:
""HahnemannHahnemann éé um sum sáábio de grande mbio de grande méérito.A ciência deve serrito.A ciência deve ser
para todos. Se a Homeopatiapara todos. Se a Homeopatia éé uma quimera ou umuma quimera ou um
sistema sem valor prsistema sem valor próóprio, cairprio, cairáá por si spor si sóó. Se, ao contr. Se, ao contráário,rio,
um progresso, divulgarum progresso, divulgar--sese--áá, apesar de todas nossas, apesar de todas nossas
medidas para evitmedidas para evitáá--lo, e a Academia deve, antes quelo, e a Academia deve, antes que
ninguninguéém, favorecêm, favorecê--lo, pois tem a missão de fazer avanlo, pois tem a missão de fazer avanççar aar a
ciência e estimular os descobrimentos".ciência e estimular os descobrimentos".
GuizotGuizot..
02/07/184302/07/1843 -- Morre aos 88 anos, rodeado do respeitoMorre aos 88 anos, rodeado do respeito
e considerae consideraçção dos mão dos méédicos franceses.dicos franceses.
SAMUEL CHRISTIAN FREDERICSAMUEL CHRISTIAN FREDERIC
HAHNEMANNHAHNEMANN
6. LEIS DA HOMEOPATIALEIS DA HOMEOPATIA
1) SIMILIA SIMILIBUS CURENTUR.1) SIMILIA SIMILIBUS CURENTUR.
2) EXPERIMENTA IN HOMINE SANO.2) EXPERIMENTA IN HOMINE SANO.
3) DOSIS MINIMAS.3) DOSIS MINIMAS.
4) UNITAS REMEDII.4) UNITAS REMEDII.
7. SINTOMAS OBJETIVOS
1 – Ação brusca e violenta do veneno
2 – Aparecimento de edema róseo
SINTOMAS SUBJETIVOS
1 – Sensação de picada ardente
2 – Prurido ao nível do edema
3 – Dor melhora com aplicações frias
e agrava com o calorMEDICAMENTO INDICADO
ApisApis mellificamellifica
8. ESQUEMA DE CURAESQUEMA DE CURA
Homem são Homem são
Causa mórbida
natural
Causa mórbida
artificial
Enfermidade
natural
Enfermidade
artificial
Reação do
organismo
Reação do
organismo
Enfermidade natural = Enfermidade artificial
Enfermo + Remédio = Cura ou melhora
SINTOMAS
SEMELHANTES
EfeitoEfeito
primprimááriorio
EfeitoEfeito
secundsecundááriorio
9. ESQUEMA DE CURAESQUEMA DE CURA
Pessoa sadia quina febre intermitente
Pessoa doente quina dinamizada cura ou melhora
Experimentou depois:Experimentou depois: BelladonaBelladona,, DigitalisDigitalis,, MercuriusMercurius,, EnxofreEnxofre, etc., etc.
10. MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO: é toda
apresentação farmacêutica destinada a ser ministrada
segundo o princípio da similitude, com finalidade
preventiva e terapêutica, obtida pelo método de
diluições seguidas de sucussões e/ou triturações
sucessivas
FORMA FARMACÊUTICA BÁSICA: Preparação
que constitui o ponto inicial para a obtenção das formas
farmacêuticas derivadas
TINTURA-MÃE: É a preparação líquida resultante da
ação dissolvente e/ou extrativa de um insumo inerte
hidroalcoólico sobre uma determinada droga.
DEFINIÇÕES
(Farmacopéia Homeopática 2a. Ed.)
11. ORIGEM DOS MEDICAMENTOS
HOMEOPÁTICOS
Reino vegetal: Fornece o maior número de
matérias primas (70%). Plantas inteiras ou partes. Ex: Arnica
montana, Bryonia alba.
Reino mineral: Minerais em seu estado natural ou
preparados pela indústria química-farmacêutica (20%).
Devem ser sempre analisados quimicamente para avaliar
sua pureza. Ex: Aurum metalicum, Calcium carbonicum,
Petroleum.
Reino animal: Fornece o menor número de medicamentos
(10%), mas de grande importância. Pode ser usado animais
inteiros (Apis mellifica), secreções (Lachesis muta) ou
partes ou orgãos de animais (Thyroide).
