SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 41
Baixar para ler offline
H E M O C R O M A T O S E
H E R E D I T Á R I A
Disciplina: Genética Básica Aplicada a Doenças Hematológicas
Professor: Dr. Carlos Eduardo de Melo Amaral
Facilitadora: Luana Joana Barreto Cabral
Residente de Biomedicina UEPA/COREMU/HEMOPA
2021-2023
O que é Hemocromatose Hereditária
Adquirida = A hemocromatose pode se desenvolver a partir de
infecções ou anemia ou doença crônica do fígado, por exemplo.
Congênita = Existe a patologia "hemocromatose neonatal", a
qual se desenvolve a partir da aloimunidade materna
direcionada ao fígado fetal ou devido a alguma infecção
perinatal ou doença metabólica.
É uma doença de sobrecarga de ferro, classificada como primária
porque é de herança genética, em vez de secundária (adquirida ou
congênita). Está relacionada com hiperferritinemia.
->Em 1865, o 1º caso foi descrito por Armand Trousseau (achados
de cirrose, diabetes, hiperpigmentação cutânea);
-> Em 1871, foi realizado a primeira coloração de pigmentação de
tecidos;
-> Em 1886, Hanot sugeriu o termo "diabète bronze";
-> Em 1889, estudiosos polacos sugeriram "hamochromatose",
relacionando o pigmento encontrado nos tecidos com o elemento
ferro encontrado no sangue;
Curiosidades
-> Em 1935, Sheldon disse: "incidências familiares ocasionais
precisam ser levadas em consideração para quaisquer origens da
doença";
-> Em 1975, Marcel Simon a associou com antígenos HLA,
hipotetizando mutações ou recombinações cromossômicas;
-> Em 2016, Cassidy et al., identificaram-a como a primeira doença
mendeliana encontrada em amostras do período neolítico, de
indivíduos irlandeses.
Epidemiologia
1 em cada 200 pessoas com ancestralidade da Europa do
Norte (caucasianos) são afetados. É ainda mais comum em
pessoas com ancestralidade céltica;
Dos primeiros, 82-90% estão relacionados com a mutação no
gene HFE (ou HLA-H);
A classificação da doença associada com o gene SLC40A1 (não-
HFE) é mais prevalente em populações Africanas.
Em indivíduos com descendência hispânica ou asiática, é
menos comum.
Porém, em alguns indivíduos do Sul da Europa e no
continente Asiático, são mais encontrados as associações
genéticas com os genes não-HFE.
Epidemiologia
Quais são os genes associados?
ÉXONS: 6
ÍNTRONS: 5
FUNÇÃO DO GENE:
Codificar o RNAm intitulado “regulador de ferro homeostático, variante
1 da transcrição”, o qual participará na tradução da proteína "precursor
da isoforma 1 da proteína de hemocromatose hereditária" (348 aa)
HFE (HLA-H) = Regulador
homeostático do ferro
Chr.6p22.2 (5.176 nt)
Genes Associados
FUNÇÃO DO GENE:
Codificar o RNAm intitulado “co-receptor da hemojuvelina BMP,
variante da transcrição”, o qual participará na tradução da proteína
"Precursor da isoforma a da hemojuvelina" (426 aa)
HJV = Co-receptor da
hemojuvelina BMP
Chr.1q21.1 (2.126 nt)
ÉXONS: 4
ÍNTRONS: 3
Genes Associados
FUNÇÃO DO GENE:
Codificar o RNAm intitulado “peptídeo hepcidina antimicrobiano”, o qual
participará na tradução da proteína "pré-proteína hepcidina" (84 aa)
HAMP = Peptídeo
hepcidina antimicrobiano
Chr.19q13.12 (406 nt)
ÉXONS: 3
ÍNTRONS: 2
Genes Associados
FUNÇÃO DO GENE:
Codificar o RNAm intitulado “receptor 2 de transferrina”, o qual
participará na tradução da proteína "isoforma 1 da proteína do
receptor de transferrina 2 " (801 aa)
TFR2 = Receptor 2 de
transferrina
Chr.7q22.1 (2.886 nt)
ÉXONS: 18
ÍNTRONS: 17
Genes Associados
FUNÇÃO DO GENE:
Codificar o RNAm intitulado “carreador de soluto membro 1 da
família 40”, o qual participará na tradução da proteína "Membro 1 da
família 40 do carreador de soluto " (571 aa)
SLC40A1 = Membro 1 da
família 40 do carreador de
soluto
Chr.2q32.2 (3.330 nt)
ÉXONS: 8
ÍNTRONS: 7
