2. Integrantes do Grupo
• Camila Camargo Farmácia/01
• Gustavo Bruno
• Leonardo Cintra
• Priscila Faria
• Bernadete Rocha
• Miriam de Lima Enfermagem/01
• Anne Caroline
• Nara Santos
• Jessyca Milene Nutrição/01
• Laysa Camila
• Carolina Girotto
3. História
Historicamente, as políticas públicas de
saúde do Brasil estavam diretamente ligadas ao
modelo econômico que vigorava na época,
acompanhando suas mudanças.
Exemplo Histórico: Modelo Assistencial
Sanitarista/Campanhista implementado no período em
que o Brasil vivia o modelo econômico agroexportador
com ações de imunização,de saneamento dos portos e
de controle de endemias.
Exemplos Histórico: Modelo Médico Assistencial
Privatista, implementado inicialmente no período da
industrialização brasileira, para atender as
necessidades de saúde dos trabalhadores (operários)
com propósito de preservar o não adoecimento da
classe operária e, consequentemente, evitar prejuízos
ao setor econômico.
01
4. Sistemas de Serviço da Saúde
Um sistema de serviços de saúde é formado por
componentes e funções principais:
Infra Estrutura
Organização
Gestão
Financiamento
Prestação de Serviços
5. Prestação de Serviços
• Compete as noções de modelo de atenção ou
modelo assistencial, referindo-se ao cuidado, a
assistência, a intervenção, as ações ou as
praticas de saúde.
6. Os modelos assistenciais
Combinações tecnológicas estruturadas para
a resolução de problemas e para o atendimento de
necessidades de saúde, individuais e coletivas.
Podem atender à lógica da demanda ou das
necessidades. Desse modo, no Brasil, dois modelos
convivem historicamente de forma contraditória ou
complementar:
O Modelo Médico Hegemônico
O Modelo Sanitarista
7. Modelo Medico Hegemônico
• Sistema de saúde organizado pela medicina profissional
ou biomedicina e inclui submodelos consultório
particular (individual ou empresarial) e da prática
pública. modelo médico hegemônico (medicina opcional
ou ortodoxa) é então entendida como "um conjunto de
práticas, conhecimentos e teorias geradas pelo
desenvolvimento do que é conhecido como medicina
científica.
• Identificado como a única forma de tratar a doença,
legitimada tanto por critérios científicos e do Estado.
8. Modelo Medico Hegemônico
Como integrantes desse modelo, tem-se :
Modelo assistencial Privatista: versão mais
conhecida do modelo hegemônico. É centrada na clínica,
voltado para o atendimento da demanda espontânea e
baseado em procedimentos e serviços especializados.
Modelo da atenção Gerenciada : preserva as
seguintes características do modelo médico hegemônico,
especialmente a saúde/doença como mercadoria, o
biologismo e a subordinação dos consumidores
9. Como integrantes desse modelo, tem-se :
individualismo
saúde/doença como mercadorias
ênfase no biologismo
a historicidade da pratica medica
medicalização dos problemas
privilégios da medicina curativa
estímulo ao consumismo médico
participação passiva e subordinada dos
consumismo médico
11. Modelo Sanitarista
• Predominante no Brasil no que se refere às formas
de intervenção sobre problemas e necessidades de
saúde adotadas pela saúde pública convencional.
• ‘Apresenta-se’ como ‘subalterno’ em relação ao
Modelo Médico Hegemônico.
• Remete à ideia de campanha ou programa,
sempre presente no imaginário da população e
técnicos diante de uma necessidade coletiva.
12. Modelo Sanitarista
Programas especiais referentes ao modelo sanitarista:
Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(Pacs)
Programa da Saúde da Família (PSF)
Campanhas Sanitárias
Vigilância Sanitárias e Epidemiológicas
13. *Pacs
• Programa de Agentes Comunitários ( Pacs) :
inicialmente objetivava a melhoria dos
agentes comunitários de saúde, a capacidade
da população de cuidar da sua saúde.
• Incorporar ao SUS agentes comunitários,
profissionalizados em auxiliares de
enfermagem, para desenvolver ações básicas
de saúde.
• identificar os fatores determinantes do
processo saúde-doença, desencadear ações de
promoção de saúde e prevenção de doenças
14. *PSFs
• Baseiam-se em ações territoriais que extrapolam
os muros das unidades de saúde, enfatizando
atividades educativas e de prevenção de riscos e
agravos específicos, com ações básicas de atenção
à saúde de grupos prioritários.