12. PERSPECTIVAS ATUAISPERSPECTIVAS ATUAIS
Uso em pediatria / geriatria / operaUso em pediatria / geriatria / operaçções plões pláásticassticas
/ odontologia/ odontologia
Uso em medicina desportivaUso em medicina desportiva -- doppingdopping
Uso em veterinUso em veterinááriaria –– valor agregado em criavalor agregado em criaççãoão
de gados de corte, leite, frango,etcde gados de corte, leite, frango,etc
Uso em cavalos de corridaUso em cavalos de corrida –– doppingdopping
Uso em agronomiaUso em agronomia –– produtos orgânicosprodutos orgânicos
Pesquisas clPesquisas clíínicas duplonicas duplo--cegocego
PolPolíítica Nacional de Prtica Nacional de Prááticas Integrativasticas Integrativas
ComplementaresComplementares-- PNPICPNPIC
13. EstatEstatíísticas de mortalidade em persticas de mortalidade em perííodosodos
epidêmicosepidêmicos
SzetoSzeto,, HomeopathyHomeopathy (2004) 93, 173(2004) 93, 173 –– 178178
InduInduçção rão ráápidapida àà tolerância protetora a potenciaistolerância protetora a potenciais
agentes terroristasagentes terroristas –– FDAFDA –– USAUSA
Ensaios ClEnsaios Clíínicosnicos randomizadosrandomizados duploduplo--cegocego
–– LindeLinde etet al.,al., TheThe LancetLancet (1997)(1997) 350,350, 834834--843843
MetanMetanááliselise
PESQUISAPESQUISA EMEM
HOMEOPATIAHOMEOPATIA
15. A FARMACOTA FARMACOTÉÉCNICA HOMEOPCNICA HOMEOPÁÁTICATICA
17901790 -- tradutraduçção da M.M deão da M.M de CullenCullen
17961796 -- publica o 1publica o 1ºº ensaio sobre sua proposta clensaio sobre sua proposta clíínica enica e
terapêutica : a HOMEOPATIAterapêutica : a HOMEOPATIA
18101810 --11ªª ediediçção do ORGANON da arte de curarão do ORGANON da arte de curar
18181818 -- 22ªª ediediççãoão
18241824 -- 33ªª ediediççãoão
18291829 -- 44ªª ediediççãoão
18331833 -- 55ªª ediediççãoão
19211921 -- Richard HAEL & William BOERICKE obtiveram oRichard HAEL & William BOERICKE obtiveram o
legado literlegado literáário dos herdeiros de HAHNEMANNrio dos herdeiros de HAHNEMANN
providenciando a 6providenciando a 6ªª ediediççãoão
§§ 265 ao 285265 ao 285 -- A farmacotA farmacotéécnica homeopcnica homeopááticatica
16. MATMATÉÉRIA MRIA MÉÉDICA PURADICA PURA
PULSATILLAPULSATILLA
((FromFrom vol.vol. iiii, 3td, 3td editedit. 1893.). 1893.)
((AnemoneAnemone PratensisPratensis))
TheThe expressedexpressed juicejuice ofof thethe wholewhole greengreen freshfresh plantplant mixedmixed withwith
equalequal partsparts of alcohol by shaking. After the cloudiness hasof alcohol by shaking. After the cloudiness has
settled down, the clear flusettled down, the clear fluid isid is decanteddecanted offoff. Of. Of thisthis twotwo dropsdrops
areare droppeddropped intointo thethe firstfirst of 30of 30 dilutingdiluting--phialsphials ((eacheach filledfilled
threethree quartersquarters fullfull withwith 9999 dropsdrops ofof alcoholalcohol),), andand thethe phialphial
beingbeing corkedcorked isis heldheld inin thethe handhand andand thethe contentscontents potentizedpotentized byby
meansmeans ofof twotwo strokesstrokes of the arm from above downwards. Thisof the arm from above downwards. This
is to be marked first dilution or 1/100. Of this one drop is tois to be marked first dilution or 1/100. Of this one drop is to bebe
introduced into the second phial and two equal shakesintroduced into the second phial and two equal shakes
administered (to be marked second dilution or 1/10000) Oneadministered (to be marked second dilution or 1/10000) One
drop of this is to be introduced into the third phial, and thisdrop of this is to be introduced into the third phial, and this
process is to be repeated, until the thirtieth phial is providedprocess is to be repeated, until the thirtieth phial is provided
with one drop from the twentywith one drop from the twenty--ninth (which had goninth (which had gott itsits dropdrop
fromfrom thethe twentytwenty eightheighth phialphial andand beenbeen twicetwice shakenshaken) ;) ; thisthis isis
alsoalso toto bebe twicetwice shakenshaken andand markedmarked 30th30th dilutiondilution..