Genes Associados
FUNÇÃO DO GENE:
Codificar o RNAm intitulado “cadeia pesada 1 da ferritina”, o qual
participará na tradução da proteína "Cadeia pesada da ferritina " (183 aa)
FTH1 = Cadeia pesada 1 da
ferritina
Chr.11q12.3 (1.203 nt)
ÉXONS: 4
ÍNTRONS: 3
Genes Associados
E quais são as funções normais dessas proteínas?
Quais mutações desencadeiam o
desenvolvimento da doença?
As Mutações
As Mutações
Glicina (G)
-> Valina (V)
As Mutações
Arginina (R)
As Mutações
As Mutações
Asparadina (N)
-> Histidina (H)
As Mutações
Como ocorre os níveis elevados
de ferro sérico a partir
dessas mutações?
Visão Global
Corro o risco de ter?
Heredogramas
Modelo de Herança Autossômica Recessiva
A imagem ilustra uma
mutação no gene HAMP em
uma família consanguínea.
Percebe-se que a mutação
ilustrada só ocorre em
homozigose a partir de pais
heterozigotos para a mutação
por deleção da base G na
posição 93.
A imagem ilustra uma
mutação no gene FTH1.
Em cor amarelo, oberva-se os
valores de ferritina sérica
(μg/L) encontradas no estudo.
Nota-se estarem elevadas,
excluindo-se o indivíduo III.1,
.
V.R: Mulheres pré-menopausa (20-220 μg/L), pós-menopausa (0-370 μg/L),
Homens (30-620 μg/L). Site: https://www.rcpa.edu.au
Modelo de Herança Autossômica Dominante:
Heredogramas
Quais sintomas são
observados?
Como é diagnosticado e
tratado?
Do Tipo 1 associada com mutações no gene HFE;
Do Tipo 2a associada com mutações no gene HJV;
Do Tipo 2b associada com mutações no gene HAMP;
Do Tipo 3 associada com mutações no gene TFR2;
Do Tipo 4 associada com mutações no gene SLC40A1;
Do Tipo 5 associada com mutações no gene FTH1.
A sintomatologias variam conforme a classificação da doença:
ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
Por exemplo, achados clínicos como:
Obesidade, hipercortisolismo, doenças vasculares, gota, Diabetes mellitus,
carcinoma do cólon, osteoartrite, glicosúria e Lumbago foram descritos
por Njajou et al. (2001) em seus estudos investigatórios de mutações
associadas ao gene SLC40A1.
E, a partir do estudo de Roetto et al. (2003), sabe-se que as mutações
associadas ao gene HAMP podem afetar indivíduos mais jovens que podem
apresentar sintomas mais severos como cirrose, fibrose, hipogonadismo e
até mesmo cardiomiopatia.
ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
Artrite; podendo afectar
qualquer articulação.
Porém, se a artrite for
encontrada entre as
articulações interfalangeais
proximais e
metacarpofalangeais, pode ser
sugestivo de HH.
GERAIS
rheumatology.network
ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
Cansaço crónico, fraqueza, letargia;
Dor abdominal; por vezes na região do estômago ou no lado superior
direito, por vezes difusa;
Perturbações neurológicas/psiquiátricas; perturbações da memória,
alterações de humor, irritabilidade, depressão;
Distúrbios sexuais; perda do impulso sexual, impotência nos homens;
Alterações nos períodos menstruais ausentes ou escassos e menopausa
precoce nas mulheres;
Bronzeamento da pele, ou um bronzeado permanente, ou um tom
cinzento;
Doença do músculo cardíaco;
Diabetes tardia;
Problemas hipofisários ou adrenais (Doença de Addison);
Perturbações hepáticas; função hepática anormal, fígado aumentado,
cirrose, cancro do fígado;
Diminuição dos pêlos do corpo.
ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
https://www.haemochromatosis.org.uk/
A doença é de
penetrância reduzida (ou
variada) com vários genes
associados a características
observáveis (pleiotropia +
epistasia);
INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL
Das medidas sanguíneas de jejum (ferro sérico, transferrina, saturação
da transferrina e ferritina) a saturação da transferrina costuma ser (não
sempre) a que primeiro se altera, mesmo em pacientes jovens e
