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imediatamente a uma comissão de ética e segurança.
Consentimento livre e esclarecido
● O indivíduo deve ser informado sobre
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Obs: Em caso de pacientes com prognóstico terminal o consentimento livre e
esclarecido inclui o esclarecimento de que o ensaio pode não trazer benefícios.
Ética a Nível Institucional
Ética a Nível Institucional
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Situações Especiais
● Desenvolvimento e aprovação aceleradas ou
“Tramitação acelerada”.
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★ Como uma condição para a revisão e aprovação acelerada, a FDA pode
exigir que o patrocinador faça estudos pós-aprovação (fase IV) para definir
melhor o benefício clínico e a segurança do fármaco.
Situações Especiais
✓ Doenças órfãs - definidas como doenças que afetam
menos de 200.000 pessoas nos Estados Unidos.
● Orphan Drug (1983) - A lei oferece incentivos financeiros às indústrias que
desenvolverem fármacos órfãos. Além disso, esse fármaco recebe
aprovação exclusiva para a indicação órfã durante 7 anos.
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fármaco no Brasil, apesar de alguns estarem
inseridos dentro do Componente de Medicamentos
de Dispensação Excepcional (CMDE).
Situações Especiais
✓ Protocolos de uso compassivo - pedidos de
registro de novos fármacos em investigação
para tratamento (IND para tratamento).
Uso de terapias em investigação promissoras, antes da
aprovação geral, em pacientes muito doentes, não
elegíveis para o ensaio clínico em andamento.
1. O fármaco deve mostrar sinais preliminares de eficácia;
2. Deve haver risco de morte dos pacientes ou de rápido avanço da
doença em alguns meses ou ainda de morte prematura sem
tratamento;
3. Não deve haver tratamento aprovado comparável para a doença
naquele estádio.
Rotulagem dos Fármacos
Com base na RDC nº 333/03, destacam-se os seguintes conceitos:
Embalagem primária: Acondicionamento que está em contato direto
com o produto e que pode se constituir de recipiete, envoltório ou
qualquer outra forma de proteção, removível ou não, destinado a
envasar ou manter, cobrir ou empacotar matérias-primas, produtos
semi-elaborados ou produtos acabados.
Embalagem Secundária: acondicionamento que está em contato com a
embalagem primária e que constitui envoltório ou qualquer outra forma
de proteção, removível ou não, podendo conter uma ou mais
embalagens primárias.
Principais informações de uma Embalagem
secundária
● Nome comercial do medicamento (ausente no caso de
medicamentos genéricos);
● Denominação genérica da substância ativa;
● Nome endereço e CNPJ do detentor do registro no
Brasil;
● Nome do fabricantes e local de fabricação do produto;
● Número do lote.
● Data de fabricação e validade (nomínimo mês/ano)/
● Cuidados de conservação, indicando faixa de
temperatura e condições de armazenamento.
Características de segurança de
embalagens secundárias
● Tinta reativa
● Inviolabilidade (lacre
ou selo de segurança)
Nome do fármaco
Um fármaco é conhecido por dois nomes
principais: o nome genérico e o nome da
marca.
Aspectos reguladores de produção e
controle de qualidade
Além da comprovação de segurança e da eficácia do
fármaco, a obediência as regulamentações dos órgãos
reguladores para fabricação também é um requisito para
aprovação.
● Diretrizes de Boas práticas de fabricação;
● Inspeções dos órgãos reguladores
Patentes de Fármacos
● Em troca da garantia de direitos de exclusividade
por um período de tempo limitado - na lei brasileira
e na grande maioria dos países -, o titular deve
revelar e tornar acessível ao público a invenção;
● Durante a vigência da patente a invenção pode ser
aplicada em usos experimentais por outros
interessados;
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Análise de caso (Tamiflu)
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Durante toda a década de 1980, a Pfizer investiu na pesquisa e no
desenvolvimento de um fármaco para o tratamento da hipertensão
e da angina. Durante ensaios clínicos, a eficácia demonstrada foi
mínima; no entanto, pesquisadores (e participantes) observaram
que homens impotentes tratados conseguiram obter ereção.
Em seguida, a Pfizer patenteou a molécula para o tratamento da
disfunção erétil (DE) e prosseguiu com seu desenvolvimento. Entre
julho de 1993 e janeiro de 1997, foram realizados 21 estudos,
clinicos com a participação de 3000 indivíduos de 19 a 87 anos.
Em março de 1998, a Pfizer recebeu a aprovação da FDA para
comercializar o citrato de sildenafil como tratamento oral da DE. O
fármaco foi aprovado sob o nome comercial de Viagra.