19. PARÂMETROS DE QUALIDADEPARÂMETROS DE QUALIDADE
18351835 –– FarmacopFarmacopééia Francesaia Francesa
18701870 –– FarmacopFarmacopééia Britânicaia Britânica
18721872 –– FarmacopFarmacopééia Alemãia Alemã
18971897 –– FarmacopFarmacopééia USAia USA
19411941–– FarmacopFarmacopééia Chilenaia Chilena
19761976 –– FarmacopFarmacopééia Brasileiraia Brasileira
–– Principais FarmacopPrincipais Farmacopééias Homeopias Homeopááticas Atuais:ticas Atuais:
Francesa, Alemã, EuropFrancesa, Alemã, Europééiaia
Americana, Brasileira, MexicanaAmericana, Brasileira, Mexicana
IndianaIndiana
20. FarmacopFarmacopééia Homeopia Homeopááticatica
Brasileira I EdiBrasileira I Ediççãoão
Decreto 78.841 de 25/11/1976Decreto 78.841 de 25/11/1976
DedicaDedicaçção da equipe da Dra.ão da equipe da Dra.
HELENA MININHELENA MININ
EdiEdiçção apenas da parte geralão apenas da parte geral
AdoAdoçção de monografias de outras obrasão de monografias de outras obras
reconhecidas pelo Ministreconhecidas pelo Ministéério da Sario da Saúúdede
21. FarmacopFarmacopééia Homeopia Homeopááticatica
Brasileira II EdiBrasileira II Ediççãoão
DedicaDedicaçção da equipe da Dr.ão da equipe da Dr.
GILBERTO POZETTIGILBERTO POZETTI
EdiEdiçção da parte geral em 1998ão da parte geral em 1998
EdiEdiçção do 1ão do 1o.o.
Suplemento em 2002Suplemento em 2002
(monografias)(monografias) –– em vigorem vigor
Em revisão pelo atual comitê: Toda a parteEm revisão pelo atual comitê: Toda a parte
geral e 51 novas monografiasgeral e 51 novas monografias
22. FarmacopFarmacopééia Homeopia Homeopááticatica
Brasileira III EdiBrasileira III Ediççãoão
Consulta pConsulta púúblicablica
Valor legal a partir de 2010Valor legal a partir de 2010
Parte geral e monografiasParte geral e monografias
Padrão mPadrão míínimo de qualidade para osnimo de qualidade para os
medicamentos disponibilizadosmedicamentos disponibilizados àà
populapopulaççãoão brasilerabrasilera
MMéétodos para a preparatodos para a preparaçção de tinturasão de tinturas--
mãemãe
23. Monografia HomeopatiaMonografia Homeopatia
Nome botânicoNome botânico
SinonSinoníímia homeopmia homeopááticatica
DescriDescriçção da plantaão da planta
Parte empregadaParte empregada
DescriDescriçção da drogaão da droga
PreparaPreparaçção da Tinturaão da Tintura--mãemãe
IdentificaIdentificaççãoão
TTíítulo em etanoltulo em etanol
ResResííduo secoduo seco
Cromatografia em camada delgadaCromatografia em camada delgada
Forma derivada: Ponto de partida, insumo inerte,Forma derivada: Ponto de partida, insumo inerte,
mméétodo,todo, dispensadispensaççãoão, conserva, conservaççãoão
PlantaPlanta
TinturaTintura
24. •Preparação por compêndios diferentes:
•Alcoolatura de extração pode não ser a
mesma
•Droga usada pode não ser a mesma
•Parte da planta utilizada
•Planta fresca ou seca
•Escala de preparação
•Perigo de se dinamizar medicamentos para uso
fitoterápico e utilizar como homeopático
HOMEOPATIA X FITOTERAPIA
25. EXTRAEXTRAÇÇÃOÃO
ExtraExtraçção seletiva dos constituintes queão seletiva dos constituintes que
nos interessamnos interessam
MaceraMaceraçção / Percolaão / Percolaççãoão
PadronizaPadronizaçção:ão:
–– EquipamentoEquipamento
–– Estado de divisão da drogaEstado de divisão da droga
–– AgitaAgitaççãoão
–– TemperaturaTemperatura
–– pHpH
–– Natureza do solventeNatureza do solvente
–– Tempo de extraTempo de extraççãoão
26. ORGANON
•Parágrafo 266:
“As substâncias provenientes do reino vegetal e animal
possuem suas mais perfeitas qualidades medicinais em
estado cru”
•Parágrafo 267:
“Tomamos conhecimento dos poderes das plantas...que
podem ser obtidas frescas, de forma mais completa e
certa...