assintomáticos e, posteriormente, a ferritina.
Hemocromatose inicial (em pacientes jovens ainda assintomáticos) –
ferritina até 900
Heterozigotos para Hemocromatose – ferritina geralmente <500
Hepatopatia Alcoólica – ferritina até 500
https://aps.bvs.br/aps/como-fazer-o-diagnostico-de-hemocromatose-e-como-trataracompanhar-estes-pacientes/
INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL
Anamnese detalhada (história de etilismo, história familiar de
hemocromatose);
Biópsia hepática para diferenciar a doença de hepatopatia alcóolica;
Exames de
Exames
Imagem
histológicos
Mutação no gene FTH1
O tratamento deve ser direcionado à causa (diferenciá-lo
quando etilismo);
As alterações dietéticas tem pouco efeito, visto que os
indivíduos já tem elevada capacidade em absorver ferro;
Para valores de ferritina maiores do que 1000, a flebotomia
por sangria está indicada (geralmente, 1x na semana ou
2x/semana, quando grave, com manutenções a cada 2-4
meses);
Uso de quelantes só está indicado em casos de contra-
indicação de flebotomia (500 mL 1 a 2X/semana).
TRATAMENTO
https://aps.bvs.br/aps/qual-a-conduta-para-pacientes-com-aumento-de-ferritina-serica/
INDICAÇÕES
Tenho HH.
Posso doar
sangue?
Depende!
REFERÊNCIAS
BERMAN, H.M.; WESTBROOK, J.; FENG, Z.; GILLILAND, G.; BHAT, T.N.; WEISSIG, H.; SHINDYALOV,
I.N.; BOURNE, P.E.; (2000) The Protein Data Bank Nucleic Acids Research, 28: 235-242. Acessado em: 11
jun. 2021. Disponível em: https://www.rcsb.org/structure/
GENE [Internet]. Bethesda (MD): National Library of Medicine (US), National Center for Biotechnology
Information; 2004. Acessado em: 04 jun. 2021. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/
GERHARD, G.S.; PAYNTON, B.V.; DISTEFANO, J.K. Identification of Genes for Hereditary
Hemochromatosis. Methods Mol Biol. 2018;1706:353-365. doi:10.1007/978-1-4939-7471-9_19
HOWE, Kevin L et al. Ensembl 2021. Nucleic Acids Res. 2021, vol. 49(1): pag. 884–891 PubMed PMID:
33137190. doi:10.1093/nar/gkaa942
KATO, J.; FUJIKAWA, K.; KANDA, M.; et al. A mutation, in the iron-responsive element of H ferritin
mRNA, causing autosomal dominant iron overload. Am J Hum Genet. 2001;69(1):191-197.
doi:10.1086/321261
NATIONAL CENTER FOR ADVANCING TRANSLATIONAL SCIENCES (USA). Genetic and Rare Diseases
Information Center. Hemochromatosis. [S. l.], 15 fev. 2018. Disponível em:
https://rarediseases.info.nih.gov/diseases/10746/hemochromatosis. Acesso em: 20 jun. 2021.
REFERÊNCIAS
NJAJOU, O.T.; VAESSEN, N.; JOOSSE, M.; et al. A mutation in SLC11A3 is associated with autosomal
dominant hemochromatosis. Nat Genet. 2001;28(3):213-214. doi:10.1038/90038
OMIM® (Online Mendelian Inheritance in Man). McKusick-Nathans Institute of Genetic Medicine,
Johns Hopkins University (Baltimore, MD). Acessado em: 04 jun. 2021. Disponível em::
https://omim.org/
ROETTO, A.; PAPANIKOLAOU, G.; POLITOU, M.; et al. Mutant antimicrobial peptide hepcidin is
associated with severe juvenile hemochromatosis. Nat Genet. 2003;33(1):21-22. doi:10.1038/ng1053
SANDNES, M.; ULVIK, R.J.; VORLAND, M.; REIKVAM, H. Hyperferritinemia-A Clinical Overview. J Clin
Med. 2021;10(9):2008. Published 2021 May 7. doi:10.3390/jcm10092008
STENSON, P.D.; MORT, M.; BALL, E.V.; SHAW, K.; PHILIPS, A.; COOPER, D.N. (2014), The Human Gene
Mutation Database: building a comprehensive mutation repository for clinical and molecular
genetics, diagnostic testing and personalized genomic medicine. Hum Genet 133:1-9. Acessado em: 20
jun. 2021. Disponível em: http://www.hgmd.cf.ac.uk/ac/index.php
WHITINGTON, P. F. Neonatal hemochromatosis: a congenital alloimmune hepatitis. Semin. Liver Dis.
27: 243-250, 2007.[PubMed: 17682971] .
Hemocromatose Hereditária: Uma Visão Global