Conclusões
● Os estudos clínicos consistem de quatro
estágios, os quais possuem objetivos distintos e
são essenciais para a consolidação no mercado
da nova substância;
● Agências reguladoras são responsáveis pelo
processo de fiscalização das novas substâncias
que são/serão utilizadas em humanos;
● Para a uniformização do processo de criação,
produção, teste e comercialização dos novos
fármacos são utilizados os princípios da ICH e
GPC;
Conclusões
● Subunidades (juntas, comitês, etc) das agências
reguladoras são responsáveis pela avaliação de
questões éticas e legais dos estudos clínicos;
● É essencial que toda e qualquer pesquisa clínica
siga os princípios de ética estipulados pela
agência reguladora local;
● É imprescindível a segurança das embalagens
que contém os fármacos, indicando informações
como validade, qualidade, etc.
Referências Bibliográficas
● SILVA, Penildon. Farmacologia, 7ed. ed. Guanabara, Rio de Janeiro, 2010.
● GOODMAN e GILMAN. Bases Farmacológicas da Prática Médica, 12ed. ed.
Guanabara, Rio de Janeiro, 2012.
● FERREIRA, F. G. et al. Revista Eletrônica de Farmácia. Vol. 6, 2009.
● MARQUES, M. Patentes farmacêuticas e acessibilidade aos medicamentos no
Brasil. Rio de Janeiro, 2000
Páginas da Internet:
● pfizer.com.br/sobre-a-pfizer/industria-farmaceutica/pesquisa-cl%C3%ADnica -
Acesso em 08/04;
● fda.gov/drugs/resourcesforyou/consumers/ucm143534.htm - Acesso em 09/04;

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Desenvolvimento de fármacos

  • 1. Allan, Guilherme, José, Laiana, Matheus, Paulo. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE BIOTECNOLOGIA - 2015.1 FARMACOLOGIA GERAL Avaliação Clínica de Fármacos e Aprovação por Agências Reguladoras
  • 2. Avaliação Clínica de Fármacos ★ Estudos elaborados para investigar os efeitos clínicos, farmacológicos e/ou farmacodinânicos de um produto, além de analisar os mecanismos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção do medicamento em estudo, o que irá definir o seu grau de segurança e/ou eficácia.
  • 3. Drug Development Timeline ref. http://www.pfizer.com.br/sobre-a-pfizer/industria-farmaceutica/pesquisa-cl%C3%ADnica
  • 5. Quem faz Pesquisa Clínica? ref. http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/Desenvolvimento%20de%20novos%20medicamentos.pdf
  • 7. Quem faz Pesquisa Clínica?
  • 9. Agência Nacional de Vigilância Sanitária
  • 12. Harmonização e Padronização de Prática de Pesquisa OS PAÍSES SUL-AMERICANOS NÃO PARTICIPAM DESSA CONFERÊNCIA
  • 13. Investigação clínica de fármacos As agências reguladoras estipulam padrões de comportamento ético para todos os envolvidos na pesquisa clínica, inclusive clínicos, indústrias farmacêuticas e instituições médicas. Ética
  • 14. Princípios de ética em pesquisa São 4 princípios básicos estabelecidos pela Conferência Internacional de Harmonização e pela Declaração de Helsinsque: 1. O ensaio deve minimizar os riscos ao paciente; 2. O paciente deve receber cuidados globais; 3. O pesquisador é responsável pela interrupção do ensaio quando os riscos tornam-se incompatíveis com o objetivo do estudo; 4. Os eventos adversos devem ser comunicados imediatamente a uma comissão de ética e segurança.
  • 15. Consentimento livre e esclarecido ● O indivíduo deve ser informado sobre possíveis riscos e benefícios do ensaio; ● O indivíduo deve tomar uma decisão esclarecida de participar voluntariamente de um ensaio. Obs: Em caso de pacientes com prognóstico terminal o consentimento livre e esclarecido inclui o esclarecimento de que o ensaio pode não trazer benefícios.
  • 16. Ética a Nível Institucional
  • 17. Ética a Nível Institucional
  • 18. Ética a Nível Institucional
  • 19. Situações Especiais ● Desenvolvimento e aprovação aceleradas ou “Tramitação acelerada”. ● Atribuída a produtos considerados promissores para satisfazer a necessidade médica de uma doença grave ou que coloca a vida em risco. ● Critérios substitutos e revisão acelerada. ★ Como uma condição para a revisão e aprovação acelerada, a FDA pode exigir que o patrocinador faça estudos pós-aprovação (fase IV) para definir melhor o benefício clínico e a segurança do fármaco.
  • 20. Situações Especiais ✓ Doenças órfãs - definidas como doenças que afetam menos de 200.000 pessoas nos Estados Unidos. ● Orphan Drug (1983) - A lei oferece incentivos financeiros às indústrias que desenvolverem fármacos órfãos. Além disso, esse fármaco recebe aprovação exclusiva para a indicação órfã durante 7 anos. ● Não há uma política efetiva para esse tipo de fármaco no Brasil, apesar de alguns estarem inseridos dentro do Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional (CMDE).