•Parágrafo 268:
“As plantas exóticas, que não podem ser obtidas frescas, o
técnico sensível nunca deverá obtê-las moídas, mas sim
inteiras, para que ele mesmo possa examiná-las e testar sua
genuidade, antes de fazer emprego medicinal delas”.
HOMEOPATIA X
FITOTERAPIA
27. PREPARAÇÃO DE TINTURAS-MÃE
Plantas inteiras: coletadas na época de sua floração.
Raízes e rizomas: devem ser arrancados quando a
planta chegar ao máximo do seu desenvolvimento.
Devem ser lavadas rapidamente em água corrente.
Sumidades floridas e flores: Imediatamente antes de
seu desabrochar total.
Folhas: Após o desenvolvimento total do vegetal, antes
da floração.
Frutos e sementes: Devem ser colhidos quando
chegarem à completa maturação.
Caule e ramos: Após o desenvolvimento dos ramos e
antes da floração
COLHEITA: Na época em que a planta tenha o máximo
de conteúdo em seu princípio ativo. Na falta de estudos
específicos deve se seguir as regras gerais especificadas abaixo:
28. PREPARAÇÃO DE TINTURAS-MÃE
Veículo: Etanol/água em diversas graduações.
Utensílios: Material inerte, que não provoque
alterações na composição dos extratos.Ex: Vidro
neutro, aço inox.
-> Moinhos para cortar plantas.
-> Liquidificador industrial.
-> Facas de aço inox, de boa qualidade e bem afiadas.
-> Tábuas para cortar plantas (de madeira não
resinosa e sem odor).
-> Tamises destinados a preparo por percolação.
-> Percoladores.
-> Prensas.
29. PREPARAÇÃO DE TINTURAS-MÃE
Estudo fitoquímico do vegetal (parte adequada, exames
microscópicos e macroscópicos, presença de
contaminantes, etc).
Escolha do método (maceração/percolação) e da
graduação da mistura etanol/água a ser usada. Submeter
à extração.
Expressão e filtração do material no fim da extração.
Obtenção da TM e controle de qualidade
Material
vegetal
Controle
Maceração/
percolação
Expressão
(maceração)FiltraçãoControle
30. •Reduza o material seco a pó moderadamente grosso ou semi-
fino
•Adicione álcool 60% ou da monografia mantendo a proporção
de 1:10 em relação ao resíduo-seco, que aqui é o próprio peso
da planta.
•Deixe em maceração por pelo menos 15 dias
com agitação diária.
•Prense o macerado. Acrescente ao resíduo de
prensagem quantidade suficiente de líquido
extrator, prensar novamente, filtrar e completar o volume final.
Deixar em repouso por 48h, filtrar e armazenar.
EXTRAÇÃO POR MACERAÇÃO
PREPARAÇÃO DE TINTURAS-MÃE
Material vegetal
SECO
Divisão até tamanho
adequado
Adicionar etanol
60% ou da monografia
em volume adequado
Maceração por 10
dias com agitação
Prensar, filtrar
e completar volume
32. Assim que receber o vegetal fresco, separe uma parte para
análise do resíduo seco e o resto submeta a divisão.
Com o resultado do resíduo seco, complete o volume de
etanol adequado e deixe em maceração por pelo menos 15
dias agitando diariamente.
Prense o macerado, acrescente a quantidade de alcool
necessária até o volume da TM completar 10% do resíduo
seco e filtre.
EXTRAÇÃO POR MACERAÇÃO
PREPARAÇÃO DE TINTURAS-MÃE
Material vegetal
FRESCO
Separar alícota
( r.s.)
Divisão até tamanho
adequado
Adicionar etanol
em volume e alco-
olatura adequada
Maceração por 10
dias com agitação
Prensar, filtrar e
completar volume
33. Pegue uma amostra do vegetal fresco para medir o resíduo
seco (ex: 100g).
Leve à estufa a 105°C até peso constante. Calcule a
percentagem do resíduo seco.
Calcule o volume da tintura a ser obtido para se obter uma
TM a 10% em relação ao resíduo seco.