• Dirigidos a pobres e excluídos;
• O seu desenvolvimento conceitual, institucional e
prático permite sublinhar potencialidades
inovadoras
15. *Campanhas Sanitárias
• Centrado em certos agravos, risco ou
determinados grupos populacionais;
• Dezenas de programas e projetos, quase um
pra cada doença considerada relevante ou
para grupo populacional reconhecido como
prioritário;
• Pulverização de recursos e de atividades
16. *Vigilância Sanitária e Epidemiológica
• Vigilância Sanitária
Atuação sobre os riscos
• Vigilância Epidemiológica
Controle de danos
18. Modelo Sujeito Objetivo Meios de Formas de
Trabalho Organização
Médico- Médico Doença e Tecnologia Rede de Serviços de
Assistenci Doentes Médica Saúde Hospitalar
al (indivíduo
)
Sanitarista Sanitarista Modelos Tecnologia • Campanhas
•Auxiliares de Sanitária sanitárias
Transmis (educação • Programas
são; em saúde, Especiais
Fatores controle • Sistema de
de risco de vetores, vigilância
das imunizaçã epidemiológica e
diversas o etc.) sanitária
doenças.
19. SUS – Princípios Fundamentais
No âmbito do SUS, há três princípios fundamentais a serem
considerados em relação à organização da ‘atenção a saúde’
das condições sócio-sanitárias da população.
Universalidade: SUS deve garantir o atendimento de
toda a população brasileira.
Integridade: a assistência é “entendida como um
conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos (...)” (Brasil,
1990); Ou seja, primazia das ações de promoção e prevenção;
garantia de atenção nos três níveis de complexidade da
assistência médica; articulação das ações de promoção,
prevenção cura e recuperação; abordagem integral do
indivíduo e das famílias.
Equidade: garantia de que o atendimento deve ser
garantido de forma igualitária, porém, contemplando a
multiplicidade e a desigualdade das condições sócio-sanitárias
da população.
20. .
Desafio posto à organização da ‘atenção a saúde ’
Os Desafio posto à organização da ‘atenção a saúde’ com
relação a cada um dos três princípios fundamentais :
Universalidade: constituir um conjunto de ações e
práticas que permitam incorporar ou reincorporar parcelas
da população historicamente apartadas dos serviços de
saúde.
Integridade: produção de serviços, ações e práticas de
saúde que possam garantir a toda a população o
atendimento mais abrangente de suas necessidades
Equidade: orientar os serviços e as ações de saúde segundo
o respeito ao direito da população brasileira em geral de ter as
suas necessidades de saúde atendidas, considerando,
entretanto, as diferenças historicamente instituídas e que se
expressam em situações desiguais de saúde segundo as regiões
do país, os estratos sociais, etários, de gênero entre outros.
21. .
Repercussão dos Modelos
Modelo médico hegemônico
sérios limites para uma atenção comprometida com a efetividade;
sérios limites para uma atenção comprometida com a equidade;
sérios limites para uma atenção às necessidades prioritárias em
saúde .
Modelo Sanitarista
enfrentado dificuldades para a promoção e proteção da saúde;
enfrentado dificuldades na prestação de uma atenção com
qualidade;
enfrentado dificuldades na prestação de uma atenção com
integridade;
enfrentado dificuldades na prestação de uma atenção com
efetividade.
22. Crise dos Modelos Hegemônicos
• Elevação dos custos (incorporação tecnológica e
reorganização do processo de trabalho)
• Redução de eficácia e da efetividade (mudança do perfil
demográfico e epidemiológico da população)
• Insatisfação dos profissionais com as condições de
trabalho e remuneração (assalariamento, sindicalização,
greves)
• Insatisfação da população com as dificuldades de
acesso, a baixa qualidade e a (des) humanização do
atendimento
23. Construindo Alternativas
As insatisfações em relação aos modelos de atenção
predominantes e a crise de legitimação das práticas de saúde
tornam compreensível o esforço na elaboração de propostas
alternativas para a sua reconstrução.
Uma vez que, no Brasil a integridade, efetividade,
qualidade e a humanização dos serviços de saúde constituem
desafios para as políticas de saúde.
Oferta Organizada
Ações Programáticas
Vigilância da Saúde
Acolhimento
Distritalização
Estratégia da Saúde da Família
24. Vigilância à Território – processo
saúde Planejamento e programação local da
intervenção sobre problemas de saúde (oferta-
demanda-necessidades)
Articulação intersetorial (promoção da saúde)
Em Defesa da Vida Acolhimento (Humanização)
(Clínica ampliada) Continuidade da assistência (Linhas de cuidado)
Ações Re-funcionalização dos programas especiais (mulher,
Programáticas em criança, adulto, idoso, controle de tuberculose,
Saúde hanseníase,
hipertensão, diabetes)
Saúde da Família Base territorial (area de abrangencia das USF)
Foco na família
Trabalho em equipe multiprofissional
Planejamento e programação das ações básicas