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Apresentação de epigenética
Apresentação de epigenéticaApresentação de epigenética
Apresentação de epigenética
 
Sistema hematopoiético final
Sistema hematopoiético finalSistema hematopoiético final
Sistema hematopoiético final
 
3 Anemias Carenciais
3  Anemias Carenciais3  Anemias Carenciais
3 Anemias Carenciais
 
Fisiopatologia Anemia Hemolítica(Pre-Hpatica)
Fisiopatologia Anemia Hemolítica(Pre-Hpatica)Fisiopatologia Anemia Hemolítica(Pre-Hpatica)
Fisiopatologia Anemia Hemolítica(Pre-Hpatica)
 
Anemia falciforme
Anemia falciformeAnemia falciforme
Anemia falciforme
 
Leucócitos e Leucemias
Leucócitos e LeucemiasLeucócitos e Leucemias
Leucócitos e Leucemias
 
Hipertensão secundária
Hipertensão secundáriaHipertensão secundária
Hipertensão secundária
 
Anemia Falciforme
Anemia Falciforme Anemia Falciforme
Anemia Falciforme
 
Apresent colesterol lbn04
Apresent colesterol lbn04Apresent colesterol lbn04
Apresent colesterol lbn04
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Anemia falciforme apresentação
Anemia falciforme apresentaçãoAnemia falciforme apresentação
Anemia falciforme apresentação
 
Carências Nutricionais: Anemia Ferropriva
Carências Nutricionais: Anemia FerroprivaCarências Nutricionais: Anemia Ferropriva
Carências Nutricionais: Anemia Ferropriva
 
Bioq.clinica metab. mineral e osseo
Bioq.clinica   metab. mineral e osseoBioq.clinica   metab. mineral e osseo
Bioq.clinica metab. mineral e osseo
 
Linfócitos B
Linfócitos BLinfócitos B
Linfócitos B
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Exame quimico da urina
Exame quimico da urinaExame quimico da urina
Exame quimico da urina
 
Anemia Falciforme
Anemia FalciformeAnemia Falciforme
Anemia Falciforme
 
Fisiologia do Hormônio Calcitonina.
Fisiologia do Hormônio Calcitonina.Fisiologia do Hormônio Calcitonina.
Fisiologia do Hormônio Calcitonina.
 
2 Anemias - Visão Geral
2  Anemias - Visão Geral2  Anemias - Visão Geral
2 Anemias - Visão Geral
 
Anemias em pediatria
Anemias em pediatriaAnemias em pediatria
Anemias em pediatria
 

Semelhante a Hemocromatose Hereditária: Uma Visão Global

Hiperferritinemia jovem gastro 2020
Hiperferritinemia   jovem gastro 2020Hiperferritinemia   jovem gastro 2020
Hiperferritinemia jovem gastro 2020Liliana Mendes
 
V Exceções a transmissão Mendeliana
V Exceções a transmissão MendelianaV Exceções a transmissão Mendeliana
V Exceções a transmissão MendelianaRinaldo Pereira
 
Anemia de fanconi - RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA
Anemia de fanconi -  RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICAAnemia de fanconi -  RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA
Anemia de fanconi - RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICAFabio Vidal
 
0.0 eim-porfirias class....diag.lab (1)
0.0  eim-porfirias class....diag.lab (1)0.0  eim-porfirias class....diag.lab (1)
0.0 eim-porfirias class....diag.lab (1)Thiago Pereira
 
Hipertermia maligna
Hipertermia malignaHipertermia maligna
Hipertermia malignaLucas Borges
 
Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.dapab
 
17 a importância do diagnóstico precoce na prevenção das anemias hereditárias
17  a importância do diagnóstico precoce na prevenção das anemias hereditárias17  a importância do diagnóstico precoce na prevenção das anemias hereditárias
17 a importância do diagnóstico precoce na prevenção das anemias hereditáriasRuan Macedo
 
Aula de Patologia do Sistema Hemolinfático
Aula de Patologia do Sistema HemolinfáticoAula de Patologia do Sistema Hemolinfático
Aula de Patologia do Sistema HemolinfáticoRaimundo Tostes
 
Femina 2 fevereiro-111-116
Femina 2 fevereiro-111-116Femina 2 fevereiro-111-116
Femina 2 fevereiro-111-116LUIZ PASCOAL
 
Anemias carenciais na infância
Anemias carenciais na infânciaAnemias carenciais na infância
Anemias carenciais na infânciaHenrique Fiorillo
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 

Semelhante a Hemocromatose Hereditária: Uma Visão Global (20)

Hiperferritinemia jovem gastro 2020
Hiperferritinemia   jovem gastro 2020Hiperferritinemia   jovem gastro 2020
Hiperferritinemia jovem gastro 2020
 
V Exceções a transmissão Mendeliana
V Exceções a transmissão MendelianaV Exceções a transmissão Mendeliana
V Exceções a transmissão Mendeliana
 
Anemia de fanconi - RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA
Anemia de fanconi -  RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICAAnemia de fanconi -  RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA
Anemia de fanconi - RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA
 
0.0 eim-porfirias class....diag.lab (1)
0.0  eim-porfirias class....diag.lab (1)0.0  eim-porfirias class....diag.lab (1)
0.0 eim-porfirias class....diag.lab (1)
 
aula leucemia
aula leucemiaaula leucemia
aula leucemia
 
Talassemia Alfa
Talassemia AlfaTalassemia Alfa
Talassemia Alfa
 
Anemia falciforme
Anemia falciformeAnemia falciforme
Anemia falciforme
 
Hipertermia maligna
Hipertermia malignaHipertermia maligna
Hipertermia maligna
 
Genética humana
Genética humanaGenética humana
Genética humana
 
Talassemia
TalassemiaTalassemia
Talassemia
 
Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.
 