  • 21. Situações Especiais ✓ Protocolos de uso compassivo - pedidos de registro de novos fármacos em investigação para tratamento (IND para tratamento). Uso de terapias em investigação promissoras, antes da aprovação geral, em pacientes muito doentes, não elegíveis para o ensaio clínico em andamento. 1. O fármaco deve mostrar sinais preliminares de eficácia; 2. Deve haver risco de morte dos pacientes ou de rápido avanço da doença em alguns meses ou ainda de morte prematura sem tratamento; 3. Não deve haver tratamento aprovado comparável para a doença naquele estádio.
  • 22. Rotulagem dos Fármacos Com base na RDC nº 333/03, destacam-se os seguintes conceitos: Embalagem primária: Acondicionamento que está em contato direto com o produto e que pode se constituir de recipiete, envoltório ou qualquer outra forma de proteção, removível ou não, destinado a envasar ou manter, cobrir ou empacotar matérias-primas, produtos semi-elaborados ou produtos acabados. Embalagem Secundária: acondicionamento que está em contato com a embalagem primária e que constitui envoltório ou qualquer outra forma de proteção, removível ou não, podendo conter uma ou mais embalagens primárias.
  • 23. Principais informações de uma Embalagem secundária ● Nome comercial do medicamento (ausente no caso de medicamentos genéricos); ● Denominação genérica da substância ativa; ● Nome endereço e CNPJ do detentor do registro no Brasil; ● Nome do fabricantes e local de fabricação do produto; ● Número do lote. ● Data de fabricação e validade (nomínimo mês/ano)/ ● Cuidados de conservação, indicando faixa de temperatura e condições de armazenamento.
  • 24. Características de segurança de embalagens secundárias ● Tinta reativa ● Inviolabilidade (lacre ou selo de segurança)
  • 25.
  • 26. Nome do fármaco Um fármaco é conhecido por dois nomes principais: o nome genérico e o nome da marca.
  • 27. Aspectos reguladores de produção e controle de qualidade Além da comprovação de segurança e da eficácia do fármaco, a obediência as regulamentações dos órgãos reguladores para fabricação também é um requisito para aprovação. ● Diretrizes de Boas práticas de fabricação; ● Inspeções dos órgãos reguladores
  • 28. Patentes de Fármacos ● Em troca da garantia de direitos de exclusividade por um período de tempo limitado - na lei brasileira e na grande maioria dos países -, o titular deve revelar e tornar acessível ao público a invenção; ● Durante a vigência da patente a invenção pode ser aplicada em usos experimentais por outros interessados; ● Após expirar o período de exclusividade, ficará assegurada a livre utilização da invenção.
  • 29.
  • 30. Análise de caso (Tamiflu)
  • 31. Análise de caso (Tamiflu)
  • 32. Análise de caso (Viagra) Durante toda a década de 1980, a Pfizer investiu na pesquisa e no desenvolvimento de um fármaco para o tratamento da hipertensão e da angina. Durante ensaios clínicos, a eficácia demonstrada foi mínima; no entanto, pesquisadores (e participantes) observaram que homens impotentes tratados conseguiram obter ereção. Em seguida, a Pfizer patenteou a molécula para o tratamento da disfunção erétil (DE) e prosseguiu com seu desenvolvimento. Entre julho de 1993 e janeiro de 1997, foram realizados 21 estudos, clinicos com a participação de 3000 indivíduos de 19 a 87 anos. Em março de 1998, a Pfizer recebeu a aprovação da FDA para comercializar o citrato de sildenafil como tratamento oral da DE. O fármaco foi aprovado sob o nome comercial de Viagra.
  • 33. Conclusões ● Os estudos clínicos consistem de quatro estágios, os quais possuem objetivos distintos e são essenciais para a consolidação no mercado da nova substância; ● Agências reguladoras são responsáveis pelo processo de fiscalização das novas substâncias que são/serão utilizadas em humanos; ● Para a uniformização do processo de criação, produção, teste e comercialização dos novos fármacos são utilizados os princípios da ICH e GPC;
  • 34. Conclusões ● Subunidades (juntas, comitês, etc) das agências reguladoras são responsáveis pela avaliação de questões éticas e legais dos estudos clínicos; ● É essencial que toda e qualquer pesquisa clínica siga os princípios de ética estipulados pela agência reguladora local; ● É imprescindível a segurança das embalagens que contém os fármacos, indicando informações como validade, qualidade, etc.
  • 35. Referências Bibliográficas ● SILVA, Penildon. Farmacologia, 7ed. ed. Guanabara, Rio de Janeiro, 2010. ● GOODMAN e GILMAN. Bases Farmacológicas da Prática Médica, 12ed. ed. Guanabara, Rio de Janeiro, 2012. ● FERREIRA, F. G. et al. Revista Eletrônica de Farmácia. Vol. 6, 2009. ● MARQUES, M. Patentes farmacêuticas e acessibilidade aos medicamentos no Brasil. Rio de Janeiro, 2000 Páginas da Internet: ● pfizer.com.br/sobre-a-pfizer/industria-farmaceutica/pesquisa-cl%C3%ADnica - Acesso em 08/04; ● fda.gov/drugs/resourcesforyou/consumers/ucm143534.htm - Acesso em 09/04;