Ex: 1000g de vegetal fresco :
r.s.: 25%
r.s. dos 1000g: 250g
Quantidade de tintura a 10% a ser obtida:
250g x 10 = 2500ml
CÁLCULO DO VOLUME DE TM A SER OBTIDO
A PARTIR DE PLANTAS FRESCAS (FHB):
PREPARAÇÃO DE TINTURAS-MÃE
34. ALCOOLATURA A SER UTILIZADA E
QUANTIDADE DE ALCOOL A SER ADICIONADA (FHB)
PREPARAÇÃO DE TINTURAS-MÃE
Quando presente em monografia, utilizar alcoolatura
descrita.
Quando não presente em monografia, usar a seguinte
tabela:
Resíduo seco abaixo de 25%: Usar álcool 90%
(considerar a 25%)
Calcule o volume de alcool a ser adicionado para se
obter uma TM com a alcoolatura desejada.
Tintura a 10% a ser obtida:
250g x 10 = 2500ml
Alcool 90% a ser adicionado:
2500g - 750g (água) = 1750 ml
Resíduo seco Alcool Alcoolatura T.M.
20 a 25% 90% 54 a 63%
30 a 35% 80% 61 a 65%
40 a 50% 70% 59 a 63%
35. •Quantidade de álcool a diluir com água:
A x B / C onde,
A = Quantidade desejada
B = Teor alcoólico desejado
C = Teor alcoólico de partida
Exemplo: Obter 1000g de etanol 90% a partir de etanol 96,9%:
Quant.álcool diluir com água = 1000 x 90 / 96,9 = 928,793g
DILUIÇÕES ALCOÓLICAS
Título Etanol
96% (g)
Água (g)
90% 937,503 62,497
70% 833,336 166,664
50% 520,835 479,165
36. Reduza o vegetal seco a pó moderadamente grosso ou
semi-fino (tamis 40 a 60).
Umedeça com 20% do seu peso do volume de etanol e
deixe-o inchando por 4 horas.
Transfira para percolador , comprima-o para evitar for-
mação de canais e cubra-o com o restante do álcool por 24hs.
Regule a torneira para que escoem 8 gotas por minuto para
cada 100g do fármaco até atingir o volume esperado.
Deixe em repouso por 48h e filtre.
EXTRAÇÃO POR PERCOLAÇÃO
PREPARAÇÃO DE TINTURAS-MÃE
Material vegetal
seco (tamis 40 ou 60)
Umedecer com
20% do volume
de etanol
Regule o
gotejamento
(8gotas p/min.
p/ cada 100g)
Esgotar,prensar a
torta, juntar os líquidos
até volume adequado
(T.M. 10% R.S.)
Transfira para percolador
e adicionar restante do
alcool (10%) por 24h
Deixe em contato
por 4 horas
38. DROGA: animal vivo, recém sacrificado ou dessecado
PARTE EMPREGADA: animal inteiro, parte ou
secreção
INSUMO INERTE: etanol (65 a 70%),
etanol:água:glicerina(1/1/1), água:glicerina (1/1) ou
outro especificado na farmacopéia
RELAÇÃO DROGA:INSUMO INERTE: 1:20(p/V) -
5%.
PROCESSO: Maceração. Deixar a droga animal
convenientemente fragmentada ou não por pelo menos
10 dias, em ambiente protegido da luz e calor, agitando
diariamente. Filtrar sem promover expressão. Deixar em
repouso por 48h, filtrar novamente e armazenar.
ORIGEM ANIMAL
PREPARAÇÃO DE TINTURAS-MÃE
39. 1) Farmacopéia Homeopática Brasileira, São Paulo,
Organização Andrei Editora, 1972.
2) Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2a. Edição, São
Paulo, Organização Andrei Editora, 1997.
3) Pharmacotechnie et Monographies des Médicaments
Courants, Lyon, Syndicat des Pharmacies et Laboratoires
Homéopatiques, 1982, Vol. I e II.
4) Prista, L.N., et al., Técnica Farmacêutica e Farmácia
Galênica, Lisboa, Ed. Calouste Gulbenkian, 1990, Vol. I, II
e III.
5) Schwab, W. Pharmacopea Homeopathica Poliglota,
Leipzig, 1929.
6) Wagner et al., Plant Drug Analysis, Berlin, Springer-
Verlag, 1984.
BIBLIOGRAFIA