17 a importância do diagnóstico precoce na prevenção das anemias hereditárias
17  a importância do diagnóstico precoce na prevenção das anemias hereditárias17  a importância do diagnóstico precoce na prevenção das anemias hereditárias
17 a importância do diagnóstico precoce na prevenção das anemias hereditárias
 
Casos
CasosCasos
Casos
 
Mutações
MutaçõesMutações
Mutações
 
Aula de Patologia do Sistema Hemolinfático
Aula de Patologia do Sistema HemolinfáticoAula de Patologia do Sistema Hemolinfático
Aula de Patologia do Sistema Hemolinfático
 
As proteinas-na-pratica-medica dosagens
As proteinas-na-pratica-medica dosagensAs proteinas-na-pratica-medica dosagens
As proteinas-na-pratica-medica dosagens
 
Femina 2 fevereiro-111-116
Femina 2 fevereiro-111-116Femina 2 fevereiro-111-116
Femina 2 fevereiro-111-116
 
Anemias carenciais na infância
Anemias carenciais na infânciaAnemias carenciais na infância
Anemias carenciais na infância
 
Ataxia - Doenças Cerebelares
Ataxia - Doenças CerebelaresAtaxia - Doenças Cerebelares
Ataxia - Doenças Cerebelares
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 

Mais de Luana Joana Barreto Cabral

Apresentação do artigo: "Utility of grey zone testing strategy in transfusion...
Apresentação do artigo: "Utility of grey zone testing strategy in transfusion...Apresentação do artigo: "Utility of grey zone testing strategy in transfusion...
Apresentação do artigo: "Utility of grey zone testing strategy in transfusion...Luana Joana Barreto Cabral
 
A Importância da Interação dos Linfócitos com as Moléculas MHC
A Importância da Interação dos Linfócitos com as Moléculas MHCA Importância da Interação dos Linfócitos com as Moléculas MHC
A Importância da Interação dos Linfócitos com as Moléculas MHCLuana Joana Barreto Cabral
 
Passado, Presente e Futuro das Tecnologias Reprodutivas no Brasil
Passado, Presente e Futuro das Tecnologias Reprodutivas no BrasilPassado, Presente e Futuro das Tecnologias Reprodutivas no Brasil
Passado, Presente e Futuro das Tecnologias Reprodutivas no BrasilLuana Joana Barreto Cabral
 
Exploring the Applications and Potential of Bioinformatics
Exploring the Applications and Potential of BioinformaticsExploring the Applications and Potential of Bioinformatics
Exploring the Applications and Potential of BioinformaticsLuana Joana Barreto Cabral
 
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e EndócrinaAvaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e EndócrinaLuana Joana Barreto Cabral
 
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia Luana Joana Barreto Cabral
 

Mais de Luana Joana Barreto Cabral (13)

Artigo_SPR_SCUP.pdf
Artigo_SPR_SCUP.pdfArtigo_SPR_SCUP.pdf
Artigo_SPR_SCUP.pdf
 
Oficina-Pypop-Arlequin.pdf
Oficina-Pypop-Arlequin.pdfOficina-Pypop-Arlequin.pdf
Oficina-Pypop-Arlequin.pdf
 
Apresentação do artigo: "Utility of grey zone testing strategy in transfusion...
Apresentação do artigo: "Utility of grey zone testing strategy in transfusion...Apresentação do artigo: "Utility of grey zone testing strategy in transfusion...
Apresentação do artigo: "Utility of grey zone testing strategy in transfusion...
 
A Importância da Interação dos Linfócitos com as Moléculas MHC
A Importância da Interação dos Linfócitos com as Moléculas MHCA Importância da Interação dos Linfócitos com as Moléculas MHC
A Importância da Interação dos Linfócitos com as Moléculas MHC
 
Passado, Presente e Futuro das Tecnologias Reprodutivas no Brasil
Passado, Presente e Futuro das Tecnologias Reprodutivas no BrasilPassado, Presente e Futuro das Tecnologias Reprodutivas no Brasil
Passado, Presente e Futuro das Tecnologias Reprodutivas no Brasil
 
Transtornos de Humor: Uma Abordagem Integrada
Transtornos de Humor: Uma Abordagem IntegradaTranstornos de Humor: Uma Abordagem Integrada
Transtornos de Humor: Uma Abordagem Integrada
 
Exploring the Applications and Potential of Bioinformatics
Exploring the Applications and Potential of BioinformaticsExploring the Applications and Potential of Bioinformatics
Exploring the Applications and Potential of Bioinformatics
 
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e EndócrinaAvaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
 
Atlas of urinary_sediment
Atlas of urinary_sedimentAtlas of urinary_sediment
Atlas of urinary_sediment
 
Transplante
TransplanteTransplante
Transplante
 
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia
Artigo de Oliveira et al., 2016 - Bacteriologia
 
Neisseria gonorrhoeae
Neisseria gonorrhoeaeNeisseria gonorrhoeae
Neisseria gonorrhoeae
 
Óxido Nítrico e Relação com Uso do Viagra
Óxido Nítrico e Relação com Uso do ViagraÓxido Nítrico e Relação com Uso do Viagra
Óxido Nítrico e Relação com Uso do Viagra
 

Último

A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 

Último (20)

A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 

Hemocromatose Hereditária: Uma Visão Global

  • 1. H E M O C R O M A T O S E H E R E D I T Á R I A Disciplina: Genética Básica Aplicada a Doenças Hematológicas Professor: Dr. Carlos Eduardo de Melo Amaral Facilitadora: Luana Joana Barreto Cabral Residente de Biomedicina UEPA/COREMU/HEMOPA 2021-2023
  • 2. O que é Hemocromatose Hereditária Adquirida = A hemocromatose pode se desenvolver a partir de infecções ou anemia ou doença crônica do fígado, por exemplo. Congênita = Existe a patologia "hemocromatose neonatal", a qual se desenvolve a partir da aloimunidade materna direcionada ao fígado fetal ou devido a alguma infecção perinatal ou doença metabólica. É uma doença de sobrecarga de ferro, classificada como primária porque é de herança genética, em vez de secundária (adquirida ou congênita). Está relacionada com hiperferritinemia.
  • 3. ->Em 1865, o 1º caso foi descrito por Armand Trousseau (achados de cirrose, diabetes, hiperpigmentação cutânea); -> Em 1871, foi realizado a primeira coloração de pigmentação de tecidos; -> Em 1886, Hanot sugeriu o termo "diabète bronze"; -> Em 1889, estudiosos polacos sugeriram "hamochromatose", relacionando o pigmento encontrado nos tecidos com o elemento ferro encontrado no sangue; Curiosidades
  • 4. -> Em 1935, Sheldon disse: "incidências familiares ocasionais precisam ser levadas em consideração para quaisquer origens da doença"; -> Em 1975, Marcel Simon a associou com antígenos HLA, hipotetizando mutações ou recombinações cromossômicas; -> Em 2016, Cassidy et al., identificaram-a como a primeira doença mendeliana encontrada em amostras do período neolítico, de indivíduos irlandeses.
  • 5. Epidemiologia 1 em cada 200 pessoas com ancestralidade da Europa do Norte (caucasianos) são afetados. É ainda mais comum em pessoas com ancestralidade céltica; Dos primeiros, 82-90% estão relacionados com a mutação no gene HFE (ou HLA-H); A classificação da doença associada com o gene SLC40A1 (não- HFE) é mais prevalente em populações Africanas.
  • 6. Em indivíduos com descendência hispânica ou asiática, é menos comum. Porém, em alguns indivíduos do Sul da Europa e no continente Asiático, são mais encontrados as associações genéticas com os genes não-HFE. Epidemiologia
  • 7. Quais são os genes associados?
  • 8. ÉXONS: 6 ÍNTRONS: 5 FUNÇÃO DO GENE: Codificar o RNAm intitulado “regulador de ferro homeostático, variante 1 da transcrição”, o qual participará na tradução da proteína "precursor da isoforma 1 da proteína de hemocromatose hereditária" (348 aa) HFE (HLA-H) = Regulador homeostático do ferro Chr.6p22.2 (5.176 nt) Genes Associados
  • 9. FUNÇÃO DO GENE: Codificar o RNAm intitulado “co-receptor da hemojuvelina BMP, variante da transcrição”, o qual participará na tradução da proteína "Precursor da isoforma a da hemojuvelina" (426 aa) HJV = Co-receptor da hemojuvelina BMP Chr.1q21.1 (2.126 nt) ÉXONS: 4 ÍNTRONS: 3 Genes Associados
  • 10. FUNÇÃO DO GENE: Codificar o RNAm intitulado “peptídeo hepcidina antimicrobiano”, o qual participará na tradução da proteína "pré-proteína hepcidina" (84 aa) HAMP = Peptídeo hepcidina antimicrobiano Chr.19q13.12 (406 nt) ÉXONS: 3 ÍNTRONS: 2 Genes Associados
  • 11. FUNÇÃO DO GENE: Codificar o RNAm intitulado “receptor 2 de transferrina”, o qual participará na tradução da proteína "isoforma 1 da proteína do receptor de transferrina 2 " (801 aa) TFR2 = Receptor 2 de transferrina Chr.7q22.1 (2.886 nt) ÉXONS: 18 ÍNTRONS: 17 Genes Associados
  • 12. FUNÇÃO DO GENE: Codificar o RNAm intitulado “carreador de soluto membro 1 da família 40”, o qual participará na tradução da proteína "Membro 1 da família 40 do carreador de soluto " (571 aa) SLC40A1 = Membro 1 da família 40 do carreador de soluto Chr.2q32.2 (3.330 nt) ÉXONS: 8 ÍNTRONS: 7 Genes Associados
  • 13. FUNÇÃO DO GENE: Codificar o RNAm intitulado “cadeia pesada 1 da ferritina”, o qual participará na tradução da proteína "Cadeia pesada da ferritina " (183 aa) FTH1 = Cadeia pesada 1 da ferritina Chr.11q12.3 (1.203 nt) ÉXONS: 4 ÍNTRONS: 3 Genes Associados
  • 14. E quais são as funções normais dessas proteínas?
  • 15.
  • 16. Quais mutações desencadeiam o desenvolvimento da doença?
  • 23. Como ocorre os níveis elevados de ferro sérico a partir dessas mutações?
  • 25. Corro o risco de ter?
  • 26. Heredogramas Modelo de Herança Autossômica Recessiva A imagem ilustra uma mutação no gene HAMP em uma família consanguínea. Percebe-se que a mutação ilustrada só ocorre em homozigose a partir de pais heterozigotos para a mutação por deleção da base G na posição 93.
  • 27. A imagem ilustra uma mutação no gene FTH1. Em cor amarelo, oberva-se os valores de ferritina sérica (μg/L) encontradas no estudo. Nota-se estarem elevadas, excluindo-se o indivíduo III.1, . V.R: Mulheres pré-menopausa (20-220 μg/L), pós-menopausa (0-370 μg/L), Homens (30-620 μg/L). Site: https://www.rcpa.edu.au Modelo de Herança Autossômica Dominante: Heredogramas
  • 28. Quais sintomas são observados? Como é diagnosticado e tratado?
  • 29. Do Tipo 1 associada com mutações no gene HFE; Do Tipo 2a associada com mutações no gene HJV; Do Tipo 2b associada com mutações no gene HAMP; Do Tipo 3 associada com mutações no gene TFR2; Do Tipo 4 associada com mutações no gene SLC40A1; Do Tipo 5 associada com mutações no gene FTH1. A sintomatologias variam conforme a classificação da doença: ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
  • 30. Por exemplo, achados clínicos como: Obesidade, hipercortisolismo, doenças vasculares, gota, Diabetes mellitus, carcinoma do cólon, osteoartrite, glicosúria e Lumbago foram descritos por Njajou et al. (2001) em seus estudos investigatórios de mutações associadas ao gene SLC40A1. E, a partir do estudo de Roetto et al. (2003), sabe-se que as mutações associadas ao gene HAMP podem afetar indivíduos mais jovens que podem apresentar sintomas mais severos como cirrose, fibrose, hipogonadismo e até mesmo cardiomiopatia. ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
  • 31. ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA Artrite; podendo afectar qualquer articulação. Porém, se a artrite for encontrada entre as articulações interfalangeais proximais e metacarpofalangeais, pode ser sugestivo de HH. GERAIS rheumatology.network
  • 32. ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA Cansaço crónico, fraqueza, letargia; Dor abdominal; por vezes na região do estômago ou no lado superior direito, por vezes difusa; Perturbações neurológicas/psiquiátricas; perturbações da memória, alterações de humor, irritabilidade, depressão; Distúrbios sexuais; perda do impulso sexual, impotência nos homens; Alterações nos períodos menstruais ausentes ou escassos e menopausa precoce nas mulheres;
  • 33. Bronzeamento da pele, ou um bronzeado permanente, ou um tom cinzento; Doença do músculo cardíaco; Diabetes tardia; Problemas hipofisários ou adrenais (Doença de Addison); Perturbações hepáticas; função hepática anormal, fígado aumentado, cirrose, cancro do fígado; Diminuição dos pêlos do corpo. ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
  • 34. ALGUNS SINTOMAS CLÍNICOS E A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA https://www.haemochromatosis.org.uk/ A doença é de penetrância reduzida (ou variada) com vários genes associados a características observáveis (pleiotropia + epistasia);
  • 35. INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL Das medidas sanguíneas de jejum (ferro sérico, transferrina, saturação da transferrina e ferritina) a saturação da transferrina costuma ser (não sempre) a que primeiro se altera, mesmo em pacientes jovens e assintomáticos e, posteriormente, a ferritina. Hemocromatose inicial (em pacientes jovens ainda assintomáticos) – ferritina até 900 Heterozigotos para Hemocromatose – ferritina geralmente <500 Hepatopatia Alcoólica – ferritina até 500 https://aps.bvs.br/aps/como-fazer-o-diagnostico-de-hemocromatose-e-como-trataracompanhar-estes-pacientes/
  • 36. INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL Anamnese detalhada (história de etilismo, história familiar de hemocromatose); Biópsia hepática para diferenciar a doença de hepatopatia alcóolica; Exames de Exames Imagem histológicos Mutação no gene FTH1
  • 37. O tratamento deve ser direcionado à causa (diferenciá-lo quando etilismo); As alterações dietéticas tem pouco efeito, visto que os indivíduos já tem elevada capacidade em absorver ferro; Para valores de ferritina maiores do que 1000, a flebotomia por sangria está indicada (geralmente, 1x na semana ou 2x/semana, quando grave, com manutenções a cada 2-4 meses); Uso de quelantes só está indicado em casos de contra- indicação de flebotomia (500 mL 1 a 2X/semana). TRATAMENTO https://aps.bvs.br/aps/qual-a-conduta-para-pacientes-com-aumento-de-ferritina-serica/
  • 39. REFERÊNCIAS BERMAN, H.M.; WESTBROOK, J.; FENG, Z.; GILLILAND, G.; BHAT, T.N.; WEISSIG, H.; SHINDYALOV, I.N.; BOURNE, P.E.; (2000) The Protein Data Bank Nucleic Acids Research, 28: 235-242. Acessado em: 11 jun. 2021. Disponível em: https://www.rcsb.org/structure/ GENE [Internet]. Bethesda (MD): National Library of Medicine (US), National Center for Biotechnology Information; 2004. Acessado em: 04 jun. 2021. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/ GERHARD, G.S.; PAYNTON, B.V.; DISTEFANO, J.K. Identification of Genes for Hereditary Hemochromatosis. Methods Mol Biol. 2018;1706:353-365. doi:10.1007/978-1-4939-7471-9_19 HOWE, Kevin L et al. Ensembl 2021. Nucleic Acids Res. 2021, vol. 49(1): pag. 884–891 PubMed PMID: 33137190. doi:10.1093/nar/gkaa942 KATO, J.; FUJIKAWA, K.; KANDA, M.; et al. A mutation, in the iron-responsive element of H ferritin mRNA, causing autosomal dominant iron overload. Am J Hum Genet. 2001;69(1):191-197. doi:10.1086/321261 NATIONAL CENTER FOR ADVANCING TRANSLATIONAL SCIENCES (USA). Genetic and Rare Diseases Information Center. Hemochromatosis. [S. l.], 15 fev. 2018. Disponível em: https://rarediseases.info.nih.gov/diseases/10746/hemochromatosis. Acesso em: 20 jun. 2021.
  • 40. REFERÊNCIAS NJAJOU, O.T.; VAESSEN, N.; JOOSSE, M.; et al. A mutation in SLC11A3 is associated with autosomal dominant hemochromatosis. Nat Genet. 2001;28(3):213-214. doi:10.1038/90038 OMIM® (Online Mendelian Inheritance in Man). McKusick-Nathans Institute of Genetic Medicine, Johns Hopkins University (Baltimore, MD). Acessado em: 04 jun. 2021. Disponível em:: https://omim.org/ ROETTO, A.; PAPANIKOLAOU, G.; POLITOU, M.; et al. Mutant antimicrobial peptide hepcidin is associated with severe juvenile hemochromatosis. Nat Genet. 2003;33(1):21-22. doi:10.1038/ng1053 SANDNES, M.; ULVIK, R.J.; VORLAND, M.; REIKVAM, H. Hyperferritinemia-A Clinical Overview. J Clin Med. 2021;10(9):2008. Published 2021 May 7. doi:10.3390/jcm10092008 STENSON, P.D.; MORT, M.; BALL, E.V.; SHAW, K.; PHILIPS, A.; COOPER, D.N. (2014), The Human Gene Mutation Database: building a comprehensive mutation repository for clinical and molecular genetics, diagnostic testing and personalized genomic medicine. Hum Genet 133:1-9. Acessado em: 20 jun. 2021. Disponível em: http://www.hgmd.cf.ac.uk/ac/index.php WHITINGTON, P. F. Neonatal hemochromatosis: a congenital alloimmune hepatitis. Semin. Liver Dis. 27: 243-250, 2007.[PubMed: 17682971] .